Isto É Gozar Com Quem Trabalha: Regresso a 2020: “Surpreendentemente o alinhamento de Saturno com Mercúrio não indicou que em março o mundo ia acabar todo”

Joana Beleza Joana Beleza 6/25/23 - Episode Page - 32m - PDF Transcript

Babe, o jantar foi top. O que achas de um garagem romântico 4-2 para o nosso second date? Alinhas?

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês. No Wall Street English aprendes ao teu ritmo alternando entre aulas presenciais e online com horários flexíveis.

O que achas de um garagem romântico 4-2 para o nosso second date? Alinhas?

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O que achas de um garagem romântico 4-2 para o nosso second date? Alinhas?

E por isso podemos começar. Ah, toquei no frasco, não podia tocar no frasco.

O frasco, o frasco sequer está infetado e eu não...

Com o auxílio de outro frasco, de um outro frasco, eu vou desenfetar este primeiro frasco

e agora sim, agora sim, vou desenfetar as mãos com o liquido deste frasco

e finalmente posso pegar no frasco e, com toda a segurança, começar o programa.

Toquei neste frasco, não podia. E na mesa agora, toquei na mesa. E na cara, toquei na cara.

E agora, agora sim, com toda a segurança, podemos começar o programa.

E toquei no pano sem relúgenos. Oh, meu Deus.

É uma situação muito complicada, aquela em que estamos.

E só por falta da atenção nossa, é que nós não percebemos o que nos ia acontecer.

Nós fomos avisados por quem sabe ver o futuro.

As previsões dos astrólogos para 2020 eram claríssimas.

Está doce. Portanto, este ano vai ser um ano muito, muito bom.

E que ano é este? Eu acho que é um bom ano, ao 2020.

É um ano muito positivo, a vida sorri-lhe e saborei a vida. Portanto, é um ano muito, muito bom.

Eu acredito que, sim, este ano de 2020 vai trazer novas surpresas.

Eu creio que vai ser um ano de crescimento.

Portanto, será o melhor momento, não é, para promover tudo o que é trabalho.

Mas não existe, este ano de 2020, um signo que seja mais negativo ou pior não.

É, no geral, é um ano bom para quase toda a gente.

O 4 paus é o festejo, é os amigos, é compromissos, é a socialização.

É, é, é muita socialização. É impressionante como isto vai tudo certinho.

A gente vai pensar que a geral deve, não, não, é, tiver um olhar pós-astros, não é?

E, surpreendentemente, o alinhamento de Saturno com Mercúrio não indicou quem março o mundo ia acabar todo.

Não indicou.

Atenção, pode ter sido uma conspiração do universo.

Foi tudo combinado pelos astres.

Néptono virou-se para a Lua e para fazer a órbita para a direita, só para enganarmos o oráculo Bellini.

Porque a gente se vai rir ao Saturno.

Só espero que o 10 de paus não está à brincadeira, não é?

Quando a Maria Helena lançar as cartas dela.

Ou seja, nem vacinar, nem vaticinar, não temos nada, nada que nos ajude contra o corona.

E agora estamos nesta situação.

Esta guerra, porque de uma verdadeira guerra, se trata, dura a um mês.

Enquanto estamos a fazer esta batalha?

Que é como se fosse uma guerra.

É uma guerra.

Uma guerra.

Tempos de guerra.

Nesta guerra, como em todas as guerras.

E numa guerra?

Nesta batalha.

Nesta luta desigual.

É para tratar de outro tipo de guerra, que é uma guerra.

É em tempo de guerra.

E uma guerra precisa de soldados.

Ataques, aéreos.

Nesta guerra.

Numa guerra.

Temos de lutar todos os dias.

Oblides a luta.

Todos fazemos parte desta guerra.

Uma guerra.

Uma ameaça a combater.

Esta guerra.

E esta é uma guerra.

A combater.

Uma guerra.

Porque nesta guerra.

E é a guerra do nosso combate diário.

Esta é uma guerra.

A guerra, guerra, guerra.

Por todo lado.

Vencer guerras.

Isto não é uma guerra.

Toda gente diz guerra, guerra, guerra.

Não tem sentido a utilização dessa expressão.

E pronto, agora há uma guerra para saber se é uma guerra.

Era o que a gente precisava.

Vamos lá ver.

É uma espécie, não é bem.

Mas é.

Ao mesmo tempo, só que não.

Portanto, não há tiros.

Não se vê o inimigo.

Certo.

Mas ao mesmo tempo é.

Um dos problemas é esse.

É que é uma guerra sem heroísmo nenhum.

Não é preciso combater debaixo de fogo.

Atirar-se para cima de uma da granada.

Para salvar o resto do pelotão.

É uma guerra soninhas.

Quero servir no meu país.

Vai para casa, então.

Afirmativo, meu general.

Fazer o que?

Lavar as mãos bem lavadinhas.

Não toco sua mão na testa, pá.

Pai, higieniza.

Higieniza bem.

Esquerda direto, esquerda.

Esquerda direto.

Esquerda direto.

Esquerda direto.

Esquerda direto.

Esquerda direto.

Esquerda direto.

Esquerda direto.

Esquerda direto.

Esquerda direto.

As outras guerras mandam-nos para a frente da batalha.

Nesta, mandam-nos sair da frente.

Não entusiasma.

Não há aquela nobreza da guerra normal.

Toma lá a ordem militar da Torre Espada.

Pela forma eóica, como adquiriu apenas a quantidade

estritamente necessária de papel higienico

no dia 29 de março.

Não é, não entusiasma.

Por isso não admira que as pessoas do tempo das guerras

a sério não compreendam bem o que é que têm de fazer.

A minha avó já dizia que tem que morrer em Pagheiro.

Não lera a porta.

Por isso...

Mas é preciso ter algumas medidas de contenção.

Não é preciso eu.

Eu era para morrer com o mês.

Tenho 76 anos.

Nunca tive uma constipação.

Nem uma dor de cabeça.

Nada.

Por que veio o que afirmar-se hoje?

Porque venho comprar a menorão para a minha filha,

que tem mania das doenças.

E não estará a sua filha preocupada com este coronavir?

Ah, ela deve estar.

Ela preocupa-se com tudo.

Eu, com as doenças, que é morrer e vai deitado.

Desculpa em descrição o que idade é que tem?

76 anos.

A senhora está dentro do grupo considerado de risco.

As medidas de prevenção são acompanhadas.

Não é só de risco.

Não sou.

Fica aqui, então, um conselho da nossa parte,

que também como comunicação social temos que ter alguma reserva.

A única coisa que eu tive foi papera.

Ô menina, eu só tive papera e foi porque uma panheira distraída.

No meu tempo era uma papera para três.

Agora cada um tem sua papera e nem dão valor.

Coronas com o meu pequeno almoço, menina.

Eu, se quiser, vamos fregar toda em Ovar e não me acontece nada.

Estou aqui porque a minha filha é meio maluca das doenças.

Agora tem mania que ainda pai um vírus, ela.

Maluca.

Vá para casa, minha senhora.

Vou porque eu quero.

Mas eu agora não ando a obedecer à bofia, não.

Estamos tramados com estes rebeldes senhores.

É a gente do maio de 68, em março de 2020.

Sul é para ver lá a plage de Linnatel.

É o que temos agora.

Eu não sei o que é preciso fazer.

Para que eles compreendam o que é perigoso andar na...

Se calhar, só se...

Desculpe.

Vão para casa.

É perigoso.

Olha quem...

Eles andam aí e vão para casa, está bem?

É o máscara do Barclima.

Por nenhuma razão, é especial.

Não está preocupada.

Não, senhora.

Então por que?

Porque isto é o que tem que ser.

Quanto mais se calcular em pior é.

Porque haver é pior.

É capaz de ser.

São muito tesos, é o problema.

São tesos estes idosos e são teimosos também.

São tesos e teimosos não querem ficar em casa.

Alguém põe no preço certo a dar o dia a todos, faz favor.

A ver se se consegue.

Como é que a gente explica que ficar em casa é para a proteção deles?

Se calhar, talvez usando argumentos que eles compreendam.

Por exemplo, pai, pai, atenção.

Enquanto viveres debaixo do teu teto...

Aproveite e vive debaixo do teu teto.

Não saias que é perigoso, está bem?

Ou então, pessoal menino, eu quero ter em casa amanhã à noite,

e às 11, e às 10 também, e às 9.

Sempre fiquem em casa, pelo amor de Deus.

Se calhar...

A culpa é nossa, se calhar.

Estamos a comunicar mal.

O grupo de risco não são lusidosos.

Esqueçam aquilo lusidoso.

Ninguém está a chamar idoso a ninguém.

O risco é outra coisa.

Se viu o Gólus do Eusebio ao vivo, o vírus faz-lhe mal.

Descobriram agora os cientistas.

Fiquem em casa, está bem?

Por exemplo, se diz lápis.

Em vez de lápis, fiquem em casa.

Faça o teste.

Agora, olha, passei um lápis.

Sei um lápis, então fiquem em casa, está bem?

E aí, quando acima, eu não ganhei o festival.

Fiquem em casa.

Sim?

Eu sei que estamos fardes.

Eu sei.

Uma pessoa dá por si a ter saudades do que era chato.

Até isso nos faz saudades a filas para ir comprar coisas.

Ah, que saudades.

Ui, um engurrafamento na bessa-leita ali.

Que tempos maravilhosos.

Logo à noite, há concerto de flauta na Escola das Crianças.

Uuuh!

Coste tanto de flauta de cada porquê não sabe tocar flauta.

Amanhã tenho reunião de condomínio.

Boa!

Toc, toc, toc.

Quem será?

Posso lhe falar de Jesus?

Sim, sim.

Fico com os pormenores.

Todos, Sr.

Eldar, entre, sente-se.

O que é o que?

É preciso repetir a cola na escopia, doutor.

Vamos?

Sim, sim, sim.

Quando nós pensávamos que savíamos o que era uma epidemia.

Aqui é muito, é a minha opinião.

Para radicar a epidemia da corrupção,

de graça na ciência portuguesa.

Considerada a epidemia do século XXI,

os alertas da Organização Mundial de Saúde e Complo Mundo

na tentativa de travar um dos maiores problemas de saúde pública

que pesa cada vez mais na balança.

Sofrem de ansiedade em todo o mundo

e a doença do século XXI

é cada vez mais presente na vida dos portugueses.

Epidemia silenciosa.

Os médicos já falam a tenha epidemia mundial de milpia.

Hum, a obesidade está a generalizar-se, que diabo.

É uma epidemia, bolas.

Não era, afinal, não era.

Isto é que é uma epidemia.

Isto é com opção para bolas que vírus não é.

Mete uma bolsa à vontade e promete tudo bem

desde que eu possa ir ao café. Sócrates, toma.

Olha, tenho aqui, pera aí.

Vinte, pera.

Clarenta, sessenta, toma. Sócrates.

Desde que eu possa sair de casa,

é à vontade, não se pode sair de casa agora.

É preciso evitar o vírus, não se pode tocar em nada.

É necessário ver aquele filme

em que o Sean Conner ensina a Catherine Zeta Jones

a passar pelos laser para ele ver um rabo a fazer coisas.

E os filmes de terror.

Ai, o tubarão vai me morder.

Tudo bem, desde que não tuça.

Vem na praia. Vem um tubarão com meu olho e uma perna.

Ai, que chato.

Bom, vamos almoçar, não é?

Que o tubarão não fez só os restaurantes.

Não fez que o George vai lá ter o pecuchinho e tal.

Tudo bem, as cobras, ai que medo.

Sem mà não encerram a Zara, não é?

Os filmes de terror vão mudar para sempre.

O que agora mete medo é isto.

Slow ahead.

I can go slow ahead, come on down and chump some of this shit.

Dentos cigarras.

Secreções e muco.

Ah, é isto agora.

Eu tenho pesadeles com o ranho.

Estou a ter pesadeles com o ranho, é a vida.

Agora, noites muito agitadas, dias aborrecidos.

Toda a gente inventa um jogo palerma qualquer.

Por exemplo, a ver quem é que dá 10 toques com o roubo a pele higiênica.

Mas isso anima, anima quem?

Quem é que isso anima?

Vamos-a agora, eu...

No meio disto tudo, vamos ver o que é que o governo propõe.

E do ponto de vista social, precisamente,

o Conselho de Nistro já parvou duas medidas importantes.

Pois, a parvou.

Aparvar medidas.

O governo a parvou uma série de medidas,

na sequência de ter apalarmado um decreto,

que foi todo ela parveiado em Conselho de Nistro.

Estou rodida isto.

Olha, olha, ele disse a parvado.

Bom, os jornalistas também não andam bem, essa é a verdade.

Uma pergunta.

Mais 260 casos,

se não me falhar aritmética no total do país,

sinto que há mais 138,

caramba, se me permita interjeição a Norte.

138, caramba!

Antigamente havia jornalismo de investigação.

Eu estava habituado, jornalismo de investigação.

Agora, jornalismo de interjeição.

Daqui a uma semana, pode haver 10 mil apre-infetados.

Olha, em Itália, já vão com mais de 50 mil.

Também houve jornalismo inovador,

aqui mesmo, na siga.

Tudo aquilo de que não precisamos neste momento

aconteceu em Londres.

Não foi uma corrida às lojas por comida ou medicamentos.

Paz social, um conceito com que as novas gerações vivem

por não conhecerem o contrário.

Paz social é o que não praticam aqui.

A razão foi abafada.

A razão foi abafada porque, sobre-se mais tarde,

estas imagens são de 2011.

É uma notícia que tem sido abafada pela história, não é?

Pelo tempo, esse grande escultor,

que tem realmente tendência para abafar

coisas que aconteceram há nove anos.

Assim que admitiu o erro e pediu desculpa.

Mas, na verdade, esta estação pecou por defeito.

Porque hoje aconteceram coisas ainda mais graves

do que estes tumultos em Londres.

Digos, isto é uma notícia nossa em primeira mão,

por exemplo, em Berlim.

As pessoas estão tão fartas de estar em casa

que começaram a partir paredes.

Estão neste momento a partir paredes em Berlim.

Isto é que não.

Isto é que não.

Não admira que toda a gente esteja a abafar isto.

E na China?

Meu Deus, na China.

Um cidadão foi às compras,

ainda vem com os sacos do Lidl.

E vem um canhão para obrigar a ir para casa,

a obrigar o homem.

Não é razão para esta violência china.

E nos Estados Unidos?

Nos Estados Unidos,

o macacão está no topo do empaia State Building

e devido às escassez do papel higiênico

vai limpar o rabo a uma loira, o macaco.

Não, macaco.

Não.

E agora,

há um momento de palermiço gratuito

e perfeitamente inconsequente.

Também faz falta.

O problema vai ser distinguido do resto do programa.

Os intérpretes da língua gestual têm feito um trabalho extraordinário

a comunicar todas as medidas essenciais.

Nós próprios temos hoje com nós como intérprete da língua gestual

que eu gostava de convidar a sair do seu quadradinho

e a vir ter comigo aqui.

Olá, Alexandre.

Muito bem-vinda.

Obrigada.

Eu queria...

Alexandre, eu tenho estado com muita atenção

às declarações oficiais

e queria chamar a sua atenção para estas imagens.

Minha mente é muito importante.

Temos que estar de facto alinhados neste combate.

Quem aquilo quer dizer, Alexandre?

Um combate.

Ah, é combate.

Um combate.

Um combate.

Um combate.

Um combate.

Sabe que eu tenho umas noções muito vagas de língua gestual.

E, por exemplo, como é que se diz porto, Alexandre?

Porto.

Exatamente.

Então, o coronavírus, como é que se combate no porto?

Preciso combater no porto.

Combater no porto.

Vamos combater o bicho no porto.

Combater este maldito bicho.

Porto.

Isso.

Era o que eu pensava, Alexandre.

Ser tão compensador este momento, para mim,

não faz ideia.

Porque às vezes, sabe que às vezes,

fazem língua gestual no trânsito.

E não quer dizer a mesma coisa.

É parecido com isto, mas é diferente.

Diga uma coisa.

Como é que se diz coronavírus, por exemplo?

Coronavírus.

Ah, o bichinho.

É o bicho.

Muito bem.

E o coronavírus.

Não é o coronas.

Certo, certo.

Sabe o que eu queria propor?

Eu não sei se é possível dizer obscenidades

em língua gestual.

Sim, é possível.

É possível.

E isso é ótimo.

Porque o que eu li a propor era eu dizer exatamente

o que eu penso do coronavírus para a comunidade surda

captar.

Nós tomamos algumas precauções para a outra comunidade,

mas ficava aqui registrada a minha opinião.

Pode ser?

Pode.

Vamos a isso.

Vamos a isso.

Está pronta?

Prontíssima.

Caraca!

O c*** do coronavírus vai para o c*** da c*** da Covid-19 da c***!

Agradeço-lhe, Mélissa.

Alexandra foi mesmo muito libertador.

Muito obrigado.

Até já nós voltamos a seguir com a ministra Mariana Vieira-Vassil.

Obrigado.

Boa noite, mais uma vez estamos de volta.

A nossa convidada de hoje foi nadadora de alta competição no Sporting.

Em princípio essa capacidade para se manter à tona vai dar-lhe muito jeito no caos

político que se avizinha.

Senhora Ministra Mariana Vieira da Silva, muito obrigado por ter aceitado o nosso convite.

Desculpe.

Muito boa noite.

Antes de mais nada, a senhora ministra queria dizer-lhe que foram tomadas todas as precauções

de segurança para receber aqui.

Foi feita a desinfeção do estúdio.

A sua caneca foi lavada a alta temperatura e, na eventualidade de eu tossir, nós temos

um sniper emboscado no estúdio como vai abater na hora para que a senhora ministra saia daqui

sem c***.

Se a senhora ministra tossir, não há problema nenhum.

Ah, também.

Não há problema nenhum.

Tenho a privilégia de poder tossir à vontade.

Muito obrigado.

Vamos a isto.

Ministra, eu queria, a primeira pergunta é esta.

Os hipnologistas dizem que se não formos todos para casa, o vírus fica descontrolado

e podemos morrer.

Os economistas dizem que se formos todos para casa, a economia fica descontrolada e podemos

morrer.

Qual é a opção do Governo, matar-nos ou matar-nos?

Bom, o Governo vai procurar um equilíbrio que é mesmo o que é necessário agora entre

proteger a saúde dos portugueses para que a economia também não se afunde, porque

era o que aconteceria num desastre da pandemia que estamos a viver, ao mesmo tempo que mantemos

a nossa vida a funcionar, as televisões a poderem trabalhar, os hospitais, os estamercados,

todas essas coisas que precisam de funcionar para que nós possamos pedir a todos que vão

para casa.

Certo.

Mas também com o entretenimento destes, quem é que quer estar em casa?

Não é, senhora ministra?

Esse é um dos problemas que já não me cabe a mim resolver.

Eu sei bem, sei bem.

A Organização Mundial de Saúde sugeriu três medidas a todos os países, eu fixei as

são testar, testar e testar.

A minha sensação é que em Portugal nós estamos só a fazer a primeira ainda, quando muito

estamos a testar, testar.

Quando é que vamos começar a testar, testar, testar?

Bom, para sermos justos e esta é uma característica desta crise, a OMS primeiro disse testar, depois

disse testar, testar e só finalmente disse testar, testar, testar.

E o que o governo tem feito é procurar acompanhar essa evolução e o que fazemos neste momento

é testar todos aqueles que são prioritários, as pessoas que têm sintomas, os profissionais

de saúde, os mais velhos e depois comprar testes, comprar testes, comprar testes para

poder testar, testar, testar.

Bravo.

Isto no governo estar a mandar as pessoas para casa é necessário, não há dúvida,

mas não deixa de ser desagradável, não receia que daqui a três anos as pessoas se

vinguem e mantem o governo para casa.

Pode acontecer, pode sempre acontecer na democracia, mas repare que se no fim dos próximos três

anos e meio que eu tenho que ainda falta desta legislatura, as pessoas mandarem o governo

para casa, em qualquer caso fizemos uma importante recuperação económica, juro que temos condições

para enfrentar este desafio que nunca ninguém conheceu em condições e que as teremos para

recuperar outra vez a economia depois dele e depois eleições e democracia porque isso

não há estado de emergência que interrompa.

Eu estou para o próximo futuro e fiquei um pouco mais quando no outro dia ouvi a Sra.

Ministra dizer que temos de nos preparar para uma páscoa diferente.

Isso é porque é no sentido de não se poder ir à missa ou é já prevendo que em abril

já ninguém tem dinheiro para comprar amêndoas.

Bom, a missa, a Igreja Católica e aliás outras religiões resolveu o assunto terminando

as cerimónias, suspendendo e contribuindo assim para que todos possamos ir para casa.

A questão económica temos muita confiança que com as medidas que temos apresentado

possamos aguentar a economia daqui até junho, que é esta primeira fase que estamos a trabalhar

para depois a podermos recuperar em condições.

Eu, como suporte inguista, sei que não vou passar a páscoa com receios que vocês possam

ir ao Marquês festejar.

Certo, sempre é um peso que sai de cima, não é?

É o único.

É, exatamente.

Querias-te a sua especial atenção para esta pergunta, senhora ministra, acho que

os portugueses estão muito interessados em saber isto.

De 2009 a 2011 o seu pai foi ministro da economia, nessa altura, abateu-se sobre o mundo uma

crise financeira.

Agora, a senhora é ministra de história da presidência, abate-se sobre o mundo uma

pandemia.

Que maldição governamental é esta que paira sobre a sua família?

No fundo, está a assumir que, naquele tempo em que ambos pretencemos ao governo, corra

tudo bem.

Podemos assumir da sua pergunta.

Bom, é um facto.

E isso significa que há muitas portugueses que vão viver...

Uma coisa que é muito rara, que é duas crises que serão fortes e nós temos procurado

explicar às pessoas que esta pandemia terá uma crise económica significativa na sua

vida.

A pessoa que, na sua vida, vive duas crises económicas, é uma coisa que, pronto só,

a nossa geração, aqueles que agora estão no mercado de trabalho, vão poder experimentar.

E é uma prova difícil, que vai exigir todos...

No momento em que estávamos a começar a respirar fundo, o momento mais difícil tinha passado,

a economia estava a crescer, todos nós tínhamos conhecido pessoas desempregadas, praticamente

todos deixámos de conhecer.

E agora temos que tratar primeiro da saúde, tentar segurar a economia a níveis que nos

permitam depois de fazer uma recuperação.

A propósito desta quarentena, diga uma coisa, se eu cometer crimes no futuro, eu posso

descontar estes tempos de prisão domiciliaria que estou a cumprir agora.

Era um bom incentivo para as pessoas irem para casa, só ver se esse...

Eu acho que está lá em casa e seguiu as entrevistas do Ricardo, sabe que essa prática já é o

seu costume, estar muito tempo em casa a trabalhar e gostar disso.

Portanto, sinto que está um pouco a aproveitar-se desta situação para poder cometer imensos

crimes no futuro e, portanto, acho que isso não está em casa.

Agora, crime neste momento, neste caso crime de desobediência, são as pessoas que têm

que estar em casa, porque estão infectadas ou estão sob vigilância.

Ou que os seus médicos as mandem estar em casa, saírem de casa.

Começou às zero horas deste domingo, esta nova fase e todas as oportunidades em televisão

são boas para lembrar que quem puder em casa deve estar em casa e quem precisar de estar

em casa para alimentações médicas tem mesmo de estar em casa.

Obrigado, Senhora Ministra.

Entretanto, no Natal, não sei se lembra a mensagem do Natal do Primeiro Ministro,

António Costa foi toda dedicada ao Serviço Nacional de Saúde e ele prometeu resolver

alguns dos seus problemas.

Foi mais ou menos a mesma coisa do que dizer, vamos comprar uma daquelas boias

em forma de patinho antes de vir um tsunami.

Não foi?

Bom, agora fui também professora de natação e, portanto, essas boias são bastante inúteis,

não ensinam ninguém a nadar.

São só um objeto estético para as fotografias nas redes sociais.

Aquilo que sabemos é que há uma aposta na recuperação do SNS que fizemos,

anunciámos no Natal, que no orçamento que vai entrar em vigor,

e que é uma aposta de continuidade e que é necessária.

Coisa diferente é saber se somos preparados para uma crise como agora vamos viver

e o que vemos quando olhamos para os vários países do mundo,

países muito mais ricos do que a Portugal,

países com sistemas de saúde tradicionalmente muito elugiados

e todos estão perante um problema que é sério

e que nós também vamos enfrentar que é de um sistema de saúde

e de não estar preparado para uma pandemia por si só.

Portanto, este esforço que eu disse dos testes, testes, testes,

também se aplica aos ventiladores, ventiladores, ventiladores,

aos elementos de proteção, a pedirmos a todos os médicos e enfermeiros

que estejam disponíveis, mesmo que já há apresentados que se possam juntar a nós,

porque vamos precisar de tudo isso.

Obrigada, obrigada, obrigada.

Registem, registem, registem.

Muito obrigado.

Algumas das melhores medidas para reagir à pandemia,

eu tenho anotado, são não cumprimentar os outros,

não ir visitar os idosos auxilares,

isto não é o meu tempo para ser uma destas.

Agora, além disso, somos obrigados a comunicar por Skype

como se fôssemos youtubers.

Ou seja, as pessoas que estão mais bem preparadas para resistir ao coronavírus

são as piores, não é?

É a segunda vez que refere as regras que nós temos,

que nós temos falado e ainda não falo de lavar as mãos,

mas eu vou tentar não interpretar.

Quanto ao resto, é de facto um esforço grande para alguns

que costumam poder visitar as suas famílias

e que agora estão impedidos de o fazer

com proteção para si próprios,

mas principalmente para as pessoas mais velhas que estão em lares

e aquilo que peço, é que possamos sair desta fase

com mais boas pessoas do que o contrário.

Quanto aos cumprimentes, o que é uma boa prática

que espero que possamos preservar.

Eu vou responder à sua pérfida insinuação

sobre o aceio das minhas mãos

pedindo a Sra. Ministra que veja estas imagens.

São imagens da Sra. Ministra

numa comunicação de António Costa ao país.

O Sra. Ministra está, digamos, embaçado, eu diria.

Está com alguma vontade de ir embora, parece-me.

Atenção, eu em casa sempre que o Costa fala,

eu compreendo, porque eu também fico...

Nunca mais acabo isto.

E...

Lá está.

Não sei quantos horas dura este pequeno clipe que fizemos.

Menos do que a conversa de Pérfida.

Sim, ligeiramente menos.

Mas a minha questão, Sra. Ministra, era

o que é que é mais cansativo?

Reuniões com, sei lá, hipidemiologistas

ou depois participar nestas pegas de sernelles

há comunicação social em que, claramente,

a Sra. Ministra está ali no papel do reabigetor.

Bom, primeiro, fico a saber que para papel de cenário

não tenho muito jeito, vou procurar evitar.

Mas estávamos no fim, foi no final de sexta-feira,

nas 48 horas anteriores a esta Conferência de Imprensa

tínhamos passado mais de 24, em Conselho de Ministros,

mais uma hora numa Conferência de Imprensa

semelhante do dia anterior e, portanto,

acho que todos temos os nossos limites físicos

numos maiores do que no outros e, pronto, peço desculpa.

Acho que naquilo tudo o que me faltou foi perceber

que estava mesmo atrás do Primeiro-Ministro

porque senão teria mantido a compostura mais uma horinha

até poder descansar.

Não, mas é perfeitamente compreensível a sua isaustão.

Embora, eu quero fazer-lhe uma pergunta sobre,

lá está, sobre a atividade física, que é o seguinte.

A Sra. Ministra foi, durante anos,

um dos pais conselheiras do Primeiro-Ministro,

no que toca reagir a cidadãos de idade

que o abordam no terreiro do passo?

Qual é o seu conselho?

Prefere a combinação clássica Jeb Cross-Gancho

ou apanhar surpresa ao cidadão com, sei lá, uma cabeçada?

Darto-te-me, Marciés, não percebe mesmo nada em qualquer caso.

Nenhuma dessas questões agora se coloca

uma vez que os maiores de 70 anos sejam provocadores ou não,

tem que estar nas suas casas,

a proteger-nos durante este tempo,

mas um acaso, um acaso.

Muito bem, Sra. Ministra.

Agradeço-me muito mais uma vez.

Eu vou aproximar a noite de si, não se preocupe, não há problema.

Agradeço.

Muito obrigado, é bom trabalho.

Está-te presente. Muito obrigado.

Nós ficamos por aqui.

Boa noite, saúde para todos para a semana

enquanto continuarmos conseguido.

Já estaremos.

Boa noite.

Obrigado.

O Jantar foi top.

O que achas de um garagem romântico for two para o nosso second date?

Alinhas?

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês.

No Wall Street English aprendes ao teu ritmo

alternando entre aulas presenciais e online com horários flexíveis.

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"Nem vaticinar, nem vacinar. Não temos nada que nos ajude contra o corona". Nesta viagem do Isto é Gozar Com Quem Trabalha em podcast ao longínquo ano de 2020, revisitamos com Ricardo Araújo Pereira as previsões dos astrólogos para o ano em que fomos todos com papel higiénico para casa e de máscara para a rua. Mas é verdade que pode ter sido tudo uma conspiração do Universo. Mais tesos e teimosos que os astros, só mesmo os idosos em 2020. "Não querem ficar em casa. Alguém meta o Preço Certo a dar o dia todo, se faz favor", foi o pedido deixado pelo humorista. Não se concretizou, por incrível que pareça.

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