Renascença - Extremamente Desagradável: TikTokers Desconstruidos

Renascença Renascença 10/17/23 - Episode Page - 16m - PDF Transcript

E hoje, como já é hábito, começamos com um parabéns mas mais genérico, é parabéns

para quem já tem bilhete para o Desconfia em março, 23 de março já está ajutado, 22

de março a partir de hoje tem os últimos bilhetes à venda, uma zona que estava fechada,

uma zona lá mas mais para cima, em que não havia bilhetes à venda, porque pensei que não

seria necessário, mas afinal vai saber, e é, vocês realmente não sabem o que fazer

com a vossa vida, bom!

E com o dinheiro?

E com o dinheiro, ainda pior, não se deixe enganar, isto hoje não vai ser bem extremamente

agradável, é o Pod Desconstruído.

Pod Desconstruído, tarantan tarantan.

Pelo amor de Deus.

Bom, não façam já perguntas, deixem-se só levar.

Bem-vindos ao primeiro episódio do nosso primeiro podcast.

O meu nome é Bernardo Gomes e eu sou Criador de Contitude e cantor.

E eu sou Rafael Alex, eu sou dançarino, também sou Criador de Contitude, aliás nós conhecemos

na internet.

Na internet, e tudo começou através de uma mensagem no Instagram que eu mandei para

ele quando ele tinha cerca de 20 mil seguidores, um bebê.

Não era 10 mil seguidores?

20 mil, um bebê no TikTok, no caso, e na altura tinha uns 70 mil e eu adorava os vídeos

dele.

Eu senti que tu tenhas potencial.

Eu senti que tu tenhas potencial.

A primeira pergunta é, haver alguém nascido depois de 1999 que não seja atualmente Criador

de Contitude?

Não há, não há.

Se existir alguém desse lado, uma exceção à regra, por favor, acuse-se.

E que isso quer dizer?

Envi a mensagem, digam, olá, eu sou o Miguel, nasci em 2003 e o mais perto que estive de

criar conteúdo foi quando fiz o recheio próprio do Natal.

Isto ao mesmo tempo é uma boa notícia, atenção, quer dizer que estes problemas todos que estamos

a viver com os professores e os médicos são de fácil resolução, é só esperar mais

uns anos que essas profissões vão distinguir-se naturalmente, não é?

No ano de 2043, se formos ao Almador Assintra, o máximo que vamos encontrar é um estudante

que desistiu no primeiro ano de medicina para se dedicar aos TikToks com dicas de saúde.

Bom, mas vamos lá conhecer em profundidade, ou com a profundidade possível, estes dois

Criadores de Contitude.

O Bernardo ajuda-me a imensas coisas, o Bernardo ajuda-me, tu ajuda-me a gravar os meus vídeos

a pensar em ideias, a coisas no computador que eu não sei fazer, que ela é super tecnológica,

ela ajuda-me a montar looks.

A montar looks, isto está dito tudo no mentuação como se tivesse a falar aquele inglês de

Nova Iorque, sabe?

Sim.

Ela ajuda-me isto e depois faz-me aquilo, e não.

É caso para dizer que ajuda desde o Windows Vista, até o nosso aqui Vista, dois, porque

é look, Vista, look.

Foi das piores de sempre.

Peço desculpa.

Pois giro, eu percebi a ideia, não é o Windows Vista, tenho que acreditar que é look.

Agora, estas pessoas têm vinte e ois anos, Ana, claramente não sabem que isto é o

Windows Vista, sequer.

Bom, o Bernardo é um santo, eu sei que me vão dar razão, vocês ainda não sabem.

Tu ajudas-me, tudo que tu me ajudas é incrível, e não é só a única pessoa que eu peço

ajuda.

E não me custa nada.

E assim, não é porque tu pedes ajuda a alguém para fazer alguma coisa, que o mérito

deixa de ser teu.

Claro.

Certo?

Sim.

Continua a ser criada aqui.

Você tem que deixar que, lá porque ajudou a amiga em tudo, pode ficar com uma parte

dos lojos.

Nem pensar, nem uma frinha de louro.

E agora, antes que perguntem.

Muita gente nos pergunta isto.

Não.

A gente não namora.

É verdade.

E já tivemos que ter isto tantas vezes.

A gente não namora.

É tipo uma das perguntas mais frequentes, apesar de já termos clarificado.

Muitas vezes.

Eu acho, como a gente tem uma relação muito próxima, nós temos um amizade muito íntima,

nós oderamos estar de lado de uma a outra.

Fazemos tudo junto.

Para mim, um amizade boa é isso, um amizade boa é aquela em que eu posso contar tudo

para ti.

Para mim, na minha cama, tu podes me fazer cafuné, se eu quiser.

Sim.

Olha que nós não fazemos isso.

Contar tudo para ti.

Já dormimos na minha cama.

É possível.

Nós nunca fizemos cafunés.

Mas olha, eu acho que este é um amizade um pouco como as laterais da Avenida da Liberdade.

É que também só tem um sentido.

Parem, parece-me um pouco unilateral, é uma amizade linda em que o Rafael pode contar

tudo ao Bernardo e pode decidir quando é que ele abtece que o Bernardo ele faça cafuné.

A gente fala desesperadamente um com o outro, quando estamos a passar por algo difícil.

Eu ligo para ele ou eu mando mensagem para ele dizer, amigo, estou na minha iséria.

Ah, isto é bonito.

É para isto que servem os verdadeiros amigos.

É, o que eu sinto contigo é, ok, tu compreendes essas minhas dores.

Então eles falam em problemas, falam em dores, parece-se ser grave que angustias serão

estas afinales.

Os meus vídeos estão horríveis, está a sair tudo mal, estou-se super floppado, ajuda-me

e ele manda-me todos os áudios, olha, estou na mesma, também estou na minha iséria.

Os meus vídeos estão a sair super mal, assim, a gente sente-se protegido, pelo menos

alguém me cumpria.

A gente sente-se protegido.

No meu tempo, os problemas eram assim mais do fórum íntimo, sabem-do-je?

O meu namorado estava a curtir com o outro, no bar da faculdade, agora é mais, o meu

namorado não percebe que o meu vídeo está com poucas curtidas.

Mas por que é que ele diz curtidas em vez de gostos?

Ou likes até, não é?

Era possível.

É melhor de like que curtida.

Mas vamos ao vilo, de se calhar, de falar.

Tenho uma métrica de classificação do meu próprio conteúdo a partir das curtidas

que eu recebo e não pelas visualizações, ou seja, a por vezes o meu namorado diz-me

assim, olha, teu vídeo escolhe 200 mil views e eu fico ok, mas eu vou ver as curtidas

e se estiver abaixo de 5 mil para aquelas visualizações eu fico ok, então o vídeo

não foi bem recebido.

Então para mim não é um sucesso digital, o primeiro sucesso é quando o vídeo tem muitas

curtidas, quer dizer que foi bem recebido, foi bem abraçado, não é?

Sim, sim, sim.

E houve vídeos que não foram bem abraçados.

No fundo são vídeos que também precisavam que alguém lhes fizesse cafunê.

Exato.

Mas cá está a curtida de noite.

Curtindo.

Mas o Rafael está super ok com o facto de vocês terem umas velhas caretas que falam

português de Portugal em vez de falar em português do Brasil com a intuação New

Jersey, you know?

Eu acho super ok quando uma pessoa tem alguém que ajuda, se eu pudesse ter alguém que me

ajudasse a criar conteúdo, eu super tuparia.

O problema é que as pessoas não estão dispostas a ajudar ninguém, especialmente em Portugal

infelizmente eu sinto muita dificuldade em conseguir contar com as pessoas que trabalham

no mesmo meio que eu, elas não estão lá para mim, elas não se fazem presentes e quando

há aquelas colaborações de influenciadores, para sim tudo por sado, é tudo muito organizado,

é tudo muito planejado.

Planejado.

Super tuparia.

Há muito pouca solidariedade no mundo do TikTok, é uma tristeza, por isso é que o país

está como está.

Não há amor ao próximo.

Não há amor ao próximo, é tudo muito planejado, pouco orgânico, mas eu aposto que Rafael super

tuparia em migrar porque ele ama o Brasil.

Vou te mostrar um bocadinho sobre o que é ser artista em Portugal.

Eu comparo o nosso trabalho, se calhar, aos amigos que eu tenho no Brasil, como eu estava

a mencionar, e assim, é completamente diferente, até não só o consumo, como a recepção

do que a gente faz.

Se tu faz alguma coisa artística em Portugal, tu és massacrado, porque tu és azeitário.

Se tu fazes alguma coisa artística em Portugal, tu és massacrado porque tu és azeitário.

Ora, isto é uma coisa da qual o Jorge Palma nunca se queixou.

Ou porque não tens a melhor voz, ou porque não tens um corpo para ler em desatraso,

ou porque o teu conceito é fraco, mas como é que a gente vai ter uma coisa mais avergonhida,

mais investida, mais trabalhada se não há investimento por trás disso, se o Estado não

investe na cultura?

Peraí!

Isto é verdade.

Quando a ferida ou o Estado devia criar fundos para apoiar dançarinos do tic-toc,

se não qualquer dia, exatamente, vão todos para fora criar os seus conteúdos.

Depois da fuga de cérebro, vamos ter a fuga de bunda.

Reparem agora...

Já me assurra de bunda.

A fuga de bunda tem o próximo passo.

Reparem agora como Rafael começa a próxima frase com uma tradução, assim, a letra de

People Always Ask Me.

As pessoas sempre me perguntam, ah, por que é que tu não danças dancinhas de Portugal?

A gente não tem músicas aqui, com potencial de viralizar em Portugal para fazer dancinha.

E mesmo que tenha, mal é passado uma semana, não há uma cultura de entretenimento em

Portugal, como há do Brasil.

Isto é muito...

Não há cultura da dancinha.

Não há.

Isto é muito grave a Portugal.

Às vezes, dou por mim a questionar o que terá corrido mal com o nosso país, em que

é que o nosso projeto falhou para agora estarmos com o Estado?

Está subdesenvolvido.

Portugal, Portugal.

Finalmente, o que é que estás à espera?

Finalmente, percebo.

O problema é que não temos músicas para fazer dancinha.

Não faz os vídeos para a galera.

Não temos músicas para fazer dancinha.

Manifestámos pelo direito à habitação.

Foi muito lindo, sim senhora.

Mas mais urgente ainda é sair à rua para exigir uma cultura de dancinha de Tik Tok em

Portugal.

Gente, não temos dancinha, gente.

Nós super-topariamos termos de dancinhas de Tik Tok.

Por que será o motor da retoma?

Vamos finalmente conseguir sair da crise quando tivermos menos fado e mais disto.

Tu moreni, safado mar, vento cheiroso, elas quer sentar pro moreni que fa gostoso.

Cá está.

Eu aqui tenho que concordar com o Rafael.

Estão fazendo a minha dancinha.

Toma, toma, toma, toma.

As músicas brasileiras são muito melhores para dancinha de Tik Tok.

É verdade.

Ele tem razão.

Nós até temos boas letras.

Atenção.

Mas a nossa pronúncia acaba por estragar tudo.

Ah, pois é, sim.

Se nós pegássemos as mesmas palavras, mas fizéssemos assim, era viral.

Ovo que lavas no rio, que tá, tá, tá alhas com teu machado, a tá, tá, tá boas do meu

caixão.

Chão, chão, chão, chão, chão, chão, chão, chão, chão, chão, chão, chão, chão,

chão.

Não se preocupem, porque nós fomos fazer um vídeo a ensinar a dancinha, não é para

esta música assim.

Com a dulce pontes.

Atenção.

Até lá, os Tik Toks portugueses vão continuar a debater-se com este problema.

E aí, quando eu danço música de Portugal, por exemplo, mesmo que eu estarei a dançar

uma música de Portugal, os animatores vão dizer assim, ah, mas também que música ruim

é essa, como se que eu goste.

Então, assim, a dançar uma música que eu até nem considero má, mas como eu já sei

que a repercussão vai ser essa da música que eu estou a dançar, assim, não tem o

que eu entregar aqui do meu país, as pessoas acham que tem a mesma quantidade e a mesma

produção e os mesmos artistas, a mesma quantidade aqui que tem no Brasil e não tem nem perto.

Não tem o que eu entregar aqui do meu país, assim, não dá.

Não dá, quer dizer que não é repercussão e que pessoas são essas, Juana, que acham

que existe a mesma quantidade de artistas em Portugal e no Brasil.

Olha, e nez, em princípio, são pessoas que são péssimas em demografia ou em matemática,

provavelmente em ambas.

Bom, mas falemos agora de um tabu, e sim, eu disse tabu.

Rebular aqui é um tabu, em Portugal é um tabu, é falar asneira aqui em Portugal,

em músicas é um tabu.

Rebular é um tabu.

Mas como assim?

Rebular em um tabu?

Ainda era semana passada, rebulei na Araia, parecia um croquete que é das coisas que

eu mais gosto de fazer, não se pode.

Ana, tu realmente é...

Não é chofe, não é isso.

Não é isso, não é isso.

Não é esse rebular.

Explica ali nisso, é rebular de que?

É rebular o bumbum, rebular o rabo, rebular o traseiro.

Ah!

Em Portugal não se pode.

Em Revelation.

Em palavrões nas músicas, portanto, alguém que avisa o Nel Monteiro que assinou aquele

pute...

Oh, vida!

Puta ativo, é isso?

Exatamente.

Sobre a vida e sobre...

Sobre as agruas da vida, sim.

E fedes, sim, sim, sim.

Bom, mas voltemos ao nosso artistador.

Eu sou dançarinho, sim, não é, eu faço conteúdo de danças e tudo mais, mas não é algo que

eu quero me colocar numa caixa para sempre, não quero se dançar sempre, eu sou um artista

muito mais completo do que isso, então eu não gosto de me colocar com esse tipo de caixa

e como escorpiarem eu sempre fico muito, assim, defensivo, frustrado com as coisas,

porque eu detesto ser colocado em caixas no que eu faço, não gosto, não gosto de nada,

mesmo...

Claro que não gostas de ser colocado numa caixa para sempre, ninguém gosta, até que

normalmente é sinónimo de que falecemos, não é?

É algo que fica numa caixinha.

Eu também testaria ser colocado em caixas, mas se tiver de ser fica aqui expressar a

minha vontade, que seja daquelas de vidro da Domplex, que é para conseguir ver cá para

fora, mas uma daquelas que vieram de casa da minha mãe e que nunca mais voltaram.

Mas peraí, preferias ser posta numa dessas caixinhas porque têm valor sentimento?

Não, não, porque perdia tampa de todas e assim sempre são caixinhas mais arrejadas

da para respirar.

Eu queria fazer só taparoeira.

Não, não, não, tem que ter problema de taparoeiras a mais, não quero.

O essencial a reter aqui é que o Rafael Alex, que temos vindo a ouvir, é um artista completo.

Aqui a ordem dos fatores importa muito porque até agora só tínhamos percebido que era

um completo artista.

Perfeito.

Eu sou um artista, eu vejo-me como artista completo, eu só não faço tudo completo

agora, não temos mais para isso ainda, obviamente.

Eu vejo-me já como artista completo, mas ainda não faço tudo completo, porque tecnicamente

não é um artista completo, é um artista que está a carregar, não é?

Ora bem, até aqui eu vim me chamar de um artista, certo?

É, tem sido, porque o outro é o que está com pouco oportunidade de falar.

Mas agora o Alex vai ter de se reinventar sem dúvida, Rafael, o Alex, porque o mercado

assim o exige.

Há tipo uma grande diferença na criação de conteúdo e na quantidade de criadores

de conteúdo que existem.

Ou seja, se cansar, ai, vai postar uma dancinha, vai seguir bem, vai viralizar, gente.

Isso não funciona mais assim, primeiro o mundo das dancinhas também já saturou imenso.

O mundo das dancinhas a mim saturou-me desde o primeiro momento, mas pode ser só porque

tenho inveja, porque não sou boa de facto a regular.

A minha discurnação é tal que eu não consigo sequer fazer aquela do desenrola, bate, joga

de ladinho.

Joga de ladinho.

Mas olha, eu gostava mesmo de ouvir o outro jovem, como é que ele se chamava?

Era Bernardo.

Bernardo, Bernardo.

Ele ainda está aqui ou o que já abandonou?

Ele está à espera de uma aberta para falar.

É porque assim, tem poucas pessoas que eu realmente tenho interesse assim na vida, mas

a vida do Bernardo é sempre interessante para mim, assim, ele conta-me qualquer coisa,

assim, ah, o quê?

Conta, o quê?

Como assim?

É porque a vida dele parece-me que não é interessante, e como a minha é tão perfecente.

Parece que não.

Não, parece que não.

Ele também ficou indignado.

Parece que não.

Que não.

A vida dele é tão interessante, mas tão interessante para o Rafael, que ele faz de

facto questão de ficar atento a tudo o que diz o seu amigo, ou quase tudo.

Se tu tinhas, imagina, agora pode não ter ninguém, que tejas interessado, mas na tua

época de escola, ou tipo na época de faculdade, ou whatever, tudo algo, nem sequer o que me

diz, ou whatever.

Ah, voz de um tempo não foi.

Não foi nada, só foi para o segundoário.

Opsi, ah, não, opsi.

Ah, quizá-lo.

Tanto que a Afoné depois não sabe-me essas coisas.

Este grande promenor da vida do amigo, ele não te curou, não?

O Bernardo sabe tudo sobre o Rafael, mas o contrário é que não se verifica.

Mas olha, servir o lição, e passou a estar sempre atento a tudo o que o amigo Bernardo

conta.

Trêm tipo quatro a cinco vezes, principalmente porque eu estou na meca da minha agenda porque

se eu tiver em Lisboa, eu não consigo ir ao lorinha treinar.

Quantas vezes por semana tu treinas?

Acabei de dizer.

Não houve, Júto.

Pronto.

Não houve, Júto.

Estava tipo a ouvir voz dentro da minha cabeça a dizer em Rafael, tu és um artista completo.

E a minha amizade contigo trocava por qualquer like que eu tenho nas redes sociais.

Trocava?

Não, ao contrário.

Olha, bota este nome.

Eu quis dizer uma coisa super profunda, eu acabei por dizer uma coisa péssima.

Eu quero dizer que eu trocava qualquer forma de classificação de likes nas redes sociais

e trocava pela tua amizade, porque ela vale tanto mais e é ao menos adoradora.

Obrigada.

Obrigada.

Eu também.

O que acontece?

Olha, tu come.

Isto é muito forte.

Tu come, é fortíssimo.

Esta trocava qualquer forma de classificação de likes pela amizade com o Bernardo.

Mas apenas porque este é adorador, a reparem.

E as métricas destas plataformas estão sempre a mudar, não é?

Se lhe garantir senhores que o TikTok ia ficar igual para sempre, despachava já o Bernardo.

Ou talvez não, porque depois quem é que o ajudava?

Com o computador, com os luxos, os cafoneses e as dores cruciantes quando um vídeo não

tem tantas curtidas como a Mercia.

Olha, vocês sabem como é que se chama a rede social, onde publicamos os nossos exames

de coração.

Os nossos que?

Tic Tacos.

Tic Tacos.

Parante.

Espera mesmo.

Espera mesmo.

Estrema Mente de Sagrada.

Com o Solverde.pt são muitos anos.

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Joana Marques apresenta-nos o PoDesconstruído, podcast de dois criadores de conteúdos.