Renascença - Extremamente Desagradável: No bairro do Afonso Gonçalves

Renascença Renascença 9/26/23 - Episode Page - 16m - PDF Transcript

Com o Solverde.pt são muitos anos.

Isto hoje não vai ser apalhaçada do costume.

Ah, não.

Não, vai ser palhaçada na mesma, mas do outro tipo.

Eu hoje não trago simplesmente uns cabernicolas que acho que quero que encontrem na YouTube.

Que é o YouTube dos primitivos.

Traga um cabernicola sim senhora também, do YouTube também, mas que teve honras de telajurnal.

Cerca de 10 manifestantes assistiam à apresentação do livro no meu bairro.

Me alivraria ao Medineturrato, em Lisboa, esta sexta-feira à tarde.

Estes confrontos começaram depois de um manifestante interromper o evento com um megaphone.

Tentou silenciar à autora Lúcia Vicente.

E que manifestante era esse?

Quem é?

Quem é?

Era Afonso Gonçalves, ele que se apresenta como YouTuber de direita e passa a citar

imudravel, inamovível, indomável em reconquistar Portugal.

Não.

Sim, sim.

Eu afonso em ricos.

Se começarem a interromper muitos eventos culturais,

se calhar é melhor acrescentar o inimputável, não é?

Só para depois não ter problemas em tudo.

Sejam bem-vindos ao vídeo que Augusto e Sade Silva não querem que vocês vejam.

E captou logo a minha atenção.

É que eu adoro desafiar a autoridade.

Aí há um vídeo que o presidente da Assembleia da República não deseja que eu visione.

Então é mesmo esse que eu quero visionar.

O que se passou sexta-feira na livrarial Medineturrato não foi uma ação intimidatória e violenta

ou ameaçadora.

Foi uma demonstração da mais justa e benigna indignação para aqueles que esses, sim,

são o cerne desta questão, aqueles que querem normalizar a ideologia de género,

a indústria nacional LGBT das crianças, a normalização da transsexualidade e a destruição

da língua portuguesa.

Não.

Vocês não passarão.

Não fu...

O que é que...

O que é que o monstro das bolachas responde ao poupas quando ele lhe pede uma bolachinha?

Não sei.

Não passarão.

Não.

Olha, importa-se de concentrar que este tema é sério.

Mas como é sobre um livro infantil, não é?

Pensa que rouacesam-me.

E é bem aqui.

É isso, bem aqui.

Bom, vamos lá ao emocionante momento em que o Gonçalo entrou na livraria.

Ao Medinet, em vez de estarmos para aqui a mandar abaixo, nós devemos valorizar esta

altura em que meia luz e de jovens desempregados se de sair da frente do computador e entrar

numa livraria, provavelmente pela primeira vez.

Isto é aquilo que anda a ser ensinado às nossas crianças, é a normalização da mente

LGBT para que, com as pequeninas crianças cuja mente é tão influenciável e tão moldável

às influências que houve.

Isto é um livro cujo objetivo é ser um instrumento pedagógico, não apenas uma ficção romântica.

É isto que querem ensinar às crianças.

E como se isto não bastasse, dizem-se em vocês, qual é o problema disto?

Então, o que não faz o que é?

Bom, meus amigos, é comissão para a cidadania e igualdade de género.

É que promove isto.

Portanto, quando vocês se perguntarem por que raio pagamos tantos impostos e temos o

caos na saúde, na justiça, na educação, é porque os impostos não servem para isso.

Os impostos servem para promover o movimento LGBT.

Ah, claro.

As vidas no centro de saúde é por causa da civilização.

Onde é que andavam a ir os impostos agora a perceber?

Mas, então, isto quer dizer que já andam a promover o movimento LGBT há anos e anos

porque a justiça, a saúde e a educação têm problemas há muito tempo, vai saber.

E já era esta comissão para a Igualdade de Género que pagava as participações da

Bel Dominique no programa Minas e Hermadilhas.

Não espantava nada descobrir isto agora.

Ah, para que tu fizesse lembrar?

Estamos no rato, na livraria, à uma dina rato, às 18h, no dia 22 de setembro, sexta-feira,

e vamos impedir que se apresente este livro e vamos impedir este...

Vamos.

Duas notas. Primeiro.

Deve ter sido a primeira vez que um vídeo passado numa livraria tem como banda sonora

esta, que parece de um festival de tuning.

Segundo.

Eles dizem que foram impedir a abstentação do livro.

Só que falharam.

Eles chegaram atrasados e a autora teve tempo para lançar o livro à vontade.

Não pode.

Juro.

Eu acho que eu posso usar o livro para repetir, pensar, aceitar o ano.

Agora, obviamente, cada pessoa também é sencisa.

E se possível, voar em aquele mundo para melhor, no meu invés de ver.

Já foi. Tudo correu pacificamente, apresentaram tudo e depois, então, vieram estes senhores.

Portanto, ir evitar a apresentação de um livro e chegar só no fim é mais ou menos...

Estou atrasado.

...como querer impedir um casamento e depois falhar aquela parte do...

Falem agora ou calem-se para sempre.

Bom, o Afonso, felizmente, não se calou para sempre, pois é sempre um gosto ao vilo.

Deixem as crianças em paz, ok?

Deixem as crianças em paz, porque as crianças não precisam de aprender isto dos nossos

impostos que financiam este movimento e esta iniciativa.

As crianças não precisam de aprender esta porcaria que está aqui, no meu bairro, ensinar

sobre transexualidade, ensinar sobre ideologia de género.

Deixem as crianças em paz, as crianças não precisam de aprender sobre isto, ok?

E isto é que o dinheiro dos nossos impostos não temos condições de saúde, não temos

um bom sistema judicial, as polícias e os bombeiros não têm condições...

Os bombeiros?

Não toca das crianças.

Os bombeiros, onde isto já vai mais um bocadinho e vamos concluir que foi a comunidade LGBT

acolpada pelos incêndios de pedrógão.

Bom, ao mesmo tempo, não se percebe que o Afonso está preocupado com o que é imposto

às crianças ou com os impostos que os adultos têm de pagar.

É que a preocupação com o dinheiro é uma constante.

Vamos ver aqui na página 27.

O Rodrigo quer ir comprar um vestido.

O Rodrigo não precisa de comprar nenhum vestido.

O Rodrigo tem de aprender a ser um homem.

Aquilo que vocês querem fazer, aquilo que vocês querem fazer é ensinar as crianças,

coisas que não interessam às crianças.

Deixem as crianças em paz.

Deixem as crianças em paz.

Isto parece.

Tem que ir comprar, mas é uma ponte-em-mola, uma navalha para se fazer homem.

Isto parece o meu marido.

Quando eu lhe digo que fui ao chá-lo de outra vez e comprei mais umas pecinhas.

Não precisa de comprar nenhum vestido.

Eu sei, mas o que é que é que é?

Não precisa, já tem muito.

Era um vestido, estava com 15% de desconto, não resisti.

E agora, eu peço desculpa pela fraca qualidade do som,

mas felizmente nós temos com hoje que a nossa intérprete,

para além de traduzir de inglês, francês e alemão, também traduz manifestês.

Certeiro do país é este, onde os nossos idosos sofrem,

no interior, em 5 condições.

Bom, então, o que ouvimos aqui foi que raio do país é este,

onde os nossos idosos sofrem no interior, sem condições.

Estão muito pertinentes, mas o que é que tem a ver com este livro,

com histórias infantis?

Não sei.

Ninguém sabe.

Protejam as nossas crianças.

Protejam as nossas crianças.

Protejam as nossas crianças.

Protejam as nossas crianças.

Crianças, grita e variávelmente, um grupo de pessoas que mantém crianças.

É sempre assim, nós já vimos isto aqui acontecer.

Aliás, é por não terem crianças que lhes sobra tempo para estas brincadeiras.

Aviam de ir ao parque infantil com os meus filhos,

a ver se lhes sobrava energia para algum tipo de protesto.

Quer dizer, por acaso há uma exceção,

porque havia lá um senhor que tinha a sua própria criança.

Eu quero cumprimentar, eu quero cumprimentar o Afonso.

Afonso, muito obrigado a você.

O senhor está comendo.

O senhor está comendo.

Muito obrigado, Afonso.

Muito obrigado.

Boa, campeão!

Eu tenho uma filha Afonso,

eu sou pai, eu tenho você.

Ninguém quer isso.

Ninguém quer isso.

Muito, por favor.

Eu quero cumprimentar o Afonso.

Muito obrigado, Afonso.

Muito obrigado.

Foi eu que te contatei.

Depois ouvimos, é, campeão?

E depois foi muito obrigado.

Eu tenho uma filha Afonso, eu sou pai.

Ninguém quer isso, ninguém quer isso.

Ai, meu Deus.

Se não quer isso, há uma solução muito simples,

que é não adquirir o livro.

Não é como se de repente o meu barro...

Pode não comprar?

Pode não comprar.

É facultativo.

Não é como se de repente o meu barro

tivesse vindo substituir a fada oriana

num programa de português.

E de repente, quando parecia que a coisa

não podia ficar mais caótica,

é isso que os fãs da autora,

que também lá havia alguns, três ou quatro...

Soblevaram-se também?

Soblevaram-se, levantaram-se e, olha,

decidem fazer isto.

Mas o que é isto?

Aqui já eu tive dificuldades também.

É difícil explicar, mas foi ler uma passagem

do livro aos gritos.

Mas é que assim fica a passagem do terror.

Que eles pensaram foi.

Ai, vocês estão contra este livro,

pois então vamos agredir-vos com estas palavras

que tanto vos magoam.

Vocês perigosa as balas.

E sabem o que é que é isso?

É o que é isso?

É o que é isso?

É o que é isso?

É o que é isso?

É o que é isso?

É o que é isso?

É o que é isso?

É o que é isso?

Vocês perigosa as balas?

E sabe o que é mágico?

É o que é isso?

Eu tenho aqui a dizer-se mesmo hizo um livro...

De forma a podermos fazer ele mesmo um homenagem...

São prontas?

Eu acho para isto aqui estão a parar lá.

E sem descansar, de mau humor e conzer paciência,

já estava pelos cabelos.

O dia lá foi aqui acontecendo,

sempre muito sismo.

acontecendo, sempre muito sismo.

Quando entrou no carro

matei á cua cabeça de

largo.

E isso ao mesmo tempo parece alto biográfico, porque todas as pessoas que estavam na Almedina

naquela tarde parecem já ter batido com a cabeça do lado, na algum lado.

Eu imagino um turista entrar ali de repente, não é?

Que ir ali de paraquedas e pensar, oh que dinâmico, estão todos aos gritos, são mesmo

entusiastas da literatura, lá na Suécia não é assim, mas eu na verdade acho relaxante

isto de ler histórias assim, e acho que hoje à noite já vou testar este método com

o meu filho, talvez os meus filhos talvez eles se acalmem mais assim à noite, chegue

lá e digo.

Era uma vez três porquinhos que decidiram construir a sua própria casa, o primeiro

porquinho não gostava nada de trabalhar, por isso construiu uma cabana de palha.

O que vocês achavam era que vocês não iam ter oposição, mas eu garanto, nem que seja

a última coisa que eu faça, onde vocês estiverem eu estaria, eu garanto, nem que seja a última

coisa que eu faça.

E é isso por favor?

Então, o que vocês achavam é que vocês não iam ter oposição, mas eu garanto, nem

que seja a última coisa que eu faça, onde vocês estiverem lá estarei, nem que seja

a última coisa que eu faça.

Ao mesmo tempo é um último ato herói com um bocadinho pífio, imagina as conversas

no funeral, pobre Afonso, era um grande homem, sacrificou-se por nós, lembra-se da sua última

batalha?

Entrou na livra de Aldina com o megaphone, enfrentando a alçora de um livro infantil,

um barbudo que fez as ilustrações e duas temíveis professoras universitárias que iam

apresentar a obra, incrível como Afonso nunca teve medo.

Dirigimos ao local.

Eu não vou fazer sentar-me na plateia para fazer perguntas e questionar, porque eu não

sou p****, eu não sou gay, eu chego e intervenho de forma legal e sem qualquer violência física

ou verbal, intervenho e paro o evento.

Era o que faltava, então entrar, sentar-se e pôr a mão no ar para intervir que mariquisse.

O Afonso é um macho, portanto ele entra, diz o que tem a dizer, arrota e sai.

Arrota?

E eu devo dizer isto, não quero, sei que há muita gente aqui que não é católica,

mas devo dizer que acredito profundamente que naquele momento algo estava destinado

a acontecer e que foi Deus de certa forma que fez que aquele momento fosse daquela forma.

Devido muito, aquilo que conheço de Deus devido mesmo que tenha participado nesta iniciativa,

mas o Afonso está de facto convencido que houve uma ajuda divina, porque só isso explica

que ele tenha conseguido ser tão eloquente.

Mas aquilo que rodou tem 10 metros, 12 metros no máximo.

E eu não sabia o que é que iria dizer, eu não sabia se iria dizer, deixei as crianças

em paz, se iria dizer, eu não sabia simplesmente que iria dizer.

Teve uma inspiração divina que o salvou naquele momento, ele não sabia se iria dizer salvem

as nossas crianças, se iria dizer make love not war, se iria dizer o seu pacote laboral,

ou se ele não gostar de mim quem gostará, ou nem o pai morre, nem a gente almoça, havia

tantas hipóteses e ele foi mesmo de certo, só pode ter sido Deus.

A verdade é que Afonso acaba por ser o leitor mais atento deste livro, porque ele leu tudo

e já tem partes favoritas.

Uma galhães que tinha duas mães, já agora uma era africana, tinha de haver sempre ali

a mistura racial também, ou a mistura étnica, uma era africana, não existe duas mães,

não existe, só existe mãe e pai.

Era uma mangalhães.

Se eu vou ser grito por ti, era assim.

Se o Afonso acha chocante esta possibilidade de haver duas mães, não imagine quando tiver

a oportunidade de ler outro livro infantil, que é um grande sucesso, o Dumbo, e perceber

que há um elefante que voa.

Fala da sigana feliz, que fala de ser sigana, que é radicalmente feminista, isto é politicizar

as crianças.

Aqui eu já acredito que tenha a vida de mão de Deus, não é?

Se o sorrar lhes sem o ouvido, Afonso, diz politicizar, que é para perceberem que aqui

o purista da língua portuguesa também não sabe utilizá-la.

E atenção, que eu também não tenho muita paciência sinceramente para a linguagem inclusiva.

É que eu acho que o português já nos incluia a todos, os falantes de português.

Facetava muito, parecendo que não, e este dialeto agora, pode deixar de repente os

mais distritos de fora.

Reparem nesta passagem na introdução do livro, vou tentar ler.

Não domina ainda bem esta.

As pessoas ouvintos e leitoros das histórias poderão identificar-se, és professórios

e és leitoros adultos.

É catalão.

Ou catalão latim.

Ou latim, pois.

Segundo a editora, é o primeiro livro infantil em Portugal a usar a linguagem neutra com

base no sistema ELO, um sistema que propõe introduzir na língua portuguesa um género

grammatical neutro.

Por exemplo, pronomes pessoais que não identificam o género da pessoa a que se refere.

Bem, se são pronomes pessoais e não identificam a pessoa a que se refere, passam a ser pronomes

pessoais.

Mas pronto.

Depois desta pequena emissima embirração grammatical, podemos seguir.

Então, qual é o problema de normalizar a homossexualidade, a homossexualidade, afinal

é normal?

Não, não, a homossexualidade não é normal.

Como é óbvio, a homossexualidade é errada, ponto.

Por que me importa seu afente x e persona z?

Portanto, de um lado, temos pessoas que escrevem ELO em vez de ELO ou ELA, mas por outro, temos

uma pessoa que acha que um ELO só pode andar como uma ELA.

Então, e o programa o ELO mais fraco?

Do malumento, eu fico com os primeiros, sem dúvida.

Querem que as crianças normalizem a seite e a homossexualidade, porque eles sabem que

eles não se reproduzem, como nós, não se reproduzem porque são p******, e então

querem se reproduzir de forma indireta, socialmente, impingindo os seus valores nas crianças.

É isso, já o afonso, infelizmente, e até prova, em contrário, pode reproduzir-se.

Eu já os estou imaginando aqui há uns tempos, sendo pai, com filhos, lele histórias à

noite para adormecer, histórias essas criteriosamente selecionadas, claro, por exemplo, branca de

neve e cheta, não está a forte questão, porque não deixa de ser uma adulta a dormir

com pessoas muito pequeninas, é uma poca vergonha.

Olha, só não percebemos o que é que ele quer com isto, ele quer proibir o livro.

Não, desparata, as pessoas também exageram.

Mas por isso, cada uma daquelas pessoas que estava sentada naquele palco num país saudável

era condenada à morte.

Ai, tal, é muito radical, muito extremista.

Vê-se de ter apanhado uma multa, estamos fardos de multas, estamos fardos de prisões

zinhas e prisões ecas, meus amigos, quem quer normalizar a erotização de criança,

quem quer indutriar as crianças para a transsexualidade, para a homossexualidade, etc.

E eu digo isto, onde que era que seja, quem quer fazer isto só tem um fim, um destino

condenado à morte.

Pronto, pronto.

Parece-me uma solução de compromisso, é absolutamente razoável, reparem o livro,

pode continuar em circulação, o autor é que não, não é mata-se autor ou estragador

ou editor, só para dar o exemplo, para isto não voltar a acontecer.

Com o Solver de Ponte PT são muitos anos.

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Joana Marques apresenta-nos Afonso Gonçalves, o youtuber que quer impedir o lançamento de determinados livros.