Renascença - Extremamente Desagradável: Maria Cerqueira Gomes, a Aristocrata

Renascença Renascença 10/12/23 - Episode Page - 17m - PDF Transcript

E hoje começamos com beijinhos da Filipe, que está fora do país neste mês.

Não, é da Filipe, se puder determinar... desculpe, desculpe, desculpe, vou conseguir

explicar.

Beijinhos da Filipe, que está fora do país, a fazer um tratamento e quer mandar beijinhos

para os filhos no Unitiago, de quem já tem muitas saudades e boa sorte também para

esse tratamento.

Lá vamos nós, de volta à boda do ano, já chegou a noiva, acompanhada pelo pai, quer

dizer, se é ao longe eu não tenho certeza se é o pai ou se é um turista britânico.

Eu acho que a graça é o pé na mão do dono do Arte.

Eu acho fantástico, acho que o dono do Arte.

Isto é uma família muito descontrolida, é uma família normal.

É uma família normal.

É uma família normal.

Todos os casamentos da minha família foram no tapado da lina mais fracada.

Lá está, não há dúvida que é uma família normal, só não se percebe por que é que

o casamento de uma família normal está a ser transmitido em direto na televisão, mas

tudo bem, nada contra pelo contrário.

Agora, eu acho que quem aprecia esta parte da monarquia, da festa, das fatiotas e tal,

também devia ser obrigada a levar com o resto, querem assistir um livro casamento, sim

senhora, pois então vivem como nos tempos da monarquia, com castigos corporais e tudo

a que tem direito.

Quer ver o bouquet, tem de levar três chibatadas.

Espera aí, disseste o bouquet.

O bouquet.

Está a dizer adeus às pessoas com o próprio bouquet, assinar com o próprio bouquet, com

o pai, com o Panamá, eu acho que isto é uma coisa linda.

Linda, bouquet.

É das coisas...

Bouquet.

Bem do Reino Unido, é um bouquet.

Não é o do francês, é um bouquet, pois?

É das coisas mais lindas que eu já vi, a noiva do bouquet e o pai de Panamá.

O pai de Panamá.

O pai de Panamá.

O pai de Panamá.

O pai de Panamá.

O pai de Panamá.

O pai de Panamá.

Agora, Juaninha, pelas minhas contas, já lavemos em minuto e meio sem que o Goxa nos

tenha ensinado alguma coisa.

Pregunto, estará Goxa a perder qualidades?

Nada disso, Goxa, mórtales como é.

Estamos ouvindo o tema meditação pelo Quartê de Cordas, é um tema de Schumann, compositor

alemão do século 19.

Manoel Luiz, acabei de descobrir o que é que de azul a noiva leva e sem entrar na privacidade

de Maria Francisco.

As pessoas conseguiram saber ou tiveram esta informação?

Não, nós tivemos aqui numa apurada investigação e a pulseira da reina Dona Amélia tem pedras

azuis.

Então você disse, não?

Eu voltava na pulseira.

Não era passagem de ano, isso é que tínhamos que entrar na privacidade.

Mas eu gostei do sem entrar na privacidade de Maria Francisco, é que, como quem diz,

já sei que peça azul é que leva e nem tive que lhes preitar as cueca.

Exato.

Também gostei da pergunta do Goxa, que é, conseguiste saber ou obtive esta informação?

É porque são coisas completamente diferentes.

Pois são, pois são.

Só chegou lá, depois de uma apurada investigação, costuma ser aturada, mas eu percebo que ela

naquela tarde já estava a aturar o Goxa, não dava para aturar mais nada.

Tinha que apurar.

Bem, vamos ao que interessa, uma das repórteres do serviço vai conseguir, ao que sei, chegar

à fala com uma das estrelas do dia.

A mãe da noiva, claro.

Não, mas está aperto, o Marceneiro da Noiva.

O Marceneiro que executou a cama dos noivos, digamos que é uma nota picarescra aqui, está

um casamento real, mas é como aos outros.

Lembremos que antigamente...

Ainda não está na hora.

Ainda não está na hora.

Lembramos que antigamente, muito antigamente, no século 17, antes era um ato público.

Que eu acho horrível.

Que eu acho horrível.

Ainda bem que isso é sério.

Goxa, acho horrível que o consumar do casamento fosse além de um ato público, um ato público,

mas eu creio que a direção da TVI ia adorar esta ideia, imagina, depois de cinco horas

de transmissão do casamento real, à noite especial, noite de númpecias, na cama cuspiríse

para ti.

O Big Brother só com uma colcha melhor.

Exato.

Igual aquelas camas com do céu, não é?

Exato.

A gente já conseguiu encontrar o tal Marceneiro.

O mestre fez várias camas para a família dos Ducos de Bragança.

Esta que temos aqui atrás, é muito semelhante à cama que fez para a infanta.

Tal como todos os nossos novos, é uma cama que tem segredo e tem a nossa assinatura.

Não é?

A única cama que fez para a família dos Ducos de Bragança?

Não fiz.

Já está feita e paga há mais de 20 anos para o don Alfonso, mas ainda não foi entrega

só para quando ele foi casado.

Eu tenho aqui uma fotografia que basicamente é de quando a Maria Francisca era muito pequenina

e base-a está aqui o mestre Firmino quando foi entregar esta cama à família.

De 1999.

Desde então a Maria Francisca tem dormido nesta cama.

O quê?

Maria Francisca dorme na mesma cama desde 1999.

Desde que é pequenina?

Até admira ela ser tão simpática já que deve acordar sempre com os pés de fora.

E será que ainda trabalha, digo eu, numa secretariazinha das navegantes da Lua, que também deram em 1999?

A gente tem um pretinho de plástico e cobre-la adormecida ou com poucas rondas?

Não, ainda isso já não faz sentido.

Primeiro, porque certamente a gente não todos os dias que o serviço viste a liga, toalha de pano, copos de cristal e tereste prata,

senão deixam de ser uma família real de realeza e passam a ser uma família real da realidade.

E depois, porque a infanta não precisa de brincar com princesas, dizem,

ora, ela própria é uma princesa da ficção.

Bem visto, bem visto.

Mas voltando ao mestre, ela, afinal, fez tudo, menos a cama dos noivos, não é?

Quer dizer, então fez a cama de um noivo, mas é do don Alfonso.

É para quando ele casar, exato.

É tal, está apaga há 20 anos e é uma sorte já está apaga, porque se ele estivesse à espera do casamento do primogénito,

podia esperar sentado numa cadeira feita também com segredia de assinatura.

E acaso para dizer, querida, inculhemos a cama, afinal era a cama da infanta, não é a cama do casal.

Eu também estava estranhado.

Eu também, eu própria estava estranhado, até porque sabemos que os noivos tenham uma lista de casamento,

não é, até falaste dela aqui, né?

Portanto, o mais certo é terem pedido uma cama malmo com gavetão do Ikea,

até porque é o mais perto que puderam estar da família real sueca.

E agora, o momento em que Manuel Lisgosta partilha um trauma de infância.

Tenho-vos conversar que o meu pai só fez uma visita histórica comigo, em toda a minha vida, e desde dizemos.

E hoje, lembrei-me, quando aqui estivei, a única visita que eu fiz com 9 anos dando a mão ao meu pai,

foi a este palácio e fomos lá acima.

Agora ganhaste mais uma memória desta Basílica de Máfara.

Uma não, muitíssimas, vai ter imensas memórias felizes da Basílica de Máfara.

Não só vai lembrar o momento em que entrevistar o Carpinter, que afinal não fez a cama dos noivos,

como poderá recordar todas as intervenções da Maria Cerqueira Gomes.

As imagens devem estar de facto maravilhosas, vou ter a oportunidade de puxar para trás quando chegar à casa.

Não é preciso, Maria, nós fazemos aqui o resumo e depois que usas de ele.

Olha, posso começar por lembrar-te que o Gosta te apresentou como sendo da monarquia.

Diz que tu tens, é quase monarquia, diz que tens sangue azul. Será que tens?

Se calhar, sim, pode ser verdade, mas sou a que menos cheio relativamente da monarquia portuguesa,

mas estou aqui e estarei até às 7 da tarde para beber da tua sabedoria

e perceber também com os meus colegas de informação, muitos aspectos culturais

e também que nos remete à nossa história ao longo da tarde.

Eu, o meu papel aqui, será com certeza para trocar alguns donos?

É para reinar, se ela vai beber.

Vai beber, sim. Vai reinar, mas no sentido de gozar, não é?

Pois vai, se a Maria vai beber da sabedoria do Gosta, vai ficar certamente embriagada

porque, como vimos ontem, Mané Luiz Gosta tem essa sabedoria que nunca mais acaba,

mas eu gosto dela começar logo por dizer, eu não percebo nada disso.

Acho que é um bom princípio. Claro.

Ela anunciou que estava ali para trocar os nomes para as pessoas.

Não, que o seu papel era esse mesmo. Era esse, era trocar nomes e cumpriu.

A Maria, a trocar a gomes, que é aristocrata, está ela também com alguns convidados.

Tenho ao meu lado o chefe, a Lou Loureiro, já irei falar consigo, chefe,

mas do meu lado, do meu outro lado, em uma princesa Marie, do Lichenstein

e também Alberto Martins, que é pessoa.

Tenho medo.

Exatamente, por deira de desculpa.

Ah, tenho medo, é sério.

Esta, de uma ideia devido, não é, Martins? É Pereira.

Mas por que será que dizem que a Maria é aristocrata?

Pois porque?

Eu acho que é assim, em terra de cegos, quem tem um olho é reino, né?

Em terras de quelos de baixo, quem tem dois apelidos é da aristocracia.

Ah.

Foi.

Ah.

De repente vem uma cerca de gomes e comentam uns com os outros.

Deve ser da nobreza.

Querem a prova de que não é?

Vou destruir já este sonho.

Então?

Ela nem sabe distinguir uma duquesa de uma condessa.

Se fosse dar aristocracia, diria.

Olá, Tia Diana, está boa?

Quem está a habituar da casamento reais é, sem dúvida, a condessa de cada val.

A duquesa, ai meu Deus, seu péssimo, a sua desculpa, mas as pessoas lá em casa não estão habituadas.

Já estou habituadas, até ia estranhar-se de não trocar-se, não é?

Até ficava, olha, gostei da boda, mas de repente não trocou nenhum nome até me soube a pouco, não é?

Agora, como sabem, eu também não gosto de estar aqui só a mandar abaixo.

Portanto, ok, a Maria trocou alguns nomes sem senhora, mas também acertou no outro, dá que valorizar.

Por exemplo, acertou no da Sandra Nogueira.

Não há casamento sem flores, e quem tratou das flores foi a Sandra Nogueira, juntamente com a sua equipa.

Dê que é flor, adoro o nome, Sandra.

Adoro o nome.

Ora, aqui está um nome que devia ter sido trocado já há vários anos.

Sim, Maria Cerqueira Gomes acha muito engraçado.

Eu imagino quando ela descobrir essa florista ao pé da minha casa.

E é estranho.

Eu imagino quando a Maria Cerqueira Gomes descobrir que há uns chocolate chamados conguito.

Ai, que giro!

E agora, que tem assim um boneco e um momento em que Maria Cerqueira Gomes entrepela a noiva

como o miúdo entrepeleria o Lucas Neto se encontrasse no Colombo.

Chefe, vou aqui tentar falar com a noiva. Infanta, infanta.

Infanta, não é fácil, não é? Está a cumprimentar os convidados.

Infanta, infanta, desculpe, está aí direto aqui na TV.

Ai, que querida, infanta, parabéns.

Está linda e me afinada no meio desta multidão toda.

Emocionada e muito feliz.

Emocionada, estás-te, Maria, com esses risinhos de quem ver, de quem ver o ídolo, não é?

É a mesma infanta.

Olha, isto é daqueles momentos que vale a pena ver com a imagem.

Nós depois vamos partilhar o vídeo, porque a Maria vai batendo assim no ombro da noiva.

Infanta, infanta, pode olhar para mim.

Mas também não faz sentido a Maria pedir desculpa por interromper, porque a noiva é convidou a TV e não é propriamente uma surpresa.

Não foi uma invasão.

E agora, um momento que me deixa cheio de inveja, tenho de confessar,

é que, reparem, eu não consegui que nenhum dos meus filhos saíssem a mim.

Não tenho o cabelo igual ao meu, não tenho os olhos iguais à mãe, não tenho nariz nem a boca, nada, nem as orelhas.

Já o Dom Duarte conseguiu que o filho mais velho fosse igual a ele, até a falar.

D. Afonso, muito obrigada por estar aqui conosco em direct na TVI.

Muito obrigado.

Como é que se vive um casamento da sua irmã?

Eu, para mim, é um casamento como qualquer outro.

Eu vejo a minha irmã.

D. Afonso, é igual.

D. Afonso, tem que me corrigir, não é um casamento como qualquer outro.

É o casamento da minha irmã e, por isso, como ele não é mais velho, não há mais nada que eu possa dizer,

senão eu estou extremamente emocionado.

Tô muito feliz.

Tanto, eu começo a com, é um casamento igual a qualquer outro.

Pois diz, pois passado uns... ah, não, espera.

Entendi, sentou-me aqui umas chinapses e percebi que é um casamento muito especial, porque é da minha irmã.

Sou do povo, não sou.

Vocês percebem agora por que é que o marcenar ainda vai ter que esperar muito tempo até se livrar daquela chama de casal que tem lá para o Afonso, não é?

Mas eu tô muito contente de saber que o legado daquela maneira de falar continua e vai continuar.

Agora faltam os netos, não é?

Exato.

Quem já tem o Afonso?

Quem já tem o Afonso?

Podemos que a...

É, tá casadero já.

Tá, isso tá.

Mas quem é casadero?

É mais velho que eu.

É mais velho que eu.

Tem mais que vinte... não.

Isso é o Dom do Arte.

Mas experimenta, tenta, Ana.

Quem sabe, essas são as nossas Kate Middleton, a nossa princesa do povo.

Se tiveres dada interessada, aproveita.

Porque eu acho que as outras pretendentes, não é?

Que eram muitoíssimas, depois de terem ouvido isto, perderam talvez um pouco do entusiasmo.

Como é que foi ver a sua irmã entrar na Basíli?

Não tinha... não tinha... na altura não tinha palavras e tava...

ver a minha irmã, a minha irmã mais nova que eu vi, a terceira esponina, com o vestido de casamento, o velho de cober a cada.

Eu emocionou muito, fiquei muito contente de ver assim.

Não tinha palavras?

Eu estava muito impressionada.

Quando eu entrou na igreja e pelos vistos continuaram a não ter.

E a reação das pessoas?

Como as pessoas vieram para ver o casamento da minha irmã, para ver também a família?

Achei o mais indicado.

E lá, falar com as pessoas, agradecer, terem vindo.

Muitas pessoas vieram de longe.

Pessoas que vieram da matéria dos assores.

Pessoas que vieram de bragança, de braga.

Não são viagens muito fáceis de fazer e que malam muito o tempo a fazer.

Não é fácil vir de braga.

Só se for de córpia, se for de carroça, do um fundo.

Ainda está no tempo do outro, do um fundo.

O primeiro de todos, não é?

É ricos.

Entretanto, Maria Siqueira Gomes espera.

Espera, não.

Esperta.

Mas também espera.

Mas espera.

Pôs um senhor a trabalhar para ela.

O que é que ela pensou?

Ela descobriu a pessoa que a TV aí devia ter contratado para fazer as reportagens.

Porque era um indivíduo que, de facto, sabe os nomes dos convidados da boda.

Então, pôs-se ao lado dele e não saiu mais dali.

Esse senhor sabe tudo.

Até os nomes mais exigidos.

O Alberto faz a emissão aqui na nossa TV.

Então, se tivesse que escolher aquela personalidade que está cá

e que devia ser entrevista para o nosso programa.

Eu estava de trazer aqui a princesa Gloria Ternan Taxis,

é elemã, mas também fala português, do Brasil.

Eu vou dizer-lhes, porque eu sou alemão também.

Ah, que bom.

Sim, porque o português já está a correr tão bem.

Imagina se isto fosse tudo em elemão.

Mas olha, se a senhora é elemã, devia ser Gloria Taxis,

devia ser Gloria Uber.

Uber.

Uber.

Sabe o que é que foi isso aqui, não sabe?

Solidariedade.

Foi um gesto muito bonito da parte de Ana.

Ela viu que a Maria Cisqueira Gomes estava em afissão

e não quis que fosse a única a fazer mais figuras nesta manhã.

Mas eu acho que nós não conseguimos salvar a Maria,

porque reparem isto.

Parece-me que a nossa Maria Cisqueira Gomes

está muito bem acompanhada.

Sim, senhora.

Manuel Luis Goça.

Sim.

Vai, vai.

A Maneca diz que ela está a correr de cá luz.

O que tem a dizer é que isso é uma defesa.

Sim.

Está lá.

Ah, bom, não sabia que estávamos lá,

mas estávamos ali em casa.

Não sei de lá, mas...

Bom, ainda bem, ainda bem.

É sinal que sabemos lidar com o improviso.

É uma festa bonita, a cerimônia.

O que é que tem a dizer?

O que é que tem a dizer?

Que estamos com o rei de cá luz.

Não sei o que é que estão a falar.

É uma festa muito bonita.

A festa é linda, toda a gente muito divertida.

Isto é muito satisfeito por ter sido a TV e a transmitir.

Sobre toda a Maria.

Sobre toda a gente muito divertida.

Menos monísmo.

Eu não estava a chagrar a senhora, mas eu percebo a dúvida dele.

Porque desde o primeiro momento que se parece um ensaio,

e não uma coisa que está mesmo aí para o ar.

Que convento tem um hospital instalado, tem uma enfermaria.

Todos os dias.

Era um visitador de um médico e um sangrador.

Para as sangrias.

Para as sangrias.

Exatamente.

Ambulação de realeza toca assim, é isso.

Fala nas sangrias como se fosse bebida, não é?

É o habitual momento publicitário das festas de TVI.

Essa vez não é P.R.C., é a sangria.

É a cabidela.

E por falar em coctail.

Vem aí uma das melhores frases do dia.

E esse coctail, daquilo que a estiva a ver,

tem desde impadrinhas de cúcumbeles silvestres,

a croquetes de carne nazanais.

Acho que tem mais de 10 mil miniaturas.

Sim.

O casamento dos pais também foi muito forte em miniaturas.

O casamento dos pais.

O casamento dos pais foi muito forte em miniaturas.

O dos meus pais, curiosamente, também.

Víamos só por assim a frase, muito forte em miniaturas.

O casamento dos pais.

Não, mas só a frase muito forte em miniaturas.

Eu gosto muito disso, sim.

O casamento dos meus pais, também,

ele foi muito forte em miniaturas na medida em que saiu, não é?

Sim.

Eu tenho boas notícias.

Está a chegar àquela fase do casamento

em que já podemos ir embora, não é?

Sem que pareça mal,

porque é o momento em que se abre o bolo.

Um bolo muito assimiligante, cinco andares.

Foi cortado com espada, resta saber

se é a mesma espada com que o pai

de onde o Barco Pio cortou o seu bolo de casamento.

Espada.

Péssima ideia, cortar um bolo com espada,

porque fica tudo esfrangalhado, de certeza.

Agora, se foi a mesma espada usada pelo pai,

espero que tenha ido à máquina, entretanto,

uma máquina historial.

Pássima máquina, pois é isso,

é uma máquina de espada.

Tem que ser muito grande.

Não vai ao dia, acho que o telaria é zivo para afiar.

Bem, cortem lá como cortarem.

O que importa é que arranjem uma fatia

em condições para aquela senhora.

Qual senhora?

Aquela senhora ali ao fundo que veio de Coimbra.

Achei-lhe vestido lindíssimo, lindíssimo, lindíssimo.

Gostei muito de tudo.

Toda a cerimónia.

E ficou por aqui a ver a cerimónia

e agora espera ver a noiva já casada Maria Francesca.

E tinha esperança por lá um bocadinho do bolo.

Tem expectativa.

Vindo de Coimbra para isso.

Vindo de Coimbra para a fatia do bolo.

Caramba.

A grande questão é 200 quilómetros por uma fatia do bolo.

Mas será que em Coimbra não há pastelerias?

Não há.

Estremamente desagradável.

Estremamente desagradável.

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Joana Marques fala-nos do sangue azul de Maria Cerqueira Gomes.