Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão: Quem está aí às 2h da manhã? Será o fantasma do carro da Neves?
Nuno Markl 9/14/23 - 14m - PDF Transcript
15 minutos para as 9, vamos para o Homem que Mordeu o Cão, uma oferta da Fnac e 7.
Tindo-lhes de visório, quem está aí às 2 da manhã? Será o fantasma do carro da Neves?
Olha Neves!
Marco, há novidades da Neves.
Há novidades da Neves.
Já há algum tempo, só que eu perdi no meio do caos.
Como assim, Marco?
E da cascata de histórias.
E foste férias também.
Então, como vai-te passar por onde?
Por outro lado.
Ver bem o sítio onde uma pessoa se mete nas férias, eis uma lição da manhã.
Está numa história que foi trazida ao Reddit, o Homem que Mordeu o Cão,
por um ouvinte que assina Snow Crickets 378.
Passou-se há uns 15 anos com a família da mulher dele numa férias que foram passar ao Algarve.
Diz-lhe a família Silva, constituída por pai, mãe, filho, filha e cão,
como tantas e tantas famílias por este país fora,
decidiu naquele ano ir passar as suas mercidíssimas férias em família até vira no Algarve.
Duas semanas para passar de papo para o ar em família. Felicidade.
Para tal, e isto numa altura, em que a internet ainda não era bem.
O que é hoje, a marcação da casa foi feita por telefone a partir de um anúncio no jornal
com alguém que os meus sogros não conheciam de lado nenhum,
e com fotografias enviadas por e-mail a ilustrar a referida casa.
Não havia AirBnB. Há 15 anos AirBnB era um sonho.
E, portanto, este processo ainda implicava partes analógicas.
Estáis como encontrar anúncios em jornais. Lembram-se de jornais?
Papel?
Queria ver.
Bom, diz o nosso ouvinte, marcação feita, 50% do pagamento também efetuado,
e ala para o Algarve gozar as tão mercidíssimas férias.
Assim foram, diz ele, foram para um daqueles grandes lotes de apartamentos,
iguais nos aos outros, apenas com a marcação nos blogs se identificar qual era qual,
A, B, C, etc. E pronto, a história começa a despistar-se na parte que segue.
Diz o nosso ouvinte, no dia da viagem recebem um telefonema da dona de casa
a informar que, por um imprevisto ocorrido naquele dia,
ela não poderia estar presente para os receber, mas que deixaria a chave da casa
no vaso verde juntar a porta da entrada do apartamento.
Não me parece dramático, diria que é para isso que servem os vasos,
a que se deixam à entrada dos apartamentos nas zonas de férias.
Diz o nosso ouvinte, a descrição dada pela pessoa que alugou a casa,
bateu certinho certinho com o que a família da minha mulher encontrou no local.
Lá estava o apartamento, lá estava o vaso verde, lá estava uma chave dentro do vaso,
a chave abriu a porta, excelente, ótimo, tudo a correr bem.
Ao entrar em casa, no entanto, algo não parecia estar certo,
a casa batia certo com o discristo, mas não era exatamente como mostravam as fotografias,
nomeadamente na decoração e disposição dos móveis,
além de que parecia que os anteriores inclinos tenham deixado a casa toda desarrumada,
com todos os produtos de higiene na casa de banho, toalhas a secar,
camas feitas à pressa, lois a secar nos corredores, etc., etc.
Realmente as pessoas são calmas porcas.
Dizeste os antigos inclinos, não foi nono?
Sim, sim.
Alguém não fecha calmo?
Sim, sim.
Mas antigos no sentido de ter alastado banheita e ir para praia.
É o quão antigos são.
É praia que a história vai, meu caro.
Nada que nos vá estragar as férias, pensaram eles,
diz o nosso ouvinte, a lógica foi, malta, vamos arrumar isto tudo,
deitar fora tudo o que esteja a uso.
Ah, deitar um coisas fora?
Fazer as camas lavado e depois...
Mas também olha, ponte de cabo em quatro, cabo em oito.
Falamos com a dona, falamos com a dona a relatar o sucedido.
Isto não era bianobis, já era uma má crítica, não é?
Claro.
Só uma coisa, só uma questão.
Atenção por favor, que séquia é muito bom.
Não foram aos armários, a ver-se por ventura lá estaria roupa.
Malas, malas.
Mas continuem.
O meu sogro, contou o nosso ouvinte, que é uma pessoa muito organizada,
até pilhas para o comando da televisão foi comprada.
Magnífico, isto é magnífico.
Finda a dolorosa tarefa de limpezas,
para que maneira belíssima de começar umas férias,
a limpar uma casa inteira ali no duro.
Finda a dolorosa tarefa de limpezas,
finalmente instalados, foram todos a estar fora
e regresaram para a casa de férias para uma boa noite de sono.
E para onde a história termina aqui, obrigado e bom dia.
Então gira esta história em um.
Claro que não termina aqui, porque me tomam.
Diz o nosso ouvinte, é então que, por volta das duas da madrugada,
esta história se torna digna de ser contada.
Quando todos estavam a dormir,
alguém entra em casa,
ascenda a luz e grita plenos pulmões.
Quem é que está aí?
Eu adoro isto.
Isto é um momento fanfã, não é?
Há-se um momento fanfã nestas histórias.
Diz o nosso ouvinte,
acabar de entrar uma nova família dentro de casa.
E não, não era mais uma família que tinha alugado aquele apartamento.
Portanto, eram-se os donos e moradores daquele apartamento.
Apartamento errado, malta.
Havia uma razão para um,
aquele apartamento de ser diferente das fotografias
e dois, haver vestígios da presença de pessoas naquela casa.
Não eram novos hóspedes, eram os proprietários.
Eram os proprietários daquela casa de férias.
Diz o nosso ouvinte, agora imagine o discurso
que terá acontecido entre aquela gente àquela hora da madrugada.
Uns incrédulos por acharem ter sido enganados,
eles terem alugado um apartamento por habitado
e os outros ainda mais enganar-los por terem ido passear.
E quando chegam à casa, tem uma família de habitar dentro da sua casa.
E cada vez mais eles deitam fora, acho que eu vou joder-te.
Mas também arrumaram, também arrumaram.
Tinha outros arrumados na cama, sustintiu um brother diferente,
varreu o lavou o chão, ocupou literalmente a sua casa.
Eu ainda pensei que tivessem entrado numa data errada
e estavam lá também.
E também, a família de exférias não tinha feito o check-out.
É um dos meus, não é?
E um diálogo extraordinário entre os pais de cada família, não é?
Com a dizer, você está em minha casa.
E o outro responder, não, não, você é que está em minha casa.
E o outro diz, não, não, eu aluguei esta casa para 15 dias de férias.
E o outro diz, não desculpe-me,
sei-me por que eu vivo aqui no segundo C do Bloco B há 5 anos.
Nunca alguei esta casa a ninguém.
E aí o outro senhor diz, desculpe, o senhor disse Bloco B.
Claro que disse Bloco B.
E o invasor diz, pera lá.
É que a casa que eu aluguei no Bloco C.
Não está enganado, eu não estou, estou no Bloco B,
Bloco C é ali mais abaixo.
Ah, está giro, sendo assim, um chaseiro às malas. Obrigado e boa noite.
Quantas covas de Deus!
O que é que aconteceu?
Diz o nosso ouvinte, o dono da casa
acompanhou o meu sogro ao apartamento do Bloco C.
Que simpótico!
Onde lá está, estava um vaso verde
que tinha uma chave que abria à porta
para um apartamento absolutamente idêntico ao anterior
mas vazio e pronto para acomodar uma família em férias.
Um apartamento certamente igual ao que estava nas fotos
que tinham sido enviadas por email.
E lá está a utilidade dos vasos à porta das casas.
São lugares da arrumação de chaves.
Eu só não sei, porque diássio a outra família,
os donos da casa, também tinham chaves num vaso.
Eu sinto que ao falar disto estou a estimular gatunos
que nos ouvem, eu vasculhar vaso em busca de chaves.
Tudo simples ou não, eu peço aos nossos ouvintes
que retirem todas e quaisquer chaves de casa
que tenham dentro de vasos a entrada das suas casas.
E também o vaso de tapete.
Ô Marco, vasculhar vaso será vaso-lhar?
Vaso-lhar, eu acho que mais valia para o apartamento,
não é? Vaso-lhar.
É então que, quanto ao nosso ouvinte,
as duas Itália da Manhã se procede a amorosa tarefa
de transportar tudo de uma casa para a outra.
Inclusivamente, pai, eu adoro este detalhe,
inclusivamente as pilhas do comando da televisão.
Ah, esqueceu!
As tais pilhas novas que o Sogro foi comprar
e que achou por bem sacar do comando.
Não, não, não, não, não fica bom isto.
E levar para o apartamento novo.
Ele pagou por elas, pagou por elas, faz sentido.
O que eu acho incrível é, no meio daquilo das duas da manhã,
lembrar-se, ah pá, não, porque ficam com as pilhas novas,
acham que eu sou parvo.
Pequenas coisas, pequenas coisas.
Bom, o restante das férias decorreu com a absoluta normalidade,
sendo que, diz-lhe, quando as duas famílias cruzavam na rua,
cumprimentavam-se com o assinar de cabeça
que parecia trazer tuneladas constrangimento.
Claro.
É, é, é.
Bom, vocês nunca tiveram uma situação
com os vossos vizinhos,
de um constrangimento,
digamos que fica para a eternidade, ou não?
Não, para cá.
Já, já, já.
É horrível.
É horrível.
Por causa de também uma situação, o que aconteceu à noite?
Eu não quero contar, mas foi...
Só mudando da estranheza de haver rebaldaria
no andar de cima da casa onde eu vivia e bem fica,
muito gemido, muito trampolhão.
Ah, isso também já reclamando.
Muita alegria, muita alegria, muita festa
e depois partilhar o elevador daquelas pessoas.
Estreio.
Mas já me aconteceu esperar um bocadinho para sair,
eu moro num prédio, porque não quero fazer conversa,
para uma vez não abster.
Mas também não tinha que fazer conversa,
e isso dizer o quê? Bem, que lá não tem à noite...
Não, não, não, numa situação normal,
num dia normal.
Então até se falar e esperar um bocadinho sair.
Imagina só a sensação, imagina só.
Noite, não é? Há um carro mal estacionado.
Sim, sim, sim, sim.
E tu mandas a polícia rebucar o carro?
Eu lembro essa história de te contar, sim.
Sim, sim, sim.
E quando o carro está a ser rebucado,
parece alguém à janela só dizer, o quê?
Para vocês, estão a fazer!
E pronto.
Você que tudo põe,
você fica com alguma culpa,
você sente alguma culpa e não tens de sentir,
mas fica-se ali um bocadinho.
Não, não senti que o menino usava.
É um problema que estava irregularmente estacionado.
Bom, um dos grandes mistérios
desta rubrica, desde que abrimos o Reddit
do homem que mordeu o cão, e vale a pena lembrar,
uma vez mais para fazerem parte
desta comunidade de troca de histórias, basta ir em
reddit.com, ou instalarem a app Reddit
e procurarem por HKMC.
Os mistérios desta rubrica
é o estranho caso do carro da Neves.
A Neves é o movimento desta rubrica,
deixou um depoimento assustador
sobre o facto de coisas estranhas
se passarem no carro dela.
Sempre que ela chegava de manhã ao carro,
havia indícios de que coisas
se tinham passado lá dentro durante a noite,
permitam-me recordar, ela dizia, por exemplo,
banco do condutor completamente puxado para trás,
retrovisor para o outro lado, apoio do telemóvel
fora do sítio, estações de rádios
sintonizadas em cima de outras, se deixou roupa
de uma família.
Deve deixar a chave do carro no vaso
e vai lá aquela família.
Está tudo ligado.
Ouvintes sugeriram câmeras apontadas ao carro
durante a noite, picates de vigia
do carro etc, tudo para esclarecer o mistério.
Havia também quem sugerisse que a Neves
poderia ser sonâmbula, ou poderia estar
a ser intoxicada por monóxido de carbono
que leva as pessoas a fazer coisas
inexplicáveis durante o sono sem que tenha memória disso.
E depois seguiram-se
semanas de silêncio em que não soubemos da Neves
nem do seu carro assombrado.
Só que não, na verdade, a Neves deu sinais de vida.
E só agora
é que eu descobri a mensagem dela
que se perdeu no meio do caos.
Já foi para aí
umas semanas depois da história.
Marco, Marco.
E nas minhas pesquisas por novidades
sobre o carro da Neves, encontro isto.
Perdeu-se no meio do caos e da constante
cascata de mensagens e documentários
no Reddit do homem que morreu o carro.
E nós percebemos de um feio para esta história,
nós percebemos de um feixo.
Diz a Neves, não desapareci,
o carro ainda não me levou.
Na semana passada, diz ela, verifiquei com o meu irmão
se havia algum tipo de dispositivo espião
instalado no carro, não se verificou,
cada um fez a sua inspeção, ainda voltei a fazer
depois disso e nada.
Verifiquei o carro todo, revirei-o, está limpo,
não tinha nada a filmar porque ainda não arranjei
a câmera, mas o desenvolvimento
mais recente e mais interessante
de todos, é que assim que a história
passou na rádio e eu ouvia a história
no carro, isto deixou de acontecer.
Talvez o espírito
tenha sentido ouvido e seguido
em frente.
Mal, o teste deixa-me orgulhoso, porque aparentemente
temos entre os nossos ouvintes pessoas
não apenas vivas, mas também mortas.
Ou seja, a audiência da comercial
pode ser ainda maior do que é.
E eu acho que nós devíamos começar a pensar.
Infelizmente você conta para o Varem.
A Marte testa ligar para o outro lado.
Eu exijo que a Marte teste, inquira
pessoas como as minhas duas avós.
Arranja-se para a Marte testa em contratar
um médium
e fazer umas sessões de uma mesa
de pé de galo.
E pronto,
eu tenho a certeza
que elas ouvem isto através das antenas
que há no paraíso, não é?
As teorias, diz ela, deus ser
sonâmbula e vomóonóxido carbono
só não se aplicam, porque para além de
eu namorar sozinha, teria de ser o prédio
andar pela rua e tudo isso sem ninguém dar conta de nada.
Neste momento estou inclinado a achar que seria uma brincadeira
para alguém que tinha uma terceira chave
e muito tempo livre, não encontra outra justificação lógica
para ter parado neste preciso momento
apesar de achar, dizia ela,
esta hipótese repuscada é a mais lógica.
Será? Mas não explica o facto
de isto acontecer noutras zonas do país,
onde esta nossa ouvinte ia.
Eu não sei que seja uma pessoa que tem tanto tempo livre,
que é atrás delas nas viagens.
Pode ser um mais doido.
Para perseguir a assombração.
Desde que isto foi contado na rádio parou.
Algo aconteceu.
Possivelmente o responsável está a ouvir neste momento.
Está aí alguém?
Se sim, bata na mesa.
Querem que eu vá buscar uma velinha.
O Homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo enquente.
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O Homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo enquente.
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Pessoas que passam férias na casa errada e novidades sobre o carro assombrado da Neves!