Nuno Markl Nuno Markl 10/18/23 - 12m - PDF Transcript

Vamos para o Homem-Que-Mordeu-Ocau, uma oferta Fnac e Seate.

Com histórias marreques, cabeludas ou carecas, do nada das fortias pensar, eléquias, eléquias,

eléquias, eléquias, eléquias, eléquias.

O Homem-Que-Mordeu-Ocau traz o fim do mundo em cueca, eléquias.

Títulos deste episódio, os ursos não usam cuecas.

Ah, bom.

Sua estranhamente parecido com o título daquele Fundo António Pedro Vasconcelos,

os gatos não têm vertigens.

Será parecido?

São animais que não têm ou não fazem algo.

O Tom com o que o disse este foi o mesmo.

Ursos, gatos, cuecas vertigens. Será parecido?

As cuecas podem ser uma vertigem.

Bom, não perspiesse a frase, mas sigamos em frente.

Mas há algo de que eu já tinha genuínas saudadas, Malta,

uma boa história de invasão de casa por um urso.

O tipo de coisa que com muita pena a minha não acontece, por exemplo,

na freguesia da parede.

Com muita pena a tua?

Sim, já tive ratos, já tive baratos.

Já estava a perguntar.

Já estava a perguntar.

Você quer ir à sala e estar lá ao urso?

Tem que ir à junta.

Ah, sempre?

O Márculo Vasconcelos.

Você quer ir à junta a perguntar?

É isso.

Vai à junta.

Vai à junta.

Desculpe.

Tem a ideia de invasão de urso.

Pode haver sempre momentos desmancha prazeres que digam,

mas que entrar a sua urso em casa podia matar-te, podia.

Mas lá está no que toca desfeiosos e inesperados de vidas,

ser atacado por um urso em casa vai estar no meu top.

É o tipo de coisa que eu acho que ficaria com o certo estilo nas notícias.

No Márculo Falceu, pode ser atacado por um grizli.

Na sua humoradia na União de Freguesia.

O Márculo, tu estás a ouvir-te.

Um grizli.

Ah, era melhor do que no Márculo Falceu,

pois você não quer jogar como o Wesley.

Coisa que, como vocês sabem, já quase aconteceu.

Mas, pronto, tenho aqui uma bela história de invasão de casa

por um urso, uma coisa que acontece mais vezes

do que achamos em algumas donas do globo,

como certas regiões da América.

Neste caso, foi em Connecticut e as câmeras de segurança

captaram tudo.

As câmeras de segurança de uma casa é bom demais.

Basicamente, o vídeo mostra o urso apaciado pelo interior da casa,

olhando em redor,

quase como se fosse um potencial comparador daquela moradia.

Mas a melhor parte é o que acontece a seguir,

que é, já a patrão, o urso se entra na cozinha,

dirige-se ao frigorífico,

abre a porta do congelador,

como se aquilo fosse a vida dele todos os dias,

tira de dentro do congelador uma embalagem de lasanha.

Pouro micro-ondas.

Eu aqui que estava a dizer que ele é de micro-ondas, mas não.

Mas vamos todos imaginar.

Tomtei a lasanha de micro-ondas e queia-se durante um minuto, mas não.

Não, não, não, não.

Não chegou a esse ponto.

Põe a medo.

Não, não.

Pega na caixa e vê quanto é que tem que descarrar.

Ele lê primeiro.

Mas, até ao retirar da lasanha do congelador,

o diástico do urso parece o dono da casa.

Só ele falta mesmo aquecer aquilo para jantar.

Mas depois de sacar a lasanha...

Não viu nada.

Não, não, por acaso não.

Ele simplesmente sai por uma janela da cozinha e vai à vida dele.

Aí já era lindo buscar um vinhinho.

Exato, um vinhinho.

Um vinhinho.

Um tinto.

Eu espero que ele deixe a lasanha derreter um bocadinho ao sol,

se não laço para uns dentes, porque aquilo é pedra.

Mas é adorável.

E eu tenho que dizer que eu adoro urso.

E eu sei que, pensando agora em filmes,

são mais o que ataca o Leonardo DiCaprio no da Revan

antes do que o Comissandos de doce de laranja no Paddington.

Mas são incríveis, são incríveis.

Adorava.

Adorava que as minhas câmeras capotassem o urso sem entrar na casa na parede,

mas temo pelas minhas cadelas.

Portanto, por ti não.

As cicletas chegavam à frente.

Por ti não temos.

Por ti não.

Porque era para acabar a Inglésia.

Não, claro que sim.

Era acabar a Inglésia.

Então, como é que faleceu o mar?

Lembra?

Foi toda resganhada por uns.

Resganhada mesmo.

Na sala, dava na sala.

Bom, de vez em quando, os ouvintes desta rubrica

vão ao Reddit o homem que mordeu o cão desabafar sobre traumas do seu passado

e eu adoro isso porque eu próprio já tenho usado este microfone,

este fórum para desabafar sobre traumas do meu próprio passado.

E é uma casa que é sempre libertadora.

E portanto temos aqui o nosso ouvinte que dá pelo nome no Reddit,

de JCR Navy.

E ele diz, isto aconteceu na bela década de 90,

quando eu tinha uns 10 ou 11 anos, acordei.

Os meus pais não estavam em casa, nada normal,

bem tomado e vão vestir.

Não encontrei, na minha gaveta da roupa,

uma peça muito importante, as cuecas.

Como jovem desenrascado, esquece as cuecas,

o pessoal já deve estar na rua a brincar.

Que há esta diferença entre nós.

Para mim era impensável ir para a rua sem cuecas.

Pode faltar muita coisa, mas é para que nunca me faltem as cuecas.

Aquele conceito, a que se chama irá cowboy,

ou irá comando, para não me serve.

Não sei como é com vocês.

Mas a sensação que eu tenho,

para não dar de calças sem cuecas,

é que as calças me vão cair

e eu não vou ter nenhuma fronteira antes das minhas intimidades.

E agora vocês perguntam, mas por que aí tirem um cair assim as calças?

Põe os cintos, pá.

Muitos fatores podem ocorrer. Muitas vezes eu venho para a rua sem cinto.

Porque eu tenho preguiça de me pôr de manhã.

Hoje é um desses dias não estou com cinto.

Se não tivesse cuecas, põe os cintos, agora já sabe.

Pois é, pois é.

Então pois o cinto é em vez das cuecas.

Estas calças, claro.

Estas calças podem descer-me pelas pernas abaixo a qualquer instante.

Mas no caso disso acontecer, o que eu quero ouvir é

Marco, o linho das cuecas, com o padrão de raposas.

Ainda que temos para venir os ouvintes,

que temos a equipa de vida e para postos.

Claro, mas não gostava que vocês dissessem

ah, Marco, tens as nadias super pálidas.

Mas quanto foi a última vez em que as calças de repente por magia te caíram?

Alguma vez aconteceu?

Para casa, para casa aconteceu.

Para casa aconteceu.

Até vos digo quando e onde,

e é preciso de facto ter uma boa relação com a nossa cara metade.

Eu estava a carregar um caixote e estava a subir

as escadas da casa de Teresa, que não tem elevador.

O prédio.

E eu estava a sentir já que a cintura das calças estava muito laça.

E eu avisei atrás e eu vou ficar sem calças antes de chegar lá acima.

E de facto eu vou acima.

Eu vou subir escada acima, e eu estou a sentir as calças assim a descer.

É quase poétimo, é tu subir as as calças de chill.

E depois as músicas do Joe Cocker a tocar.

Estavam também a travar as pernas.

Estavam, estava.

Tive que subir, depois a pinguim.

Continuaste a subir a pinguim?

No fundo é pinguim.

Nada me para.

Por que não pousaste o caixote e elevado as calças?

Só trabalhar depois de pegar outra vez no caixote.

Está mais trabalho isso do que continuar a subir.

De grau a de grau aos autinhos.

Um grande risco era aparecer a alguém que eu não conhecia.

Tipo um vizinho qualquer, não é?

Ok.

Prioridades, não é?

E pior se isso aconteça quando está o urso a ver.

Claro que é.

Bom, este nosso ouvinte, jovem e fresco,

decidiu então que não ia precisar de cuecas para sair.

E dizia-lhe assim, foi bem tomado, vestido,

ali vai uma gana para a rua.

Uma gana, uma gana.

Cheguei junto do pessoal,

estavam todos a jogar o famoso jogo da nossa época,

o lava e alho.

Ai.

Para com cuecas ou sem, este jogar é um terror.

Sem cuecas para mim,

para isto torna-se um desporto radical,

os mais extremos.

Sabem que é o boalho, não é?

O jogo do alho.

Claro.

Era com as pessoas a salta para a vizinha.

Sim, sim.

Junto-me a uma equipa, dizia-lhe,

e lá vou eu saltar.

Conforme salto e a terra nas costas de um amigo meu,

solto um grito e quase fico paralisado com dores.

A pele.

Não tem que ser mais nada.

Já percebi.

Vou só dizer duas palavras,

pele e fecho, ok?

Espreidora.

Cá está.

Muita gente ainda se questiona,

mas ao certo para que é que servem as cuecas.

O que é que está por trás da sua invenção?

Malta, por exemplo, para jogar o lava e alho.

Sem riscos necessários.

O pessoal sai de baixo e diz-lhe,

eu com umas dores incríveis,

com muito esforço vou para casa,

com o alho entalado.

Lágrimas.

Lágrimas correm para a cara,

só descrever, diz-lhe,

estou a chorar a pensar nas dores que tive.

Eu não devido.

É possível desmaiar com essa dor, não é?

Eu acho que sim.

Mas ao mesmo tempo eu sinto que há aqui uma lição,

a ser dada pelo destículo.

Perdão pelo destino.

Conforme estou a meter a chave na porta,

a minha vizinha vem até a porta,

pois o pessoal veio atrás de mim,

uns a rir e outros em solidariedade.

Estou a imaginar isto tipo rock e o forest camp,

com a multidão atrás dele.

Só que em vez de ele iria correr,

vai com muito cuidadinho,

para não piorar a situação.

Que horror.

Diz-lhe, a minha vizinha perguntou o que se passa,

lá consegui contar o que tinha acontecido.

A dona Adelina, e diz-lhe,

eu sou vinte e dois, tenho um grande carinho por ela.

A dona Adelina disse-me,

para eu me deitar, para ela ver o que se passava.

Começa a falar comigo e...

Agora temos que ser fortes,

temos que ser fortes para o que vai acontecer a seguir.

A dona Adelina começa a falar comigo e...

Resolve-se um dia.

Com um movimento muito rápido, abro o feixo.

Fumbei.

Já está feito.

É o velho e sempre ficasse método

de arrancar o penso de uma vez.

Só que aplicada um feixe é claro,

não está preso basicamente tudo o que importa.

Mesmo coisa, resultou, resultou,

ou o alho foi atrás.

Bom, a descrição que o nosso ouvinte faz,

o que aconteceu...

Está preso tudo o que importa.

A descrição é monumental.

Ele diz, se acham que o grito do Tarzan,

se ouvia pela salva toda,

o meu deve-se ter ouvido noutros continentes.

Pois claro.

Até o urso que estava na tua sala.

Claro.

E ele se está preparado para fazer de pilação acontecer.

Vizinhos vieram dos outros prédios,

veram o que havia acontecido.

Vizinhos vieram dos outros prédios.

Vizinhos vieram de longe,

terras desconhecidas.

Bom, não havia nada de que o miúdo

de 10 anos custasse mais do que ter o seu alho

a ser tópico de conversa.

Eu gosto de uma vez que me vas chamando alha isso,

a ser tópico de conversa em todo o bairro

e posteriormente na escola.

Eu não sei se sobrevia esta humilhação

para ficar conhecido na escola como

o feixos ou o pelles.

O peixos.

O peixos.

Olha o peixos.

O nosso ouvinte termina com a frase

Neste momento o alho está bem e a funcionar

responsável por 3 rebentos.

Tudo está bem quando acabamos.

Sente que a palavra de rebentos

foi por pouco.

Foi mesmo por muito pouco.

Que horror.

Está giro de sofrimento.

Portanto, moral da história.

Se é para usar 100 cuecas,

que seja calça com um botão.

Lá está essa.

Não inventa.

Essa é a maior perla de sabedoria que pode ser dita.

Mas lá está.

Nos anos 90, eu lembro nos anos 80,

quando eu cresci,

era muita era do feijé cléreo.

Só depois é que se voltou a história dos botões,

voltou a ficar chique.

Eu ainda me lembro.

Eu ainda me lembro.

É o Charro.

As primeiras calças de gaga que eu tive com botões.

Para saber como é que é que ele se usava.

Pois, pois, pois.

É estranho.

Agora é.

Tu és da geração do feijé cléreo.

Peraí, o que é isso?

Não sou isso como eu achava que ficava tudo masgado disposto

por causa dos parcendros de botões.

O feijé cléreo é feixadudo, não é?

Podiam ver alguma coisa.

Sim.

Apesar de eu usar sempre cuecas.

Não sei como é que isso vai dar aqui.

E este silêncio?

O Homem que mordeu o carro foi uma oferta fana que pôde ter.

Genal aberta para todas as novidades.

E também uma oferta de novo.

Céatrona Wave.

Agora com uma oferta de mais 3 mil euros

no seu carrozado.

Eu fiquei aqui pensando, imagina, imagina a paz

deste rapaz que o andador passou.

A paz, não é?

Meu Deus, Bolívio.

O depois da hora é tão bom.

Eu tirava uma licença sabática.

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Um urso que invadiu uma casa... e um jovem que foi para a rua sem cuecas.