Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão: Quem está a dormir nesta cama? Tu queres ver que é o Chewbacca?

Nuno Markl Nuno Markl 9/13/23 - 9m - PDF Transcript

Porque está na hora do Homem que mordeu o cão, uma oferta, Fnac e Norseá, Tederona Wave.

O Homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo em cueca, com histórias marrecas,

cabudas ou carecas, do nada das fortias, pensar.

Elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas.

O Homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo em cueca, elecas.

Titulas de episódio, quem está a dormir nesta cama?

Tu queres ver o que é o Xubaca?

Ver o caso mal parado foi o que aconteceu à senhora, protagonista desta história,

e não é para menos, ponham-se na pele desta pobre mulher.

Imaginem que o hostel é móvel, não para tocar o dia todo e que sempre que atendem,

do outro lado da linha, o que se ouve é o que vamos ouvir agora.

O que se ouve é a Xubaca, não é?

O lendária e a carinhada personagem poluda.

Deve ser tão chato.

Imaginem isto acontecer-vos o dia todo, de vários números diferentes.

Imaginem que o hostel é móvel, não para, que a maioria das chamadas

que recebem no vosso dia são de Xubaca.

O que se ouve é o que se ouve é o que se ouve é a Xubaca.

Imaginem que o hostel é móvel, não para, que a maioria das chamadas

que recebem no vosso dia são de Xubaca, soltando o seu icónico grunho,

grunhido, do outro lado da linha.

E por quê?

E para quê?

Eu adoro Star Wars, como é sabido, tenho um particular afeto por Xubaca,

mas se eu que sou fã, ia odiar isto.

Agora, imagine esta senhora que dizela odeia Star Wars.

Ela chama-se Taylor Page, é de Sydney na Austrália,

ela diz que deve ter visto um ou dois filmes da saga Star Wars na vida.

Não tem qualquer interesse em ver mais, e agora ainda menos,

porque está a ir à loucura.

Ela ainda não sabe quem é a mente por trás desta operação,

mas diz que decidiu, numa das chamadas telefónicas,

perguntar ao Xubaca que falava com ela,

desculpe, como é que arranjou o meu número?

E um homem do outro lado da linha esclaseu,

então num cartaz que eu encontrei na cidade.

Ui, como assim?

A Taylor sai disparado à rua fora e encontra,

espalhado por vários sítios, colado em vários postes,

um cartaz com uma foto do Xubaca,

a dizer, liga para este número,

faça a sua melhor imitação de Xubaca

e pode ganhar 100 dólares.

E fizeram o número da senhora?

Já o número dela.

O número de Taylor, a pobre mulher,

que não para de receber chamadas de Xubaca.

Foi algum ex que ela abandonou?

Não sei, ela foi recentemente a um programa de televisão na Austrália,

onde diz que não faz a mais pequena ideia

de quem pode estar por trás disto.

A única coisa que se sabe é que esta não foi a primeira vez,

na história da humanidade,

em que esta partida foi feita.

E há uns anos, uma mulher chamada Jessica

passou pelo mesmo um falso concurso de imitações de Xubaca

que ia dar ao telefone dela.

Mas aí ela sabia quem era a responsável

e era um ex.

E era nada mais nada menos do que um ex namorado

recebiado a querer vingar-se da separação

com a Xuba de Xubaca.

Era ex?

Era ex?

Que pena já não ser namorado mesmo, não é?

Parece uma pessoa tão, tão fixe.

É verdade.

Bom coração, não é?

Mas não há dúvida que no que toca raivinhas

postes de separação,

criar um falso concurso de Xubaca

para a ex namorada não parar de receber

chamadas de imitações de Xubaca,

que é do original.

O original, não é?

Não é, infesteu.

Há que dizer que essa mulher,

Jessica, não reagiu tão mal,

como agora a Taylor Page,

ela diz que até é chopeada

e continuou até incentivar pessoas

para lhe ligarem a grunhir que nem Xubacas.

Pronto.

Já esta nova vítima do Xubaquismo.

A Taylor,

ela já está que não pode.

Já andou pela cidade a arrancar

cartazes das paredes e dos postes,

mas as chamadas não param.

As estão substituídos dos cartazes.

Outra vez.

É muito, muito bizarro.

É que tirar o som...

É que tirar o som não é solução,

porque ela tem mesmo de atender a algumas,

não é, por causa do trabalho.

Mas é,

mas ao mesmo tempo,

é tão gostada a pessoa ter de mudar

do número por causa disso.

A pessoa tem que ter esse trabalho.

É.

Para dizer às pessoas todas.

Eu mudo o número de semana a semana.

Agora, mais incrível é,

tu tens que...

Claro.

É.

Porque depois não quero que as pessoas

que eu não querem como liguem.

Claro.

Claro.

Não vos dei o meu número,

não vende ainda para não.

Não, não.

Mas que para.

Significa alguma coisa.

A grande questão aqui é,

imagina, ela muda de número,

ela muda de número

e comunica aos contatos dela o número novo.

Quem te diz que nos contatos dela

não está responsável por isso

e que voltará a acontecer.

Lá se tem um louco ser.

Isto é de um louco ser.

Isto é de um louco ser.

Bom, este caso é bizarro.

Não tão bizarro como o caso que segue,

que já arrosse aqui um bocado o filme de terror.

Eu tenho câmeras em casa

e elas têm sensores,

está tudo ligado a uma app

e essa app lança notificações

quando detecta seres humanos na zona.

E por isso eu estou sempre a controlar

quem passa para a minha casa.

E era também isso

que tinha uma jovem da Escócia,

Caitlin Sullivan,

quando, no dia em que estava a dormir

em casa de uma amiga

e começou a receber um telemóvel,

usamos umas de notificação

das suas câmeras caseiras.

E ela abre a app

e vê aquilo que nenhum de nós

quer ver através das câmeras

que temos ligadas em casa.

Na câmara que ela tem,

ligada no quarto dela,

ela vê um indivíduo desconhecido,

com um estranho avontado,

abrir a cama dela

e aconsegar-se lá dentro

sem sequer tirar os chapados.

Escapados uns tênis sujos.

E depois a dormir uma boa soneca.

Isto que as minhas câmeras não dava

porque elas têm um altifalante

através do qual eu consigo falar.

E eu, obviamente,

que eu não quero que ninguém

me invade à casa,

mas no caso isso acontecer

há um lado em mim

que tem vontade de falar

através da app para a câmara

só para dizer,

Boa noite, cavalherem,

que posso ajudar?

Adorava, adorava.

Olha, mas como é que ele entrou?

Não sabe, entrou,

entrou simplesmente dentro dela.

Não deve ter boas fechaduras

ou boas janelas.

Ou seja, ela tem câmeras,

mas...

Eu acho que é isso.

Sim, não tocou nenhum alarme.

Neste caso,

eu acho que ela não tem

altifalante na câmara,

por isso o que ela fez

foi chamar a polícia

e encontrou-se lá

namorada da casa dela

com os agentes da lei

que levaram o tipo.

Como é que será que vai acordar?

Eu gosto de pensar que foi suavemente

para não o assustar

e ele não se passar, né?

Ao do gênero,

Bom dia, dormirouco.

Está na hora de ir para as quadras.

Adorava.

Agora, a parte inquietante disto,

a polícia levou para as quadras,

só que ele não ficou preso.

Deixaram-nos ir em liberdade.

O que...

É estranho.

Seja como for,

Katelyn, a dona da casa,

disse que desde então,

ainda não conseguiu voltar a dormir

na casa.

E queimou as lençóis, não?

Está demasiado assustada.

Deve ter queimado as lençóis.

Talvez a cama toda.

Ela disse que aquela é a cama

onde ela dorme com seu filho ainda bebê

e que o medo

que o tipo repareça

uma noite dessas

é grande demais

e isto é compreensível.

Mas nada vos preparou

para o que aconteceu

no dia a seguir,

este acontecimento.

No dia a seguir,

a Katelyn recebe uma mensagem

através do Facebook

e era o homem,

era o homem que dormiu na cama dela,

mandou-lhe uma mensagem no Facebook.

A dizer o que?

E a mensagem dizia o seguinte,

queria apresentar-lhe um sincero pedido de desculpas,

eu não ando bem.

Isso parece que...

Já tínhamos mais ou menos percebido.

Sim.

E essa mensagem também confirma.

E a mensagem dizia ainda,

muito obrigado

por me deixarem costar

um bocadinho a cabeça

e descansar umas três horas.

Espero não ter estragado nada na sua casa.

Super delicado.

Cris.

Estamos de invasores.

Estamos no domínio da buigação.

Olha, eu respondo e há dizer

para a próxima,

tiro os chapates, por favor.

Vem-se, mas tiro os chapates.

Isso é que não.

Mas esta não era a pior parte da mensagem

que ela recebeu no Facebook,

a pior parte era a frase final,

onde ele dizia,

espero encontrar-lhe um dia destes.

Ui.

Ui.

Pois está bem.

Eu diria que era de mudar

todas as fechaduras das portas

e janelas daquela casa.

Não, ela mudou de casa.

Está mesmo mudado de casa mesmo.

É, mudado de casa.

Mudado de casa.

Já era aquela.

É, o rapaz.

Então agora, à noite,

está sendo do meu cheiro?

Ai.

Ai.

Para.

É que eu...

Não, era o cheiro.

De repente, tudo ficou tão perturbador.

É.

E para, mas a descontração do homem,

eu vou por essas imagens,

depois no Instagram,

a descontração do homem entrar na caminha.

Mas eu não sei por que ele não tinha os chapatos.

Sim.

E ele tinha assim um aspeto porco.

Eu estou imaginado assim muito porco.

E para, o limpo não tinha,

não sei dizer,

não é assim um tipo de farte,

não é?

Não.

Um esponhar muito grande.

O homem que poteu,

que era uma oferta Fnac,

Novo 7 era na UF também.

Ele teve toda a solhada, Marco.

O raven chupolano,

naquela altura,

era o homem chupolano.

É um raven golar.

Fnac, ponto P,

tem uma janela aberta para todas as novidades.

E também,

se ate a Rona Wave,

agora com a oferta de mais 3 mil euros

para o seu carro usado.

O homem que mordeu o cão,

traz-te um fim do mundo em cueque.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

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Uma mulher que recebe chamadas de vários Chewbaccas... e outra mulher que descobriu um estranho a dormir na cama dela!