7/9/23 - Episode Page - 59m - PDF Transcript

Na Tua Terra

Vamos na Tua Terra

Vamos para a tua terra

Olá, Emmanuel.

Olá, Hugo, tudo bem?

Você sabe onde é que vamos hoje?

Sim, senhor.

Pois já, você tem preparado tudo?

Vamos até ao Bangladesh, é um país do Sul da Ásia.

Tem quase 170 milhões de pessoas.

Só que num espaço relativamente pequeno.

O que faz do Bangladesh é um dos países mais densamente depuvoados do mundo.

Tem uma pequeníssima fronteira com o Mianmar e depois é praticamente todo rodeado pela Índia.

Aliás, em boa verdade, o Bangladesh fez parte de todo o subcontinente,

a que o poder colonial britânico deu o nome de Índia,

uma coisa quase inventada por eles, mais ou menos.

Fez parte da religião, fez e faz parte da região de Bengala,

que ainda hoje é o nome do seu povo, da sua cultura, da sua língua,

também que lá se fala o Bengali.

Agora, toda esta parte do mundo foi casa de muitos impérios ao longo da sua história,

até que chegaram os ingleses no século 19

e criam o Raj Britânico, vulgarmente conhecido como Índia,

mas muito maior do que que é Índia hoje.

E lá viviam indus, mas também musulmanos,

que, vou dizer, não se adoravam particularmente.

Em 1947, chega a independência.

Como sabemos, com figuras incríveis como o Mahatma Gandhi e outras, claro,

deu-se a partição.

Ou seja, esse território enorme, que os ingleses chamaram Índia,

divide-se, basicamente, entre indus e musulmanos.

Essa partição é um conflito que ainda hoje é uma ferida

aberta nesta parte do mundo.

Os indus deixaram-se ficar naquilo que hoje é Índia

e os musulmanos ganharam o Estado do Paquistão.

Neste processo, os musulmanos que viviam na parte indiana foram expulsos,

falámos de 20 milhões de pessoas que tiveram a deixar as suas casas,

e nesta migração forçada, pelo menos um milhão de pessoas perdeu a vida.

E, portanto, não é de estranhar que estas tensões religiosas

durem até hoje nestas fronteiras complicadas.

O Paquistão ficou com um território curioso, ficou com a parte a norte,

onde hoje está o país, nós chamamos Paquistão, claro,

e depois uma pequena espécie de ilha no meio da Índia,

a que se chamavam Paquistão Oriental.

Ora, claro, a parte norte era, aqui, entre aspas, a mais importante

politicamente e a retirando direitos políticos

aquelas pessoas que viviam no Paquistão Oriental,

até que essas pessoas se chatearam a algumas eleições,

tinham eleito deputados independentistas

para o Parlamento no norte do Paquistão,

mas o Governo do Paquistão disse, não tomam poder.

Isto vai dar protestos na rua, a favor da independência deste sítio,

do Paquistão Oriental, as forças do Paquistão Norte,

aqui para explicar, atacam com uma brutal perseguição,

e isto em muito pouco tempo causou um genocídio

onde morreram três milhões de pessoas.

A Índia acaba por apoiar este movimento de independência

em grande medida para irritar o Paquistão

e, depois, porque estas tensões tinham criado

uma verdadeira enxurrada de refugiados que estavam a tornar-se um problema na Índia.

De cerca de 30 milhões de pessoas tinham fugido do Paquistão Oriental para a Índia,

ou seja, isto era metade da população do país.

E assim, em 1971, a Índia vai declarar guerra ao Paquistão

em apoio da tal província, a guerra é ganha pela Índia

e o Paquistão Oriental torna-se finalmente um Estado independente

com este nome bangladesh.

Hoje é uma democracia, é uma das economias crescentes

no sul-doeste asiático e tem, apesar disso, alguns desafios,

talvez o mais urgente, as alterações climáticas,

nós todos ouvimos falar das cheias que ocorrem lá regularmente

e que causam essas vítimas que nós estamos habituados a tristemente ouvir.

Portugal tem hoje uma grande população do Bangladesh

e para nós conhecemos melhor estes nossos novos vizinhos,

vamos falar com Farid Ahmed Patuari.

Ele nasceu em 1983 em Dhaka, que é capital do Bangladesh

e foi também lá que estudou, vive em Portugal desde 2015,

é cozinheiro e também jornalista correspondente do Dhaka Post.

Para além disso, é voluntário na Santa Casa da Misericórdia.

Olá, Farid, bem-vindo.

Primeira pergunta de caras, nasceu em Dhaka,

viveu em Dhaka, cresceu em Dhaka, é uma cidade,

é das maiores cidades do mundo, vivem lá 22 milhões de pessoas, mais ou menos.

Fala-me um bocadinho do sítio de Dhaka nasceu, do seu bairro.

Eu nasci quando eu nasceu, agora cresceu muito o Dhaka,

agora cresceu muito a Dhaka, como é uma triste que tudo pode dizer ao Dhaka,

mas quando eu nasceu estava como é assim, não estava muita gente,

o barcos estava, Bangladesh estava muitos rios, estava muitos rios como é assim,

então os bairros estava muito verde,

quando eu nasci eu estava em um lugar para a agricultura, qualquer coisa,

mas agora é completamente...

Ou seja, você anota-se numa cidade completamente verde.

É uma cidade que eu não consigo imaginar como eu nasci, agora está.

Dhaka é uma das, não sei qual é o número, mas é uma das maiores cidades do mundo.

É uma das maiores cidades do mundo.

E também muita gente também,

com as três milhões de pessoas na zona mesmo da cidade,

22 milhões na área metropolitana.

Lembra-se disso, que começaram a acontecer, começaram a chegar gente vindo de todo lado.

Isso, é tudo a gente que quer.

O problema é que não teve pleno, não pode dizer como é assim,

o meu pai nasceu há pouco tempo,

completamente, você já explicou qualquer coisa, como é assim,

passar esta zona, primeiro eu tirava o britânico,

depois eu saíro do Paquistão,

o meu pai quando nasceu não teve nada, é 1971,

então não teve nada, é zero, completamente é zero,

e também já passou alguma coisa, crise do político com as 15 anos.

Acho que o país já começou a crescer só em 1990,

depois quando voltou a democracia, teve uma ditadura,

então é 1990, só quando a economia cresceu era 1990, agora é 2023,

e também uma coisa que, depois de 2000, é mundo muito,

e também, é o Bangladesh também,

estava quando começaram a andar só,

então isso complica,

um pessoal quer entrar na cidade principal,

tem mais emprego, mais coisas,

e também é problema como a climática,

antes no Tino, Portugal, está,

desculpa, acho que está muito na palavra do português,

ajudando.

Isso, o Bangladesh já apanhou, como é dizer,

medidas do climático, e isso,

porque antes no Tino, depois da comunicação muito,

e também, agora é complicado,

um exemplo na sua zona,

é a Sol de Ásia,

Bangladesh apanhou esta medida,

e a climática é muito rápida,

e também é o cuidador do planeta Terra,

como é assim, o cuidador do climático,

mas já são os países que estão mais em risco

de perder até percentagem grave do seu território.

Nós abenamos esta medida,

o Rico Paramos é muito rápido,

agora não muita gente,

alguma coisa está cheia,

como quer dizer,

uma ciclone,

e agora não faz muita greve,

e também agora apanou as medidas,

como é que vai...

Mas já nós vamos à parte das alterações climáticas,

gostava de ir mais à sua infância,

tive esta hipótese de crescer

num país que ele próprio também estava a crescer,

não é muito mais novo do que o Bangladesh,

é só 12 anos mais novo do que o seu próprio país.

Como é que foi crescer neste...

A ver um país de facto formar-se

estas milhões de pessoas que estavam ainda,

falamos de metade da população,

suponho que começassem a regressar,

tinha essa ideia de que estava a crescer

junto com o seu país também.

As instituições começarem a funcionar,

ensinam, isso tudo...

Isso tudo é perfeito,

e o Bangladesh é caminho a um nível grande,

porque quando estava... Já partilhei,

porque antes não tinha pleno,

eu nasci em 83,

quando eu nasci também o dititor,

qualquer coisa, assim passaram.

Então, eu vi, eu também quando eu estudei,

estava grande na instituição,

qualquer coisa, é tudo, tudo isso está camino.

Acho que tudo era novo, né?

É tudo era novo, é tudo é novo.

Então, por isso que...

Eu, o meu vida, o meu infância,

estava muito tranquilo, e também acho que...

O que eu digo agora é...

Agora o último é cinco anos, dez anos,

que tudo não é do Bangladesh,

e todo mundo está... É a mesma mesma coisa.

O que eu digo, estresse, é diferente.

Mas como o Bangladesh, assim,

eu sempre fico parecido do Portugal e Bangladesh,

porque você vai ver a bandeira,

verde e vermelho.

É verdade.

É verde e vermelho, e também,

é cultura, também,

é quase partido.

Uma coisa interessante é comida.

É quase 90%.

Falta um cadinho picante,

é depois tudo igual do Bangladesh.

Parcerias também é a mesma coisa.

Acho que é o Portugal,

é um país que é um nível grande,

porque está viajando pelo mundo,

século... Acho que é século 14.

Então, ele foi Bangladesh também,

século 15, e qualquer coisa.

É assim, 17.

É assim, o Jomar Somá, nossa cidade de Girogão.

Se os navegadores portugueses andaram pelo golf de Bengala...

Sim, sim, sim, isso.

Podemos isso na escola, sim.

Isto que eu...

Como é?

Eu tenho uma menina também...

Não sou aqui, Portugal.

Eu ver como é assim,

é também a mesma coisa.

A minha infidencia também estava tranquilo,

e também qualquer tempo.

Agora eu não sei, agora...

Já não vai ao Bangladesh?

Oito anos eu não vai, agora não sei.

Agora eu sei, mas não consigo ver o meu olho.

Mas como horas é que os seus pais

lhe contavam da infância deles?

Porque nasceram num período em que o Bangladesh

ainda não existia como país independente.

Que histórias lhe contavam?

Os pais às vezes constroem umas narrativas

se calhar de cites mais felizes do que eles eram.

Que histórias lhe contavam?

É...

Tô dizendo que...

Até agora, acho que até 2000,

até 2000 comece que o sentir é diferente.

É sentir diferente.

Também isso.

A minha idade também é assim como passar.

Acho que até 2000, 2015,

acho que no Bangladesh,

eu passei o meu...

Eu sempre quero voltar atrás.

Dibujo de 2005.

É uma...

Comece, pessoal tem...

Acho que ainda tem, mas acho que

há muito sentido ou não consigo ver qualquer coisa.

O pessoal tá muito simpático,

é muito espalho.

Comece para...

Toda a gente tá e proporiu como direito.

Comecei a fazer qualquer coisa

da criança ou dos adultos.

Comecei a ser separado.

Agora é assim como não sentir isto.

Mas já partilhei que o Bangladesh

vai começar a um nível do mundo

de um país, uma grande...

coisa, mas...

Parte da história...

Até muitas...

Muitas coisas não...

Os pais partilhavam consigo histórias

antes de nascer, da própria infância deles.

Os pais contavam...

Sim, sim, sim, sim.

Histórias aquilo que contavam.

É a maior parte do nosso índio de vinte e seis.

Como é correr, como é correr

esta índia de vinte e seis, porque

nós passamos...

Os pais também, esta nação,

acho que...

Quando é...

Estava britânico também, e sempre,

o Bangladesh é uma zona que é uma...

Antes estava...

É, claramente tem que sempre entrar,

porque aqui sempre cheia,

sempre ciclou, e assim, e assim.

É sempre, não consigo...

Uma pessoa tá no pé,

de repente, outra vez passa,

começa a destruir tudo.

Então, isso...

Aconteço sempre quando...

Dividiro dos pais, se vocês já partilhou, que é assim.

Quando o Pakistan é a mesma coisa,

ele tirou tudo do Bangladesh,

e os pais, toda a gente tá...

Muito chato, como é assim.

Sangada, tudo.

Muita zangada, é assim.

Nós criamos tudo,

outra gente leva tudo.

Então, por isso,

nosso sono, um país,

um dia o Bangladesh, um nome,

e o meu próprio é o país.

Então, isso sempre é...

O meu pai tá a concentrar,

sempre é uma...

Do independente dizer como é que

passou isso nove meses,

já passou nove meses,

esta história.

É uma grande...

Eu não é...

Já passou guerra nove meses,

mas se você escreve a história,

acho que não acaba 30 anos.

Claro.

Isso é...

É diferente também.

Ainda faz parte das conversas do dia-a-dia,

no Bangladesh.

Sim, sim.

Os que falam muito do período da guerra, isso.

Isso, isso, isso.

Porque isso é, para nós,

é muito importante, acho.

Agora eu tô sentindo, você...

Eu não vou dizer que o país...

O país também é uma nação,

é uma grande nação,

é mundo pelo mundo.

Mas você agora tá a ver

a economia do país do Bangladesh.

É muito diferente.

É muito diferente.

Bangladesh crescer muito bem,

e também é o nível de vida.

E é normal.

É todo mundo.

É um político,

dentro do país,

bucrático.

Isso, isso é um acanto assim.

Não bem.

A Zia de Sul,

então tá bem, isso.

Não é...

Vou dizer que este,

eu vou dar culpa,

porque eles daram uma,

uma grande bucrático,

o não consegue sair dos povos,

não consegue sair deste bucrático,

o sistema do bucrático.

Ou seja, quando eu como a Constituta Europeia,

Portugal nasceu, acho que,

século 11.

Século 11.

É uma grande nível do

história,

quando mil anos antes,

então,

mas o nome do Bangladesh

começou em 1991.

É 71.

Posso dizer que,

ah, o nosso também é

11 anos,

algum tempo.

Mas,

não é assim,

cultura do Portugal,

começou século 11.

Então, por isso,

juntar isso sempre,

é bandera da Portugal,

eu estudei bandera da Portugal.

É não é diferente que,

como antes,

até quase mesmo.

Mas, o bandera do Bangladesh,

só nasceu em 1971.

Então,

e também,

forçado alguma pessoa do Bangladesh,

também.

O Levardo,

essa pessoa,

ele também leva,

vai do Índia,

dar uma maldade.

Ou seja, por enquanto,

a própria identidade do Bangladesh

ainda está completamente ligada

à guerra e à impendência.

Isso, isso, isso.

E ao ter o ódio,

de certa maneira,

ou para a questão.

Sim, sim.

Porque,

e também,

ainda tem,

este problema do,

como a religião,

pode-se ver,

isto é,

é,

ainda tem uma coisa que,

no Bangladesh,

não tem nada.

Acho que,

o Índia tem,

o problema do esta religião,

isto,

ele puxaram o outro,

bem.

Mas,

O Bangladesh é um estado secular,

ou seja,

Bangladesh é seguro,

Bangladesh é...

Estou achando, de facto,

90% são musulmanas,

mas não é...

Não é nada.

A região oficial,

dentro do Estado,

não é nada, disse-me.

Mas,

partilhar 90%,

para dizer,

é,

é,

eu tenho muitas pessoas,

são meus amigos,

também,

ainda tem no Índio,

que...

Eu tenho muitos amigos,

indústrias.

Sim, ainda tem,

muitas amigos,

também,

como é assim,

nosso,

não é assim que é diferente,

nós não contamos Índio,

ou Cristão,

é assim,

Bangladesh é um país que,

solidaridade,

pessoas,

como é assim,

uma vigino,

nós pensamos uma vigino,

não é que,

musulmanos,

não é que Índio,

qual é o país?

Mas,

você já sabe,

é que,

100 milhas de pessoas,

no,

no,

no Mianmar,

agora,

no Bangladesh,

estava a refrigir da grande,

acho que,

grande,

campo,

como é que dizer que,

é,

no Bangladesh.

É,

já,

despenso os ruínas,

sim,

sim,

ruínas.

Então,

nós,

aceitamos também,

eles também viverem,

eles também,

a cultura diferente,

fazer uma coisa,

do pessoal,

do dele.

Mas,

para nós,

nós sempre,

como é que dizer,

o L-Caming,

o,

o,

o,

o,

o Bangladesh,

tem acolhido,

refugiados,

ruínas,

que fogem do Mianmar,

exatamente,

porque,

percebe,

conhece muito bem,

essas,

provações que o,

que o povo ruínas está,

está a passar no,

no Mianmar.

E depois,

mesmo em relação à religião,

dá-se o caso curioso,

vou,

vou quiser dar melhor,

com,

os índios da Índia,

que foram seus,

aliados na,

na independência,

do que com,

os seus,

irmãos,

muçulmanos,

do,

do Pakistan.

Esse ódio,

ou Pakistan,

ainda é uma coisa que sente,

muito viva,

na,

no Bangladesh,

hoje em dia.

Então,

ainda existe essa,

animizada,

enorme,

ou Pakistan.

Acho que,

o Ministro do Primeiro Ministro,

antigo,

pode ser,

agora,

só para falar,

Bangladesh também,

é Bangladesh,

que cresceu muito,

nosso irmão,

é ciência,

ele está,

ele está a sentir,

é assim,

mas ainda,

para,

para nós também,

isso é que,

já foi,

uma coisa foi,

agora é,

no futuro,

futuro,

agora foi,

foi.

É uma situação,

um bocadinho estranha,

por ser,

até religios,

em termos religiosos,

são dois irmãos,

no meio dos outros,

pode se viajar,

consegue viajar,

para a questão,

pode...

Sim, sim, sim,

não é problema,

isso não é problema,

e também,

às vezes,

a eleição do Pakistan,

também,

é sempre,

é bom,

é uma zona,

que é sarco,

você já sabe bem,

o que é,

sarco,

a agência do Sul,

é uma,

uma,

uma organização.

Então,

por isso,

não é problema,

é tudo,

tudo correr bem,

tudo perfeito,

é um atilego,

é um abogado,

que é,

como é que passa,

este,

este 9 mês,

então,

às vezes,

o pessoal está emocionado,

sobre,

esta coisa,

também,

passa,

é normal,

é,

tudo,

Não fala os 9 meses,

é os 9 meses que durou a,

a guerra de indivíduo.

A guerra,

guerra de indivíduo,

guerra de indivíduo,

e este mês,

é 26 março,

já começou a guerra,

em 1981,

e também,

16 de dezembro,

nosso país,

enorme,

isso,

isso,

26,

e até,

26 de dezembro.

Todo o sudoeste asiático,

o Bangladesh,

a Índia,

tem,

teve um crescimento económico gigantesco,

partido dos anos 80,

90,

com,

de uma maneira,

se calhar,

que às vezes,

parece,

de fora,

um bocadinho desorganizado.

Hoje, o Bangladesh,

é um enorme produtor de roupa,

por exemplo,

não sei qual é a porcentagem,

adoro inventar porcentagens,

de frente à porcentagem da roupa,

que é feita,

pelo menos,

a chamada,

Fast Fashion,

a gente compra,

hoje, se virarmos as etiquetas,

são quase todas feitas,

no Bangladesh.

Agora,

como é que sentiu,

que foi este crescimento?

Porque às vezes,

isto faixa um bocadinho,

a custa de direitos trabalhadores,

de direitos,

até,

de condições de vida das pessoas,

como é que,

acompanhou este crescimento

económico tão rápido,

no seu país?

O,

o Bangladesh,

o Bangladesh,

é trabalhador,

é trabalhador.

Você também,

às vezes,

no Portugal,

também,

muitos,

hoje,

eu trabalho a algum sítio,

e também,

ele gosta do Bangladesh,

e este é trabalhador.

Então,

Bangladesh,

é trabalhador,

por isso,

acho,

agora é diferente,

uma coisa que,

às vezes,

nós também,

não pode sair,

uma coisa que,

como uma pessoa,

não sabe,

é nada,

sabe ver?

Não tem emprego.

Eu também,

faz uma dedo,

porque você,

ele está a dizer,

ah, não tem trabalho,

não, você,

não sabe,

não sabe nada.

Se você não sabe nada,

como vai,

vai procurar emprego,

está a ver?

Então,

é assim,

é este,

você tem que investir de roupa,

e também o pessoal,

acho que,

não tem nada,

não foi escola também,

não sabe.

Então,

ela entrar,

agora,

não pode ser,

começar com uma,

melhor,

ordenada,

ela sabe,

está a crescer.

E também,

o nosso,

investir de roupa,

eu cresci,

porque,

quando um pessoal,

você,

quando,

tem uma,

um grande trabalhador,

pessoa,

você consegue,

agora,

muita gente,

que era este,

está muito,

facilitar a vida também,

muita gente que era este,

investiria para trabalhar,

por isso,

cresceu,

ainda tem,

acho que,

a crescer,

ainda está pouco,

mas,

a plena do governo,

então,

é assim que já...

Porque, entretanto,

a agricultura,

as pessoas deixaram os campos,

para vir trabalhar para as cidades,

para as fábricas,

não é?

Agora,

tem que se equilibrar,

se calhar o outro prato da balança,

está bem.

E também,

a agricultura também,

agora,

tem como dizer,

que é inovação,

inovação,

por isso,

acho que,

não precisa muita gente também,

e também,

Bangladesh,

quando antes estava,

nós pensamos que,

o government industry,

a balança estava a um país,

como a agricultura,

a conhecida agricultura,

muita gente,

agora,

muitas,

nosso,

às vezes,

está pessoal,

não consegue dar a conhecida,

a um e o pai e a agricultura,

não.

Ainda,

todos os pais,

estava a profissão e a agricultura,

antes.

Ou seja,

quando o país era agrícola,

agrícola,

sim.

Quando o meu pai,

o meu pai,

o meu avô,

acho que,

não foi a meu pai,

mas o outro,

toda a gente,

é Méssimo,

o país deles,

é agricultor,

profissão e agricultor,

mas,

hoje.

O que é que se cultivava,

no...

eu sei que os ingleses,

tiveram a,

mudaram um bocadinho,

as plantavam,

o que se plantavam em vários títulos,

levaram o chá para no saiyão,

agora já não queremos chá,

apanham outras coisas,

mudaram aí um bocadinho,

a flora,

dessa zona do mundo.

Inglês também,

foi alguma coisa,

já falei mal,

já fez uma coisa boa,

é como é chá,

uma...

uma...

uma vida,

uma vida incrível,

eu também gosto muito,

de começar dia no chá.

Ou seja, não foi tudo mal, então.

Sim, não foi tudo mal.

E também,

e também,

foi estrutura também,

de dar um bocadinho,

do comboio,

lina de comboio,

aquele...

Mas era o mínimo,

tiveram lá 100 anos,

também,

já fez pleno,

já fez pleno,

porque eu,

aqui em Portugal,

eu mudei o meu professor,

mas antes,

eu trabalhei na Ubaleria,

no real estate.

Real estate,

em Ubaleria.

Então,

por isso,

eu sempre,

ver este pleno,

do Bangladesh,

como é que foi,

este pleno da cidade,

eu via ainda,

ela já fez algum pleno,

é bom para,

como é dizer,

construir uma cidade,

este pleno.

Então,

nós morivemos muitos,

mas,

já começou do...

do...

Daca,

tem assim,

aqueles edifícios,

a estação de comboios,

assim,

com seguimentos...

não chegados como...

Não, não,

o inglês não conhece,

o inglês não,

ele era,

este lado,

ele era o outro lado,

do...

Bom,

de Bahia,

de India e Pakistan,

um lado, mas,

aqui,

é porque,

não consegue ver,

ele não,

ver muito bem,

porque,

não tem muito infraestrutura,

ele não estava bem,

por isso,

mas está começando,

o nosso,

para dizer que,

o nosso trabalhador,

Bangladesh é um trabalhador,

quando vai,

vamos dizer uma,

uma,

uma coisa grande,

aqui também Portugal também,

tem muitos negócios,

eu também,

Bangladesh,

você está a ver,

passar no Lisboa,

consegue ver assim,

o meu,

o meu,

menina nasceu aqui,

ela não,

ela não foi Bangladesh,

é, nunca assim,

não, cinco anos,

quando ela ver,

ela fala,

ah,

tu,

vai Bangladesh,

ela não,

não consegue dizer,

vai feito Bangladesh,

é Bangladesh,

vai,

ela está a falar o português,

mas,

a maior parte é português,

é,

inglês é um cadino,

mas,

ela também conheceu,

então,

o Bangladesh,

quando vai,

é trabalhador,

e também,

o nosso,

tem essa vontade de conhecer o Bangladesh,

ou não?

Sim, sim, sim, sim,

ele está a aprender,

a coisa está a aprender sobre Bangladesh,

nos,

nos casas,

nós falamos,

sobre a língua,

Bangladesh,

Bangladesh,

porque,

está bem,

eu também respeito,

o,

o,

a cultura do Portugal,

é um cadino,

a nossa cultura,

porque,

o pai,

tem o nome da pai,

abogado da dizer que é o patori,

o meu nome da pai,

é o apelido dela também,

é o apelido da vela,

ela também,

ela também é parecida,

como é que ele mostra o Bangladesh,

mostra-lhe,

séries de,

de,

de,

filmes do Bangladesh,

séries,

música,

como é que mostra o Bangladesh,

a sua filha?

Eu já mostro uma fila,

com Bangladesh,

está,

acho que ela,

ainda não sabe nada,

o,

o mais vela,

ela também não conhece Bangladesh também,

ela também não foi,

também,

agora ela,

é uma curiosa,

ela está a ver,

não,

Google lá,

como é Bangladesh,

da história,

e também ver o drama,

e também agora a dama,

também mudou o cadino,

está comercializado tudo agora,

não é que antes,

quando estava,

uma fazer uma,

como é assim,

uma,

história,

uma cultura,

agora não faz assim,

agora só tudo como a chilesa,

por isso,

não faz sentido de ver o drama,

eu sempre,

no contar história,

eu também,

contar isso de ela,

imaginar e depois,

fazer um online.

Ou seja, contar lhes histórias,

que os seus pais lhe contavam.

Isso, isso, isso também,

isso também,

e também,

como é,

como é,

como é que faz a nossa cultura,

como é que é,

uma coisa muito interessante,

isso,

é de muito respeito,

não sou Juna,

e nós sempre,

respeito do pessoal,

respeito do,

eh,

no Bangladesh,

existe esta coisa,

que é,

terra,

respeito da religião,

também,

como é assim indo,

tem uma,

como é dizer,

que é,

nós chamamos este mondir,

é magia,

é mesmo Juna,

é mesmo lado,

dois,

quando nós passamos o oração,

ele,

está parado,

no fazer,

ou seja,

um templo,

um du e uma mosquita,

lá de uma da outra.

E junto,

junto,

é junto.

E tu estava a dizer,

é quando,

quando há uma oração na mosquita,

os indus param,

e quando os indus estão a rezar,

nós paramos.

Então,

é assim,

muito respeito do pessoal,

também,

sempre,

é assim.

Eu também,

no Portugal também,

às vezes,

está com criança,

está a fazer mal mais.

Eu entrar sempre,

é a cultura da,

quer saber,

conhecer.

Então,

aqui também,

era respeito,

eduzos,

respeito a criança.

E também,

interessante,

sobre este Portugal,

também,

é muito,

cuidado com criança,

acho que,

vocês não entendem,

mas,

eu entendo,

bem,

porque eu,

fui do Bangladesh,

vejo em mundo,

algum país,

e eu,

quando sei,

é a diferença.

Por onde ando?

Quando sei,

do Bangladesh?

Não,

eu,

eu,

vai do Bangladesh,

aqui para visitar,

mas,

antes,

como foi férias,

há férias,

algum país,

da visitar isto.

E observava?

Observava,

é tudo.

Já esteve na Índia?

Sim,

entendo,

conhece bem a Índia?

Sim,

foi na Índia,

também,

algum país,

também,

foi na Ásia.

Foi que sentiu,

em relação à Índia,

senta alguma proximidade cultural,

com os índios?

É,

muito,

muita proximidade,

muita proximidade,

porque,

antes,

sei que,

noventa,

noventacentos e quarenta e sete,

estava uma país,

então,

a mesma coisa é a cultura,

até quase,

quase noventa por cento,

é,

mesmo,

e também,

Sente-se em casa na Índia,

sente-se que está,

no seu país,

mas,

no seu continente.

No seu continente,

é,

muitas,

os nossos vizinos,

também,

e também,

sempre algo mais,

a cultura,

é,

mesmo cultura,

mesmo,

mesmo coisa,

acho que,

o Cádino é diferente,

como,

Índio,

é,

é,

muçulmanos,

por isso,

o Cádino,

acho que,

a Bangladesh também,

viajar,

Índia também,

muito,

eles também,

Índia,

e também,

uma coisa que,

e maior,

muitos trabalhadores,

trabalham no Bangladesh,

do Índia,

vai do Índia,

trabalham no Bangladesh,

assim,

Bangladesh também,

muitos países,

isso também,

e também,

importar a exportação,

e qualquer coisa,

e também,

é muito interessante,

e às vezes,

acho que,

os dois governos,

que,

ele,

ele não consegue,

agora,

importar a exportação,

o dinheiro do dólar,

não,

ele quer,

o próprio dinheiro,

para fazer,

ou seja,

as trocas comerciais,

têm-se feito,

o dinheiro do dólar,

o dinheiro do dólar,

isso é bem-vai,

para,

como é,

reserva do dólar,

qualquer coisa,

a ajudar,

dele,

é bom sinal,

e também acontece,

isso é um país,

como é,

é ouvir,

o Índio Costa,

foi,

quando,

uma,

dois pais estão ao lado,

estão a fazer,

como assim,

é diferente,

e Portugal e Espanha,

também,

a relação é outro nível,

é assim.

Ou seja,

é um bocadinho similhante,

a nossa relação com Espanha.

Similhante,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso,

isso.

quase que têm fronteiras com a China, com o Palo, que é só uma linhazinha, oficialmente

à Índia, mas que praticamente não vos separa da China, do Nepal, etc.

Como é que é a ligação com esse lado do mundo?

Tem uma relação próxima com a China, com o Nepal também?

Sim, sim.

Próximo.

Como é que a China, como quer dizer, tem muitas influências no Bangladesh também.

É bom, é bom a relação com a Japão, com a China.

A China está fazendo o Bangladesh, no fundo, esta Belt and Road iniciativa de construir

a rota da seda, dotando de infraestruturas com boios, vólogos, espitais, e isso que

existe.

Ainda tem que existir.

É China, é como é que se chama uma linda autostrada asiática, como é antes, está

Bacelcroat.

Rota da seda.

Então, isso é o HNAE, então, é também ligado e também é assim.

Agora é já entrar no mundo dialéssio, mas já sabe, é China, também às vezes não

gosto de Índia, não gosto de China, e também entra a Rússia, Estados Unidos, e outra coisa.

Mas esse momento do nosso viginos como a Índia, Bangladesh e o Pakistan também não é

problema nada.

Às vezes está a sentir o diferente pessoal.

E também como quando um festa, uma festa do Bangladesh, também alguma coisa, eles

também mandaram o presente para nós, para o nosso Primeiro-Ministro, e também ao nosso

Primeiro-Ministro mandar para dele.

E isso tudo normal, como dizia o abocado, para nós ver no futuro, que era constituir

o país, fazer para uma...

Você que trabalha também como jornalista, e agora falando um bocadinho dessa zona do

mundo.

O Bangladesh tem feito um caminho positivo em direção à democracia na parte...

Como é que acompanha a política no Bangladesh assim de longe?

Como é que vê a hipótese de ser eleita a primeira mulher em breve, nas próximas

eleições?

Como é que vê a situação política atual no Bangladesh?

E acho que é...

Não é fácil ideia que o candidato é capoe da, mas nós lhe vão perguntar.

Mas é que o humano, tá bem, o nosso Primeiro-Ministro checa assim, ela tá muito bem, é o nosso

pai de nação, Bungo Bungo Cheque Mojibur-Roman, eu preciso dizer, é uma pessoa, quem constituir

o Bangladesh, é no Bangladesh do nome, saiu a coisa do Bungo Bungo Cheque Mojibur-Roman,

já deu tempo, o nosso Jair-Roman, e também agora do opposition leader, como é que dizer

assim?

O líder do opposition.

Agora ele já morreu, então a mulher dele é calentazia, calentazia ele também.

Então isso que acontece, tá ainda tá a curar bem, às vezes tá pessoal, com questões

maiores fragilidades da democracia no Bangladesh, há liberdade de imprensa total, média...

Eu não consigo dizer muito, mas acho que até a influência do governo também não...

Sente-se alguma impressão...

Sim, a influência, influência, não é assim, não é este problema do Bangladesh, no continente,

a nossa ex-ona, é sempre você tá a ver, é verdade, não vou dizer mal meu, eu sou

outro país, outro país, mas é verdade, é verdade, é verdade, mas este tem sempre

uma influência do governo no...

Nossa, a palavra índia também tem esse...

Sim, isso, eu assisto, e também outra coisa também, o problema do jornalismo no nosso

continente, no nosso Bangladesh também, tô dizendo que o outro, geral, o queita é

muito dinheiro, o comarciante compra, ah, esta tá a crescer uma jornal, uma televisão,

ela compra aí, mas já faz tipo isso que, ela tá utilizada para o negocio, ela tem

muitos indústrias, qualquer coisa, ela...

Haga para se dizer bem da...

Isso, porque tipo isso, quando uma grande comerciante, é sempre ligado só do governo,

é todo lado, então por isso, a influência é normal, influência...

Sente que os jovens estão a começar a cansar-se dessa realidade, os jovens estão a começar

a dizer, não queremos mais o Bangladesh desta maneira, sente isso, ou vai-se saber...

Sempre, sempre, sempre, na nossa universidade, da Cainu-Barcidio, vocês já sabem, isso já

começou quando o nosso sumo único país já fez, já perdeu vida para a língua, 1952,

21 fevereiro já passou há algum dia, agora, a língua metanã internacional...

Porque era proibido ensinar o Bengali, era isso?

Quando descondeu no bagestão, o bagestão dizia, cria, Urdu é uma língua principal,

mas não queremos, não, não pode ser Urdu, nosso Bangladesh, nós falamos Bangla, assim,

depois o militar...

E era proibido aprender, falar...

Sim, sim, sim, depois o militar matou a muitas pessoas, já fez protesto na Cainu-Barcidio,

quer dizer que tudo os protestos saem do...

Continua a ser hoje assim, ou seja, da Lida Universidade de Dhaka, que sai dos jovens a

dizer, não queremos mais...

Isso, isso também, e também, qualquer coisa saindo aqui, isso fica, tudo os países também

é junto a como é assim, mas é assim, está bem, isso, eu não sou o primeiro, acho que

há muito tempo, acho que, 13 anos, 14 anos, está passando a altura de aça, a altura de

aça.

Ela cria muitas coisas, mas atrás dela, ela é a filha da Bangla, deixa-me segurar o

amano.

A filha do Pai da Naçao, sim, sim.

Não, Pai da Naçao, mas ela cria, mas atrás dela é uma coisa diferente, é uma coisa

diferente, ela quer negocio também, e também as pessoas também.

Ou seja, aquela corrupção típica de quando uma pessoa está instalada durante mais de

há 2 anos...

Isso, isso também acontece, isso também acontece, uma pessoa, uma governo, é muito tempo passar,

é depois fica alguma coisa, e também você está a ver um número absoluta no PS também,

eu também, olhando sempre, é aqui também, sempre, para ver como é que está, como é

isso.

Então, é isso, isso, mas geralmente você está a ver, então, nós não estávamos no metro,

já abriu, acho que há algum tempo, 3, 4 meses, mas não deixei agora, metro em Daca,

metro em Daca.

Então, isso está a crescer aí também.

Quando é igual, porque é uma cidade tão extensa, deve ser uma linha, deve ser enorme,

E nós se não conseguimos, o pleno, não teve pleno, antes outros governos também,

como é assim, quando se tira uma país, várias plenos, várias plenos, o nosso primeiro

instante também há algum tempo já fez uma entrevista no Algejira também, ela já

falou, acho que é verdade, eu também, é pleno, é como a short term, o middle term,

é médio, e longo prazo, longo prazo, longo prazo, longo prazo, ele já fez isso,

e está caminhando, acho que, a esta coisa, mas...

Ou seja, E Daca, que segundo você, cresceu de uma maneira completamente orgânica e desorganizada,

isso mesmo.

Agora está a organizar, está a começar a organizar, é muito complicado, muito complicado,

mas todos os dias, agora a Daca teve uma, como é assim, uma municipal, agora já mudou,

a Câmara Municipal, a Câmara Municipal estava, se tivesse uma, agora é Sul e...

Claro, porque é uma cidade tão grande.

Sul e Norte, agora está a mudar Sul e Norte, então, isso está, agora está a ser mais

organizado, é isso?

Começar, começar, começar muito a organizar, como é que dizer isto no português?

É Time Demon, existe muito tempo, existe muito tempo, agora está a precisar reconstruir,

mas é complicado.

Então, eu também não gosto de algum plano do governo também, porque eu teve no planear

o meu...

Quando trabalhava na imobiliária, não é?

Também planear e também ver alguma coisa que, acho que, está a dizer, é burocrático

e também negocio.

Como é que vai acompanhando pela internet, tem muitos amigos lá e pergunta-lhes, como

é que vai se sabendo dessas coisas que estão a acontecer em DACA?

Como é que se informa?

É, o meu dia começou com...

Eu sou um...

Abriu olhos como entrar no...

No site de notícias?

Notícias.

Notícias.

É notícias.

E também...

Não é só Bangladesh, é Portugal também.

Eu acho que eu não partilhei.

É também...

Eu já faço uma coisa que, para a nossa comunidade, é todos os dias, segundo em sexta, eu faço

uma notícia em Portugal, tudo bem.

O primeiro notícia do Portugal, eu já faço meu página em Portugal, tudo bem.

É como o pessoal sabe em Portugal o que acontece.

Em que língua faz?

Bangla.

Bangla.

Porque o pessoal quer saber...

Português já sabe.

Quando eu venho a ler o nosso pessoal, quando sou imigrantes, também é um problema

que é imigrantes.

Sempre eu curo sobre organizar a vida, ir a trabalho e também chegar a casa e também

passar tempo no Bangladesh no telemóvel e também eles notem...

Ou seja, às vezes vamos esquecendo do país onde, onde, onde está?

Isso, é normal.

É normal.

E também uma coisa é que não consegue ler também, não faz sentido.

E também...

Passou muitas pessoas, não quer aprender língua também.

Quer aprender, mas não tem facilitado.

É difícil.

Não tem...

Não tem...

Não tem facilitado para estrangeiros, para aprender português.

Acho que isso também precisa do governo do Portugal.

O ler sobre ala, qual a nação acha mais de crescer, da ajuda, porque quando o pessoal

não sabe língua, ele não consegue aprender cultura também.

Língua é uma porta de cultura.

Se você sabe língua, você entra a cultura, você partilha, você...

Quando você não fala, como vai comunicar?

Claro.

Eu também não falo bem português, mas eu posso comunicar.

Está bem?

Vocês chamam aqui para partilhar alguma história.

Então, por isso, eu faço esta notícia.

O pessoal sabe bem Portugal.

Acontece o que é passar no governo, o que é que foi o direito do migrantes, qualquer coisa

passar, mas é uma coisa interessante.

Desculpa, mas é sempre passar uma coisa boa para...

Vai saber o que?

Após ser uma notícia boa.

Boa, porque?

Está bem.

Acontece.

Todo lado acontece.

Eu não quero dar o meu povo ao nosso pessoal.

Não é mal, não.

É sempre passar uma coisa boa.

Ah, está.

Acontece.

Onde também passou que é a próxima semana vai um apoio do governo.

Eu já passei ontem.

Ah, o quê?

Está próximo.

De facto, às vezes, não falar a língua, e perde que as pessoas até saibam apoios que

podem recorrer.

Sim, sim.

E também alguma coisa assim.

Eu não sei.

Se você não se achar, também alguma coisa de apoio.

Pessoal, não sabe bem como vai tratar.

É o barreiro da língua.

Porque deve ser muito difícil, de facto, de chegar do Bangladesh, a Portugal, assim,

de repente.

E deve ser complicado saber como é que se...

Até como é que se tira o passo para não comprar um bilhete todo.

Isso, isso.

Tudo isso é muito difícil.

Isso.

Quando passamos.

Quando qualquer pessoa do mundo, quando vai para um sítio onde a língua, até o alfabeto,

usamos um alfabeto diferente, e que falam um bocadinho da comunidade do Bangladesh em

Portugal.

É muita gente, sei que está próximo da comunidade, claro, é uma das comunidades mais crescentes

em Portugal hoje em dia.

Que são pessoas que vem de onde?

De Dhaka?

É todo o jornal do Bangladesh.

Todo o jornal do Bangladesh.

Todo o jornal do Bangladesh.

E também...

E para Bangladesh não é fácil para chegar em Portugal.

Não é fácil para chegar ali.

É uma problema.

Nós sempre falamos isso.

Acho que é tudo gente sempre.

Agora está o Bangladesh em Portugal.

Está o relacionamento do bailet real, está a trequecer.

Já toda a gente no Bangladesh conhece o Portugal.

O nome Portugal já se conhece no Bangladesh.

Já.

Agora já.

Antes, uma coisa que é interessante é que quando no Mundial, em 1998 e também em 2002,

quando em 2006 no Mundial, eu parto do Portugal.

Eu sempre está, como quer dizer, eu sempre está como este, como Fé no Portugal.

E também eu gostava de jogo.

O Luiz Figo, Luiz Figo estava um grande jogador.

Era um ano do chego, mais tarde, mais antes.

Era um ano do chego.

Figo.

Então, gosto de personalidade do Luiz Figo.

Então, agora quando eu chego em Portugal, eu me digo, ah, tá, você estava pleno antes.

Eu sempre digo que há força Portugal.

Mas agora está você e está pleno, então, antes, quando você estava no Bangladesh.

Quando cheguei em Portugal, isso.

Então, toda a gente sabe o Portugal, porque já partilhei nosso...

Eu tenho um correspondente de Portugal da Caposta, também.

Muitos grandes jornalistas também aqui.

Nós também.

Uma associação também Portugal-Bangla Press Club.

Eu sou presidente também.

E muitas, muitas jornalistas sempre passarem.

Todos os dias você consegue uma notícia sobre Portugal no Bangladesh.

Uma grande jornal.

Qualquer coisa sobre Portugal.

E sinto que os portugueses ainda conhecem pouco sobre o Bangladesh.

Já sabem.

Agora está a começar a saber, porque é algo...

E procuram saber.

Às vezes, a última semana, a última, duas semanas antes, está.

Passaram um cadinho mal sobre esta notícia, moraria.

Mas, também, que partilhamos sobre isto.

Nosso notículo é pessoal.

Quando chegar, não sabem o pessoal onde vivo.

Nós estamos a falar de uma rixa que aconteceu em Lisboa

e que fez bastante capas de jornal.

Na comunidade do Bangladesh, foi mais ou menos...

Sim, mas é uma coisa que sempre está a partilhamos isto.

Já deu uma mensagem, uma notícia.

Então, às vezes está a passar uma mala palavra.

Você começa a dizer que a máfia está a falar isto.

Mas, uma pessoa...

Pensa, uma pessoa vai do Bangladesh.

Precisa ajuda.

Quem, onde está?

Não tem nenhuma organização.

Organização do Portugal que é uma pessoa a chegar.

Darapio.

Tem o Canai.

Eu estou a começar a me dizer...

Isso está muito complicado.

E também chegar a...

Não é suficiente.

Três dias, espera.

Fala a falta da pessoa também.

O pessoal também, acho que é sobrilotado.

Pouca gente, muitas pessoas.

A pessoa também estresse e acontece.

Então, isso também, acho que ser Portugal

é uma paz para a imigração.

Acho que o governo precisa olhar sobre isto.

Não é culpa da pessoa.

É normal uma pessoa vai do Bangladesh.

A cultura sempre é muito contrária.

A religião é tudo, é o único contrário.

Então, acho que Portugal precisa dar uma orientação sobre as pessoas.

Depois, a relação entre as pessoas em si, do Bangladesh e os portugueses

foi feita desta maneira.

Muito...

Claro, é uma bocadinha de uma generalização.

Mas através das mercerias, as antigas mercerias do bairro,

hoje em dia são praticamente...

Muitas delas são exploradas por pessoas do Bangladesh

e portanto, os Bengalis são uma presença diária

na vida de muitas pessoas de Lisboa e de Porto e de outras cidades.

Comentam muito entre si a particularidade dos portugueses.

Ou seja, falam muito sobre as características dos portugueses entre os portugueses.

Isto é uma coisa que é sempre apartilhar.

Quando não é assim dar uma coisa que...

É o herédio.

É preciso dizer que eu agradeço os portugueses.

É português, acho que é uma nação, como quer dizer,

uma grande nação do mundo.

Eu já partilhei o viajei a muitos mundos.

É muito simpático.

Pessoal, aceitaram isto.

Eu encontrei como é nação os portugueses.

Pessoal, todo mundo tem algum pessoal.

Mas maior português aceitaram todos.

Não tem palavras para dizer isto.

E então está na altura de dissermos de Portugal,

e irmos para voltarmos para o Progradeste.

Vamos começar através dos livros.

Falou-nos aqui de um escritor...

trouxe-nos três escritores.

Nazmouli Islam, que é um jogador de crítica.

Procure bem.

Casino Julli Islam.

Casino Julli Islam, este é o nosso poeta do Nacional.

Casino Julli Islam.

E também...

Será difícil encontrar estes livros

traduzidos para portugueses,

mas alguns estão traduzidos em inglês.

Nós estupamos a lista na descrição do episódio,

e escolhávamos passar ao Immanuel.

Vamos a isso.

Nos vai guiar numa visita até ao Progradeste.

Exatamente.

Um sítio que vale muito a pena.

Vale mesmo.

Não é só conversas fiadas.

Vale mesmo.

A viagem não é muito barata,

e não há em todos os...

Estou muito bem a viagem, porque não há sempre viagens...

Estou a fazer de volta, atenção.

Para irmos, então, no inverno,

temos que dispender 1.500...

1.527 euros.

Paus dos paus.

1.527 paus.

E de volta, isto para DACA.

Em alternativa, também podem apanhar

o avião para calcutar,

e depois apanhar um autocarro até DACA.

Fazer calcutar DACA de autocarro.

É, deve ser uma viagem incrível.

Existem, tanto, em outro caso,

os Night Bus ou Night Train,

que podem ir adormir,

que são viagens incríveis.

Começando aqui pelos sítios imperdíveis.

O Farid deu-nos a indicação do Costes Bazar.

Isso.

Eu gosto praia.

A praia é a mais extensa

de praia direita do mundo.

Isso mesmo.

120 km.

120 km de praia.

Não há problema de não ter um descender a toalha.

Mesmo sento um país densamente por voar,

tem sempre lugar para descender a toalha.

120 km.

Uma praia com 120 km.

É quase uma toasterada.

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

Não é?

iv.

A sneakers que resume paying tools?

Os b open and empty ettude.

Os basares de mais velha da cidade s

fortem諸崔

O Museu Nacional de Bangladesh.

O Museu de Libertação,

O Palácio-Corp de Rosa,

Es workshop.

Nada.

É uma sust �t.

E ум para andar de ciclfahr rickshot

O trânsito em DACA se supõe que não seja fácil, não é?

Não é, não é.

Uma assustação muito interessante também é fazer uma viagem de Rocket, um comboio,

que percorre os... portanto, vai desde Bramaputra, que é um habitat mais de 100 tigres de Bengala,

os famosos tigres de Bengala, mas a viagem é inacreditável.

O ponto inicial é DACA e o ponto final é Barissal, que é a maior cidade portuária do Bangladesh,

e é uma coisa inacreditável e é feito precisamente durante a noite a viagem.

Já fiz esta viagem de comboio?

Já fiz, já fiz.

Por falar em tigres de Bengala, também podem visitar o Parque Natural de Sundarbans,

que é uma maior parte das pessoas que visitam.

Mangrove, Mangrove, isso é um maior mangrove do mundo, é Sundarbans, maior.

O mangue, como dizemos aí, também tem o maior mangue.

Exatamente, sim.

Mangrove, sim.

E podem sempre tentar ver os tigres.

Já vi um tigre?

Eu não vi.

Eles não são fáceis de ver, né?

Muito sorte, muita gente não consegue ver, é dar sorte e também esperar.

São exatamente solitários e vivem lá na viagem?

Esperar muito tempo, não esperar mais que você fique há 15 dias.

Esperar para ver um...

É isso.

E também convém não ver muito perto, não é?

Não são gatos, não são propriamente gatos.

A viagem já não é de volta, é mesmo só de ir.

Nem vale a pena, nem vale a pena.

Passando uma parte, que já é uma das partes favoritas de quem nos ouve.

A parte favorita, sim.

A minha, até, eu não...

Despeio.

Eu sou imparcial.

Que é comida?

Comida, sim.

O Fário de Deus nos indicação de Biryani.

É, porque eu gosto, porque muito gosto de biryani.

Também é sobre a comida, já falei que acho que a primeira parte que é.

E é o parecido, comida da parecido.

Nós comimos peixe e arroz.

É muito.

Vocês comem o peixe batata.

É parecido.

É muito peixe no Bangladesh também.

Aqui em Portugal também é peixe.

Porque tem muitos rios.

Isso.

É típico, prato, é peixe e arroz.

É mais tradicional.

Condimentos é que usam no Bangladesh.

Condimentos, paprika...

Isso tudo.

Tudo esparceira também no Bangladesh.

Tudo esparceira.

Não sei se paprika é de usar nesta asia.

Sim, é usada nesta asia.

Sim, isso.

Páprica também é picante.

Sim, é uma forma...

Paprika também é uma forma de picante.

Picante, sim.

Pode ser feito com picante, sim.

Ah, não é uma planta.

É uma...

Sim, é um...

Fabrica.

Sim, é um...

É um bocado como o caril.

Seja tu fazes ali a tua...

Sim, podes contar porque...

Ou a saframe planta.

Não, a saframe.

E até é mais caro que o ouro.

Ou a saframe planta.

Ou a saframe planta.

É mais caro que o ouro.

Mas também tem.

Como o Fari disse, o peixe de facto é um elemento de base da gastronomia do...

Tu adoro.

Que eu adoro, por causa da vasta água que existe nos rios do Bangladesh.

Também obviamente o dal, as lentilhas, as chamussas, que no Bangladesh são feitas,

são fritas com óleo de mostarda.

Portanto, pode ser...

Parece-me que pode ser uma boa técnica para eles ficarem melhores ainda.

E também a salada de grande bico, de Bangladesh, a Shana Chat.

Conhecida com uma grama de pengala, que é assim um prato icon do Bangladesh.

Além do arroz, claro.

Arroz.

Todos nós cobrimos, acho que já...

Já vi a última ano passada, português comei de seis quilos arroz no ano.

Então, acho que às vezes há uma pessoa...

No Bangladesh acho que o mesmo é uma pessoa comendo seis quilos.

Em um mês.

Alguma pessoa.

Alguma pessoa.

Mas eu não sou.

Mas há algum pessoa comendo o mês de seis quilos do arroz.

É, arroz.

Arroz é a base.

Todos...

E biryani tão.

Carnim, arroz.

Arroz é a base.

Se uma pessoa do Bangladesh não comer arroz, três dias ela tá...

Já fica triste.

Já não é.

Não tem arroz.

Hoje, como é assim?

Isso.

É...

Mas...

Já a ver, o Bangladesh costa comida.

É isso que estamos já a terminar.

Era essa a minha última pergunta.

Nós ficámos seis de vontade de conhecer o Bangladesh.

Mesmo.

Mas queremos lhe perguntar assim.

O que é que mais tem saudades no Bangladesh?

Saudade do Bangladesh.

Acho que a comida também é comida.

E também saudade.

É muita coisa.

Mas parece...

Eu sei, ir para Bangladesh tem que comer biryani.

Quando voltar?

Faz oito anos que não vai abrir o país.

Quando voltar, qual é a primeira coisa que vai fazer?

Eu vou lá.

O meu pai e mãe já morreu.

Direitamente eu vou lá.

Aquele da cemitária.

Ali.

Dar uma chamada.

Pai e mãe.

Isso.

Maravilha, Farid.

Obrigado.

As músicas escolhidas pelo Farid estão na nossa playlist.

Vamos para a tua terra.

Vamos spotify.

Nós vamos voltar a viajar para a semana.

Vamos para a tua terra.

Para a tua terra.

Para a tua terra.

Vamos para a tua terra.

Machine-generated transcript that may contain inaccuracies.

Apesar de ser recente como país, tem uma História rica, nem sempre pacífica. O cozinheiro e jornalista Farid Ahmed Patwary guia-nos pela sua cultura e também nos fala dos enormes desafios, como a economia ou as alterações climáticas. A nossa viagem desta semana é ao Bangladesh.



O Bangladesh em livros: Nazmul Islam, Humayun Ahmed, Ravindra Nath Thakor

Num filme: Monpura, de Giasuddin Selim

Num lugar imperdível: Cox’s Bazar (a mais extensa praia de areia do mundo)

Na música: Taray Taray James - James (Nagar Baul); Rupali Guitar - Ayub Bachu; Firiye dao – Miles (tudo na playlist Vamos Para a Tua Terra, no Spotify)