Renascença - Extremamente Desagradável: Pedrito de Portugal dos Pequenitos

Renascença Renascença 9/14/23 - Episode Page - 17m - PDF Transcript

E hoje vamos falar de uma pessoa que eu não sei se vocês conhecem, Pedro Alexandre

Roque Silva.

Assim dito não sei.

Não sei.

Pedro Alexandre Roque Silva, por todo desconhecido, como pedrito de Portugal, nasceu em 1975 em

Lisboa.

Tinha que viver o ano, né?

Claro.

Nasceu em 75, mas há valia pelas coisas que diz, parece ter-me nascido em 1435.

Pedrito foi ao podcast de Ferrão, dito assim, parece que estamos a descrever um episódio

da Rua Céu.

Olha lá!

O cabonete falava assim.

Com as crianças, como um pedrito, não é?

Sim.

Muito mal disposto.

E ele foi lá defender que a festa brava continua fulgurante.

Há um certo declínio nas toradas, tanto aqui como em Espanha, por exemplo.

Não.

A torma aqui, as cordasturas são como qualquer outro espetáculo, dependendo do elenco dos

artistas, desperta menor ou maior interesse no público.

Aqui a questão é que às vezes é pescada que morre o rabo na boca.

O quê?

Às vezes é pescada que morre o rabo na boca.

Está aqui uma mix, né?

É uma mistura de pescarinha de rabo na boca, como pela boca morre o peixe.

O peixe morra asfixiado por ter justamente uma pescadinha enfiada na goela.

Mas olha lá, tem sempre como morrer um animal?

Pelo pedrito, sim.

Sempre que possível.

Cada vez com a uma torada no pequeno, por exemplo, há uma manifestação à porta?

Sim, mas nós sabemos por que que essa manifestação existe.

Nós sabemos...

E por que que existe?

Existe, porque existem interesses políticos, nomeadamente o Partido Pânico, que tem que

demonstrar trabalho, precisamente para os eleitores, mas toda a gente sabe que todas

as pessoas que estão lá cobram 25€ para lastar.

Se calhasse fossem gratis, não estaria.

É uma presença.

O quê?

Eu não sabia disso.

As manifestações são pagas e só agora é que...

Pia ter a ganhar dinheiro lá.

Pia ter a ganhar dinheiro, ganheirinho extra.

Espera, eu já lasci e vi.

Nunca recebi um tostão.

Olha, então vai reclamar.

Portanto, devia ter 25€ mais juros.

E para a próxima, vou contigo.

O que é que é preciso fazer?

Quais é que são as suas palavras de ordem?

Não tem jeito.

Tá bem, mas por os 5 contos eu aprendo.

Qualquer coisa tipo, a luta não continua, o toro para a rua.

Sabe-me ou não?

É relativo.

Mas acha que é só uma questão política ou é porque há de facto um animal, esse animal

é morto, há direitos dos animais, há sofrimento do animal, os direitos é relativo.

Os direitos é relativo.

É um ótimo início de conversa, acho que não é qualquer pessoa.

Nós já aqui dissemos muitas vezes que há respostas que dão para tudo, mas eu nunca

vi uma tão boa como esta.

É relativo.

É não o que é que achas do aquecimento global.

Bem, o aquecimento global é relativo, não é?

Oh Inés, e qual é a tua opinião sobre o desperdimento do Fernando Santos?

É relativo.

Mas caso sim, é relativo às mais exibições da seleção polaca.

Bom, os direitos é relativo, porque eu entendo como cidadão, para haver direitos tem que

haver deveres.

Ora.

E os animais não têm deveres.

Portanto, a partida e os direitos são questionadas.

Mas deveres sobre a ótica do queim.

É claro, é claro que os animais não têm deveres, pois eles nem andam na escola.

Tem o dever de serem fofinhos.

Olha, esta foi dedicada a aquelas pessoas que andaram na instrução primária e ainda

diziam deveres.

Gente do teu tempo, Ana.

Em vez de TPC, né?

Não havia TPC.

Bem, mas eu vou aderir esta coisa, 200 vezes não há direitos e vai começar já hoje

com os meus filhos.

Querem ter direito à casa, a cama roupa lavada e a não levarem com o ferrinho no lombo, pois

que comecem a cumprir com os seus deveres.

Caso contrário, vou cobrar bilhetes para virem ver aqueles dois bezerros da ganaderia Marcos

Leitão a serem tutoriados, mas calma, não se assustem, eu não os vou magoar.

Ah, não vais deputar assim bandarilhas nos meus meninos?

Eventualmente uma ou outra, mas não se preocupem, eles não vão sofrer.

Partindo do princípio que o Toro sofre.

Não sofre?

Como não sofre?

Apa, irrita-me, ela dá para subir.

Mas tiraste o som ou já tinha acabado?

Já tinha acabado.

Ah, ok, ok.

Mas queres que eu aponha?

Não, não.

Pensei que ela estava tão indignada.

Tinha interrompido.

Portanto, Breaking News, o Toro não sofre.

Todas estas discussões são em vão porque o Toro afinal até está a gostar.

Eu poderia dizer cientificamente porque razão é que o Toro não sofre.

Então, digamos lá.

O Toro não sofre porque qualquer ser vivo, nós temos três elementos químicos no organismo

que é endorfina, glucose e adrenalina.

Só se reparar numa situação de confronto, falando mais propriamente nos militares,

quando estão numa situação de alto stress na linha da frente, muitas vezes são baleados

e eles não sabem que são baleados.

Tem que ser o companheiro do lado a dizer para, venham...

José, foste baleado.

Mas queriam lá estar.

Bem, mas...

José, para lá com isso.

Foste baleado, homem.

Tu não estás a ver que...

Elas alenicensíveis devem ser surdos também, não é?

Porque nem sequer houve um som do tiro.

Só quando começam a ver o sangue a jurrar é que pensam, espera lá, isto não é uma

mancha de ketchup do almoço?

Outra coisa é que eles servem muito na guerra também.

Uma situação de alto stress entre os níveis da glucose e da adrenalina estão nos níveis

máximos.

Automaticamente não existe sofrimento porque não existe dor.

Eu sinto até que os toros são os mal agradecidos, eles vinham a agradecer aos tores porque

se estes não lhes causassem tanto stress até uma unha encravada lhes doía.

Fazer-nos mais bravos, não é?

Tão ótimos, estão ali, não sentem nada.

O animal está também a cumprir a sua missão porque não existiria essa espécie de toro

bravo.

Se não existem escuro das toras, então temos que calibrar o que aqui é custo-benefício.

Que não existe!

Custo-benefício.

Vamos, então, avaliar o custo-benefício para o toro.

O benefício é estar vivo, o custo é que o vão matar.

O toro bravo é uma espécie criada unicamente percetoriado.

Ele não pode ser utilizado nem para a agricultura, nem para outro tipo de atividade.

Mas pode ser só um animal sem ter que ter um objetivo.

Mas isso é...

Sim, mas...

Ficou desarmado.

O padrito ficou confuso com a possibilidade de um animal não servir para nada, são modernistas,

isto, né?

Nem para rabo de boi.

Eu imagino a visitar um amigo que tem, sei lá, um gola-ne-retriva, que depois te

pergunta, então, João, ele serve para quê?

Quais são os deveres?

E ele não é só um animal de companhia, ele é só companhia, não dá para aproveitar

para mais nada, sei lá, experiências laboratoriais, um espargue-a-tábolo-neza, nada.

Para de animais, já tive um predigueiro de caça, mas também por estado animais entendo

que não é justo ter um rod-bailer, um predigueiro num apartamento de 100 metros quadrados em

Lisboa.

Porque acha causa de sofrimento ou calmo?

Obviamente...

Então, isto já sofre?

Os animais estão feitos para estar ali para ter calmo liberado.

Deixe-me ouvir.

A liberada de monanca.

Ah, isto já sofre.

Pois, ficar sozinho num apartamento é muito injusto e causa de sofrimento, é muito melhor

estar acompanhado de gente a gritar, olé, olé, enquanto nos respetam coisas.

De qualquer forma, eu acho que o cão não ia sofrer por ficar sozinho em casa, já que

estava numa situação de alto estresse ao ter sido adotado pelo padrito de Portugal.

Sempre com medo.

O rote-bailer até ficava nervoso.

Por outro lado, esta ideia dos animais tendo total liberdade pode virar-se contra o padrito.

Imaginem que a ganadaria brita-pais prefere ir ao cinema ver a Barbie em vez de ir à atorada.

Depois quero ver como é que eles fazem.

Pois iam assim, este filme foi um estouro.

Bom, vamos recordar o currículo, é de touro.

Ah, estouro, claro.

Vamos recordar o currículo, quer dizer, o cadastro do padrito.

O Pedro infringiu a lei.

É verdade.

Enfringiu a lei matando um touro.

Por que é que o fez?

Só para responder ao pedido do público?

Sim, e exatamente isso foi, já desde o primeiro touro, que estavam a pedir para eu matar o

touro.

Obviamente que eu olhava e deixei passar o primeiro, deixei passar o segundo.

E no terceiro filme foi tão boa, foi com grande emoção que nós podemos ver nas imagens

o público em pé com os lentes brancos da mão e dizer mata, mata, mata, mata.

E eu naquele momento entendi que seria uma golefada de ar fresco.

E era com todo o amor que...

Que sangue fresco.

Que fez essa...

Foi com todo o amor que matou?

Foi com todo o amor que matou, porque eu acho que um artista se deve ao público e na

quele momento não podia deixar de praticar aquele lado.

Claro, era uma educação.

Claro, que aquela canção foi com o amor que o matou.

Vamos por bates.

Olha, pera, golefada de ar fresco.

É isso, golefada de ar fresco.

Golefada, segundo o dicionário, é líquido que sai enjato.

Tipo que sangue...

Lá está.

De facto, neste caso até, se aplica melhor.

O touro, com certeza, preferiu uma lefada de ar fresco e disse, vamos fazer uma coisa

diferente, não é?

Vamos aqui, está nada.

E era assim que ainda respirava.

Depois, esta ideia de que se o público pede muito, não é?

Mata, mata, mata, é até desiligante fazer-lhes a desfeita e não matar.

Mas olha, tenho aqui uma dúvida, porque eles pediram com lenços brancos.

Mas os lenços brancos não é assim para despedida?

No futebol é, não é?

Olha os adeptos polacos.

Lá está.

Mostraram lenços brancos a Fernando Santos.

Felizmente não significavam mata, mata, mata, que ele não presta.

Era só para admitirem.

Até porque se quisessem mata, mata, chamavam-se de colário, perceberam-se.

Boa.

Boa.

Imaginem que isto passava com outra arte qualquer, não é?

Em vez de Pedrito de Portugal era, sei lá, uma Taylor Swift em cima do palco a matar

alguém e depois justificava e me venha com esta ideia, mas o público começou todo.

Toca aquela, toca aquela e depois aperta o pescoço àquela e eu estou aqui para servir

os meus fãs.

Eu não sou picador, não pico.

Também não sou bandarilhar, não ponho bandarilhas.

A única coisa que eu faço é atorear o toro com capota e moleta, que depois existe isso.

Mas é alguém que assume que mata a toro, que gosta de matar a toro, matou a toro.

Sim.

Sim, porque faz parte da minha profissão, a profissão chama-se de matar a doutor.

Matador.

Foi azar, foi azar.

É a terminologia, não é a profissão, por acaso chama-se assim, por isso ele tem de

matar.

Se tivesse havido uma gralha e escrevessem maçador de toros.

Ou maçagia do orde de toros, mas só trocando uma letra fica maçador.

Ainda hoje a única coisa que o Pedrito faria era entrar na arena e aborrecer o toro de

morte.

Olha para ti.

Ele tem uma boa voz para isso, que ele é bastante aborrecido, e se concentrar no

tom do Pedrito.

Dá para dormir.

Percebem que parece mais um marrão da faculdade de letras do que um brutamontes que enfrenta

visar mais de 500 quilos.

É o término de uma relação.

É o término.

É o término.

É o término.

E aqui para marcar o término do nosso namoro.

Matar o toro é o término de uma relação.

Se fosse namorada do Pedrito Portugal não ficava nada a confetar-me com esta ideia,

porque há tantas formas melhores de acabar com o relacionamento.

Olha aí para falar em acabar.

Se esse espetáculo faz sentido nos dias que correm, se não é uma coisa de dia válvo,

quase.

Eu penso que qualquer atividade, no mundo seja ela qual for, está com nada a acabar

em qualquer civilização, de se calhar a política, um dia também irá acabar.

Qualquer atividade está com nada a acabar, aturada, política, salta a varda, ou que

você está fora o campismo.

Até lá.

Porque é que não se preocupa...

Campismo não acaba com o campismo.

Porque é que não se...

Eu acho o campismo cada um dia válvo agora que falas nisto, mas discutimos depois.

Até lá.

Porque é que não se preocupam, sei lá, com coisas mais urgentes?

Eu entendo que a sociedade tem prioridades.

E em quanto ao ver, eu costumo sempre dizer, em quanto ao ver crianças a morrer de fome

na África, em quanto continuar a ver guerras, em quanto ao ver desigualdades sociais.

É isso.

Vamos focar nos temas importantes.

Esta desculpa é sempre usada, porque eu não quero debater um determinado tema,

como se nós só conseguíssemos pensar numa coisa de carreira.

Resolver um problema cada vez.

Nós estamos concentrados nisso.

Tem que ser por hora de importância.

Primeiro acabem com a fome no mundo, com a guerra e com a crise económica.

E depois sim, venham cá para falar-me em pedaços.

Esta tática é boa.

E pedimos usar...

É um conselho que eu vos eis, minhas amigas, que é...

São apanhadas a trair o vosso marido ao namorado.

Não que vá acontecer, mas pronto.

Ele chega, não é?

Está a fazer umas candaleiras e você diz, olha, meu amigo.

Em vez que estás para aí, é fazer cenas.

É o pior parte, com uma coisa de nada.

Mas é a farmácia, que já não há zirtec.

Telefonar a tua avó, que já não falas com ela há muito tempo.

E descongela a carne para alcançar.

E depois falamos.

Olha, e a propósito de carne?

Todos nós comemos carne.

Todos nós gostamos de comer um nado de carne na pedra,

com um bocadinho de sal por cima.

Mas isso não vai haver uma coisa ocupada.

Tem o sentido de que o que é que é mais factível para o autor?

É morrer fechado em quatro paredes sem se poder defender no matador?

Ah, porque já faltava este momento.

Sim, é um clássico.

Ele disse o que é que é mais factível para o autor.

Bom, morrer com enorme dignidade, com imensa gente a assistir.

Não é melhor?

Claro.

Eu sempre ouvi dizer que é triste morrer sozinho.

Ele e sozinho no matador, sem compreender.

Sem palmas.

Ainda para mais, no matador, o pobre bicho não se pode defender.

Já numa praça de torres, vão te reparar que ele entre imensas vezes com o advogado.

Há sentido, porque é gado, não é?

Ah, olha.

Mas aquilo é justo.

Porque às vezes o toureiro também se magoa.

Foi a primeira jornada em San Sebastião de Los Reis.

Aí parecia que o toureiro me tinha partido em dois.

Foi uma coronada paralela ao Anos, que preferou e chegou até à Pesiga.

E, apesar da sua adrenalina, sentiu o dor?

Pumba.

Que sim, mas não é uma dor...

Não, não é a dor.

A dor dizia vou morrer.

Mas gostei de argumentos.

Não é que ela dizia vou morrer.

Eu estou aqui com uma coronada paralela ao Anos, mas eu estou ótimo.

Somos homens ou não somos homens?

Eu vou comprar uma espécie e uma bica.

Eu não gosto, que pediria de se magoar.

Ninguém se magoa, claro.

Poderia ter ótima avaliar níveis de dor.

Vai desde dor ligeiro, a escala dele, começa em dor ligeiro e vai até a dor de...

Ai, cobreca, que vou morrer.

Nós tiramos de pregar um prego.

Mas há pouco falávamos da química do toure e como é que o toure não sentia a dor.

Há também uma química no toureiro e o toureiro sentiu a dor.

Sim, mas dor sem sofrimento.

O importante é o sofrimento.

Não sofreu com as coronadas que...

Não, eu tinha mais dor e não soportava a dor depois da cirurgia.

Cá está, conclusão, deviam era acabar com as cirurgias.

Toradas tudo bem, mas cirurgia a tortura.

Que também já me submetia uma e são dor horríveis.

Se me disserem, vamos operar um toure amanhã na monumental de Santarém?

Sou contra.

Eu gosto também de bricolás e de vez em quando escapas o martelo, bolas e dois.

É uma dor que nós também nos queimamos.

Vamos o dedo ou passamos de manteiga, já está.

Não é um sofrimento dizer, ai os direitos do manos, agora vamos ser penalizados.

Ai os direitos do manos.

Olha, querias só aqui deixar um apelo.

Não pague manteiga nas vossas camaduras.

Pro siga, pro siga.

Não sigam ensinamentos primeiros iguais com o pedido de Portugal.

Péssimo.

Ninguém diz, ai os direitos do manos, porque foste tu própria para ter teco o martelo, Pedro.

Mas se deres com o mesmo martelo no teu vizinho do lazo, já podes ter problemas.

Agora, toda a gente se ficou muito nas opiniões polêmicas do pedrito sobre o sofrimento animal

e não sei quem, mas ninguém foi capaz de assinalar um grande progresso deste rapaz.

Qual foi?

É que ele já não diz o dói dói do toro, já diz doro, como os queridos.

Mas é que o propósito de ter com o homem de 50 anos e a dizer dói dói.

Quando a fotografia vê-se o Pedro e o Papa João Palso,

ele ao fundo da sua mãe e a minha mamã.

Vou lá, direto do meu lado direito.

A minha mamã.

Eu não digo que estamos esperando uns soninhas.

Não parece apenas o melhor aluno do curso de estudos.

Não parece apenas o melhor aluno.

É aquela frase que conquista logo a minha mulher, não é?

Cadê a minha mamã?

É a minha mamã.

É presente a minha mamã.

Ele não parece apenas o melhor aluno do curso de estudos europeus.

Parece um colecionador de selos.

Eu sempre imaginei que os toureiros eram assim, homens de barba rija.

Afinal, é um homem com um pequeno buço,

que perda a mamã, que prepara lancheira antes da faena.

E como eu e uma papá, somos bastante clientes da Nossa Senhora de Fátima.

O meu papá.

É pena realmente o touro não falar, sabe?

Se não era fácil ir nos concentrar o toureiro.

Olha, Pedrito, está ali o teu papá na bancada.

Diz que vai trazer-te o panamaque, está-me de sol.

Houve uma vez que, em impulsionar também pela minha mamã.

Percebemos finalmente, porque é que um homem deste tamanho

ainda se chama Pedrito.

Pois que lá está.

É que ele ficou para sempre nos seis anos.

E a minha mamã disse,

Leva o capote e amuleta.

Leva-te o capote e amuleta.

Há miúdios que demoram imensa a largar.

Pedrito.

Pedrito.

Veia uma banana, Pedrito.

Que te pode dar a fome.

A meio da faena, lá como é que chama aquilo, faena.

Leve este babybel.

Há miúdios que demoram imensa a largar a xuxa.

Ou aquelas fraudinhas de fã.

Sabe, já encardidas para dormir.

Pedrito, não consegue largar o capote e amuleta.

Porque vez em quando eu terminava com o papá por brincadeira.

Perceba agora, porque é que Pedrito se sente no direito de matar.

Ele é inimputável.

É depois que é uma criança.

Ele é inimputável.

Um homem que chama papá ou pai.

E mamã e mãe ainda não percebe que o toro é sério e não de pelucho.

O meu filho de três anos é igual.

Ainda ontem me chatei com ele porque ele afogou e nida por na banheira.

E já não é a primeira vez.

Estremamente desagradável.

Estremamente desagradável.

Machine-generated transcript that may contain inaccuracies.

Joana Marques ouviu o podcast "Geração de 70" e ficou com dúvídas acerca da idade de Pedrito de Portugal.