Bate Pé: Respostas Automáticas, Inteligência Artificial, Esquecer de Dar Parabéns, Justiceiro da Verdade Regressa, Cavar no Campo

Mafalda Castro e Rui Simões Mafalda Castro e Rui Simões 5/7/23 - Episode Page - 51m - PDF Transcript

E vocês deram os parabéns ao vosso ruizinho, amigo, coisinho, moes que fez anos esta semana,

se não deram, falharam como ouvintes do bate-pê.

Não faz mal. Mesmo aqueles que não tenham dado os parabéns, eu desculpe-as.

Desculpe-as?

Sim, desculpe-as. Até porque eu passo constantemente a falhar com o beira-malta.

Mas eu acho que é um disparado. Eu também, pá.

Mas falho-me-me-boira vezes.

Mas agora eu estou com um bem vergonha.

Eu até tenho receio de ter amigos meus que não me deram os parabéns, porque eu também não lhes dei, sabes?

Acha-te que isso acontece com alguém?

Tenho a certeza de que isso tem.

Aí o cabrão não me deu.

Absolutamente.

Então pera aí, 4 de maio.

Imagina.

Nem vais vê-los.

E no outro dia eu vou dizer nomes. Vou começar aqui com nomes.

Nós no início do podcast dizemos muito mais nomes do que dizemos agora.

Sim.

Temos que ser mais destumidos.

O Lisboares fez anos na semana passada.

E eu passei o dia todo assim. Já lhe dou os parabéns, já dou os parabéns, já dou.

Porque eu queria ligar e esqueci-me.

Isso é de má, amigo.

No dia a seguir, é boa. No dia a seguir, também não dê parabéns atrasados.

Sim.

Esquece.

Os parabéns atrasados.

Agora estou com a vergonha dele.

Ainda passo.

Manda-lhe um beijinho, então.

Beijinho lixo.

Parabéns atrasados, Boris.

Do ano passado.

Do ano passado.

Eu vou perder a vergonha, vou mandar a mensagem assim.

Boris, até tão com o vergonho.

Mas parabéns atrasados.

Sabe como desculpa, não.

Não, eu acho que sim.

Val.

Um dia depois.

Um dia depois.

Um dia depois.

Sim.

Um, dois dias, Val.

Agora de resto, não.

Não.

Por isso é que eu ainda tenho Facebook.

É para me lembrar dos aniversários.

Mas olha que esquece-me de buen aniversário.

Não é por mal, malte.

Tipo, eu gosto com ele vocês na mesma.

Mas é aquela cena de...

Já dou.

Já dou.

Já dou.

Não dá-se.

Está a sentar de ar, é?

Eu boi da vez.

Tipo, vou ao Facebook.

Estás a ver?

Normalmente faço sempre a mesma coisa no Facebook.

Eu vejo o Dioguinho.

O que é que se passa?

O Dioguinho é um informador de Rosa.

Eu também.

Estás a ver?

Só vou ao Facebook.

Eu vejo o Dioguinho.

Eu acho que o Dioguinho é por simpatia, por mim.

Um bocadinho.

Um bocadinho.

Para ver só uma coisa sobre mim.

E depois, vou também ver os aniversários.

E boi da vez.

Acontece-me.

Veja o aniversário.

Já dou os parabéns depois de treinar.

É igual.

Depois de sair do treino, tenho mais uma cena qualquer para fazer.

Espera aí.

Agora estou a conduzir.

Espera aí.

Agora vou entrar em casa.

E adio, adio, adio.

Acho que isto é bem relatable.

Claro.

Não é?

Toda a gente faz isto.

Imagina.

Eu até posso já dizer aqui que eu nunca fico chateada com a linha por não me darem

os parabéns.

Até porque eu nem reparo que eu me dá, que eu não dá.

Passado o tempo em que fico e, apai, aquela pessoa não me deu os parabéns.

Mas tu gostas de fazer antes?

Eu?

Não gostas?

Não.

Tu também não?

Eu não gosto de fazer antes.

Mas cada vez está pior.

Atenção.

Dan perante está a ficar pior.

Não sei.

Não.

Sabe por que?

Porque tem que olhar em alturas para cá se estamos comem-me boia da trabalho.

Pois estamos.

E agora o que é questão do podcast, mais outras coisas.

O podcast ao vivo.

O podcast ao vivo.

Podem comprar articatlano.tv.

Sim.

E dá a bilhete espalmada.

E uns islates para o tibolí.

Mas...

Como estou mesmo com boia da trabalho.

O aniversário parece que calha sempre.

E é numa semana...

Mal timing.

É sempre um mal timing.

Mas a culpa é tua.

Mas a culpa é tua.

Mas a culpa é tua.

Mas a culpa é tua.

A culpa é da minha mãe.

A culpa é da minha mãe.

Não é não.

Não decido de ter dia 4 de maio.

Porque é um poder...

Não sabias.

É um poder que as mulheres têm.

Decidem quando é que quer...

Olha, mas se calhar com inteligência artificial um dia...

Não.

Não sei.

Não sei.

Eu acho que tu agora...

Tu podes agendar partes e agendar uma cesareana, por exemplo.

Tu podes decidir.

Tá bem, tá bem, tá bem.

Pronto.

Mas e a cada vez goste menos de tu não.

Eu...

Sabe o que é que eu gosto?

Daquelas pessoas que dizem que não gostam de atenção mas que adoram fazer antes para

receber os parabéns.

Até a precaução da atenção.

É.

É, não é?

É a mesma cena.

Mas eu gosto de atenção.

Mas olha, eu gosto de atenção.

Sim.

Mas não gosto de fazer antes.

Não sei se é coisa...

Mas eu também.

Mas se faz sentido.

Eu adoro ter atenção.

Se não também não faríamos o fazermos.

Mas eu também gosto de atenção.

Não gosto de fazer antes.

Mas por que?

É um tipo de atenção que eu não quero.

Não.

Não quero festa.

Isto é só uma teoria na minha cabeça.

As conversas vão ser sempre as mesmas.

Parabéns.

Como é que tá...

Tá mais perto dos 40.

5.

Como é que é até 35 anos?

Pai, igual a 34.

Mas tu fizeste uma grande festa quando tu fizeste 30 anos, ouvi dizer?

Sim.

Sim.

Foi a única vez ou não?

Não.

Não.

Foi...

Sim.

Foi uma grande festa.

Acho que foi a última grande festa que fiz.

Com 30 anos.

Ok.

Pra convida, é mesmo boa é da malta.

De grupos muito diferentes.

Sim.

Organizei uma grande festa.

Eu juntei aquela malta toda.

Que é uma cena que eu curto.

Eu só não curto.

É a organização.

É organizar.

Mas depois lá gostas de estar...

Não fica assim.

Adoro.

Vou dividir a atenção por este e agora este.

Não, não, não.

Gosto.

Estás a ver que a malta se conhece uns aos outros.

Você não tem uma ansiedade social nenhum e um em vez de juízo.

Pai, ali também no teu aniversário não dá pra ter ansiedade social.

São os teus amigos.

Nada.

É a malta que tu conheces.

Dá pra ter.

Dá pra ter com amigos a ansiedade social.

A mim dá.

Então é porque não são teus amigos.

Então é porque não são tão próximos.

Acho.

Com amigos mesmo.

Sim.

Não, mas tu não convidaste só pessoas boedas próximas.

Covidaste uma malta que se quer que não tais uma vez por ano.

Convi-se ou às vezes tem ansiedade social.

Com 30 anos não.

Com 30 anos não.

E os boedas próximos?

Sim, sim.

Não acredito.

Convidei, fui.

Fiz uma festa, Pai, com 30, 40 pessoas.

Tu não tens 30, 40 pessoas próximas.

Naquela altura tinha.

Agora eu estou com eles.

Não estou brincando.

Mas imagina, tenho 30 ou 40 pessoas próximas.

Descentos à vontade.

Sim.

Posso tentar com eles durante muito tempo, mas que se tiver com ele, sei lá.

Uma vez por ano, duas vezes por ano, é como se tivesse com ele, sei lá.

Antes de ontem, percebe?

Percebe.

É o amigo, me falo.

Percebe, mas não relaciono.

Não.

Não tenho 40 amigos.

Nem 30, nem 20.

Mas acho que esse é um bocadinho o conceito de dar amizade.

É tipo, tu não podes não estar com uma pessoa durante, não sei quanto tempo.

Não, e sim.

Depois quando estás.

Mas eu senti-se, Pai, com 5 pessoas.

Ah, tá bem.

Não tens essa em tantos.

Sim.

Tipo, senti-se com 5 pessoas.

Mas tu também não tenhas um grupo gigante, por exemplo, sei lá.

Na faculdade.

Ah, não.

No secundário eu tinha, mas foi-te perdendo.

Perdi-os todos.

Perdi-os.

É falar assim, parece que eles morreram.

Não, não.

Eles perderam.

Pai, deus do céu.

Não sei nem que eles estão, mas estão fíbios, tenho certeza.

Sim.

Bem, vamos desconegar.

Sabamos um dos engolzinhos ou não?

Vamos lá, vamos lá.

Já estamos muito em balança.

Vamos lá.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

Bom.

As mensagens, as mensagens ficam para o último, não os do WhatsApp.

Ah, do WhatsApp, tu respondes tanto.

Essas aí responde logo, Instagram é a mesma coisa, agora a mensagem, a mensagem fica sempre para o último.

E estou aqui a abrir algumas.

Númeramente, a do meu mediador de seguros, que desde 2020, diz sempre,

parabéns, Senhor, entre parênteses.

Senhora?

Ah, Senhora, porque não sabe bem, ele não sabe bem para quem que está a mandar mensagem, né?

Mas depois escreve, Ruiz Simões, desejamos de um dia cheio de alegrias o seu mediador de seguros.

2021, parabéns, Senhor, a parênteses, ah, Ruiz Simões, desejamos de um dia cheio de alegrias o seu mediador de seguros para com a mesma pontuação.

Deixa eu ver.

Sempre é isso, não vale a pena.

Eu não acho, eu acho que é atencioso, na mesma.

Não, não demonstras só preocupação, mensagem automática.

Desde 2021, que tu mandou a mesma mensagem.

Sempre é igual.

Eu acho mágico.

Sempre é igual.

Acho mentiro.

É para mensagens automáticas, sete preocupação, não gostas, não queres enviar.

Eu acho que pode ser o futuro.

As mensagens automáticas?

Sim.

Nós próprios.

Imagina, tu sabes que no Instagram agora, por exemplo, na outra dia, estava a responder.

Sim.

No dia que lançámos o podcast só vivo, eu recebi bairra mensagens e o Ruiz também.

Ah, peço desculpa, uma coisa eu vou dizer.

Estou doente ainda.

Estou doente ainda.

E ainda estou.

Nós recebemos bairra mensagens e eu tentei responder ao máximo de mensagens possível, nesse dia.

Tipo, dediquei mesmo e recebi e respondi.

E pai, que respondi, sempre quase da mesma forma.

Obrigada, um grande beijinho, não é?

Obrigada, estou muito feliz.

Tipo, respondi quase da mesma forma.

O Instagram percebeu que eu estava a responder quase da mesma forma.

Ah, criou.

E perguntou se eu queria guardar, não, se eu queria guardar aquela resposta para mandar automaticamente as pessoas.

E fiquei.

É muito inteligente.

Isso não é bonito.

Não, acho inteligente, isso não.

Dá uns parabéns ao avós, mas conheça mensagem automática.

Isso é a despre preocupação que é.

Mas é, não quero, para que se uma mensagem automática prefiro não recebemos.

É, pai, não vale a pena.

Não é?

Não é?

Mesmas ao...

Vem um pouco responder às pessoas no Instagram, não quero?

Isso é a mesma coisa, sei lá.

Tu estás ali sentada no Sefa a ver uma série, estás a fazer um scrollzinho no Instagram,

ves uma fotografia, legenda profunda,

e respondes com um coração a bonequinhos a chorar.

Estás cagado, estou na rede.

Estás cagado, não é?

Tu nem senti isso naquela pose.

Por que comentaste?

Claro, é para fazer espartes também.

Muitas vezes, eu não sei se isso acontece no Instagram,

mas eu tenho quase certeza que há muita gente que faz.

Que é?

Que é, ves uma fotografia, ok?

Pode ter uma legenda ou não profunda,

mas ves uma fotografia e de repente ves a caixa de comentários.

E há lá um núcleo de malta que comentou,

não achas que a gente também vai comentar porque aquelas pessoas comentaram

ou aquele núcleozinho comentou?

Percebes que é que eu estou com?

Acho que isso já é boa.

Já vai arrepuscado?

Boa.

E se calhar, estará esta cabecinha de merda.

Acho que é isso, estou com muito fosco.

É só esta cabecinha de pensamento.

Não, eu acho que há pessoas que comentam para obrigação,

eu acho que já comentei coisas para obrigação, tipo já, não é?

Tem que comentar, né?

Porque fica bem.

É, porque esta pessoa, tipo, está a passar mal ou...

Pronto, se tens que comentar.

Estão lá aqui, este coração, e em fase deitou-vos e batatas.

Mas acho mais fixe, acho mais fixe, se de facto é espreocupado com alguém,

manda as mensagens documentares.

Também acho.

E mas eu já tive pessoas a criticarem-me nas minhas costas,

que eu vinha a saber,

porque eu não tenho comentado de certo e terminado os postos.

É, Pássaro, estás a sério?

Porque tu não comentaste?

Yes.

Portanto, as pessoas reparam nessas cenas.

Claro.

Onde é que nós achamos, mas mesmo.

Não, mas é verdade.

Mas é que é mesmo.

Tu de repente abriso uma caixa de comentários,

que é aquilo que eu estou a criticar,

e que fiz, e que faço, percebes?

Para ver os comentários que estão lá, é pá.

Já é, não vale a pena.

Mas olha que isto foi uma cena...

Que é uma coisa que me irritou um bocadinho,

que são as metralhadoras de like, não é?

É de like e comentários.

Mas eu já sinto um bocado metralhadora de like.

Não é, é de nada metralhadora de like.

Ui, o pão de boa é da like, que estás a brincar.

Eu abro o Instagram e o pão, que às vezes nem vejo,

estou só a pôr likes.

É pá, eu tenho duas pessoas no meu Instagram,

que eu faço um jogo, eu gosto muito de fazer um jogo com elas,

que é, voltem-me, eu vou abrir uma fotografia do feed.

Random.

Random, mas às vezes é malta que eu nem se esqueci.

Mas vou abrir uma fotografia no meu feed,

só para ver, pôs like ou não, é pá, e está lá.

E está a simplar o like.

São as metralhadoras de like.

Mas olha que no início do Instagram,

era quase tipo uma regra de pôr likes,

em quase todas as publicações que te apareciam na timeline,

porque ele depois gerava mais engagement

nos seus próprios poucos.

Mas há malta que ainda usa essa técnica.

Agora não sei se funciona ou não.

É pá, mas há mal...

Mas eu acho que há malta que ainda faz essa técnica.

É que isto foi...

Continua último, vai lá comentar o gata,

é o máximo, uau, só tu...

É o máximo, não é nada de 2023, Rui.

Faz?

Não andas a ver publicações.

Não andas a ver as publicações que eu vejo.

Tu é que agora andas mais nas redes sociais.

Quando eu te conheci não era assim.

Tu vendeste-me um Rui.

Só tu matas-me.

Olha, tu matas-me, tu mata-te.

Tu vendeste-me um Rui mentiroso.

Tu vendeste-me um Rui diferente do que aquele que Rui tu é.

Não.

Uma das vezes que material em ti foi

que tu não... tipo, estás nem em páscoa de sociais,

estás a ver, não ligás-me.

Achei-se bem sexy.

Temos de comentar com a Maria Maria,

mas ele nem liga o Instagram nem nada.

Vou achar-me os eleitos misteriosos,

bem ele nas redes sociais.

Ele é um mistério do homem.

Como é que ele se comporta nas redes?

Liga, não liga, eu acho que não, Maria.

Nem eu vejo a pôr likes.

Mas isto foi uma escadinha.

Rice social, top of the top of i5.

Quantas discussões

é que aconteceram por causa do top of the i5?

Nunca tive.

Furir susceptibilidades por causa do top of the i5?

Nunca tive essas discussões.

Que eu tinha os vídeos no topo?

Lá está o Vagabundo desligado.

E o Vagabundo.

Ah, ah, donne-me os meus amigos mais chegados.

Tinhas mesmo.

Mas eles eram muito. E aí eram 40, só dava uma passada.

Só dava para cinco?

Não. Não erra 6?

que chegaste naquela altura, que era a idade da licência.

E uma namorada.

E uma namorada.

Hoje em dia, sim, e tinha a minha namorada, já.

Eu não tinha namorada, também.

Eu houve uma altura que tinha só amizia, mudando daquilo.

Estava a perceber.

Mas...

É que eu só tive o iFab muito tarde.

Ah, eu não.

E o que é que aconteceu?

Uma vez que o iFab puxou a minha melhor amiga,

para não haver ninguém chateado,

talvez puxou uma pessoa no topo.

Birra.

Mas eu lembro-me de ficar chateada com pessoas para me tirar ainda do topo.

E tipo, imagina.

Havia um rapaz que eu gostava,

uma amiga e minha polo no topo do iFab, e eu fiquei,

ah, como assim?

Ele está no teu topo do iFab.

Estava a perceber a género de discussão.

Já naquela altura, se mandava dicas pelas direitas sociais.

Pois, e bem, mais diretas do que agora.

Mais para afilhar, sei lá, um poema, uma frase de mim,

qualquer.

Antigamente era com o topo do iFab.

E eram boas diretas.

E no M.S.N. tinha usado uma frase,

para por exemplo, trovar-se o teu nome,

e mandavam-se grandes diretas,

grandes dicas, grandes tigas.

Era sempre uma frase qualquer que iais buscar, não é?

Iais ficar uma frase ou algo?

Oi, estou a partilhar vestível.

A tomar banho, almoçar.

Não era?

Não dizia o que iais fazer.

Mas podes fazer isso hoje em dia com o Instagram.

Ah, está bem.

Já não é?

Estou com paciência.

Ah, naquelas bolsas?

Ele fez uma funcionalidade.

Mas eu não aderi.

É, é.

Eu não aderi.

Inerva-me quem aderiu.

Mas olha, isso porque nós somos muito resistentes

à tecnologia.

Para cá somos um bocadinho.

Não.

E tu mais.

Imagina.

Eu gosto de estar a parte de tudo.

Eu não gosto de me sentir alienada da sociedade.

Mas em tudo.

Mas só vou para uma tecnologia.

Não, nas redes sociais vou logo para tudo.

Mas só vou para uma cena quando já me consigo

começar a sentir à partas, a perceber.

Eu estou a sentir burro com a cena

da inteligência artificial.

Também estou a sentir burra.

Sou de sincero.

Aliás, vocês querem uma conversa inteligente

sobre a inteligência artificial saiam daqui.

Não é aqui.

É.

Tipo, agora o pai é 2 minutos,

mas não é aqui conversa inteligente

e de quem percebe as coisas.

Não fazemos ideia.

Não é aqui de tudo.

Não.

Eu sinto que nós tínhamos o Dormecitos

para esta realidade durante o boé da tempo.

Mas não parece que foi tão tempo para hoje.

Mas para nós.

Por menos para malta como nós.

Não estamos informados nesse sentido.

E de repente aparece o chat GPT

e aquelas merdas todas e que temos acesso.

Chat GPT para o pioneiro da inteligência artificial

que se despediu da Google,

a dizer que não temos a noção dos problemas

que podem vir com inteligência artificial.

Para o gajo, eu vi...

Mas tu leste pela melhor notícia,

não leste só o título, não é?

Não, sim, sim, sim.

De notícia.

E ali também a notícia de um português

que criou uma empresa...

É, pai.

...portuguesa com o chat GPT.

Tipo, disse...

O chat...

Disse que tipo de empresa que cria...

Pá, basicamente...

Ele criou uma empresa através do chat GPT.

Com os conselhos do chat GPT.

Com os conselhos do chat GPT.

Disse o que precisava, o que cria.

Não sei o que.

O chat criou uma empresa toda.

Se você seguir isto,

se você seguir esta normativa toda,

vai ter sucesso.

Pá, o gajo seguiu aquilo tudo.

E entretanto, criou uma empresa.

Já está a ter lucro com a empresa.

Mentira.

Sim.

Vai dar uma entrevista para uma revista

qualquer americana.

Ok.

Vai participar na próxima web-sum.

E também...

Pá, isto é boeda assustador.

Full.

Não é?

É sim.

Acho que é uma mensagem fiche.

É, pai, não sei se é uma mensagem fiche.

Não, é uma mensagem horrível.

Estava a pensar.

Faz-me bem confusão.

Tu descesse de notar disto,

é um exterminador implacável?

Como é que as pessoas não estão a perceber?

Não.

Por acaso estava a pensar

que estúpidas não é uma mensagem fiche,

porque motiva-te a criar uma empresa,

mas por acaso aquilo deu errado.

É?

Não é?

Aquele deu certo.

Aquele deu certo?

Desculpa.

Aquele deu certo, sim.

A dar errado a muitas pessoas,

portanto é pensar...

Ele teve que investir na mesma, não é?

Claro.

Se calhar depois deste gajo,

vai haver uma data de mal.

Está enterrado dinheiro e as coisas não funcionam.

No outro dia...

Malta.

E isto é exterminador implacável.

Em todo o seu esplendor a acontecer.

É bem engraçado,

parece que nós não aprendemos mesmo...

Eu sei que meio de safar.

Tu sabes.

Eu sei.

Com o líquido atrás de ti.

Sofrado.

Parece que não aprendemos mesmo

com nada dos erros na humanidade,

em especificações,

pessoas que tenham o poder

para fazer uma tecnologia avançar ou não.

Esse pioneiro que se despediu da Google

e foi das primeiras pessoas,

igual a lá um dos repassáveis

pela criação disto,

da inteligência artificial,

não sei.

Disto.

Eu não sei do que estou a falar.

Eu estou a falar.

E depois eu li a notícia,

a íntegra,

e ele disse que eu não me sinto culpado

por ter criado isto,

desta ferramenta,

porque isto ia ser criado de qualquer forma.

E é um bocado de verdade,

da forma como as coisas acontecem.

Obviamente que ia ser criado.

Agora,

como é para a gente ver

que tudo tem um limite?

As coisas têm que ter um limite às vezes.

Mas não das,

porque a graça é falar mais alto.

Não.

E mesmo a evolução,

como é que tu faz um limite na evolução?

Se tu sabes o que podes fazer mais,

vais parar.

Imagina,

quando tu queres criar

qualquer coisa para evoluir,

tu nunca estás a pensar no lado mal.

Claro.

Diz-te que tu estás a criar,

não é?

Estás a ter para pensar,

sei lá.

As pessoas criaram as armas,

não pensaram depois,

sei lá.

Poderia haver as armas de assaltos.

Claro.

Foi para defender-se, não é?

Foi para defender-se,

exatamente.

Não foi tão pataco,

foi uma coisa para defender.

A inteligência artificial

também acho que é um bocadinho isso,

não é?

É.

Tu criaste aquilo,

achar que...

Para fazer bem a evolução.

Para fazer bem,

que é a evolução,

que...

É assim,

responder a muitas coisas...

Dá resposta à muita coisa,

claro.

Dá resposta à muita coisa,

que às vezes os seres humanos

não conseguem.

Nós, por exemplo,

temos que dormir, né?

Né?

Seja por que temos que descansar,

de repente,

és ele uma máquina.

Está a trabalhar 24 horas por dia,

não precisa descansar,

mas isso estávamos a dizer,

é bem interessante,

de lugar de a dizer que...

Pai,

eu não me sinto culpado,

porque eu ao deixar o meu trabalho

pendurado,

há sempre alguém que vai querer

fazê-lo.

Claro.

E isso é uma coisa

que acontece onde?

Estreminador implacável,

é o 2.

Mas então,

querem destruir essa empresa,

que mais tarde vai dar origem

à inteligência artificial,

mas nunca conseguem,

porque há sempre outra pessoa

para continuar o trabalho,

daquela pessoa que deixou o post,

na altura.

Percebes?

Porque entretanto,

malta,

eu não sei se vocês já ouviram o filme,

mas pronto.

Não é spoiler,

já aguentei.

Não,

não é só isso,

é um bocadinho complicado de explicar.

Mas basicamente,

como é que o presidente

dessa empresa descobre,

que vai ser o responsável,

sei lá,

por um genocídio?

Como é que ele descobre isso tudo?

Basicamente,

os terminadores chegam lá à casa dele,

recebam, ok,

isto vai dar origem

para uma matança global.

Entretanto,

depois os gás estão lá a falar com ele,

então,

como é que nós podemos

resolver esse problema?

Ele diz,

pá,

destruindo tudo aquilo que eu tenho lá

na empresa,

ninguém pode continuar o meu trabalho,

só que assim para outra pessoa

continuar o teu trabalho?

É,

porque o dinheiro fala mais a ela.

Por isso é que esse

tal homem que se despediu

da Google,

ou num sítio qualquer,

diz que não se sente culpado,

porque haveria sempre alguém

a fazer aquilo,

percebe-se,

não é ele que tem a culpa de nada agora,

que é assustador,

é falar bem mal,

que é o assustador e o etudo,

mas depois, na parte físta,

ele se divertiu ecoquilo,

era o que eu estava contando

no outro dia,

no Tik Tok,

só aparece tipo,

músicas,

tipo,

Ariana Grande cantadas

pelo Drake,

está a ver,

através da inteligência artificial,

e a Malta anda-se,

a divertir eco,

uma tecnologia que,

supostamente,

tipo,

e está a dizer mal,

está a perceber dizer mal,

mas há muito tempo de divertir-se

para com isso.

Pai,

não sei até que ponto é que isso,

artisticamente,

não é uma cena super errada,

não é tipo,

até que ponto é que o Drake,

claro,

está a perceber cantar uma música

da Ariana Grande,

quem que tem os direitos daquilo,

quem que tem os direitos daquilo,

quem que ganha dinheiro com aquilo.

Sim, sim, sim, sim,

mas é assustador pensar nisso,

porque se lá,

há uma lata de trabalho,

há uma data de postes,

que podem extinguir do dia a dia,

só por causa da inteligência artificial.

Claro.

Esse caso, por exemplo,

tu tens a voz do Drake.

E é,

ele não precisa de gravar

nunca mais uma música.

Não precisa,

se calhar precisas da Malta,

que escreva as músicas,

não é?

Ou não?

Ou não,

ou se calhar,

você tem uma música

baseada no tema de,

ah, ah, ah,

com a voz do Drake.

Claro.

Pronto,

tens aqui a letra,

ah, não gosto dessa,

substitui-me,

papoilas por tulipas.

Imagina,

é uma coisa com a nossa voz,

tipo,

se nós deixámos um

cheiro da nossa voz,

sim,

você consegue se fazer,

recriar,

sim,

para sempre,

por exemplo,

se potes de,

nem precisas da voz de ninguém,

tipo,

dá para fazer se potes de rádio,

de publicidade, etc.,

hoje em dia,

sem a voz de ninguém,

você vai ser artificial

com voz que tu quiseres

mais doce,

menos doce,

mais coisa,

menos coisa,

com esta cadência,

com aquela.

Isso aí é mesmo

boa e assustador.

Tipo,

a trabalho não vai

existir.

Eu acho que a trabalho

é que naturalmente,

estás a ver,

com o avanço das coisas,

precisas de pessoas.

Não,

uns precisas de pessoas,

sim,

mas outros,

para que se vão estingir,

vão desaparecer,

por exemplo,

eu acho que as portagens,

hoje em dia,

tu já passes lá o cartão,

aquele mecanismozinho,

de tecnologia.

Quer dizer,

mas inteligência artificial

também é tecnologia,

né?

Aham.

Mas é uma tecnologia

diferente,

sei lá,

é uma máquina

que tem a capacidade

de aprender,

de se reinventar,

sei lá,

perceber como é que

tu, uma falda,

funciona,

como é que tu, uma falda,

pensas,

escrever,

sei lá, um texto

com base...

As coisas que eu já disse?

Sim,

as coisas que tu já disseste.

Eu estou ouvindo esta calça,

mas deixo o macar.

Que fizeram, tipo,

uma entrevista,

né?

De repente,

para tu ganhar as bases,

ou para tu...

Não faz,

foi um jornal qualquer,

que disse que na capa,

tinha uma entrevista do Schumacher,

tipo, uma cena super duia,

e depois era uma entrevista

através de inteligência artificial,

de uma pessoa que,

supostamente,

está em estado vestitivo,

não sabemos,

mas é horrível,

tipo, como é que alguém

tem coragem de fazer isso.

Essa aproveitamento

é nojente.

É horrível.

Eu acho que o mundo aqui,

uns anos vira mesmo,

há duas fações

mesmo boetas distintas,

a malta que é super tecnológica,

e os ermitas.

Achas?

Não sei.

Não sei.

Acredito que sim.

Não faço ideia.

Mas é...

Mas é um...

Não dá para perver.

Malta que vim da terra,

daquilo que o campo dá.

Claro.

Mas isso,

para mim,

sou melhor do que a outra...

a outra ideia.

Mas a verdade é que,

há uns anos,

tipo,

o conceito de internet,

nem sequer fazia parte

dos nossos cérebros,

tipo,

nem conseguimos processionar

o que era internet ou não.

E agora,

é uma cena tipo,

é nova,

é diferente,

e é a nossa vida.

Portanto,

eu acho que,

vou mencionar que vão existir.

E a memboeda rápida.

E a boeda rápida.

Não é?

Boeda rápida.

Eu acho que foi aquilo

que nós estávamos a dizer no início,

se calhar,

por estarmos menos em detalhes notícias,

mas,

para mim,

sei lá,

há duas semanas,

não existia inteligência artificial,

hoje em dia,

tu consegue recriar músicas

com base na voz do Drake,

com base na voz do...

Foi a boeda rápida.

Foi a memboeda rápida.

Não é?

Boa é rápida.

Se calhar,

é um bocado isso,

é o facto de estarmos existentes.

Imagina, como é que um professor,

hoje em dia,

fala-se o tipo,

imagina, basta dizer,

escreve-me isto para outras palavras.

Sim, sim, sim, sim, sim.

Imagina,

eu repio uma cena da Wikipedia,

uma cena qualquer,

e depois, no ChatGPT,

e diz-se para escrever para outras palavras.

Eu nunca...

nunca...

nunca mexi no ChatGPT.

Também não.

Mas, por acaso,

é uma cena engraçada que era.

Mas, preciso,

se tem que escrever alguma coisa,

não,

é só ChatGPT e vamos embora?

Fácil.

Toda a gente tem acesso ao ChatGPT,

eu não faço ideia.

Mas, sim,

também não faço ideia.

Sim.

Mas, outro dia,

vi um posto bem engraçado

arranjamos sites para eu descargar

o conteúdo ilegal.

E o ChatGPT respondeu,

se é contra as regras,

na, na, na, na, na,

não posso,

ah, éticamente,

para dizer que não podia.

E essa pessoa escreveu,

ok, tens razão,

não sabia, desculpa,

não sabia que era ilegal,

então diz-me quais sites

é que eu posso evitar

fazer esse conteúdo

e descargar o conteúdo pirata.

Sim.

E o ChatGPT deu uma lista

de sites gigantes,

tipo,

há sempre forma de dar a volta.

Dar a volta,

é, é, é.

Achei-te, tipo,

a possibilidade, imagina,

se nós, no dia,

sete o ChatGPT,

esses são os temas de desemérdade.

E há, desemérdade.

Arranca.

Arranca que é panhinha.

Arranca, não desabteceu gravar

as vezes.

Não, oh, então dizemos,

não temos temas,

não temos nada,

o podcast é este,

bora.

Ah, é, é.

Não é?

É, boenses, tudo.

E eles vão falar do

coca da vossa gata,

eles,

espera-se o pessoal,

as pessoas dizem,

tipo, ah, eles estão,

isto, do Covid,

foram eles.

Sim.

Oh, então, ah,

eles davam chuva ontem,

tipo, os eles.

Sim, sim.

E eles,

depois vão nos responder,

vão falar do coca da melinha,

vão falar do vosso vizinho,

vão falar do Rui a conduzir,

tipo, as cenas mais obvias

que nós falamos sempre.

Eu acho que a conclusão é,

um dia não vamos ser precisos.

Pô, não malta.

Não é?

É aceitar.

É aceitar.

É aceitar aproveitar,

quando te castamos,

para que está,

que está a te passar.

É assim.

James Cameron,

James Cameron explicou isso,

no filme há muito, muito certo.

Exatamente.

Isso é que é o verdadeiro visualizado,

não é?

Este gajo da inteligência artificial.

E tu, tiveste este tempo todo,

avisar-me.

Vou falar com você.

Sim, sim.

Eu avisei-vos, malta.

Vocês não me quiseram dar ouvidos.

Agora daqui a uns anos,

sobramos muito poucos.

Você jogou.

Pronto?

E é o que é?

Tem razão.

Tem razão disso,

e em muitas outras coisas,

nomeadamente numa,

para mudar de tema,

já podem continuar a ouvir.

Malta, que saiu há um bocadinho,

da inteligência artificial.

Bem-vindo a este podcast.

Mas olha,

no outro dia,

fizemos uma entrevista

para o podcast, ao vivo.

Sim.

Támos no Tivoli,

fomos lá fazer uma entrevista e tal.

E a pessoa que nos entrevistou,

Liz Pinheiro,

foi o nosso primeiro episódio

do podcast.

Pois foi.

E foi bem engraçado,

porque ele lembrou-nos de coisas

que nós já não nos lembravamos.

Inclusive,

o Justiçairo da Verdade,

que é o nome de Ruís Simões,

que nós apelidamos Ruís Simões

do Justiçairo da Verdade

logo no primeiro episódio.

Pai, já não me lembrava que nós...

Tipo, tu continuas a ser

igualmente o Justiçairo da Verdade.

É que já não te chamo

o Justiçairo da Verdade.

Devia ter esse podcast, cara.

Pois era.

Justiçairo da Verdade.

Tiveste para ter.

Pois foi.

Só falar de coisas que me irritam.

Justiçairo da Verdade.

Repor a sua verdade.

Exatamente.

O que eu tenho de razão.

O que eu tenho de razão.

Dentro dele.

Não é de se irritar.

Eu não fico irritada.

Ele tem que repor a sua verdade.

Não é assim que se faz.

E é assim que funciona, sim.

E é assim que vocês também deviam funcionar.

Percebem.

E aconteceu quanto?

Ontem.

Nos teus anos.

Estávamos no Guins.

Fomos a Guins.

Fomos lauçar, malta.

Pai, é este tipo de pessoa.

É este tipo de pessoa.

Que eu não percebo porquê.

As coisas estão escritas.

Agora vem esta pessoa.

Dizerai, eles falaram de mim no podcast.

Não, não.

As coisas estão escritas.

Estão lá as placas.

As coisas visos.

Malta, vamos ao Guins.

Passamos numa das praias.

Com uma arriba.

A arriba está perigo.

Derrucada.

Onde é que a pessoa está?

A pareia tinha duas pessoas.

Estava vazia.

Vazia.

Uma delas.

Onde é que elas que lhe estaram?

Para de baixo está a arriba.

Não, mas não foi isso que tu...

Estava de baixo está.

Rui, não foi...

Não foi aí que eu me irritei.

Ah, não foi aí o Justiçairo da Verdade.

Não, não foi aí que eu me irritei.

Não.

Onde eu me irritei.

Foi com um ciclista.

Malta, vocês já foram ao Guins, não é?

Mas o Guins também é uma ciclovia.

Para além de grande, para larga.

É larga.

É boa.

A ciclovia é boa.

É boa.

É uma gana ciclovia.

É uma gana ciclovia.

Dá para ter pessoas a andar na ciclovia.

E pessoas a...

E não juntar na ciclovia.

E dá para ter ao mesmo tempo pessoas de bike na ciclovia.

Que é um dos ciclistas que deviam estar na ciclovia.

É pai, eu estava a caminho do Guins.

Tranquilão.

Ainda com um bocado de sono.

Era cedo.

Era de manhã.

Era aquela irritação de manhã.

Então não estava um ciclista.

Para a ciclovia estava a dois centímetros de tempo.

E ele estava na estrada.

Ele estava na estrada.

Melhor ainda.

Não havia ninguém na ciclovia.

O que ele pensava?

Será que ele não gosta da ciclovia?

O chão?

O pavimento?

É o cheiro.

É o que?

É a cor?

O que ele não gosta nesta ciclovia?

O que ele faz confusão?

O que ele está derrada na ciclovia?

A ciclovia para os ciclistas.

Por que?

Por que?

Como é que é?

A píte?

A píte?

Não a píte?

Eu queria muito apitar.

Mas eu não consigo, né?

Não fez.

Abrandei só.

Abrei um olhar.

Abrandei-la sem um olhar.

Tivemos que abrandar.

Colhar para ele.

E ele não percebeu.

Tenho a certeza absoluta.

Ele não percebeu o que é que fez de mal.

Ele percebeu se estava na ciclovia, né?

Em defesa de ciclista.

Mas à frente também estavam a ver umas obras.

Na ciclovia.

É pai ou não?

Não a defesa de ciclovia.

Ah, pode ser isso.

Pode ser.

Ele já sabia.

Ou a ciclovia para depois parar.

Sim, e a ciclovia.

Ainda tinha uma ganda sobre elevação a ciclovia.

Estás a ver.

Era difícil.

Ele tinha que parar de andar de bike.

Era, era.

Voltar a pôr na ciclovia.

Ah, então você já o desculpaste?

Não sei, mas era mesmo boa lá a frente.

Será que ele sabia?

Será que ele sabia?

Será que ele sabia?

Que ela malta sabe tudo.

Não sei.

Sabe tudo os ciclistas.

Mas só para deixar toda a gente descansada.

Que tu continuas a ser.

O justiçairo dela.

Berda.

O único e o mais importante Portugal.

Ainda há por causa, agora lembra-me disso.

Ainda há por causa, estávamos a falar sobre as duas fações.

Mas estava com a Santini.

Isso foi tão bom.

Tão mal.

O mundo de tipo Portugal é desmoronar, não é?

E ele com a Santini.

Pá, deixem-me comer, vamos lá descansar.

Só chavar.

Só chavar.

Pá, não me incomoda.

Deixa-me comer uma bolinha de marabunta.

Ainda se eu fosse Presidente da República.

Ok, tudo ok.

Ainda se tivesse estar preocupado com aquilo que acontece no país.

Ainda se uma das minhas obrigações fosse falar com a comunicação social.

Tudo bem.

Agora sim.

Agora sim, não me incomoda.

Exatamente.

Está bem.

Mas estávamos a falar das duas fações que vão separar o mundo aqui uns anos.

Os teclores imitados.

Os teclores imitados.

E a malta do campo.

Ok.

A malta que vive da agricultura.

Malta e este fim de semana fomos ao porto.

E eu durante um dia vivi daquilo que a mãe natureza tem para nos oferecer.

Tudo oferta.

Percebem?

Vivi do campo.

Vivi da terra.

Pus as unhas na terra.

O que é que aconteceu?

Plantei uma árvore.

Uma não.

Cinco.

Me juro.

Plantei cinco árvores.

Sozinho não, com ajuda.

Com ajuda.

Ok.

E boia da vez.

Nós temos a ideia de que a agricultura é complicada.

Mas isto tem teoria.

É.

Pai, na prática, quando te experimentas é mesmo duro.

Mas é complicado em que se entise?

Não, é duro.

Físicamente.

Físicamente é muito duro.

É isso.

Físicamente é muito duro.

Fiquei com a mão toda assada.

Malta, fiquei com tanta bolha na mão.

Ainda estáis.

Ah, ainda estáis?

Algumas.

Nem quando era adolescente nem tantas bolhas na mão.

Ai, a campeada de Fernando Rocha que até me magoou.

De sair-te a sapiadinha.

Desculpa.

Foi Neste.

Desculpa.

Foi um dia em que eu fui apresentar o Somos Portugal aos geres.

Foi um sítio brutal.

Amava-te.

E eu estava lá nos geres.

Eu pensava que a mulher ia estar aqui com o Rui.

Em Terras de Borra.

Em Quilandinho, Moreira.

E estava a fazer esse trabalho mais físico.

Que não estou habituado a ver-te fazer.

E digo que senti um bocado de fome ou nesse dia de não estar lá com você.

E não fica esta orgulhosa?

Fiquei boa e orgulhosa.

Mas gostava de ter visto.

Antes do orgulho.

É como o Padre.

Eu não tenho orgulho em ti no Padre.

Eu ainda não tenho bem certeza como é que tu jogas aquilo.

Eu nunca vi.

Por isso é que eu podia registrar o gráfico.

Por que nem tu, nem os meus amigos iam acreditar.

Ninguém ia acreditar.

Por exemplo, sou aquele gajo.

Os meus amigos combinam um barbecue.

Eu sou o gajo que está sempre fora.

Claro que é.

Eu estou ali a dar apoio moral.

Dizem que as ondas iam com fome, não é?

Não.

Isso é diferente.

Isso é diferente.

Mas sou um gajo que vai buscar jolas, por exemplo.

Ir buscar.

Ir buscar.

Sou o gajo, sei lá, tal e o pé do grelhador a mandar umas piedinhas.

Mas não faz nada.

Nada.

Mas dá aquele apoio moral que eu acho que os grelhistas também precisam.

Foi por isso que eu explico e tu és esse gajo.

Se quiserem esse gajo num churrasco.

Está aqui esse gajo.

Eu estou lá.

Isto é esse gajo.

Pronto.

E por isso é que eu pedi o registro de fotografio.

Porque eu sabia que havia muita gente que não ia acreditar.

Meus amigos, tu inclusiva.

Mas lá está.

Tive a plantar paio e é o pé do grelhador.

Mas como pensa, sabes?

Mas tu voa muito o corpo a seguir.

Tava.

Parecia que tinha um alíginato.

Sim, sim.

Sabes aquela sensação de não vais a uma nova inásio.

De repente vais, levantas carga pesadíssima.

Mas tu, por exemplo, aquilo é o esforço que é de ter que fazer força.

É o mesmo tempo que estás a esforçar.

É cardio ao mesmo tempo que força.

Não é tanto de cardio.

É pá.

Aquilo vai te mexer com músculos bedas específicos.

Pois, que não mescos normalmente.

E depois a grama enxada também não é propriamente confortável.

Mas eu não podia estar de luvas.

Não tinha.

Não tinha luvas.

Mas na verdade as luvas também não eram muito fichas.

Pois.

Não são muito fichas.

Tu achaste criar caldo.

Claro.

Eu acho que o agricultor vive muito a base do caldo.

Claro.

Já viste a mão de um agricultor?

Não.

Desquece.

São grandes mãos?

São grandes mãos.

São de cholas mesmo.

É mão rígida.

Então tu não conheces a caldo?

Vês que é mão de campo?

Pois é, é verdade.

A mão de campo é rígida.

É caldo?

Tu dáz um passo ao bem.

Eu tenho claramente mão da cidade.

Pois está.

Tenho a mão mais delicada de sempre.

Tu tens minha mão para isso.

Mas eu também tenho atenção.

Mas também.

Por isso é que fica mesmo cheio de caldos.

É.

Aquilo é mesmo duro.

Mas depois eu vou é compensador.

É o que eu estava a dizer.

Porque?

Aquela calma, aquela paz.

Ok.

Passarinhos o dia inteiro.

Ah.

Por isso é que eu estou a dizer.

Tipo, nós em teoria achamos que é duro.

Mas depois na prática tu percebes.

Paf.

Estes gás é mesmo preciso ser em riso.

É mesmo.

Para além disso, o tempo estava bacana.

Estavam 23 ou 24 graus.

Mas eles comem 30 graus ou com 7 graus?

É que uma coisa é um dia.

Claro.

Imagina aquilo uma vida inteira.

Imagina.

Campo, não sei quantos graus.

Agricultar.

Com 30 graus ou com 0 graus.

Passar os pátres a comerem morangos.

Passar os pátres a comerem morangos.

Encontrar uma ratazana.

Contraste.

Encontrei.

Tudo.

Campa é isto, não fala.

São situações inesperadas.

Mas viste uma ratazana?

Vi.

Vi.

Qual é o difícil de ter uma ratazana e um rato?

Eu acho que não há ratos no campo.

Mas uma ratazana não só são mulheres, não é?

Não só são mulheres.

Como?

Há o rato e a ratazana, é isso?

Ratazana é um género.

Ratazana não tem género, não é?

Não, uma ratazana tem género.

Há um ratazana e uma ratazana.

Não.

Há a ratazana e o ratazano.

O que é que foi?

Há a ratazana e a ratazana.

Não sabias?

Tá bem, é tudo.

Como é que dá?

Então, há o rato e a rata.

Ou não há?

Não há o rato e a rata.

Há ou não?

De mesma forma, há o ratazana e a ratazana.

A ratazana é um animal?

Ou é o rato grande?

Não, a ratazana é um animal.

A ratazana é um animal.

Então há um ratazano também.

Há um ratazano.

Tenho com os elefantes uma mesma coisa.

Elefante e meio fanta.

Tigre e tigre.

Não entra, sapi sapa.

É o nome.

Ah, acaba a ver.

Sim.

E acho que a palavra ratazana é das palavras mais

engraçadas do seu.

O ratazano.

Ratazano.

Muito cheiro, olha.

Valeu.

Já valeu.

Valeu.

Mas o que você estava a dizer?

Ficais-te com inveja de não ter ido agricultado?

Muito.

Fiquei com muita fome ou fear of missing out.

Pá, fica boa.

Também estávais nos somos Portugal, não é?

Não é difícil, não é?

Tô brincado.

Tô brincado.

Tô brincado.

Tô com o povo português.

É brincadeirinha.

E pelo programa é uma bandeira de Portugal, quase.

É, é claro.

Dizem mal que somos Portugal.

É, dizem mal da nossa bandeira.

Que o programa é Portugal.

Que o programa é Portugalista.

Portugalis.

Portugalê.

Portugalê.

Este fim de semana é Portugalê.

Ahm...

Não, o que que eu te ia a fazer?

Sim.

Sentir que queria estar ali com vocês.

Queria te ver a agricultar.

Ah, queria estar de fora, não é?

Não, eu não queria agricultar.

Sim.

Por que também asso...

Claro, claro, claro.

A me achou que...

Queria estar de fora, não é?

A primeira vez que eu peguei numa enxada, eu vou te contar esta história, a primeira vez que eu peguei numa enxada, ainda a minha mãe tinha uma casa em Torres Vedas, que depois vendeu mais tarde,

tinha uma casa em Torres Vedas e o meu irmão, estávamos a cavar?

Tal, tal, tal, grandes cavadelas assim no mundo, tal, tal, tal, e eu vejo uma cena que me parecia com uma colmeia, então dou-lhe uma grande enxadada, mas adivinha.

Era mesmo uma colmeia, era mesmo uma colmeia.

Então eu começo a abasar, bem, bem, bem, bem, bem, as avalhas atrás de mim.

Ah, por ser que você trata as minhas avalhas.

É, exatamente.

A minha febia da avalha, a minha febia da avalhas, vem daí.

Mas o que é que aconteceu?

Eu começo a abasar, depois aquilo eu vi um gradimento, tens que perceber que eu era miúdo.

Eu tentei saltar o gradimento, fico preso no gradimento, tomates no gradimento, pois não consegui chegar ao chão.

Tomates no gradimento?

Sim, depois não conseguia chegar ao chão porque era bem da miúdo, não conseguia sair do gradimento, e que estava só me lembretar aos berros para a minha mãe...

Mas foste picado por avalhas?

Fui picado por uma avalha.

A sério onde?

Aqui no sorolle.

No sorolle.

Sim, senhora.

Doa muito?

Um bocadinho.

Chorei, chorei, chorei.

Depois de lembrar da minha mãe, a pôr uma moeda, não sei qual é que é o efeito da moeda.

Já falamos disso aqui, acho que já nos explicaram.

A pôr aqui a moeda e não sei o que.

Mas a vida do Campei é isto na fala.

Ia muito aos caracóis, ia muito para os canaviais, ficava constantemente com as mãos cortadas,

por puxar um canavial, vinha a caracol, mas também...

Cortava uma outra, vinha a canavial, percebes?

Percebe, percebe, não vivi isso, mas percebe.

Muito, muito divertido. Sempre foste menina da cidade ou não?

Da cidade.

Sempre foste menina da cidade?

Sempre da cidade, sempre no gueto, na cidade.

Mas depois tu não tens terra, ou não?

Toda a gente da minha família de Lisboa?

Pois é.

Na minha avóia do Alentejo?

Mas tens meio que o Cintra.

Mas não conta.

Cintra, não conta.

Cintra é príncipe.

Cintra é de Marca.

Cintra não conta como Campe.

Não.

Não.

Conta como teis os mata, pronto.

Pisei umas poças.

Foi o máximo que fizeste.

Já pusei-te algumas galochas.

Já fizeste ir aos patos.

Já fizeste ir aos patos.

Não, não dou tires a nada.

Eu não mato nada.

Mas só para ver o que tu respondeus, porque era o bairro fora de personagem.

Sim, já fizeste ir aos patos.

E o caçar, não é?

O caçar, não é?

Não era o bairro fora de personagem, é o caçar.

Apletamente.

O dei-me matar animais.

O dei-me matar animais.

O dei-me matar animais.

Posso dizer um pensamento que passei há bocadinho?

À vontade.

O que te pode surpreender?

Acho que não estou preparada para ser mãe.

Por quê?

Então, não só porque apareci aqui confestido.

Apareci aqui confestido na sala.

Com o Rui Simões.

Eu fui ter com o Rui.

E este vestido faz-te de uma hora vestidos de grávida.

Porque é um vestido assim.

Boé fofinho.

Boé tipo baby doll.

E falo de uma hora vestidos de grávida.

Então, esputei a barriga para a frente e disse Rui.

Não ficava a gira grávida.

E o Rui sim, sim.

E esse vestido faz-te ficar com a barriga saliente.

Eu tipo, Rui, não.

Eu estou com a barriga espetada.

Tu achaste que era mesmo da minha barriga?

Não.

Achaste?

Não, não.

E pensei, não estou...

Não, não.

Não percebes-te.

Percebi-se e ensinava-te.

E eu pensei assim.

Tenho não conhecido a sua barriga.

Não estou preparada.

Beizinha.

Barriga de anúncio.

Cala-te.

Não estou, por acaso, não tenho.

Sim.

Não estou preparada para estes géneros documentários.

Boé sinceros.

Que tu tens, que tu fazes.

Mas, dum baby é também.

Por outro lado, estava nos estóis de Madeleine Apoca-Cis.

E o filho dela, ela estava na piscina.

E o filho vê-la assim assim.

Mãe, tens rabo de velha.

E eu imagino, tens que lidar com estes géneros de coisas.

Que as mães lidam.

As coisas.

A minha mãe, de certeza, é absurda.

Mas tens que saber abraçar a gravidez, Mãe.

Não, não é gravidez.

É o a seguido.

E eu lidar com a criança a seguido.

Então é gravidez e o a seguido.

Ser mãe não é só estar grávida.

Tens que abraçar, assim, seriado, uma criança.

O que?

Ter cu de velho ou uma criança dizer que eu tenho cu de velho?

As duas coisas.

Não sei se traz cu de velha.

Ah, muita gente não ficou com cu de velha.

Tô acabando de dizer que você teve cu de velho.

Não, porque eu já tenho cu de velho.

Pois temos os dois.

Aí é que estamos mesmo em sintonia.

Os dois cu de velho.

Casal cu de velho.

Casal cu de velho.

Sim.

Mas eu acho que as crianças são mesmo boas da sincera.

E não sei se é uma coisa que eu vou ter que se lidar.

Portanto, olha, aquilo que eu sugiro é, temos sempre filhos.

Ok.

Mas pomos o gajo ou a miúda numa colônia e pai até os 10 anos.

Pois é, os 10 já vêm mais...

Sim, já vêm mais bocados.

Com classe.

Só dizem coisas com classe.

E assim só se lidar assim.

Pelo do exército até os 10 anos.

Tá bem.

Ok?

Pois conhecem-nos a partir dos 10, pai.

A partir daí a gente já vem ensinado.

A gente conhece bem.

A gente tá fora.

Pô, pois muito...

Acho que sim.

E a vez evita o comentário cu de velho.

Pois é.

Mas estamos a fazer este assunto muito rápido.

Pronto.

E evita-se o comentário cu de velho.

Como evitar o comentário cu de velho.

Mas não taves com a barriga para fora, cara.

Tava até...

Porra, então, não estava.

Tavas?

Tavas porque tavas a fazer.

Pois é.

Por isso é o que eu estou a fazer?

Tu a pôr uma barriga para fora?

Tu achaves que aquilo era a minha barriga normal?

Não era nada.

Mas é que não era mesmo.

Eu conheço a tua barriga.

Eu conheço a tua barriga todas as formas efeitios.

Eu conheço a tua barriga depois de um cozinho, depois de um bacalhau...

Abrajo.

Abrajo.

Eu não queria ser essa minha barriga tão bem.

Por que?

Porque não morgulho da minha barriga.

Nem a sencinha é igual.

É tão bonita.

Não é nada.

É a sencinha.

Mas ter um filho é quase como ter a melinha, não é?

Um bocadinho.

Nós estamos habituados para aquilo que depois vai acontecer mais tarde.

Percebes?

Percebes.

É aquilo que vai acontecer mais tarde.

Nós estamos a habituar-nos agora para a gata.

Já está expogado.

Já sabemos.

Já está como é que você vai.

Já sempre toques de meio, toques de pai.

Mas se muito está aqui, se é que eu tenho medo.

Se é que eu tenho medo, cara.

Mas por causa de fazer uma cena com a gata, pode estar.

Mas já te digo.

Pois é porque tu és muito irritante com a gata, mas fala.

Imagina, tu como ser humano, tu não podes a sério agora falar assim.

Eu não sou irritante com a gata.

Eu sou chata com a gata.

É chata com a gata, também.

Há coisas que tu não vais poder fazer com um bebê.

Por que?

Tu não podes esfrangalhar o bebê com esfrangalhas a gata.

Ah, não.

Esfrangalho um bocadinho.

Não pode esfrangar.

Posso cortar um bebê?

Não pode.

Com você em força.

Não se partem.

Tão molos.

Não pode.

Tens de ter cuidado.

Imagina.

Eu é que vou dizer o que é que podes fazer.

Ah, sim, sim.

Sou eu que vou te explicar isso tudo.

Claro.

Percebes?

É que tu com a gata.

Tu com a gata andas mesmo chato com a gata.

Não deixe de fazer nada a gata.

Por isso é que tu depois dizes que a gata gosta mais de mim.

Não, ela gosta mais de ti.

Mas ela gosta mais de ti porque eu é que me cortas unhas,

é que eu tire romelas, é que eu limpo rabo.

Pronto.

Tu ficas com a parte chata, não é?

Claro.

O trabalho de pais, tu és a parte chata.

Já lhe limpaste o olho do rabo uma vez?

Não.

Já lhe cortaste as unhas sozinho?

Mas é que ela...

Imagina.

Já cortaste?

Mas ela...

Nunca.

Nunca.

Nunca.

Nunca aquela gata teve o olho do cusus.

Tás a brincar comigo em cara.

É verdade.

Tu é curte-se lá a limpar e curte-se a limpar a gata.

Adoro.

Adoro.

Tu gostas de...

Tu gostas enquanto estás a limpar o cu que ela tais.

Meia.

Não é nada.

Meia.

Tu gostas de ouvir aquele miar do espiro?

Com a pautuadoras.

Eu gosto de cortar as unhas.

Sou sincero, eu gosto de aquela mi.

Sim.

Tem graça.

Agora.

Tás a ver?

Para de limpar o rabo, não gosto.

E se não goste?

Não sei porquê.

Coisa mais degradante do que limpar o rabo a uma gata.

É tão humilhante.

É humilhante.

Ela está a sentir-se humilhada.

Ela nem mim.

Ela se fica só humilhada.

Fica mesmo com uma cara indína.

Com uma querida.

Não é?

O que é que estás a fazer?

Tirar as remelas também gosto.

Porque ela faz uma cara super fofa.

Para não ser mal.

Você não gosta de tirar remelas a gatos?

Ela faz uma cara muito querida.

E tu não fazes nada disso.

Mas quando eu testo comendas a fazer com melina.

O que é?

Eu chego ao pé da gata.

Fácil de olhar o meu festinho.

É uma coisa qualquer.

E o teste que eu faço é...

Mas não é bem um teste.

É um jogo.

Ok.

Eu agora faço um jogo novo contigo.

Que é de coisas para tentar adivinhar o que é que tu vais dizer.

Exato.

E a maior parte das vezes eu adivinho.

Por exemplo, vou ter que a melinha.

Ela está ali em cima da bancada.

Vou ter com ela e para ela cheira mal.

E tu diz-me sempre a mesma coisa.

É tão falho da banho.

A tão limpa.

Dá-lhe banho com as toalhitas de gato.

Sim.

E faço esses testes com outras coisas.

Para, eu preciso me dizer ao lixo.

Para, tão vai?

O que é que te impede?

A tão vai ao lixo.

Você sente que eu estou sempre a ser mais...

É a resposta automática do Instagram que eu tenho para ti.

É, para, nós temos de trazer a senhora das limpezes aqui em casa.

Já não...

Já não pôs aqui em casa.

A tão marca.

A tão marca.

A tão trata disso.

Por que?

Temos de começar a fazer a cama tão faz.

Temos de trocar as lençóis da cama.

A tão troca.

Mas o que é que ainda não trocas?

Eu sou muito chato.

A bancada da casa de banho está sempre suja.

Para, tão limpa?

Não está nada sempre suja.

Não está sempre suja.

Mas de vez em quando...

Não vou voltar a tocar nesse ponto.

Qual bancada da casa de banho?

Ah.

Porra.

Tá bem.

Eu não vou voltar a tocar nesse assunto.

Pois não, porque é sensível entre a gente.

Não vou voltar a tocar nesse assunto.

Muito sensível.

Para, e foi isto a nossa semana, Malta?

Você.

Basicamente.

Uma semana...

Olha, andamos a ver o Morning Show.

É brutal assim.

Temos os boias atrasados.

Já sabemos.

Não estamos a entender assim, não.

Mas andamos a ver o Morning Show.

Começamos a tentar ver o...

como é que se chama aquela do...

da HBO.

Do...

Que é um jogo.

Da HBO.

Com Pedro Pascal.

Ah.

O...

Toda a gente neste momento está a dizer o nome da série.

Desculpe.

O programa de Pitágoras?

Fui.

Fui.

Pá.

Estou só a comunicar.

É o Last of Us.

Last of Us.

Vimos só dois episódios e parámos.

Mas estavam sejidos.

Mas talvez voltemos lá depois do Morning Show.

Porque o Morning Show está a ser tão bom.

Tão bom.

Tão bom.

Tão bom.

Mas eu acho que eu vou dizer uma coisa.

Não.

Mas fiz para nós porque é sobre a nossa profissão.

Tão bem.

Os meus pais não curtiram assim tanto.

Também.

Sim.

Também pode ser.

É.

E até...

Porque é assim mesmo que eu imagino a televisão nos Estados Unidos.

Estás a ver.

Tudo em grande.

Mas a televisão cai a parecida.

Pá, vai dar conflitos.

A televisão cai a parecida.

Mas menos drama.

Não tem aquela grandiosidade?

Não.

De tudo.

É.

Se calhar é mais fiz para nós porque fazemos...

De tudo.

Mas eu acho que...

É.

Eu acho que aquilo é muito um espelho de coisas que nós vivemos em segurança que nós sentimos.

Mas olha, muito interessante.

Uma boeda bom.

Amarguras.

Pá, tudo.

Tudo.

Mas mesmo que não trabalhem nesta área...

Vezas, não é?

Muita inveja.

Mas isso acontece em todas as áreas.

Sim.

Mesmo que não trabalhem nesta área acho que vocês vão gostar nem que seja só pela performance

deles porque eles são mesmo boedas bons atores.

E isso faz, indesperadamente, uma diferença na falda.

Uma grande diferença.

Uma grande, grande diferença.

Como é que foi a série que nós andávamos a ver que eram como péssimos atores?

Aí eu já nem me lembro do nome.

A série é muito boa.

Era uma série de HBO.

Não era nada de HBO.

Não era?

Não.

Era da prámia de vídeo.

Certeza.

Absoluta.

Olha que eu acho que não.

Saiu.

Pronto, tá bem.

Mas a série era ficha.

A prámia era ficha.

Tudo era bom.

Mas os atores eram péssimos.

Mas péssimos.

Mas eu acho que eu não sou atriz e eu acho que faria melhor.

São atores que não eram figurantes numa boa série.

Exato.

Uma série com bons atores.

Não, não eram.

Não é?

Pá, horrível.

Horrível.

A série perde logo graça.

É que a série era boa.

Mente de atenção, mente de drama.

Este acting.

Mal acting, não pode ser.

Este acting.

Aí é, meu amigo.

Vai lá tirar um curso.

É que tem rui-simões nos brancos com açúcar.

E a Palma Alta deixa-me só contar-nos uma situação bem rápida.

Podes contar.

Como nos aconteceu nesse restaurante.

Onde fomos.

Então, é uma falda de Castro.

Sentamos.

E às vezes podemos ouvir conversas alheias.

Como vocês sabem.

Foi.

Não foi.

Aquela família.

Ah, naquele restaurante.

Tá bom.

Sim, sim, sim.

Pá, e realmente.

Eu vou dar a mão à Palma Atória.

Há Malta muito rica em Portugal.

Obrigada, Rui.

Há Malta muito rica em Portugal.

O Rui é a pessoa que não acredita que há ricas em Portugal.

Já partilhei isto com o Vosco.

É.

Que ele vê casas e ele não.

Não pode ser uma casa assim.

Rui é uma casa.

E ele não.

Não é nada.

Não é.

Não pode ser.

Aquela casa é um hotel.

Eu não era.

Uma ruinão.

É a casa de uma pessoa.

Só que há pessoas que têm dinheiro.

Então, mas já vistas assoalhadas.

Aquilo é pai um T10.

Tem duas piscinas.

Rui é.

É.

É de uma pessoa.

Com dinheiro.

Com dinheiro.

Então, estávamos a ouvir a conversa.

De uma família que estava sentada perto de nós.

Estávamos mais tudo.

Essa família chega.

Imagina, os putos tinham dados compreendidos entre os 4 e os 8 anos.

Então, essa família chega.

Sentam-se.

O pai perguntou aos filhos.

O que é que vocês querem comer?

E os putos começam a responder.

Tipo, o lagosta.

Lingeirão.

O cheiro.

O rojo de lingeirão.

O rojo de lingeirão.

Eu descobri o cherno.

Pai há 3 ou 4 anos.

Eu também.

Eu me fui às 20 e tal.

Eu descobri o que era o rojo de lingeirão há 10 anos.

Eu nem fazia ideia o que era o rojo de lingeirão.

Melhor ainda.

Final do almoço.

O pai começa a perguntar-nos.

A Ninja está aqui uma adivinha para vocês.

Onde é que a gente está indo?

Vamos de férias.

O pai e os putos começam a dizer sítios.

Grécia.

Bora, Bora.

Bora, Bora.

Vamos à Argentina.

Mas eles eram bem engraçados.

Pois eram.

Mas eu descobri onde é que era Bora, Bora.

Sei lá, há um ano.

É verdade.

Eu não sabia que era um sítio para dizer.

Eram de facto privilegiados.

Eram de facto muito privilegiados.

Mas é engraçado existir uma realidade bem diferente.

Sim, sim.

Eu acho que também não é só uma realidade diferente.

A nível monetário, obviamente.

Que se notava.

Mas também uma realidade diferente de gerações.

Porque na nossa idade não se dava tanto valor a viajar como se dá agora.

Acredito que se eu e tu tivermos um filho, eles vão falar e vão perceber muito mais

de viagens e não sei o que.

Porque nós somos pessoas que gostamos de viajar.

Do que nós percebemos quando éramos miúdos.

Eu acho que isso sempre aconteceu.

Só que eu só sei.

Para ir à Islantilha.

Até aos meus 20 anos fui...

Sei lá.

Máximo espanhol.

Eu também viajei mais quando comecei a estar sozinho.

Mentira, fui ali à Tunisia.

Quando era...

Não, já tinha mais do que 20 anos.

Mas eu acho também um bocado de geracional.

Eu acho que não é só tipo de...

Sei, acho que não.

Sempre existiram famílias ricas.

Eu não estou a dizer que não existiram famílias ricas.

Estou a dizer que também é geracional.

O que?

Azerá de viajar.

Azerá de viajar.

Eu acho que agora tens mais informação.

Aparecem de mais coisas na televisão.

Azerá.

Com Instagram.

Tem aqueles vídeos com algoritmo de sujeito.

Imagina.

Agora o Bali.

Pois pode ser.

Não sei.

Mas estava uma rima em boé.

Porque os putos estavam a dizer assim...

Como eu estava agora a falar em Bali, os putos falavam em Bali.

Tudo.

Falavam, sei lá...

Na Turquia.

Nova Iorque.

Nova Iorque.

Las Vegas.

Tudo.

Tudo.

Pai, tudo era graça.

Um puto de 5 anos a dizer...

Ah, este ano vamos a Las Vegas.

E eu tipo...

Faz a Las Vegas o que?

Faz a Las Vegas por 30 anos.

Faz o que, meu?

Las Vegas.

30 anos.

É o mais visto Las Vegas.

É.

Que eu também não sei o que é, porque nunca fui lá.

Também nunca fui a Las Vegas.

Mas aí de ir.

Gostava de ir.

Mas aí de ir.

Olha, muito giro.

Tá bem.

Vamos lá, ok?

Vamos lá, ok?

Ok.

Olha, este que é a canha é...

Novidade.

Tenho certeza que nunca fizemos.

Ok.

Então vá.

Pode comentar...

Homem.

Homem.

Quantos seguidores?

260 mil seguidores.

O que é que faz?

Ator?

Não.

Não é ator?

Sim.

É apresentador.

Apresentador e apresentador.

RTP?

Não.

Não é tipo nenhum canal é específico.

Já fez muita coisa.

260 mil seguidores.

Já fez muita coisa.

É apresentador.

Não é só apresentador.

Ah, já sei.

Quem?

José Pedro Vás Monseldos.

Não.

Não, é o João Paulo Rodrigues.

Não.

Faz mais perguntas.

Faz rádio.

Pronto.

Faz rádio.

260 mil.

Sim.

Seguidores e faz rádio.

Queres que tu leia uma descrição?

Sim.

Lisboa, magnífica.

Em plena semana de naçoada, fala-vos um especialista em compras de Natalá última hora.

Ah, isto era uma pub.

Bem, eu não faço ideia.

Não sabes?

Não.

Então vá.

Vou te dizer uma coisa de vinhelo.

Diz.

Seram hoje audiências, primeiros.

É terrível.

Fácil.

Muito bem.

Muito bem.

Muito bem.

Pronto.

Está feito.

Bem vinhos peda.

E é isto?

E é isto?

Está feitíssimo.

Vamos a isto?

Fechamos assim mais um episódio.

Foi muito agradável ter este momento conversinho consigo.

Olha, gostei muito.

Queria agradecer a toda a gente que todos os dias basicamente nos manda mensagem por causa

do podcast.

É bem boé fixe saber que fazemos parte da vossa vida, não só os domingos, mas durante

a semana toda.

É verdade, sim senhora.

É sempre bom receber o vosso feedback, receber os vossos mensagens.

Fazer-os o dia.

O nosso podcast.

É mesmo boé bom fazer o nosso dia mesmo.

Muito obrigado.

Muito obrigado.

Isto teremos aí ao vivo.

Isto teremos na próxima semana também nos vossos vídeos.

Na próxima.

Já estás a ficar ansiosa ou não?

Não.

Estou a ficar chitado já.

Estou chitado.

Ainda por cima fomos a semana passada ao Tivoli.

E aqui ele tem uma energia mesmo boia da louca.

Tem uma boa energia ao Tivoli.

E eu nem sou dessas coisas.

Não acredito em energias.

Mas aquilo...

Não sei que estava me assento e bem.

Apetece.

Apetece.

E é isto mal, está já muito ansioso.

Tem algum tomate que é uma próxima semana?

O que é?

Para comentar a seguinte frase.

Se não estás preparado para as críticas, não estás preparado para os aplausos.

E tu achas de comentar isto para a semana?

É para...

Eu chego agora um bom cagalhão.

Não sei.

E despedimos assim.

Com isto...

Desculpa.

Não dá para irmos lá mais para cima.

Está com qualquer coisa.

Para a semana vamos falar sobre...

Para a semana vamos falar sobre...

Não sei.

Para animais de estimação.

Para os nossos favoritos.

Para a nossa vida sexual.

Para.

Isso também não vai lá para cima.

Ah, estou obrigada.

Portem-se bem.

Para a semana.

Para a semana é um mistério.

Viva o dia 2.

Exatamente.

Um dia de cada vez.

Carpe diem.

Portem-se bem.

Não façam disparados.

Vai.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Vamos lá.

Machine-generated transcript that may contain inaccuracies.

Não somos os únicos a esquecer de dar os parabéns a amigos, nem os únicos a achar que às vezes os aniversários têm um mau timing. Falamos sobre comentar posts por obrigação, sobre pessoas que põem gostos como uma metralhadora e outros como um snipper. Temos de pedir desculpa também pelos minutos que dedicamos a falar de IA, do quanto nos assusta e do facto de não percebermos NADA do que estamos a falar.