Bate Pé: Limite do Unboxing, Esgotar Datas, Ficar Emociado, Gastar Dinheiro, Coisas que Parecem Ilegais

Mafalda Castro e Rui Simões Mafalda Castro e Rui Simões 4/16/23 - Episode Page - 51m - PDF Transcript

Oi, oi, oi, como é que é a juventude, tudo andado, tudo mais, tudo bacana, eia, calma,

vamos falar, eu já estou no outro sítio, calma, eu já estou no outro sítio, tu é

que ainda estás nas datas, ainda está a fejar eu fóricas, já falamos, oh malta, então

ah pá, tenho que parar de dizer malta, esquece, tenho que parar mesmo, vamos a fio para mim

para o, mas bué é o gosto, desculpa lá, bué é o gosto, a linguagem também tem que

se adaptar aos tempos modernos, desculpa lá, me falo, tipo um gostar de dizer bué não

fica bem, mas nós a dizermos bué, é tranquilo, temos que parar de usar o gosto é também como

referência de queira atividade, referência de fóssil, queita dingo de gosto, beijinhos

gostos, o gosto é a referência de talento, sabes, de trabalho, é verdade, é verdade,

se ensinhe, mas olha, antes malta, aí a caneira vos, foi há dois segundos e dizeste tu

que ia esperar dizer malta, é tipo não dá, não dá, não consigo ser natural, se não

descer, vou tentar, pah, nem sabem o que nos aconteceu, pah, não nos aconteceu nada

na realidade, antes de começarmos a gravar este podcast, minutos antes, estávamos ali

a varrer uns historizinhos e não vamos ter uma pessoa que estava a fazer um unboxing,

nada contra, atenção, nada contra, nada contra, nada contra.

Nós até costumamos, eu até uso, estou brincando, mas estava a fazer um unboxing de um vibrador,

pah, e aquilo que começou foi os vibrador já tenta das funcionalidades.

E o preço não é pé.

O preço é um telé móvel, se a sua falta tem um block de notas.

Pah, já tinha um nome, parecia um satellite da NASA né, Satisfire?

É que o Satisfier X Space X, não sei o que, roubou pro Evolution 4.

Pro Max 4.

Sim.

Ou seja, já aboes, aquele já é o avançado.

É que ele tinha...

Playlists de uma música.

Não, eu acho que aquilo era.

Não.

Aquilo tinha vibrações.

Sim.

A opção de uma playlist.

Exatamente.

Tipo, o som de uma música.

Tipo, pões John Legend.

Tem aquele vibra...

A opção...

O som de John Legend.

Ah, então já não curto.

Pensei que aquilo tinha já uma playlist criada...

Eu sei que é vibrador.

Sim, uma playlist criada específica, né?

Para tu.

Para tu.

Eu não sei o que.

Lá na tua vidinha.

Mas achas que é o limite do unboxing ou o vibrador?

É para mim, sim.

É uma coisa que eu acho muito bem.

Normalizem a sexualidade e que usem vibradores.

Acho que isso tudo muito giro, mas eu não faria.

Para mim é talvez o limite.

É minha intimidade.

Eu não quero saber se tu usas, desculpa.

É verdade.

Eu não quero saber.

Eu não tenho nada contra, obviamente, quem partilhe.

Claro.

Não dá, obviamente, que nada contra.

Cada um faz o queira.

É só porque é tão visual.

Depois tu imaginas-me, literalmente, que a pessoa, tipo, vai usar aquele vibrador específico.

Ah, sim.

Levem.

É bem visual.

Então é que nós ontem fomos ao 2 às 10, ele e tu, ruíssemas.

E o Claudio perguntou-me que lingeria que eu usava.

Sim.

E até isso, tu ficaste, tipo, já nasci.

Ah, não sei se quer partilhar, não foi?

E há um bocadinho.

Tipo, achaste que era um bocado partilhar mais.

Sim, mas depois o que é que tu vais dizer, né?

Não, foi na boa.

Também não achei mal dito, claro.

Não, é na boa.

Mas acho que não foi over-sharing, atenção.

Acho que não é over-sharing.

Até porque acho que ninguém ficou a perceber que lingeria que tu usas.

Até porque nem o bem sei que lingeria.

Nem tu sabes.

Nem eu bem sei.

Olha, o vibrador, eu não sei se te lembras.

Por que que já estamos no vibrador outra vez?

Tava a tentar mudar de cores.

Não por causa das funcionalidades.

Eu fiquei mesmo...

Ficaste fascinado.

Ficaste fascinado com aquilo.

Estás muito fora do mundo dos vibradores.

Batinha, o modo, a prova d'água.

Então, claro.

Ah, para quando estou na banheira, tá bem.

Eu só pensei em pexinas gigantes.

Em pexina.

Ah, é, só pensei em pexinas.

Desculpa, não fui para banhar.

Na banheira ou na luxo?

Sim, estás certo.

Onde tu quiseres.

Estás de toda razão.

Em casa, no carro, em todo lado.

Estás de toda razão, verdade?

A satisfire.

A satisfire.

Usem satisfire.

Abusem de um satisfire.

Mas tu não sei fazer publicidade agora ou satisfire.

Fai.

Não, não é publicidade.

É tipo, vibradores em geral, vá.

Mas para ti é o teu limite de partilha.

Não, partilha.

Até porque...

Pai, como é que tu usas?

Como é que tu usas?

Como é que tu fazes em condições a partilha...

Sem partilhas a 20 milhão.

Ou em bocinha do vibrador?

Sim, partilhas a 20 milhão.

Tem que mal, tá?

No outro dia usei.

Pai, foi bem bacana.

Tava aqui no modo 13, aquilo já estava bem rápido.

Tentei para o modo 4.

Estava ao som de Jonas Brothers.

Ah, mal, tem que ir, estava a tocar.

Fiquei vermelhinho só falar disso.

Já estou?

Já está.

De nada bem que não estamos a gravar.

Já estás vermelhinho.

E eu sou zero pudico.

Por acaso considero uma pessoa zero pudica.

Não, nós somos pudicos.

Só.

Pai, eu não partilharia.

Não faria.

Quer dizer, mas te dissessem assim.

Um milhão.

Oh!

Eu sentia partilhava um...

O que?

A gama toda.

A gama toda.

Não, um milhão partilhava um vibrador também.

Tipo, imagina, eu não acho assim tão mal.

O que tu faria?

Se eu tivesse que partilhar um vibrador, tipo, um unboxing do vibrador e tirava só uma foto,

e não escrevia nada, marcava a marca, estás a ver?

Estás a ver o que eu estou a dizer?

Não falava sobre aquilo.

Tá bem, mas eles pedem-te sempre para dar.

É pá, era a minha condição para um milhão.

Tem que ser, tem que ser, tem que ser.

Tá bem, mas a marca também tem as suas condições, né?

Pronto, é que é.

Teas que falar do produto, isso aí não faz sentido.

É páres.

E se você até parecia uma foto ao random, olha, deixa cá tirar a foto a um vibrador.

Acho que falar do produto, não sei se conseguia.

Não sei se tem abertura de mente suficiente.

Talvez.

Será que daqui a uns anos eu vou ter?

Estás a perceber?

É um bocado daquela cena, tipo.

Imagina, hoje em dia a escala deixa uma constrangida, daqui a uns anos a escala não deixa.

Mas, mas por que que farias, imagina?

Eu acho também...

Ok, ela se calhar quis passar uma mensagem, não é?

Dujano, bora normalizar a sexualidade, como eu estava dizendo há bocado.

Claro.

Mas é assim tão necessário?

Acho que é.

Ou seja, ainda estamos assim, tão lá atrás, ainda somos assim tão conservadores.

Pois, não sei.

Imagina, como no nosso mundo não somos, tipo, parece-nos estranho ser necessário isso.

Mas, escalar num mundo de outras pessoas, é preciso, não sei.

Claro.

Talvez, é.

Olha, para mim tinha como garantir a vida.

Percebes?

Estabilidade financeira...

Por um vibrador?

Sim.

Acho que sim.

Uma coisa era uma sex type.

Um milhão, um milhão já não te garantia.

E para ter uma sex type na rua?

Acho que mais facilmente do que vibrador.

É.

Acho que mais facilmente faria uma sex type.

Tipo, eu digo aqui, é dar o máximo.

Não, estou a gozar.

Estou a gozar.

Não.

Sex type nunca.

Por valor nenhum?

Ou ruim?

Valor nenhum.

Valor nenhum, sex type.

Passei milhões, desaparecias, apagavas o Instagram e vivei para a polinésia francesa.

Talvez, se calhar, uma sex type...

Eu fazia?

Aliás, uma das pessoas mais ricas do mundo e de repente esta conversa está só mesmo fútil.

Mas uma das pessoas mais ricas do mundo pode-se dizer que começou mais ou menos assim.

Que me cardas.

Uma sex type de repente, um boom do caraças.

Por que também no fundo o que é que é uma sex type?

Você está só vestindo o que todos fazemos, né?

É para tomar, mas é boeda e íntimo.

Eu acho.

Eu vejo assim, porque eu não vejo.

Portanto, há estrelas por não.

Aí, se eu tivesse essa sex type marcada, tipo, dois meses ginásio a fundo, para depois garantir-me

a ganda performance, está-se a ver, tipo, mesmo, não?

Isso é boia masculinidade tóxica.

E é, isso também é boia masculinidade tóxica.

Mas está bem, tu também não querias garantir ganda performance?

Não, queria só ser eu natural.

Ah.

Que boom.

Tão fico.

Não, eu não queria simplesmente nenhuma sex type minha, mas...

Ah, quer dizer...

Quer dizer, tal que está a vez de me dizer, ah, e as paplinesias francesas, não sei o que,

não sei o que mais.

Agora, estás a dizer, ah...

Está para te influenciar.

Por dinheir, faria-se uma sex type?

Claro que farias-me.

Toda a gente tem um preço.

Toda a gente tem um preço.

Toda a gente tem um preço, porque isso não é uma coisa real.

Muito elevado.

Seria muito elevado.

Seria muito elevado.

Vamos embora, se mim, malta.

Toda a gente tem um preço.

Toda a gente tem um preço, nem.

Imagina-me, vocês não gostam de ser aláque, mas ser aláque vos pagasse.

Um milhão para fazer um story não fazia.

E quem que não gosta de ser aláque?

E aí, toda a gente...

E toda a gente não gosta de ser aláque.

Muito precisamente isso.

Pai, tem que ser uma cena complicada ser aláque,

se a ser aláque te pagasse um milhão.

Então, vai.

E aí, olha, se as belgas te pagassem 500 milhões,

você não fazia as felicidades das belgas.

Claro.

Mas se eu não consenso, se for aláque.

Mas toda a gente tem um preço.

É só isso que nós queremos passar.

Sei lá, tem que ser uma coisa complicada.

Estás a ver uma palestra, uma universidade.

Quanto é que tenho que pagar para subir-os a palco

e que despise na cara do Paulo Estrante?

Aí, aqui, olha aí.

Mas isso é dignidade, isso não é?

Ok, tá bem.

Eu estou a pôr nesta cena de influencers, né?

Que a malta normalmente diz,

ah, não, eu não fazia isso.

Ok.

E a influencer de ser um mal.

Tá bem.

Influencers é uma raça inferior.

O influencer é o sexo fraco.

Estava aqui a pensar em um produto.

Eu acho que há uma, tipo, um fosse muito grande,

estás a ver de produtos,

ou seja, tens esse que é mesmo complicado fazer unboxing,

vibradoso e objectos sexuais.

E depois não há nada, estás a perceber,

o resto é mais ou menos...

Não há nada de se comparo,

mas por exemplo, eu lembro-me de dar um tempo

de receber uma proposta,

acho que já falei disto aqui,

uma proposta no e-mail,

para fazer uma...

Eu acho que...

Cregámos no jingle, né?

Ah.

Já foi?

Já foi.

A ver o meu influencer a fazer isto.

Para fazer publicidade, uma cena que era o VIPO,

uma cena assim,

que era um spray que tu punhas na sanita

depois de fazer o número 2.

Sim.

Para aquilo não cheirar,

e mandar-me um e-mail,

perguntar-se quanto era uma bola

para fazer isto.

E não ver respondi acima.

Mas isso não é tão...

O que?

O que é mal?

Uma cena para não cheirar.

Também é muito íntimo também.

Também é, também é, também é.

É para desculpar lá,

mas toda gente sabe que não cheira bem, né?

Tipo que pode usar aquilo...

Os tempos não falaram isso?

É, esquece, bora.

Olha, jingle.

Siga, siga, siga.

Então vamos lá.

Vibradores diretamente para Tivoliz e Afins.

É, Mata.

Nós ainda não estamos, pelo menos eu falo por mim,

ainda não estou bem,

psicologicamente,

para esta semana.

No início da semana,

para que eu não sape,

para que eu não tenho Instagram,

lançámos...

As datas do podcast ao vivo.

Lançámos as datas do podcast ao vivo,

uma data no Tivoliz,

uma data na academia,

ao Madence,

e uma data...

É tão triste, pá.

No...

É que até foi, percebes?

Tu não conseguísse dizer como deve ser,

a academia ao Madence.

Até foi, da tua parte.

Estou brincando.

Eu gosto muito da Almada.

Apesar de...

Almada ainda não estará escutada.

Almada ainda não estará escutada.

Mas escutamos uma data.

As próprias Almadas estão aí a falhar.

Sim.

Eu percebi que tu eras muito pouco influente em Almada,

mas já lá vamos.

Mas Almada, se calhar,

também tem menos gente, né?

E o propriamente lige boa.

Sim.

Menos ao 20 temos claramente.

Sim.

Ao 20 de Almada faça um barulho.

Não estou a ouvir nada.

Zero silêncio.

O que é que acontece?

Escutámos, tipo, em menos de nada.

Num dia escutámos o Tivoliz,

o Sada Bandeira,

e a academia ao Madence.

Ah, também foi no mesmo dia.

Foi no mesmo dia.

Portanto.

A gente não espera discutar, tipo, num dia.

E lançámos novas datas nesse dia,

depois lançámos novas datas no outro dia a seguir.

E, entretanto, ainda há bilhetes para o dia 13,

em Lisboa.

Certo.

No Tivoliz.

E ainda há bilhetes para o?

Almada.

Almada dia.

29.

29.

Muito bem.

Portanto, a segunda data em Almada

e a primeira em Lisboa, no Tivol,

ainda têm datas.

Tu agora já estás em Teono?

Pa.

Na real, eu acho que tu ainda estás a viver os bilhetes.

Estou a viver bem.

Eu na altura fiquei um bocadinho arrependido,

porque sinto que não te deixei viver bem

aquela onda dos bilhetes.

E estávamos a discutar a Tivolia, etc.

Por que...

Nós discutámos as primeiras datas,

eu não estava à mesma espera, malte,

isso não é falsamente,

eu não estava à mesma espera.

Não, não, claro.

Porque é mesmo boa da contente,

entusiasmado, fiz, vamos para a frente,

mas no dia a seguir já estava a estatiar

a uma fala, olha, isto é tudo muito bonito,

mas temos dois meses,

ela ainda está a vender os bilhetes,

a ver os legais que estavam compradas,

que estavam vazíveis.

Boa contência.

Boa contência.

Boa contência.

Eu estava a mesmo a viver aquilo intensamente.

Eu já estava a estatiar a nossa gente,

também a setelista, a produtora,

que está a trabalhar com nós,

que já estava a estatiar essa malta toda,

e uma falda de castra,

não está agarrada ao telemóvel,

não estava a conseguir.

Ela não conseguia sair dos bilhetes,

ela ainda estava a viver bem,

boa é essa onda.

Então sinto que posso ter destragado,

ali um bocadinho.

Não, mentira,

o contrário, não, mentira,

isto que fica,

demasiado entusiasmado

e um pouco entusiasmado,

depois fico que fico mais entusiasmado

que tu.

Sim, sim.

Nesse dia até fomos jantar fora,

para acelerar, me jantar em grande, como deve ser.

E no dia a seguir para mim,

ok, morreu, vamos trabalhar.

Acabou.

Acabou esta brincadeira dos bilhetes.

E eu ainda não conseguia trabalhar.

Acabei este entusiasmo dos bilhetes para mim.

Eu não estava pronta para trabalhar.

E já estávamos em frequências diferentes.

Sim, sim.

Mas foi bem engraçado,

não estava à espera,

imagina,

é uma coisa que

eu nem sequer posso dizer

que era o meu sonho,

porque era uma coisa

ainda tão longe que

nem sequer era o meu sonho,

percebes?

Zer que era o meu sonho

porque nem nunca sequer pensei nisto.

Eu acho que também ainda se vê

os podcasts como uma coisa

muito pequenina, não é?

É o género tipo,

não sei se isso vai fazer sentido,

mas uma espécie de um,

para outras pessoas,

é um género de um parente pobre

da comunicação.

Você acha que está bem que tem

um podcast que giro?

Sim, por que pode ter um podcast

que gira?

Ou seja, é difícil fazer alguma coisa

com aquilo, não é?

Sim, sim, concordo contigo.

Se bem que já houve,

antes de nós, muita gente

a fazer com podcast ao vivo,

atenção.

Exatamente já houve,

muitas gente a fazer podcast ao vivo

e com imenso sucesso,

aliás, nós não foi um salto de fé

assim tão grande

porque já tínhamos visto que outras pessoas

fizeram o podcast ao vivo e pensávamos, ok.

Outras pessoas fazendo,

nós também conseguimos fazer,

a verdade é que quando nós somos os primeiros

a arriscar,

é um bocadinho mais fácil tomar esse

espaço,

e foi o que aconteceu neste caso.

Não estávamos propriamente com medo,

mas também não estávamos tipo todos,

fomos farrois,

achávamos que íamos escutar.

Quando isto acontece,

começamos a receber imensas mensagens

e de repente, pronto,

muitas pessoas a falarem disto,

ficávamos surpresos e muito contentes

não só por nós,

claro que por nós,

estamos explorando os podcasts,

porque eu acho que,

imagina,

claro que

tem muito valor de estar na rádio,

porque há muito pouco espaço,

tem muito valor de ser um comunicador

e ter um espaço numa televisão,

num canal, obviamente,

como é que se diz?

Generalista?

Não, não,

não ia para o generalista,

num canal tradicional,

num meio tradicional é muito importante

e tem mérito,

é incrível, pronto.

E pronto, o podcast

é uma coisa mais democrática,

toda a gente pode ter um podcast.

Sim, uma coisa impendente, não é?

E eu acho que é uma cena, tipo,

tão fixe,

qualquer pessoa poder criar um podcast

e de repente estar no Tivoli,

que é fixe para todos,

percebes o que eu estou a dizer,

que é fixe para qualquer pessoa,

não só isto,

mas para os podcast.

Sim, eu acho que as primeiras pessoas

que fizeram ao vivo o podcast

acho que passaram uma mensagem

no sentido de,

ok, isto é uma coisa que tu...

É faciva.

Tu podes fazer qualquer coisa disto,

não é?

Só estás a gravar em casa,

tu podes viver,

um bocadinho disto.

Primeiro, eu acho que

cá em Portugal,

começa a acontecer,

pá, não me diga este ano,

algum ano passado,

mas tem que começar a ver

um crescendo da cultura dos podcasts.

As pessoas começam a ouvir, não é?

Sim, sim.

Apesar de não haver assim tantos,

boas gente diz que há ués,

mas eu não acho que há já assim tantos.

Sim, pá, em cooperação

com outros países,

pá, não tem nada a ver.

Eu tenho dificuldade em ouvir podcasts portugueses,

porque imagina...

Sim.

Há um monte de discussão...

Porque, se calhar, é muito específico,

queres temas muito específicos,

se calhar queres sobre isso,

não há tantos podcasts de gossip.

Exato.

Mas se calhar podcast...

Pronto, sobre outra coisa qualquer,

sei lá,

se calhar não procuras política e economia, como eu não procuro, não é?

Sim, sim, amor.

Eu acho que as televisões ainda não fazem,

os canais ainda não fazem,

mas tu tens rádios, por exemplo,

que eu acho que até inteligentemente

tem podcasts já para tudo e mais alguma coisa.

Exato.

Porque é uma forma de tu agarrar,

é para todos ouvintes,

nem que seja um, percebes?

Tu me tens ouvindo, por exemplo,

tens a rádio Observador,

tem podcasts para tudo e mais alguma coisa.

Tem outros podcasts.

É, tem podcasts sobre a guerra,

tem podcasts sobre a economia...

Assim que já começa a pôr os programas em podcasts.

Assim que também tem.

Assim que também tem, sim, sim.

Eu não tinha lembrado.

Os preços têm vários podcasts.

Quer dizer, não é bem a CIC que tem, não é?

É o expresso, também é que faz parte da CIC.

A autodifinção está em podcast,

o programa do Bruno Nogueira está em podcast.

Ah, tá bem, mas eu tô...

Eu tô tentando dizer...

Não, não fazem coisas específicas.

Não, não fazem coisas específicas.

Exatamente, os preços...

Mas põem em podcast.

Pronto, que eu acho que é uma coisa inteligente,

porque tu acabas por fidelizar as pessoas

àquela marca neste caso,

é uma que expressa a marca CIC,

a marca Observador, etc., etc.

Pá, connosco não estava toda à espera.

Só por um simples motivo,

como isto é um conteúdo,

para que entregue de bordela,

eu não sei até quanto é que as pessoas

estavam disponíveis para despagar

para ver ao vivo,

quando na semana a seguir

tem mais um episódio na net.

Exato.

Percebes?

E eu estava com um bocadinho receio

por causa disso, mas eu bem...

Eu nunca tinha pensado nisso que disseste

e quando tu disseste isso, que é tipo...

Sim.

E aí fiquei com medo, no sentido.

Quando vieres-te com esse argumento de

isto é uma coisa que nós aderregamos

às pessoas de bordela,

nunca ninguém pegou para ouvir isto.

Portanto, por que que vocês haviam de querer

pagar para ouvir?

E aí fiquei, já, se calhar,

ele tem razão.

Eu acho que é sempre o receio

que as pessoas têm...

Nunca tinha pensado assim.

Quando criou um Patreon,

estás a ver, quando tem um projeto,

um podcast, ou outra coisa,

qualquer no YouTube,

criou um Patreon e tipo,

para, será que...

Eu estou a lhes entregar a isto de bordela,

está criando um Patreon

e as pessoas vão aderir.

Pronto, a casa se descesse,

e há outros.

Nem tanto.

Mas fiquei super contente,

para, malta do porto,

sentar aqui a priorizar...

Não, claro.

Uma outra cidade incrível

e inacreditável.

Ah, bem fixe.

A terceira data,

escutou também no próprio dia...

Num hora itália.

Já nos estavam a pedir bilhetes para aí,

e infelizmente,

pelo menos para já,

não vamos abrir mais datas, não é?

Sim.

Se calhar até o final do ano,

somos capazes de abrir.

Vamos ver.

Nesta fase não conseguimos,

porque eu tenho que ser sincero, obviamente.

Sim.

Tipo, nós temos trabalhos normais,

não é?

Eu tenho um trabalho

que não permite muito

tirar muitos dias de férias,

quanto temos num projeto.

É.

Quanto temos um projeto,

ou seja, agora existe o triangle,

imagina, e eu não posso simplesmente

tirar dias de férias,

porque eu tenho um programa para apresentar

todos os dias.

Claro que, eventualmente,

posso tirar um ou outro.

Portanto,

é mais complicado tirar dias de férias

quando há programas no ar,

que é o caso,

nesta altura.

Sim.

E, por isso mesmo,

é impossível para mim

tirar mais um dia de férias

para ir ao porto.

E é só por causa disso

que nós não fomos abrir mais

nenhuma data.

Já que eu sei mesmo...

Esta gestão já não tem sido fácil.

Exato.

Esta gestão já está a ser

boé-fiche de estarmos

a fazer,

e obviamente que a TV

tem sido incrível nisso.

Nesta compreensão,

tem mesmo sido boé-fiche,

mas a verdade é que

é impossível também

ir mais um dia ao porto,

e é por isso que não vamos fazer.

Não é por falta de vontade,

nem falta de pedidos.

Não.

Mas é por causa disso.

Nem falta de vontade mesmo.

É, por nós,

eu ficava uma semana no porto

ou duas fôs subsídios.

Sim, sim, sim.

Mas, espera,

três noites,

é muito fixe.

E mesmo outros sítios,

tens pedido de Braga,

Algarve,

Coimbra,

Malta, vai acontecer.

Espera só um bocadinho.

Lamentamos para lá.

Não conseguimos mesmo.

Não,

e eu acho que foi mesmo

mais a questão de gestão.

Estou no triângulo,

percebo que está na TVI,

é sempre um bocadinho mais complicado.

De repente,

talvez desapedir,

um mês.

Um mês.

Sim, não,

é complicado.

Nós vamos gerindo a coisa

e vai acontecer.

E, obviamente,

estamos ao sul do país,

o máximo,

o mais sul que fomos,

foi à margem sul,

desta vez,

mas depois vamos ao sul do país,

obviamente.

Mas, para nós,

estamos muito contentes,

muito entusiasmados.

Estamos mesmo boas de aflites.

E tenho a certeza

que vocês vão gostar

de boas do podcast ao vivo.

Estamos a preparar uma cena.

Não é um episódio normal,

obviamente.

Acho que toda gente

se vai sentir confortável

a ver aquilo

e vai sentir-se dentro do tema.

Mas não é um episódio normal,

é difícil.

Vai ter momentos,

esperemos nós,

esperemos nós,

consigamos concretizar

para muitas moques

que nós temos na cabeça,

que podem acontecer em palco.

Sabe,

sabe qual é que é o morresseio?

Não.

Que as pessoas saem lá,

desiludidas do espectáculo,

sabe?

Também,

também é um morresseio,

mas não vai acontecer.

Eu sei,

eu sei,

mas tenho boa é aquela cena

de já que vão pagar a bilhete.

Uma coisa é,

aqui isto é entregue de borla.

Está-se bem,

percebes?

Às vezes fazemos

episódios de merda,

está-se bem.

Está-se bem.

E está-se bem.

Agora,

aquilo é uma coisa paga,

percebes?

Acredita que eu,

quando discutamos as primeiras datas,

não senti tanta essa responsabilidade,

mas depois,

quando começamos a abrir mais,

e elas voltaram a discutar,

não sei, parece,

houve aqui uma pedra,

um menino,

um menirzinho,

que começou a pesar nas costas.

Sabe?

Mas sim,

vai correr tudo bem,

vamos escurtir.

Eu acho que o menino escurtir

vai ser um bonito,

bem fixe de celebração,

vai ser na altura dos anos,

vai estar todo bêbado a ver nos fiches.

Estou bem cá.

Não,

mas eu acho que a cena fixe

vai ser essa.

É,

aquilo vai ser uma cena de celebração,

malta.

Nós vamos recuperar,

muitos momentos,

coisas até lá,

do terceiro,

décimo episódio,

vejezimo episódio,

acho que vai ser isso.

Vamos mostrar

coisas que nunca mostramos,

vamos falar de coisas que nunca falámos.

Sim,

vamos atar pontas soltas,

que é uma coisa que

eu tenho andado a dizer em entrevistas,

gosto muito destas,

desta frase.

Vamos atar pontas soltas.

Vamos dar laça a conversas.

Exatamente,

vamos dar laça a conversas.

Não,

imagina,

vamos falar.

Eu acho que lá

ainda vamos ter mais,

porque ele está ali,

não é?

Coisas que na cheira morrerá ali.

Exatamente,

na cheira vai morrer ali.

Não vou poder dizer nomes,

que ficam ali só.

Os poder dizer merdas,

mostrar fotos de pessoas.

Também é grata.

E caso tenhamos convidados,

os convidados vão também

poder dizer nomes,

que vão ficar só ali.

Vou só fazer

aqueles 30 segundos,

que ninguém vai ligar nenhuma,

mas temos que fazer,

que é só agradecer

a Nota Balear,

a Cetlista,

que vão nos farem ajudar

neste estudo,

e por tornar neste realidade.

E também a Bete Click

e a Plen,

que é uma comunidade

muitas das nossas ideias,

e por isso mesmo,

um obrigado a todos.

Tem que perder,

Matos.

E a vó se pá.

Pá.

Fogo.

Vocês são incríveis.

Ainda acreditáveis,

incríveis.

Malto, obrigado.

E depois tive boa gente,

imagina.

Porque,

eu acho que o podcast

faz a causa para criar uma comunidade.

Eu não estou a fazer

essas coisas de tanga.

Sim, sim, sim.

Há pessoas que eu conheço,

porque todas as semanas partiram

o podcast,

então já sei o nome delas,

de fora.

Todas as semanas partiram

no Instagram,

nos stories, não sei o quê.

Estava aí.

Passam nossos familiares.

A minha mãe nunca partilhou

o meu podcast.

A tua mãe já partilhou o teu.

Fogo, a minha mãe partilhou.

É boa.

A sério.

A minha mãe,

oh, mãe,

esta é diretamente para ti.

Nunca partilhou.

Andaste a pedir bilhetes

em espalmada.

Não sei se não vais ter

que comprar.

Estou brincando.

Mas é bem engraçado,

porque essa malta que eu pôro

bilhetes,

tipo,

estas pessoas costumam

sentir o podcast.

E depois,

também,

boé amigos,

nós compraram bilhetes.

Isso é bem importante,

obviamente,

são montes de gente que...

Sempre derem sequer, né?

Sim, sempre derem os seus herói,

dia 3 estou lá,

dia 12 estou lá.

Malta tipo do meio

e que nos conhece,

não sei o quê.

Também comprou bilhetes,

não nos pediram.

O feedback foi incrível.

Claro que nós fazemos

o mesmo com os outros

pessoas.

Ah, os outros artistas.

Oh,

com as outras pessoas,

compramos bilhetes

para ver espetáculos

e fazemos isso montes de vezes.

É uma coisa que faz parte

de,

sei lá, nós gostamos imenso

de ver outras pessoas a

espetáculos,

mas quando somos nós,

tipo,

sabe-me bem,

não é?

Isso é aquela coisa

que se diz muito na televisão,

o quentinho no coração,

não é?

Dá um quentinho no coração.

Ah, dá um quentinho no coração,

mesmo.

Dá um quentinho no coração.

Obrigado a todos.

Fiquem chamas,

nem moi fixe.

Nem estou bem emocionada.

Pois estás?

Tu ainda nem pensaste nada

sobre o pod, né?

Não, ainda só estou

pensando no pod.

Claro,

ainda só estou pensando no pod.

Vocês estão bem queridas.

Vamos ver em cima do pod.

Vocês estão bem fixes.

Já estás no cenário,

já.

O cenário,

não é uma coisa que

tu queres.

Tudo que é estético,

pá, não sei.

Uuuuh,

isso é que vais a trabalhar.

Eu estou a pensar em ti e em mim.

Eu estou a fazer tudo junto.

Ah, então vai pensar

que vai ser para o mesmo look.

Já se vê.

Não, pá, não estou a pensar

a soar em pó.

Ei, se falamos disso,

pronto, malta.

Está encerrado.

Está encerrado.

O caso de podcast ao vivo.

Muito obrigado a todos.

Nem vos juntos chatear mais com isso

até lá.

Nada,

são uns bacanas.

Vocês são bacanas.

Vocês podem ter um resto de salvas.

Isso é que é bacana.

Só tenho mais duas para escutar.

Sim.

Então,

só tenho a Dalmada e Tivoli,

porque nós vamos falar mais nada.

Exatamente.

Aqui no podcast.

Olha, antes de começarmos a gravar

disseste para mim,

quero te fazer uma pergunta.

Tenho uma coisa para te perguntar.

Não é uma pergunta.

É.

Então.

Já falei deste tema na casa aqui,

coisas que parecem ilegais,

mas não são.

Xuta.

Eu há um bocadinho fiz uma,

que diz lá se não parece mesmo

boi ilegal.

Fui à casa de bem.

Mas tem que ir aí parar outra vez.

Fui à casa de bem

com o iogurte na mão.

Tipo, comer na casa de bem

não parece boi ilegal.

Ah, um bocadinho.

Comer no sofá,

não parece tão ilegal.

Comer na cama.

E comer na casa...

Rui,

há mais coisa ilegal

do comer na casa de bem.

Ah, pai,

é um lugar que...

que eu não me importo sujar,

porque sabe o que eu estou a dizer?

É,

mas não precisa ser

um sítio tão clean.

Imagina,

eu estava com o iogurte líquido na mão,

não é?

Sim.

E pensei, estou com o xixi.

Sim.

E não pusei o iogurte líquido,

cheguei à casa de bem

com o iogurte líquido

e fiquei tipo,

agora onde é que eu posso usar isto?

Ah, pai,

eu faço isso agora de vez com iogurtes.

Sim,

eu estou sentado, né?

O cotel é móvel,

nunca estou com...

Não,

tu não faz isto de pé.

Estava mais fácil,

mas comer na casa de bem,

é isso?

Sim, sim.

Deixa eu falar, acho...

Deixe-me esquisito.

Não, não, não,

a casa de bem é um sítio,

entrasse para esvar sujo.

Mas não comes na sanita.

Quando estou sentado,

não, mas quando estou de pé,

às vezes,

imagina,

estou a comer um donut,

estava a dar aquela perda,

vou à casa de bem,

faço o que tenho a fazer

e volto para trás.

O que é que tem?

Isso,

acho que não tem problema,

a comida,

a comida,

é suposto de ser comida

num sítio limpo,

num sítio sujo,

e a casa de bem não está suja,

dá a limpa, né?

Tipo que a casa de bem

está imunda.

Calma,

aquilo não é uma terra, né?

Calma,

a casa de bem é...

Então,

para ti sou-te mais ilegal

comer na cama?

Muito mais,

muito mais.

A cama tem que ser...

Claro,

tem que ser um sítio imaculado,

tem que ser limpo e imaculado.

Não pode haver migalhas

para já atrofia-me logo.

E aí,

que meros,

migalhas na cama.

É comar aí,

nunca.

E aí, esquece.

E aí estava-me bem.

Quando eu morava na casa da minha mãe

e vinha à tarde da praia

e chegava à casa,

sabe, aquela cesta

que sabe muito bem

depois da praia,

ninguém consegue me explicar.

Mas dá-me a boca da praia,

sabe?

É do sol.

É,

então adormecia na cama,

cheio de areia,

como ela vê.

E aí,

e depois para dormir à noite.

E depois para dormir à noite.

É boas chatas.

Aquilo cheio de bagos de areia,

eu acordava todo arranhado.

Bagos de areia.

Grãos de areia,

desculpa.

Bagos de areia.

Bagos de areia,

mas sabe-se,

mas sabe-se que há cites.

Mas eu gostei, mas eu gostei.

Mas sabe-se que há cites

e os que é bagos.

Parece-se bem bagos.

As cites parecem bagos.

Depende das praias.

Claro.

Na casa da costa era eafina.

Há praias que tem grão,

há praia que tem brago.

Tem bago.

Tem bago.

Nunca foi estar praia de bagos.

Praia dos bagos, sim.

E a tua era bem irritante,

pois acordar todo arranhado,

cheio de areia.

E depois,

mesmo o chão,

é chato pisar chão de areia, não é?

Tudo se estivesse sem meias.

Sim, sim, sim.

É chato pisar chão.

Sentir areia no chão é chato.

Mas migalhas na cama é pé do carai.

Tipo, migalhas na cama é tipo,

para que?

Fas-me uma tosta mista na cama,

para que?

Para que?

Para que é que mexe lá a pizza?

Porra.

Faz sentido?

Nojo.

Para que é essa carbonara na cama?

A carbonara,

em princípio não deixa migalhas.

Tá bem, mas...

Suja, não?

O molho da carbonara.

E não é mais urgente.

Mas aí não sente.

É, a carbonara não sente.

Comer na cama é o ilegal, eu acho.

Por causa em relação a não usar meias.

Tu consegues não usar meias e estar de pantufas?

Sim, mas ficam-se fatos pés.

E é, também eu.

Faz-me bada confusão.

É nojento.

É horrível mesmo.

É mesmo horrível mesmo.

E ficam-se cheio ainda mais agressivo.

Tá, essa da parte que está...

Estamos mesmo...

Pois temos, pá.

Nos gentis.

Nos gentis.

A ser e que até dá nervos.

Vamos mudar de assunto.

Tá bem.

Esta semana fomos ao Ikea.

Só coisas chitantes esta semana.

Escutámos um devol e um sal da bandeira fomos ao Ikea.

Fomos ao Ikea.

Fomos ao Ikea.

E o que é que acontece?

Eu percebi que ir com o Rio ao Ikea não só é uma seca, porque ele está a apanhar

uma seca.

E vocês imaginem, quanto ao sítio que vocês gostam que é o Ikea e eu gosto.

Com alguém estar a apanhar uma seca, vocês vão dizer, para que é que eu trouxe?

Porque não vi sozinha?

Porque é que eu trouxe este acessório?

Claro.

E para além de ele estar a apanhar uma seca, ele não me deixa ser livre, tá?

Como não me deixa ser livre nas compras de comida.

Ah, nada.

Também não sou livre do Ikea.

Sempre li a conta lá.

Mas para quê?

Vai levar esses textos para quê?

E o que é que acontece?

Esses pregos e essas buchas, para quê?

E o que é que acontece?

Eu gosto de dar almoço se a gente está a seca em casa, não damos muitos ainda, porque

quando a casa ainda não está pronta.

Mas, ou tu me ves que tem um almoço cá em casa, eu pensei assim, fulmoço.

Fulmoço.

Pensei assim, não tem copos iguais para pura toda a gente e quis comprar copos.

Poxa, tens.

Tens.

Tu não vais dar um almoço, um batalhão.

Percebes?

Seis copos.

Eu não tenho seis copos iguais.

Tu não tens seis amigos, me fala.

Tenho que ser.

Tu vou brincar.

Tenho que ser.

Temos mais, ali copos mais do que o suficiente.

Não há.

Eu tenho que ser um copo diferente.

Mas é que isso é tão feio.

Mas por quê?

São todos diferentes e assim tipo malucos.

Agora, todos iguais.

Estão fazendo esses malucos.

Temos copos normales e flutos de champagne.

Temos alíquoado de flutos, pômos flutos de champagne.

Estou a beber água de flutos de champagne.

Sim, pômos copos malucos e copos normais.

É que tu me julgas.

Um balão do isque mesmo.

Por que tu me julgas nas compras tanto?

Por que te faz confusão?

Sais por quê?

Sais por quê?

Porque eu sei que há coisas que são dispensáveis.

Desnecessárias.

Desnecessários.

Eu sei que há coisas que tu não precisas.

Nomeadamente.

Meu querido amor.

Copos até necessitas.

Mas estou a olhar ali para a frente.

Pô umas barras e pô umas estruturas metálicas.

Calma.

Calma.

Que eu ainda lavo.

Calma.

Deixem-me só acabar um raciocínio.

Que é?

Uma falda de Castro.

Se eu dou na uma falda de Castro.

Rainha, uma falda de Castro.

Vi uma fotografia.

Uma fotografia no Pinterest.

Só para vos contextualizar.

Nós temos ali a zona da máquina de lavar.

Máquina da roupa.

Onde deixamos os produtos.

Casa das máquinas.

Casa das máquinas.

Pronto.

Tem a cena de termo acumulador.

Tem isso tudo.

É casa das máquinas.

E a uma falda.

Vi uma casa das máquinas no Pinterest.

Mas parecia casa de bonecas.

É linda.

E achava que conseguia transformar a nossa casa das máquinas.

Que para já.

Está sem luz.

Essa fotografia no Pinterest foi tirada com luz.

Com luz natural.

Ou seja.

As máquinas que vocês vão ver na vossa vida.

Eu vivia naquela fotografia do Pinterest.

Vivia nessa casa das máquinas.

E uma falda de Castro achou.

Que conseguia transformar a nossa casa das máquinas.

Naquela casa das máquinas do Pinterest.

E adivine.

Surpreendam-se.

Claro que não conseguem.

Então comprou as estruturas todas.

Para fazer uma casota igual àquela.

Claro que agora.

Estão ali.

Estão ali.

Estão ali.

Estão ali.

Estão ali.

Estão ali.

Estão ali.

Estão ali.

Estão ali.

A

como tu medes as coisas. E tinha um metro e vinte de largura. Não, não, eu fui de certa.

Eu tinha um metro e vinte de largura e a senhora disse assim, olha, isto é um metro e trinta,

imagino assim. E eu disse... Não, tinha um metro e quinze e a senhora

disse isto é um metro e vinte. Pronto, metro e quinze e metri. E eu disse assim, então

não vai dar. E eu fui assim, se calhar dá, se calhar dá para pôr a estrutura com as

tomadas no lado dentro. E eu disse se calhar dá.

Por que? Eu depois perguntei como eram as torneiras. E eu não me lembrei.

E tu não te lembraste como eram as torneiras. São gigantes.

Eu não sabia que tinham as tubagens ainda. Eu pensei que era só a torneira.

Não, é tudo. E, portanto, dava para pôr a torneira para fora.

Mas não. Percebes? Ou seja, tendo tubos.

Mas já ajustamos e a casa das máquinas vai ficar gira ainda.

Pai, está muito lindo. Não, não é gira, mas agora já está bem lá dentro.

Sim, está mais... É, está acolhedora. Dá vontade de ir lá por roupa.

Ufa, já tive fazer uma máquina com vontade. Claro, sim, é isso, é isso.

Tu fala sério? É isso.

Aquele está mesmo vontade de estar lá, está organizado, está fixe.

Eu sei, eu sei, eu sei.

Tem uma semana. Dá vontade de ir lá buscar aspiradores, tudo.

E eu podia, eu podia ouvir uma coisa que eu já queria, já queria ter pedido há mais

tempo, mas ainda não tinha pedido, que era, nós temos um aspirador que é o Dyson,

não é? Que é um aspirador de pé.

E aquilo tem uma estrutura para pôr na parede, para ele carregar na parede.

Dos piores dias da minha vida, mal, tem quando eu tenho que furar paredes.

E eu odeio furar paredes, tipo, odeio mesmo. É uma coisa que mete medo por pequenjo,

mete medo.

Deem qualquer tarefa de mastica, menos furar paredes, não quero.

Então, eu podia ouvir. Eu acho que eles já não se lembravam que eu odiava furar paredes

e furou.

Eu acho que a parede vai sempre cair, eu cada vez que for paredes, eu acho que vou mandar

a parede abaixo.

Mas será que isto tem uma cena geracional que a nossa geração tem medo de furar paredes?

Tipo, eu não conheço ninguém que gosta de furar paredes.

Não sei.

O meu pai gosta.

Ser geracional.

O meu pai ainda estava sempre com o burbuquinho na mão.

Não, mas imagina, eu digo isto, mas é até me habituar. Percebes?

Foi a primeira parede que eu furei nesta casa.

Pois foi.

Eu agora se calhar, amanhã chega a chegar a casa e tens a parede toda esburacada.

Cheio de quadros, vou comprar mais dáis, sempre estou a pôr.

Eu aguento porque é só com prego, eu não gosto do burbuquinho.

Não, sabes por que tu tens esse problema com o burbuquinho?

O barulho.

Não, sabes que depois não há voltada.

Pois é, não há voltada.

Quando fazes o buraco, mas não fica a mesma coisa.

Tu sabes que está lá um buraco.

Não fica a mesma coisa, a massa, não é?

Pois é verdade.

Já foi.

Já foi.

Ainda por cima, aquela nossa parede, não era estrutural, tinha muito cholo.

Eu acho que sou engenheiro, falo.

É, sou engenheiro.

Eu ainda sou engenheiro.

Eu ainda sou o canuro, mas sou engenheiro.

Então aquela parede como não é estrutural é de cholo.

É pá, aquilo ao mínimo desvio.

Sim, tu tens que estar firma a agarrar o burbuquinho, não é?

Aquilo ao mínimo desvio o forote cholo todo.

Então o segundo buraco que eu fiz...

Foi um buracão.

Tinha uma buraca de cinco, fiz um buraco de vinte.

Tadinho.

Esqueço.

Mas eu tenho tanta pena de ti quanto ela faz essas coisas.

Sim, não tens pena quando me pedes, não é?

Olha, e os buracares?

Estava a tanteir aqui um Dyson.

Mas depois eu fio sem pena.

Mas sabes por que que eu tenho medo?

Quando furas para eles.

Porque eu sou indecisa.

Exatamente.

Exatamente.

É como se fosse sempre da mesma.

Não é o facto de ser sempre da mesma.

É.

Quantas vezes é que eu te perguntei, tu queres mesmo aqui o Dyson?

É mesmo aqui.

É mesmo aqui que tu queres o Dyson?

Sim.

Depois não há volta a dar.

Sim.

É aqui que tu vais querer o Dyson?

É aqui que eu quero o Dyson.

Mede lá bem.

Já me diga.

Pronto.

E foi ali, então fica...

É só por causa disso.

Eu muitas vezes tenho muito por causa da prensisão.

Mas não tenha rependi-se que tu adorar ter ali o Dyson.

Pronto.

Deixe-me não te arrepender.

Deixe-me te arrepender.

Não vou deixar de fazer as coisas, porque algum dia me posso arrepender.

Sim, não vou deixar de esburacar uma casa.

Rui.

Porque me posso arrepender.

Pois se massa.

É que eu estou a imaginar malta.

Para a semana quero o Dyson no nosso quarto.

Só não há remédio para a morte.

É o que eu sinto.

É uma grande verdade.

Foi uma semana cheia de imensões.

Ferrar paredes, escutar ativo ali.

Mas só voltando aqui ao IKA.

Desculpa.

Não é...

Estás...

Estás desculpada, uma falda de Castro.

Mas não é uma cena boa e comum.

As pessoas no IKA...

Há sempre um lado do casal no IKA que está com uma cara de tira-me daqui.

Tira-me daqui.

Eu quero ir para casa.

Há uma que está bem interessada.

Não é.

Ver as coisas super citadas.

Não sei o que.

Neste caso é isto.

E o outro lado do casal está sempre...

Não sei que não gostas de ir ao IKA.

Que capa não gostar.

Não sei.

Olha o que eu até gosto de curar a casa.

Que uma diversão.

É ser muito grande, pá.

Isso também é minerva.

É ser muito grande.

Isso também é minerva.

Porque eu sinto que vou entrar no IKA a gastar a senhora.

Ou se sai do IKA a gastar 5 anos.

Percebes?

É uma coisa que me irrita um bocadinho.

É verdade, é verdade.

Porque de repente o IKA é a estudo.

O IKA é um bocadinho das lojas todas.

A combinação das lojas todas.

Para mim é a combinação das lojas.

É uma FNAK.

É um HUA é tudo junto.

É verdade.

E portanto é isso que me enxatei no IKA.

Ah sempre li qualquer coisa e tu pensas.

Ah se calhar avançado.

Se calhar avançado.

Estas flores secas porque não.

Estás a perceber?

Sim.

Mais uma maldura assim.

É pá, só tenho lá 25 panos em casa.

Se calhar mais 7.

São tão baratinhos.

Para fazer números redondos.

Os números redondos dão aquela ideia que é barato.

É.

2,99 é 3€ mas 3€ é tão apelitivo usar 3€ por coisa.

E depois também trazes tudo em números redondos.

Ah não tragas só 5 cabidos e traz-me 10.

Aqueles os suportes que nós encontramos pós tênis.

Nós encontramos uns suportes para pôr os tênis.

Para cá sou bem fixe.

Boé fixe.

É que ele otimiza espaço.

E aquilo é 1€ a cada um.

Mas quando você é que comprarmos?

20.

Gastarmos quanto?

20€.

Tenho 20 tênis.

Não, tens mais.

Não, tênis, tênis não tem.

Tenis, não tens mais que 20.

Mas tens mais que 20.

Mas tens mais que 20 de parte de sapatos.

Talvez.

Mas se calhar muitos também já...

Já iam.

Já iam para a reforma, né?

Você pode ajudar a uma associação.

Eu vou fazer.

Tens de juntar a roupa toda e tênis e não sei o que.

E depois...

Ficava-te muito bem.

Mandi-se tudo.

Só me ficava era bem.

Bem, mais emoções desta semana.

Tenho mais.

Tenho mais uma para contar.

Tenho um emocionante e, não sei se é esta palavra, apavorante.

Perigosa.

Perigosa, sim.

Mas já lavamos.

É assim que fechamos.

Vou contar a minha loucura desta semana.

Comprei bilhetes para ver os Jonas Brothers.

É Nova Iorque.

Tipo, imagina, estou tão contente porque eu consegui comprar bilhetes.

Sim.

Quando aquilo ainda nem estava à venda, eu consegui comprar em pre-sale.

Eu não sei o que isto quer dizer, mas consegui entrar na Ticketmaster e comprar os bilhetes.

É um... o que vai acontecer para que está interessado.

Os Jonas Brothers vão fazer dois concertos no Yankee Stadium, no estádio dos Yankees,

no Bronx em Nova Iorque.

E são só duas noites.

Eu comprei para a segunda noite, porque são uma pessoa ansiosa, não gosto de surpresas.

Assim na segunda noite já sei a set list.

Porque já houve uma primeira noite, e eu comprei para a segunda.

Eu prefiro a segunda das noites do primeiras, para não ser surpreendida.

Foram bue da carrosco, estaram morrinha, porque queridos bilhetes.

Mas eu sempre penso... Eu nunca vi os Jonas Brothers ao vivo.

E em aquela cena de...

Eu nunca achei que fizes comprar.

Não achaste?

Não.

Pai, pensei assim, sou adulta, tipo...

Eu já tinha feito um concerto antes que eu me arrepedi de não comprar.

Sou adulta e eu acho que este ano eles vão fazer tudo pela Europa.

Mesmo que faça, não vai ser igual a este, estes concertos que eu comprei.

Por quê? Porque é um concerto de celebração dos cinco álbuns deles.

Ou seja, eles vão cantar os álbuns antigos, que é o que eu quero ouvir.

Eu não quero ouvir o álbum novo. Obrigada, Jonas Brothers adoram-vos, mas...

Eu quero ouvir as músicas antigas.

Também quero ouvir as novas, mas...

Claro, claro.

Quero ouvir muitas antigas.

Portanto, tu vas arrastado, com um bilhete caríssimo, com montes de fãs dos Jonas Brothers

que gostavam de ter, mas vais tu.

Eu comendo, mas pronto, vou à Nova York.

Tô feliz por isso.

E também com os Jonas Brothers.

Eu tô feliz com a tua felicidade.

Sabe uma coisa?

Vais me ver as coisas.

Pai, eu fiquei quase convido quando entrei em casa. Vocês não têm noção como é que é uma falda.

Eu entrei em casa, não me diz bom dia, não me diz boa tarde.

A primeira coisa que ela me diz foi...

Tu tava quase com os olhos em lágrimas.

E diz-me...

Pai, comprei um bilhete de esposa dos Jonas Brothers.

E eu fiquei feliz por os monstros.

Tu não estás a perceber.

Eu fiquei contente por ir ver os Jonas Brothers.

Tu tavas tão chitada.

Tipo, aquilo deve ter sido mesmo uma das mandas da tua vida, não é?

É normal.

Tu tavas mesmo muita contente, muita chitada.

E eu fiquei quase emocionado por causa de ti.

Tu tavas...

Você está incrível.

Eu gostava de recriar, mesmo bem, a tua cara.

Você estava com medo emocionante já, Pai.

A todos os níveis.

A todos os níveis.

Mas já viste a quantidade de coisas que aconteceram.

Tu tiveses imossão quase...

Tu ainda tais água para tirar do corpo.

Sei lá.

Ainda tais água para chorar.

Eu estou bem.

Já não tens lágrimas, Pai, não.

Já não tenho lágrimas.

Mas e aí, tu tavas tão feliz, tão feliz, tão feliz.

Não vai ser melhor de agir.

Eu também acho que vai ser melhor de agir.

Eles são dos meus ídolos, mesmo, de adolescência.

E dos meus ídolos de adolescência, eu já vi quase todos.

Eu já vi o Miley Cyrus ao vivo.

Já vi Demi Lovaro ao vivo, que é um pouco provável.

Eu não sabia que eu estava estando.

Da Taylor Swift, nunca vi.

Só via no ZMI, tipo, via pessoa a Taylor Swift.

Nunca havia atuado.

Falta-me ver a Taylor Swift e os Jonas Brothers, porque nunca tinha conseguido.

Portanto, eu tenho conseguido também a Taylor Swift.

Só uma parte.

Estas tours nos Estados Unidos, em estados, são, tipo, boa da cara.

Os bilhetes mais baratos são 200 e tal euros.

Eu não compro os bilhetes mais baratos, porque são bem da longe.

Acho que os artistas chegam um bocado em Portugal e ficam...

De meses de tesos. Porra, bilhetes a 50 pós.

Pá, os bilhetes são muito, muito caros.

Acho que já havia falado que os de Taylor Swift também são desta tour.

Não fazia ideia que era assim.

Pá, fiquei...

Mas pensei assim, pá, se é para ir, é para ir.

Olha, não comprei os mais caros também.

É.

Coprei ali um intromédio.

Acho que estamos perto, mas não sei, não é?

Porque lá é um estágio.

Não sei se comprei uns bons lugares, não.

Mas nós descobrimos o dia 13 de agosto.

Mas eu também queria viver essa nostalgia, pai.

Eu não tenho nem um...

Não tenho, não.

Claro que tenho bandas de infância, por exemplo.

Adorava ver ali um piso que estou vivo.

Adorava ver corn, vi corn quando era muito, muito mudo.

Foi aquela fase tipo...

Hard rock e punk rock que eu passei quando era puto.

Agora eu não gostava de ver.

Não, mas gostava ainda de ver.

Mas sempre nessa ótica, porque os Limpiskites não acabaram.

Ouvei aquele mid que o Fred Durst tinha morrido.

Mas só fora dos Estados Unidos.

Porque nunca mais sobre os Limpiskites.

O Limpiskites era uma banda tipo mega internacional.

Nos anos 2000, 2000 e poucos, estás a ver.

E de repente eles me desaparecem, mas continuam a dar concertos.

Estão nos Estados Unidos.

São uma banda muito mais pequena daquilo que eram na altura.

Mas continuam vivos.

E é um bocado essa sensação a que tu tens com os Jonas Brothers.

Queria ver o concerto deles.

Mas gostava de ver um concerto onde eles tocaram as músicas antigas.

Exato, é isso.

Não mais novas.

Não és recente tipo que eu não conheci nenhuma.

Eu percebo.

Mas sim, há bandas que eu gostava de ver.

System of a Down, também gostava de ver.

Ah, sei lá, várias bandas.

Também cheguei a ver os Paramore.

Também eram das minhas bandas favoritas.

Eles vieram cá também, eu já vi.

Sim.

E faltam ver o John Mayer também.

Parece que não também eram um dos maiores artistas favoritos quando era adolescente.

Ok.

Parece que não é muito friendly, adolescente, mas eu gostava dele.

Parece.

Parece aquele lugar que as miudas gostam de estar a ver.

Eu gostava muito de ver.

Quando são novas.

Fico muito encantada.

Mas também gostava lá estar.

Mas isso aí costuma dar mais concertos, não é?

Esse aí não é tão...

Sim, ele é em Caio Europa.

E este em 2024.

Não sei se...

Esse aí não é tão inalcançável, não é?

Jonas Brothers, por acaso eles juntaram só, nunca se separaram.

Separatam, sim.

Ok.

Juntaram-se outra vez agora.

E não sei, acho que eles estão...

Tipo, eu não sei se eles vão fazer uma tour este ano.

Se eles fizeram a tour eu não me arrepende da mesma de ir a Nova York ver-los, atenção.

Quase se vieram em Portugal, se calhar arrependo.

Mas eles não vêm em Portugal.

Não, mas é mais fixe.

Mas é fixe, é.

É mais fixe porque é aquele concerto que eles vão tocar os cinco álbuns.

É uma salvação dos cinco álbuns.

Cato como nós, no fundo, é uma cópia, não é?

Mas eu gostei assim.

Aquilo foi bom, é caro.

E eu pensei, eu não me importo de gastar dinheiro nisto.

Depois pensei, coisa que eu não me importo de gastar dinheiro.

Como adulta.

Ui.

Que cenas é que eu não me importo de gastar dinheiro.

Eu tenho uma lista já.

Não me importo de gastar dinheiro em concertos.

Agora, apanhei-se de surpresa de champençar.

100 dias, 100 dias, concertos?

Acho que concordas há alguns meses.

Também não, concordo.

Sim.

Em restaurantes.

Ah, mas isso é bem com a idade.

Ah, mas é isso.

Como adulto, eu não me soube estar sentado.

18 anos, tio a tio, andas, vais-te em paucaldas, dou-se paus, comidia, liberdade de excreção,

sagria cansadíssima e vamos-nos embora.

Mas como adulto, já não tenho portas de gastar dinheiro.

Não me importo de nada de gastar dinheiro na farmácia, comprar medicamentos.

Para ser sincero, comprar precarias, vitaminas, etc.

Isso não é uma obrigação à humanidade.

Mas, por exemplo, importo-me de gastar dinheiro nas compras de comida.

Por quê?

Para custa-me.

Eu sei, mas custa-me.

As de tão caras.

Custas de tão caras?

Aia.

Os medicamentos também aumentaram muito para isso.

Não sei.

Não compro quase medicamentos.

Estou falando mais em vitaminas.

Também, também.

Para, claro, não, por acaso não...

A mim custa-me de boé fogo.

No outro dia fomos às compras gastarmos 100 e tal euros.

Eu fiquei tipo, a minha criança cá dentro.

Não, custa-me de gastar...

Sim, sim.

Pensou que a minha era ir às hora com este dinheiro.

Mas tenho que comprar comida lá para casa.

A mim custa-me de gastar dinheiro nas cenas dispensáveis.

Porra.

Não é?

Tipo os docinhos ou os chocolateinhos ou as cenharas.

A mim custa-me de gastar dinheiro em tudo.

Ah, não.

Se for carne, tipo boa carne, não.

Eu gosto.

Boa carne, bom peixe.

Se você gosta.

Não é que eu seja um...

Cozinheiro.

Cozinheiro, mas nisso aí gosto.

Não me importa.

Mais lista.

Não me importo de gastar dinheiro em hotéis, tipo em férias.

Tipo, não me custa...

Não me importa gastar dinheiro, claro que todo dinheiro custa sair, mas é uma coisa que me dá prazer.

De resto custa-me da dinheiro e tudo.

Deixa-me pensar.

No que é que eu não me importo de gastar dinheiro?

Não é muito caro.

Cinema.

Eu, por mim, ia todos os dias ao cinema.

Pois é, tu ia.

Tu podia todos os dias ao cinema.

Eu ia todos os dias ao cinema.

Eu não ia saber se aquilo aumentou o preço ou não.

Sim, sim, sim, sim.

Mais coisas...

Ah, tu não te importas de gastar dinheiro.

Jogos de futebol e jogos da Champions.

Mais coisas...

Para plataformas de streaming, por exemplo.

A mim custa-me boa.

Mas a mim custa-me boa é boa.

Ah, é? Então vamos fazer o seguinte. Desafio.

Vou tirar-te uma semana.

Uma.

Como é que sobrevive?

Não, eu nem consigo escolher uma para tirar.

Pois? Estás a ver?

Não, para casa agora eu consigo.

Para casa agora até consigo.

Tirar, vai, apelo TV.

Ah, não, estamos a ver...

Té de laço.

Té de laço, claro.

Por que mais vimos?

Está a sair uma por semana.

Nós vamos esperar que saiba.

Já sabes que eu curtei.

Também.

Deixa a série toda sair.

Também, também.

E depois varremos tudo.

Sei lá, há muito mais coisas.

Tu, por exemplo, tu gastas dinheiro em págalo e coisas de págalo e não sei o que, nas aulas.

É, pá, não me custa na altura, mas depois quando vou ver o bolo ao final do mês, calma.

Pois.

Já me assusta às vezes.

Por que, tipo, tu pagas...

Porque é mesmo págalo e um desporto boeda, cara.

É.

Então não é, é?

Nunca parti as coisas.

Fogo, as aulas são caríssimas, os jogos são caríssimas, um jogo de págalo no mínimo

entre, sei lá, oito euros, entre oito e doze euros, vá.

Cada pessoa?

Sim, cada pessoa.

Porra.

Tu vais jogar págalo, é.

E da luga do campo?

Porque o lugar do campo é tipo 40 paus, vá.

Fogo?

E então depois dividimos todos.

Sim, sim, é caro.

As bolas, as bolas ficam sochas, boeda, rápido.

Você compra outras bolas?

Sim, normalmente.

Para duas em duas semanas, vá, tu compras bolas.

Onde?

Nos clubes mesmo, ele se tem, está vendo assim.

Não sabia.

Eles têm lojinhas, onde podes comprar raquetes.

Isso vai lá mais caro.

Não, quer dizer, claro que é, do que se fores a uma década na vida.

Exato.

Mas não te esqueças que as bolas depois ficam sochas.

Percebes?

Mesmo que não abres os tubos.

Ah, ficas sochas.

A bola sim, mora mais tempo a ficar socha.

Mas mesmo que não abras...

Mas tu sempre mensas a palavra sochas, bola fica socha.

Fica murcha, fica sem ar.

Como é que as pessoas dizem no pado, socha?

É socha.

A bola está socha.

Está socha.

Sim, está murcha.

Todas as vezes.

Porque no pado, a bola tem que saltar muito.

Não tem isso também.

Não.

Promete?

Promete.

Mas ela está ajuda-me, não se diz bola socha.

Não sei.

Não é?

Socha?

Claro que se diz socha.

Não sei.

Socha, murcha.

O que é que é?

O que é uma pessoa socha e murcha?

Uma pessoa está para baixo.

Uma pessoa está para baixo, né?

Uma pessoa está para baixo.

Que é as quantas nomes?

Dá-me uma sem escuragem, se não é socho.

Quanto a hora que está acontecendo essa semana?

Murcha, mas vocês não conhecem uma pessoa.

Sochas?

Para, que são sochas mesmo.

Eu conheço.

No seu dia a dia são sochas, pá.

É pá.

Não é de mal que a vida, mas estão sempre para baixo.

Sochas.

Não é?

Estão sempre tristes.

É verdade.

E tu perguntas, então o que é que está acontecendo para o carro?

Estão carros.

É pá, pensei que tinha felicidade a alguém, porra.

Não é?

Estão sempre cabras baixas, meu.

Estão sempre taciturnas, estão sempre...

Não é?

Já está?

Já deitaste tudo de cá para fora?

Já deitaste, sim.

É o que falta de algumas pessoas, deitar coisas de cá para fora.

Não queres contar o que está acontecendo esta semana.

Quero, pá.

Imagina, por isso é que eu tenho medo de conduzir contigo, agora conta.

Não, fogo.

Eu tenho um grave problema.

Pois tens.

E que pode motivar estas situações.

Então vá.

Que é, eu comecei de casa às vezes atrasado.

Depois para chegar aos sítios, como estou atrasado, vou...

Vai, não vou abrir-nos.

Faz um bocadinho mais, pá.

Vão um bocadinho mais.

Não, mas abre e não vá.

Não, abre e não.

Você está atrasado?

Com respeitas?

Não, com respeitas, pronto.

Assim do carro rapidar.

Tipo, calma.

Abrando aí, chega lá.

Abrando aí, o menos.

Calminha.

Pá, no máximo faz a 90.

100.

100 e 10.

100 e 10.

Então, os limites da auto-estrada, 120.

Pronto.

Sabe que eu sou dos limites?

Não, 120 não lás.

Não falo.

Eu sou dos limites.

Tu sabes que eu sou dos limites.

Pá, mas aconteceu uma das situações mais assustadoras.

Pois é...

Mandar flexo do carro.

Frico, frico.

Mas esta semana aconteceu uma das cenas mais assustadoras.

Mas pinguei mesmo.

Juro.

Não pinguei.

Mas a sistema fica assustado.

Porque há maluco.

Há bem maluco na estrada.

Mas você tem que ter cuidado.

Porque tu nunca sabes de onde é que aquela pessoa vai.

É verdade.

Se veio de uma discussão, o chefe o despediu.

Mas é verdade.

A estrada é mesmo um sítio boeda, boeda, perigoso.

Então, o que é que aconteceu?

Sai de casa, peitei com a minha mãe.

Já vou um bocadinho atrasado.

Para não fazer essa cara foi no dia da páscoa.

Pois foi.

Pois foi.

Estava meio que estava mantendo a alma.

Saii, saiu um bocadinho atrasado.

Como estava?

Foi um bocadinho para essa panhão gaja, a minha frente na autostrada e filhos sinais de luzes.

Só uma vez.

Na faixa da esquerda.

Na faixa da esquerda, sim.

Porque queria ultrapassá-lo.

Foi a pior coisa que eu lhe fiz.

A pior coisa.

Para vocês não estão a perceber.

Eu veio o caminho todo.

O caminho todo atrás de mim.

Depois ultrapassávam-me.

Depois puniu um abraço de fora a dizer.

Anda, passa, passa.

Mas mesmo a provocar-me.

Eu tentava passar o lugar e mandava-se para cima do meu carro.

Para mais uma cena assustadora.

Assustadora.

Eu só pensava no impar.

A vida deste gajo tem que ser muito pouco emocionante.

Para o que estás a fazer. Ou tu estás louco?

Ou ela é maluco?

Ou é maluco mesmo.

A tua vida é pouco emocionante.

Precisas de um episódio e qualquer...

Porque as pessoas são assim.

Por que as pessoas são loucas?

Mas a estrada é um sítio mesmo.

Boa é.

Boa é perigoso.

Mas é.

Era aquilo que eu estava a dizer.

Porque nunca sabes de onde é que aquelas pessoas vieram.

Claro.

Não é?

Só que elas não divorciaram, de uma discussão.

Não sabes.

Se tiveram um problema, se o chefe os despediu, se o dia trabalhou um pouco bem.

Então o que é que você sugere?

Portanto, a minha sugestão é...

Não usarem sinais de luzes?

Não irem pela esquerda?

Não saírem atrasados de casa?

Não saírem atrasados de casa, talvez.

Talvez seja essa.

Sejam mais pontuais.

E eu acho que é tipo ter calma na estrada.

Às vezes há pessoas que são parvas.

E vocês dizem só assim.

Calço.

É.

Vá à merda.

Vá à merda.

Vá a tu.

Vá à merda.

Vá à merda.

Não ser também às vezes chiques perto, né?

Que às vezes sou.

Por exemplo, quando vemos uma ganda-fila.

Deixem-me ir até lá à frente, né?

Vou estar aqui à espera.

Há urses.

Há urses.

Vá à pessoa chiques perto.

Tu é que és?

Por acaso ando agora com mais respeitinho na estrada.

Mas também passamos rápido.

Sim.

Pois volta sem o herói.

Pois volta sem o herói dentro do carro.

O que é que queres?

Opalha-se.

Isso não gosto nada disso.

O que é que tu queres?

Anda cá.

Para mim isso é ganda-tarnó.

Imagina a paixa.

Não se problema.

Não sei o que é.

De repente vás com desiguaça pessoa.

Os durões dentro do carro.

Vás com desiguaça pessoa.

E percebes que essa pessoa é completamente raivosa no carro.

E vai para o caralho.

Filha da puta.

Fique logo.

Eu gosto de fazer uma coisa, quando estou parado em um semáforo e de repente o semáforo

ainda não foi ao verde.

Ainda está vermelho.

Gosto de dar aquela bozina dela.

Ele está desatando.

Isso não.

O que é que se passa?

Tu é de paro.

Gosto.

Tu é de paro.

Vamos ao Ken é Ken?

Vamos.

E pronto.

Ele tem feito isso.

Gostaste da converseta?

Muito.

Gostei muito.

Foram quase 50 minutos que passaram a voar uma falda.

Por favor.

Então vamos lá.

Estou bem rápido.

Estamos a combinar as nossas cores.

Vamos ver o que é que eu reparei.

Depois vocês vão ver o TikTok.

Bate.p.

Siga.

Sabes uma coisa, pá.

Siga o nosso TikTok.

Tu esquece.

Bora.

Bora.

Quantos seguidores?

Tem 23.700.

Ou maior mulher?

É um macho.

É jogador de futebol?

Não.

É artista?

É artista.

É músico?

É o badoxa.

Não é o badoxa?

É o...

Ok.

É músico.

Lembra-me uma descrição ainda.

Então vou ver.

Eu não tenho simão faz anos.

João Sol.

Sim.

Então eu vou ter connosco no 2 às 10.

E tu achas que eu não ia adivinhar?

Tá bem, mas...

Eu li-te uma descrição que é o Simão.

Você quer saber quem é o Simão?

Não é o filho?

É.

E a festa foi rígida.

Pai, não sei.

Não sei se é o filho.

Não sei.

Não faço ideia.

Estou nos passemos.

Mas pronto.

Devido então.

Que seja o filho.

Mas pronto.

Mas é o João Sol.

Mas pronto adivinhas-te muito bem.

Mas quem é quem estão a ficar cada vez pior?

Não é porque eu sou preguiçoso, né?

Não, tu pensas assim.

Imagina.

O Rui a fazer quem é quem é.

Quem é que a Jona Marcos falou hoje?

Eu vou fazer essa pessoa.

É verdade.

Tipo...

O que aconteceu ontem no mundo dos famosos?

O que aconteceu ontem no mundo dos famosos?

É, o que aconteceu ontem.

É tu é tipo que está no meu top of mind.

Também está no teu.

Estás a perceber?

Sim, sim.

Mas pronto.

Mas você passa muito mais no quem é quem.

Apesar de ser uma rubrica que eu odeio.

É verdade.

Tens que estar a casar.

Mas agora tem que ir até o fim.

Não vamos nada.

Vamos matar o quem é quem.

Não vamos nada.

No fundo falo sempre.

Vamos matar o spoiler.

O que?

Vamos matar o quem é quem em cima de spoiler.

Não, não é spoiler.

É o lugar da spoiler.

Ah, então.

Mas tínhamos combinado que íamos matar o quem é quem.

Não tínhamos nada.

Vamos matar um porco de papo.

Ela está exatamente.

Vamos matar uma porco de papo.

Vamos matar uma segonha em cima de uma garça.

E o ontem que ia matando uma...

Como é que se chama aquilo?

Ia matando duas...

Dois pombos?

Não.

Pombos mas do mar.

Gaivotas.

Gaivotas, sim.

Ia matando duas gaivotas.

Estava na Marina com os meus pais.

Fui almoçar.

Sim.

E estava a andar de carro.

O Beda do Vagueirinha saiu da Marina, no parque.

E as gaivotas estavam tipo...

Não saiam da estrada.

E o Buzinabe, elas não saíam.

E eu tipo...

Ah, não vizou passar por cima.

Teu meu pai teve que sair do carro.

Para espantar as gaivotas.

Teu pai era meu amigo, um dia de certa dele.

Oh, fui.

À uma vez eu ia passar por cima das gaivotas.

As gaivotas compressas tinham varridas gaivotas.

Nunca na vida.

Se eu tivesse compressas.

Se fosse no dia de ir almoçar a minha mãe.

Tinha varridas gaivotas.

Já só estavam lá as pés.

Todo dia.

Imagina, insetos são capaz de matar.

Tudo que não seja insetos, incapaz.

Não, mas também não quer profundar.

Eu não sou assim, mas também sou capaz de matar muito bicho.

Tou brincar.

É que não é esmemo.

Tu insetas capaz de matar?

Vou pôr aranhas lá fora.

Vês uma aranha aqui em casa pela lá fora.

Nós temos raquete.

Eu vou pôr aranhas lá fora, vejo uma aranha aqui em casa e vou pôr lá fora.

E nós temos uma raquete que mata moscas que caem em casa com eletricidade e tu não

matas.

Mas isso é que eu tenho medo de me dar com a raquete.

Então quando tu agarras aquela raquete, então eu nunca sei o que estar à pétia

e como tu és, ela derruba tudo, tipo parte copes, faz-te tudo bem.

Eu tenho medo de me desmateisada.

Às vezes te portas mal a ver com a raquete da mosca.

Falta de vontade, não tens, não é?

Não, tenho.

Falta de vontade.

Então tens falta de vontade?

Não, falta de vontade.

Ah, tá bem.

Não tenho vontade de dar com a raquete.

Olha, muito tira este episódio.

Beijinhos, mano.

Gostei muito.

Façam-me bem.

Beijinhos, portem-se bem e não façam disparates.

Obrigado por assistir.

E tchau.

Até a próxima.

Tchau.

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Foi uma semana de muitas emoções. Desde esgotar datas do podcast ao vivo, a ir ao Ikea comprar coisas para a lavandaria cá de casa. Houve mais compras impulsivas durante a semana para descobrirem durante o episódio. Vivam estas emoções connosco durante 45 minutos, não dá para vivermos isto sozinhos.