Isto É Gozar Com Quem Trabalha: Regresso a 2020: “Vai ficar tudo bem como, se isto é Portugal e nunca esteve tudo bem, em 900 anos? E ia ficar agora.”

Joana Beleza Joana Beleza 7/9/23 - Episode Page - 29m - PDF Transcript

Babe, o jantar foi top. O que achas de um garagem romântico for two para o nosso second date? Alinhas?

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Ah, quarentena. Não, vai ser bom. Vai ser bom para ler. E eu realmente tenho lido bastante.

O último que li foi este. Tenho aqui, aliás, lavar a 30 graus e não sem trifogar. Caso gostei bastante. Fiquei surpreendido que o final estava nada à espera.

Enfim, tem sido uma experiência muito rica. Muito rica. Assistir às conferências da imprensa da Ministra da Saúde.

Que nunca falam em quem mais está a sofrer com isto tudo, que é quem pôs gelinho e agora não tem maneira de ir tirar,

porque entretanto a unha começou a crescer e agora o primeiro terço da unha já é a unha e dois terços são o gelinho.

Entretanto recebeu ordem de despejo, mas ainda não saiu.

E quem não tem onde ir pintar o cabelo e está com a raiz toda branca, parece que querem fazer mala dálmatas a todos.

Toda a gente prece a cruel. As pessoas estão desesperadas a comprar a tinta para pintar o cabelo e ignorando que quem pinta o cabelo em casa,

independentemente do seu género e da cor do cabelo que escolhe, fica sempre, mas sempre, igual a António Calvário.

E as hashtags, estou gostando das hashtags, vai ficar tudo bem e um arco iris.

Vamos impingir falsas esperanças às pessoas, vai ficar tudo bem, sabe lá só ficar tudo bem.

Principalmente não vai, vai ficar tudo bem como, se isto é Portugal e nunca esteve tudo bem em 900 anos.

E a ficar agora, depois de uma pandemia, agora é que ia ficar, mas de prensa se fazia o hashtag, vai ficar tudo sem.

Vai ficar tudo sem emprego, sem dinheiro, sem paciência, sem casamento.

Faça uma hashtag que não nos trate como crianças e seja, é pá, realista, sem ser catastrofista.

Mantendo, no entanto, a esperança.

Hashtag, por exemplo, hashtag, ninguém sabe muito bem como é que vai ficar.

Mas castaremos para, com solidariedade, é pá, tentar fazer com que o mundo possa ser mínimamente decente,

o mais tensa possível.

Mantendo, presente, no entanto, que vai ser muito difícil e, em princípio, vai levar muito tempo a ficar tudo bem.

Porque ninguém fica bem depois de uma ocorrência desta gravidade.

Eu não disse que era bom fazer hashtags, mas ao menos não aldraba as pessoas, né?

Bom, vou fazer a barda.

Viva, boa noite, bem-vindos.

Ora, de que é que se falou esta semana?

Nacionalizações, ramalhanes e telescola.

Portugal parece um episódio do Conta Me Como Foi.

Eu estou com calças à boca de sino.

Não se vê por causa da mesa, eu estou com calças à boca de sino aqui por baixo.

100 anos 70 é anos 70, telescola, não é? Que saudades.

Mas vai baralhar as crianças.

Porque até aqui era.

É para estar sempre olhando para aí a crãs.

Vai lá para fora um bocadinho, não tu já dá para fazer a crãs.

E agora, pois tu não vai lá para fora, que é perigosa.

A guerra tão ser crãs.

Fica aqui, a guerra...

Tudo ali, hein?

A ver as séries da telescola devem ser uma maratona,

mas fazer uma maratona de estudo do meio.

Hoje à noite.

Ah, nunca mais sai a nova temporada de matemática.

Vista aquele episódio em que dois combois vão para Coimbra, sabendo que um saiu de Braga às 11h30,

e há 80 kmh, e o outro saiu de Lisboa ao meio-dia, e há 120 kmh.

E o que chega primeiro é...

É, não faça o spoiler.

Não faça o spoiler que eu não cheguei lá ainda.

Telescola.

Telescola.

Tecnologia para as pessoas ficarem em casa.

Se saírem, também há tecnologia que vai atrás delas e as manda de novo para casa.

Não disponha a si e a sua família ao coronavírus.

Fique em casa.

Fique em casa.

Tantas vezes quanto as for preciso, o drone vai repetir pelo passeio marítimo de oeiras,

que não é tempo para passeios.

Fique em casa.

Pelo Braga, o distanciamento social.

Loadas, aguentemente das mãos.

Drones.

Uma espécie de choca tecnológica para dirigir o gado para casa.

Vai para casa.

Vou já, deixe-me só acabar isto.

Lave as mãos.

Eu lavei as mãos, não se preocupe.

Lavou bem.

Lavou bem.

Quantas vezes cantou os parabéns durante a lavagem?

Várias.

Fiz mesmo aquela lavagem.

Lavou, lavou, lavou.

Desculpe, não vou fazer relações sobre isso.

Vou considerar a misturia do seu rabo.

Não vai, desculpe, há limites para esta introdução.

Cidadão disponibilize o rabo na autoridade.

Não vou disponibilizar, não vou disponibilizar.

Cidadão, venha cá com o seu rabo.

Cidadão, o seu rabo.

Bom, o certo é que estamos todos a adotar as melhores práticas de segurança para evitar o contacto.

Com licença.

Obrigado.

Agora que viajamos assim...

Espera aí, agora uma segunda vez.

Pronto.

Ciência, não é?

O senhor vira-se para lá, eu vira-me para cá e o corona.

Agora é que me lixaram, mas eu...

Até porque vendo o elevador cheio, em princípio o corona diz,

ah, sendo assim eu vou dos cadas, não vai entrar.

Portanto, distância social ou 4 no elevador,

mas cada um virado por seu ponto cardial,

na coisa com que não somos inconscientes.

Agora é só as pessoas irem às cumpras de costas.

Quero a 200 gramas de fiamas só favor, fininho.

Quero pausinhos, tem, hoje?

Fica.

Cinco bolinhas e uma costura, se faz favor.

Em resumo, o estado do país é, não há fátima, não há fade,

mas há quem quer aqui haja futebol.

Deixemos ser o país dos 3 Fs, mas passamos a ser o país do F grande.

Cá está.

Liga quer retomar campeonato no final de maio.

No final...

No final de maio.

Estou a ouvir falar em qualquer coisa que ia acontecer no final de maio, o que era?

Dacordo com os dados que dispomos agora,

a incidência máxima da infeção estará aviada para o final de maio.

Ah, era o pico da pandemia.

Isso é certo.

Portanto, a pandemia vai estar em pico de forma.

Realmente, há já alguém, não é?

Ainda bem.

Mesmo assim, acho pouco inconsciente.

Para mim, eu gostava de um pouco mais de emoção.

O campeonato regressa no pico da pandemia, certo?

Mas todos os jogos se realizavam no estado municipal da Aleppo, na Síria.

Por exemplo, pandemia, guerra civil.

E solta-se um tigre lá para dentro.

Não tem um daqueles que está a fazer um jejum intermitente.

E vai na fase em que está a conflome.

Para dentro.

O que é que acha?

Ou seja, o plano da liga é que em maio os noticiários sejam...

Bom, entre 30 de maio de 2020, com notícias das 7,

Portugal tem agora 156.411 casos e registra 2.523 mortos.

O SNS entrou em colapso há duas semanas.

Há motins nas ruas.

E o exército patrulha neste momento as cidades.

E já há 11 para o Santa Clara, pertinente.

Claro que havia cautelas.

Certamente, não é?

Por exemplo, por causa do distanciamento social,

seria impossível jogar em 4-4-2.

4 que não dava.

E as equipas teriam de jogar em 1-1-1.

1-1-1.

1-1-1.

1-1-1.

O que a entrandesição, a entrandesição ofensiva,

se desdobraria?

1-1-1.

1-1-1.

1-1-1.

1-1-1.

Mas temos muito expectativa de que, esta época,

queremos ter campeão, queremos ter equipas a aceder às competições institucionais,

a serem eventualmente despermovidas e, portanto,

tranquilizar a cadeia de esportiva.

Tranquilizar a cadeia de esportiva deve ser, de facto, a nossa prioridade.

Profissionais de saúde estão a arriscar a vida,

para salvar-nos a vida.

Trabalhadores não sabem se vão ter emprego para o mês que vem,

mas realmente estão a inervar e não saber se o morirão se vai obesa.

É uma coisa que está...

Um dos fatores que tem mitigado as nossas dificuldades é a tecnologia.

A tecnologia tem-nos permitido estar mais próximos.

Mais próximos do ridículo, mas, ainda assim, mais próximos.

Isto são imagens de trabalhos parlamentares desta semana.

De facto, o momento em que estamos a viver é um momento restante extraordinário

e inédito para todos nós e, graças às maravilhas da tecnologia,

podemos continuar a realizar estas alunções.

Passa, então, agora a palavra para a sua intervenção no âmbito desta ronda.

O Sr. Deputado Telham Correia, do CDSPP,

dispondo também o Sr. Deputado de quatro minutos.

Tenha a palavra.

Senhores e Sr. Deputados, temos um problema técnico.

Estamos com dificuldade em colocar a imagem e o som do Sr. Deputado Telham Correia.

Senhora Deputada Inês Souza-Real, tenho a palavra. Faça, por favor.

Está sem som.

Senhora Deputada, julgo que terá que desbloquear o seu microfone.

Continuamos sem ouvir o Sr. Deputado.

Sr. Deputado, quero fazer o favor. Tenha a palavra.

Não conseguimos ouvir o Sr. Deputado Telham Correia pelo que vou tentar

que seja possível ouvir a Sr. Deputada Inês Souza-Real do PAN

para a sua intervenção de quatro minutos.

Senhora Deputada, tenho a palavra.

O Sr. Presidente já me consegue ouvir?

Agora estamos a ouvir-la. Faça, por favor.

Sr. Deputada, dispõe-te quatro minutos.

Deixámos de ouvir, Sr. Deputada, se puder tentar novamente.

Eu começaria por ver se está disponível.

Já o Sr. Deputado do CDSPP, Sr. Deputado Telham Correia, tenho a palavra.

Jugo que não é ainda possível ouvir o Sr. Deputado Telham Correia.

Exato, Sr. Deputado.

Vamos então para si que eu tenho quatro minutos para...

Digam, não estamos a ouvir-lo, estamos a ver, mas não estamos...

Agora estamos a ouvir, mas deixámos de ver.

O que é que eu...

Olha, vamos...

Entendemos que passaram os seus quatro minutos.

Não se preocupe, também não...

Vamos passar para o outro Sr. Deputado,

que talvez não está...

Vamos avançar para...

Deixe-me só dizer então o seguinte...

Eu queria dizer isto aos senhores Deputados,

e é a única vez que vou dizer, mas que é o seguinte...

Mas o que é que...

É a luta, tá bom?

Ficávamos, se calhar, assim.

Pode ser.

Vamos...

No Porto Canal, também insistimos ao primeiro caso da história,

de linhas cruzadas, o Skype.

Não sei se não está a ouvir,

pergunto-lhe como é que tem acompanhado esta sucessão de casos.

Está-me a confundir com alguém.

Não sei se não está a ouvir.

Vamos tentar suficionar alguns problemas técnicos.

Estava a ouvir.

Estou a ouvir-lo.

No Brasil temos presidentes, as sucessões do Lares e os casos do reposto.

Estava a ouvir.

Eu não sou isso, nada disso nunca foi.

Está aqui algo ruim, não.

Eu vou desligar, tá bem?

Quem fala? Não sei

Ah, não é o flantal? Não sou, não.

Vou desligar, tá bem

e assim se passou uma tarde.

Bem passada.

Como todos sabemos, vivemos atualmente dias muito difíceis.

falo-vos hoje num dia particularmente difícil

Exatamente, particularmente difícil, foi ontem, mais infetados, mais vítimas, mais sofrimento

Boa noite a todos, falo-vos hoje num dia particularmente difícil para o nosso partido

Ah, não, isso também, isso também, difícil para o partido, para o partido, quer dizer, há um panorama geral de devastação económica e mortalidade

Mas eu estou um bocadinho desconfortável na direção aqui do Chega, porque há uns militantes

É pá, quem virram comigo, não é? E eu até parece que fico com falta de ar e não há um ventilador para mim

Bom, André, não vem nada, ninguém fala disto, não é?

O Chega cresceu muito, exponencialmente

Estamos a disputar neste momento o quarto, terceiro lugar da cena política nacional

Isso atraiu, felizmente, uma grande massa da população portuguesa

Uma grande energia para nos fazer dar esperança, novamente, em que era possível, derrubar este sistema e consumir algo novo em Portugal

Mas também atraiu o pior que a vida política tem

Também atraiu o pior que o sistema tem

Este é que eu não estava à espera

E tu não é que o Chega atraiu o pior que há?

Ah, surpresas, que uma pessoa realmente deve ser aquele militante... Já sei quem é

Deve ser aquele militante que fez a saudação romana no Comício do Porto

Na altura o vento não disse nada, mas agora finalmente continuou

Fartei e cansei daqueles que nos estão sempre internamente a cenar com o fantasma do racismo

Que estamos de um asiato extremista, que estamos que nos moderar

Esta é a linha e a gente do Chega

Ah, não, está a condenar é quem não faz a saudação nazi

É que ela escomalha, que diz, olha aí o racismo, que se parece que é mau

Em 2020 ainda há aí gente dessa, algo que parece e que logo, por exemplo, foram para o Chega

Incrível, foi um bom sentido da oportunidade

Já há muito tempo não se fala de mim, o que é que eu vou fazer para voltar às notícias

Só se fizer uma birrinha, porque há aqui gente, que acha que eu realmente às vezes sou um bocado racista

Filha, puta!

E eu cansei de estar a lutar contra todos os inimigos extremos

E contra aqueles que internamente insistem em boicotar o nosso trabalho

Nas estruturas locais, destritais, regionais, na estrutura nacional

Chega

Chega? De que? Do Chega

O Chega é um partido que começou para dizer Chega a corrupção e a bandidagem

No dizer elegante dos seus dirigentes e agora está a dizer Chega a quem?

A quem não chega, não deixa que o Chega seja Chega e por isso chega

Acho que é isto

O nosso convidado de hoje é presidente da iniciativa liberal

E é um homem de tal forma contra o Estado

Que até foi o único a votar contra o Estado de emergência

Senhor deputado, muito boa noite e muito obrigado por ter aceitado o nosso convite

Eu vou afastar-me, se já sabe, pelas razões de distanciamento social

Compreendem

Queria começar por fazer uma coisa e não estar no alinhamento, porque acho que é importante

Quer dar a si e aos espetadores

Fiquei esta magnífica plateia que está aqui em silêncio

O nosso site www.initiativa liberal.pt barra programa

Porque era bom que as pessoas que tanto gostam de criticarem a iniciativa liberal

O fizessem, pois as coisas que efetivamente defendemos

E não soube aquilo que dizem que nós defendemos, que a maior parte das vezes não é verdade

Por exemplo, essa coisa de ser contra o Estado, não é bem assim

Ah, então eu ia recriminar esses bandidos que criticam sem saber e afinal eu sou um deles

É um bocadinho, um bocadinho

Mas como é perfeito e humorístico, o humorístico está por lá

Isso é verdade, é a grande vantagem desta profissão

Senhor deputado, eu queria, então, e se canhar, respondendo até a azer da provocação que me lançou

Não se preocupe, queria perguntar-lhe o seguinte

Como está a incomodar a todos

Repare nisto, eu tive a pensar, o vírus nasce num mercado

Está a causar desemprego e afeta mais quem não tem saúde

Nem dinheiro, será liberal o vírus

O vírus liberal?

Sim

Não, o nasce não viu bem

Mas já esqueceu-se que o mercado onde apareceu era o mercado de um país comunista

Depois está a obrigar as pessoas a estarem doentes contra a sua vontade

Uma infração inadmissível a um lugar individual

Depois está a fazer da pretexto para que uma data de estados aumente o seu poder sobre as pessoas

Eu acho que é difícil encontrar uma coisa mais antiliberal do que este vírus

Aliás, um vírus, neste caso, uma coisa, acham-lhe o que quiser

Que limita a circulação das pessoas

As pessoas podem obrigar a trabalhar quando elas não querem

Faz com que o estado seja mais poderoso

E deixe este raste de miséria é mais parecido com a descrição típica do sistema comunista do que propriamente o sistema liberal

E, por exemplo, é a sua capacidade para revertir imediatamente o seu braço

Para você ver que é o camarada Jorânia de Sousa, pergunte-lhe

Com aquela meio-guiça que a gente sabe o que tem para com ele

Não estava à espera de querer, mas entrou mesmo a matralhar-me com recriminações e...

Mas está perfeito, está perfeito, eu sei que fui...

Peço desculpa, eu sou aleijado

Não aleijou nada e compreendo que tenha achado que eu fui demasiado grande com o senhor deputado Jorânia de Sousa

A coisa que é falsa, fui ali e pergunto as mesmas rasgadinhas

Pois foi, viu-se que ele estava bastante...

Exatamente, exatamente

Senhor deputado, vamos continuar, vou também ser meigo consigo, repare nesta

Alguns produtos para profissionais de saúde estão a ser vendidos a um preço 27 vezes superior

No espaço de 3 dias, aproveitando o facto das pessoas precisarem mesmo desse material para não morrerem

Não é bonito, senhor deputado, ver o mercado funcionar...

Não, eu acho que não é um mercado a funcionar e se fosse, era muito bonito

É horrível ver o Estado a não funcionar, porque essas coisas de 27 vezes o preço

Eu não sei o caso concreto, mas qualquer produto que passa um dia para o outro, esse nível de preço

Já cometa uma infração, já apunível, antes dessas medidas extraordinárias todas, antes dos Estados de Emergência

Que o Estado defundiu

Claro, o Estado já tem uma agência para controlar essas coisas

Até ele deu poderes policiais, chama SAZAI

E agora, aparente estas circunstâncias, nós lamentamos dela, mas não vemos ninguém ir lá e apoiar estes milhões do sítio

Porque estes de facto dão um péssimo em uma iniciativa privada

E mais, há casos de aumentos de preços, ah, mas também há casos de abaixamento de preços

E casos de preços ficarem iguais, como tinham sido diferentes

Tanto, um bocadinho de tudo, agora, estes que são espectulares a aproveitar da iniciativa das pessoas

Devem ser punidos com a lei já estudante

Quero, antes de fazer a próxima pergunta, sublinhar, que conseguir polo a elogiar o papel do Estado

E a criticar a iniciativa privada, porque, ah, o Estado é zoom, pelo menos pelas minhas contas

Mas eu, que a gente já há mais autóngulos, se quiserem

O papel do Estado para um liberal não é que ele desapareça

Um liberal defende o Estado, que era que ele seja pequenino e muito forte

É uma espécie de Bruce Lee dos sistemas políticos

E que consiga intervir onde faz mais falta

A regulação, já falámos, mas nos outras expressões de soberania

Um liberal não é um anarquista, não, que é que o Estado desapareça

E numa situação como esta que nós estamos a viver

É que há pessoas em extrema necessidade e não é só por problemas de saúde

E que, sentemente, será por problemas económicos

Se o Estado não ajudar as pessoas nesta circunstância, serve para quê?

Muito bem

Ah, talvez, é possível que sim, sim

Tá no var ainda

Sim, mas eu pedi ele que voltassemos a um registro mais confrontacional

Tá bem

Na primeira linha do seu programa eleitoral, note que eu li o seu programa eleitoral

Até com risco para a missaúda

Jogada perigosa

Na primeira linha do seu programa eleitoral diz assim

Os portugueses vivem sob o jugo de um Estado paternalista

No entanto, esta semana, o senhor exigiu no Parlamento que o Governo aliviasse as empresas

Atribuindo uma subvenção a todos os trabalhadores que foram afetados pelo coronavírus

Ou seja, o Estado paternalista, o senhor acha que o Estado não pode ser pai

Mas pode ser irmão do pai

Não é porque quando as empresas ficam aflitas, o sotor começa logo ativo, ativo

Ah, veja, repare que eu nem sequer há uma pergunta aqui

Era só pode confrontar com este...

Ok, não há pergunta mas tem muita graça

Foi a Cati que escreveu

Foi a Cati Domingues, né?

Não sei, eu ouvisi este jogo para mim próprio, tentarei adivinhar o que é descrito

É difícil

O que acontece é o seguinte, é difícil saber, porque nós todos escrevemos em conjunto

Na medida em que estamos em uma espécie cooperativa

Exatamente

E há a história da Enxada também, sabe quem é Enxada?

É Enxada, é toda a gente tem

Enxada e Enxada na verdade é da cooperativa

E portanto, o liberal, quando se vê em dificuldades mais uma vez com a Rostada

É essa acusação

Não acha nada, não acha nada

Nós troupecemos uma série de coisas

Boa mais de metade, muito mais de metade, são coisas que são menos Estado

São menos impostos, menos TSU

Por exemplo, isto é uma coisa que talvez as pessoas não se tenham percebido

Por causa deste estado de emergência que nos querem convencer que é a única maneira de combater a pandemia

E não é boa parte, eu diria, todas as medidas de contenção com o impacto na saúde pública

Podem ser feitas sem estado de emergência

Mas voltando à pergunta dos pais e dos tios e dos irmãos e dos pais e não sei o que

Nós fazemos o que?

Nós defendemos que haja baixamente de impostos, incluindo por exemplo

Para senhor e os pobres que tenham ficado sem um único fundo de rendimento

Portanto hoje uma senhora idosa que tenha perdido a única renda que recebe

Continuou a pagar em mim

O PS e outros partidos continuam a estar isentos de mim

Isto precisa também de uma estado de emergência para resolver estas coisas

Ou basta passar aquilo que proposemos na Assembleia da República e a este propósito

Aqui quem faz as perguntas é o senhor

Era retórico

Vamos avançar para outra questão

O senhor deputado está preocupado com o estado da saúde em Portugal

Ou está mais preocupado com o Serviço Nacional de Saúde do Panamá

Porque é lá que o seu eleitorado paga os seus impostos

Isso

Quer dizer que sabe muito mais do meu eleitorado do que eu

Se tiveria os estudos eu agradeço

Não

As pessoas que votam na iniciativa liberal não são pessoas que têm os fortunas para pôr no Panamá

Para pagar menos impostos

São pessoas que, como todos nós, pagam o computado dos seus rendimentos em impostos

E depois têm serviços públicos que não justificam

Impostos de rico, serviços públicos de pobre

E isso é óbvio que os desgostam

E os desgostam os ainda mais

Porque veem neste contexto da evolução da economia

Os últimos anos uma data de país ultrapassada em Portugal

Ninguém gosta de ser ultrapassado

E ainda por cima dizem-lhes que o sistema é ótimo

Portanto, se o sistema é ótimo e estão a ser ultrapassados

O grupo deve ser deles

Ninguém gosta que lhes metam orelhas de burro na cabeça

E mandem a poca de taçada dizer a culpa feitua

Essas pessoas não gostam disso

E depois temos os mais jovens também votam muito em nós

Que é uma coisa que surpreende toda a gente

Toda a gente diz

Ah, este é um bocaninho tão jovem, vota de sentido liberal

Sim, e há bons motivos para isso

Há bons motivos que veem os pais as falfarem se não conseguem assumir na vida

E veem os amigos emigrarem

Chora o abe-rem para vão largar a família e os amigos

Bebem muito palco

Bebem muito palco, antes e depois

E para bombar uns países não se calem, não bebem mais de que aqui

E aqueles que acabam os estudos

Ficam o que tem perspectivas personais fracíssimas

A ganhar mal e com perspectivas de continuar a ganhar mal

Durante muito tempo

Mas é natural que votem na iniciativa liberal

E diga-lhe uma coisa aqui, em primeira mão

Desculpe alongar-me nesta questão, mas é esta

Eu acho que a iniciativa liberal é o único partido

Que defende verdadeiramente o SNS

Para ouvir outra visão do pessoal normal

Eu explico-lhe porquê

Porque o SNS, tal como está

Vai implodir este movimento demográfico

Este aumento do número de doenças novas

E do custo das terapias destas doenças novas

Vai fazer implodir este SNS

Vamos continuar a atirar a diminuir para cima do problema

Sem melhorar o serviço

Portanto, ele tem que ser reformado

E uma das primeiras vítimas desta pandemia

Foi o nosso projeto da reforma do SNS

Que ia ser apresentada agora no final de março

E que não foi permitidos

Que são óbvios e que são políticos

Portanto, nós somos o grande defensor do SNS

E tem aqui uma caixa em primeira mão

Para este magnífico programa que estão bem lidera

É um assuntor, eu agradeço-lhe

E tendo em conta que o Serviço Nacional de Saúde

Tem obviamente falta de fundos

O que é que o senhor acha que seria mais perigoso

Para o Serviço Nacional de Saúde?

15% de infetados nos cuidados intensivos

Ou aqueles 15% de taxa única de ERS

Propostos pelo seu partido

Ah, prém, mas os 15% de infetados

Mas, sem dúvida, no momento, nenhuma

Porque isso é dramático

Está a falar que 15% de infetados da população

Ou dentro dos cuidados intensivos

Ou seja, acha que os 15%...

Em vez dos 2, 3% que têm sido a média

Passámos para 15%, seria dramático

Porque nós, de facto, não estávamos preparados

E aí tem que dizer que ninguém estava preparado

Para uma coisa desta de dimensão

Mas obrigaria, de facto, a tomar decisões

Que são dramáticas

E eu aqui não consigo fazer uma gração

No assunto do tema

Eu tenho a minha filha mais nova, por exemplo, em Médica

A decisão de se há ou não há ventiladores

Para poder salvar esta pessoa

Ou de água mesmo

E acho que é uma boa altura para mandar um enorme abraço

Um enorme obrigado a todos os profissionais de saúde

E não só, todas aquelas pessoas que estão na linha da frente

Que inclui muito mais gente

Aqueles que asseguram que os transportes continuam

Que as comunicações funcionam, que há comida

E outras coisas nas partituras de supermercados

Mereçam um enorme obrigado

E é pena não haver aqui uma assistência

Porque acho que é uma salva de palmas mais conhecida

E, portanto, desse ponto de vista

Não tenho dúvida nenhuma

Que o 100% de IRS que nós propomos

Funcionam em vários sítios

E não me consta que sejam sítios que estejam lidar

Pior com a pandemia do Portugal

Portanto, o que acontece é que os sistemas fiscais

São indutores, os próprios de crescimento

São indutores de determinado tipo de geração da riqueza

Depois facilitam o financiamento do SNS

Portanto, a pergunta até ao contrário

Nós não temos uma alternativa entre financiar bem o SNS

E ter impostos mais racionais e mais simples

É o contrário, as duas podem coexistir

E devem coexistir

Vamos à última pergunta, Sr. Thor

Apoie o seu voto de congratulação

Dos trabalhadores que referiu

É uma última pergunta mais pessoal

O Sr. Thor é uma pessoa que também acredita

Ainda no pai natal e em unicórnios

Ou só na mão invisível

Oi

Acredita a mão invisível e acredita em muitas coisas

Que não se vê

Olha, para começar este vírus

Que é uma coisa que não se vê

Evidentemente existe a causa ou dano que estamos todos a ver

E acredita em mais coisas que não se vê

Que são importantes

E acredito, por exemplo, que o bem-estar das pessoas

Depende tanto das coisas dos materiais visíveis

Que são muito importantes, obviamente

Como algumas invisíveis e materiais

Que a gente valoriza a maior parte das vezes

E a política serve também para valorizar essa parte invisível

E sei até que o Ricardo

Também acredita na mão invisível

Porque quando trocou da TVI para a CIC

Deve ter tido muitas, muitas razões

Muitas delas invisíveis

E uma delas garante-lhe era uma mão

Muito bem, Sr. Portanto

Mais uma vez, lhe agradeço sinceramente

Ter a galhardia com o que veio submeter-se

Esta fanteixada

Mais uma vez lhe agradeço

Lá para casa, um abraço

Saúde e até à próxima

Boa noite

Música

Babe, o jantar foi top

O que achas de um garaway romântico 4-2

Para o nosso 2nd date?

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês

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Durante a quarentena, Ricardo Araújo Pereira deixava o apelo em Isto é Gozar com Quem Trabalha: "mais depressa se fazia o hashtag vai ficar tudo sem. Sem emprego, sem dinheiro, sem paciência, sem casamento. Façam uma hashtag que não nos trate como crianças e seja realista sem ser catastrofista mantendo a esperança". Numa semana que tinha ficado marcada pelo regresso da Telescola, até o humorista vestiu as calças à boca de sino. Os anos 70 estavam de volta. E com o pico da pandemia a apontar para o fim de maio, como a ministra Marta Temido tinha prevenido, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional quis marcar o regresso da competição precisamente para essa altura. Claro que havia cautelas, certamente. Por exemplo, por causa do distanciamento social, seria impossível jogar em 442. As equipas teriam de jogar em 1111111. Que, em transição ofensiva, se desdobraria num 1111111. A consciência a falar mais alto.

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