Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão: O altruísta e uma ideia de fezes.

Nuno Markl Nuno Markl 9/6/23 - 15m - PDF Transcript

Felizmente para todos, o Seate que patrocina o Homem que mordeu o cão, não é um Seate aroma, é um Seate aroma.

Seate aroma wave e também Fnac.

Tá tão inspiradinho hoje o mês, sabe?

O Homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo em cueca, com histórias marrecas, cabudas ou carecas, do nada das fortias pensar.

Elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas.

O Homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo em cueca.

Tindo neste episódio o altruísta e uma ideia de fezes.

Fooooooooogo.

Malta, vamos escalhar, não tomar o canal moço.

Parem, parem de comer.

Até acabar esta edição, ok?

É melhor, é.

Não é por causa dessa primeira história, no entanto.

Embora eu ainda esteja, eu estou meio abandonado com essa primeira história que tenho para vos contar hoje.

Eu li isto ontem e fiquei pensar como é possível isto.

Fiquei sobretudo abandonado com a maneira como o protagonista desta história está a processar a ideia no centro desta história como plausível.

Estamos a falar de um homem que escreveu para uma coluna daquelas de conselhos sobre a vida, a coluna Dear Prudence do site Slate,

e ele trazia uma questão de dirante.

E o que acontece é isto, ele é casado e aparentemente bem casado, não parece-se a partir da haver crise no casamento dele.

Mas, ele diz que a namorada dos tempos da secundária voltou a contactar com ele.

Ui.

Mas, calma, calma.

Eu esqueço o Iva cá debaixo.

Vai, vai, vai.

Foi muito grave.

Foi muito grave.

Vocês ainda estão a viver na doce ignorância de que ainda não sabe a proposta que esta ex-namorada dos tempos da juventude deste rapaz lhe trouxe.

Tu avança.

Uma proposta que, se elevar para a frente, pode dar a cabo do casamento para cá pistável dele.

A Lisa é assim o nome desta namorada do passado do destante.

Ela detectou com uma revelação bombástica.

Ela revelou-lhe que engravidou quando estavam juntos.

Mas que a mãe dele, sem dizer nada, lhe pagou a ela uma soma simpática para ela interromper a gravidez.

E ela interrompeu.

Sinistro.

A segunda-vela, ela fez-lhe exatamente isso.

Neste ponto, é melhor pegar na carta que o tipo escreveu para esta coluna de conselhos do coração.

Diz-lhe, a Lisa que não tem filhos e está solteira, tem um grande arrependimento pelo que fez.

E então ligou-me a pedir-se, por favor, eu posso fazer um nofí com ela?

Ai!

Fa-fa!

As massas-cabeças, bom!

Portanto, é o Meix.

Ah, sim, sim.

Isto é grave.

Dê-lo.

Sim.

Não afinou o que aconteceu?

Sim.

E quantos anos depois?

Pai, imenso.

Ele agora está casado.

Ele já agora casado?

Não, não.

Ele não fala aqui nada.

Ai, tu lembras-te.

Afinal...

No ar-peste tem que fazer aqui um pequeno inquérito aos meus colegas.

Na pele dele, o que é que fariam?

E olha-lhe, ainda me deixou agirir a informação.

O que é que fariam?

Eu bloqueava o número do vagão, imediatamente.

Querem saber o que ele fez?

Eu perguntava, só quer zoom?

Sim, exato.

Bom, ninguém pode acusar-te de não ser transparente neste ponto do processo, porque ele diz que

foi ter com a mulher, com a mulher, com quem é casado.

E com toda a sinceridade, diz-lhe, querida...

Passa-se isso.

E importa-se que eu faça um filho com a minha primeira namorada nos tempos das escolas.

E ela com certeza?

Só porque a minha mãe lhe pagou para ela não ter a criança na altura, e ela agora está sozinha

e quer ter um filho.

E notem, a ideia dele não era acabar com o casamento que tem e trocar a mulher pela ex-namorada.

A ideia dele era, querida, importa-se que vale fazer um filho e já volte.

Não, fazer um favor.

A ideia dele era essa.

Não sei se querem adivinhar o que é que a esposa dele respondeu.

Diz-se, claro que quiseres antes de falar a ajudar.

Claro, querido.

Claro, querido.

Mas não venha tarde.

Claro.

Não, não, ela respondeu.

A minha caminhinha passa num super e traz um beijo de salto.

Pois liga-me a dizer se correu vai.

Ela respondeu que não.

Ela respondeu que não.

Ah, sério?

Mas acho que também.

Realmente as pessoas complicam tudo.

E ruísta.

Ela respondeu que não.

Essa é a pior ideia do mundo.

Ora, o que é que ele escreve na carta que mandou a esta coluna de conselhos do coração?

Ele diz que, apesar da esposa lhe ter dito que não alinhava nesta ideia, ele está

sériamente a considerar a possibilidade de ir para a frente com isto sem dizer nada

à mulher.

Porque nas palavras dele, sinto que deva à Lisa, ela ter um filho.

Ela se escreve na carta que mandou para a coluna de conselhos que a mulher dele

disse, basicamente, isto é o mesmo que me traíres.

Ela acha que não.

Ela acha que é ser solidário.

Ah.

Ah.

Repare que a ideia dele...

Mas se a mulher lhe disser, olha, posso ser solidário com as minhas leis no braço

de Lisa ou também ou não?

Exato.

Depois, disto tudo.

A ideia dele não é doar espermato os olhos e ela depois fazer a insumidação.

Não.

A ideia que está em cima da mesa é, deixe-me ver a cama com ela.

Mas em cima da mesa?

Não.

Não.

Não.

Não.

Não.

Deixe-me ver a cama com ela e manda para fazer uma filha.

Vou me ver mais.

Eu acho que a mulher devia dizer-lhe, vai e não voltes.

Ele vai escrever, não fala com a mulher.

Vai perguntar aos outros isto.

Ela carta que chega para a coluna e diz, quero que fique claro que o sexo fora do matrimónio

é de facto a definição de traição, mas estamos parando de um cenário diferente,

diz-lhe, porque só o faria com o simples intuito de ajudar a Lisa.

Constração.

Pode ser considerado traição.

Se for por razões altruístas, diz-lhe.

E as pessoas comentaram, não é?

Pensem os cursos inspiradores.

Não.

Isto não tem que comentar.

Isto de pessoas que têm é a resposta da Dear Prudence, a autora da coluna.

Claro.

É uma coluna de oposição.

É uma coluna de oposição.

O que é que ela diz?

Básicamente ela arrasou, não é?

Pois claro.

Ela diz, só o facto de você estar a considerar isso como uma possibilidade é absurdo.

Ela diz que está a enganar-se a ele próprio, a dizer que isto é altruísmo, porque diz-lhe,

não passa de uma fantasia masculina que você tem de largar.

Ela escreveu, no que toca ao desejo da Lisa de ser mãe, hoje, ocorrem, pelo menos, uns

75 caminhos possíveis para ela conseguir isso, a começar por ter relações com qualquer

um dos outros milhões de homens no planeta, a terra em que não voz aê.

Caminhos todos, eles fazendo mais sentido do que gostaria que meu namorado dos tempos

da secundária enganasse a mulher e a minha engravidade.

Eu acho que esta é mais uma prova de como o mundo está a ficar esta lupa, não é?

Mas tem a sensação de que, apesar dessa resposta da colonista, ele é bem capaz de

ir para a frente com isto, não é? Por altruísmo, claro, não é?

Claro, claro.

Por altruísmo.

Por altruísmo.

Pois, pois.

Mas o que é que a mulher não vai receber ele nem por altruísmo.

Agora, uma questão, o que vocês acham?

Imagina que ele se separava da mulher.

Será que a eis o queria de volta ou só o queria mesmo para aquilo?

Segundo a eis.

Não, não é para contigo.

Não.

É que eu acho que o eis é só isso.

É só isso.

É só isso.

É o que acontece.

Eles produzem, então, um novo bebê.

Mas depois chegar à mãe, deis, namorada e diz, hum.

Estão a pagar ainda mais.

Toma lá uma maquia, por isso não acontecer.

Sim, sim.

Daqui a 20 anos, olhe o Ligela outra vez.

Olha, depois de duas vezes, agora é que é.

E eu?

Agora já não consigo, filha.

Bom.

Bom.

Olha, quem conseguiu foi outra pessoa, não foi?

Quem como?

Entras e sapata a história.

Quem conseguiu, mas não é a mesma coisa.

Bom.

Atlanta.

É agora, não é?

É agora, é agora.

É agora, é agora.

Mas agora foi bom, acho que foi bom.

O 20 é agora.

Atlanta, nos Estados Unidos da América, Barcelona, em Espanha, duas cidades, um avião voando

entre as duas, oito a nove horas pelo frente, uma crise a bordo e o avião a ter de voltar

para trás.

Dito assim, sou a uma cena tipo a série que está na Apple TV com o Idris Elba, não

é?

Não é?

E digo-vos mais, eu diria que há muito pouca probabilidade que este acontecimento algum

vez resulte numa série de televisão, ou num filme, ou mesmo num documentário.

Há coisas que as pessoas só querem esquecer que alguma vez aconteceram, mas afinal de

contas, o que de aço aconteceu, a bordo daquele Airbus A350 da Delta Airlines com 336 passageiros

a bordo.

O avião ia de facto de Atlântara para Barcelona, mas viu-se obrigada a voltar para trás quando

sobrevoava a Virginia, refirma a zona da América, não é uma senhora com esse nome que estivesse

caindo em baixo quando o avião passou?

Estou na Virginia.

Sim, sim, sim.

De acordo com as palavras do piloto na transcrição das conversas mantidas com a torre de controlo,

ele disse e passo a citar, temos uma ameaça biológica a bordo.

Ah, bonito eu frismo.

Aquilo que é inglês, sou a francamente mais ostador Biohazard.

Bom, meus amigos, basicamente um dos 336 passageiros explodiu num incontrolável ataque de Diareia

e, digamos sem tentar entrar em detalhes excessivos e desnecessários, não se restringiu ao

WC.

De novo, citando as palavras do piloto, a Diareia aconteceu ao longo, atenção a estas palavras,

ao longo do avião, não é ao longo do voo, não é um ao longo temporal em que o senhor

está fechado no WC a esveír-se, enquanto isto acontece, não, não, é ao longo no sentido

do corredor central do Airbus A350, ok?

É provável para ajudar a festa, o lugar onde este passageiro estava sentado, ficar-se

no extremo ou para estar à casa de banho.

Portanto, situações aconteceram, não é?

Consegui-se perceber quantos passageiros vomitaram.

Não, isso não sei, mas acho que foi um pequeno inferno.

Isto não é iJack, é iKaKa.

Então, até ele foi pelo...

Ele foi pelo corredor fora, espalhando magia.

Foi, foi, foi, não conseguiu acontecer-se, não conseguiu acontecer-se.

A conta do problema deste tomei, o voo atrasou 8 horas.

O avião teve de ser lavado e bem lavado.

Eu não estava aquele avião fora, queimava aquilo, não é?

É a única solução, não é?

Então, que depois entranha-se tudo.

Então, pá, chama a serve limpa.

Há que dizer.

É muito cheiro também ler os comentários, eu quando acordei ver essa história em várias

páginas.

Fica logo bem disposta.

Fica logo.

O Marco Lonte já tinha falado da história e um dos seguidores estava a dizer-se, diga-me

só uma coisa, mas ele pediu carno ou peixe?

Exato, exato.

Há que dizer que te acorde com o site da CNN, este não foi o único incidente deste género

a bordo de um avião neste verão.

Houve um outro, menos espetacular, mas bastante insólito no voo da Air France, entre Paris

e Toronto.

Nada como citar o depoimento pungente.

Ah, excelente palavra.

O depoimento pungente de um dos passageiros desse voo, um senhor chamado Habib Batá,

diz-lhe, notei um estranho aroma que me parecia estromo de vaca.

Não era?

Fui ver.

Fui ver.

Era a neve.

Não era.

O avião descobriu-se que tinha um lugar repleto de porcaria de um passageiro de um voo anterior.

Mas o que...

Pera, pera, pera.

Sim, sim, sim, sim.

Ficou lá.

Ficou lá.

Pera, pera.

Eu não sei se esta história não é pior.

Mas que é um voo e a pessoa deste lugar foi à vida dela.

Foi à vida dela.

Mas deixou lá.

Deixou, deixou.

Excelente.

Deixou.

Estou com uma vela.

Não sei se esta não é pior.

É que eu agora fiquei insuada.

Não, mas o que torna este caso insólito foi a solução que proposta os assistentes

de bordo desse voo.

Queimar o avião?

Não, não.

Diz o passageiro que uma das assistentes de bordo, depois dele a contactar, deu-lhe toalhitas

úmidas.

Para ele limpar.

Ela disse, limpa aí.

De para?

Sim.

E ele deve ter dito, mas o senhor estava louca.

Ah, o que?

Os pantos se revelou pouco e ficasse.

Não estava à espera.

A lhitas úmidas do avião era um pacotinho.

Tiveram de buscar cobertores à primeira classe, ok?

Para meter em cima daqui.

Para abafar.

Abafar o cheiro.

O cheiro que ainda está assim.

Foi no voo seguinte, então, não é?

Foi no voo seguinte.

Foi no voo seguinte?

Sim, sim, sim.

Entraram e restos do voo anterior lá estavam?

Exato.

Exato.

Atenção.

O cheiro ainda assim teve de ser aguentado pelos passageiros durante sete horas de voo.

Mesmo com os cobertores todos em cima e as toalhitas.

Com cheira limão.

Meu Deus.

Meu Deus.

Que terror.

Que terror.

Podemos fazer uma hora de escolha.

Preferia ir no avião da primeira história?

Ou bloco vir?

Para casa, é verdade.

Lançamos esse repto aos nossos ouvintes.

Não, é que preferia.

Preferia um senhor que espalhou fezes pelo corredor central todo do avião.

Mas, no entanto, o avião volta para trás.

E depois vai no avião limpo.

Ou prefere coco ao localizado.

Que não volta para trás.

Que tem que levar com esse coco ao localizado.

É que as pessoas têm que ter aqui em consideração algumas coisas que é.

O atraso no voo.

O primeiro voo.

Ok.

Voltou para trás.

As pessoas não aguentaram o cheiro muito tempo.

Mas tiveram que esperar 8 horas.

Tá bem.

Mas depois foram um avião limpo.

Foram um avião limpo.

Mas também tem que ser.

Se o coco volta para trás, é um problema de saúde grave.

Fazer.

Isto é um bom preferir.

Sim, sim.

Eu estava aqui a pensar.

Não se aguenta com máscara.

Eu gosto de pensar todos os ouvintes da comercial.

Que hoje vão por alguma razão viajar o avião.

Sim, sim.

Vão entrar no avião e lembrar se tens a história.

Claro.

O que é que tem cara de...

É isso.

Não, não.

E não só isso.

Eu sei que há muitas tripulações que eu venho a este programa da TAP.

E há muitas histórias para ver-se.

E portanto, eu proponho que os ouvintes que ouviram isto e vão viajar no avião da TAP

e a tripulação que eu vi isto e viajam no avião da TAP tenham uma espécie de palavra

secreta entre eles.

Olha, eu conheço uma pessoa que uma vez me disse.

Podia ser.

E eu adorava que alguém provasse que isso acontecesse.

Sei lá.

A pessoa da tripulação me diz feze.

E a pessoa que eu vi o isto diz feze.

Adorava que isso acontecesse.

E é sinal que eu vi não isto.

É sinal que eu vi não isto.

A tripulação e a pessoa.

Agora, a questão é, se alguém da tripulação sofira para alguém que não ouviu isto e

diz feze, é que a paz não resultar, não é?

Pois.

Olha, eu não sei.

Se acontecer isso ao outro, você pode sempre dizer de forma adulta quem diz é quem é.

Exato, Pedro.

Olha, mas eu conheço uma pessoa que uma vez me disse.

Nos voos de longo curso, eu sinto que as pessoas vão apodercendo.

Isso é verdade.

Quando chegam já estão completamente podres.

Quando fui a Macau, eu era um saco de plástico velho, todos buracados e cheio de caca das

minhas cadelas.

Até o vejo encorrou bem.

Foi o sonho.

O Homem que perdeu o carro.

Foi uma oferta Fnac.pt, uma janela aberta para todas as novidades e era bem preciso,

uma janela aberta.

E também uma oferta Seat Arona Wave, agora com oferta de mais de 3 mil euros para o seu

carro usado.

Isto também é uma imagem ali no avião.

Não se pode abrir uma janela.

Por favor, abra uma janela.

Mas olha que assim o senhor é chupado.

Não quer saber.

Qualquer coisa é melhor que isto.

Abra da porta.

Mas o senhor assim sai de disparar de lá para fora.

Não era uma interessa, prefiro.

Está fresquinho lá fora, não está?

Está ar puro.

Abra-me isso.

Machine-generated transcript that may contain inaccuracies.

O regresso de uma ex-namorada... e duas histórias que envolvem aviões e fezes.