Isto É Gozar Com Quem Trabalha: “Olha o Galamba, vai sair do Governo, vai saiiiiir… salva Costa. Que defesa. Mas a bola sobra para Marcelo, está ao ataque, vai dissolveeeeeer… não dissolve”

Joana Beleza Joana Beleza 5/8/23 - Episode Page - 31m - PDF Transcript

Babe, o jantar foi top. O que achas de um garagem romântico for two para o nosso second date? Alinhas?

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês. No Wall Street English aprendes ao teu ritmo alternando entre aulas presenciais e online com horários flexíveis.

Muito obrigado. Obrigado. Boa noite. Boa noite. Bem-vindos.

Bem-vindos. Muito obrigado. Muito obrigado, meus amigos, meus amigos, certo? Eu percebo o vosso entusiasmo. Foi uma semana tão cheia, não foi?

Foi, mas é, mas é, em personilho... Reparem. Reparem. Imaginem que o nosso... Imaginem o seguinte. Imaginem que o nosso amigo, Jorge, adormeceu na segunda-feira e só acordou agora há bocado.

E nós temos que explicar o que aconteceu esta semana. E vai ser complicado, vai ser complicado, porque nós vamos dizer, bem, ó, Jorge,

aconteceu tanta coisa que tu não vais acreditar. E o Jorge, rapaz, não me digas enquanto eu tive a dormir. Não me digas que o galamba já não é ministro, nós.

Não, isso continua a ser ministro. Continua-se. Continua-se. E o Jorge? E aí, então, Marta já saiu, Marcelo dissolviu a assembleia. E nós?

Não, por acaso também não me dissolviu, não me dissolviu. E o Jorge? E tu não aconteceu de nada? E nós? Não, é, aconteceu muita coisa, mas no fim ficou realmente tudo na mesma.

E diz o Jorge, eu estou para voltar para a cama. E nós? Para se calhar a melhor. Foi isto ou não foi? Foi isto? A semana foi, na verdade, a semana foi um jogo de futebol

que entusiasmo muito os comentadores, mas acabam zero a zero. Foi isto? Foi, olha o galamba. Olha o galamba, vai sair, vai sair do governo.

Não tem condições políticas para continuar. O galamba vai sair. Salve a costa!

Que defesa de costa, mas a bola sobra para Marcelo. Marcelo, tal ataque, tal ataque, diz que o governo não presta. Marcelo, vai dissolver, não dissolve.

Foi isto? Foi sempre, é, se não vai. Foi uma situação muito complexa, muito complexa, mas felizmente, isto é que me tranquiliza.

Nós podemos contar com as análises e previsões certeiras dos nossos comentadores políticos que nunca se precipitam.

E há uma coisa que eu tenho certeza, é que é impossível manter João Galamba no poder. É absolutamente impensável a continuação no poder de qualquer forma.

O governo consegue manter este ministro em funções? Eu acho que não vale a pena discutir isso. Eu acho que está um invurosímal, a possibilidade de João Galamba continuar no governo.

Eu acho que João Galamba sai por culpa própria.

Você acha que ele demitiu o galamba para não se demitir assim próprio?

Eu acho que demitiu o galamba porque o Presidente da República, assim, Luís, João Galamba já não é ministro nessa altura.

Relativamente à admissão de João Galamba, a única surpresa é ter sido agora.

Quer dizer, João Galamba já não é ministro da República e eu estou convencido que, desde este fim de semana, ele já não é de facto ministro, a questão aqui é...

Então estamos a esperar do que é para...

...da formalização.

É uma admissão aconselhada, entro como, pelo Primeiro-Ministro, não é?

Eu admito que estou a estar embora, não é? Deu ter sido assim uma coisa destes anos.

Indo o Primeiro-Ministro falar com o Presidente da República, provavelmente até já terá um substituto.

E há uma coisa que eu acho que aconteceu e que essa, assim, não pode ser divulgada já.

Tem a ver com uma eventual combinação do Presidente da República, com o Primeiro-Ministro, de que não haver de nome, já nem havia tempo para os apresentar.

Daqui a alguns dias, se calhar, pouco mais de uma semana, haverá uma remudelação maior.

Mas isso eles não podem, nem um nem outro, reconhecer.

Muito bem. Muito bem. Eu...

Eu...

Eu podia uma coisa a todos estes senhores.

DM5 numas e duas estrelas, para eu pôr a cruzinha mesmo ao lado.

15. Vou pôr no 16.

23. Põe no 22.

É isto. Foi isto de todo lado.

Até nos jornais vejam este texto que saiu no expresso.

O texto diz assim...

Nesta altura mítica, frequentemente referido em textos publicados na imprensa, que o momento em que escreve,

João Galamba ainda é membro do Proverbo.

Mas vou apostar que vai deixar de ferem breve.

Quem será este idiota, meu ser?

Ah, espera, sou eu.

Bom, ah...

Realmente isto é que é compreensível, não é?

É compreensível.

Porque parecia mesmo com o Galamba e a Sei do Governo.

As pessoas são muito injustas com os comentadores políticos,

que têm de ler as notícias e depois têm de dizer o que é que acham sobre as notícias

e depois têm de ir para casa.

Ainda ofegantes daquilo trabalho.

Alguns comentadores não estavam a especular.

Tinham bases sólidas e científicas para estarem certos da demissão de Galamba.

Então, o mundo João Galamba chegou de manhã,

sombendo de gravata.

E saiu de sombente sem gravata.

Enquanto as pessoas saíram, saíram de aqui.

Portanto, porque João Galamba era alguém que só começou a usar gravata quando foi ministro.

Até ser ministro, ele não usava gravata mesmo quando era secretário de Estado.

A lenta de gravata sai sem gravata.

O que é que isto quer dizer?

Porque é que ele tirou a gravata durante a reunião com o Antonio Costa.

A partir dali, acho que aliás até houve uma indicação,

o João Galamba de manhã foi de gravata para o Palácio de Olém,

para o Palácio de Sombente, perdão.

E depois, quando chegou ao Ministério,

alguém o apanhou e já estava sem gravata.

Parecia quase que já nem era ministro.

Isto é muito escoenta dessa.

Há quem veja o futuro em tripas de galinha ou em cartas.

Estes vêm em gravatas, não é?

Atenção, a melhor peça de roupa para perceber o que ia passar

era as coecas do Galamba.

Era só ir lá verificar, deixa ver se isto está muito mau, não?

Não havendo acesso às coecas, teve de servir a gravata.

Eu compreendo, eu compreendo.

Mas enfim, os comentadores podem ter falhado.

No entanto, os jornalistas, meus amigos, fizeram um trabalho

rigoroso, rigoroso a semana toda.

E sempre, sempre focado no essencial.

João Galamba já saiu daqui a cerca de meia hora,

uma viatura muito rápida.

Para a saída, muito, muito rápida,

João Galamba de carro, alto-fone.

Teve os olhos no telemóvel.

No lugar do Pendura.

Os vinha no carro, no lugar do chamado Pendura.

Estão aqui as duas viaturas a oficial e a particular

do Presidente da República.

Tanto o carro pessoal como o profissional.

As duas viaturas a oficial e a sua viatura privada.

O que temos visto é um entre-sai do carro,

onde é transportado o João Galamba,

onde se desloca João Galamba, mas sem o ministro no interior.

Saiu vazio com um turista, mas apenas com um turista.

Quem entrou foi um turista com o carro oficial.

No momento em que sai mais um carro aqui.

Nesta altura, por aquilo que são as rotas do trânsito aqui em Lisboa,

António Costa já estará com o Marcial Roberto Soze.

Numa altura em que o carro de António Costa deve estar a dar entrada.

Um carro vai entrar agora.

O carro do primeiro-ministro acaba de dar entrada, precisamente esta hora.

O carro que transporta António Costa, o primeiro-ministro,

acaba de sair.

Presidente da República acaba de entrar no carro oficial.

Um carro preto.

Esse carro saiu primeiro e depois saiu de seguida um outro,

com o João Galamba no banco do Pendura, conduzido por uma mulher.

Um carro preto, mas saiu num outro carro.

Saiu sem o ministro.

Ministro das infraestruturas ao telefone, no lugar do Pendura.

Saiu num carro cinzento.

Eu vou ter que me desviar um pouco porque estamos na estrada e os carros vão passar.

Meus amigos, foi um dia encheio para o Magazine Volante.

Ninguém, reparem, ninguém, o certo é que ninguém pode acusar os jornalistas

de não estarem atentos às mudanças.

Quem se interessa por política não saiu da frente da televisão,

sempre ali, quem gosta de automobilismo, então.

Meus amigos.

Meus amigos.

Foi o dia todo.

Eu espero que, sinceramente, espero que todas as notícias passem acerdadas assim.

O Bovista bateu o Esturil Praia para um zero,

o óleo de Ricardo Mangas, que conduz um Dacia Sendero de cinco horas,

com um paulizado.

Entretanto, morreu David Bowie, que curiosamente tinha uma forte trânsita gasolina

que vai ficar para a sua filha.

No meio deste congestionamento de trânsito,

o ministro João Galamba apresentou a admissão,

mais um objetivo que o ministro não conseguiu cumprir.

O Sr. Ministro das Infraestruturas dirigiu-me uma carta

apresentando o seu pedido de missão.

Tenho consciência que a admissão do Ministro das Infraestruturas

tem sido insistentemente reclamada,

creio que por unanimidade de todos os documentadores

e pela generalidade dos agentes políticos.

Tata-se de um gesto no obra que eu respeito,

mas que em consciência não posso aceitar.

E, pera, não demitiu. Não demitiu.

E, meus amigos, António Costa,

ao não demitir João Galamba,

fragilizou ainda mais o ministro, como é óbvio,

porque passa a ser um ministro que nem pode se demitir,

tem jeito.

É muito...

Como é que ele vai ter a tutela...

Reparem, como é que ele vai ter a tutela de TAP,

ou se consegue por amilhas.

O ministro das Infraestruturas fica lá contra a sua vontade.

Ou seja, passa a liderar o Ministério das Infraestruturas.

É o que nem pode. Passa a ser isso.

Para nos ajudar a compreender toda esta situação

em que o Marcelo acha que o Ministro deve ser demitido,

e o Costa acha que não, jornalistas e comentadores

recorreram a três grandes grupos de metáforas.

Vamos primeiro às metáforas de jogo.

Eu comparava a António Costa uma espécie

daqueles mestres de xadrez que fazem várias partidas em simultâneo

e que jogam contra vários adversários.

Impedentemente, de ser primeiro,

o Ministro não seria um grande jogador de xadrez.

António Costa fez uma jogada que ninguém esperava,

e foi uma jogada de mestre.

Não foi feito o cheque ao rei, muito provavelmente.

Ainda não foi feito o cheque-mate.

Ele tem na verdade muitos setabeleiros na sua frente.

Esta atitude António Costa é um cheque não ao rei,

estamos em reia pública, mas ao presidente.

Não um cheque-mate, mas um cheque.

É preciso dizer-me o que dizem os nossos xadrezes.

E aqueles que se preocupam muito em dar cheques imediados,

o cheque-mate se dá por isso.

É um jogo de xadrez.

Eu não sou jogador de poker,

mas eu diria que o que António Costa está a fazer

é ir a jogo ao bluff do presidente da República.

O jogo de poker deprimente.

Portanto, está a desafiar o presidente da República

ou a cumprir o seu bluff.

Passou-te a usar o bluff, foi apanhado com o bluff.

Acho que ontem, António Costa, no fundo ganhou a mão.

É interessante que é quase um jogo de poker

entre duas pessoas que percebem muito da política.

O vazio que este jogo de poker tem.

António Costa, de alguma maneira, faz uma espécie de jogada de poker

para ver se há bluff do outro lado ou não.

Portanto, força ali.

António Costa jogou uma cartada forte,

porque Marcelo continua a ter cartas na mão.

Mas é estes dois excelentes jogadores de poker.

Este pinpo, um que representa a República, o primeiro-ministro.

Ele tem esta jogada de primeiro-ministro,

que é uma xico, ela ainda muito bem feita,

com uma espada pronta a picar do toro.

Pode ser uma vitória na primeira jogada

de um chame de combate de box.

Foi...

Foi tudo ou não foi?

Acho que foram várias...

É o éptato da Jucatana.

Foi box, foi ping-pong, poker, xedrias.

Na verdade, quase todos os grandes estadistas são...

São muito, muito frequentes as comparações com os xadrias.

Quase todos os grandes estadistas são fortes nos xadrias.

Tava em menos os sócrates, por exemplo.

Porque o objectivo é fazer cheque

e dizem que eles sabem mais de receber cheque.

E não dá, perto, assim perto.

Ele não era muito xadrias, gastava muito dinheiro em damas.

O objetivo é fazer cheque

e dizem que eles sabem mais de receber cheque.

E não dá, perto, assim perto.

Tava muito xadrias, gastava muito dinheiro em damas.

Nos xadrias teve um ano só e tá...

E tá a ver se não volta.

Segundo...

Atenção, vamos voltar a concentrar-nos nisto.

Desculpa lá esta digressão.

Segundo o grande grupo de metáforas.

Metáforas de cozinha.

O presidente vai deixar António Costa

com o fogo lento,

que tem todo o potencial para continuar a queimar em lumbrando.

Ele aproveitou este período

para pôr aqui alguma água na fervura.

O próprio Marcelo Gaussosa

vem a beitar água nesta fervura.

Deixar aqui o governo a ferver em lumbrando.

Sim.

Na verdade, põe-se nesta situação

de fritar em lumbrando.

E a ideia é perceber o que está a ser

queimado em lumbrando.

É um grande lumbrando.

O primeiro ministro ter deixado o país em Banho Maria

depois desta reunião.

Continuamos à espera.

Lá está neste Banho Maria,

como há pouco chamavas,

esta espera por uma decisão.

Para já, quero te agradecer o Banho Maria,

que eu não disse, mas vou adotar essa tua expressão.

É bom, mas até não.

É chato.

Porque é quase sempre a mesma receita, não é?

É sempre a mesma receita.

É lumbrando, é fritar, é Banho Maria.

Não há mais do que isto.

Vamos mais além,

eu proponho que se vá mais além.

Para fazer uma coisa como deve ser,

agora há coisas novas que se podem...

O primeiro ministro fez uma redução

do presidente, não é?

O presidente tem-se que queria refogar o galamba

com alho e cebola,

porque o Marcelo Gaussosa é refogo,

e, portanto, queria...

Realmente, só que o Costa, em vez disso,

foi por panar o galamba,

porque, a partir de agora...

Já está, exatamente.

É muito fácil perceber que foi o que o Costa fez

e ele panou o galamba,

porque, a partir de agora,

ele não serve para nada, não é?

Isso que é calamíssimo.

Terceiro grande grupo de metáforas.

Metáforas do mundo espetáculo.

Temos de estar todos a assistir

a sucessivos capítulos,

parece, aliás,

uma daquelas novelas intermináveis,

em que, quando parece que vai haver um desfecho,

continuamos ainda a ter uma reviravolta

ou uma surpresa qualquer.

Estão golpe teatro, como tu dizias.

Estão golpe teatro.

E tem um ensinador.

E o ensinador é o primeiro ministro.

Mas isto não passa de um teatro.

É importante recordar

que isto parece um novelo

de uma novela mexicana.

Isto faz-me lembrar um daqueles números de circo

em que tu tiras um lenço

e outro lenço

e outro lenço

e que nunca mais acaba.

A recente é um cansaço enorme

em relação a uma tela e novelas iguais.

Mas é verdade.

É basal, seja sem entender os pormenores da novela.

Isto é teatro.

A política é teatro.

Agora, António Costa,

ele levou isto à obra,

com uma dimensão trágica.

Isto também...

As pessoas também não perdoam nada, não é?

Quando o governo não investe em cultura

é porque não investe em cultura.

Quando na mesma semana

faz tela e novela, teatro e ópera de graça...

É, para o governo fazer tela e novela, teatro e ópera de graça.

Também não queixam-se de tudo.

Um dia depois destes acontecimentos,

António Costa evitou

as perguntas dos jornalistas

e tentou disfarçar o mau clima

chamando a atenção para um bom tempo.

Ontem foi ontem.

Hoje é um novo dia.

Está tão bonito.

A gente viu estas imagens, não é?

Infelizmente, os jornalistas não perceberam a sugestão.

O Sr. Maníaco quer comentar esta situação

e ele dizia,

olhem qual o céu.

Estão bonitos.

E eles não olharam.

Pensaram que ele estava a fugir à pergunta.

Mas não estava a responder.

Se eles tivessem olhado para o céu,

o que era isto?

Depois de Marcelo ter dito ao Primeiro Ministro

que...

Depois de Marcelo ter dito ao Primeiro Ministro

que Galamba devia ser demitido

e de António Costa se ter recusado a fazê-lo,

o Presidente da República

entrou imediatamente em ação.

Ontem deixou bem claro

que não concorda com a continuidade

de João Galama no governo.

Vai ter uma nova reunião com António Costa,

vai ligar ao Primeiro Ministro,

o que é que portanto fazer?

Não, eu agora vou comer num gelato.

Eu não sei.

Eu vou comer num gelato.

Sr. Presidente, Sr. Presidente.

Sr. Presidente, depressa depressa,

é urgentíssimo.

Sr. Presidente, o governo fez o contrário

do que o senhor sugeriu.

O que é que vai fazer?

Agora vai avó com ela,

eu vou dissolver o sorvete na legua.

Vou mandar abaixo

uma sobremesa zenha

e quero que o Costa vá para o Caramelo,

porque...

Às vezes vou me cá com ele,

ele vai sempre para a baurelha

e eu já lhe tenho dito que

ele não sabe escolher,

tem de ouvir mais a minha opinião, não é?

Não, não há.

Se tivesse que escolher entre um gelato

de cor de rosa ou cor de laranja,

qual é que escolheria?

Se tivesse que escolher entre um gelato

de cor de rosa e cor de laranja?

Não, um framboesa e escoate.

É uma profeira.

Não.

Não é uma configuração.

Sempre gostei muito dos trechos.

Liga hoje, António Costa.

Disso ao ver, manter o governo,

ou demitir o governo,

demitir o governo

e manter o Primeiro Ministro

e convisá-lo a fazer outra.

É isso que tem em cima da mesa?

Mas por que é que são tão interessantes?

Não me digam que estiveram aqui o dia todo,

a espera...

Digamos aqui,

porque você chamou-se diferente

do habitual,

daí as pessoas poderem estar mais preocupadas.

Mas não tem que estar preocupadas,

eu comendo os lados de Santini,

as pessoas estão preocupadas

para a mão de Deus.

Bom,

vamos então às notícias.

Boa noite, o presidente da República

foi papar um geladinho

que o chefe de Estado optou por três sabores,

a framboesa, o chocolate e o limão,

e escolheu como base um cone,

apesar de ter pedido também uma colher.

O Comandante...

O Comandante do Supremo das Forças Armadas

disse à reportagem da Sica

que há as ideias do limão,

corta o docinho do chocolate

e a framboesa confere fescura e equilíbrio

ao conjunto.

Em estúdio para comentar o caso,

estão vários comentadores

especificistas em geladaria política.

Apesar de Marcelo ter optado,

quem sabe-se simbolicamente

por um frágil cone de gelado

em vez de um copo sempre mais resistente.

Agora, aquela cena de ontem

não é por acaso como nós estivemos...

Não é por acaso como o Marcelo.

Aquilo de gelado não é por acaso.

O framboesa é cordurosa, né?

LPS.

O chocolate é castanho,

então é um encosto.

Brica de castanho.

O limão pode ser para se querer

para temperar a estúdica.

Aquilo não é por acaso, né?

Mesmo isso não vai lá com gelados.

Aliás, o gelado é metáfora,

talvez de Marcelo transmitir

a costa que a vingança serve fria.

Meu amigos, eu tenho de desculpar todos.

Eu tenho estado a falar destas matérias,

sentar a comer uns ladinhos.

Eu não tenho sentido de estado nenhum,

então eu estou a falar disto e não estou...

No dia seguinte, Marcelo finalmente

fez uma comunicação ao país...

Só um minuto.

Em que foi ligeiramente desagradável

para João Galamba.

Agora que eu estou a degustar

este delicioso sorvete,

consigo ver nesse discurso

aspectos que passaram despercebidos a toda a gente.

Ora, prestem atenção porque é muito subtilo.

Um governante sabe que ao aceitar-se ele,

aceita ser responsável

por aquilo que faz e não faz.

E também por aquilo que fazem

ou não fazem,

aqueles que escolhem.

E os coais é suposto mandar.

Como poder-se, Ministro,

não ser responsável por argumentar em público

sobre aquilo que afirmaram o seu subordinado,

revelando-o por menores do funcionamento interno

e incluindo referências a outros membros do governo.

A responsabilidade é mais do que pedir desculpa.

Girar atrás de ele esquecer

é pagar por aquilo que se faz

ou se deixou de fazer.

A maior parte das pessoas da primeira

não reparou na pinhata.

Meus amigos, vida muito difícil para o Galamba.

Muito difícil, que o Presidente ali

pumba a pumba a cinco minutos a bater.

Muito difícil a vida do Galamba.

Pior só a vida da Senhora

que faz a limpeza do Palácio do Galamba.

No dia seguinte chegou lá.

É só cacos do Galamba por todo lado.

Só cacos do Galamba e toda gente sabe que o Galamba não sai.

Não é?

Nem do governo, nem dos tapetes, não sai.

Depois de espancar o Galamba

e a atenção que espancar o Galamba passa a ser...

A minha expressão favorita para determinadas práticas

que as pessoas fazem.

Depois de espancar o Galamba, Marcelo falou...

Desculpem lá, desculpem lá.

Não me consigo concentrar nisto, não é?

Depois, então, Marcelo falou de António Costa.

No passado, com maior ou menor distância temporal

foi sempre o possível acertar agulhas.

Testa vez, não.

Foi pena.

Foi pena.

Foi pena.

Atenção, meus amigos, isto é o equivalente a...

Ai, Val, Bujardos, o Costa, é?

Ai, Val, está a valer, é para jogar à brota, é?

Eu que pensei que era um jogo amigável,

tu despedes quem eu peço,

não apoias nenhum candidato presidencial contra mim,

não peraí que então vou buscar as chuteiras

com pitões de alumínio.

Sendo assim...

Marcelo foi mais específico

em relação ao que vai fazer

quanto a António Costa.

E agora há palavras sobre o futuro.

Vai o Presidente da República retirar do caso e lações,

ou seja, conclusões imediatas ou abraços?

Sim.

Sim? Ui, ui, ui.

Atenção, vai tirar conclusões.

Eu disse conclusões ou lações.

Vai tirar, seja o que for, vai tirar.

Vai tirar, ele vai tirar.

Quais serão?

Será a dissolução do Parlamento,

a que se chama normalmente a bomba atómica?

Vamos descobrir.

O que sucedeu para outros efeitos no futuro?

Terei de estar ainda mais atento

à questão da responsabilidade política e administrativa

dos que mandam.

Terei de estar ainda mais atento

e mais interveniente no dia a dia.

Afinal, é mais atento, vou ficar mais atento.

Olha.

É isto.

Basicamente é isto.

Vai ser uma...

A magista de tudo vai ser muito isto.

Olha, olha, olha.

E ele já estava atento, vou ficar mais atento.

Eu estava assim, não é? Vou ficar assim.

Ou seja, eu não vai fazer nada.

Não vai fazer nada.

Não vai fazer...

Chegou a lá nada.

Não vai fazer nada.

A bomba atómica nem pensar no máximo.

E a bomba dasma.

Vai ter uma destas.

Vai ter...

O que é o que a Costa fez?

O que é...

Ele vai manter quem no governo.

É a única bomba.

A única bomba vai ser esta.

Engenado.

Quando costas,

quando costas,

quando costas,

quando costas escolheu

João Galamba para substituir

Pedro N emerges,

o presidente deixou logo um aviso muito claro.

O critério é

fazer com a prática da casa

para não mexerontmo muito naquilo que existe.

Vamos ver se isto funcionar

uma boa ideia...

Se não funcionar,

todaderam-me daí as conclusões.

Outra vez.

E se funcionar,

Ai, meu amigo, vamos tirar conclusões.

E agora não funcionou, o que é que fizemos?

Vamos agora tirar conclusões.

Porque isso não faz sentido.

Atenção, senhor presidente, isso não faz sentido.

Não pode ser assim, por exemplo.

Querida, querida, não olha.

É a quarta vez que chega a casa, não é?

E estás na cama com três indivíduos prontos.

É a quarta vez que acontece.

E para a próxima vou tirar conclusões, tá bem?

Ah, atenção.

Isso foi claro.

Querida, é muito claro.

Fica já a sabere.

Enquanto os senhores tiram os caços, eu estou a tirar conclusões.

Estou a tirar a ler conclusões.

Não é tudo isso.

A gente pensava, a oposição deve estar ótima.

Não está porque o Monte Negro,

Luiz Monte Negro, presidente do PSD,

está com alguns problemazinhos.

Reparem.

Monte Negro não declarou ao Tribunal Constitucional

o valor de casa com seis pisos.

Tenho 800 metros quadrados,

um elevador e oito casas de banho.

Tenho a casa deste menino.

Tenho tantos pisos.

Não é tantos pisos.

Que é a maneira de...

As sandagens não subam.

Vais ver se em casa subam ou não subam.

Um elevador e tudo para subir bem.

As pessoas dizem...

Ai, tal.

Viram a notícia e dizem...

Não, o Monte Negro não declarou.

Não é tudo isso.

A que temos? Reparem.

Nós queremos que as pessoas possam interazir

e queremos aliás...

Com a inflação muito elevada.

Com o estímulo ao elevador social.

Não está.

A segurar a educação das crianças e dos jovens,

mas também a formação ao longo da vida.

Com forma de garantir

o elevador social...

Farto-se de falar.

Farto-se de falar é o que ele tem em casa de certeza.

O elevador social fica, em princípio,

não é? É isso.

Chega empregada, dona Arminda.

Faça favor, sobe no elevador social

e limpe o oitão, por favor.

É tudo por hoje. Muito obrigado por terem vindo.

Até a próxima.

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Imaginem que o vosso amigo Jorge adormeceu na segunda-feira e só acordou agora à tarde e temos de lhe explicar o que aconteceu esta semana. Vai ser complicado porque aconteceu tanta coisa... mas não aconteceu nada. A semana foi um jogo de futebol que entusiasmou muito os comentadores mas acabou 0-0.  Felizmente existem comentadores de gelados para nos ajudar a compreender a situação.

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