Renascença - Extremamente Desagradável: Vivam, vivam, vivam!
Renascença 10/10/23 - Episode Page - 18m - PDF Transcript
A Renascença com o ApoioSolverde.pt são muitos anos.
Vamos lá então à segunda e última parte da cerimônia dos Globos do Ouro, que pro
ano há mais.
E em princípio pro ano serão novamente convidadas a celebridades de outras estações para poderem
ver de perto as colegas da SIC, adeus de ser os seus prêmios.
Em nome da SIC quero também deixar um agradecimento especial às caras das outras estações de
televisão, queridos colegas que estão esta noite connosco, o José Fragoso a representar
a direção da RTP, e colegas como o Herman José, bem-vindo Herman.
O Vasco Palmeirinho, onde é que estás Vasco?
Onde estás?
Não sou assim tão pequeninos que a resclama Vasco Palmeirinho, ora está uma coisa que
eu nunca poderia dizer, a não ser que queira mentir, não é?
E não quero, eu sou com uma clara de soza muito verdadeira no que toca às minhas limitações.
Até lá, eu poderia ficar aqui entretermos mas certamente não iriam apreciar até porque
não é de todo a minha especialidade.
Ah, então calha bem a SIC ter convidado para apresentar o maior evento de entretenimento
do ano, uma pessoa que não é de facto especialista em entreter e por falar em entreter, eu acredito
que quem criou esse conceito previo que estaria ligado às emoções mas nunca imaginou o
quão importante se tornaria na vida do público.
O que estás para dizer?
Eu limite malero que está no Guião Inês, não neste mas no Guião que eles tenham lá
nos globos.
Acredito que quem criou o conceito de entreter previo que estaria ligado às emoções mas
nunca imaginou o quão importante se tornaria na vida do público, hein?
Não é por nada, mas eu acho que isso não aconteceu bem assim, não é?
Não houve uma reunião, se houve um brand storming, para inventar o conceito de entreter.
Malta, vamos criar aqui uma coisa que esteja ligada às emoções das pessoas, o que é
que há de ser?
Informação não, que já inventámos a semana passada e as pessoas não ficaram assim muito
entusiasmadas.
Devíamos criar aqui uma coisa com mais luz e cor.
Mas desingan-se quem pensa que o entretenimento é só dizer umas coisas com graça ou lançar
charme para a câmera.
Não é?
É, a vertiginosa montanha russa da emoção é o infinito malabarismo como bolas de risos
e de lágrimas.
Ah!
Na próxima edição devia ser assim.
E a personalidade do ano, na categoria vertiginosa montanha russa da emoção infinito malabarismo
como bolas de risos e de lágrimas é Manoel Luiz Goscha.
Bolas de lágrimas, é péssimo quem ganha o show.
Bolas, bolas de lágrimas.
Espolada em lágrimas na cara.
Ao mesmo tempo, ficou aqui uma declaração de intenções, mas eu também não conto
porque eu não posso votar.
Eu percebi, eu percebi que tu fizesse daí.
Fiz aqui campanha.
Se eu votasse, uma coisa era certa.
Eu não ganhava, que era para não fazer certas figuras.
Por isso fica aqui o meu obrigado sincero a Claudia, ao Zé, a Liliana, ao Rui, a
Yolanda, ao Anjo, a Luciana, ao Gustavo, a Cristina, ao Fred, ao Ruban, a Rita, ao
Olivier, a Susana, ao Leandro, a Sandra, ao José, a Adelaide.
A Adelaide.
A Adelaide.
A Adelaide.
A Adelaide.
A Adelaide.
A Adelaide.
Falhou-me só para dizer isto.
Imagina se eu tivesse que cantar o papel principal.
Isto foi castigo.
Olha, a Adelaide de ti.
Se fizeres isto.
Ter Randa ou estudar isto.
Foi foi a Adelaide.
Foi foi a Adelaide.
Estou-se, notou-se.
Ou isto, ela foi voodoo.
Me fez a Adelaide e uma outra pessoa que não apreciou por aí além ter aparecido no
extremamente desagradável.
Ao Claudio, ao Marta, ao Leo, ao Duarte, à Flipe.
Flipe.
À Flipe.
Sabem quem é, não é?
O que se passava com a tua voz?
Não sei.
Foi de emoção.
As pessoas que se manterem estas falhas na voz quando estão removidas, não é?
Eram bolas de lágrimas.
Tinha esnagragantas.
Eu descobro assim que não tenho sentimentos, mas as minhas cortas focais têm.
Eu estava ali à chave engraçada, agradecer às minhas musas inspiradoras e a minha voz
a desafinar.
Não senhora, não se faz.
As pessoas não merecem esta agusação toda.
E por falar em gozar.
Fernando Rocha e Marco Horácio foram os responsáveis pelos momentos de humor da gala e neste momento
são procurados os responsáveis para aquele texto.
É, é que ela era a Julia Paglia.
É.
Eu sei o Varão do Clube, não é?
Reconhecísse.
É, é, é, é.
É, é, é.
É, é, é.
Porque ela no Clube é, portanto, uma alta madeira.
É, é, é.
E depois de uma piada com o Varão, o ideal era uma sobre um grande apar.
Olha aí esta.
Aquela par da Brinques faz numas pernas.
Ó, rocha.
O ouro, pá.
Um bocadinho de respeito, ó.
Quer dizer, o Marcelo Paul falava de Cótio e eu não posso falar de um par de Brinques.
Olha, estás a falar de quem?
Adriana Chaves, olha aquele par de Brinques.
É, é, é, é.
Olha, sabes que a Adriana nunca ganhou?
Quem?
É culpa dela.
Por quê?
Porque ela não corta o bigode e o júri fica sempre varalhado, não sabem que categoria
é a que há de encaixar e até ela não fica ali um bocado pendurada, não é?
Há piadas que têm o mesmo efeito que os truques dos mágicos, uma pessoa em vez de ficar
encantada fica só inervada por não perceber o que é que aconteceu ali.
Porque a Adriana Chaves tem bigode?
Não sei.
Nunca teve.
Mas depois de uma aturada em investigação eu descobri que isto era uma referência
ao programa Aquilo do Sol Tem a Paredo.
Ah, por causa de uma coisa que costuma correr muito bem e quando se fazem piadas com coisas
que as pessoas não estão a perceber o que é.
É verdade, se calhar era melhor darem ao público do que liseu assim algum material
de apoio para conseguirem apanhar tudo assim no outro.
Como na obra.
Exatamente.
Só falta que tenha amado-nos o lobo do ouro, mano.
É assim.
Então mas agora, se fomos apanhados, ao passo, se fomos apanhados, fazemos com a Inês Castelo
Branco e a Jéssica até ir de novo, desatamos a mamar na boa com o outro, armámos um fernazinho
e aproveitámos o barulho e fugimos.
Mamar na boca.
Uma expressão que costuma faltar no esclavador.
Pois é.
Nos outros anos a coisa.
Nos outros anos a coisa corria bem, muito pela amor e elegância e muitas homenagens
e tal mas uma pessoa saía de lá a sentir um vazio, sentia que faltava qualquer coisa
e era isto.
Perceba agora.
Era uma referência à mamar na boca.
Pronto, agora que está feito podemos seguir bem e o momento mais empolgante da noite,
pelo menos para a Clara de Souza.
Os taxis juravam-me ter vida de cão ainda que todos dissessem que não.
Foi com estes trocadilhos e com uma boa dose de reverência que conquistaram uma geração.
Aliás, eu tenho aqui de conversar eu própria, que à época era uma mega-fan, fui uma das
que foi visitar o local onde um dos telediscos foi gravado, um velho palacete junto ao mar
em São João do Estorello.
Quarenta anos depois, quem diria que estaria aqui a apresentá-los no Coliseu dos Recreios
para ouvir um medley de três dos seus grandes sucessos.
Nota-se que a Clara é antiga pois diz teledismo, é só por ser grande dos taxis.
Quanto a terem vida de cão, embora todos dissessem que não, não é propriamente um trocadilho,
acho eu.
Ana, até senti-me num bocadilho, ela faz a siga.
É, ela ficou loggadora alias Juan.
Eu não percebo nada disso.
Felizmente temos aqui uma doutorada em trocadilho pela universidade Oxford que nos pode esclarecer.
É um trocadilho.
Não configura, de facto, um trocadilho.
Muito obrigado, Soutora.
Há vários trocadilhos que se podiam ter feito com o substantivo cão e que têm
a ver com vida, por exemplo, uma licão de vida.
Podia ter sido algo que tenha a ver com um cão que dá luz, com um diário, com um delabro,
ou um cão que, por exemplo, sintetiza uma teoria, um cão pêndio.
Chegamos.
Obrigada.
Vamos ouvir então os taxis.
Quer dizer, não temos tempo para ouvir os taxis infelizmente, mas vamos ouvir o final.
Obrigado.
Boa noite.
João, João, eu queria dizer-te uma coisa deste criança, João.
Tu és grande.
Palmas para os taxis.
Deste criança.
Teve 40 anos para pensar no que ia dizer e o melhor, que ele saiu foi, tu és grande.
Então porque ela era pequenina.
Uma coisa que não se pode dizer ao baixo com a omerinho, não é?
Deve ser dos nesses.
Eu entendo.
Não, claro a mim também.
Isso eu já fiquei escolhida logo à entrada.
Eu entendo.
Também fica assim quando falo assim de grandes ídolos, tipo Adelaide Ferreira, como já
se viu.
E agora, o momento em que Carolina Loureiro diz a ruído carvalho, aquilo que ele queria
dizer a deste criança, ou seja, desde a semana passada.
Fui por falar em crianças, em velhinhos, nós somos de gerações muito diferentes.
E contra a Sená consigo para mim foi um privilégio gigante, é uma honra e uma tremenda responsabilidade.
E isto só prova que quem tudo sabe está sempre pronto para mostrar que eu não sabe
nada e eu consigo aprendi.
Eu vou contar mais.
Que é realmente.
Este momento achei bonito, porque é muito raro ver alguém adivinhar que não sabe nada,
mas ao mesmo tempo ficamos a saber de tudo acerca dos planos do João Reis, eu não
sei se repararam, mas é ele que se ouvalia atrás.
Pois.
Eu aprendi.
Eu vou contar mais.
Que é realmente.
Eu vou contar mais.
Eu não me calo.
E com este dia.
Não me interessa.
Estou aqui em cima do Bac e não vou contar uma história.
Com este dia ficamos logo em D.C. as Mads para ouvir, mas foi um daqueles não raros
casas em que o trailer é melhor que o filme, tratas de um filme confuso, com muitas personagens
e pouco ritmo.
Bom, eu só tive o privilégio de contrassenar com Rui em teatro uma única vez, curiosamente
numa peça ensinada pelo Rui Mendes, que é chamada Aloca de Shaiou, em 1995, portanto.
Eu tinha acabado de fazer os jornalistas em 94 onde era protagonista e na peça do Rui
fazia um papel muito pequenino, mas eu aceitei porque tinha, no ilenco, imensas pessoas que
eu admirava, a extraordinária Fernanda Alves também, por exemplo, que fazia Aloca de Shaiou,
o Rui fazia o trapeiro e eu estava nos bastidores a comentar essa inquietação, estava a falar
com o Luís Pinhão, que na altura já devia ter pães de 80 anos, e o Luís perguntava
me pá, mas tu vens de um protagonista, de um jornalista, com o Laveli, agora estás
aqui na Lua de Shaiou, é pá, mas...
Eu preste a peça em Shaiou.
João, desculpente romper, mas a ideia era isto ter uma história sobre o Rui de Carvalho,
uma história sobre ti, em que por acaso entrou o Rui de Carvalho, digamos que procurávamos
uma história em que o Rui de Carvalho fosse protagonista e não um figurante com falas.
O Rui apareceu, estava a ouvir a conversa e disse-me uma coisa do gente, rapaz, tu não
esmoreças, tu não desanimes, porque quando entras no café, aquilo ganha logo outra vida,
e eu nunca mais me esqueci disto, ou seja, nunca mais voltei a fazer aquilo da mesma
maneira, não sei se acho que o Rui estava a ser sincero, mas mesmo que fosse só um reforço
para o entusiasmo, eu nunca mais fiz aquilo daquela maneira, e aquilo que eu chamo a
palavra de mestre é dizer a coisa certa na altura certa, e o Rui teve na altura e tem
desde sempre a palavra de mestre, por isso, muito obrigado.
Isto faz-me lembrar aquela vez em que estive na mesma mesa que Lourdes Norberto e ela
dirigiu-se a mim dizendo, por favor, faça-me um sal, palavra de mestre.
Eu nunca esqueci estas palavras, depois de termos tido a oportunidade de ouvir pessoas
falar sobre o Rui de Carvalho, podemos finalmente ouvir o próprio Rui de Carvalha falar para
as pessoas.
A vida curta para uns e cumprida para o outro, mas vivam a vida com intensidade, muito obrigado
a todos.
VIVAM!
VIVAM!
VIVAM!
VIVAM!
Isto sim foram palavras de mestre, eu diria mesmo mais palavras que salvam vidas, porque
no momento em que os termómetros marcavam os 43 graus dentro do coliseu e dentro daqueles
fatos quentíssimos, foram estas palavras do Rui de Carvalho que fizeram muitos de nós
agarrarem-se à vida.
Sabe em que o momento em que estão quase a passar para o lado de lá era o que estava
a acontecer.
Cheirava mal?
Ainda não.
Devia estar há pouco tempo de começar a chorar mal.
Sendo que o lado de lá era ir para casa a ver o Big Brother com a janela bem aberta.
Felizmente sobrevivemos todos para vivermos, vivermos, vivermos e ouvirmos, ouvirmos, mais
uma vez os morreres porque ele voltou como galardo doado.
É um texto que aqui e ali remete um bocadinho para a saúde mental.
Nós estamos num período particularmente difícil e sensível das nossas vidas, da
nossa história, em que a saúde mental começa a ter uma preponderância e uma dimensão
muito assustadoras.
Não, o que tem uma dimensão assustadora é a doença mental, não a saúde.
Eu acho que já nem sequer é permitido por lei, não sei se tem reparado nisto fazer
filmes ou peças de teatro ou livros que não abordem a saúde mental.
Não pode.
O Prémio Revoltação teve a ver com saúde mental e não da mesma forma que no ano passado
em que as pessoas perguntaram, Ivo Lucas, revalação, está tudo maluco ou o que?
Gostaria de começar por agradecer e dedicar este prémio a todos os jovens que neste momento
estão a passar uma fase mais difícil, ansiedade, depressão entre várias outras doenças do
foro psíquico.
Deve haver um novo...
Pera, mas isto foi o ano passado.
Não, não.
O ano passado foi o Ivo Lucas, este ano foi o este Prémio Revoltação para este...
Eu acho que também é Lucas, mas...
Ah, pera, da minha construção foi esta, pera, pera, pera.
O ano passado teve a ver com saúde mental, porque pensámos que estava tudo doido.
Claro, claro, claro.
Devia haver um novo drinking game traduzido para a portuguesia, um jogo para ficar bêbado
nestas cerimónias de atribuição de prêmios em que se vemos um shot cada vez que alguém
fala em saúde mental.
É, em minha nossa sociedade.
E mais um shot cada vez que há mensagens políticas.
Prepare-se para beber, pode ser galão, porque eu percebo que às 08.28 é o que vem.
Isto tem a ver com o estado das coisas que estamos a atravessar neste momento.
Ontem, em várias cidades de Portugal e da Europa, tiveram milhares de pessoas na rua
a lutar por melhores condições de vida, por uma habitação possível para a justiça
climática.
E são de pessoas que facilmente podem passar para o outro lado da fronteira.
Era preciso, eu sei que estão um bocadinho em contra mal, mas eu não podia deixar de
dizer isto, era preciso que houvesse um líder europeu com, não precisa de ser carismático,
basta ser corajoso para dizer, basta, as pessoas estão a viver muito mal e está a ser
insustentável.
E aquilo que os governos vão gastar, em comprimidos, em consultas, em revolta, em radicalismo,
em intolerância, vai-lhe chegar muito mais caro do que criar condições para as pessoas
viverem com dignidade.
Muito obrigada, por hoje.
Também quer, a culpa diste é do Rui de Carvalho, que lhe disse, tu quanto entras no café.
Vais a diferença.
Depois destas duas edições, eu juro que vou deixar esta senhora descansar, que bem precisa,
mas hoje vai ter que ser.
Calma, jovem, esta cerimônia serve só para eleger os melhores atores e cantores do ano,
não vamos escolher o sucessor da Ursula von der Leyen.
Eu gosto de imaginar a Marta do Banco Central Europeu a ver os globes do Oria dizer, os
vão reis, tem razão, temos que nos acalmar aqui as taxas de juros.
Por outro lado, isto prova que até pode divorciar de ativista, mas o ativismo não sai de ti.
E agora, para algo completamente diferente, uma daquelas pessoas que acha que se falar
com um sotaque esquisito, passa automaticamente a ter graça.
Ai, antes de mais eu não percebo, não percebo porque é que me escolheram para entregar
o globo na categoria de música, não é?
Finalmente, é uma coisa que não me diz assim, não me respeito.
Não me respeito.
Já está, mas eu não quero ser má com o Josco Rula, porque ele até nos chitou.
Chitou?
Não confundir com o Noschito, chitou.
Porque foi necessário um belíssimo ouvido, eu preciso de identificar timbres, analisar
vibratos, não é, descobrir tónios de vozes.
Calma, jovem.
Ah.
Não fizesse isso sozinho, ok, tiveste.
Calma, jovem.
Calma, jovem.
E por falar em jovens entusiasmados, com o Vosco, o CEO do grupo, empresa.
Espero que estejam entusiasmados, como eu, estar aqui nesta grande gala, como foi referido
pelo nosso Chairman e fundador da CIC, o doutor Francisco Pinto-Balsmão, meu pai, já agora.
Já agora?
Não posso querer, você sabia um dia.
Tu queres ver?
Tu queres ver?
Sou pai e filho.
Eu sempre pensei que o facto de se chamar Francisco Pinto-Balsmão e o outro Francisco
Pedro-Balsmão fosse uma feliz coincidência, que é engraçado.
Agora percebo porque é que falam em família CIC, faz sentido.
Não, mas pera, e será que falam em família TVI porque Mário Ferreira é pai de Cristina
Ferreira.
Investigue-se, por favor.
E agora, o último laureado da noite, finalmente, vai acabar, Felipe Laferia.
Os atores portugueses, hoje escrevi, são os melhores demandos do mundo.
Os atores, que dizem que eu tenho mal feitio, não é verdade, João Baião, mas não é
verdade.
Eu amo os atores.
Também perguntar ao João Baião, não vale, não é?
É claro que ele querido como é, não ia desmentir, não ia levantar-se e gritar no
meio do coliseu.
É verdade.
Por acaso tens um feitio de mer.
É, então?
Um feitio de mer e de excelência, que era isso que eu ia dizer, mas Laferia fez uma
proposta muito arrojada que eu não sei como é que teve aplausos.
Eu vou fazer um pedido, Carlos Moedas, não deixe mais destruir teatros em Lisboa, por
favor.
Por favor, Carlos Moedas, não deixe de destruir Basta Doteis, Basta, o teatro é alma de Lisboa,
é alma de Pobrão.
Obrigado.
Obrigada Doteis.
Então, mas se não continuar a destruir teatros para fazer doteis, onde é que as telas
assim vão arranjar-se 12 horas antes do início dos globos?
Escosto.
Nesses problemas da vida real, ninguém fala, portanto, fica aqui o meu apelo a engenhar
Carlos Moedas, faça mais doteis à Lisboa, porque há cada vez mais influências a precisar
de um quarto para preparar o look para os globos, imagina o que seria terem de se arranjar
em casa como povo, que nojo.
Bom, o Solverde.pt são muitos anos.
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Joana Marques consegue finalmente abandonar o recinto dos Globos de Ouro.