Isto É Gozar Com Quem Trabalha: Regresso a 2020: Auditorias de paixão, uma telenovela política que podia ser sobre a TAP, mas é sobre bancos. Ainda se lembra? Não, não foi ontem. Foi em 2020

Joana Beleza Joana Beleza 8/13/23 - Episode Page - 27m - PDF Transcript

Beb, o jantar foi top. O que achas de um garaway romântico 4-2 para o nosso second date?

Alinhas?

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês. No boss street inglês aprendes

ao teu ritmo alternando entre aulas presenciais e online com horários flexíveis.

Muito boa noite, bem-vindos. A grande notícia desta semana foi a estreia da nova telenovela

cuja história nos prendeu a todos. O que é invulgar? Porque numa história em que há um banco,

normalmente nunca ninguém vai preso. E portanto, estou a falar evidentemente da telenovela.

Auditorias de paixão que afagam minhas emoções sentidas aos bilhões.

Auditorias de paixão. A novela com voz de Toy, evidentemente.

Uma novela que junta amor e traição, vingança e contabilidade, Shakespeare e Deloitte.

A história de uma auditoria que dividiu a família socialista numa família que tinha

vivido aos candelos das famílias, aliás, uma telenovela cheia de peripécias e com um orçamento

de 850 milhões de euros, um recorde na ficção portuguesa.

Para nos ajudar a compreender esta novela temos connosco um especialista, o ator da globo,

Ricardo Pereira. Aliás, o segundo Ricardo Pereira, mais bonito da televisão, Ricardo,

boa noite.

Boa noite, Ricardo Pereira.

Ou Ricardo, vamos ver o episódio desta semana?

Não, não, calma, calma. Primeiro, quer dizer, não somos chelvagem, né?

Primeiro, vamos ver cenas do episódio da semana passada.

António usura a catarina que não vai injetar a grana no banco safado antes de a auditoria estar terminada,

mas Mário injetou a grana sem avisar António e António teve de pedir perdão à catarina.

Exatamente, Ricardo. Foi isso que aconteceu. Mário injetou a grana de todos nós.

Aliás, a única ocasião em que quem dá a injeção é que chora.

Mas então, Ricardo, vamos lá saber, Mário foi cafajeste.

É, Mário foi cafajeste.

Não, não, calma. Para comentar, é em português de Portugal.

Depois, para contar a história, é que é em português do Brasil.

Ah, sim. Mário foi cafajeste na medida em que não avisou António.

Mas, no episódio seguinte, Mário faz uma revelação surpreendente. Ricardo.

Não realizar esta transferência não representaria apenas uma violação contratual.

Representaria a violação da confiança que os portugueses, as instituições e os investidores coloquem

na República Portuguesa.

Seria impensável porque seria irresponsável.

O empréstimo do Estado, ao fundo de resolução, realizado no dia 6 de maio de 2020,

estava contemplado no orçamento de Estado para 2020.

Ah, ou seja, Ricardo, António também foi um pouco cafajeste.

Porque, se a injeção de grana estava prevista no orçamento e no contrato com os gringos da Lone Star,

quando se fez a divisão entre o Banco Bacana e o Banco Ruin, recorde?

É muito difícil que António não soubesse. Será que António estava se fazendo de bobo, Ricardo?

É possível sim.

Porém, António ficou sem jeito e bolou um plano para enganar a todo mundo.

Sehamos cá no primeiro ano do mandato, Sr. Presidente.

Sehamos cá no último ano do atual mandato, Sr. Presidente.

A terceira data é óbvia.

É no primeiro ano do próximo mandato, Sr. Presidente.

E, portanto, faço-me desde já convidado para acompanhar o Sr. Presidente

e o Sr. Presidente da Auto-Europa e todos os colaboradores para que eu virmos para o ano.

Ou seja, para desviar as atenções, António foi na usina de paumela

bancar o puxa-saco de Marcelo.

No meio da crise, António Costa pensou

que os jornalistas vão querer fazer perguntas sobre o caso ao Primeiro-Ministro, mas ele não está aqui.

Quem vai aparecer na Auto-Europa é o mandatário nacional da campanha de Marcelo Rebelde-Sosa.

Sr. Primeiro-Ministro, como é que comenta este desentendimento com o Ministro das Finanças?

E ele?

Ou seja, a marflete forneceu a pessoas enrascadas de todo tipo

a estratégia perfeita para desviar as atenções.

Paulo André, eu recebi o mandato do professor de matemática a dizer que não fizeste os trabalhos de casa.

Ah, o que é aquilo? Uma recandidatura do Marcelo?

Ou?

Pai, quem é que é essa Sonia e por que é que estão a rominar às três da tarde ao Chéretan?

Ah, o que é aquilo?

Que não é uma recandidatura do Marcelo?

Ali.

Ricardo, como é que foi o episódio seguinte?

Bom, Marcelo ficou surpreso para António ter puxado seu saco, António puxou gostoso

e então Marcelo puxou o saco de António de Bota.

Não possam?

É, estou falando sério, olha aí.

Sr. Primeiro-Ministro, esteve muito bem no Parlamento quando disse que fazia sentido que o Estado cumprisse as suas responsabilidades,

mas naturalmente se conhecesse previamente a conclusão da auditoria.

Mas então, Ricardo, Marcelo também foi um pouco o que afageste,

porque tomando o partido de António, na verdade ele está atraindo o Mário.

É que tal como António, Marcelo sabia que a grana tinha de ser injetada pelo Ministro da Fazenda antes da auditoria,

porque os caras que estavam fazendo a auditoria ainda não a tinham terminado.

Ricardo, por que é que todas estas cenas decorreram no cenário de uma fábrica de automóveis?

Sinceramente, não sei, Ricardo, mas Fernando sabe a resposta.

Fernando, quem é este Fernando agora?

Então, é o Prefito da Capital?

Então, os cofes dizem que esperava para o ano voltar a estar ali com o Presidente da República,

o Presidente de Cinco, o Presidente de Cinco disse que sim.

Tá bem, há coisas em um determinado ambiente que são ditas em um determinado ambiente que não têm...

as pessoas são humanas, não é?

São determinados ambientes, a pessoa está em determinado ambiente, não é?

E entusiasmo se até eu estou rodeado de carros.

Já agora vendo um presidente em segunda mão,

o que é que é?

Tem muitos quilômetros já, já andou pelo país todo,

mas nunca teve um acidente grave, só beijinhos.

Não é? Analogias automobilísticas.

Ricardo, qual foi o episódio seguinte?

Foi o grande final.

Como Marcelo ia provocando a demissão de Mário, mais depois ligou a falar de um equívoco.

Mário não gostou da ingerência de Marcelo e foi até sãobento apresentar a demissão.

Antônio conseguiu segurar Mário.

Fim.

Auditorias de paixão, que afagam minhas emoções, sentidas aos bilhões.

Que bonito, Ricardo. Eu fico meio como...

Como tudo ficou bem no fim.

Olha, Ricardo, isto foi um prazer enorme ter-te aqui, Ricardo.

Eu quero agradecer e, de facto, como sou um ator internacional,

eu queria saber como é que poderíamos falar aqui do cachê.

Ah, claro. Não, sim, sim. Claro que sim.

Olha, uma recanilatura de Marcelo.

Onde?

Ali.

Esta crise veio de mostrar que, de facto, estamos todos juntos.

Porque, se não estivermos todos juntos, não conseguimos espetar as facas nas costas uns dos outros.

Temos mesmo.

Pertinho.

Ao contrário do que se pensa, esta não foi a primeira vez em que dois dirigentes importantes

arranjaram uma maneira de fazer uma bichinha parva, a meio de uma crise graficinha.

É um episódio histórico pouco conhecido, mas muito interessante.

Entesanto a vida vai progressivamente voltando ao normal.

Acompanhado pela mulher, António Costa fez aquilo que milhares da Portuguesa estavam habituados a fazer ao sábado de manhã.

Compras em plena Baixa-China.

Acompanhado pela mulher, António Costa fez aquilo que milhares da Portuguesa estavam habituados a fazer ao sábado de manhã.

Compras em plena Baixa-China.

Mesmo.

E vamos ver.

Aí está.

Acaba de escolher um bacalhau nesta loja.

Uma aposta, na verdade, na aposta do bacalhau.

Precisamente neste mercado da Ericeira.

Costa e Marcelo, os dois foram às compras.

Mesmo tipo migas.

Ai, migas a termo com o Mário.

Ai, eu também me vou chatear com o Mário.

Ele não é homem para ti, miga.

Olha, miga, afinal, vou ficar com o Mário.

Pelo menos até junho vou ficar com o Mário.

Ai, miga, então vou ligar para o Mário.

Apelida-se-me para o Mário.

Olha, o Mário pode gastar 850 milhões em um banco.

Eu acho que compras, miga.

E eu vou contigo, miga.

Vamos às duas às compras para descomprimir.

As duas.

Fico tão nervosa com isto tudo.

Entesanto.

Este fim de semana, Graça Freitas anunciou as medidas para a época balnear.

Existem algumas restrições.

Mas, como é óbvio, estando de nós em Portugal,

já há um mangas que está a ver como é que há de contornar a lei.

Sabe por que?

Porque vai toda a gente.

A Praia do Leonardo é até muito pequena.

Portanto, às 9, 10, 11 da manhã está completamente cheio.

Já pensei em um esquema com os pescadores amigos,

que quando estiver muito cheio, muito cheio, muito cheio,

arranjo maneira de eles malogarem uma chapa.

Arremos. Arremos. Arremos.

E eu vou, ali da plataforma dos pescadores,

paro ali ao afé, ali na frente da praia.

Tem que ter a escadinha, porque para subir de coisa a ver.

Mas, mergulhar é como outro.

Ah, pois.

O primeiro maestrado da nação é também o primeiro pintas da nação.

É que se a praia estiver muito cheia,

eu tenho um esquema para o bófio não me catar.

É que é um amigo meu que é pesquisador e tem uma chata.

E eu vou lá para trás,

vou arremos para trás, mergulhar à vontade, ninguém me catar.

Está a ver?

E mais, eu tenho um fato de atum.

E vou nadar com aquilo.

Vem a bófia.

A bófia, venha para mim.

Pois olha, isto é capaz de estar a desolar.

Vão à vida deles.

E eu lá, não é?

Entretanto, nem todos os espectadores apreciaram a novela

Auditorias de Paixê.

Já não lembro da música.

Como é que era?

É muito estranho.

Mas é verdade.

Algumas pessoas não apreciaram Auditorias de...

Não apreciaram.

Por exemplo, Rui Rio não apreciou.

Caso está, Rui Rio exige demissão de Mário Centeno.

Não tem condições para continuar.

Enfim, é política.

Quando o líder da oposição acha que tem de pedir a demissão de um ministro,

deve fazê-lo.

É um estilo.

É um timing para pedir a demissão de um ministro.

Foi parte do PSD.

Não é.

Não é da minha responsabilidade.

Não sou primeiro ministro.

Primeiro ministro é que tem de saber isso.

Mas o PSD pode entender pedir a demissão de um ministro.

Pode.

Mas não é propriamente o meu estilo.

Não é propriamente o meu estilo.

Uma pessoa tem um estilo e deve ficar fiel a ele, não é?

Não é estar sempre para mudar.

Olha o que seria, não é?

Sempre para mudar de estilo.

Não havia de inspirar muita confiança.

Uns dias uma coisa, depois outra, depois outra.

Não dá, não é?

Quando está a pandemia, as recomendações mudam quase tão de pressa como o Rio e Rio.

Acá está a primeiro estudo, os indicavam, é preciso fechar tudo.

Temos de todos para casa para ninguém contaminar ninguém.

Depois, os especialistas recomendam imunidade de grupo para países pobres.

Outro estudo.

Imunidade de grupo, modelo sueco, posto em causa.

Outro estudo.

A vacina contra a Covid-19 só vai estar disponível pelo menos daqui a um ano.

Outro estudo.

Especialistas alertam que vacina para o coronavírus poderá só estar disponível em 2036.

Outro estudo.

Especialistas temem efeitos da vacina.

Pode ser luciva.

Municípios desinfetam as ruas para conter o vírus.

Outro estudo.

Poverizar ruas com desinfetante é perigoso e não é eficaz.

É uma espécie de vírus científico.

É o roda-roda vírus.

É o roda-vacinar.

Espera, um estudo e diz que não.

Então, imunidade.

Outro estudo também diz que não.

E é hoje.

Conosco.

Para termos uma conversa e infelizmente mais rica em ciência do que em danças tradicionais portuguesas,

temos o professor Pedro Simas, virologista.

Aqui eu começaria por perguntar o seguinte.

O sotor é tão masco-brincadeira, é?

O sotor não sente...

Há estudos científicos tão contraditórios

que às vezes não parece ciência, parece astrologia.

O sotor não acha que devia haver um estudo científico,

sob estudos científicos,

que nos permitisse saber que estudos científicos

eram verdadeiramente científicos,

até parecer um estudo científico desmentisse-se

e disse-se que o melhor é errosar.

Sabe uma excelente pergunta.

E a resposta direta é sim.

E agora posso elaborar um bocadinho.

Certo.

Então, peço que ainda tudo há batatada.

Aqui, um estudo diz uma coisa, outro diz outro.

E isso é fantástico.

Porque isso é que torna a ciência diva.

As pessoas têm convicções, os cientistas são índices matos

e vão à procura de provar a sua teoria.

E depois de tudo isto andar assim,

no que nem há batatada, vai surgir a verdade,

o facto científico.

E, portanto, esse é o tal estudo.

Não é um estudo, não são dois estudos,

talvez um conjunto de estudos.

E depois o que é importante aqui,

pois perceba a sua preocupação,

isso confunde a sociedade.

Mas o que é importante é a sociedade

confiar no sistema, que é uma sociedade democrata.

E no sistema existem instituições.

Existem instituições que depois tomam as decisões

com base naqueles tal estudo que o Ricardo fala,

que é o estudo científico, que é o consenso,

que é a verdade.

E isso é muito importante.

Dá-lhe um exemplo, vacina.

As pessoas estão muito preocupadas com a vacina.

Um dizem que a vacina vai provocar patologia,

vai provocar mais doença,

outros dizem que a vacina vai proteger,

outros dizem que a vacina não faz nada,

nunca vamos chegar à vacina.

Eu acho que há uma possibilidade de chegar à vacina.

Mas, quando se chegar à uma vacina,

existe uma instituição no nosso país,

que é o Infarmed.

E em outros países, por exemplo,

nos Estados Unidos, é o FDA,

que é a Food Drug Administration,

que jamais puriam uma vacina no público.

Se ela fosse nocivel.

Claro.

Portanto, isto faz tudo parte.

E o público tem que estar preparado

para haver esta guerra

e para haver esta vida da ciência.

Muito bem.

Soutor, professor, antes de nos despedirmos,

eu queria dar-lhes para mais

por sua equipe a ter isolado o vírus,

uma vez que ele também nos isolou,

é justo fazê-lo pagar-lo na mesma moeda.

Como é que ele está a passar o isolamento?

Está também entretido a fazer lives para o Facebook?

Está entretidíssimo.

Está a fazer testes de divisão para decididos,

para ver se há atrinados festevares que o matam,

está a tentar ver se as pessoas têm anticorpos neutralizantes,

está a tentar ver se o sistema imunológico

o consegue combater,

ou ele a fugir do sistema imunológico.

Portanto, é importante, é importante,

de facto, ter o vírus para trabalharmos

e para percebermos como é que ele se comporta

e como é que ele causa a doença.

Até lá, vamos continuar a usar máscara

e a desinfetar as mãos.

Até lá é muito importante usar máscara,

é muito importante, porque não temos a vacina,

construir esta imunidade de grupo

para proteger os grupos de risco.

E só assim é que se consegue proteger.

É aquilo que os portugueses podem fazer melhor agora,

é construir uma imunidade de grupo de uma forma muito controlada,

muito inteligente e seguindo a risca

o Serviço Nacional de Sua Ticero.

Muito obrigado.

Tenho que confiar.

Obrigadoíssimo.

Boa sorte para si e para nós.

Imagino que tenha sido um sonho da sua vida

entrevistado por uma minhota.

Claro.

Vamos estar brincando.

Vamos a um previsível intervalo de 30 segundos

e na segunda parte temos uma fonte interna

do governo que nos vai contar tudo sobre o ambiente

que se vive lá agora.

Bem-vindos de volta ao nosso convidado de hoje,

é um homem que antes da Covid estava interessado

em que as pessoas poluíssem menos

e que agora, em princípios, está interessado

em que as pessoas saiam de casa e começam a poluir

um bocadinho mais.

É o Sr. Ministro do Ambiente,

João Pedro Matos Fernandes, Sr. Ministro,

muito obrigado por ter vindo.

Agradeço-lhe.

A primeira pergunta, como calculo, acho que estamos todos ansiosos

por saber, Sr. Ministro, como é que está o ambiente?

Refirma o ambiente dentro do governo,

né?

Esta, os causar isto tudo...

O ambiente do governo está bem, vamos lá ver.

Nós sabemos que o clima está a mudar,

as alterações climáticas estão aí,

não deixam ninguém diferente, não é?

Todo o clima preocupa-nos,

o clima do governo estava agrífico.

É certo, mas a retoma dos trabalhos na auto-europa

foi uma boa notícia em termos ambientais,

porque vão produzir mais carros híbridos

ou má, porque ficou este clima estranho no governo.

Se não ficou nenhum clima estranho no governo,

é ótimo, por lugar de saber que a auto-europa

vão produzir, saber que vai produzir carros híbridos,

e que este é um excelente caminho para vir a produzir carros elétricos,

porque sabemos que, apesar da grande aposta

que fazemos na mobilidade colectiva,

continuará a ver mobilidade individual e o ideal

é que ela seja elétrica.

Eu vejo que vem com uma estratégia.

Eu vou insistir só mais um bocadinho, ver se consigo.

O senhor já deu os parabéns ao António Costa,

por causa desta última manobra dele foi muito ecológica,

porque esteve quase a reciclar um ministério,

mas a ultimadora preferiu reutilizá-lo.

Fez bem, não foi?

Do ponto de vista ambiental,

o facto de reutilização é sempre um lugar de reciclar,

se isso não tenha mais pequena dúvida.

Vamos lá ver.

A obsolescência programada

é uma coisa que deve ser criticada nos equipamentos,

mas que faz parte dos cargos políticos.

De facto, temos de sabermos sempre

que a cada dia que passa é um dia mais perto do fim,

e isso é valido para todos e para todos os meus colegas do Governo.

O Mário Centeno é um grande ministro

e continuará a ser um grande ministro.

Ainda assim, eu queria aproveitar a sua presença

para lhe pedir um favor,

de explicar ao Mário Centeno

que apostar na economia verde

não é em prestar dinheiro a bancos

que tenham logo o tipo verde.

É diferente, apesar de tudo, acha que ele pode dar essa...

É muito diferente, sendo que apostar na economia verde

é também ter um sistema financeiro muito preparado

para apoiar os investimentos verdes.

Cada vez mais a banca,

seja qual for a cor do símbolo ou do logo ao tipo que tenham,

tem que perceber que nos seus portfólios de clientes,

de impréscimos que fazem,

têm que ter cada vez mais investimentos verdes

e cada vez menos investimentos castanhos e cinzentos.

Certo.

Vamos acabar esta questão

de uma vez por toda,

só com esta última pergunta.

Afinal de contas, Sr. Ministro,

quem é, só para esclarecer os portugueses,

quem é o verdadeiro líder do Governo português?

É o Ministro das Finanças, Mário Centeno,

ou é o Presidente do Eurogrupo, Mário Centeno?

Qual deles é?

O verdadeiro líder do Governo

é, evidentemente, o Primeiro Ministro,

sendo que o Mário Centeno

que manda mais no Governo

é o Mário Centeno Ministras Finanças.

Já vi que não consiga nada do Sr. Ministro.

Vamos falar do Ministério do Ambiente.

O Ministério do Ambiente

está a trabalhar num sistema de controle

de entrada na praia com semáforos.

Portanto, em princípio,

vai haver semáforos, vai haver filas,

como é óbvio, o seu Ministério

está a par da diferença entre uma praia

e a segunda circular, Sr. Ministro.

Direi que se conhece a segunda circular,

ela não tem semáforos.

E, de facto, a grande semelhança

entre a segunda circular e a praia

é que nenhuma tem semáforos,

nem a outra vai ter semáforos.

É fundamental o quê?

É fundamental que as pessoas

sintam confiança para poder ir à praia.

As pessoas podem ir à praia.

A praia não existente nenhum fator de perigosidade

na transmissão do vírus.

O único fator que existe

é da eventual concentração de pessoas

e se um espirrar para cima do outro,

seja na praia, seja fora da praia,

pode obviamente contagiar-lo.

E aquilo que nós temos

é um sistema de cores

igual a das bandeiras.

Alguém comprou os semáforos,

mas, enfim, nem me lembrei disso.

Igual a das bandeiras das praias,

há uma bandeira vermelha,

uma bandeira amarela,

e uma bandeira verde.

Todos sabemos o que é este código de cores.

E, por isso,

é fundamental que,

quando as pessoas chegam à praia,

no parche acionamento,

tentar dar a própria praia,

andar a ver um placar

com as normas de distanciamento das pessoas,

das regras que têm que ser cumpridas,

e que são muito simples,

são mesmo muito simples,

e são todas elas regras de bom senso,

a ver um papel verde,

a dizer que a praia está quase vazia,

um papel amarela,

a dizer que está bem cheio,

um papel vermelho,

a dizer que está cheio,

não vai ver semáforo nenhum em praia nenhuma,

como aliás também não,

o semáforo da Segunda Circular

foi o que tinha lembrado a comparação.

Já agora, fazendo a defesa da morrada bancada,

eu disse isso,

claro que eu sei que não há semáforos na Segunda Circular,

é só porque Segunda Circular

tem mais graça do que uma estrada.

Foi só por causa disso,

mas ainda assim,

sendo aconselhado o distanciamento social,

isso não me tem que haja

um pico de escaldões nas costas,

porque não há ninguém,

já não pode pedir a ninguém

para nos espalhar o creme,

que o seu ministro está disponível para ir.

Pode pedir alguém que esteja no seu grupo.

Aliás, é o mais normal.

Se estiver sozinho,

ou se for relativamente alguém do outro grupo,

terá que estar a 1,5 metros distância,

que diria eu,

que talvez venham e as mãos e minhas tensíveis,

vão ser a vovuzela de 2020,

vão ser as mãos e minhas tensíveis

para pôr creme no parceiro,

na parceira que está isso sim,

a 1,5 metros distância.

Houve alguns areais,

como o de São Martinho do Porto,

em que a areia foi desinfetada

com hipoclorito de sódio.

O senhor ministro não tem

que haja caso dos banhistas

quando começarem a ficar com a pele muito vermelha,

não saberem se é escaldão,

se é uma reação alérgica.

Eu tenho quase dificuldade em brincar com isso,

porque é um disparate de tal tamanho

que é difícil brincar com isso.

De facto, desinfetar um areal

é uma ideia, desculpe-me dizer assim,

que não fede o ninguém,

porque sou o careca,

que nunca há-me na cabeça do careca.

E portanto, é óbvio que isso não pode ser feito

em um momento tal como uma coisa,

é aplicar um biocida,

num corrimão,

num balcão do restaurante,

tudo bem, agora na praia,

é de facto,

e eu sei que isso aconteceu,

eu não vi depois de um da freguesia,

certamente bem intencionada,

e quero acreditar que não vai acontecer

e mais lá de nenhum.

Aliás, também já vi na televisão

e sempre em Espanha,

em que fizeram isso,

até incluindo as dunas, morreu tudo,

como não poderia deixar de ser.

Felizmente que amares o mar bem

e acaba de devolver alguma vida a uma praia,

que mesmo assim morrer um bocadinho

vai demorar algum tempo a recuperar.

Vamos passar à polêmica

com o aeroporto, o senhor ministro.

O senhor, depois desta polêmica toda,

onde é que acha que ele deve ser construído?

Ou as hipóteses, quer dizer,

a bota, o coxete, a badajós,

eu lançava esta última equipe,

para que venimos da auto ao carro.

Falta Lleguinho, que é a aldeia da minha mãe,

que tem de facto até um grande potencial turístico,

até a Lagoa, até o Malacó,

a Lagoa do Olho,

e com o aeroporto, de facto,

aquilo ia ter um monte de crescimento,

mas será no monotígio muito bem,

será no monotígio muito bem.

De facto, na perspectiva portela mais um,

o monotígio é o aeroporto que está feito,

claro que vai ter mais voos,

mas, e por isso mesmo, por estar feito,

é que só se discutem dois impactos,

o ruído e a vifáuna.

Se fosse, por exemplo, em Alcoxete,

estamos a falar de afetar 3.000 metros quadrados,

3.000 hectares de terreno,

1.500 hectares de montado sobre,

duas barrajas que eles existem,

e portanto, seria muito pior

na perspectiva do portela mais um.

Mas, no monotígio,

há o estuário, e há lá pássaros.

A propósito do aeroporto,

o secretário de Estado, Alberto Soto de Miranda,

disse, não sei se lembra,

os pássaros não são estúpidos,

e é provável que se adaptenham.

Se o Ministro partilha esta admiração

pela capacidade intelectual dos pássaros,

acha que aqueles, por exemplo, que se enfiam no reator,

são engenheiros aeronáuticos,

que vão fazer um concerto,

vão tentar consertar alguma coisa?

Não será certamente tal.

É verdade que, mas agora,

fazendo o cotógio a comparação direta

entre Alcoxete e o monotígio,

e o efeito psicológico,

são muito mais perto da reserva do estuário do Tejo.

Mas é de facto que Alcoxete, por exemplo,

está exatamente na rota de migração

entre os dois estuários,

que é o estuário do Tejo e o estuário do Sábio.

Não vai ouvir aqui a falada capacidade intelectual dos pássaros,

até porque é um tema que, no meu outro passo,

os pássaros de Bitscoch, foram capazes de se mobilizar,

para ter parecido inteligentes,

na forma como agiam inteligentes de uma leve-la.

Mas, se não tenha mais pera dúvida,

que há formas de poder fazer, conviver um aeroporto,

com a proximidade ao estuário do Tejo,

e foi isso que a avaliação de impacto ambiental,

rigorosa, partidada por várias instituições

e numa avaliação exclusivamente técnica, concluiu.

Sim, existem impactos, é possível minimizá-los

e é possível compensá-los ampliando

com significado aquilo que é a área

da própria reserva natural do estuário do Tejo.

O meu receio é esse,

é que os pássaros interferam com os aviões,

porque, quer dizer,

se eles fossem os animais assim tão inteligentes,

em princípio, não acabariam tantas vezes em canja.

Sr. Ministro, é a minha perspectiva.

Eu agradeço muito a sua presença aqui.

Sr. Ministro, nós voltamos para a semana,

lá para casa, até para a semana,

saúde e anime.

Muito obrigado.

Obrigado.

Babe, o jantar foi top.

O que achas de um garaway romântico for 2

para o nosso second date?

Alinhas?

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês.

No Boss Street English aprendes ao teu ritmo alternando

entre aulas presenciais e online com horários flexíveis.

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Vingança e contabilidade, Shakespeare e Deloitte. Assim foi a estreia da telenovela ‘Auditorias de Paixão’ no Isto é Gozar com Quem Trabalha. Uma telenovela de 2020, mas que bem podia ser dos dias de hoje, bastava trocar a palavra ‘bancos’ por ‘TAP’. A família socialista tem uma história de muitas, muitas temporadas, como todas as boas novelas. Recorde episódios anteriores com o podcast Isto é Gozar com Quem Trabalha. 

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