Joana Beleza Joana Beleza 7/1/23 - Episode Page - 45m - PDF Transcript

Esta semana, Ricardo Oroges Pereira assume-se como pai.

João Miguel Tavares reclama para si o papel de governador das finanças

e Pedro Mechia declara-se sério aos 17.

Está reunido o programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer.

Olá! Esta semana o Renue Tec assume a pasta de um conceito

a muito esquecido pelos portugueses, a pasta da Poupança.

Atreve-me até a dizer que muitos, principalmente os mais jovens,

nunca sequer ouviram falar sobre este conceito quanto mais aplicá-lo.

A verdade é que corremos o sério risco de que este termo desapareça por completo do nosso lexico,

como aconteceu com palavras como huiproquó, supimpa, sacripanta, cacareco,

lafranhudo, fusarca, escanifobético.

Já vira uma perda que seria terrível.

Por isso, se é sensível a este tema e pretende também preservar o conceito da Poupança,

comece por Renue Tec Full Hybrid, que permite poupar até 40% em combustível.

Uma ótima introdução do tema Poupança na sua vida.

E agora para pouparem o vosso tempo seguimos diretamente para mais um grande programa.

Bom proveito!

Poupar

Ora Viva, sejam bem-vindos no final da semana em que o mundo tente todos codificar as causas

e as consequências das 24 horas de insurreição na Rússia uma semana.

Também nós falaremos disso aqui, com os rojeiros e os milhazes que temos disponíveis,

mas antes de irmos à política internacional, começamos por uma história doméstica e pouco edificante

que até já aparecia encerrada, mas que teve esta semana um volta de face.

É por isso que o Ricardo Araus Pereira quer ser ministro da Princadeira Parva,

com castigo ou desculpável, Ricardo?

O Carlos, e essa é a questão. Aqui há tempos houve um caso de agressões praticadas

por agentes da Guarda Nacional Republicana, migrantes.

Foi em 2018, na zona de Vila Nova de Milfonte, dos militares de GNR,

houve sete condenados no princípio deste ano, na sequência desse caso, um deles com prisão efetiva,

aliás, o que é que o faz querer riabarir o doce agora?

É o facto de o Tribunal da Relação, para onde os réus recorreram ter determinado a anulação

de qualquer pena de prisão efetiva, e também, por exemplo, o único,

a única pessoa que estava condenada à pena de prisão efetiva passou para a pena suspensa

e já pode repomar funções.

O Tribunal da Relação, Dévora, e a decisão tinha sido tomada pelo Tribunal de Beja.

Será que há aqui um...

Não sei se há rivalidade regional, não sei se há lei...

Talvez o nosso é lentejano...

Aqui temos sorte, temos uma lentejana e um jurista, e podem se calhar em conjunto

de determinar se há jurisprudência que muda de Beja para Dévora, mas...

Ricardo escolheu a pasta de ministro da brincadeira Parva, porque foi essa a justificação

que um dos militares acusados e condenados, militares de gênero, deu para aquilo que se passou.

Exato, porque aqui há tempos, quando o caso veio a público, e não tenho o caso,

o caso veio a público e era quando um abuso de poder é sempre, digamos, um pouco perturbador,

quando é um abuso de poder relativamente absolutos, desgraçados, como são migrantes.

E há imagens.

E há imagens, e as imagens...

As imagens encontradas no telemóvel.

E há os relatos, e as imagens...

As imagens se afatilhavam, não é?

Sim, e fala sem, portanto, são reguadas, que agora o Tribunal da Relação diz que não ter ficado provado

se causar um dor, sim, exatamente.

As reguadas não estão provadas de causar um dor.

E depois houve gaspimenta, por exemplo, lançado na direção dos agredidos e também...

Partida engraçada, por gaspimenta no bocal do teste do balão.

E depois entregar às vítimas para superarem lá.

Humilhações e agressões várias.

E uma shotgana apontada à cabeça?

Exato.

E um dos reus...

Um dos reus disse que tinha sido uma brincadeira parva.

E o facto disso, agora, passar pelos vistos, sem encolo, ou seja, sem um único dia de prisão infectiva,

revela um aspecto, que me parece, um pouco aflitivo no nosso mundo,

que é a frequência com que a violência é considerada a brincadeira parva.

E as brincadeiras parvas são consideradas violência.

Nós temos...

Atuas três minutos e a fatorás-te também.

Mas eu não é verdade.

É verdade, é um pouco inquietante isso.

E portanto, estou meio perturbado com o...

Também por, como calculam, também por razões sindicais.

Estou um pouco perturbado com este ambiente.

Com este mundo de pernas para o ar.

Parece-lhe Pedro Moschia, como defende o Tribunal da Relação Dévora,

que a censura pública implícita na pena suspensa.

Foi aquilo que agora o Tribunal da Relação decidiu que será aplicado.

Será suficiente para condenar os atos dos agentes da autoridade que praticaram

aquilo que eles próprios descreveram como brincadeira parva?

Eu, por acaso, estou tentado encontrar uma pista lentejana

porque o bispo de Beja também diz...

Não é o bispo de Beja de Antenho, pois não.

Não é esse.

O bispo de Beja é o que está usado de esportófeles também.

Sofreram imensos com aquilo, coitados,

que ele deve ter sido duro para eles.

Portanto, é absurdo porque a lei...

Isto é, a censura pública não substitui a condenação judicial.

Ao contrário, a condenação judicial mostra que há uma censura pública

sobre aqueles atos.

Ele achou, por isso, que eles são crimes.

Se não houvesse tirando frigorose impostos e que não há grande censura social,

hoje há mais, felizmente, mas não havia muita.

Mas um crime só é crime porque é condenado pela sociedade.

Portanto, aquilo que eles fizeram é que são os atos...

É não compreensão ou fuga a realidade de que aqueles atos,

além de não serem apenas brincadeiras parvas,

são mais graves, cometidas por autoridades,

por grupos de miúdios, como já vimos,

noutros sítios.

E sobretudo, que era a coisa mais...

Talvez a mais impressionante...

Bom, alguns dos atos em ciência não muito impressionantes,

mas era o tom do gozo, sobretudo com este...

Humilhação.

Este clima agora de que se partilhar imagens de Vila,

ou Vila, o que é que eu lhe fiz.

E, portanto, é bastante preocupante que daqui não se...

E sobretudo, depois de ter aviso uma condonação,

que agora foi revertida pelo...

Este resultado, como está agora,

é que não há, de facto, ninguém com a cumprir pena de prisão.

E é um mau... Eu não conheço os detalhes do caso,

mas digamos que, para a opinião pública,

é um mau sinal, é um péssimo sinal.

Então, a relação Dévora revogou várias decisões,

nomeadamente as decisões do Tribunal de Beja,

que proibiam alguns dos militares da GNR,

de continuarem na GNR.

Parece-lhe que, depois do que foi dado,

como provada em Tribunal, João Miguel Tavares,

estes militares têm condições para continuar

a vestir a farda da Guarda Nacional Republicana.

Houve todas as consequências deste caso.

É a decisão mais absolutamente inacreditável.

O Arduido, digamos assim, o principal,

porque era o que tinham os vídeos no telemóvel,

o Robán Candeias, ele tinha sete vídeos,

sete vídeos no telemóvel.

Apenas ele tinha decidido com nada mais de seis anos,

e portanto, daí, apenas a prisão efetiva,

agora passou para quatro anos e tal,

e deixou de ser prisão efetiva e passou a suspenso.

Mas, tu aí até podias discutir,

prontos, passar de seis anos a quatro e meio,

se há ou não fundamentos para isso, o que quiserem.

Agora, ele estar suspenso,

para já ele só estava suspenso de exercer funções,

como GNR, por três anos e meio.

Era a pena que ele tinha sido atribuído,

na primeira instância.

Isso, a mim, já me parece inacreditável, inacreditável,

porque qualquer um daquelas pessoas

tem que ser imediatamente expulsa da GNR.

E agora, nada, desapareceu.

Desapareceu, portanto, estas pessoas continuam a ser pagas por nós,

continuam a receber o seu salário,

continuam a ser GNR.

Continuam a gerar do que isso, a ter um poder de autoridade,

porque eles não sabem exercer bem.

E é que isso, com certeza, e é que isto,

é evidente que a violência nunca se justifica.

Às vezes, os polícias saquem da arma, te pressa demais.

Vai uma pessoa em fuga e dá um tiro,

em vez de que ele está nas pernas e assar estão nas costas.

A gente já sabe tudo isso.

Isto deve ver o que é que em França isso pode dar,

em França, neste momento...

Ou seja, mas uma coisa...

Mesmo isso que é mais grave, é diferente.

É mais compreensível.

Não, é mais compreensível, mais compreensível,

no sentido em que, se tu estivesse pressionado

com a adrenalina...

Sim, o erro pode acontecer uma maior facilidade.

A um lado de responsabilidade juvenil em gravar vídeos,

que é absolutamente incompatível,

com ser uma imunidade autoridade.

Você gravaste sete vídeos, sete vídeos de humilhação.

É uma coisa que tu fazes nas pras.

É uma coisa de...

É uma pessoa sem situação de fragilidade social.

De fragilidade que lá está.

Fizeram brincadeirinhas com elas, filmaram as brincadeirinhas.

Filmaram, claro que não é tão grave como dar um tiro numa pessoa

e olha, ficou em válido por esta vida.

Mostra uma mentalidade.

Mostra uma mentalidade.

Mostra uma forma totalmente chocante,

de exercer um cargo de GNR,

e depois estudo isto de passar.

Dizem, não, não.

Força, volto ativo.

Quer dizer, eu não consigo perceber como é que isto é justiça,

nem jurisprudência.

Isto é apenas jurisprudência estupidez.

Entregamos ao Ricardo Araus Pereira,

pasta de ministro de brincadeira-parva,

quanto a pedramestia quer ser desta vez

ministro da indiferença.

Vamos então falar da Rússia, não é?

E quem é que lhe parece ter ficado indiferente

ao que aconteceu no fim de semana passado?

Vou falar o menos possível,

porque nós estamos todos aos papéis, não é?

Mas vou, apesar de tudo, acho que se pode dizer uma coisa,

porque nós não falámos disso,

porque coincidiu a semana passada

com esses factos, aquela Rebulião do Grupo Wagner.

Ainda estava a acontecer?

Não vou, porque não sei.

Não sei o que estava a saber,

exatamente o que se passou, o que se vai passar, etc.

Mas há uma coisa que nós podemos comentar

sem dúvida nenhuma, que é a maneira como,

num momento para o outro, se diz,

há tropas, neste caso, tropas de mercenários,

a 200 km de muscovo,

e que podem entrar para ali adentro,

e o Poutin vai sair da cidade,

isso é um alarmante da fragilidade,

alarmante, do ponto de vista russo,

da fragilidade russa.

Os senhores do Grupo Wagner fizeram,

procuraram 800 km em território russo,

a caminho de muscovo,

sem qualquer tipo de oposição militar ou civil.

Isso, alguns aviãozinhos e helicóptes,

que parece que vieram abaixo, não é?

Não, mas no caminho não houve,

houve uma espécie de indiferença,

ou seja, os russos disseram no início que esperavam,

aliás disseram as tropas invasoras,

as suas tropas invasoras,

que eles iam ser muito bem acolhidos na Ucrânia,

e eles próprios disseram alguns dos soldados russos,

que ficaram muito surpreendidos por não serem bem acolhidos na Ucrânia.

Agora o que vimos, foi uma coisa estranha,

que é um grupo de mercenários contra o poder russo,

na Rússia, ser acolhido pelo menos com indiferença,

pela população russa.

Portanto, o grau entra mentira de há um ano,

e a deterioração da semana passada,

aqui coisas novas, e coisas que são inquietantes,

são esperançosas de ponto de vista.

Pois, isso também é uma outra questão que vamos falar.

A ação de perigose que garantiu não querer levar a cabo

um golpe do Estado, chegou a ameaçar,

verdadeiramente, o poder de Putina?

É isso, quer dizer, a ameaça nos dizia que ele saiu de Muscovo,

em que havia uma preparação militar para uma invasão,

isto é, para uma tomada de Muscovo,

isso é o que eu não tenho informação para dizer mais do que isso.

A única coisa que nós temos é,

há duas coisas que o Putina conseguiu e uma que não conseguiu.

O que conseguiu foi ter, apesar de tudo,

mais mundo a seu lado do que contra,

porque, na verdade, quem está contra a invasão,

vocalmente, pelo menos, é o Ocidente, praticamente, no mundo,

e conseguiu, não ganhou a guerra, mas está lá e continua a invasão,

mas a imagem de poderio e invencibilidade da Rússia tem sido afetada,

desde logo a subcontratação a mercenários de vários,

da Chechenia ou Grupo Wagner, mais os lacaios da Biola Rússia,

portanto, é uma empresa que subcontrata,

e, por outro lado, este extraordinário,

como é que é possível nós imaginarmos isso no que aconteceu nas nossas vidas,

nem no tempo do Napoleão, onde as coisas demoravam mais tempo,

que, de repente, não se passa nada.

Bom, também ficou as portas de Muscovo.

E umas horas, mas não foi em horas,

umas horas depois estavam a 200 km de Muscovo,

200 km na Rússia não é muito longe.

Como é que isso é possível?

E, por isso, tivemos todos a ver o que acontecia na semana passada,

e ainda não sabemos tudo.

Ah, sabemos mais outra coisa que é,

o que se falava sempre, que era brechas na antoragem militar do regime,

pelo que sabemos, poderá ter a vida.

Ainda há uma série de...

Ainda há uns generais que se apreceram,

que não sabe onde estão, que estão sendo avés presos.

Perigogine está traído para a Biola Rússia,

os mercenários também poderão,

uma parte deles, pelo menos, ir para a Biola Rússia.

Perigogine é, neste momento, mais perigoso para Putin

ou para o resto do mundo.

João Miguel estava junteadamente,

estou a lembrar-me que os Polacos e os Bálticos

estão muito ansiosos com a presença do Grupo Wagner

na Biola Rússia, que ali há as portas, as portas deles.

Em termos de lógicas, ninguém imagina o Grupo Wagner agora

decidir ir invadir os países Bálsicos ou Polónia.

Não parece que isso tivesse grande lógica,

mas a lógica não é propriamente o que aconteceu.

Mas agora nos últimos horas,

a Ucrânia vai reforçar as fronteiras norte,

porque até a mãe que haja uma invasão a partir da Biola Rússia,

que desde o princípio se fala como possibilidade.

Há pessoas que adoram teorias conspirativas,

que ouvirem até as mais rebuscadas todos os tempos,

que é, na verdade...

Perigogine e Putin estão combinados.

Estavam combinados, porque Perigogine parece que

é castigo para a Biola Rússia,

e era chegar aqui através da fronteira norte.

Enfim, não. Apesar de tudo,

as minhas teorias conspirativas não conseguem ir tão longe.

Agora, eu concordo com aquelas pessoas que acham que se calhar...

Ou sentiu-se no ar, digamos assim, um entusiasmo de dizer,

que bom, porque estava a colunar a avançar para Moscovo,

e há quase uma tendência natural para quem é tipo Putin,

de estar quase a fazer claca, dizer, vamos lá para Perigogine.

Mas também não há muita responsabilidade em querer

que o Perigogine tão me conta das armas nucleares.

Não há, e esse é o grande ponto.

Aquelas pessoas de quem geralmente dizem pior que Putin,

não há, a resposta é, ah, claro que há,

não só há como ovo, e portanto a Rússia,

a Vacação União Soviética,

é um bom exemplo de como houve muito pior do que Putin.

Acho que isso é...

Estou a tocar de ovo, não é o homem responsável?

E portanto o Perigogine não parece que,

uma troca Putin, porque o Perigogine não parece que ficasse-nos a ganhar,

mesmo no departamento das pessoas que,

da associação de que as pessoas não têm nenhuma espécie de pele na cabeça.

E que impacto é que se passou,

é que aquilo que se passou no fim de semana passado,

passou no fim de semana passado,

poderá ter na guerra, em território ucraniano,

João Miguel Tavares, quero tentar um momento da definiação.

Eu escrevi um texto na semana passada sobre isso,

e citei o Klaus Wittes e a questão do Novoar da Guerra,

porque quando se está numa coisa dessas, evidentemente,

isso torna-se até um pouquinho mais ridículo,

porque esta é hoje em dia a nossa profissão,

e nós temos as notícias 24 sobre 24 horas,

e nós somos estas cabeças falantes,

que estamos constantemente a apresentar teorias sobre coisas,

que na verdade, dentro de quando estamos no meio desse Novoar da Guerra,

nós não sabemos mesmo.

E depois, quando esse Novoar levanta,

ou seja, quando os factos passam,

aí sim vêem aqueles historiadores extremamente inteligentes,

mostrar como na verdade tudo foi profundamente lógico ao longo deste tempo,

quando na verdade não foi,

é simplesmente há posteriori contar a narrativa

depois dos factos estarem estabelecidos e aí,

aí é mais fácil.

E se é da natureza da guerra.

E se é da natureza da guerra e da natureza da história.

Mas nós hoje em dia não sabemos verdadeiramente o que está a passar.

Aqui, das coisas que eu tenho no lido, como parece mais filme,

é que de facto nós temos no século XXI a ter uma guerra do século XIX,

e em parte até parecida com aquilo que na Primeira Guerra Mundial

foi quase uma guerra de trincheiras.

E portanto eu acho que há um useful thinking das pessoas acharem

que a Ucrânia agora vai finalmente conseguir quebrar os russos.

Eu tenho imensas dúvidas por causa da questão,

da dificuldade que é atacar posições defensivas,

e ainda por cima até com uma coisa muito estranha

que eu acho que ainda não está bem explicada,

que é a falta de papel da força aérea,

inclusive da força aérea russa.

Os aviões não estão a ter um papel relevante.

É uma coisa que não é muito fácil de compreender,

aparentemente porque está a ser mais fácil do que antigamente

a batê-los a partir do sol.

E então é uma coisa estranha, quase não há aviação,

e portanto os tanques quando aparecem veem os drones

irão caber deles e de repente estamos a assistir

em 2023 a uma guerra de trincheiras.

E isso é, olha, a história está sempre a ser

pendentes das formas mais absurdas.

Continua sem saber exatamente que concessões

terá feito a Putin na pirogínia.

Estava a torcer, por algum dos dois,

Ricardo Rosperera.

Estava a torcer pela equipa de arbitragem,

é o que eu faço sempre quando isto acontece,

mas eu refleti muito esta semana,

refleti muito sobre isto.

A gente costuma falar muito do absurdo da guerra,

mas é no sentido da crueldade desumana e racional,

não é no sentido de nonsense,

que foi o que aconteceu aqui.

Para já, vamos lá ver.

Antes de mais eu discordo do Pedro,

o Pedro disse que estamos aqui todos à palpa delas,

temos muito pouca informação,

nós temos a melhor informação disponível

porque as nossas sociedades organizaram-se

para que nós tivéssemos só o bifinho,

tanto é que proibimos os canais russos.

Isso foi ótimo, foi ótimo,

foi decisivo para nós agora podermos falar com o Aldo,

porque se os canais russos estivessem ainda a ser transmitidos,

a gente olhava para aquilo e já compreendemos muito bem a língua russa,

e olhávamos para aquilo e dizíamos,

espera aí, eu só por ouvir esta gente mexer os lábios,

tem impressão que o Putin tem razão nisto,

e podia que aquela água se suja e claramente inquinar o poço,

ainda bem, ainda bem que fomos protegidos disso.

Mas, aqui, esta ideia de o Putin olhar para o que aconteceu

e dizer, estes tipos são traidores,

e por isso eu vou pegar e vou dar-lhes três opções.

Como é que continuarem?

Continuarem, chegam aqui ao Ministério da Defesa,

assinamos um contrato e prosseguem.

Outro é ir em para casa para a sua família e amigos,

ele diz mesmo, voltem para as vossas casas, família e amigos,

ou então vão viver para a Bielorrusia.

Eu sou do tempo em que os traidores eram executados com...

Acho que está ali não dava três opções.

Não dava três opções?

Dava?

Acho que era o calibre da bala.

O calibre da bala.

O calibre da bala.

Sim, é isso.

E qual é para si o aspecto mais revelador

sobre quem é este perigógino naquilo que se sabe da biografia

deste antigo vendedor de cachorros quentes?

Exatamente.

Eu desasboa a sorte aos historiadores do futuro.

Quando as pessoas daqui, sei lá, gente que nascia daqui a 30 anos,

houve uma guerra na Ucrânia.

Deixem-me tentar compreender aquilo.

E os historiadores do futuro vão ter que lhes explicar.

Havia um senhor que era empresário da área da restauração,

a quem o Putin entregou o grosso...

O vendedor de cachorros quentes na rua.

É, é o Carlos.

O Carlos.

Vamos começar pelo princípio.

E o herói era um tipo que era o Ricardo Augusto Pereira da Ucrânia.

Exatamente.

Coitado.

Exatamente.

Ela é inscrito e também não merece uma comparação dessas.

Mas...

Olha só, sei.

Se o perigógino vier por aí, eu espero que...

Mas é essa parte, atenção.

Ser um empresário da área da restauração.

E eu devo dizer que é...

Oh Carlos, essa história de dizer, o vendedor de cachorros quentes.

Não, não.

Hoje, como se diz, é empresário na área da restauração.

Antes disso, era um bandido zé que derrua a saltavelhinhas.

Deve ali às 10 anos presos por causa disso.

Então, o homem tem focação definida.

O facto que não é?

O facto do Putin entregar uma empresária da área da restauração.

O boa parte do esforço de guerra acaba...

E aí os historiadores vão ter alguma facilidade.

Porque, de facto, boa parte das ações bélicas do Putin

são feitas por intermédio de refeições.

E, portanto, faz sentido que seja um chefe de cozinha.

Sempre foi assim.

Aquelas refeições temperadas com uns condimentos que ele...

Sim.

Com polutilne.

Justamente.

Que futuro é que ele vai te ensinar.

Porque o João Miguel Tavares entrou-se na devunhação.

Ele esquivou-se um bocado.

Mas, agora, precisamos de um vaticínio para o futuro de perigogine.

Uma refeição de comida estragada, um chazinho especial,

uma queda de uma varanda bem alta.

Eu acho que é evidente.

Quer dizer, ficaria muito surpreendido que este perigogine,

sabendo o que sabe, que é o mesmo que nós ou mais.

Até porque ele até tem acesso aos canais russos,

coisas que nós não temos.

Mas, ele, sabendo o que sabe, eu duvido que este homem,

alguma vez, para o resto da sua vida,

viva no outro sítio que não seja um resto de chão.

E, como a comida que não seja confecionada por ele.

Parece que as filhas já têm uma ligação a Portugal.

Se calhar vai ser isso.

Então, eu acho que a lei dos farditas está até 2023.

Ainda está ativa.

Eu tenho certeza, ele vindo de onde vem,

encontra certamente um ano passado.

Um ano passado.

Portugal, no século XV, para o XVI.

E é isso.

Estamos aqui à espera de perigogine.

Ele que venha.

A lei e a cacheria russa, é muito fraco.

É muito fraca.

Muito fraca.

Não se perceba aquilo.

E parem-te de bruçar.

Não se perceba.

O Pedro Mexia fica, então, ministro da indiferença,

e, às vezes, do João Miguel Tavares se tornar

ministro da Banca Badalhoca.

O que é isso?

Então, a Banca Badalhoca parece que é a banca favorita

do presidente da Assembleia da República.

Não, não.

É verdade que eu não utilizou a exposição Badalhoca.

Ah.

Mas lamentou que a banca fosse demasiado conservadora.

Nenhum antónimo conservador é Badalhoca.

Queres falar?

Ah, meu Deus.

É uma...

Não é?

Olha-me, Deus.

Não estava à espera dessa.

É uma sementica muito especial.

É uma conservadora é Badalhoca.

Deixe-te contar.

Parece-me que é.

Quer falar...

E tu senti-se uma pele.

Quer falar dos conselhos...

Foi-te uma vítima de uma banca Badalhoca.

Dos conselhos que Augusto Andes Silva deu à banca.

Sim.

Ele disse que ele precisou continuar a fazer um certo combate ao conservadorismo.

Estão do sistema bancar.

Entendem contra o nosso historial recente.

É mesmo a primeira coisa que nos vem à cabeça?

Não.

Realmente vamos lá combater o conservadorismo da banca, né?

E depois diz.

Os bancos são empresas que mais outras dizem algo sem a banca.

Então, ele disse que é preciso continuar a fazer um certo combate ao conservadorismo.

Estão do sistema bancar.

Entendem contra o nosso historial recente.

É mesmo a primeira coisa que nos vem à cabeça?

Algumas outras, diz Augusto Andes Silva.

Não, não são.

Não são empresas com as outras.

E devem arriscar com as outras.

Dizem Augusto Andes Silva.

Não, não devem arriscar com as outras.

E não devem ficar na zona de conforto.

Imagina.

E tudo isto é bom.

Porque tudo isto ao alguém esqueceu.

Ainda para ser uma expressão no zona de conforto ao alguém.

Esqueceu totalmente.

O que se passou em Portugal nos últimos 10 e 20 anos.

Bom, então Augusto Andes Silva, de facto,

ele acha que pode dizer tudo e alguma coisa.

E mais alguma coisa.

E parece que estas criações, segundo a luz a descreveu,

ainda para cima foram acompanhadas por imensas palmas

dos socialistas que estavam a assistir.

Que isto foi imaginado para os parlamentares do PS na Madera.

E eu fico...

As pessoas às vezes insistem,

mas por que é que estás sempre a falar de sóclas?

Porque é que...

E eu digo, olha, sabes por que é que eu estou?

É por isto.

Porque Augusto Andes Silva acha que ainda pode dizer isto.

E só é possível este tipo de lata.

E vir dizer que a banca tem que ser menos conservadora

e arriscar mais com as outras empresas.

Porque ele só pode perceber que as pessoas não se lembram nada

do que aconteceu em Portugal na última década, nos últimos 15 anos.

E tentem contar aquilo que é o seu historial,

isto é inacreditável.

E de qualquer forma, eu entendo-se para que este tema...

Porque nós temos aqui uma vítima, como é público,

de uma banca Badalhoca, que exatamente tem coisas para dizer sobre isto.

Mas antes, diz o Pedro Mechia,

Santos Silva critica o facto da banca remunerar os seus depositantes

ao menor custo possível.

Exato.

Procurar lucro.

De que modo é que conjuga esta afirmação?

Pedro Mechia, com a ideia, também expressa por Santos Silva,

na mesma ocasião, de que os bancos são empresas como as outras.

Mas, Santos, por fim, que é o mais fácil.

É evidente que não são.

Os bancos são empresas onde estão a expopular.

São empresas como as outras, procuram lucro.

Mas são empresas onde estão as poupensas das pessoas,

e, portanto, a vida das pessoas.

E, portanto, não é exatamente como falir uma retrozaria.

Até porque não vão à falência, como já se viu, não é?

Não derretamos a guia, a bancária.

Falências somos nós que pagamos.

Portanto, isso não faz sentido nenhum.

Agora, há as outras duas coisas, que é o conservadorismo

e o comportamento da banca.

Eu acho que o conservadorismo...

Há várias palavras em que conservadorismo

não é necessariamente uma palavra negativa.

Eu, por exemplo, gosto de regras ortográficas conservadoras,

sinais de transito conservadores.

É coisas que é bom que não estarem a mudar

para não causar.

E, de facto, tendo em conta o que se passou na banca

em Portugal, neste período alargável que nós vivemos,

nos últimos décadas, nos últimos décadas,

o conservadorismo da banca não parece ser a pior coisa

que a banca pode fazer.

Em segundo lugar, nós há duas semanas ou três semanas,

falámos de uma coisa bastante curiosa,

que é de um seguidismo do governo, do Partido Socialista,

a relação à banca, que foi basicamente comentada

por toda a oposição das caras direitas

e por todo o documentariado nacional.

E, portanto, também há aqui uma relação

um pouco bipolar com os bancos.

Os bancos...

Mas não é novo.

Também não é novo.

Os bancos estão a portar-se mal,

ou, pelo contrário, tudo o que os bancos quiser é para dar.

É preciso ser uma coisa ou outra, não é?

As recomendações do Presidente da Assembleia da República

Recaro de Arroz Pereira,

uma vez que foram feitas durante um jantar,

como aperitivo ou como digestivo

para as conhecidas ambições presidenciais de Santos Silva.

Até podem ter sido o prato principal, Carlos,

mas eu...

Reparem, eu tenho muita coisa para dizer sobre isto.

Primeiro, o João Miguel Tavares dizer que

o contrário do conservador é Badalhoco.

Estamos a seguir, que propósito.

Mas agora...

Sabe o que?

Eu estou contra a tua terminologia, reparem.

É o contrário do que isso agora está saindo.

Eu sou o contrário do que isso, mas não é na banca.

Nem eu?

Sim.

Agora, a questão é a seguinte.

Eu que sou contra a tua terminologia,

ia do Santos Silva.

Porque aquilo que o Santos Silva chama

a banca ser conservadora,

é ser onceneira.

É o que ele está a fazer.

É o conservadorismo.

Sim, é cobrar.

Não tem saído para ir a uns estudos.

Ela era os de Lisbon?

Temos os de Lisbon.

Não tem saído.

Não tem saído a uns estudos.

A banca portuguesa é a que lucram mais

ou das que lucram mais na Europa

com este ambiente econômico,

a fina série de inflação e de juros.

Ou seja, quando ele diz que a banca

devia arriscar,

ele não está a falar em oferecer juros

de Santos,

não é isso que ele está a dizer.

Não sei.

É.

Não foi isso que ele disse.

E quando ele está a falar.

Além de que é um...

Atenção, oferecer juros de Santos

é parte da mesma.

Mas...

Repare.

É parte da mesma porque o problema

se dizem em relação às comissões bancárias.

Houve um tempo que os juros eram negativos

e os bancos dispararam

a questão das comissões bancárias

e tu passaste a parar por tudo

e um par de botas.

A partir daí, os juros começaram a galgar

e, portanto, hoje em dia a banca

está a ganhar de dois lados.

Tem comissões altíssimas

e tem juros muito favoráveis.

Mas vocês já falaram com alguém

que tenha empréstimos bancários

para pagar a casa, por exemplo, certo?

É, eu falo comigo própria.

Também.

Já sentiram aquela...

Todos falamos.

Aquela coisa de...

Há um anime e vocês pagavam o quê?

Metade do que pagam agora.

Menos de metade.

Menos de metade do que pagavam agora.

E, portanto,

há esta ideia de...

É óbvio que os bancos não são empresas

como outras,

mas que é, exceto num aspecto que é...

Inflação.

Isto do mercado ser regulado...

Se calhar era interessante.

Era interessante, não é?

É interessante a ver.

Ou seja, lá está mais uma vez.

Todos esses estudos que indicam

que a banca portuguesa está...

É dos poucos sítios em que nós estamos

no pelutão da frente, não é?

Pelo visto, nesses estamos.

É nos lucros da banca

explorando esta situação em que estamos todos.

O João Miguel Tavares fica assim,

ministro da banca Badalhoca.

Há de haver um momento.

Isto também entrega as pastas ministrais

por esta semana.

A altura, para sabermos

por que é que o Pedro Mexia,

ainda com as presidenciais no horizonte,

já falamos delas,

se declara sério aos 17.

Os 17 dizem a respeito aquele, não é?

A sua idade, Ricardo?

Não é, Pedro?

Não é, João Ramboque diz que não.

Não se é sério aos 17 anos.

Mas desde 2006, final do mandato

Jorge Sampaio, e em 2006

já era o final do mandato,

portanto, desde 2001, na verdade,

na primeira, segunda eleição

de Jorge Sampaio,

que não há uma quantidade socialista

claramente ganhadora para as presidenciais.

E agora há preocupações

para os socialistas,

que aliás foi expressa também...

As presidenciais estão longe, mas...

Neste momento,

não há nenhum, no horizonte,

nenhum candidato de Ricardo na direita,

que seja um candidato ganhador de caras.

E como é que a valia a preocupação socialista

expressa pelo líder parlamentar do PS?

O PS está preocupado com isso,

e acho que tem que estar preocupado com isso,

porque se não tiverem um candidato ganhador,

quer dizer que estão com cinco eleições

presidenciais sem ganhar,

tenta enquanto, o peso do PS,

não só como governo há vários anos,

como um dos partidos do governo em Portugal

e com vários presidentes da República,

seria bizarro.

Agora, o que o líder parlamentar do PS disse,

tanta preocupação é normal e antiga,

e consequente, ou pelo menos relevante,

mas ele diz várias coisas que são complicadas,

que têm que ser um candidato único.

Entendam-se, porque não tem sido essa a prática.

Tem que ser um candidato...

Além disso, isso não depende da direção do partido.

Já lavo, já lavo.

Um candidato forte,

com uma tranjetória política consolidada,

a tranjetória política consolidada

parece-me uma frase feita à medida

de um dos candidatos,

mas...

Santos Silva.

Falta saber, sendo Santos Silva

o candidato com a tranjetória política

mais...

Consolidada.

Consolidada é o candidato mais forte ao PS.

Não sabemos ainda, da falta de tempo,

mas depois, e isso vai empurrar tudo,

como empurrou aliás,

com Jorge Sampaio, que é,

depende da vontade do candidato.

Jorge Sampaio, não.

Toda a gente se lembra disso,

ou muita gente se lembra disso,

não foi a escolha do PS.

Jorge Sampaio imposto ao PS,

em 96.

E, portanto,

na verdade,

o que o Partido Socialista está a dizer é o seguinte,

nós, como temos este historial problemático,

temos que

combinar bem

isto para não perdermos a próxima,

mas não somos nós que decidimos.

Portanto, acaba por ser a contatura do círculo,

porque imagina-se

que volta a haver dissidências

no PS,

volta a haver...

Toda a gente não é preciso imaginar muito.

Ana Gomes não é a prova que seja

candidato oficial do PS,

e é possível que volta a ser candidato presencial.

Só isso é logo a divisão de espaço socialista outra vez.

Viu alguma relação entre este tema

e o tema anterior? Ricardo, eu espero.

A intervenção de Santos Silva sobre a banca,

a banca das jornadas parlamentares do PS,

a Madeira.

Carlos, eu acho que é muito fácil explicar

porque desde

o Jorge Sampaio,

que não há nenhum candidato presidencial

da área do Partido Socialista,

credível e evidente.

O ganhador do suaco contra o cavaco, então.

É verdade que corra muito mal a vida.

Já tinha sido, não dava.

Não é credível,

mas não é alegroso ovo.

É óbvio, não há nenhum comentador do PS

ao domingo à noite.

Mas não há, não há pessoal mal.

Neste momento, é como dizer assim,

o Enfica não tem

um lateral esquerdo da equipa B

há que tempo.

Imagina que a equipa B joga sem lateral esquerdo.

Esse é o problema, não há base de recrutamento.

Como é que se recruta agora um presidente da República?

Ou é, no caso do cavaco,

foi primeiro-ministro durante 10 anos

presidente da República.

Qual é o primeiro-ministro que está disponível da área do PS?

Não é...

As pessoas não estão assim tão

perdíveis para ser presídios.

É o Marcelo que teve a comentar.

Não há gente do PS a comentar.

O primeiro-ministro.

Está no Guterres?

Sim.

Mas já está ocupado.

Até porque havia também

outro primeiro-ministro socialista.

O Guterres é de facto um primeiro-ministro socialista

que pode ocupar.

Há outro, nessa base de recrutamento,

há outro primeiro-ministro socialista

que também está livre.

Mas, talvez não seja...

É livre?

É melhor estar...

estar desocupado, digamos assim.

E depois,

eu acho que essa é a questão fundamental.

Nós precisávamos que um canal

de televisão convida-se

um comentador da área do PS

para nós termos um candidato

credível.

Como é que entende esta preocupação

socialista a respeito das presidenciais,

o Miguel Tavares?

Muita acrescentagem em relação

aos meus queridos colegas.

Por causa de um comentador do PS

nos domingos à noite, já agora.

De qual?

João Suárez na RTP1.

Ah, mas é sério?

E é uma longa...

E é uma dimestia.

Eu não sabia que aos domingos à noite

João Suárez fala na RTP1, não fazia ideia.

Então, se já vá no defeso nesta altura?

Ah, se calhar, ok.

Mas, quer dizer, até a...

Eu senti que a RTP1 precisava de ser

uma coisa mais proeminente.

Segundo aquela velha tioguia, provavelmente falsa

de não pôr os ovos de todos no mês no sexto,

o facto da direita estar há tanto tempo

na Palácio de Belém

significa que acho que ainda estava

demasiado tempo no Palácio de São Mendo.

Eu não me importava de trocar.

É Suárez a ter razão nesta frase histórica.

É um problema que os ovos não se recomendam.

Os sextos e dos ovos.

Mas já o avaliou um período em que tiveste

um presidente, uma maioria e um governo

compretizou-se ali, ainda há pouco tempo.

Não há muito tempo.

Pazes coelho, cavaco e maioria absoluta.

Ficou esclarecido porque é que o Pedro mexia

se declara sério aos 17.

Agora vamos avançar com rapidez.

O Ricardo Arroz Pereira disse sentir-se

pai.

E isso pode servir

de atinuante para atitudes estúpidas.

Ricardo Arroz Pereira.

Parece que sim, parece que é um requisito.

Quero falar das alegações.

Vamos dizer alegações porque...

As alegações de outras não, exatamente.

O que não vimos.

Os parece que testemunhou alguma.

As alegações de que o deputado Pedro Pinto

do Chega traz, agredido a um mil e dois oito anos,

um árbitro.

Um árbitro.

Num jogo de futebol das camadas jovens

em que ele tinha o filho.

Portanto foi o adepto, Pedro Pinto.

Sim.

Que mais sabe deste episódio?

Sabe várias coisas. Primeiro sabe-se isso.

Eu fico surpreendido.

E eu achava que se comportasse como se fosse um

claco de futebol no Parlamento

e eu esperava que se comportasse como

deputado no futebol.

Dizesse, estes fora do jogo,

Vossa Excelência assim, alô.

Eu discordo completamente.

Pensei que era essa.

A questão é que...

Quer dizer, e depois era,

acaba a perceber, provisível,

que deputados do Chega

perdessem a cabeça em jogos de futebol.

Porque o futebol também é um sítio em que a gente

O que a gente sabe mais além disto, para já o percento do pai, este senhor do Chega

é acusado de, além das agressões, etc., de fazer outras coisas, algumas das coisas,

o expresso diz que testemunhou e há outros relatos, por exemplo, falar com a sua...

Isto é um torneio de infantil sob 11 e sob 13, em Porto Alegre, e o Futebol Clube do

Crato, que é onde joga o filho deste Pedro Pinto.

Está muito distrito.

É o teu distrito.

Jogou contra o Porto e o Bulnense, estava a levar o 8 a 0 do Bulnense, e então este

senhor diz que incentivou os seus jogadores, os colegas do seu filho a atirarem-se por

chão para perder tempo, porque o Bulnense precisava de marcar mais uns gols e assim estragava

a festa ao Bulnenses.

Aquilo é que chama Fair Play, não é?

Mas o que é que sabemos mais?

O André Aventura disse à propósito de manter a confiança em Pedro Pinto, não são

factos de natureza política, nem de natureza parlamentar ou partidária, trata-se da vida

privada e, cá está, é uma tentativa de denigrir o chega.

Portanto, vamos todos estar atentos, da próxima vez que André Aventura quiser falar sobre

eu não sabia que um deputado podia comportar-se na sua vida privada, jevardamente, e isso

não tinha nenhuma influência no facto de ele ser deputado, esta tentativa de denigrir

o chega, aparece-me evidente, uma pessoa que quer denigrir o chega pensa, onde é que

vai ser?

Só se forem portalegras, não tornei do sub-11 e do sub-13, acho que é aí que eu vou atacar.

E para eu ter, e também acusarem o Pedro Pinto, que tem aquela, tem fama de ter dito

ao Nuno Saraiva no Parlamento, parte da tromba, é zoom anão, eu não estou a vê-la perder

a cabeça aqui na bola, só uma nota final, se caga em selo em birra com pequeninos, só

os pequeninos.

E há uma nota final que eu gostava de transmitir, que é o Presidente da Câmara, o Presidente

da Câmara Local, tentou chamar o deputado Pedro Pinto à razão dizendo-lhe, o senhor

não deve confundir um campo de futebol com o Parlamento, como tem dito, o meu amigo.

O senhor lá fará as javerdeiras que quiser, num edifício que há para ali em Lisboa,

onde os sérios seus amigos estumam a causar umas álgas varras.

Mas aqui é um estrito por telegra.

Agora, aqui estamos a jogar à bola, é para, aqui é a dignidade.

Parece-lhe normal, João Miguel Tavares, a intensidade com o que certos pais acompanham

a vida futebolística das camadas jovens em que os filhos estão envolvidos.

Eu tenho um filho que faz umas fintas jeitosas e que chegou a treinar no bem-fica, um dos

meus grandes orgulhos é ter o convencido a sair do lá e...

Sério?

É fácil.

É a impressão a que chegava ao Tavares?

Não, é o...

É pálsico?

É o...

Não, sim, é o...

Mas é horrível, horrível, horrível.

Por que?

É horrível, porque o ambiente futebol é mau, não se aprende muita coisa dentro de campo

e nas bancadas com os pais, sério, eu sou uma pessoa solar e gosto de ter esperança

na humanidade e aquilo avala minhas esperanças na humanidade.

E as opudepanos ga contra o cráter.

Sério?

Fica a fazer.

As coisas de qualquer jogo de futebol não precisam de ser dos mais adultos, podem tentar

jogar os infantis, se aquilo começa a aquecer é realmente deprimento contra o Estado da

humanidade.

Já sabemos por que o Ricardo Araújo Pereira se declara pai e agora vamos tentar perceber

e com rapidez porque o João Miguel Tavares se anuncia governador das finanças quer usurpar

o cargo de Mário Centeno?

O governador das finanças é uma espécie de simbiósia, lá está o Mário Centeno foi

para a máquina daquele filme que era a Mosca já na época que era a Mosca do Chronembre.

Ah, era a mistura de Mário Centeno das finanças com o governador do Banco do Galo.

Foi para a máquina, entrou lá uma Mosca e ficou assim o Centeno.

A Mosca, nesse caso, foi um António Costa, um grande responsável, é a coisa de animalizações.

Isso não faz mal.

O que é que eles chamam a atenção do artigo do governador do Banco do Portugal?

No final, se o governador do Banco do Galo, o ministro das finanças não se notava, podia

ter sido um texto descrito por Fernandina, era um texto atual do governador do Banco

do Galo igual ao que o antigo ministro das finanças teria escrito porque era uma coleção

de elogios a Portugal desde 2016 com uma coleção de indicadores a mostrar como é

que nós estamos espectaculares.

E esse é um grande problema, quer dizer, reparem, eu já aqui disse-nos, às vezes António Costa

é um político competente e Mário Centeno foi um competente ministro das finanças, é

certamente uma cabeça superior e muito inteligente, mas a maneira como estas pessoas prejudicaram

as instituições portuguesas são também muito assinaláveis, isto não se faz.

Mas alguém quer fazer uma anotação sobre este artigo de Mário Centeno em duas fases?

Não é independente.

Eu vi que Mário Centeno tinha mandado um artigo para o público e virei rapaz e ir na

para o outro lado.

Oi, que eu fiz.

O Pedro Mochia não se pronuncia.

Não é, é um texto conservador, porque está no lado de conservador, estabilidade, previsibilidade,

disposibilidade, eu gosto, está a parte.

E as instituições Pedro Mochia?

Não, isso já se sabe, isso é o visto original.

Bom, está na altura dos livros.

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Escoltados pela autoridade do Estado e envergando a farda GNR, sete militares agrediram e humilharam imigrantes estrangeiros em Vila Nova de Milfontes. O tribunal de Beja condenou-os, a relação de Évora reduziu-lhes as penas e considera aceitável que continuem na Guarda. Brincadeiras parvas, disseram eles. E não se estavam a referir à nova sentença. Talvez também tenha sido só uma brincadeira parva, a agressão de um deputado do Chega a um jovem árbitro num jogo dos infantis. Parece que se exaltou por ter um filho em campo. Javardeira no hemiciclo ainda é como o outro, agora ofender assim a dignidade do desporto é que não se aceita. Também se fala, esta semana, de Centeno, Santos Silva e até há espaço para reles uma imitação de Rogeiros e Milhazes.

 

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