Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer: O rei vai seminu… e outras pérolas da semana
Joana Beleza 10/21/23 - Episode Page - 53m - PDF Transcript
Esta semana Ricardo Oroz Pereira declara-se culpado.
João Miguel Tavares confessa-se assumidamente ao drabão
e Pedro Mexia sente-se ora oiçom bem.
Jeringonskja ou João Zanha?
Está reunido o programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer.
Jeringonskja
Mais uma semana, não é?
O tempo passa tão depressa.
E nisto há coisas que mudam muito, outras que não mudam nada.
Como o facto desta semana assumirmos uma nova pasta.
Desta vez, a pasta dos...
Amores para sempre.
Sim, hoje o tema é profundo.
Aquilo verdadeiramente verdadeiro.
Como o do António Costa por Fernanda Medina.
Isso sim é o amor que nunca cai na retina.
Constantemente estimulado com novas experiências.
Foram as chaves da cidade em 2015,
o carque-ministro das finanças em 2022.
E há quem diga que o António já anda a magicar um novo roleplay
para o seu fiel companheiro.
O primeiro-ministro, caso se decide aventurar pela Europa.
Enfim, é caso para dizer o amor de sempre uma nova energia.
Como acontece com o novo Renault Clio?
Não fosse ele?
Attack Full Hybrid.
Agora, é hora de renovar o vosso amor por este podcast
e desfrutar de um novo episódio.
Bom programa!
Ora viva, sejam bem-vindos.
No final de uma semana marcada por uma guerra dentro da guerra.
A Guerra da Informação, no caso.
Depois das notícias do ataque a um hospital de Gaza.
No primeiro momento, um ataque atribuído às forças israelitas
com meio milhar de mortos.
Mas, à medida que as horas foram passando,
foi-se adensando em certeza quanto à autoria da explosão
que Israel atribui à ajiada islâmica.
E mesmo quanto ao número de vítimas
que poderão ser algumas dezenas e não algumas centenas.
Falaremos disso daqui a pouco,
disso da situação trágica que se vive no Médio Oriente,
como é evidente,
também de questões mais comezinhas,
começando com o Ricardo Rauspreira
no papel de Ministro da Quinsena.
E valeu a pena ao regresso, Ricardo?
Para mim vale sempre a pena, Carlos.
A alma não é pequena.
Não, não vale a pena, porque o...
Isto dos debates...
Às vezes...
Não só isso, não só isso.
Claro que tenho que estar a fazer a declaração de interesse.
A declaração de interesse profissional,
toda a gente sabe, está feita.
Como cidadão, eu...
Eu acho que...
debates...
15 nais...
O governo ir ao Parlamento.
15 não aumenta.
Semana-almente, não?
E, por mim, pode ser semanalmente.
Às vezes as pessoas...
Para ti era todo dia isso.
Diário não pode ser, mas é impraticável.
Mas as pessoas às vezes as pessoas dizem assim,
''Pai, isto é em vez de debater, e é uma zero a trabalhar.''
Debater é trabalhar.
Debater é em democracia, faz parte do trabalho.
Nós estamos aqui a debater.
Muito bem.
Muito bem.
A democracia resolveu isto muito bem,
com um ''b'' que é alternativa a debater.
É debater.
Em vez de debater, a gente aqui na civilização diz,
''Já sei.''
Vamos fazer aqui uma coisa que realmente
contém a palavra ''bater'',
mas é ligeiramente diferente.
Uma das novidades do debate
foi a admissão por parte do primeiro-ministro
que se expressou mal,
o primeiro-ministro António Costa,
quando garantiu num debate anterior
que Bruxelas impôs a privatização
da TAP,
como é que viu este equivoco, Ricardo?
Numa matéria em que o ex-ministro
Pedro Nuno Santos
veio desmentir
o primeiro-ministro António Costa,
e em que António Costa agora,
admite que, de facto,
aquilo que tinha dito não sale a correto.
Eu admite que se expressou mal.
O primeiro-ministro António Costa
levou o António Costa a concluir
que se tinha expressado mal.
É como se, por exemplo, a gente...
Estamos na quarta classe,
e a pergunta do teste é
em que ano foi o 25 de abril, 77.
Errado, não está errado,
expressem-me foi mal.
Eu espero que os professores de hoje,
mediante, corrigam os testes,
tendo em conta esta possibilidade
que o aluno não é ignorante
ou não disse uma coisa que não está certa.
Isso pode servir para os divorcios,
expressem-me mal,
estava lá com o padre, olhar para mim,
não sei o que é que eu disse, foi sim,
olha, não era o que eu queria dizer.
E aqui, neste caso, o que é que agir nisto?
É que o Costa tinha, de facto,
duas hipóteses. Uma era dizer assim,
eu realmente disse uma coisa que não é verdade.
Outra era esta,
expressem-me mal.
Eu sou um político que anda há já
muitos anos nisto,
e a minha atividade principal
é expressar-me, porque é assim
que eu tenho dificuldade, o eleitorado
a votar em mim, coisa que tenho conseguido
fazer ao longo da minha carreira
com bastante sucesso,
mas eu não me sei expressar, pá.
Até porque o tema era irrelevante.
O tema se calhar não interessa
assim tanto.
Eu tenho dificuldades de expressão, como sabem,
estou aqui, aliás, numa tribuna
a falar, apesar
das minhas dificuldades de expressão.
Bom, ele tem algumas.
Ele nunca conseguiu dizer palavras institucional.
Não, nem nada.
Mas de que dizer?
Você não é deficiente,
não venhas falar.
Hoje em dia as pessoas têm esta oisa.
Como é que eu hei
de ser...
Eu não tinha ouvido um podcast.
Foi muito gozado ao longo
de toda a minha vida.
Toda a minha vida a ser gozado.
E bem, não ficaste mais forte.
Mais um menino de lágrima mesmo.
Não tinha ouvido um podcast,
não tinha ouvido estes podcasts agora novos
em que as pessoas vão falar da sua vida
e não sei o que.
E estava uma pessoa com sotaque de cascais
de cascais a dizer, atenção.
Nós, na minha infância,
não havia assim tanto dinheiro, atenção.
Nós não íamos, por exemplo,
ir para o talho mais caro,
íamos a um talho que não era assim tão caro.
Portanto, veja, o...
Não é? Fizemos sacrifícios,
fizemos sacrifícios.
Mas eu não havia esse podcast.
Não passei ao...
Não passei ao...
Não sei, não sei.
Já não oiço o do açúcar,
já me tempo e tenho tempo.
Qual foi para si o momento crucial
do regresso, do debate 15 de nao,
João Miguel Tabares?
Foi este, como é evidente.
É que isto não é uma...
Não podia ser sobre este.
Claro.
É porque, sim, isto não é um perguntante
somente assim uma coisa...
sobre aquela coisa
da União Europeia
nos obrigar a privatizar Tabares,
sem mal. Eu disse obrigar,
queria dizer, não obrigar.
É mesmo inacreditável, não é?
E até Pedro Nunes Santos deve ficar com um bocadinho de ciúmes,
porque Pedro Nunes Santos conseguiu
sobre o assunto da Tab,
mostrar que António Costa
tinha metido a pata na poça.
E quando nós comparamos da última vez...
É o Caramã.
Tá bem, mas houve da última vez
que Pedro Nunes Santos meteu a pata na poça,
o ato de contrissão não foi igual.
E neste momento está Pedro Nunes Santos lá em casa,
arrui-se todo, porque percebi-o.
Em vez de ter feito aquela...
aquela conferência de imprensa totalmente humilhante,
podia ter dito apenas
eu sou uma coisa da localização
do novo aeroporto e se percebi mal.
Mas agora, Pedro Nunes Santos também esta semana,
no segundo comentário, voltou a ser notícia,
ao contrariar
a opinião do governo
sobre reversão
dos seis anos,
aquele tempo de serviço
dos professores,
disse que é a favor
de voltar a dar esse tempo
aos professores.
E entretanto, o jornal público
percebeu que
há um pouco tempo, há 15 dias,
tinha havido um voto no Parlamento
em que ele tinha votado ao lado do governo.
Exatamente, claro.
Mas repaga,
mas aí estamos ainda assim no
Piniões e...
E fizeste muito bem.
Agora, ali não aquilo
foi uma admissão
muito grave
que teve uma vantagem para António Costa,
foi, não teve de mostrar os papéis,
não teve de mostrar os papéis, não teve de mostrar o que a classe
dizia naquilo que foram as negociações
e o corte que foi feito na Europa.
Agora, há um outro momento
para mim importante no debate, que é
a maneira como mais uma vez
o PSD desaproveitou isso,
porque foi o Joaquim Miranda Sarmento,
o líder da macada do PSD
que colocou a questão.
António Costa
saiu-se com essa dos preceis mal
e depois
não acontece nada.
E, de facto, o Joaquim Miranda Sarmento
tem muitos méritos, mas ele tem
o killer instinct do mau velha.
Porque deixa passar aquilo que era
para voltar ao tema.
Queram dos poucos méritos que o líder parlamentar
tem que ter.
Mas, se isto continuar assim,
aquilo que parece é
que o Joaquim Miranda Sarmento parece que é
a primeira parte do André Ventura, como nos concertos,
antes de vir à estrela principal,
vê-lo a um senhor
com um talento bastante inferior
a aquecer o público.
E é isso que está a acontecer.
E não pode acontecer, porque depois vai
aquele lado todo despreventoso do Ventura
que depois faz os seus minutos
na televisão, porque, de facto, é a melhor televisão.
E eles não se podem perder estas oportunidades.
O regresso destes debates de 1515 dias
na sua opinião, Pedro Moschia,
favorece mais a oposição ou o governo?
Antes de mais, ainda bem que voltaram.
Que é uma questão mais substancial
de saber quem favorece.
Depois de o anterior líder da oposição
achar que o governo estava
a ter escrotínio a mais do Parlamento
e, um bocadinho mérito,
na história da democracia parlamentar,
voltou a ter escrotínio.
Justamente porque
os debates parlamentares são um trabalho parlamentar.
Quem favorece
ser a oposição ou o governo?
A questão em apostate
não se é responder na prática e favorece o costa.
Porque ele é
safa-se muito melhor do que as outras pessoas, mesmo.
Desprece-se bem?
Não, safa-se, não se expressa bem,
mas safa-se bem, consegue, na verdade,
mesmo o Ventura,
quem é, claramente, o líder da oposição
do ponto de vista, pelo menos,
do espelha-fato,
já entrou na coisa do Gamar,
a terceira mão para Gamar,
quer dizer, a partir daí,
qualquer pessoa, mesmo, desligue a televisão,
porque
se diz Gamar
num debate, num órgão de soberania,
o que é que se diz na taxa?
E, portanto,
isso, mas eu acho que é um outro momento importante
do debate, que é,
quando António Costa
para elogiar,
para se alogiar, de esta forma,
e para atacar o PSD,
uma admissão curiosa, porque ele diz assim,
os senhores estavam aí com fantasmas,
e nós, este Governo,
provamos que não somos despesistas,
nem assustamos os mercados.
O que é verdade?
Na maneira como ele o formulou,
depois ele diz uma solução de impostos,
que não é tão verdade, mas essas duas são verdade,
mas isso aí fica o quê?
Que viraram à direita,
nessas duas matérias.
E, portanto, é muito engraçado porque
essa é uma acusação que a esquerda faz
e o PS assumiu isso
e eu aplaudo
essa viragem à direita nessa matéria.
Entregamos ao Ricardo Araus Pereira,
a pasta de ministro de Quinsena,
o João Miguel Tavares,
quer ser, desta vez, ministro do Chumbo.
Chumbo grosso ou chumbo fino, João Miguel Tavares?
Acho que nem grosso nem fino,
é um daqueles tigazinhos de pressão da...
Estamos a falar do sentido de voto do PSD
à proposta do Orçamento de Estado,
à proposta do Orçamento de Pipi.
Exato, Pipi Beto.
As opções apresentadas por Luís Montenegro
para chumbar esta proposta de lei do Governo
parecem-lhes sustentar bem a decisão?
Não.
Mas são interessantes para analisar
porque é que Luís Montenegro
tem que usar expressões Pipi e Betinho
e agora o rei não vai nu.
Foi desta vez, ele disse, o rei não vai nu.
Não se pode dizer correvar nu,
mas vai se minu.
Exato, a gente já fala.
Eu também queria dar um toxinho ao rei se minu.
Sim.
Não tem bons argumentos para votar contra,
porque é que vai acabar por fazê-lo?
Ele vai acabar por fazê-lo
porque não tem outra maneira, não é?
Quer dizer, ele é líder da oposição.
Também o que faltava agora
é que se fosse apestê-lo nesta altura do campeonato,
depois de dizer cobras e coriscos
daquilo que tem cidade à atuação do Governo.
Agora, vale a pena olhar PSD as 5 razões?
Porque as 5 razões...
São 1.
É uma tida de IRS pouco ambiciosa, diz o PSD.
Quando, supostamente, tinha apresentado uma tida
e este só para satiar,
a primeira que apresenta é 1.3 mil milhões,
claramente propósito.
A seguir, dois.
Há aquela medida que é o IRS jovem
em que o Governo foi arreboque do PSD.
Mas vai arreboque do PSD?
Se querá, foi uma boa ideia, não.
Não foi uma boa ideia porque não se coordenaram.
Não coordenaram com o PSD.
E depois, a terceira,
é a história da subida do IVA
e dos impostos de circulação
e a subida dos impostos indiretos.
Enfim, pode ser uma boa razão
que um argumento do Governo
dá com uma mão e tira com as duas.
O problema é que esta é 1, 2, 3
e depois vem a 5, já levou a 4.
E a 5 diz, critico, acho que vizes
públicos mínimos e a falta
de investimento na saúde, da educação e habitação.
E este aqui é que já tem um problema
porque não se pode testar simultaneamente,
querê que deixam os impostos todos.
E depois, ao mesmo tempo, a pedir mais investimento
na saúde, na educação e habitação.
E assim é fácil, não é?
Isso não dá as coisas.
É realmente o ponto 4, o que era
que é uma falta de estratégia económica
da parte do PS.
E isso é totalmente verdade,
a falta de uma estratégia política.
Mas aí a pergunta é,
onde está a estratégia económica e política do PSD?
Porque essa nunca se viu
e esse verdadeiramente
é o problema da Luís Montenegro,
porque António Costa, Mario Centeno, Fernandina
elevaram o nível do jogo político
ao se transformarem
no partido das contas certas.
E eu fazerem-no de uma forma
muito habilidosa que é.
Estes apoios, agora estou um bocadinho mais
aqui no IRS e vai sacando mais
através dos impostos indiretos.
Mas o povo, aparentemente,
está relativamente contente
e as contas estão certas indiscutivamente.
Deixeira dívida abaixo dos 100%
é uma grande vitória de Fernandina.
Para isso,
convém que o PSD,
quer voltar a ser governo,
tem que elevar o seu nível de jogo,
tem que apresentar uma outra visão
para o país, porque este é de facto
o país que vai ser ultrapassado em 2024
pela Rumênia.
Vamos ser ultrapassados pela Rumênia
do Sobrelêsco.
Mas quer dizer,
quando nós tínhamos democracia,
eles andavam a assassinar pessoas.
E vamos ser ultrapassados pela Rumênia.
É preciso, portanto, uma nova política,
uma nova visão para o país,
uma nova estratégia.
Para ela, não é suficientemente bom.
E isso nota-se a cada dia que passa.
Depois desta clarificação de Montenegro
esta semana ficou mais ilucidado
sobre o significado da palavra pipi,
Pedramestia.
Fiquei mais abaixo que isto é um caso clássico
desse período,
que é o que os diferentes dizem.
Quando nós queremos dizer uma coisa,
mas não nos ocorre nada, muito inteligente,
ou muito rápido.
E só mais tarde é que, ah, pera aí,
tinha uma ótima resposta.
Portanto, quando
se cruzou na escava,
neste caso,
com a imprensa,
Luiz Montenegro disse
é um orçamento pipi.
Mas depois deu um espaço nas escadas
e disse, é também um logro,
uma aparência de la livre fiscal,
aumenta os impostos em direitos,
não permeia a produtividade,
tem impostos máximos
e serviços públicos mínimos,
e tem uma definição esquisita de classe média.
Tudo isto são bons argumentos.
Só que ele só se lembrou
no patamar já do primeiro andar
e não do segundo.
Portanto, eu acho que o PSD,
estes argumentos, há uns melhores que outros,
há uns mais bem formulados do que outros,
mas são relevantes
e, fundamentalmente, um voto contra.
Por que é que tendo este,
por que é que tendo, apesar de tudo formulado,
e eu concordo com alguns dos argumentos, como disse o João Miguel,
não são muito
sérios de dizer, esta é a ideia do PSD,
porque é que ele fez aquele espetáculo
de nos por todos a comentar a palavra pipi.
Montenegro anunciou
o sentido de voto do PSD
no encerramento das jornadas parlamentares
do partido,
onde disse, e vou citá-lo,
o João Miguel Tavares já estava ali
a avançar no oniamento,
disse Montenegro,
disse Montenegro,
Portugal precisa de alguém
e, neste caso, o principal partido
da oposição, que diga
que se o rei não vai no,
pelo menos vai-se-me no.
Ora bem,
que parte é que traficado por vestir,
consegue visualizar a metáfora de Montenegro,
Ricardo Araújo Pereira?
Eu acho que, antes disso, Carlos,
agradeço a sua pergunta,
mas eu queria responder-lhe esta pergunta
e tu não me deixaste.
Mas pode-se colaborar?
Eu tenho coisas para dizer sobre isto,
mas são anteriores a saber
qual foi a parte da roupa que o rei não pôs.
Então, é a saber
se um homem que está na política
e que está a dizer uma frase
agregadora da Gênero,
Portugal precisa de uma voz,
uma voz firme, que oi para a realidade
e diga, o rei está,
não é no, está mal vestido, acho eu,
não é por acaso que a história
não é...
Mas é isso, não é por acaso que a história
não é...
Ai que horror, o rei traz
uma blusa que não combina com as calças,
não é isso, é o rei vai nu,
é uma coisa definitiva,
assim, não é,
o rei vai entrou no, nem sequer é isso,
nem sequer a história é, o menino diz,
atenção, ao contrário
do que estou adiantado a dizer,
vamos afingir que o rei está vestido,
mas ele vai nu,
e portanto, o orçamento é tão parecido
com o que o Montenegro faria,
que não ele resta grande,
ele não pode dizer o rei vai nu porque
ele não tem base para dizer isso,
e a única coisa que resta
é isso, é dizer assim, o rei
um, acho que
esta roupa não é apropriada
para a altura, para a estação em que estamos,
já, o outono inverno
já tem uma coleção mais nova.
Isso responde a uma argoição de tesão em que o argumento diz,
que na bibliografia isto é
ponto em vírgula.
Exatamente, o Montenegro está a dizer,
é isso, é o alho, estou ativando aqui a Ana,
examinando a sua tese, isto está muito mal, sabe,
então isto está em corpo letrado?
Eu só queria acrescentar,
que o Ricardo já disse o essencial,
de facto, tocar para isso.
Ou seja, que a única nudez
que se mostra com esta metáfora
é de Luís Montenegro,
e isso está a se atornar a recorrer.
É, nudez crua da verdade?
É, nudez crua da verdade.
Para saber, isso é a frase que iria,
pode estar aqui na tua crânica de público.
A única nudez é de Luís Montenegro.
Estás aqui, mas estás a escrever
para esta roupa.
Estou a escrever sobre isso por acaso,
mas não usa esta frase.
O João Vialtavares fica ministro do Chumbo,
e a vez do Pedro Mexias se tornar
ministro do Pére de Pére,
e quem são os protagonistas
desse jogo?
São todos.
Não se vê quem é que possa ganhar
o que está acontecendo no Médio Oriente.
O Médio Oriente,
onde já muitas vidas se perderam
desde dia 7 de outubro.
As vidas que se perderam, isto se for perder.
Eu concordo
com a maioria das declarações
de líderes ocidentais
no sentido que Israel, como qualquer país
tem direito autodefesa, foi atacado de uma forma
que não era...
Como não era há muito tempo,
mas atacar,
contra-atacar
é atacar
os atacantes.
Contra-atacar
é atacar os atacantes.
É atacar o Amaze.
Ou seja, o Israel,
seja por via de bombardimento,
seja por via terrestre,
vai, como já está,
causar baixas entre
civis não-boligerantes,
civis não-boligerantes,
porque há civis armados até os dentes
e que também atacam.
As pessoas não têm nada a ver com isso.
Não têm nada a ver com o Amaze,
não têm nada a ver com os ataques,
pelos tinenes normais.
E eu concordo com o princípio
que as vidas palestinianas valem
mesmo que as vidas israelitas.
Desculpe-me, é que
como não temos
este...
Não temos o contraponte.
Mas
por que tudo perde?
O Israel perdeu porque
a questão da invencibilidade
e da intocabilidade de Israel foi afetada.
Não sabemos ainda o que é que se passou.
Vamos saber com os serviços de informações.
O Israel foi atacado,
tem que repostar
mas das duas uma.
Ou não consegue repostar e perda face
do ponto de vista militar e armado.
Ou vai repostar
de uma forma tão violada
dos direitos humanos, que até as pessoas
no acidente em particular
que simpatizam com Israel,
não necessariamente com o governo de Israel,
naturalmente,
dizem, não, isso não pode ser.
Não consegui imaginar
qualquer atitude, neste caso
por parte de Israel em particular.
Já não vou falar do Amaz, porque do Amaz
não espero nada, mas da Israel
espero que estes encontros
com o Biden e com o Blinken etc.
eles tenham dado
uma mínima perceção
de que
a morte indiscriminada de civis
vai criar
um grande afastamento das pessoas
que por princípio estão
do lado de Israel na luta,
não encontram a Palestina,
mas contra o Amaz, que é um grupo terrorista,
apesar da BBC achar que não se pode bem
dizer que é terrorista.
É lá porque se vai matar pessoas a dançar
que se é terrorista.
Esta semana ficou marcada pelas centenas
de mortos,
que, afinal, parece que não terem sido centenas,
porque há informações contraditórias
a esse respeito.
As vítimas de um ataque
ou de uma explosão
num hospital de gás a tudo isto,
que se posa em termos informativos
os palestinianos acusam Israel
de ter provocado uma sacra,
os israelitas dizem que a tragédia foi causada
por um rócatagiado islâmica.
Como é que nestas circunstâncias
se pode tirar ao limpo o que aconteceu
João Miguel Tavares?
Vindo uma comissão independente do ONU
para analisar, mas não me parece que seja muito possível.
Não há muitas condições.
E não tuitar mais rápido que a própria sombra.
Claro, não tuitar mais rápido que a própria sombra
e depois o que existe aí
onde é muito difícil manter a neutralidade.
Muito difícil manter a neutralidade.
Nunca foi fácil manter a neutralidade
no conflito israelo-palestiniano.
E depois daquilo que foi o massacre
dia 7 de outubro, é mais difícil manter a neutralidade.
É informação.
Eu sei.
Mas o problema é que o olhar afeta.
O olhar afeta, ou seja,
rapidamente tu acreditas
na parte que te confém.
E portanto, quem está mais
espalado para a Palestina
e, imediatamente, diz realmente, 500 mortes
como se sua massa
ou a informação que vem
da Palestina fosse uma informação muito credível.
Quem está mais por outro lado
de repente torce para que
não tenha sido assim
e vê as imagens.
Quer dizer, a mim, quando eu olho
para ali parece-me relativamente
convincente, que aquilo certamente
não foi um míssil dito normal apontado
para ali, porque senão
o hospital teria sido destruído de outra maneira,
e nós tivemos os outros carros,
os outros edifícios a caírem
com aquelas bombas inacreditáveis
que os mísseis que eles enviam,
mas existe essa adesão.
E portanto, eu acho que é preciso fazer
um grande esforço de cabeça
fria, e é muito importante
no caso de Israel,
para aqueles que acreditam
como eu, que existem
ou devem existir uma superioridade
de
dação
e das democracias liberais.
Deve haver uma superioridade
das democracias liberais,
uma superioridade na forma como elas agem.
Torna às coisas mais complicadas.
E portanto, até hoje em dia, no caso de Israel,
eu acho que isso nunca chegou
e acho que Israel tem sido desleixada
e foi desleixada muitas vezes ao longo da sua história,
há ascendência militar
tem que ver acompanhada de uma ascendência moral
mesmo.
E portanto é evidente que não podem se limitar a cortar
águas, a cortar luzes,
escorredosos humanitários
têm que ser assegurados
aquelas imagens de
gente sem nada, quer dizer, que fazem
pessimamente
aquilo que é a imagem de Israel, tendo a conta
ao mesmo tempo que
temos consciência
que estamos a falar de um território
onde não é fácil
distinguir entre quem é militante do Amas
ou quem é um palestina normal
e o próprio Amas está a tentar que as pessoas não se vão embora dali
e este ambiente mediático
é muito mais difícil.
Às vezes eu deixo de pensar o que seria a Segunda Guerra Mundial
com redes sociais.
Não sei o que seria.
Há um lado perverso nisto, são coisas
que acho que devem ser ditas,
às vezes parecem bárbaras, mas têm que ser ditas.
Esta atenção
constantemente
aquilo que é
as preocupações humanitárias
essas preocupações humanitárias
conduzem também
a uma espécie de prolongamento
dos conflitos.
Mas nós não sabemos fazer as coisas de outra maneira
eu não acho que haja
uma outra maneira de agir nos dias dois
e isso é muito complicado
é muito complicado
porque as guerras
tendem a não ser claras
neste tipo de contexto
e ao não serem claras
há um prolongamento do sufrimiento
É uma parte boa nisso
Claro que há um, eu não tenho uma boa solução
para isso
O escrutínio da opinião pública traz diferença
Há preocupações humanitárias
mas de facto eu não sei
o que seria na Segunda Guerra Mundial
Neste caso as notícias
aquelas notícias imediatas
que tinham morrido com as pessoas no ataque real
e em um hospital tiveram até um efeito diplomático
porque a visita de Biden
em Israel
estava marcada para o dia seguinte
de manhã e aquela minissima era
a área que estava agendada
não se realizou, portanto
Sim, claro
e foi uma pena
lá está porque mais uma vez o outro lado
acreditou muito rapidamente
naquilo que lhe dava a gente a acreditar
Entendo de Ricardo Arojo Esperar a polarização
e o grau de emotividade
e de animosidade que este conflito está a provocar
em Portugal, nomeadamente
em frente a frentes televisivos
e nas redes sociais
Entendo e diverto
Diverto, sim
essa animosidade
é do costume
quer dizer, não é a primeira vez
que este conflito é uma espécie
de braseiro que de vez em quando
se riacende e cada vez que se riacende
a essa
verifica-se essa animosidade
por exemplo, esta história
das notícias
que vão saindo
muitas vezes são contraditórias, o que é excelente
porque assim cada pessoa escolha sua
para validar a tese
que está mais próxima
eu creio que eu gostava
por acaso esta semana imaginei
o que é que as pessoas
que vivem naquela região do globo
que eu acho que elas gostariam
de saber o que é que se está a debater
no nosso twitter
eu acho que elas gostariam, elas em princípio
era uma maneira até de se unirem
e de darem as mãos e dizer
sabes o que é que me aprecia
era saber o que é que naquele país
do extremo ocidental da Península Ibérica
que eu gostava de ter expulsado
primeiro os muçulmanos e a seguir os judeus
porque eles estão a dizer do nosso conflito
são as pessoas que me amam
e me interessa mais
costumam ter boas seleções para nós
ou arremede
vamos aqui
ver lá as trendas
ver lá como é que se está
eu escrevi sobre isso esta semana
e imaginar isso agora nos debates televisivos
e nos debates em geral
eu defendo a ideia de que
um veterinário
não é só por uma razão
não é por outra razão
não é para chamar animais
é para atribuir o certificado de pedigri
e dizer
o senhor é mesmo de esquerda
aqui o seu diploma
o senhor é mesmo de direita
o diploma na verdade
o que o diploma significa
é o senhor é mesmo um fanático
está certificado
e depois o que me preocupa sobre tudo
como é óbvio
é o sofrimento
das pessoas cá
há muita gente a sofrer
há muita gente a sofrer cá
são bombardeadas por notícias
são bombardeadas por notícias
são bombardeadas por outras coisas
na seguinte fase de sofrimento
porque eu tenho uma opinião
que é divergente
há quem se junta para linchar
aqueles que acreditam
que agora pertencem ao império do mal
imagino que seja chato
e como é que comentas
que Rui Tavares
passou a fazer parte do teu clube
de pessoas de esquerda
que a esquerda diz que não é de esquerda
vou abrir a porta e dar-lhe as boas-vindas
com gostos
tem que lugar uma sala maior
para as boas-vindas
não é uma mala pessoa
é uma mala pessoa
é um bom socio
é mais uma demonstração
aqui uma clivagem
só tens é que
só tens mesmo que acertar o teu voto
em vários pontos
aqui uma clivagem em vários pontos
é no ponto da liberdade de expressão
é no ponto da...
final aquilo é uma invasão da Ucrânia
é uma operação militar especial
é o ponto
deve ou não deve condenar-se um massacre
é possível que já tenham sido
mais pessoas escomungadas
do que na história da igreja católica
na história da igreja católica
há quem faça a linha nesse bingo
eu faço-me o museu ao contrário
o peder mexia fica assim
o ministro do perde-perde estão entre as pastas
ministrais para esta semana
agora é a altura de sabermos
porque é que o João Miguel Tavares
quer trazer um caso
em que o protagonista nos aparece
como assumidamente aldarabão
por ingenuidade a falta de alternativa
e por despelante
mas para mim é refrescante
o momento em tribunal esta semana
de Manuel Pinho
o ex-ministro da economia
o ministro no tempo de Sócrates
o que é que o surpreendeu na declaração
de Manuel Pinho
não me surpreendeu nada porque eu acompanho
este tema sempre com muito entusiasmo
e portanto isto já se sabia
mas é uma coisa nova
que a igreja tribunal frente a uns juízes
dizer isto tudo
e nós, nos jornalistas
que andamos sempre muito preocupados
com todo aquele aligadamente aldarabão
agora podemos dizer
Manuel Pinho, aquele grande da aldarabão
e podemos enxergar o que dizer
grande da aldarabão
e se nos varia a tribunal
ela diz, oh minha senhora
senhora juiz, ele admiteu
ele admiteu e portanto
é refrescante
é refrescante ver alguém
vamos explicar
porque é que admiteu
é só estou a celebrar
porque é reconhecido
não dizem nada, ficam caladinhos
e Manuel Pinho foi lá
e contou tudo
contou que sim
é verdade, senhora juiza
enquanto fui ministro da economia
andou sempre a pingar 15 mil euros
aos promesos da minha conta
vinda do saco azul do Grupo Espírito Santo
é verdade
é uma pena as pessoas não acompanharam
esta guerra israeló-palestiniana
a ver se meter no meio
isto é muito mais divertido
e depois diz
eu pedi para ele parar
eu vou impedir para parar
e pronto
estava-lhe sempre contra a sua vontade
estava-lhe sempre a cair 15 mil euros
ele diz que aqueles 15 mil euros
não era para parar nada que eles tivessem a fazer no governo
foi antes
estavam a parar serviços antigos
e portanto aqui realmente era chato
e ele pediu para parar
ao mesmo tempo pediu para parar
uma fundação
antes de entrar para o governo
para que esse dinheiro
parte dele que já tinha sido recebido ilegalmente
e outra parte que queria continuar
foi recebido ilegalmente
não estar diretamente na sua posse
porque ele ia para o governo
e portanto tudo isto
tudo isto Manoel Pinho
assumiu
senti que diversia as pessoas lá em casa
pera, mas ele assumiu mesmo
que andou a receber aquele dinheiro
de uma fundação e uns of shorts
onde aquele dinheiro de todo
que ele foi pagado
ele admitiu mesmo
que ele escondeu aquilo tudo
a resposta é sim
ele admiteu e as pessoas pensam
ele está imediatamente condenado
e aí a resposta é
não, porque há uma coisa
chamada RET
foi aquele regulamento
criado pelo governo Sócrates
repetido pelo governo Passos
na altura em que
o pessoal estava disparado
para entrar a dinheiro no país
que fez com que estas dívidas fiscais
pudessem
este dinheiro pudesse voltar para Portugal
sem pagar o periodo
7.000% de impostos
sobre estes valores
que tinham sido recebidos ilegalmente
por uma oportunidade inacreditável
portanto no meio disto tudo
Manoel Pinho está a dizer
sim senhor, realmente fui extremamente ao larabão
mas estou inocente
Poderemos, neste caso
estar perante de uma situação
se resume naquela frase
para o ar
como diz que
percam-se os anéis
mas fiquem os dedos
será que foi essa a estratégia
de Manoel Pinho?
Eu para citar uma frase
mas a cinema português
adorei, adorei, adorei
porque foi um momento
em tribunal e ele disse
não é verdade que havia uma série de mais práticas
que eu aceitei
embora acho que sejam mais práticas
de facto escondia o património
em uma ofishor, portanto ocultaio
mas só porque não queria que se soubesse
que é a reação para esconder uma coisa
depois há uma fase
uma parte maravilhosa que ele diz eu queria
afastar-me do meu património
e de perguntar-lhe depois
mas o seu património, qual património? Não era meu
parece aquele famoso sketch
que havia de uma jora
dizer eu até por isso que em meio de uns documentos
queimou documentos, mas quais documentos?
quem é que falou em documentos? Estão lembrados esse que é
era muito engraçado, depois perderam
mas eram engraçados na altura
portanto foi um grau
de desfaça de ter
eu acho que é refrescante, até são porque as pessoas
em geral, em regras
nos tribunais portugueses
para além destes casos em que já tem que dizer
é tudo calúnia
ou não sei de nada, não me lembro
de mentir ou é a perseguição política
uma nova opinião foi de
uma candura, e isto deve ser
uma estratégia qualquer porque se não parece
que se está a enterrar
mas ele estava indignado
ele deu aliás
provas de que ele...
não estava nada bem, que é a história
da reforma aos 50 e 50
porque aquilo que o mais indigna no meio de isto
é que a sua famosa reforma
de 40 mil euros
queriam ser pagas religiosamente
porque os seus 50 e 50
não foram pagas, e ele dizia
foi uma coisa contratada
se é prima ou fundo de pensões que paga
não me interessa
mas se você acreditar que é o momento de dobrar
porque o dobrar disse no parlamento
também é devido ganhar a mim
então a gente ficou muito clarecida
sobre a outra relação
como é que entendeu o Ricardo Rausper
esta outra
revelação de Manuel Pinto
que só quer desoconvidou para substituir
o candidatório do Banco de Portugal
e mais ainda o facto de ele não ter aceitado
o convite que ele diz que é a prova
de que não estava ao serviço
acho que estiveram os dois bem
o Sócrates ao convidado
para ir para o Banco de Portugal
o FBI às vezes faz isso
contrata um vigarista
para ir perseguir
e capturar novos vigaristas
porque ele sabe tudo sobre o ofício
e por isso está numa posição
privilegiada para
capturar os seus antigos
companheiros de profissão
o PIN ao não aceitar
se calhar fez como Will Rogers
que era aquele humorista americano do início do século 20
que se candidatua a presidencia dos Estados Unidos
com uma única promessa de campanha
que era se for eleito, de mito
e portanto talvez tenha sido isso
o PIN imaginou-se como
presidente do Banco de Portugal
e pensou, em princípio, a minha primeira
a minha primeira decisão é admitir
este tipo que escolheram para aqui
e portanto acho que
ficou-se um apual
para Sócrates e outros para Monal Pinho
Está esclarecido porque é que o João Miguel Tavares
quis contar a história
de um aldrabão assumido
quanto ao Pedro Mochia
disse sentir-se
o melhor é ouvirmos
quem sabe dizer isto como deve ser
A voz da tradutora
Polaca Violeta Gavor
este é a proximação
polaca possível
à palavra portuguesa geringonça
não deveríamos pedir direitos da autora
aos polacos por esta
utilização deste conceito
É de cima dos um ou duas palavras
da vez do meu
porque tem uma geringonça ainda mais fisticada
Jagingonsky?
Não sei dizer, ainda bem que houve
uma intervenção de conhecedores
é a geringonça polaca
o significado é que atribui
ao facto da direita moderada
polaca ter conseguido erradar
do poder extrema-direita
Sim, a direita moderada
a polaca, portanto a coligação cívica
que ficou em segundo lugar nas eleições
consegue uma maioria
do parlamento com um outro partido
com um partido de centro-direita
e um partido de centro-esquerda
e há muitas divisões entre eles
como é normal tendo as suas origens
ideológicas
do que é que nos separa, como na canção
mas conseguiu afastar
o lei justiça
que foi um dos partidos
neste caso um dos governos
que nos últimos anos
subscreveu a ideia
de uma democracia iliberal
onde questões como a separação
de poderes, independência dos tribunais etc
não estava de todo garantido
e isto prova
desde logo
que é possível
portanto
não há uma condenação
interna dos países europeus
de terem as direitas iliberais no poder
e confirma
também a ideia de que
no meu, na minha opinião
e daqui não sairei
acaba a direita moderada
afastar a extrema-direita
mesmo com coligações geringonseiras
porque
os governos radicaias
em democracia, radical é uma palavra
que tem muitos méritos fora da democracia
em democracia raramente
os tem
e o dono autos
que era
uma pessoa que era liberal
quando estava contra um regime iliberal
comunista
como era o órbano que também era um liberal
só que alguns, como em velho serão deixaram
queira o seu liberalismo, felizmente alguns continuam a ser
o facto de ter sido a direita a derrotar a extrema-direita
poderá encerrar algum significado
de política até a encontra
Ricardo Alus Pereira
sim, o significado de política
até a encontra é o seguinte
nós precisávamos que a tradutora
Violeta Gavor
nos ensinasse como é que se diz
ora veja o Miguel em Blaco
em Blaco, sim sim
estás a ver como é possível
é uma comparação
se que é muito para vísquia
comparação se que é para vísquia
e está a ouvir
é um momento
é um momento em que
estás a ver aqui no Translate
se conseguia
é já uma maneira de dizer em Polá
com uma coisa um bocadinho mais pesada do teor a vez
mas o tradutor é muito
puritano e não
mandava-te
para o inferno, em vez para o sítio
mas eu estou muito contente com os resultados
de eleitogás na Polónia
estás contendo?
eu não duvido que esteja contendo
nós traz um sinal do famigerado
do caminho dos buruletas
de que ele é possível
vocês maltratam esta metáfora
ela qualquer dia está a fazer queixar
a comissão de protecção de nós
das metáforas
isso seria uma comissão com muito trabalho
antes de saber
isso seria uma comissão com muito trabalho
antes de saber
isso seria uma comissão com muito trabalho
antes de saber
o que estava no poder era o Xiga
e agora foi removido
e muito bem
finalmente já te ajudava
e bem pelo contrário
aquilo que prova é que a democracia
funciona, eu tenho subscrevido tudo
o que Pedro Machia diz
as eleições foram super participadas
a ser e acho que o Estado
para 75% das pessoas
ainda a moda antiga
participação eleitoral na casa de 70%
derrotaram
um governo populista
exclusivamente com tendências autocráticas
e que eu espero
que se vá embora democraticamente
e viva a democracia
já sabemos por que o Pedro Machia
se deslara
vamos lá ouvir outra vez a violeta garrora
Jeringonska
ou Jontanha
isto mesmo, cá está
vamos tentar agora perceber
por que o Ricardo Raul Espreira
se anuncia culpado, culpado de que Ricardo
é culpado por associação profissional
Carlos, porque sempre que há um problema
qualquer no mundo a gente arranja maneira
de descobrir que os culpados são os cartonistas
Quer falar da decisão do jornal
inglês de Guardian de não renovar
o contrato com um cartonista por causa
de um desenho, que aliás
vamos poder ver
é perigoso, é perigoso
é um desenho que mostra
Netanyal
com as luvas de box ao operar-se
a si própria, como um bisturi
para o pessoal operar-se com as luvas de box
não dá grande resultado
a cicatriz que ele está a fazer é
a faixa de gase
logo, este cartonista
rua
e atenção
cartonista com décadas
com os preços
com o recuantónio
acusação
acusação
diz ali, After David Levine
está lá escrito
acusação é a seguinte
não, isto é uma referência ao Shylock
do Shakespeare a Pound of Flash
portanto, é uma referência anti-semita
está lá explicado
o autor do carton disse, está lá escrito
After David Levine
porque o David Levine fez um carton
parecido com este, em que o Lyndon Johnson
uma vez nos anos 60
nos anos 60 foi operada a vesícula
e resolveu a umas fotografias dele
a levantar e mostrar uma cicatriz enorme
é uma coisa, enfim
como o presidente de fazer
e então, houve um cartonista chamado David Levine
que fez um carton em que
a cicatriz do Lyndon Johnson
tinha a forma do Vietnam
e é isso que o Steve Belves
está a aludir
este caso
é, enfim
é interessante porque
é repetido, porque é constante
este tipo de casos
e faz com que a pessoas
começam a ouvir-se, é como numa floresta
de repente começar a ouvir-se e riar os passarinhos
a pessoas, de repente, há pessoas
que começam a articular a palavra cancelamento
parece que existe
parece que existe, a falar
falar em censura, ou vou descarrar assim
é uma escritora palestiniana na feira do livro
de Frankfurt
parece que vê o prémio que ele tem
Lenzé Mac escreveu um tweet
parece que não é só o Estado que censura
a própria Mia Califa
foi despedida da Playboy
por...
Talvez haja necessidade de uma nota de roda-pê
Não, eu vou dizer que foi despedida da Playboy
ela foi despedida da Playboy por causa de sua opinião
sobre o conflito
que era uma opinião realmente pesadinha
porque felizmente vai continuar a carreira na Palestina
isso é improvável
mas eu, agora, seguindo as pisadas
da Playboy, sempre que estiver a abrir
uma Playboy, vou te afinar por lá
desculpe, a miss de dezembro
que está na página 27
eu estou a gostar disto, mas qual é a opinião dela
sobre o conflito
e outros, sobre a Ucrânia que estava de saber
não, só de fato, o que eu sentar ainda assim
o David Leventin, como o nome
indica, tem origem jodáquia
esse pantejo deu
o que ainda é até mais gasta
e já agora, já que estamos a falar disto
uma amadu foi condenada
uma amadu foi condenada
uma multa de 2400€
espero que haja recurso
e em caso de condenação
futuro, ressocível recurso
é um caso que já falamos aqui
e até o Tribunal dos Direitos Humanos
está na altura dos livros
e esta semana
numa semana em que
tanto deu que pensar, aquilo que há de insensato
na ação humana, nomeadamente
nos cenários de guerra
que temos agora no Brasil todos os dias
eu trago um livro sobre aspetos
aparentemente insensados do comportamento humano
que, no entanto, estão presentes
em todas as culturas e não são coisas do passado
são traços bem presentes
sejam eles de caráter religioso
ou de caráter profano
o livro chama-se Ritual
e é um ensaio justamente
sobre o modo como os rituais
atividades aparentemente insensatas
que os antropólogos descrevem
como ações que não produzem
qualquer resultado prático no mundo exterior
o modo como esses comportamentos
continuam a existir
mesmo entre gente que se considera
o mais racional possível
não é preciso ir muito longe
para nos depararmos
ou para nos lembrarmos de alguém a bater
três vezes na madeira
para evitar o azar
mas este é só um exemplo banalíssimo
o que não falta por esse mundo de fora
são rituais, muitos deles complexos
elaboradíssimos
o autor deste livro antropólogo
e psicólogo cognitivo fascinado
com a universalidade dos rituais
tem viajado pelo mundo a recolher casos
dos mais diversos tipos de ritual
há muitos exemplos neste livro
como essas ações humanas
aparentemente insensatas
e sem influência no mundo exterior
acabam por ter uma função importante
tanto a nível social
como até a nível individual
dando aos indivíduos, em muitos casos
um sentimento de pretença
e influenciando-os interiormente
ritual de dimitris
xigalatas
edição temas e debates
o Pedro Mexia propõe política de cento
sim, a luta por uma política de cento
liberal como adjetivo
é do Michael Loser
que é um político alga americano
uma figura importante do centro esquerdo americano
e o que ele propõe neste livro
é que, como se diz o subtítulo
liberal é um adjetivo e não um substantivo
isto é, liberal não
designa apenas
a família política liberal
mas é uma qualidade
que podem ter pessoas e ele tem um capítulo sobre
tem capítulos sobre socialistas liberais
internacionalistas liberais
comunitariistas liberais, feministas liberais
ele diz um liberal
neste sentido como adjetivo
não diz que respeita a substância
da crença das pessoas em determinada mudividência
mas ao respeito pelas regras democráticas
a tolerância, o pluralismo
e eu gosto desta lista
o ceticismo e a ironia
se uma pessoa tiver estas características
é um liberal seja de esquerdo ou de direto
o João Miguel Tavares propõe
um livro que homenagear as mulheres iranianas
sim, para que se perceba lá
para os lados do oriente
ainda há gente que luta pelas boas causas
este mulher-vida-liberdade
que é o título
deste livro
que mistura a banda
desenhada com histórias reais
que se passaram no Irão
desde a morte
de Massa Amini
que em setembro de 2022
ela foi
e assassinada
pela guarda de costumes iranianas
e daí deu-se aquela tentativa
de resistência absolutamente heroica
aí sim
uma resistência heroica das mulheres
e também dos homens
tentando fazer face àquele regime
horroroso
e este mulher-vida-liberdade tem sido seu slogan
e a Marjana Satrapi
que é uma autora muito famosa
do famoso percebo
que é um dos livros mais de PD
mais importantes das últimas décadas
ela voltou, ela tinha abandonado a PD
a internet e a internet
este projeto
é um livro que vale
imensa pena e também está aqui
porque abre agora o Festival BD da Amadora
também a ilustração em Guimarães
é um grande livro e uma ótima oportunidade
para recordar aquilo que está passando
e o Irão tem algumas coisas a ver
provavelmente com estas coisas
que nós estamos a falar
um ricaudero os espera
recomenda
comédia literária agora recuperada
e aqui aparece Giovanni
chamavam-lhe Giovanni
Giovanni Guareschi
e chama-se
D. Camilo e o seu pequeno mundo
quando era puto de Fartem Gleiristo e adorava
tinha aquela edição da Diffel acho
acho que era da Diffel
basicamente isto é o que acontece ao seguinte
é um vilarejo italiano
em que o D. Camilo é o padre e é reacionário
e o Pé Pône é o presidente da Câmara
e é do Partido Comunista
há vários conflitos entre eles
são boas histórias sobre radicalismo
e muderação
há uma terceira personagem muito frequente
que é Jesus Cristo que está apregado na cruz
e fala muitas vezes com o D. Camilo
há muitos que estão a apresentar
chamado narrador homeniciano
há uma história que chama animais
animais e pessoas
por acaso é engraçado a ler agora
porque começa com um grande radicalismo
da parte do Pé Pône
o D. Camilo
de repente revela
o desejo de marchar sobre Roma
em contraponto
acabam por se encontrar
no meio e a dias
e enfim
e acabam por ser uma vitória da muderação
é normalmente o que acontece
D. Camilo e o seu pequeno mundo
o seu pequeno mundo está concluído assim
mais uma reunião semanal de hoje oito dias
a mesma hora os mesmos de sempre
também ao longo da semana em podcast
Pedro Mestias, João Miguel Tavares
e Ricardo Bruno Esperara
Música
Música
Música
Música
Música
Música
Música
Música
Música
Música
Música
Música
Música
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Por vezes é impossível evitar os lugares comuns. O desta semana voltou a ser este: a primeira vítima da guerra é a verdade. Esta semana, com o episódio do ataque a um hospital de Gaza, foi eloquente a esse respeito. Na frente interna, o regresso dos debates quinzenais no Parlamento proporcionou um curioso emendar de mão do primeiro-ministro. Em tribunal, um antigo ministro tornou possível que se deixe cair a palavra “alegadamente” quando alguém se referir a ele como “aldrabão”. E o PSD assumiu o voto contra a proposta de orçamento do Governo, mas com a afirmação pífia de que “o rei vai… seminu”.
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