Isto É Gozar Com Quem Trabalha: Regresso a 2020: Era uma vez um bicho que gostava de praia e tinha lugar cativo na bola. De mapa na mão, Portugal mergulhava no primeiro verão pandémico

Joana Beleza Joana Beleza 8/27/23 - Episode Page - 28m - PDF Transcript

Babe, o jantar foi top. O que achas de um garaway romântico for two para o nosso second date?

Alinhas?

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês.

No Boss Street English aprendes ao teu ritmo alternando entre aulas presenciais e online com horários flexíveis.

Mais um bocadinho desconfinamento, não é? Já se pode ir à praia.

Mas em Lisboa ainda não se pode ir ao centro comercial. Só que eu tenho um esquema.

Tô em fato banho, tô nos pés na areia, não é? Ou seja, tecnicamente estou na praia. Posso ir a todo lado.

Então se eu estar na Zara, não, eu tô na Fonte Tatelha. Tô aqui a ver tichartes.

Chupa da GES.

Viva, boa noite, bem-vindos e estamos quase a irradicar o vírus Portugal. Está quase o número...

O número de novos infetados é, neste momento, quase residual, abaixo dos 30 casos por dia em cada um dos últimos 3 dias.

Boa noite, Lisboa, bem-vindos. Está difícil. Está difícil nos últimos dias que tivemos sempre acima dos 200 novos casos por dia em Lisboa e Val do Tejo e há que tomar medidas, como é óbvio.

Mas nós estamos bem em Portugal. Estamos bem para poder começar a desconfinar a sério e reabrir os centros comerciais.

Nós não. Ainda não abrem porque é perigoso.

Lojas do cidadão, abertas!

Ou seja, antigamente era preciso vir a Lisboa a tratar de coisas. Agora é preciso sair de Lisboa para tratar de coisas.

O que é que faz? Vou a loja do cidadão de borda, pagar a água. Aqui não posso.

Vamos fazer um resumo do que se pode e não pode fazer porque às vezes é capaz de ser confuso.

Por exemplo, 10 amigos podem jogar futebol num parque, mas os mesmos 10 amigos não podem jogar futebol na praia.

Outra, podemos andar de avião com todos os lugares ocupados, porém não podemos andar de autocarro com todos os lugares ocupados.

Por exemplo, podemos assistir ao regresso da primeira liga em esplanadas com os nossos amigos, mas não podemos assistir ao regresso da primeira liga com os nossos amigos no estávio.

Isso não dá.

Outra coisa, podemos ir ao ginásio. Toda via não podemos ir ao bauniario do ginásio.

Por exemplo, podemos ir ao snack bar, mas não podemos ir ao bar. Isso não dá.

Porque aparentemente o bicho gosta de ir à praia, mas não vai ao parque.

Não aprecia alturas, por isso anda de autocarro. Tem lugar que ative na bola, mas não vai à estela nada.

Toma bem, não faz exercício físico. E tem medo da palavra snack.

O que é isso? Um snack sem um estudo que diz que snack bar não entra. Bar voa. Snack.

Portanto, não se pode ir a bares, mas já podemos ir à missa.

O único sítio hoje em que se pode beber vinho e ouvir música ao vivo.

Lovado sejas todos.

É isto. Para ir à praia, entretanto, convém ler o livro de instruções da DGS tem 34 páginas.

E esta é uma. Diz aqui, é importante desincentivar a circulação aleatória em áreas ocupadas.

Ou seja, é pá, não andem à balda. Vão à praia, mas definem previamente as movimentações de forma concertada com as pessoas que vos acompanham.

Bom, vou melhor os pés. Pera aí, deixa tirar o mapa. E vamos definir, primeiro, estratégias.

Portanto, to bem. Segunda carta militar. Temos aqui. Temos a 25 metros da água.

Tu vais dirigir para o sudoeste com a avó, viras à direita no senhor da frutose 4 e avanças em direção ao mar.

E depois eu faço de sinal com as bandeiras para voltar-se à toalha, porque, em princípio, não pode ser pelo mesmo caminho.

Portanto, entretanto, isto me usa. Boa sorte, venha-nos a sete no par de sassinamento. Ou nunca mais.

O que fala é que nem tudo é mau, porque vem aí dinheiro da Europa.

E o quadro de financiamento é em função das reformas que cada país apresenta. É um modelo de troika ao contrário.

É isto mesmo. É um modelo de troika ao contrário. Portanto, não é a troika, é a aqueorte.

Troika ao contrário.

Atenção a aqueorte. A sua maneira também é chata. Desapare-te ao cinto, pá, já te disse.

Com os lá carreres, mas quem é isso? Mete a carreira no micro-ondas, faça a vora.

Mandarei enfermeiros para o Londres, quem? Não, vais buscar enfermeiros a Londres.

Mesmo que não queira ouvir, vais buscar cortar friados. Não, não, vais acrescentar friados.

Vou dizer um. Dia do Filatelista. Toma, punta. Já.

E o dinheiro que eles nos vão dar, meu Deus, o dinheiro que aí vem.

O envelope previsto para o próximo quadro comunitário estará entre os 29 e os 30 mil milhões de euros para gastar até 2027.

A este montanho somam-se mais 15.500 milhões de euros a distribuir pelos próximos 4 anos.

Tudo sumado pode ultrapassar os 45 mil milhões de euros.

45 mil milhões de euros a fundo perdido. 45 mil milhões.

40, só para terem uma ideia da dimensão, para guardar 45 mil milhões a mãe do Sócrates

precisava de 17 daqueles cofres dela que são enormes, até o afundo e vai notas, até 17.

É muito dinheiro, é muito dinheiro.

São várias as novas verbas do no fundo de recuperação, não só para a coesão, mas também para a agricultura e para a transição energética.

A maior fatia do bolo, quase 13 mil milhões de euros, será para financiar reformas e investimento público.

Espera, afinal, afinal são 15 mil milhões. São quase 15 mil milhões, mas atenção.

Certo, não são 45 mil milhões, mas ainda é dinheiro. Bem bom, 15 mil milhões ainda para ser oferecidos.

Atenção, nenhuma destas propostas está garantida.

Os números finais dependem de uma decisão inánimo dos 27.

Há nenhuma, está garantida.

É tudo sujeito à aprovação por unanimidade dos 27 países.

Ou seja, em concreto há 0 mil milhões.

Há 0 mil milhões. É incrível como há 30 segundos éramos milionários e somos pobres outra vez.

Já somos polintros outra vez.

É tipo enganar a saber o euro a milhões.

As estrelas eram o 4 e o 6, eu tenho o 4 e o 9, eu percebi que era...

Afinal tem de ser por unanimidade dos 27 países.

Ou seja, temos de escrever, é isto, vamos ter que escrever uma carta a 26 pais natais.

A dizer querida, está em Natal.

Se me deres agora dinheiro é fundo perdido.

Eu prometo que não vou gastar outra vez em estádios de futebol com os quais depois nunca mais brinca.

Então, nem volto a deixar a banca toda desarrumada, prometo.

Bem, em Natal.

Para ajudar a gerir este dinheiro, que ainda não é bem dinheiro,

António Costa arranjou o que?

Um ministro que não é bem ministro.

Portanto faz sentido.

Sobre a existência de para-ministros, convenhamos que isso não é possível.

Para-ministro não existe.

Será uma espécie de para-ministro?

É um para-ministro.

Um para-ministro.

E a questão é, como é que o para-ministro para a governa se ninguém o para no meia?

Isso é que eu estou para para saber.

Portanto, ir resumindo, o que aconteceu?

Nós temos um governo coeso ali escolhido a dedo por António Costa,

com os ministros mais competentes, com um currículo sólido, repleto de qualificações.

Quem é que ele vai buscar para gerir a bazuca europeia?

Um gajo.

O Costa, portanto, o que aconteceu?

O Costa foi ao guarda-fatos e disse que não tem nada para vestir.

Não tem nada.

O Ministro das Finanças já não me serve.

Ele diz em julho vou dá-lo.

O Ministro da Economia é muito transparente.

Vê-se tudo, não me sinto bem.

Ainda não me atia pedido desculpa e fico muito exposto.

Acho que, portanto, foi buscar o para-ministro.

Um para-ministro que é um homem chamado...

Não, tem António Costa Silva.

Ou seja, mais um António Costa.

Atratado de nós, para baralhar, não é?

Esta António Costa está atrada a cabo disto.

Qual?

Sei lá, são tantos?

Não sei.

É um.

Antes da época dos fogos,

é a altura de pensar nos bombeiros,

pois nunca mais,

mas antes é a altura de pensar nos bombeiros.

E parece que este ano,

eles têm tudo aquilo que necessitam.

A sorte ajuda os audados.

Vós sois audados.

A sorte vai ajudar-vos.

Vai proteger-vos nesses próximos meses.

A sorte vai proteger-vos.

A minha experiência é que a sorte

funciona mais vezes do que o siraspo.

O siraspo não conta em Nova Alabera,

mas a sorte vai proteger-vos.

Porque a sorte às vezes funciona.

E o siraspo nunca.

Portanto, não se esqueçam.

Há saída do quartel.

Confirmar-te em tudo.

A mangueira, capacete, patinha de coelho.

Figa trevo.

Tô pronto.

Tô.

Felevarem a escada.

Não passem por baixo.

Ao salvar um gato,

verifiquem se é a preta.

Se for a preta, deixa.

E antes saírem do quartel, posem-se em cêndios.

Tentem dizer uma coisa todo ao mesmo tempo,

porque assim já não morrem hoje,

nem caso amanhã.

Botática.

Botática usada lá fora.

Entretanto, a CMTV

tem um novo

e maravilhoso

noticiário de trânsito.

Um ciclista gritou hoje

com o Marcelo Rebeldo Sosa,

quando o presidente da República ia

andar na ciclovia.

Marcelo Rebeldo Sosa ia distraído,

olhar para o telomóvel,

atravessar uma ciclovia,

ao viu-lhe gritarem para ter cuidado.

Demanhã, esteve na Voar,

na praia de São Tórpolos, a ensinas.

Um ciclista gritou hoje

com o presidente da República.

Um camionista apitou

antes ao Primeiro-Ministro

e um taxista fez sinais de luzes

ao Ministro das Finanças,

dois segundos depois de ter ficado

verde.

Está no voeiro, em esta reja.

É tudo por hoje,

no nosso boletim político

ao rodoviário, até amanhã.

Também interessante, atenção,

este peço especial, atenção de todos.

Também interessante, o que aconteceu?

O presidente do CDS

foi o Rebeldo Beiro.

Gosto uma coisa muito heterogénea,

mais uniforme, mais plástico.

Faça-me uma coisa heterogénea,

porque o que se faz é o seguinte.

O que eu quero para o meu cabelo

é uma certa heterogeneidade,

mas no sentido de ver a exoniene do termo.

É sobretudo na medida em que ele

apõe a ideia de continuidade na tentativa

de unificar as duas no âmbito do conceito

mais amplo de multiplicidade.

Corte em cima e disfarçado dos lados.

Basicamente, é...

É pá, olha, se faça assim.

Corta a CDS, pronto, está feito.

E o Rebeldo, como é a CDS antigo,

que é só pentear para a direita,

ou este CDS novo, que é mais no sentido

de caminhar para a cabeça, rapado.

É que são coisas

meio diferentes.

Está vai ficar aí com uma carecada,

ó, xicão.

Mas...

chega de preocupações

políticas com o futuro do país

e a pandemia.

Isto acaba de alinhar as pessoas.

Vamos desanoviar um bocadinho

com um programa sobre de coração

de interiores.

Bom, chegamos aqui, Simes Lisboas.

Estamos nos arredores de Santarém

para tratar de uma história

diferente, especial.

Nós estamos num lugar, agora,

onde a Silvia, a irmã

da nossa candidata, foi queimada

viva.

No meu lado está a divisão

onde o seu marido

suicidou

e no meio disso tudo temos dois filhos

e temos uma irmã, candidata

à Mónica, que nos contactou

nos pediu uma coisa apenas.

Faça um grande trabalho

para caminhar-me e os meus sobrinhos

possam voltar para casa.

Vamos ver uma história

diferente.

Nós estamos realmente aqui,

uma senhora foi queimada viva

e um senhor se suicidou

e um outro senhor

acaba por ser triste, mas

nós vamos por aqui um peladure.

E ali, um papel de parede, giríssimo.

Eu acho que já ninguém se lembra.

Eu já me esqueci.

Parece que aconteceu uma coisa desagradável.

O que é que foi? Já não sei.

Porque o papel, realmente, é de um cisento.

Que a pessoa fica...

E agora, vamos falar

com a pessoa mais bem colocada

para não explicar o que se passa,

afinal, em Lisboa.

É daqui a 30 segundos, até já.

Em fevereiro deste ano,

antes de a pandemia chegar a Portugal,

o nosso convidado de hoje disse

que queria uma baixa sem carros

e que os residentes recebessem

apenas até 10 visitantes por mês

e o universo fez-lhe a vontade,

o que significa que ele é bastante

mais poderoso do que nós pensávamos.

Senhoras e senhores, o presidente

da Câmara de Lisboa, Fernando Ndina.

Como está, senhor presidente?

Deixe-me só dizer que não sei porquê

que disse senhoras e senhores de uma vez

O senhor presidente, eu queria começar pela pergunta

que eu acho que está na cabeça de todos,

que é a seguinte, 85%

nos redondos dos novos casos

têm ocorrido na região de Lisboa

e Valdo Tejo.

E um dos sintomas da Covid

é a perda do olfato.

O senhor, vai mudar a letra

do cheira bem, cheira a Lisboa

para não me cheira nada, porque eu sou de Lisboa.

Bom, a Lisboa, aliás,

nestes tempos de pandemia,

das poucas coisas positivas que esta pandemia

tem, é precisamente termos muito menos poluição,

muito menos ruído e se poder

cheirar coisas que antes não cheirávamos.

Mas acho que isto merece uma

análise séria, porque a situação, vivendo-nos

uma situação delicada,

ainda no país e também em especial, na área

de Lisboa, em que nós temos que saber

se estes aumentos de casos

se limitam

exatamente as zonas

muito específicas, fábricas,

obras em particular,

determinados bairros muito

concretos, e é possível agora agir

detectando esses casos, isolando

e colocando em quarentena

as pessoas que tiveram em

contacto, ou se

pode haver aqui alguma contaminação

já mais alargada.

Toda a informação que dispomos é que se tratam

de casos isolados, concretos, nucleados

em conselhos aqui à volta de Lisboa.

Agora, estamos numa fase

muito delicada da gestão da pandemia

em que todos os cuidados

são poucos, e é uma gestão

difícil, que é preciso por um lado carregá-lo

no acelerador para ir abrindo, mas por outro lado

ter sempre o pé no travão para nunca deixar

subir acima de terminar de matamar.

Quer dizer, desculpe-lhe dizer que os últimos tempos

foram marcados por um vírus que veio

do estrangeiro, que neste momento afeta

sobretudo Lisboa, que vai contagiando

rapidamente bairro a bairro, mas que felizmente

estamos a conseguir combater, refirme

evidentemente ao flagelo do algeamento

local. Como é que a gente mata este bicho,

Sr. Presidente? Bom, eu não sei se o Ricardo

fazia parte daquele grupo

muito seleto da nossa praça

que tinha sempre uma crítica a dizer

que tínhamos turismo a mais. Não sei se fazia

parte, porque agora possivelmente já estará

a fazer a passagem para o outro lado

que é dizer, bom, temos aqui um mal maior

que o turismo a mais, que era o turismo a menos.

Sim, em princípio não faz parte de grupos

seletos nunca, porque os grupos seletos

não me deixam entrar, mas críticas

há balda, sim, costumo fazer.

Bom, mas talvez um meio termo

entre o turismo que tínhamos...

Eu acho que nós hoje estamos...

O algeamento local tinha crescido demasiado

na cidade.

Nós só recentemente é que tivemos

poder para o regular, estávamos a regulá-lo

e neste momento estamos na situação

inversa, é que têm ocupantes

de menos. Por isso o que nós estamos a fazer

é lançar um programa

para permitir a Câmara

arrendar as casas de algeamento local

que não estão a ter clientes

para as podermos depois subarrendar

as jovens e a famílias da classe média

a rendas acessíveis. Isto é, transformar

o que é um problema, o que era

um problema no que é uma oportunidade

para termos mais residentes no centro

da cidade de Lisboa e também transformarmos

a cidade de Lisboa, uma cidade mais sustentável

do ponto de vista ambiental. Quanto mais

pessoas viverem na cidade de Lisboa, menos

pessoas teremos que entrar de carro, fazer

enviagens cotidianas de carro e mais oportunidades

damos aos jovens para ter casa.

Sabe, eu não tenho... É por...

Eu não tenho acompanhadas últimas jornadas

do campeonato entre si

e o Pedro Nuno Santos para ver

o que vai ser o próximo secretário-geral

do UPS. Quem é que está a ganhar

neste momento? Eu lá temos... Há pouco

tempo sugeriu nacionalizar

a tape, não sinto que ele faz falta

assim uma proposta bombástica para dar

nas vistas também um género... privatizar

os jorónimos, por exemplo.

Uma coisa assim... Fala a ver...

O... O Ricardo não viu

porque o campeonato

tem estado suspenso, os campeonatos estão suspenso

e aquilo que sabemos é que

quando reabrir o campeonato vai ser

fechado, por isso também é suposto que

não veja muita coisa. Agora

eu fiquei um bocado apreensivo

com essa proposta da

privatização dos jorónimos porque

das duas ou uma houve impacto em um

entrevista ao estilo, com o adversário

declarado do meu e do meu votativo

futuro político, ou então

com um daqueles seis fieis

liberais que estão no Twitter

e no observador porque

privatizar um monumento nacional

que dá lucro, que dá

receita para todos os outros monumentos

e dizer que este é uma proposta

para levar ao Congresso os partidos sinistros.

Seria um desastre completo.

Era só uma ideia para o meu lado

para o meu país e para o meu lado também.

Lamentos, esqueça, esqueça. Seria terrível

para o futuro político. Aliás, acabava logo.

É exatamente, acredito que sim. Como é que o

Sr. Presidente interessa muito

saber isto? Como é que vê a promiscuidade

entre a política e o futebol?

De que é exemplo a presença do seu homólogo

no Porto Rui Moreira na lista

de Pinto da Costa? E eu pergunto isto.

Não ao Fernando Ndina, ao Tarca,

mas ao Fernando Ndina, candidata ao

Tarca, que teve Luís Filipe Vieira na

Comissão d'Horre.

Eu acho que são coisas distintas. Eu tive

na Comissão d'Horre, Luís Filipe Vieira,

como tive dirigentes do Sporting,

Double Nens, do Oriental, do Nacional,

de todos os clubes da cidade, das grandes instituições

foi algo que morreu muito.

Razão diferente, matéria

diferente, é um dirigente

político no exercício de funções, ocupar

dirigentes num clube de futebol.

Eu não julgo quem o faz,

eu não o faria.

Não o faria porque o futebol

é muito divisivo,

o futebol

acentua muito as clivagens,

é muito difícil para não dizer

absolutamente impossível no mundo do futebol

alguém acreditar que alguém faz alguma coisa

que não seja pelo mais férrimo clubismo

e por isso eu acho que essa separação

de águas não se faria.

Uma coisa é o apoio de cidadãos individuais

no âmbito da sua cidadania

a uma qualquer candidatura política

ou até de um político no âmbito

da participação de um atileitoral

de um clube que faz parte, outra coisa

é ter políticos, magistrados

ou outros responsáveis em funções

de responsabilidade em clubes, eu acho que

não o devem fazer.

Depois, também há uma segunda razão,

é que o Moçoa tem que ter noção

das suas limitações e quer dizer

eu sequero que o meu clube ganhe, a última coisa

que farei é pôr-me dar conselhos ao meu clube

de futebol, não percebo muito.

É exatamente o meu caso também.

Há umas semanas, o PAN

denunciou o abate de árvores

em Monsanto. Sr. Presidente, não é estranho

o Estado estaria gastando milhões

em vento e eludoras ao mesmo tempo que o senhor

está a dar cabo do pulmão de Lisboa.

Isso, aliás, é um exemplo

de que o radicalismo

em política

é mau conselheiro

ou então aqueles políticos

que se fazem tipo looky looky

dispara primeiro que a sua sombra,

dispara primeiro antes de perguntar

muitas vezes erro.

O que nós fizemos em Monsanto

é manter o que é o grande pulmão

verde da área de Lisboa,

o que é uma mata certificada

da única mata urbana

que a nível europeu é certificada,

mas obviamente precisa

por questões de proteção de incêndios

e por questões de proteção de envolvente

de ser mantida, o que significa

muitas vezes a criação de corredores

de incêndios, a criação de corredores

de verticales e horizontais

de abertura

e foi precisamente isso que aconteceu

nas imediações do Hospital São Francisco Xavier.

E por isso há a primeira coisa que acontece

que é tirar-se daqui uma árvore, logo está aqui

vamos acabar com Monsanto, bom, vai o exagério

um radicalismo que

não corresponde à verdade, não credibiliza

quem faz aliás a crítica

e felizmente nós passamos em Monsanto, gostamos

de estar em Monsanto, é um local particularmente

preservado e bonito

Houve uma polêmica bastante grande

quando o Sr. Presidente ajudou a Madonna

a arranjar estacionamento

em Lisboa, sentiu-se injustiçado

nessa altura, acha que continua a haver

uma má vontade contra os arrumadores

Não, não senti

má vontade contra os arrumadores a verá

em alguns segmentos isso

isso é verdade, alguns até naqueles que acham

que há turistas a mais, o que achavam que havia

turistas a mais, não, eu percebo alguma

da crítica no sentido em que

a sociedade é muito sensível à questão

da justiça, ou da injustiça

isto é, ter havido ou não uma situação

de previlégio relativamente

determinada da pessoa, acho que a questão ficou esclarecida

à Câmara Jaute, tinha feito várias vezes, voltou a fazer

eu espero que ela se mantenha cá em Lisboa

durante muitos e bons anos

aliás, o último álbum

que ela faz

o contributo, e o que Madonna faz

em assumir

a música portuguesa e a Portugalidade

das músicas de várias origens

portuguesas, com a participação

do Dino Santiago, das Batucadeiras

e outras, é um trabalho absolutamente notável

que eu espero que rapidamente possa ser

conhecido em vídeo por todos e faz

mais pela promoção da música portuguesa

do que muitos anos de conversa

e em princípio, o estacionamento foi fundamental

por que fez com que ela gravasse

música mais, digamos,

interessante, não diria isso

mas também não me coiibo de

achar que é importante e positivo

para a cidade, ter pessoas

que passam dessa projeção internacional

na cidade de Lisboa, ou continuam a achar o mesmo

vosso, aborreceu-me durante mais um

dois minutos, Sr. Presidente

o Sr. Presidente sabia

que o estado de calamidade pública dava

ao António Costa poder excepcionais

para decidir sem consultar mais ninguém

do PS, quem é que o partido ia apoiar

nas presidenciais, ou foi apanhar de surpresa

com todos os militares?

uma das coisas

giras de quem desempenha

cargos públicos

para saber como é que há coisas

que são aquelas coisas que completamente

o acaso da vida corrente de qualquer um de nós

fazemos uma piada que não corre bem

nunca aconteceu aqui

nunca acontece aqui

fazemos qualquer coisa da nossa vida

corrente que depois é interpretada

de outra forma

e no caso da política, aliás, há um mundo

de pessoas que vivem de interpretar

aquilo que os políticos dizem

eu acho que a brincadeira foi uma brincadeira

perfeitamente inocente de dizer

eu já sei que vai ser eleito, estaremos aqui

a seguir

nessa complicidade foi

traduzida como um apoio do PS

não houve nenhum apoio do Partido Socialista

não o Partido Socialista, aliás

formalmente vai se pronunciar no tempo certo

relativamente aos apoios

que quer dar agora a uma tradição antiga

do Partido Socialista

aliás, tentei de algumas dificuldades

em várias eleições presidenciais

de não assumir

um apoio formal a um candidato

para liberdade de voto aos seus militantes

aliás, há vários que expressaram a sua opinião

em quem é que iriam apoiar

eu próprio já o fiz

acho que o Presidente Marcelo Bolsoso

tem desempenhado bem o seu papel

e tem desempenho muitíssimo bem o seu papel

neste mandato e por isso tem todas as condições

de o fazer também num próximo

sabendo que é de uma área ideológica

diferente da minha

com um pensamento muito mais conservador

em muitas matérias, mas foi capaz de dignificar

o Estado, foi capaz de

de sarar muita da relação entre os políticos

e os eleitores

foi capaz de ser solidário

com o poder político e outros órgãos

de soberania para puxar o país numa fase difícil

e por isso acho que será um bom Presidente

da República e já manifestei

independentemente do que vai ser

a posição do Partido Socialista

que vai ser muito mais lá para a frente

não vejo assim aliás, ninguém com grande

entusiasmo para se pôr ali na linha

da frente da Correia

Senhor Presidente, agradeço-lhe mais uma vez

para o nosso programa

lá para casa

até para a semana de volta

ao Teatro Villare

esperamos por todos, todos de aliás, todos não

porque temos condições de segurança

para respeitar e por isso só podemos encher

um quarto ou um terço da sala

mas esperamos, temos saudades

e por isso até lá

saúde, ânimo

e até para a semana, muito obrigado

o nosso convidado de hoje

disse que cria uma baixa sem carros

e que os residentes

desculpem, desculpem

o nosso convidado

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Com Portugal a ir a banhos no primeiro verão com a covid-19 no ar, em maio de 2020 era importante "desincentivar a circulação aleatória em áreas ocupadas". Não era para andar na praia à balda, sem mapa ou noção prévia de qualquer movimentação. Podíamos ir ao snack-bar, mas não ao bar. O único sítio em que se podia beber vinho e ouvir música ao vivo era na missa. Já de camisa e gravata, Ricardo Araújo Pereira recebeu aquele que na altura era o presidente da Câmara de Lisboa que queria uma Baixa sem carros e que os residentes recebessem apenas até 10 visitantes por mês. Fernando Medina tinha pedido e o universo fez-lhe a vontade. 

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