Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão: Passemos, meus amigos, um giro bocado com uma cuidadora de gatos e um gatuno descuidado.

Nuno Markl Nuno Markl 10/30/23 - 11m - PDF Transcript

Agora, 11 minutos para as 9 anos, então, Homem que mordeu o cão, uma oferta Fnac.

O Homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo em cueca.

E novo seta, Rona Wave.

Reques, cabududas ou careques, do nada das fortias, pensar.

Eleques, eleques, eleques, eleques, eleques, eleques.

O Homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo em cueca.

A partir deste episódio passemos, meus amigos, um giro bocado,

com uma cuidadora de gatos e um gatuno descuidado.

Giro.

Vamos lá.

Foi um pequeno limeric.

Gosto nisso de falar para podido.

Limeric.

Bom, eu lembro-me de, ao longo dos anos desta rubrica, ter contado histórias,

em que manequins são confundidos com pessoas.

Não me refira manequins no sentido de modelos, não é?

Eu sei que esses são efetivamente pessoas.

Eu refiro-me aos manequins de uma outra.

Mas sabes que isso aconteceu-me?

Eu não posso sentar-se em óculos, agora, outra.

Cês derrubiam o manequim?

Não, e de repente estava um manequim, mas assim encostado numa mesa,

numa pose atípica, sabe?

Sim, sim, sim, sim.

Bem bombada à mesa, eu pensei.

Olha este senhor aqui encostado.

E depois também me aconteceu o contrário, que foi olhar para uma pessoa,

e achar que essa pessoa era um manequim, não era.

Era uma pessoa que estava a dormir em pé.

Olha, eu já agora falo em susto.

Eu, ontem, estava.

Portanto, os meus sapatos estão no armário, que está no quartes brinquedos dos miúdos.

Portanto, eu tenho que puxar sapatos.

Estou num cantinho do quartes brinquedos.

Então, este fim de semana, fui ao cantinho do armário e buscar uns sapatos.

Problema, minha mulher não sabia que eu lá estava.

Portanto, eu estava no cantinho, de costas, não é?

Há para curar os sapatos, mas muito quieto.

Estava só a pensar que sapatos é que eu vou levar.

Então, eu entro e olho-se.

Ai, um zombie!

Um zombie é muito específico.

É muito específico.

Não é sequer um ladrão, é um zombie.

É o Halloween, não é?

Não sei se alguém também foi desta maneira, mas...

Ai, um zombie!

Mas isso mostra também o aspeto com que tu estás, não é?

Sim, sim, sim.

Tá muito galhando, tá trabalhando muito.

Bom, um zombie?

Não, mas lembra-os que há uns anos houve um sururu por causa de um suposto corpo que apareceu caída a algores

e, afinal, parece que alguém tinha apenas deitado um maniquinho ao lixo.

Houve, assim, uma história.

A história que trago hoje aqui é um bocado bom posto.

Tem Varsovia na Polônia.

A polícia teve um ladrão de lojas com uma técnica única para levar a cabo o seu crime.

O ladrão, tinha 22 anos de idade, esteve imenso tempo numa montra de uma loja num shopping

com um saco na mão completamente estática fingido que era um maniquinho.

E parece que foi extremamente credível.

Eu gosto de pensar que o saco que ele ostentou na montra era o saco em que ele ia meter o material roubado.

Nem sequer era um saco de marca.

Mas, pera aí, como é que...

Ele simplesmente, no meio da confusão, meteu-se com o saco na montra completamente estática até o shopping puxar.

Mas ninguém reparou que o homem entrou na loja e meter-se com o saco?

Ninguém reparou.

Para de tudo olhar para o telemóvel?

A minha mente tenta não parar de imaginar coisas e de repente eu imaginei que não só ele se tinha plantado na montra com o saco,

mas também com a clássica mascarinha de bandido.

Exato.

Tem pergão-metralha.

Eu já acho tudo possível. Já acho tudo possível.

Principalmente é por causa disso as pessoas estão agarradas aos telemóveles.

Sim, ninguém vê nada e ninguém ouve-me, sabe?

Quantas horas é que ele teve parado na montra?

Notícia não diz, mas acho que ainda foi um bocado.

Quando o shopping puxou, o tipo finalmente saiu da pose em que estava e conseguiu roubar algumas joias de uma oriversaria.

É também interessante perceber que esse tipo muda de roupa para jantar, porque a notícia diz que ia dar na altura.

Deu-lhe a fomeca e ele foi à zona da restauração do shopping ver o que conseguia pilhar, mas não sem antes.

Trocar as roupas que tinham vestidas por outras, numa loja, conseguindo deslizar por baixo da porta de correr de um pronto a vestir.

É um ladrão muito empilhado mesmo.

Trancar mesmo, não é?

É, pois...

Aparentemente, ele levantou e conseguiu jeirar-se por baixo para ter duido e rastejado sob o peso da porta.

Mas pronto, com roupinha nova, foi então comer, depois de ter roubado joias, esquece-se-os de um pormenor,

que é, os centros comerciais não ficam propriamente vazios durante a noite, são lá as segurança

e, portanto, as segurança contemplaram todas estas fascinantes movimentações através das câmeras...

Mas eu gosto de passar com o jacarol a olhar.

O jacarol é adorante mesmo esse tempo.

O que é que esse cara vai fazer?

Eu acho que sim, mas dá para isso.

Curtira, dá para isso.

Deixa lá ver.

Olha, que vou chamar a polícia.

Não, não, não, não.

Espera, espera, espera.

Mas pronto, a polícia chegou e apanhou o tipo sem problemas.

Eu acho incrível que alguém que tem o talento de conseguir parecer um manequim durante horas,

para poder roubar, depois de estar a gente se ir embora, não tenha pensado melhor no resto do plano.

Não pensou mais.

Foi um completo desastre.

Nada mais foi pensado para o lado de, vou disfarçar-me, manequim de lógico,

quando estou de fechar, vou roubar tudo.

Eu consegui imaginar uma amiga dizer-lhe, então, mas não portes facilmente ser apanhado a fazer isso,

e ele responderé para sempre tão negativo.

Claro, claro.

Se me mandar abaixo.

Se me mandar abaixo, se me mandar abaixo.

Mas pronto, é rapidamente.

A pessoa pode ter sonhos.

O que é?

Claro, claro.

Sonhos lindos.

Bom, e agora uma história daquelas de Dilma Mural.

Veja um desabafo que esta senhora, uma senhora americana, 49 anos de idade, deixou no Reddit.

Ela diz, estou de férias com toda a minha família próxima,

filhos, mãe e irmã encunhado.

Exceto o meu marido, 42 anos, que teve de ficar em casa.

Agora, eu aposto que a próxima frase vai fazer soar alarmes na vossa mente, mas vamos em frente.

Diz ela, na nossa casa temos câmaras.

E que esperamos usá-las há uns anos, quando tiramos alguns problemas com o nosso filho mais novo.

Quando ele saiu de casa, nós basicamente deixámos de usar as câmaras.

Tudo que tenho para dizer neste momento é...

Dias antes das férias, diz ela, movimentei as câmaras de modo que elas apontassem para a nossa sala de estar.

Tenho uma amiga, de 40 anos de idade, a quem pedi que fosse lá a casa para cuidar do meu gato.

Sim, o meu marido ia estar em casa e nunca tive qualquer problema em que ele conviveu-se com outras mulheres,

sendo elas ou não amigas minhas, não estando eu por perto.

Esta minha amiga, quando lá fica, em casa, dorme no sofá da sala.

E foi por isso que apontei a câmara para lá. Pensei que assim teria pasto espirito,

ao conseguir ver que o meu marido não tentaria nada com ela.

É impressão minha, ou tudo isto é extremamente bizarro.

Mas continua, continua.

Primeiro se lá está o marido, porque é que tem que ficar a amiga, a cuidar do gato.

É possível que ele seja estreio e se esqueça de cuidar do gato,

mas eu não creio que a senhora tenha de dormir lá em casa para cuidar do gato, não é?

E ao mesmo tempo ela diz, ela diz à amiga, olha, dorme na sala e vai apontar câmaras para a senhora.

Só para ter certeza que o marido não vai lá tentar nada com a amiga.

Até agora tudo normal, continua.

Muito grande bizarria, ela continua.

Eu queria saber só o quão fiel ele era.

Eles mandavam vídeos do gato, mandavam mensagens a dizer para eu me divertir.

Ele e a amiga dela, não é?

Os dois a viver juntos lá em casa, durante as férias dela, com câmaras apontadas para eles.

Hoje, diz ela, escrevendo isto em daquente, pois tudo tinha acabado de acontecer.

Hoje ela mandou-me uma mensagem às 9 e 18 da noite a dizer-me que ia para casa,

que não valia a pena lá ficar e a desajar-me uma boa noite.

Percebi que logo a seguir aí isso, o meu marido saiu de casa também

para ir aos bares locais beber uns copos.

E agora reparem o que ela diz a seguir.

Sei disto, porque partilhamos a nossa localização nos telemóveis

e conseguir ver para onde ela se dá vai no mapa.

Ai meu Deus!

Que sonho de férias, que sonho de férias.

Estão as férias mais aflitivas que alguém pode ter.

Ou mãe anda para a piscina, espera filho, deixa a saber onde é que vai o pai

e onde é que vai a cuida do ar do gato.

A dar a altura, diz ela, percebi que estava, que ele estava a voltar para casa.

Para que férias, que dedicação é isto?

Ai, Marcos, conta.

Então liguei de imediato a Câmara de Segurança,

que entam que vejo ele e a minha amiga a entrarem em casa

e a subirem juntos à escada que dá para o quarto.

Há uma coisa que esta senhora fez mal, caramba.

Esqueces a instalar mais uma Câmara no quarto.

Pois, faltou uma.

Faltou uma Câmara no quarto.

Impredulável.

Nessa altura, diz ela, passe-me completamente

e desata de tentar ligar ao meu marido por FaceTime.

Sendo que eles ligavam sempre.

Daí a pouco estava ele a ligar-me por chamada áudio dizendo

querida, o que é que se passa?

Estou aqui a tentar adormecer.

E eu digo-lhe, por que é que tu me estás a fazer o que estás a fazer?

Por que é que ela me mentiu?

E ele responde, calma, que eu estava só a deixar-la dormir de forma mais confortável

na nossa cama e eu fui dormir para a cama da nossa filha.

Ela diz, foram apanhados e não paravam de dar desculpas.

Ela queria ir para casa, disse-lhe, mas eu insisti que ela dormisse na nossa casa

porque ela bebeu demais.

A senhora contou-te nesta história, no grupo de Reddit é mais diássoro

porque no fim ela questiona se seria eu a besta postar a ver tudo isto

através das câmeras.

Será que eles me iam dizer alguma coisa se eu não tivesse visto?

E ela esperava algum apoio nos comentários, mas as pessoas ficaram tão confusas como nós.

Há uma pessoa que diz, mas por que raio precisava ser o marido da ajuda?

Pois.

Para tomar conta de um gato durante três dias.

Só isso é esquisito, mas ainda mais esquisito

é você ter sentido necessidade de espiar

e, vaziando-se no que viu, assumir que ele está a atraí-la

e que a sua amiga não é uma boa amiga.

Outra pessoa diz, a mim parece-me que essas férias foram pretes

para fazer um teste ao seu marido.

Ele podia perfeitamente ter tomado conta do gato sozinho.

As pessoas concordam que meter câmeras a espiar

as pessoas é a modos que ruim.

Mas que as câmeras, se não estivessem a espiar,

se calhar ela nunca sabia que aquilo aconteceu.

É claro que podemos sempre deixarem aberto.

Se aconteceu ou não, apesar do extremo potencial do marido ser um adulto do pior,

eu consegui imaginar-lhe dizer,

é pá, não damos nada nos fãs.

Vai dormir na cama grande, que eu durmo nada da minha filha.

Mas ao mesmo tempo, por que a senhora fica a dormir lá?

E por que aquela também está tão desconfiada, não é?

Que ideia é esta, claro.

Que ideia é esta de que há um gato

que não pode ficar três dias com o marido

e tendo-lá a estar uma senhora a cuidar.

Os gatos praticamente tomam conta deles próprios

e sabem-se de ter comida e água nas tassinhas.

Não precisa levar à rua.

Tudo isso é demasiado estranho.

Tudo isso é demasiado estranho.

Hum.

Hum.

Agradeço-me, vocês queriam no marido ou não?

Não.

Não acredito.

Cheira uma caixa de areia.

Pois, eu não acredito.

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Sabe que eu sou fascinado, Clara, e nos gatos?

Sim.

Porque o gato faz xixi lá

que lanula o aroma do xixi

e forma umas bolas, uma espécie de uns croquetes.

Hum.

E...

Parabéns à ciência.

Em casa, no carro

Tua um mal e tem que ser

para precisar-se de ajuda de alguém

para tomar conta de um gato.

É uma boa desculpa.

E por que aquela senhora foi dormir para a cama deles?

Pois.

Você se chamava uma cuidadora para tomar conta de um gato?

Pois é.

O que é o gato? O gato às três da manhã

começa a chorar para ir mamã mamã mamã mamã?

É a minha cabeça da casa explodir com essa história.

E ainda agora é a segunda vez.

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Manequins que parecem pessoas... E um sonho de férias.