Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão: Olá boneca! Olha que vêm aí os bombeiros e a polícia!

Não paramos?

É uma oferta Fnac e também no Oficiato de Arona Wave.

O homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo em cueca.

Sinto-lhe este episódio, ou a boneca.

Olha que bem errei os bombeiros e a polícia.

É hora da tecnologia, tecnologia de inteligência artificial aplicada a algo

em que eu já estava estranhar ninguém aplicar tecnologia de inteligência artificial.

Há uma famosa empresa, chamada Sex Dolls.

Será sobre que?

Esta empresa, eu lembro-me de falar deles no homem que mordeu o cão há muitos anos,

quando eles começaram a ser falados nas notícias do mundo.

Basicamente eles produzem bonecas também real, que são o passo a seguir

às clássicas e algo manhosas, bonecas insufláveis.

Aquilo que fez esta empresa ser falada e depois bem sucedida,

foi o facto dela produzir bonecas, não apenas também real, mas feitas num silicone extremamente parecido com a pele humana.

São super realistas e, apesar do preço proibitivo, não faltou quem as comprasse.

Até ao longo dos anos, não faltaram histórias de homens que se apaixonaram

e até casaram com bonecas destas.

A humanidade.

Pois bem, a empresa Sex Dolls parece estar pronta a dar o próximo passo,

assim como a Apple anunciou há dias no iPhone,

a Sex Dolls anunciou a próxima geração de bonecas para diversão adulta,

não só bem equipadas com um chip de som, que as faz emitir sons sugestivos,

suspiros, gemidos.

Como está a ser trabalhado um modelo com inteligência artificial,

capaz não apenas de falar, de entrar em diálogo com seres humanos,

como também capaz de aprender e evoluir.

Estou me lembrar de um episódio de uma série que se sugeriste.

Isto não é Maybellac Mirrorist.

É claro que elas continuam a não se mexer, ok?

Elistas, mas são também um peso morto,

o que deve tornar ainda mais bizarro e assustador o facto de conversarem com os humanos,

porque consegui imaginar-os a dizer, desculpa, pode...

Pode despegar em mim e colocar-me naquele cadeirão,

em que assim não se consegue ter uma conversa de sempre.

No entanto, também imagina, muitas vezes já aconteceu a todos nós,

se calhar naquela altura mais íntima, lembres-te de uma dúvida essencial que tens,

e perguntas a Sex Dolls.

Ah, claro, sim, sim, é, acho que ela deve ligar ao Equipédia.

Durante.

É muito bizarro isto.

Existem todos estes receios legítimos,

com aquilo em que a inteligência artificial se pode transformar,

e com aquilo que pode fazer à espécie humana,

eu acho que seria incrível que a revolta da inteligência artificial contra a humanidade

acontecesse com bonecas destas.

E isso era, era um twist incrível na história do Terminator.

Imaginei o começo do filme Terminator, mas em vez de ser com aqueles esqueletos metálicos,

era um Sex Dolls hiperrealistas,

tinham que ir em cadeirinhas de rodas, não é?

Empurradas por jubires humanos, claro,

porque elas podem tornar super inteligentes, mas lá está,

ainda são só silicone pesado, caído.

Mas pronto, hoje em dia, ainda sem inteligência artificial,

estes bonecas realistas custam entre 1.500 e 2.000 euros,

dinheiro bem emprego, não é?

Bolas.

Estes valores devem subir nos modelos falantes e com a inteligência artificial,

sempre me entregaram algumas coisas sobre estas bonecas.

Uma delas é, como é que vêm embaladas?

Vêm em uma caixa.

Eles dizem no site que a embalagem é discreta.

Uma caixa gigantesca.

E dizem que nunca ninguém sabrá o que está lá dentro,

mas aqui deve ser um caixão, não é?

Essa ida da canhada?

Não, então, vêm bem dobradinhas.

Ah, é, vêm de tudo que tem relentas.

E depois quando tiras da caixa aquilo, pfff.

E a outra questão que é, e se a versão que tem o chip de voz

começa a falar dentro da caixa, assim, que ele se liga de repente, não é?

E começa a ouvir-se uma voz dentro da caixa e está a dizer,

ah, que gostoso.

Ah, então está tão escuro.

Isso é quando você está oficial, não é, já?

Está muito escuro, teremos daqui.

Está muito escuro, está muito escuro.

Quer dar prazer, quer dar prazer, está muito escuro.

E agora, Horas de Angústia, um ouvinte nosso chamado Miguel,

mas no Reddit do Homem que Mordeu o Cão.

É conhecido por Migas, 2004.

É sempre bom ter Migas.

Ele traz-nos uma história de suspense,

pesadelo, cujo fim eu não vou já revelar.

Ele diz, a minha mãe vive sozinha num prédio, por viver sozinha.

A minha irmã, que vive na mesma cidade que ela, tem a chave de casa.

Eu vivo numa outra cidade, a 120 km de distância,

e há uns anos aconteceu o seguinte, a minha irmã.

Foi um café na zona.

E disseram-lhe que já não vi uma minha mãe há três ou quatro dias.

A minha irmã ligou pra ela, não atendeu,

ligou pra mim e perguntou há quanto tempo eu não falava com minha mãe.

E eu respondi, há três ou quatro dias.

Bom, é normal estarmos apreensivos com esta história.

Possivelmente já todos passámos por coisas destas.

Aqueles momentos em que a nossa mãe não atende chamadas.

Pani começa a gerar-se.

O Miguel Migas continua.

A minha irmã, como tem a chave, foi à casa da minha mãe.

Primeiro bateu à porta, ninguém respondeu.

Coloca a chave na porta e surpresa, não abre.

Pois tem a chave por dentro.

Está a ficar complicado isto, está a ficar complicado.

Aqui começa a atenção a subir, diz o Miguel.

A minha irmã a bater cada vez com mais força na porta.

O meu cunhado até pontapés deu e nada.

Eu, estando sempre em contacto com a minha irmã,

já vinha à caminho de casa da minha mãe,

a cem de vinte quilómetros, com o coração nas mãos.

Um parênteses com todo o respeito pelo drama

que estava desenrolar-se na vida dessas pessoas,

mas a expressão com o coração nas mãos,

é sempre demasiado visual para mim.

E ainda mais, perante a imagem de uma pessoa a tentar conduzir um carro,

tendo efetivamente um coração nas mãos.

Não deve ser fácil.

Poder descorregar.

E mesmo sujar o carro todo.

Eu vou ver para uma caixinha congelo.

Pois é.

Mas vai acondicionado.

E não é nas mãos.

Tem que buscar em um lugar de pendura, caixinha congelo.

Bom, stress.

O Miguel diz

para chamar a polícia os bombeiros,

claro que todos nós dizemos

que já estávamos à espera do pior.

E de facto, muitos meios

e muitos profissionais foram mobilizados naquele dia

para andar a gostia de situação.

Conta o Miguel, pois bem, vieram bombeiros,

polícia, ambulância.

As pessoas começam a juntar-se na rua.

A minha irmã chorar.

O meu cunhado nervoso.

Eu, a caminho, a mentalizar-me o pior.

Chega então um momento em que profissionais

entram na casa da senhora.

Os bombeiros sobam pelas escadas

até ao terceiro andar.

Entram com uma janela aberta, diz o Miguel.

Quando entram, não encontram a minha mãe.

E vêm abrir a porta para a polícia

e para o meu cunhado entrar.

Não permitiram que a minha irmã entrasse.

Então, e vão encontrar a minha mãe

no quarto deitada.

E agora.

E agora, maldito.

Não há pedra, senhora. E a senhora está na cama.

Está de olhos fechados.

Quando se aproximam dela, diz o Miguel.

A minha mãe abre os olhos,

fica assustada e pergunta

o que é que está a passar aqui?

Estamos aliviados?

Quando li esta história, eu ando a primeira vez

respirei de alivio nesta parte.

Diz o Miguel que

a polícia dos bombeiros ficam ali no quarto

e explicaram a senhora o que estava a passar.

O que é uma imagem incrível.

A senhora está na cama e o quarto saiu de polícias e bombeiros.

E ela só leitada na cama, né?

A polícia dos bombeiros ficam a explicar,

diz o Miguel, enquanto o meu cunhado sai

e passa pela minha irmã que está a chorar

e diz, está tudo bem, estava a dormir.

A minha irmã diz, está tudo bem, a dormir, mas como?

Diz o Miguel, a minha irmã liga-me e diz,

pode voltar para trás, está tudo bem, estava a dormir.

E eu respondo, está tudo bem, a dormir, mas como?

Diz que se passou aqui, diz o Miguel,

a minha mãe é muito surda.

Não tinha os aparelhos, como estava constipada.

Há uns dias que não saia de casa para não piorar,

por isso não haviam.

E como estava constipada, se ela houve mal com aparelhos,

imaginem sem aparelhos.

E agora vem o meu momento favorito desta história.

Depois de toda a gente descomprimir, diz o Miguel,

a minha mãe vai à janela

e as pessoas começam a bater palas.

Que maravilha!

A minha mãe diz-e-o, diz que se sentiu o Papa.

Isso deve ter sido épico,

porque, entretanto, a rua

estava cheia de gente à espera de respostas.

A senhora assumou a varanda

e o bairro irrompeu em aplausos.

O que seria um final épico para esta história

não fosse a frase que a senhora disse a seguir.

Virando-se para a irmã do Miguel,

após toda aquela saga de drama,

de espera e angústia,

diz o Miguel que depois desapelaus,

a senhora na varanda, vida-se para a irmã dele e diz,

já que aqui estás, pode-me comprar pão.

A magnificação

é o tipo de frase

que eu também imagino o Papa a dizer algo

da sua antoragem na varanda,

na Praça de São Pedro.

Traga uma idústia de papo secos,

me apetece um pãozinho com manteiga

e o que está na cozinha já é de ontem.

Tá duro!

Bom, eu queria só terminar fazendo um roda pé,

fazendo um roda pé literal.

Vou agora...

Vai espantar?

Não, um roda pé sobre um assunto fofo

de uma realidade para participar

no regresso épico do cinema

do meu bairro de infância e de juventude.

O bairro de mim fica.

E falo desse lugar de lendas que é o Cinema Turim

e eu vou lá programar em breve

umas sessões de filmes incríveis

e de eventos muito giros,

mas para já eu queria aproveitar-me deste fórum,

porque já é um fórum, às vezes existiam,

mas já é um fórum.

Para convidar os nossos ouvintes a ir em altura

neste fim de semana, porque o que está lindo

é aquilo que chama Máquinasinha do Tempo,

vai ser exibido um clássico

dos tempos aouros do Turim, os caça-fantasmos.

E depois do filme, estar aí com a Ana Bacalhau,

também algo bem-fica, numa tertúlia

para falar não só do Turim, mas também

da cultura popular com que nós crescemos.

E, portanto, para já convidar os nossos ouvintes

para seguir em o Instagram Cinema Turim

para ficarem a saber de tudo o que vai acontecer lá

e eu espero que façam do Turim uma casinha de culto

onde todos são bem-vindos.

Estou super feliz de fazer parte disto, feliz também

pelas irmãs Ana Bela e Margarida Moreira,

que não só são incríveis atrizes portuguesas,

mas são as filhas do Afonso Moreira, o homem

que há 40 anos trouxe àquele bairro

a alegria de nós termos

a nossa própria sala de cinema

e que agora é homenageado com este Turim renovado.

Portanto, são todos convidados.

Os ouvintes, eu também tenho medo disso.

Por que se chama Turim, sabes?

Não sei e é uma das questões que eu pretendo ver respondidas

neste fim de semana. Se encontrar

as irmãs Moreira lá...

Há uma ligação à cidade italiana...

Ah, deve ser, deve ser assim uma coisa, não é?

Ao mesmo tempo, havia vários cinemas

com o nome de...

Não, mas Roma era na vida de Roma.

Era, mas tem aquela aura mítica

de ter um nome de uma cidade.

Conde? A cidade de Conde?

Capital de uma terra, não é?

Não, mas tinha uma certa pinta, não é?

E até pode ser uma referência ao Roma,

chamar-se Turim, não é?

Indaga, investiga-se.

Olha que horas é que os ouvintes podem começar a aparecer.

Na verdade, podem começar a aparecer hoje a partir das 11.

Porque eu acho que vai haver

uma cerimónia da abertura hoje, na qual eu não posso estar.

Descerrar-me uma placa.

Vai haver uma placa descerrada.

E tu não vais? Não, não, não.

Não posso, porque está a ser massa.

E depois... Amanhã é mais cheio.

Há uma programação incrível, lá em Saludinho de Santiago,

lá está o Rio Pragál da Cunha. Muita vai.

Há pessoas ligadas ali à zona e... Vai ser muito cheio, vai ser muito cheio.

Vai haver música, vai haver cinema, vai haver festa.

É um bocado com o Mirá Fnac.

Vamos às sugestões Fnac desta semana,

no ano, diz lá.

Vamos a isso. Arrencamos com uma das notícias

de um momento, quase 20 anos depois chega

o novo álbum de originais dos Rolling Stones,

Hackney Diamonds. É um álbum especial,

porque inclui as últimas gravações

do baterista Charlie Watts, que faleceu em 2021.

O álbum está disponível em CD e vinil.

Tem uma edição exclusiva

Fnac em vinil de que cor?

Roixo.

Começam hoje a celebração da semana europeia

da mobilidade, caso andam a pensar

comprar uma mobilidade.

Não é grave a oportunidade

na Fnac em contas escutas elétricas, silence.

E agora se está a perguntar-nos o que é

Fnac Vendor Scooters? Sim, sim.

É uma novidade em primeira mão, já disponíveis

na Fnac de Santa Catarina, no Chiado

e em Fnac.pt.

E se precisar de um telemóvel novo, o nome

falou disto, aliás, durante esta edição,

os novos iPhone 15 e 15 Pro

já estão em pré-venda na Fnac,

supercâmara de alta resolução

e um design em alumínio.

Também em pré-venda, os novos Apple Watch

série 9 e Ultra 2

têm um ecrã com o dobro do brilho

e um GPS que promete não deixar

desamparado ou desamparada.

O Homem que Mordeu o Cão

é uma oferta de Fnac.pt,

a janela aberta para todas as novidades

e também a oferta do novo Ciatarona Wave

agora com a oferta de mais 3 mil euros

por seu carrozado.

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