Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão: Um sonho: a história de um teste de ADN para terminar com todas as histórias de testes de ADN.

Nuno Markl Nuno Markl 10/9/23 - 12m - PDF Transcript

O homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo em cueca, com histórias marreques,

cabudas ou carecas, do nada das fortias pinçadas, ele é...

O homem que mordeu o cão é uma oferta de Fnac e não sai até Rona Wave.

Eletes, alecas...

O homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo em cueca, ele é...

Um sonho, a história de teste de ADN para acabar com todas as histórias de teste de ADN.

Mas também um sonho, atenção.

Desatina forte o meu cérebro durante a noite.

Sinto-me no dever de vos contar o que a minha mente confecionou esta madrugada, porque na verdade eu adorei.

O sonho em si fala incómodo, mas ao mesmo tempo é tudo bastante fascinante.

Mas alá vamos, antes disso, já que contámos algumas histórias de teste de ADN,

as pessoas fazem só polugoso e depois revelam um serilho, né?

Tipo, casais descobrirem que são irmãos ou primos diretos, ou filhos,

a descobrirem que não são filhos do seu pai, porque nem se envolveu com outro homem, etc.

Agora, isto é novo.

Um jovem casal, ela com 27 anos e ele com 26, decidem fazer teste de ADN

para saber um pouco mais sobre os seus antepassados e as suas origens.

Vejamos o que conta o rapaz no Reddit.

Diz-lhe, há um mês, a minha namorada e eu decísse fazer um teste de ADN do site Ancestry.com

para saber um pouco mais sobre a nossa árvore genealógica.

E de facto, eles fornecem mesmo muita informação sobre o passado

e levou ainda um certo tempo até nós discarmos toda essa informação.

Estava a ser uma tarde super divertida, até que descubro algo de bizarro sobre um dos meus antepassados.

Havia alguns nomes da minha árvore genealógica que eu não estava a reconhecer

e depois de alguma pesquisa, eu descubro que um dos meus antepassados era

um psicopata assassino em série.

Bom, o rapaz ficou organizado com isto.

Diz confrontou a família com esta informação.

Os pais dele dizem-lhe, pá, nós sabemos disso desde sempre, mas tentámos esquecer

e esconder essa vergonha para a nossa família.

Este fim de semana, diz-lhe, a minha namorada marcou o encontro comigo, lá fui,

e para meu espanto e horror, ela comunica-me que quer acabar comigo,

pois não conseguia lidar com o facto de que nas minhas veias

corria ao mesmo sangue de um homem tão mau e cruel e que matara tanta gente.

Este facto fez com que ela passasse a olhar para mim de maneira diferente.

Isto é um tipo que não faz mal a uma mosca!

Não faz mal a uma mosca!

E então foi para o ready-to-de-conselho.

Foi para o ready-to-de-conselho para conquistar a namorada.

Mas o conselho geral é para deixar.

O que ela fez não faz sentido nenhum, estás melhor sem ela.

Outra pessoa diz, ou então ela se dá para uma desculpa para te deixar.

É isso.

Ou é tola.

Não, parece-me uma grande desculpa.

E, atenção, também eu acho que é normal que ele consiga encontrar pessoas boas.

O Paula e eu não ser tão conhecíveis.

Claro, claro.

Mas ele faz isso levantamente.

Olha, a minha avisa, avó, fundou a UNICEF.

Exato.

É verdade que o meu tio-té travou.

Mas...

Matava pessoas, mas a minha avó era uma benemerita.

Mas...

Mas, pronto, quem diga que ela estava a procurar uma desculpa e se calhar foi isso,

foi isso.

Olha, olha, olha, olha.

Se calhar isso...

Olha, se calhar até foi um final feliz.

Vou agarrar isso.

E agora até...

É claro que...

Lá está, se isto fosse um filme, a cena que seguir ele chegar a casa super triste, ir até

a cozinha, abrir a gaveta dos facas.

Olha, olha, olha, olha.

Ai, queres acabar comigo?

Ai, queres?

Estás a porem...

Agora em que estão a nossa relação, só porque o meu tio-té travou foi um serial killer.

Pão a facada!

Se tenha fama, tenha proveito-se.

Pois é, pois é, pois é.

Mas é a razão mais bizarra de sempre para o fim de uma relação, não é?

Desculpa, o teu tio-té travou foi um assassino.

Não dá.

Não dá.

Não dá.

Não dá, não dá.

Bom, tenho que vos contar o meu sonho.

Porque...

É para eu conceder...

Esta é o meu top 3 dos melhores sonhos que eu tive na minha vida.

Olha, algum de nós entrou no sonho ou não?

Não.

Então não quer saber.

Mas entra uma pessoa que todos vocês conhecem.

Basicamente o que é que se passa?

Eu estava de férias numa vila à Beira-Mar, uma vila em Portugal.

E na recepção do hotel, que era um hotel pequeno, mas acolhedor, assim, todo feito em madeiras.

Mas não sei, é super super acolhedor.

A senhora que sabe o Alcão diz-me,

Senhor Nuno, já visitou o nosso barco dos piratas.

Ah, é?

É espetacular, diz ela.

E eu respondo, não, senhora, mas estou curioso.

Elas escrevam as indicações no mapa, não é?

Foi umaquelas indicações no mapa.

O cronqui?

O cronqui.

E eu vou a caminho do sítio à espera que seja uma coisa a grande, não é?

Tipo, uma cena digna de piratas inscriíveis na Disney.

No entanto, quando chego lá, constato que o barco dos piratas

é uma das coisas mais tristes, manhosas e menos espétacas sempre,

porque é um pequeníssimo barco de pesca pintado e mal

para se parecer vagamente com o barco dos piratas.

E tem um pequeno mestre improvisado, uma bandeira preta muito banhosa com uma caveira,

parece feita em papel.

E era insuflável.

Não era um barco, é um barco de pesca muito mal pintado.

Ali estava sozinho.

Estava sozinho.

E antes que eu consiga desviar-me dali, porque rapidamente perdi todo o interesse,

me despede a colar barcos piratas,

há um senhor a bordo, super mal mascarado de pirata,

com a coindumenta mais barata que encontrou em saldo na mascarilha.

E ele começa a tentar imitar um pirata dos filmes, mas muito mal, sabe?

Tipo, ah!

E diz-me, o senhor não quer viver uma aventura com as piratas?

E aqui, entro ao meu filho simpático e quer sempre agradar,

nem que me perjudique.

E que vá contra, na verdade, o que me apetece fazer, que é fugir dali.

E então, dou por mim a pensar no sonho,

ah, porra, estes tipos estão aqui devem ser mal pagos para caraças,

não é?

Nada deve acontecer aqui.

Ah, vou fazer-lhes a vontade, vou fazer-lhes a vontade.

E então me digo, ok, vamos lá, isso, me avento para com as piratas

e preparo-me para subir para o pequeno imperimento de barco.

E neste ponto, o pirata que está lá dentro diz-me, não, não.

A aventura não é aqui a bordo do nosso navio.

Ele às costas do Chico.

Quem é o Chico?

O quê?

O Chico.

É um outro desgraçado francino vestido à pirata que está à Beira-Mar.

Ok?

Vida para o mar.

Que está em posição de receber algo em as cavalitas.

Sim.

Ok?

E diz-me, vá-vá, salve-me para as cavalitas.

Mas eu percebo que ele está terrorizado por ter de me carregar,

porque ele é super francino e deve ter medo que eu os mague.

Mas está a disfarçar e está a dar o seu melhor, não é?

Salve-me para as cavalitas, salve-me para as cavalitas.

E eu preocupado com ele e ele dizia, ah, não, deixa lá estar isso.

Não vou fazer isso, rapaz, jogava aqui e me mandava de barco.

Eu não faço questão de ser carregado às cavalitas.

Não é barco, é navio.

Navio, claro, apesar de ser manjoso.

E ele insistir, não, salve-me para as cavalitas, não é problema.

Salve-me para as cavalitas.

E então, eu salto para as costas de aquele desgraçado.

Percebo que o equilíbrio está super irritável, super precário.

E que ele está a tremer por todo lado com o meu peso.

E eu digo, ah, desculpe.

Exatamente o que é que vai acontecer aqui.

E ele tenta disfarçar o esforço e diz, ah, eu vou carregá-lo às costas

pelo mar fora, a salta-te nem um golfinho.

E eu digo-lhe, mas comiga às costas.

Comiga às...

Não sei se será boa ideia.

E ele a tremer por todos os lados, quase a ceder sobre o meu peso.

Não, não, não é o melhor que o vai correr bem, vai correr bem.

E eu a dizer, mas porque que isso não é num barco, não é?

Aventuras com piratas são no mar, que não é, as cavalitas de pessoas no mar.

Entrando, eu estou a ver que eles já estão a mudar de cor

e começam a sentir que ele vai sucumbir sobre o meu peso.

Nessa altura, hoje, se uma voz familiar atrás de mim a dizer,

calma, calma, Xico, sai daí que eu trato disto.

Quem era?

Quem?

Era o Toy.

O Toy é o oferecer-se para revisar o Xico

e carregar mais cavalitas no mar.

Então eu saio das costas do Xico,

ele cai para o lado, estou de torto,

e Toy diz-me, vamos embora, Marco, salta para aqui.

E eu salto e digo, mas o Toy, como estás aqui a fazer isto?

Trabalhas com as piratas.

E ele diz, então faça isto desde mil,

o meu primeiro emprego foi carregar turistas a cavalitas pelo mar fora

aos saldos que nem um golfinho.

E eu sinto-me estranhamente seguro nas cavalitas do Toy.

Mas entretanto, note que as ondas estão a ficar cada vez maiores

e para que há nuvens negras a chegar.

E quando o Toy se prepara para saltar que nem um golfinho

do mar fora comigo às costas,

o pirata que está no bar que diz, pessoal, atenção,

alerta o vermelho temporal.

Não vamos poder fazer isto agora.

Ah, pá, não.

O Toy fica super triste

porque queria mesmo fazer o seu número golfinho.

Mas eu na verdade fico aliviado,

porque a verdade é que desde o primeiro minuto

que eu não tinha interesse nenhum em fazer aquilo.

E estava só a fazer, para ser simpático.

Então, volto para o hotel.

É pá, e vivo no hotel.

É um dos momentos mais acolhidos que eu já tive num sonho.

Uma lareira acesa, estou a ouvir música,

um ambiente incrível enquanto chove lá fora.

E de repente o Toy se baterá à porta

e está a uma voz do outro lado, que é o pirata do barco.

A dizer, senhor Marco, daqui a 15 minutos

já podemos ir ao mar.

O Toy está à sua espera.

E eu penso, raiz-me a pata.

Eu julgava que este era um assunto encerrado,

mas e de espiratas não vão parar

enquanto ele não for ao mar.

Acho que é muito exotói.

Então o que é que eu faço?

Para tornar mais vinhamento que vou dizer a seguir,

vou a uma estante.

E saco de lá, a uma estante que eu tenho dentro do quarto hotel.

E saco de lá um livro pesadíssimo enorme

que me põe a ler à lareira.

E sinto que estou a fazer um ar super interessado

e quase nobe, o que é estúpido,

porque o pirata está do lado fora da porta

e não me está a ver.

E então respondo ao pirata e reparo que a minha voz

está a sair num tom arrogante

que eu não estou a conseguir controlar,

no sonho.

E eu digo, agora não, agora não.

Agora estou a ler esta edição antiga

do Don Quixote.

E foi um livro que me deu muito trabalho

a tirar da estante e que me dará muito trabalho

a voltar à porta da estante.

Por isso agradeço muito, mas não estou indissado.

O que acontece?

O pirata começa a bater cada vez com mais força na porta.

E eu penso, xissa,

eles querem mesmo que eu vá ao mar as costas do toi

e no meio desse stress te lacar por acordar

sem ir ao mar.

Eu só sei o que eu estou a dizer.

Tras o livro?

Tras o livro?

Sim, sim, sim.

O que retanho e que me fez super feliz neste sonho

foi o facto de eu não ter ido ao mar,

que é uma coisa que não me estava a pedecer.

Quantas vezes eu aceito fazer coisas

que não me apeteço fazer só sem simpática

e que depois estou a sofrer em quando elas acontecem.

E desta vez o sonho passou todo sem eu

fazer o que estava previsto.

Embora na verdade, a coisa só não tenha acontecido

porque ficou mal o tempo.

Senão eu tinha ido ao mar as costas do toi.

E tu acordaste e não pagaste a experiência?

Pois não, pois não.

Mas talvez digo uma coisa,

se era para ir ao mar,

em cima de uma indivídua, saltar como um golfinho,

para que fosse nas costas do toi,

que é alguém que eu gosto muito,

além de que ao contrário do que se passa,

quando estava às costas do chico,

para nas costas do toi,

eu estava surpreendentemente confortável.

Era ótimo aquilo,

para não sei se ele estava,

mas eu estava bem.

Comentadinho do chico.

Foi um dos melhores sonhos que eu tive.

Era tudo tão límido,

tão estranhamente coerente.

Era estranho.

Incrível mesmo.

Eu gostei muito de um ator.

E tu aleres, não mais.

E tu faz, crie-me mais.

Agora não.

O homem que perdeu o campo,

foi uma oferta Fnac.pt,

a janela aberta para todas as novidades,

e também uma oferta Noceaterona Wave,

com oferta de mais de 3 mil euros

para o seu carrozado.

Temos que fazer uma rádio novela

com o Markle Arrogante.

O Markle Arrogante.

Que nos teus sonhos de volta

entraram o Markle Arrogante.

Que haja mais livros pesadíssimos.

Eu contei está 3,

a minha namorada,

ela resumiu isto,

ela mandou uma mensagem a dizer,

sabes que eu acho que isto é um isto

de muito trabalho no Tasque Marta?

O Pedro, ontem,

eu tivemos a lançar os 3

e o Pedro disse que tinha medo do mar

e de criaturas,

que era lá no meio.

E também o facto de querer as férias

e tempo autonal,

que já estou muito fertinho do calor.

Então eu acho que junto tem tudo isto.

E também de ser um grande leitor de servantes.

Sim, sim, sim.

Sobre as anteriores e pesadíssimas.

Agora não.

Agora estou a ler esta edição antiga

de Don Quichote.

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Um teste de ADN que terminou com uma relação e um sonho de Nuno Markl que está no seu TOP 3 de melhores sonhos!