Isto É Gozar Com Quem Trabalha: Portugal precisa de ir à revisão, mas o melhor era desmanchar isto para peças e vender aos chineses para a sucata

Joana Beleza Joana Beleza 3/19/23 - Episode Page - 29m - PDF Transcript

Oh, meu Deus, mãe! Não sou as crins! Ainda por cima mesmo à frente das minhas BFFs.

Oh, sério?

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês.

No boss street inglês, aprendes ao teu ritmo alternando entre aulas presenciais e online com horários flexíveis.

Muito obrigado, muito obrigado!

Eu também estou, eu também estou muito contente por vos ver também!

Lucus!

Boa noite, bem-vindos, meus amigos. Não se falou de outra coisa esta semana, não foi?

Um navio da Marinha tinha uma missão para cumprir, mas metade da tripulação disse que não havia condições e a embarcação não saiu do cais.

Lembram-se, lembram-se, não sei se lembram de quando éramos um país de navegadores.

E agora somos um país de navegadores.

Parece que o navio tinha vários problemas de manutenção.

Portanto, aquilo foi, vamos para a batalha!

Não, que acendeu aqui uma luzinha no tarree.

Tem, não dá, não podemos ir, desculpe, desculpem, mas eu, com o óleo e o aceso não vou, quer dizer.

Os nossos marinheiros sofriam com o cabo das tormentas e agora sofrem com o cabo da bateria.

Rapaz, sinceramente, não é...

É tão, é deprimento, era outros tempos, era uma coisa com outra dignidade.

É, esta missão especial, esta missão em concreto,

consistia apenas em acompanhar um navio russo que estava a passar ao largo da madeira.

Portanto, não foi possível acompanhar o navio russo porque o nosso navio estava russo.

Tá tudo tal, gaste e tal.

Tá tudo.

Era só mesmo acompanhar, atenção.

Era só acompanhar, era só como...

Não era para ir combater, reparem.

Era ir dar um passeio de barco, era isso.

Em vez de ver os golfinhos no sado, era ver os russos no Atlântico.

Olha ali um, olha, olha um Dimitri ali, olha.

Já viste, sabes que são manifes como nós.

Igual sims, tem um ar simpático, mas são maus, são maus.

Mas ao menos aqui estão em liberdade, não é?

Eu faz-me pena quando é como no russo marino.

Não gosto de ver, não gosto de ver.

Era só ver, era só acompanhar, era só acompanhar.

E se calhar, atenção.

Eu tive a pensar no assunto, eu acho que foi melhor não irmos.

Foi melhor porque se este navio tivesse ido acompanhar o barco russo,

eles tinham ficado a saber o estado em que está a nossa frota.

Até eram capazes de ligar ao Putin e dizer

é pá, temos de tentar invadir a Ucrânia a mais de um ano.

Quando temos aqui um país que a gente despechava num fim de semana.

Senhor Presidente, Vola Vola Vimir,

tu não fazes ideia do estado em que eu tenho os barcos?

Ou então, ou então, melhor ainda, como o nosso barco não foi,

os russos estão a passar ao larga da madeira,

não vi ninguém pensarmos como é que eles nos estão a ver.

Como?

Ser gay, como é que eles nos estão a ver ser gay?

Isto deve ser um sistema avançadíssimo ser gay.

Nenhum país de Centro deixa passar um barco estrangeiro

sem me acompanhar ser gay.

Como é que eles nos estão a espiar?

Como?

Cá para mim há aqui um infiltrado e isto é ser gay.

Vita a coçar o movido com o mindinho ser gay.

Tu cheiras a chorar e se ser gay, depois de que tu ganhas ser gay.

Eu gosto de ver isto.

E começaram-se a pegar lá dentro.

Só porque a gente ficou.

Este episódio específico, meus amigos,

este episódio já inspirou um novo jogo de tabuleira,

que chama-se Batalha Noval.

Atenção, é giríssimo, o jogo é giríssimo.

Eu incentivo, deixe-me ver se eu descubro de mediciado,

mas é ótimo, é ótimo.

Eu incentivo todos a comprarem.

É muito parecido com a Batalha Naval,

só que é ligeiramente diferente.

O lado ruso tem os barcos aqui e nós não temos nada.

Nada.

Só há barcos do lado deles.

Só do lado deles é que há.

Portanto, do lado português, a gente não tem como disparar,

do lado ruso.

Do lado ruso eles não têm onde acertar.

Portanto, é fácil, não é?

Quem joga do lado ruso vê certo e a gente água.

Então, F2, água.

C1, água.

Então a gente fica satisfeita porque a água sempre é empatada.

Capaz de acabar com cedo, fala se não tem água.

Um dos argumentos dos marinheiros que recusaram embarcar

eram as condições meteorológicas que, reparem,

apontavam para a ondelação de 2,5 m a 3.

Estavam 2,5 m a 3 de ondelação.

É ondelação a que os estrofistas chamam jeitosinha, vá.

Portanto, isto não são bem marinheiros, são ineiros,

porque a parte do mar faz-nos confusão, não é?

Muita, muita.

Pelo visto, os nossos navios de guerra têm menos condições

com uma prancha de surf.

O ar que é tão mau,

que os marinheiros já sentem ansiedade antes da missão.

São os primeiros militares da história com estresse pré-traumático.

Já não consigo ir, já não consigo ir.

Só te imaginar o que vai acontecer, não quero.

Atenção, meus amigos.

Eu também não ia, também não ia.

Eu ficava no cais com os amotinados desta nao-pespineta.

Eu acho que é isto, não é?

Conhece o poema, não é?

O poema, a nao-pespineta, eu tenho aqui.

O livro é muito bonito, toda a gente conhece, não é?

A nao-pespineta é igual a nao-catrineta,

mas com estes insubordinados, não é?

Eu vou vos ler um bocadinho.

Lá vem a nao-pespineta, que tem muito que contar.

Quero dizer, não tem assim tanto porque não chegou a ir para o mar.

Já não tinham que comer, já não tinham que manjar.

Felizmente o barco tinha um buraco por onde dava para pescar.

Fiz que segue.

O poema segue é um poema muito bonito,

eu recomendo a todos nao-pespineta.

Vejam, sério.

Só para verem o azar com o que nós estamos.

Quando pediram ao presidente da República para comentar este caso

em que os militares acharam perigoso entrar num barco para ir em missão,

o nosso presidente, o nosso comandante supremo das Forças Armadas

estava na praia do Medão Grande.

Meu Deus, eu não...

A sério estava mesmo, parece que fomos nós que inventarmos.

Não, não.

Na praia do Medão Grande estava eu.

Eu não queria acreditar, pior que isto,

só se tivesse na praia do Tototo Borradinho ao meu comandante.

Porque esta canoa não serve nem para o meu filho brincar na banheira.

Não sei se existe esta praia,

mas era a única hipótese pior do que a praia do Medão Grande.

Quem não ficou satisfeito com a atitude de agornição deste navio

foi o chefe de Estado maior da Armada,

o nosso bem conhecido Goveiai Mel.

Lembrando-se dele, né, Goveiai Mel,

como a missão era vigiar os russos nunca roubem.

Se fosse ir vacinar os russos...

Se era outra história, até tínhamos ido danar

com as tringas na boca.

Acá que eu quero, era logo.

Assim foi, não deu, não deu.

Além disso, além disso,

Goveiai Mel ficou muito irritado

por estarem a ser feitas revelações públicas

sobre o estado de um material da nossa marinha.

Vou lá perguntar aos Estados Unidos,

como é que estão o estado detalhado de cada navio, de cada era ou nave,

a ver se eles vos dizem.

E já agora também, não se importa no perguntar à Rússia,

para nós sabermos,

pode ser que eles nos digam claramente qual é o estado detalhado

nos navios deles, dos equipamentos deles,

de quantas munições têm e das capacidades que têm.

Portanto, é preciso não ser ingênuo nestas coisas.

Nós temos responsabilidades para com informação.

A informação não é para andar a correr em WhatsApps.

Como é óbvio?

Como é óbvio?

Mas amigos, nisto ele tem toda a razão, como é evidente não,

é só informações sensíveis,

era mesmo do que o Portugal precisava,

ver se um maluco qualquer,

o responsável pela marinha a revelar,

quantos navios é que nós temos,

em que estávamos a se encontram,

onde é que estão neste momento?

A marinha tem 33 navios,

e o relato que o meu sistema de mantenção me disse,

hoje, à tarde, eu tenho 15 navios

em prontidão de 48 horas,

ou seja, eu posso disponibilizar 15 navios para missões

em prontidão de 48 horas,

e mais cinco,

desculpe, mais três, em prontidão de cinco dias,

15 navios prontos em 48 horas,

mais três navios em cinco dias.

Destes estão seis fora, neste momento tem missão.

Neste momento tem navios a operar,

que vão do golfe da Guiné,

em São Tomé, a Príncipe,

até ao maltico.

Ora, vamos lá ver, tem um da pontar?

Tem um da pontar, é?

Então tome nota, nós temos 34 barcos,

temos 34.

Eu posso lhe ter 15 prontos, já na terça-feira.

Terça-feira, tenho 15 prontos para atacar,

e tenho mais cinco, não, minto,

três, atenção, corrigeiro,

três no fim de semana.

Portanto, quem nos quiser atacar,

é, ou amanhã à vontade,

ou terça-feira com 16 navios,

que é para ter supriridade numérica.

Estou a dizer isto,

e depois me ando tudo sistematizado por WhatsApp,

tá bem?

Portanto, mais, mais,

16 navios estão fora,

e eu vou lhe dizer as moradas onde eles estão,

tá bem?

Um está no caiz número 3,

do Porto de Gdansk,

e a tripulação vai almeçar entre o meio de e meio,

e as duas, tá bem?

Mas não ele diga, não é nada,

que isto é, por lá, secreto, tá bem?

Fica entrando hoje.

Se calhar, atenção, se calhar,

isto é o meu medo,

se calhar vocês todos aqui ficaram chocados,

com esta notícia de que os barcos militares

ficam chocados.

Não, ainda bem, ainda bem.

É preciso ter calma,

porque os barcos civis também têm problemas grandíssimos,

tá bem?

Portugal é muito homogéneo,

é muito homogéneo.

É lá que um barco muito bom,

e aqui um muito mal,

como não, tá tudo péssimo.

O que aconteceu foi o seguinte,

a transtejo comprou uns barcos elétricos

que ainda não começaram a funcionar

e já não funcionam.

O negócio é comparado

pelo Tribunal de Contas a compra de um carro

sem motor ou de uma bicicleta 110.

As baterias deveriam ser

uma parte integrante dos navios elétricos

que a transtejo comprou

para renovar a frota

que viaja entre a margem sul do Tejo

e Lisboa,

ou seja, 9 dos 10 navios

que costaram 52 milhões de euros

são inúteis.

Vamos lá ver,

também as pessoas começam logo

como é que é possível,

ou não funcionam, tá bem?

Por um lado não funcionam,

por outro também não puluem.

Barcos ecológicos modernos,

modernos,

meus amigos do Tejo vai ficar transparentes.

Ninguém tá a contabilizar isso,

são barcos que não chegam a outros atos,

porque não chegam,

nunca vão cheios,

tensão, a sempre lugar sentado.

Eu pessoalmente

eu gostava de ver estas faturas,

para ver se diz lá, barcos elétricos,

porque quando se compra um barco elétrico

sem bateria,

não é elétrico,

é uma jangada.

Quando tá transtejo,

comprou 10 jangadas

por 52 milhões de euros.

E agora precisa de baterias

que custam 16 milhões de euros.

Eu sugiro que comprem

20 remos e um bombo.

Às 7 da manhã,

tá lá o senhor da transteja

entrou que no...

PAM PAM PAM

PAM PAM, os passageiros

remos.

O senhor ia até Belém.

Pouco em Belém,

vais ao Ginás e não já fui.

Portanto,

não falta bateria,

não falta um tambor,

é muito parecido e é mais barato.

É mais barato.

Portugal não é exatamente um país.

Isto é um ferro velho.

É um ferro velho que isto é...

Sério, reparem, reparem isto.

Meia maioria dos 37 tanques Leopardo II

de Portugal estão inoperacionais.

Portugal oferece

seis helicópteros K-Mov inoperacionais.

Qual eu queria me consertar.

Tudo inoperacional já não via ter um

ino nacional, via ter um inoperacional.

Reparem isto, três aviões canaderes

parados por falha mecânica e inspecial.

Mais.

CP tira cinco combois de circulação todos os dias

por falta de material e de maintenance.

Outra.

Treze quadras da PSP estão sem carros

para a trulha há um mês.

Os computadores das escolas estão obsoletos

e a internet sempre a cair.

Carros sem sireno nem pneus

deixam o PSP a piar.

E, portanto,

eu vi que

não deve haver grandes agentes

da autoridade no público,

porque ninguém veio à notícia

sobre o carro,

mas há professores, não há porque

não tem.

Eu reparei,

eu reparei,

eu reparei quando falo em

computadores que não prestam e a internet

a cair.

Se todos, se todos eu, já agora,

deixem-me concretizar um sonho,

que é...

Eu sabia.

Pois é.

Eu sabia,

eu sabia que ia ter

a primeira oportunidade, eu havia de estar a dar

eu uma aula

e professores a serem indisciplinados

para eu fazer.

Exatamente.

Ou seja, meus amigos,

portanto,

disse muitas vezes,

não sei o que, Portugal precisa de uma

revisão constitucional,

Portugal precisa de uma revisão só.

A gente não precisa de um primeiro

ministro, precisa de um primeiro

mecânico, é isso?

No primeiro candidato

que cumprimentar os eleitores com a mão assim.

E de sério, amigo, vamos lá ver,

eu consigo ter o país pronto

a meio de abril.

Mas eu vou-lhe ser sincero,

o melhor que fazia era

desmeixar isto para peças

e vender ao chinês o passo-cate.

Não acho que é disso que Portugal precisava.

Na saúde,

o diretor executivo do SNS

foi ao Parlamento

e prometeu alguma coisa,

mas eu não percebi o que era.

Dos desafios que nós temos à nossa

frente, eu diria que

mudar a forma de gerir recursos humanos

é, se calhar, a reforma mais importante,

nomeadamente reformas

e organizações como as OSF, os casos primários

e estamos neste momento imbuídos de uma grande reforma,

de um nacional, e essa é uma reforma

que, por vezes, parece invisível,

de ponto de vista de reforma, quanto se fala

em planimento, aprendem as reformas,

com as últimas reformas dos próprios hospitais,

e também com a reforma da sociedade mental.

Podem dizer reformas que não os casos

estavam adiadas há anos, que as reformas

passam por reorganizar, nomeadamente,

a resposta de urgência.

São reformas que, no outro dia os países

moraram há anos, e essa é seguramente

através das reformas de desvisso de urgência.

E estamos a trabalhar aqui numa pequena reforma,

das reformas que parece, por vezes,

menos visível.

São reformas que estavam há mais de 20 anos

por fazer, estar melhores cuidados

de toda a população.

Eu, a certa altura, distraímo,

mas, se não me engano,

ficou uma sensação

de que vão ser feitas reformas.

Eu acho que é isso, acho que é isso, não é?

Este senhor foi nomeado há uns 6 meses,

e, portanto, esta insistência em reformas

significa que ele chegou à conclusão

de que o que o PS andou a fazer

durante 7 anos, se o senhor é para não estar mal,

mas é para mandar abaixo e fazer de novo.

Tudo outra vez.

O problema é que ele disse

umas 20 vezes, meus amigos,

que ele está a fazer a vida.

A expressão reforma estruturais,

como é, repia-me, banheira,

qual que é a cidadão normal que fica logo alérgico?

Bem, reformas estruturais

a repia-me, ah, logo a mim.

E qualquer cidadão

é logo alérgico.

Portanto, isto é perigoso, porque as reformas

do SNS até podem melhorar o sistema,

mas vão piorar as urgências da alergologia.

Cidadão...

Mas, mas, vocês fizeram que alguma coisa

que eu estou...

Estou cheio de comissões e

parece que é polém isto, é polém, não há reformas esses.

É sempre o problema...

Não se preocupe, vamos só pintar, não se preocupe.

Ninguém vai reformar nada, dá para casas,

tem um governo do PS e ninguém reforma aqui.

Ah, bem, já sabe que com os reformas...

Pode ir para casa descansada,

tá?

Na educação.

Sabia que ia-me chegar a este ponto

e ir à verja verdadeira.

Na educação, os problemas continuam.

E a culpa é de quem, meus amigos?

De toda a gente menos dos professores.

Ah, exatamente.

E acho que é isto.

Mário Nogueira,

sindicalista dirigente da FENPROF,

revelou...

Percebe-se que há aqui gente do stop.

Mário Nogueira, sindicalista da FENPROF,

revelou a última exigência do ministro

da educação para as negociações

com os professores.

O que não é aceitável,

é que o ministro da educação diga assim.

E, portanto, nós estamos a pensar

marcar uma reunião para dia 20 de março,

portanto, de hoje, uma semana,

dia 20 de março,

mas...

Pomos como condições duas.

A primeira é que enquanto se façam reuniões,

não se ouisse esse ruído lá fora

dos professores a protestar.

Vem, hein?

Portanto...

É para a podermos reunir

que eles não vão fazer barulheira lá fora.

Ah, tá bem.

Não é uma negociação, é uma negociação.

A negociação é diferente.

Apesar de tudo é diferente.

Este barulho lá fora, não.

Que é para depois o Mário Nogueira dizer

ó, seu ministro, olhe que os professores

estão muito insatisfeitos,

e o ministro é exceto porque não é isso nada.

Por acaso, é incrível.

Estão centenas de professores lá fora,

não se ouve um tio. Atenção.

Não se ouve protesto nenhum.

É para apoiar até ele.

Portanto,

nesta mesma conferência de imprensa,

Mário Nogueira

deu a entender o que acha

da capacidade intelectual...

Tenha que ver com a maneira como ele explica as coisas.

Ele deu a entender o que acha da capacidade intelectual

do ministro da Educação.

Nesta área de educação, esteve nessa negociação

com uma senhora na mão

e um serrote na boca.

Trazemos para o professores a correntar

os os serviços mínimos.

A colega filmena que tem andado com ele

está...

O senhor ministro quer pôr na boca

dos professores uma fita...

Não é uma fita com a de rosa, não é?

E a corrente aos professores

há serviços mínimos de tal ordem,

que não os deixam ir a consultas.

Não, é uma fita destas.

E o que é que tinha a senhora?

É que o senhor ministro quer pôr, é precisamente...

Não vou fazer aqui a menino dos meus colegas,

vou fazer aqui o espem de óbvio, não é?

Você sabe quando é a senhora.

E tu, e nós...

E nós já estaremos.

Para bem, portanto, é...

Esta quantidade de auxiliares

da aprendizagem

só se usa

quando, de facto, o aluno

coitado, não é?

Tem problemas em concentrar-se.

Portanto, isto é, Mário Nogueira,

explicar o problema dos seis anos,

seis meses e vinte e três dias,

como se o ministro estivesse seis anos,

seis meses e vinte e três dias.

Vai ver se eu percebo de uma vez.

Entretanto, entretanto,

professores e senhores,

pelo amor de Deus, deixem-me trabalhar.

Entretanto, a Deco

detectou um problema nos supermercados.

É um fenômeno

chamado reluflação.

Não sei se conhecem.

Estão mais caros, mas com menos quantidade.

Então, a ver, diz ali,

algumas marcas reduziram a quantidade de produto

nas embalagens, mas o preço não baixou.

Em alguns casos até subiu.

Portanto, são embalagens que reduzem.

Entre essas embalagens

estavam, por exemplo,

a planta,

o Nesquik, também.

E portanto, nós já tínhamos o problema

da inflação, né?

E agora é este de reduflação.

E qualquer dia o consumidor,

a inflação, isso é por tema.

E se é que eu temo,

e se é que eu temo, que é pior?

Eu acho que este lado apanhou bem.

Há mais crianças deste lado.

Vou assortar os pais

agora no caminho para casa.

Que era aquilo, inflação, reduflação

e mais quê, papá?

Fece muita desculpa.

Fece muita desculpa.

Ou seja, portanto, se a inflação

paga-se mais

por menos produto,

e portanto, talvez a planta,

de vez em vez que faz isso, a planta

mudava de nome.

Ao menos de preço da planta original

acima dos 20%

e abaixo de uma coisa verde que eu não consigo ler daqui.

Portanto,

mas vocês estão a ler certamente,

mas este é um escândalo, baixa uma quantidade,

aumenta o preço.

O que é que isto faz?

Faz com que a planta se calhar o ideal

era mudar de nome de planta

para, reparem, isto é a nossa sustão.

Se calhar não é esta, é já pilante.

Reparem no...

Queres um papo ser com pilante?

Pode ser.

Agora vejam, vejam o que fez o Nesquique.

Atenção, vejam o que fez o Nesquique.

Fez o seguinte.

Nesquique, a chocolate está a dar um pouco,

menos 10 gramas, 10 gramas,

menos e temos outra vez um problema

de não conseguir ler para ali.

Vocês estão certamente a inteirar-se

que o produto soba, o preço soba

e o produto fica menos,

tem menos quantidade.

Portanto, esta é a minha sugestão para o Nesquique.

É mudar de nome para

o Nesquique.

Uma subtil referência,

subtil referência

ao Espírito Santo.

As pessoas jogam com uma ideia mais precisa

do que vai acontecer ao seu dinheiro

quando compram isto.

É uma espécie de...

Reparem, é uma espécie de assalto.

É um assaltinho.

É uma coisa de tal forma,

agora, intensa,

que aquela pistola que eles têm no supermercado,

para ler os produtos,

eles vão passar a apontar a nossa cabeça.

Não sei se será que consegue.

Eu queria conseguir isso.

Parece um sniper, não é?

Ah, lá está.

Isto é uma outra vez que não vem daqui.

Não é, vai, vai.

Vejam como eu consigo controlar isto.

Olha para isto, olha para isto.

E agora vou pousar.

É assim? É assim?

É aquela pistola? Vai deixar de servir apenas para isso?

Mas...

O que acontece?

O governo fez o seguinte,

por causa deste problema dos preços,

o governo entrou meus amigos

e não tem ação,

mas imediatamente,

e o governo criou

um observatório.

Que...

Em princípio funciona,

está andando lá um funcionário

e...

Preços estão altos.

É isto, acho que é isto.

É um observatório, meus amigos,

que já existia,

já existia.

Já exista há 7 anos.

Ou seja, eles criaram

uma coisa que já existia.

Não faz muito sentido, não é?

Para vigiar preços de produtos alimentares

medidas que já não são frescas.

É a mesma coisa

que os produtos no supermercado.

Este observatório, meus amigos,

é em pessoa minha,

ou é para fazer de nós observatários.

Eu acho que...

A única maneira

deste observatório

é esta, reparem.

Portanto, o funcionário do observatório

entra no hipermercado.

Querem ver? Ele vai entrar.

Já está. Vem, supermercado.

Entra o funcionário do observatório.

Lá está ele.

Tô de pimpão.

Vai observar um preço com a lupa.

Procura...

Procura um ângulo que o sol incida

sobre o preço

e o preço passa de 8,89 para 0,89.

É a única hipótese.

É a única hipótese esta.

É andar em lá com a lupa a queimar

a única hipótese.

Fica a sugestão. É tudo por hoje.

Obrigada por terem vindo.

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Diz-se que Portugal precisa de uma revisão constitucional, mas Portugal precisa é de ir à revisão, só. E também não é preciso um primeiro-ministro, mas sim um primeiro-mecânico. "Eu voto no candidato que cumprimentar os eleitores e disser: 'ó amigo, eu consigo ter-lhes o país pronto a meio de abril, mas eu sou-lhe sincero: o melhor que fazia era desmanchar isto para peças e vender aos chineses para a sucata'", afirma Ricardo Araújo Pereira, neste Isto é Gozar com Quem Trabalha. 

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