Bate Pé: Indignação Muda Alguma Coisa? Privacidade em Encontros, Até onde Vai Uma Mentira, Rubiales

Mafalda Castro e Rui Simões Mafalda Castro e Rui Simões 8/27/23 - Episode Page - 53m - PDF Transcript

Vocês não têm noção de como nós temos feito o podcast todas as semanas.

Eu vou vos explicar.

Rui, o Rui não vai falar agora, está só um corpo presente.

E isto é a nossa retina.

Antes de gravarmos o podcast, o Rui toma um banho quente a ferver.

Imaginem, é verão, hoje estão 30°C e ele decide tomar um banho a 47°C.

A pele sai fundo da sua pele no banho.

Ele sai do banho e vem para aqui gravar podcast todo suadão, cheio de calor, a sofrer, a sofrência

no corpo de Rui e tem a coragem, a audácia de me dizer que está na andropausa.

Gozando com os sintomas de menopausa de todas as mulheres, Rui é zoom machista, está dito.

Tenho autorização para falar, não há defesa possível, acho mesmo que estou a chegar à andropausa.

Acho que é do banho de 50°C.

Não, acho que estou mesmo a chegar à andropausa, a malta que chega mais cedo.

Os corpos não são todos iguais, não falam.

Tu ves, porque cada corpo é um corpo, e o meu é diferente de cada um.

Claro.

O meu é um corpo singular único e especial.

E diferente.

E diferente.

O que que safa com esse calor?

Olha, agora é que tu tiveses de bem.

Diz-me lá.

Agora é que tu tiveses de bem.

Sabe o que é que me safa?

O quê?

Então se tiver um bocadinho de pesquinho, se tiver ali no frigorífico, tiras, depois

vens ver um ganda pleno.

Este episódio é o teu apoio da pleno.

Os nossos amigos da...

Pleno.

Os nossos camaradas da...

Pleno.

A nossa família da...

Pleno.

Estamos a ver um pleno de romã e camomila que está a salvar o ruído de este calor

dos infernos.

Por acaso é verdade que está aqui a equilibrar as coisas, estás?

Não tem dado oé calor, não sei se já se aperceberam.

Já sei, não há rua?

Não.

Acho que está de genio, ninguém se apercebeu.

Mas irrita-me.

Tem que ter temperatura no telemóvel, não é?

Irita-me o facto de estar tanto calor e eu não estar de férias.

Irita-me estar descompensado e estar a chegar a Andro-Pausa na falta.

É.

É que tu queres que eu te diga?

Eu também me irrite, não é?

É só tu...

Achas que o facto de andar cada vez mais irritado e também mais irritante tem, aparente-se

com a chegada da Andro-Pausa?

Não.

Nada.

Não tem nada a ver.

Porém não estás mais irritante nem mais irritado, sempre é isso assim.

Sempre?

Só agora é que estou com uma consciência de quem soube.

Por quê?

Mas tu achas que estás mais irritante e mais irritado?

Um bocadinho.

Mais irritado?

É.

Pode ser com a chegada também...

Sei lá.

Eu acabo de começar a trabalhar, as férias acabaram...

Eu acho que é a saber que não temos férias à nossa espera.

Já estou agudo já era outra vez.

Já estás a pingar?

Já estou a pingar outra vez.

Quer fazer uma pausa com o jinho?

Não.

Quer fazer uma pausa com pleno.

Vou ver.

Mas diz.

Estavas aí no raciocínio e agora já num apolar.

O meu raciocínio era.

Eu acho que podemos andar mais irritados ou com mais calor, eu não sei se ando mais irritado

ou não, mas pronto.

Vou me pôr no membro do Pocote que tu.

Sim.

Porque as férias acabaram para nós.

Não sei se para vocês também já acabaram ou não.

E sabemos que não temos mais férias à nossa espera.

Não há nada para ansear.

Não tens tu.

Pois é.

Não tens tu.

Tu tens?

Como eu te disse, ainda há pouco nós somos seres individuais.

É verdade.

A minha vida não tem que depender de tu e vice-versa.

A tu e tu dizem que assim que tens férias marcadas?

Tenho.

Por acaso tenho férias marcadas.

Quando?

Tenho em outubro.

Dia 7 de outubro.

Um dia?

É.

O que é que foi?

Estás a rir?

Tu está a dizer que tenho?

É verdade.

Para Valência.

Três diasinhos.

Comer a rosa a Valência.

Estou a brincar.

Não tenho nada assim.

Também concordo um bocadinho contigo.

É, não é?

É, não sei.

As férias são um género de motivação para tu trabalhar, não é?

Tu ves o trabalho de outra forma e a cara do trabalho de outra forma.

É tipo aqueles cães que correm atrás de uma cena.

Sim.

De uma barriga.

Ou os burros da chorissa, não.

Da cenoura.

Da cenoura.

A cenoura que faz à frente do burro.

Sim.

E são as férias para toda a gente.

Tu estás 4, 5 meses a correr atrás da cenoura, não é?

As férias é quando tu chegas a trincar.

Tirar uma cenoura.

Já trinquei.

E durou só duas semanas.

Já acabou.

Foi uma pequena cenoura.

Por mais que tu goste daquilo que faças.

Férias são férias.

Não me lixem.

Não me lixem.

Para férias são férias.

Mas qual é que tu achas que seria aqui o equilíbrio perfeito?

Eu acho que...

Não está 2 anos férias, não está 2 anos a trabalhar.

Também acho que sim.

Não está 2 anos a trabalhar, porque é a nossa vida.

E que eu estava a fazer?

6 meses de férias e 6 meses a trabalhar ou que eu estava a intercalar?

1 férias.

1 férias.

1 férias, 1 férias.

E tu?

Também era 1 férias.

1 mês de férias, 1 mês de trabalho.

Isso não era a vida perfeita.

Pois também não conseguias viajar.

Por que?

1 mês.

Não, não.

Eu estava a dizer 1 dia.

Ah, 1 dia não.

Eu estava a dizer.

1 mês de férias, 1 mês de trabalho.

1 mês de férias, 100 fins de semana.

Isso é melhor que o Euro Melhões ou não?

Fogo até não era.

Se é muito pino, o que vai acontecer?

Não vale a pena estarmos aqui.

Isso é o Euro Melhões.

Por que?

Eu acho que é mais provável.

Nós jogamos.

Nós jogamos.

Só tasei a torre.

Já, portanto é igualmente improvável.

É muito triste só o fim de semana porque não ganhamos o Euro Melhões,

mas também somos as pessoas que não jogam.

Mas não jogamos de porquê?

Isso é tudo triste.

Não dá por cima agora muita probabilidade.

Tens 1 milhão.

Eu não sei bem como é que funciona 1 milhão.

Também não.

Mas temos que jogar mais no Euro Melhões.

Por que?

Nós andamos a dizer isto desde que começamos a namorar.

Vamos fazer uma chave, ser P.B. uma chave.

Mas isso de fazer ser P.B. uma chave dá uma ansiedade.

Mas sabes, podes fazer o débito automático.

Eu sei.

Todas as semanas a sair da tua conta.

Fazer a mesma chave.

Porque imagina que uma semana que nós jogamos e sai essa chave.

Mas isso nunca acontece.

Acho que jogava maluca.

Toda a gente usa esse argumento, mas toda a gente que tem a mesma chave

e que joga no Euro Melhões, nunca joga.

Não se esquece de jogar.

Digo, eu quero dizer, depois de repente,

quando nós fazíamos o rádio, é que voltamos e sabíamos dessas histórias,

quando estávamos à procura de uma história.

Senhora que jogava sempre com a mesma chave,

esqueceu-se de jogar uma semana e depois nunca mais.

Senhora que ganha, o bilhete voa e vai parar você em um.

Dá sempre uma história qualquer.

Eu tenho o bilhete, mando as calças para a máquina de lavar,

o bilhete todo roto.

Eu lembro de ter partilhado uma.

Não sei se tu te lembras desta.

Que foi a propósito da cena do David Diret,

que eu ainda estava a dizer.

Já não me lembro se era uma mulher ou um homem,

não me interessa.

Mas ela também jogava sempre com a mesma chave.

E na semana em que ela supostamente ganhou o Euro Melhões,

não tinha dinheiro na conta e não o debitou.

Deve ser uma pessoa que não tinha dinheiro na conta,

que precisava.

Claramente, ela precisava daquela guita.

Sabe o que eu preciso agora?

De que?

Digo.

E eu de pleno.

Comencemos com uma questão importante

a nível mundial e imediático.

Estou à tua espera.

Que é o beijo do Robbie Allen.

Estou brincando.

Já lá vais.

É um tiz.

É porque tu tinhas me dito antes do jingle,

vamos começar por aqui e agora tu és mesmo muito mamo.

É, sou uma caca.

Não.

Já lá vamos com o que é me indignado,

mas por falar em indignação.

Por acaso não há queixuma, não sei quanto tempo.

Não há queixuma.

Tivemos de férias.

Não há indignação.

Pois é, lá está a cena das férias.

Porque tu queixas em férias, não é?

Não te podes queixar de nada quando estás em férias.

Não?

Pois não.

Mais ou menos.

Queres quantas?

É, podes queixar várias coisas quando estás de férias.

Então vá, diz lá uma.

Portugueses?

É...

Eu naquilo seleixo ver quando fomos cancelados.

Eu estou bem cá.

Eu estou bem cá.

Não fomos.

E agora?

As outras coisas que podes irritar quando estás de férias.

Olha, como por exemplo essa que vais contar.

Mas relativizes um bocado tudo, não é?

Ah, eu não relativizo nada.

Nada, zero, nunca eu consigo relativizar.

Mentiroso.

Tu é que és boa relativizar.

Nós tínhamos uma cidade.

De vez em quando.

Por acaso sou.

Tu és a relativa.

Em várias coisas outras.

Não, é verdade.

Por acaso tens essa capacidade.

Mas...

E eu tenho que estar a fazer programa de manhã,

já voltámos de férias entretanto,

e tenho que estar a fazer programa de manhã.

Nas manhãs da TV, com o Clótico.

E o que é que acontece?

Nós percebemos lá muitas histórias dramáticas,

histórias que eu acho que a televisão...

Até demais.

Até demais.

Eu estou brincando.

Não, mas eu acho...

Mais drama, sim.

Mas acho que a televisão tem o papel de mostrar essa parte também.

Não é só tipo os canzinhos fofos e as coisas boas

e as histórias do sucesso,

mas também coisas que tomam no nosso país.

E temos esse papel de informar

e muitas coisas às vezes mudam no nosso país,

porque a televisão vai lá e fala e há reportagens e há isso tudo.

E quer-se te gostar, quer-se não gostar,

é ali um equilíbrio que acontece no programa, né?

Claro.

Começam com a animação, ácidos voceis malucos,

tropeçam, caem, comem, vão cozinhar, dançam...

E depois?

Depois, calma lá.

E a calma lá que está mais para baixo.

E a vida não é assim tão fecha.

Com a crânica cremida.

Exatamente.

Pois as horribas que acontecem.

Sim.

Mas...

E o que é que acontece?

O que é que acontece?

Quando estou a fazer manhãs, fico mais...

Não é mais pensativo.

Mas como estou em contato com tantas histórias?

É com paixão.

Fica mais compreensiva, sensível.

Não.

É mais a coisa de sem expressão na humanidade.

Sim.

Porque acontece tanta coisa má.

Que...

Tanta desgraça.

Tanta desgraça e tantas coisas mais...

Que está derrada no nosso país.

Lá está.

O truque é acabar o programa em altas.

Não sei como.

Não sei como.

Pá, acabem com um truque circo.

Mas nós acabamos...

Mas nós acabamos a dar dinheiro.

Até quando não atendem.

Não é um momento triste.

É triste.

Que eu vou dizer, não tem nada a ver com isto.

É só uma caminha.

O quê?

É indignar com o nosso país.

Coisa e não sei o quê.

Como é que é possível?

Pagamos tantos impostos.

Os nossos políticos, pá.

É verdade.

Pagamos tantos impostos e como é uma vergonha este país.

É uma vergonha em todos os aspectos possíveis e imaginares.

Mas passando isto à frente.

Dá-me vontade de indignar.

E depois eu pensei assim.

No programa eu estava a me indignar.

Estava outra pessoa a indignar.

Se estávamos todos a indignar-nos ao mesmo tempo.

Uma onda solidária de indignação.

De indignação.

E eu pensei...

Uns que nem queriam estar indignados.

Estavam indignados só por os meus.

E estavam por os meus.

Já está indignado.

Eu também fui indignado.

Olha, já que se está a indignar eu vou me indignar.

Indignar-nos todos.

O qual indigna-se muito.

A pessoa que se indigna bem.

Indigna-se bem, claro.

Ui.

Ele quando se indigna.

Pronto.

E estávamos indignados.

E eu pensei...

Até que ponto...

Até que ponto na vida é que a indignação nos leva.

Leva-nos a algum lado.

Imagina, nós continuamos aqui indignado.

É que indignamos.

No Twitter.

No Twitter.

Fartamos de indignar.

Eu não.

Mas as pessoas indignam-se no Twitter.

As pessoas têm-se indignado com as rendas.

Elas estão baixando.

Não.

Até parece com o...

Até aumenta.

O governo preçagos há conosco.

Até chicalham.

Até chicalham.

Até indignados.

Então relaxem lá aí um bocadinho.

É verdade.

Bora.

Mais de 50 horitios.

Ali nos anos.

Mas fala para indignar.

Por exemplo.

Outro dia nós índigna-nos.

Claro que falamos.

Não sanguei.

Claro que falamos.

Claro que falamos.

Claro que falamos.

Claro que falamos.

Claro que falamos.

Claro que falamos.

Claro que falamos.

Claro que falamos.

Claro que falamos.

Claro que falamos.

Claro que falamos.

Tá bom.

Mentirá-me por lá.

É gen 블�énsso.

Claro que falamos.

Tanto do mapa pra Recommandante

aqui.

Tem outro que pamela.

E levou-te a algum lado, foi, acabamos por fazer o voo um ao lado do outro.

Mas eu acho que não é assim tanto, eu acho que implorei.

Não, não, não. Eu implorei.

Eu acho que foi uma combinação entre indignação e implorado.

Porque eu disse assim, olha, eu tenho medo da nada a ver, eu preciso agarrar na mão dele.

Não, mas tu quando é esses mentezinhos arranjas sempre ali uma desculpasinha qualquer.

Sentimental.

Sentimental, é, tu consegues agarrar o lado mais sentimental das pessoas.

Sabe o que eu tenho pena de mim?

Eu como sei que eu tenho pena de mim?

As pessoas acabam também por ter pena de ti.

Tu fazes aquele carinho do gato das botas quando estás a pedir qualquer coisa neste caso.

Por favor, tenho certeza que vai conseguir.

É que eu tenho mesmo medo.

E por acaso achávamos que não ia dar, porque ela depois foi muito rápido.

Acho que foi só para nós ficarmos satisfeitos.

E é.

Sim, olha, não se preocupem, tá bem, eu vou deixar aqui uma notazinha.

É aquela ponta no papel branco, uma coisa mesmo básica, eu percebo bem.

Esquece, não vamos juntos nunca na vida.

Ela já fez isto a não sei quantas pessoas, velho truque.

E eu já estava em paz com isso, eu estava em paz com isso já.

E por acaso depois acabamos por ficar um ao lado do outro.

Foram espectaculares.

E que está aqui a prova?

Um beijinho à Delta.

Que de facto indignaste vale a pena.

Pá, mas eu não sei, eu acho que...

Primeiro acho que me indigno menos desde que estou contigo.

Sim.

Eu acho que tu me acalmas um bocadinho.

No outro dia estávamos num sítio.

Eh, num...

Mas isso não se acelam?

Não, não, eu acho que tu...

Porque eu acho que vês indigno por nada.

E eu acho que vês não posso indignar.

Não é.

No outro dia vi um TikTok de uma rapariga.

Sim, eu percebo o que é que estás a dizer, mas eu também aceito tudo.

Não, tu não aceito, não acho.

Achas que não.

Quer dizer, tu és mais de aceitar, sim.

Imagina, num restaurante se pedes, um guarda na pedidá,

num desculpa, o guarda na pochão extra,

se não temos aqui, tu diz ok.

E eu acho que num restaurante se a conta vier errada,

está lá, sei lá, 3 pires de azeitonas ou 7 coverses...

E tu pronto, é só um pires.

Está bem, é só um pires.

Está bem, enganar-os, tu não, tu dizes.

Eu digo que é.

É.

E eu acho que aceito isso tudo.

E eu até vou conversar aqui, mas assim, eu às vezes até gosto.

Que aconteça ali uma coisinha para me poder indignar.

Ah, claro.

Gosto de argumentar, gosto.

Tu precisas de uma indignação por dia, não é?

Se não tivesse, tu arreigas.

Eu gosto.

Tu arreigas, claro.

Tu arreigas de forma de ter uma indignação.

Estava a ver, um Tik Tok, isto nada a ver.

Apareceu uma notícia sobre um Tik Tok,

de uma rapariga que, à esquerda,

tinha um restaurante ou trabalhou em vários restaurantes

que iam lá pessoas conhecidas.

E ela teve a avaliar o comportamento dessas pessoas,

tipo, do Pedro Teixeira, de Boé da Gente,

no Tik Tok dela, tipo,

ah, ele é um 3 de 10 porque não foi muito simpático.

Ah, ele é um 3 de 7...

Não, 3 de 7 não, um 7 de 10,

porque foi simpático, mas não foi muito dado.

Assim, Boé da Gente, eu pensei assim,

e aí podem fazer isto um dia meu,

tipo, um dia que eu estou agendo um mau dia,

um dia que toda a gente está, não é?

Pensei, é um perigo.

Ninguém é simpático 100% do tempo.

Isso é um perigo, cara.

É um boeda, perigo.

Depois do nada, fica-se o arrogante.

Claro.

Naquele dia, estava-se um mau dia.

Claro, claro, claro.

Eu acho que há algumas figuras públicas,

aquelas com maior dimensão,

se calhar já tem algum receito,

se irá algum outro.

Porque, merdas dessas,

o meu truque é sempre mascaratos.

Sempre mascaratos.

Um bigode.

Um bigode.

O perigo de terceira nasceu de bigode.

É ver uma pera, mas sem nem qualquer.

Façam uns óculos e levam lentes,

aquelas lentes da serpente, sabes?

Sim, olhos de serpente.

Amarelos.

Olhos de serpente.

Façam piersinhos para qualquer coisa.

O perigo de terceira, simpático, desculpa.

Põe um piersinho no nariz, a maluma.

Então, aquele gorro que vem com rastas de carnaval.

Aí, gosto disso.

Rasta-fari.

Sim, sim, sim. Gosto disso.

Podemos andar.

E esse é outro.

Mas, para cá, se estávamos a ir falar em TikTok,

isto está mesmo a ficar perigoso.

Hoje de manhã, quando foste,

é verdade, é verdade.

E isto está a ficar muito perigoso para os famosos, me fala.

Por quê?

Porque quer dizer, não é só para os famosos,

para toda a gente.

Hoje de manhã, quando foste a trabalhar,

pus-me ali um bocadinho à volta no TikTok.

Tivesse no TikTok que eu tivesse um like.

Claramente estava a merecer nada para fazer.

Quando eu vou dar ao TikTok, é porque já fiz tudo aquilo que tem para fazer no telemóvel.

Pronto, fui lá a dar.

E ao grito do TikTok,

começas a ver, estás em vídeo de iguanas,

depois chegas a palhaços,

depois há vídeos de mal-data salta para a piscina

e fui dar um vídeo de uma mira.

O que é que ela faz?

Ela faz...

Como é que eu tenho que explicar?

Make reactes a encontros que vai.

Ok?

Meet and greet?

Não, não, não.

Imagina, combina um encontro, combina um date,

não é um encontro...

Ah, combina um encontro, é exatamente.

Combina um date com alguém.

Imagina, conhece alguém no Twitter.

E depois faz um reacte a esse encontro.

Ai, isso não é para a famosa,

é para toda a gente.

É para toda a gente.

Isto é assustador, isto é para toda a gente.

O que é que eu estava a pensar?

Girou, é um conteúdo toda a gente quer ver.

Ou é de giriria?

Porque, de repente, a tua vida é um reality show.

Já há outro nível.

Pá, muito.

Já toda a gente sabe.

Não só as tuas retinas, não só...

Como é que tu reages no encontro?

Como é que tu te comportas?

Como é que aquela pessoa foi contigo?

Mas depois,

tu não te podes viqueixar, se não arranjas de ninguém.

Porque este conteúdo,

eu considero que pelo menos gosto,

eu quero ver este conteúdo.

Eu considero que há muita gente a querer ver este conteúdo.

Exato.

Mas depois, se tu não conseguis arrejar de antes,

não conseguis estar com ninguém,

não podes queixar, carasas.

Porque, se calhar, a maior parte das pessoas

não querem ter a vida exposta delas.

Mesmo de...

Imagina, acredito que essa pessoa

não revela a identidade da outra pessoa.

Sim, sim, não revela.

Pá, não revela.

Mas só o facto de saberes que és tu,

mas ninguém saiba.

Xatei, é que não é?

Pá, como é que tu te sentias?

Mal, claro.

Aquela pessoa depois começa a contar.

Imagina, eu não vi o ti que toca até o fim.

Mas como é que tu és, se dividiu a conta,

como é que tu reages a isto aquilo,

a que te fez confusão,

sei lá, ela ou ela ter tirado comida do teu prato.

Imagina, conta como é que foi o deitoso.

Mas, também, o que é o que nós fazemos aqui,

às vezes, quando falamos de outras pessoas

ou de outras situações, ou você aqui.

É, claro, claro.

Mas ninguém gosta.

Ai, não.

Mas ninguém gosta.

Mas é um cá.

Imagina.

Não vamos aqui floriar que,

ah, não, eu não me importo.

Pá, ninguém gosta.

Se tu estás a arrascar outra pessoa,

ninguém gosta.

Claro que não.

Mas o que eu acho é que isso pode ser um cá do futuro,

no sentido em que nós temos uma noção diferente.

Nós, por exemplo...

Olha, esta, pelo nada, está a temperatura do mundo.

O plano está a acabar.

Está a acabar.

Já está a soar menos.

O que eu acho é que eu e tu,

a nossa geração,

se calhar a quem nos ouve,

quem nos ouve mais velho da nossa idade,

quem nos ouve mais novo, já diferente,

que é que temos uma noção diferente, privacidade,

do que esta geração mais nova vai ter.

Porque nós chegamos a não ter redes sociais,

nós começamos a partilhar coisas

com uma outra idade, estás a perceber.

Jamais conscientes do que estávamos a partilhar.

Eu acho que esta malta mais nova

que os pais que ela não estão atentos

ou não querem saber,

ou tem uma noção também diferente.

Não interessa, cada um faz as escolhas que faz.

Os mesmos vão começar a partilhar coisas

e vida deles muito cedo,

no TikTok, no Instagram.

Estão tentando.

Tanta noção de privacidade.

Se quer que não vai haver, assim, tanta gente alfinida

se fizerem um react-on da idade que tiveram com eles.

Sim, aquilo que nós pensamos hoje em dia,

por exemplo, quando vemos um pai ou mamãe

a partilhar constantemente a rotina dos filhos.

E que achamos as consequências, o impacto que isto vai ter

depois na adolescência,

o mute se calhar, não fazemos ideia sequer ou não,

é uma decisão dele,

ele ainda não tem o discernimento para perceber sequer

que a vida dele seja partilhada, isso tudo.

Nós não sabemos se realmente isso que os pais fazem

vai ter uma consequência negativa na vida dos filhos

porque acho que é um bocadinho isso que tu estás a dizer.

A noção que eles vão ter de privacidade.

É boa da diferença.

Eu não estou a dizer que é ficha, atenção.

Não é, é ficha.

Não é isso que eu estou a dizer.

Eu acho que não é mal, nem é bom, é diferente.

É isso.

É isso, porque os putos já,

de repente já nasceram habituados a estar com um telemóvel

ou com um iPad em frente da cabeça.

E a ver se os idos acham normal

e nós também somos um bocado aquilo que consumimos.

Imagina, se eu sequer não tivesse visto tanta coisa do Hollywood

na altura que era miúda,

se calhar não tinha os gostos que tem agora

ou alguns valores a ter,

por muito que os meus pais me tenham tocado.

Se calhar 11 anos era uma coisa muito estranha.

Hoje em dia tu vêres youtubers a partilhar

o processo todo deste construção da casa,

os móveis, o que é que estão a pôr,

aqui vai ficar isto aqui, Clôte,

já é completamente normal.

Já é completamente normal.

Mas mesmo por exemplo, nós estamos na casa,

não é nova, pai, desde o ano passado,

já partilhamos aqui no podcast.

Ainda não temos as coisas feitas,

vamos fazer com lá as casas.

Isto para dizer o quê?

Quando eu disse à minha mãe que ia fazer com lá as casas,

e a minha mãe assim, mas tens que mostrar a tua casa,

e assim, mãe, tem?

Mas eu já mostro a minha casa,

e a minha mãe fica, não ficou chocada,

mas fica meio incomodada, tipo,

e não dá para não mostrar a minha mãe,

não vou mostrar onde é que é a casa.

Mas eu também disse isso, mas não é uma cena.

Mas a mim, eu estou entusiasmado de partilhar a casa.

Tu gostas, não é?

Sim, sim, sim.

Estás a perceber.

Porque para ti também é conteúdo, e é aquilo que acontece com os youtubers.

Eu tenho gosto de ver os outros,

e tenho gosto de partilhar as minhas coisas,

para não se explicar por quê.

Sim.

Há pessoas que às vezes as pessoas

podem confundir um bocadinho com a ostentação.

Percebe o que é que eu estou a dizer?

Sim, percebo.

Não neste caso não, mas sim, mas percebo.

Pronto.

Não, eu acho que é uma coisa que pode acontecer,

e não tem nada a ver, pode simplesmente ser conteúdo,

tu tens que fazer, porque tu gostas de construir.

Atenção, atenção.

Sim, sim, sim.

E tu gostas, e curtes, e gostas de curar,

e a parte estética, e como é que vais por casa,

e pensar isso.

Tu passa a vida no Pinterest, a ver casas,

que obviamente que se passa,

não tão obviamente ao meu alcance económico.

Sim.

Podia considerar isso a ostentação para quem partilhar aquelas casas,

mas não considero porque aquilo dá-me gosto de ver.

Claro.

Só isso.

É só isso.

Já não sei se que era onde é que está, vamos nem como é que viemos.

A começarmos na cena, se valia a pena indignarmos.

E viemos, e viemos aqui parar.

Estamos na ostentação, mas...

Mas só para dar aqui um lá sexta conversa,

eu não estou a dizer que é fixe, sei lá,

nós estávamos constantemente com um telemóvel

em cima de uma criança, não é nada disso que eu estou a dizer.

Só estou a dizer que eles...

Pronto, é só para...

Fiquem com essa sensação.

Com essa sensação.

Pronto, é só dizer que as realidades vão ser diferentes.

E é?

Acho que está cada vez a virar mais um reality show.

Eu acho que...

Para toda a gente.

Mas eu acho que não é bom nem é mau, acho que é o que é,

tipo, acho que é diferente só.

É evolução das pessoas, de tudo, sei lá,

mesmo que não é influencer,

vá pelo nome, acho que toda gente é influencer.

Mesmo que não é influencer, faz conteúdo igual aos de influencer,

nas viagens nós viemos, eu e tu, tipo,

em Nova Iorque, mil pessoas a fazer conteúdos, vídeos, fotos,

esforçarem-se mais para fotos do que nós

e mais para vídeos do que nós, eu acho que toda a gente...

Já acho que a maior parte das pessoas já partilha

em tudo lado, as plataformas só são diferentes.

Há quem partilha no Instagram, há quem partilha,

neste caso em podcast, que é como eu faço,

há quem partilha, sei lá, perdão,

através de outras plataformas,

mas antigamente criticava-se muito,

por exemplo, Malta, que partilhava tudo no Instagram.

Mas depois era a gente que se for preciso de um podcast

e fazia o mesmo, só como uma plataforma, era diferente.

Como é a cena do, eu tenho um podcast e é lá que partilho, percebes?

A coisa parece que é um bocadinho floriado, não é?

Mas agora eu acho que já é igual.

Eu também acho, acho que é completamente igual.

A plataforma é só diferente, onde tu partilhas, sei lá,

as tuas retinas, sei lá,

uma data de coisas, pensamentos, etc.

Mas, se vale a pena tu indignaste, sempre.

Tu votas sim?

Sim.

Eu também voto sim.

Apesar de às vezes não nos levaram lá nenhum,

te imagina.

Leva-se sempre.

Não, às vezes...

Leva-se sempre a algum lado.

Leva-se sempre a algum lado, o efeito pode ser o contrário.

Exato.

Pode desirritar-se.

Nos casos, por exemplo, domine o poder.

Claro.

Pode desirritar as pessoas, elas ficam...

E elas ficam, não.

Então agora é que eu não te vou dar mesmo.

E há.

Ou o meu cara é de caralho.

Agora?

Agora?

Tu paras boeveses de me indignar.

Boa.

Eu boeveses, estou ali tipo, pá, não dá,

mas aqui tu começas a fazer umaquela olhata e olha,

não vale a pena.

Porque às vezes até parece meio capricho.

Não, não acho.

Não achas?

Não.

Eu sempre me indignei.

Pronto.

Não.

O capricho aqui, atenção.

Não foi uma boa palavra.

É.

Eu às vezes estou confortável com as cenas,

que tu se calhar não estás.

Ah.

E como eu estou confortável,

ele pensa...

Acha-che?

É, uma fala.

É ridículo.

Não vale a pena.

Ah, até posso até podermos contar a história

daquela hotel de Itália,

ou não podemos contar essa história.

Vá, vou contar porque acho que não tem mal nenhum.

Eu tinha reservado um hotel no booking,

que viu que reservar não foi o ruio.

Portanto, eu sabia perfeitamente aquela coisa,

que tinha vista a foto do quarto que tinha reservado,

e não sei o que, o ruio foi um bocado descoberto

lá em Itália.

Quando chegamos ao hotel...

Sabes que para mim bastam campinguaz,

duas pinhas...

Tu estava confortável.

Mas quando chegamos ao hotel não tinha sido

o quarto que nós tínhamos pagado.

Portanto, o ruio, por ele,

ele tinha ficado naquele quarto,

não é?

Estava confortável e eu pensei,

não, o nosso dinheiro não foi para aqui,

não foi para isto que nós pagamos.

Portanto, eu fui indignar,

lá está, e fui pedir para mudar em um quarto,

porque eu achei que era justo,

mudarmos de quarto.

Não, e era justo, claro,

foi aquele quarto que nós pagamos.

Só isso.

Não quer dizer, não foi aquele primeiro quarto

que nós tínhamos pagado.

Não, nós fomos para um quarto muito melhor.

Depois gostei, fiquei mais confortável,

bacana.

Mas tu na altura,

disseste-me assim, tenho medo,

que pareça um caprich.

Ah, foi isso.

Diseste-me isso na altura.

Não me lembro, não me lembro.

Não era bem caprich,

tenho medo que pareça uma...

uma coisa de mimado.

Mas não é porque tu pagaste aquilo,

tu mereces ter aquilo que pagaste só isso?

Tenho direito, claro, claro.

Tipo, não era uma exigência,

porque era um quarto melhor.

Não, é tipo, eu paguei outra coisa.

É isto.

É isto.

Mas tu achas que às vezes

posso passar pelo banana?

Percebes?

Eu não acho.

Tu achas?

Não.

Não.

Imaginar.

O gajo que aceita tudo.

Ah, tá bem.

Com ele é na boa.

Não.

Depende do dia.

Eu acho que há dias que estás de banana,

há outros dias que estás de maçã,

estás de Pink Lady.

Tá bem, tá bem.

Estou Pink Lady.

Há dias que estou robusto,

estou robusto.

É porque se eu tivesse ido lá refilar,

se elas me tivessem ditloque,

não, de início.

Ah, tá bem.

Estou perfeita por fazer,

penhar aquela,

não há nem nada por fazer.

E elas, não.

Porque é sempre a solução mais fácil de ler.

Pois é, bem engraçado.

Porque tu tens tanta falta de vergonha na cara.

Pai, mas eu entendi.

Tu brincas?

Tu tens tanta falta de vergonha na cara

para tanta coisa.

Sim.

E peças as coisas,

tens imensa vergonha.

Pois é.

Só para fazer intervenção.

Pai, dignação.

Eu fui falar duas vezes lá,

lá recepção,

para pedir para mudar em quarto,

porque a primeira vez.

É insipar crítica.

São essas pequenas coisas.

Pois é.

Lá está conta do restaurante.

Pois é.

Eu, se calhar, pagamos.

E aí, olha lá, Rui.

Mas eles fizeram aqui dois arroços tamboriques.

Tamboriques.

Tamboriques.

Que tu não comestam.

Que mais de 100 euros...

Pai, coitados.

Pai, chatar.

Enganaram-se.

Mas foi isso que é nervos.

Mas tu nem consegues lidar comigo a fazer isso?

Que é...

Pois não.

Fiquei envergonhado e eu petei-se me sair do aperitivo.

Tu saíste?

Nem fui.

Não, não.

A segunda vez tu foste comigo.

Foi?

Não me lembro.

E ficaste lá fora?

Ficaste primeiro comigo ao meu lado?

Ah, pois foi.

Pai, eu começo a criar uma situação na minha cabeça daquilo que vai acontecer e...

Pai, sei lá...

Ficas nervoso comigo.

Estás medo que você já arroga?

Não, não é nervoso.

Já sei que aquilo vai ser uma situação desconfortável.

Porque tu vai expor o teu desconforto.

A outra pessoa vai ficar desconfortável.

Eu tive que dizer tudo o que não gostava no quarto.

Sim, sim.

E ter que criticá-los.

Exatamente.

É crítica.

É quando criticas alguém.

Mas tu ias quebrar.

Mas é uma crítica.

É uma critiquinha.

É uma critiquinha.

Percebes?

Mas tu ias quebrar.

Talvez.

Tu não ficavas firme como...

Agora estou me lembrado das coisas que eu disse.

Pois não, pois não.

Eu não consegui.

Não conseguias?

Eu não consegui.

Aliás, eu tenho uma pistura firme de início.

Entre como mausão.

Estou consciente, sabes?

Vai arruicar a séria, trancada.

Não sorriso.

Vai lá expor o que é que te deixa confortável.

Pois, sei lá, olha.

Vir o gato das botas.

E eu não.

Vir um bebê zero.

E o fome é tipo naquela de...

Eu não aceito...

Imagina, disse-me, vocês têm como arranjar um quarto melhor.

Sim.

Eu não aceito ficar nestas condições.

E tu não saias dali.

E eu não fiquei ali com a cara dela assim, olha para ela.

Ah, eu não saia mesmo da recessão.

Sabe qual é a minha vontade quando isso acontece?

Eu era lá pedido desculpas às pessoas.

Por mim.

E por ti?

Desculpa.

Ah, desculpa.

Ela está a bocadinha rinta.

Ela dormiu mal.

Mas eu fui simpática.

Eu fui simpática.

Pronto.

Fui simpática porque se resolveu ali.

Não.

E disseram-te logo que sim.

Não, mas eu pensei assim.

Eu tenho que ser doce a fazer isto.

Porque senão elas vão ficar contra mim.

Mas ovo, tu é que estás bem.

Tu é que estás bem.

Que lera-te.

Era nosso por direito.

Atenção.

E conseguimos.

Portanto olha.

Consumindo o nosso pensamento do vida inicial.

Sempre.

Sempre indignação.

Com pequenas ou grandes coisas.

E com muduração também.

Muduração a nível línguos.

Tipo imagina.

A educação.

Não, é isso.

Eu acho que a educação.

É uma das chaves.

É um dos segredos para tu conseguir levar a tua avante.

Porque lá está.

É aquilo que nós estávamos a dizer.

Pode acontecer aquela situação do mini poder.

Não é por irritação.

A pessoa vai te logo dizer.

Olha, eu até te resolvia isto.

Mas agora, só para te ficar mais irritada.

Mas para além de não gostar de estar com essas situações.

Eu acho que depois não consigo irritar.

Não consigo não irritar.

Desculpa.

Não consigo não irritar.

É isso.

Eu não gosto de estar nessas situações.

Mas depois quando estou.

Quando me deniço.

Já me aconteceu.

Poucas vezes.

Para não conseguir ficar irritado.

Não consigo.

Porque eu sei, pai.

Eu tenho razão.

Lá está.

É o justiça da verdade.

O justiça.

Voltou.

Voltou.

Eu tenho razão.

Se calhar não é você não pagou.

Você não viu bem no site.

Não sei quem.

Não sei como é.

Pois, mas não vi.

Por que?

Estão lá.

Se calhar você pode indignar.

Porque ultrapassas a linha.

Pois é.

Se calhar você não pode indignar.

Não te pode indignar.

Tá bem.

É uma coisa que eu não me vou esquecer.

Não te indignes.

E eu posso.

Não me vou indignar.

Tu podes.

Eu posso.

Porque tu fazes com a educação.

A educação com calma.

Nem sempre.

Olha.

Mas a minha parte das vezes.

Fomos ou algarve?

Fomos.

Não fomos.

Foi tão rápido.

Foi tão rápido.

Nem dei por ela.

Fomos mesmo.

Muito felizes.

Só dar aqui um gol de pleno.

Fomos atuar o algarve enquanto o Rui bebe o seu pleno.

Em dia de muito calor.

E acho que temos que deixar aqui.

Sou capaz de estar irritar um bocado as pessoas.

Sempre a fechar a garrafa.

Pois é.

Não fecho.

Eu tenho que deixar minha aberta.

Sempre aberta?

Não é?

Que bom.

Já desenresquei.

Que bom pleno de romano.

Que bom pleno de romano.

Gostamos muito.

Muito felizes.

Não estávamos à espera daquela enchente.

E mais uma vez fiz uma ruizissa.

Agora é que me lembrei.

O que é que eu fiz?

Eu fui na segunda-feira.

Espera, nós contámos que fomos atuar o aquaportimão ao algarve.

Para não estar à par.

Não fiz uma ruizissa antes de irmos atuar.

Então?

Porque mais uma vez fiz um story.

Aliás, fiz dois stories a dizer-vos que queria contar-vos que íamos atuar o aquaportimão.

Foi quarta-feira ou terça-feira?

Não me lembro.

Acho que foi terça-feira que atuámos.

Terça-feira.

Então pronto.

Acho que isso foi feito no domingo.

No domingo eu fiz dois stories a dizer que nós íamos estar terça no aquaportimão.

Não.

Isto era o que eu vos queria dizer.

Nós chegávamos a dizer nunca.

Exatamente.

E não cheguei nunca a dizer.

Pois.

Não cheguei.

Fiz dois stories.

Fiz aí mais uma ruizissa.

Mas muito felizes.

Nós temos enchido o aquaportimão.

Estamos com os bilhetes.

Tava muito, muita gente.

Muito calor também.

Mas pelaquinhas serviram para alguma coisa.

Para se chamar a cá com malmada.

Mas eu queria dizer que...

Para, queria deixar um agradecimento muito grande a esses batanetes em questão.

A malta que foi ver.

Grandes batanetes.

Porque o que que aconteceu?

Eu mal entrei.

Nós tínhamos ido ver o sítio onde íamos atuar antes de atuarmos bem antes, à tarde.

Pai, ele estava vazio.

Não era uma zona de restauração gigante.

Mas era uma zona de restauração com imenso espaço.

E eu pensei, ok, estou a voltar aqui mais ou menos à vontade.

Pai.

E quando eu entro...

Eu entrei primeiro que tu.

E quando eu entro e vejo, é quantidade de cabeça.

A quantidade de gente em pé.

E eu fiquei...

Mesmo impactada.

É overwhelmed.

Como é que isso se diz em português?

Espantada.

Não é bem isso.

Não?

Surpreendida?

Sim, tudo.

Impactada com aquilo que é.

Eu pedi as pessoas para se sentarem.

Porque eu não queria que as pessoas tivessem ali uma hora, uma hora e dez, uma hora e quinze

em pé.

Houve muita gente que aguentou em pé esse tempo todo.

As pessoas até acabaram por se sentarem.

Não estava muito calor.

Era muita gente.

Muita gente mesmo.

Portanto, pai, acho que temos que agradecer a quem aguentou estar ali e rir-se, brincar

com nós que foi muito fixe.

Foi muito fixe.

Pai, uma grande adesão.

Ficamos mesmo muito, muito contentes.

E portanto, muito obrigada a toda a gente que foi.

Nós tínhamos sentido de ir ao Algarve.

Portanto, aqui ficou.

E foi isto que conseguimos.

Foi mesmo muito, muito fixe.

E também muito contentes.

Divertimos muito.

Vou partilhar o vídeo com a Portimão, porque estava a Egipto.

Está bem da Fiche.

Está bem da Fiche.

Pai, divertimos muito.

Foi do caraças, Portimão.

Foi também no dia em que tu fizeste anos.

Ou não, e as fazer anos?

Foi no dia antes.

Neste caso, vamos acabar com esse mito de parabenizar as pessoas antes de fazerem anos.

Não se faça.

Sabia lá se as chegar lá.

É assim muito mais fixe.

Eu queria pedir às pessoas para te cantar os parabéns.

E esse momento é muito bacano.

E tu não deixaste?

Porque tens essa substituição.

Não tem essa substituição aí.

Eu adoro ser o centro das atenções.

Já disse, não me importo.

Admito aqui.

Admito.

No terceiro disse isto nos stories e uma rapariga disse assim.

Eu falo, obrigado por admitir que gostas de ser o centro das atenções.

E eu tipo, claro que admito.

Porque é verdade.

Mas no meu dia de anos, não gosto.

Não sei qual é esta sensação.

Não mintas.

Não gosto.

Tu gostas de receber as mensagens.

Gostas de ter a caixa do WhatsApp pagada.

Não, isso até gosto.

Gostas, por exemplo, no Facebook.

Gostas de receber.

Ainda recebe mensagem no Facebook.

O que era bem no Google?

No Facebook.

Não.

Não tem uma mensagem instalada.

Foi pela primeira vez.

Ah, se calhar foi por causa disso.

Mas pera, mas ninguém escreveu no meu muralo.

Mas pronto, eu acho que tinha sido um momento de giro.

E tu não quiseste que as pessoas te cantassem os parabéns.

Nada zero.

Nada no meu muralo.

Só por causa desse mito.

Bora acabar com esse mito.

Bora acabar com os escadotes.

Com os alhos dentro do...

Bora acabar com essas merdas.

Ah, um alhozinho dentro do bolso.

É?

É?

Não.

Pronto.

Um alho para quê?

Para forjar nisso?

Para forjar nisso.

É?

É?

É essa substituição?

Ok.

E aí, os pistas.

Olha, gostar.

Essa gente do governo.

Não parece um velho.

Não é?

Aqueles velhos depois assim, que notícias eu sempre tenho vê-los apanhar.

O velho é indignado?

O velho é indignado.

Esses pistas para o do governo.

Eu acho que pode ser essa velha.

Pois, vais.

Mas a comportimento não foi isso.

Divertimos muito.

Fiz.

Já estávamos no meu aniversário.

Já estava no teu aniversário.

Teu aniversário.

O que é que sente isto?

Vinte e nove anos.

A caminho dos trinta.

Quando nós tínhamos quinze, não viemos os trinta e quinta às vezes.

Aquela nota.

É velha.

Eu deram um deixar velho pessoas com trinta anos.

Já não sai à noite.

O programa favorito daquela gente é ir ao cinema.

E ver o sol em casa.

É ver o sol em casa.

É uma coisa que nós estamos a fazer, gente.

Só o filme.

Já viram?

Enigma mortal?

Aconselho.

É parado.

Filmo de terror psicológico.

Uma saga.

Estou maluco.

Olha, parece que o stories que fizemos em Nova York acusaram a dizer que não conheciemos

o Starbucks e que era uma cena nova.

Não sei o que.

Lembro-lhes.

Estou levado a sério.

Lembro.

Eu nunca tinha visto o sol, não?

Estou a ver agora pela primeira vez.

O Starbucks, sim.

É um escândalo.

Ou não?

Você é gozar.

Eu não.

Eu não conheci o Starbucks.

Eu preciso ir nos Estados Unidos.

Conhecer aquela cadeira.

É uma cena nova.

Mas sim.

Conta-me lá.

29 anos.

Gostaste da tua festa de anos.

Não consegui preparar nada melhor ao que tinha.

Porque há 3 anos que nós estamos sempre ao ir de trabalho.

Ou estamos fora.

Verdades.

Ou quando estamos fora é porque queremos ir passar ao teu aniversário fora.

Já não me lembro.

Nós decidimos no ano passado passar o meu aniversário fora.

Não.

Há 2 anos fomos à comporta.

Fomos ser com o amigo teu lá acima.

Fomos para a porta.

Ah, pois foi.

Sim, sim.

Eu acho que nós decidimos passar o meu aniversário fora.

Acho que é uma decisão de ambos.

Ah, então sou esta que foi em trabalho.

Esta foi em trabalho.

Tá bem.

Gostaste da tua festa?

Gostei muito.

Foi muito cheiro.

Foi muito cheiro.

Passei-me a hora dos meus pais que já não fazia algum tempo.

Soube muito bem.

Depois o dia a seguir também foi super tranquilo.

Lá moçámos com os meus pais.

Depois viemos para cá.

Lindo.

E maravilhoso.

Chama-se.

Fantástico.

Vivendo a Mirandos.

E ele ao pé de Lagos.

Aquela é uma entradazinha.

Vocês não dão nada por aqui.

Ah, é lindo.

Mas assim que entram.

E como se super bem.

É muito, muito lindo.

Vale a pena.

Vivendo a Mirandos.

Quando tiveram na zona de Lagos fica aqui a dica.

Comida ótima.

Tratamento impecável.

Tratamento topíssimo.

Olha, o mesmo teu dia de anos, o jantar.

Curti isto, foi fixe.

Foi o máximo de foguinho que eu consegui.

Foi aquele lundante.

Nós ficámos muito simpáticos.

Simplificados.

Ah, foi lindo.

Porque as pessoas vocês terem que abriram o restaurante mais cheio para nós.

Para nós irmos lá.

E que leram o restaurante que só abre à meia-noite às três também.

É quem devia ser para a Malta que ia sair à noite e não sei o que.

É, para a Malta nos ás onze.

Exato.

Para quem?

Chegámos às onze e eles já tinham aberto para nós.

Fizeram uns vozinhos de marisco.

Fizeram-nos um bolinho.

Portanto, foi a meia-noite perfeita.

Bacan, Fiz, Ponson.

Trinta passas.

Trinta passas.

Trinta passas.

Acho que vou ter que fazer festa.

Se quiseres.

Eu gostava que fizesse.

Eu gostava que fizesse.

Eu gostava que fizesse.

Vou organizar a tua festa.

Trinta e seis.

Desculpa.

Não precisamos dizer.

Olha, não contamos que há uma pessoa.

Quer dizer, isso também não é assim muito relevante.

Mas que há uma pessoa que acha que eu sou o perigo do Ronaldo.

Vai estar sempre a por resta da vida dela.

Pois é.

E por que?

Nós estávamos a tirar umas fotografias antes de começarmos o espetáculo.

E entretanto, vem um estrangeiro.

Tem com nós aquele fenómeno de estrangeiro que não faz a mínima ideia o que é que nós

somos, o que é que nós fazemos.

Não faz a mínima ideia ver pessoas a tirarem fotografias.

Quero.

É bom.

E essa pessoa acabou com...

Tu percebeste logo.

Ela era pequena.

Nem falava português.

E entretanto disse, para tirar a curiosidade, não é?

Ela não fazia a mínima ideia e eu disse-lhe, Ronaldo se casa.

Ronaldo se casa.

I'm Ronaldo.

E ela, really?

E ela, por resta da vida dela, vai achar que eu sou o primo do Ronaldo.

Vamos tirar a foto contigo, primo do Ronaldo.

Mas eu acho que todos os portugueses fazem isso.

Ah, claro.

Acho que não ganhas de pontos.

Achas que não?

Não.

Em nível engraçado?

Alguns.

Acho que não ganhas de pontos.

Mas ela achou-me que era o primo do Ronaldo.

Se calhar fui o primeiro a fazer-lhe aquilo.

É, ela tal vez.

Aquela.

Não foi.

Foi bem português da tua parte.

Foi bem português, não foi.

Acho que é uma coisa que nos distingue a todos.

É que todos podemos dizer que sou o primo do Ronaldo do estrangeiro.

Que alguém há de acreditar.

Por causa engraçado, cada vez fomos todos ao estrangeiro.

E dizem Portugal, Portugal do I.

Não, Portugal do I.

Ronaldo.

Não é sempre a primeira coisa que dizemos.

Ou é Ronaldo?

Imagina, falar disso é um bocado falar dos cereais e do leite.

Depois dos cereais e o leite antes ou depois.

É um bocado aqueles temas tipo toda a gente já falou.

Mas se quiseres eu navegar por aí e pedimos navegar no Ronaldo.

Eu vou navegar por outro sítio.

Pronto.

Eu vou navegar por outro sítio.

Por mares nunca antes navegados.

Uma coisa que o Rui me perguntou.

É portuguesa também.

Que o Rio na altura, mas não foi assim.

Pá, foi descavido.

Não sei.

Tava a dizer Nova Iorque.

Isso também é português da tua parte.

E o Rio perguntou-me assim.

Olha, aqui há pleno.

Que eu queria, mas isto é amoroso.

Eu queria ver um pleno.

E perguntaste-me se é Nova Iorque.

Eu vi um pleno.

Que me sento.

Não é o Rio português da tua parte.

É um bocadinho português.

É.

Não, é.

Eu queria me lançar aqui em Nova Iorque.

Nós estávamos a fazer muitas caminhadas.

E o que é que acontece?

Fizemos caminhadas por todo lado.

Olha, lá está.

Rui quente.

Rui sem hidratação.

E pronto.

Será alguma coisa sem ser água?

Provavelmente.

Sim.

E nós muitas vezes, quando fazemos esse gênero de coisas,

bebemos pleno.

Portanto, foi a força do hábito para ti.

Verdade ou mentira.

Verdade, verdade.

Pronto.

Mas deixe-me só dizer.

Tem que dar bocado em relação à cena do Ronaldo.

Espera aí.

Já ívamos.

Já ívamos.

Já ívamos.

Então, eu estava a pensar.

Eu, por acaso, eu gosto de inventar, às vezes, umas mentirinhas.

Mas depois desminte logo.

Eu adoro mentirinhas.

É isso.

É uma cena que tu não fazes.

Eu não desminto.

Tu não desmentes.

Não, não.

Tu deixas a mentira ir.

Fica.

Não é?

Tu deixas a mentira continuar.

Mas são cenas insignificantes que tu fazes.

Mas, às vezes, não é assim do insignificante.

Ah, estás a brincar.

Pelo menos, acho que eu sei.

São sempre insignificantes.

Sim.

Tipo, sei lá.

Eu já fui loira.

Mas já fui.

Desculpa, eu sou loira.

Eu na verdade sou loira.

Eu sou loira.

Isso aqui é pintado.

Mas eu minto várias vezes.

Só, às vezes, estou a mentir.

Sim.

E diga-se, por que que eu estou a mentir?

Por que que eu estou a dizer que já havia estes filmes quando eu nunca vi?

Por que que eu estou a mentir?

Mas depois, nunca desmentes.

Não, pois...

O Vlad, como é que eu vou dizer?

Era a mentira.

Pronto.

Imagina, tu perguntas, me visto só.

E eu digo, sim.

Sim.

Mas nunca vi.

Sem gravo de convicção.

Mas nunca vi.

Sim, pois?

Então, como é que eu vou dizer?

Ah, não, foi que estava a mentir.

Eu estou estúpido.

Estou estúpida.

Bom, tipo, já vi esta banda ao vivo e eu digo, sim.

Pai, isso, cara, eu nunca vi.

Claro, claro, claro.

Às vezes, é só para tento urmar.

Não é?

É.

Só para tento urmar.

E eu, durante uma altura, na minha escola, grupo ao secundário, tinha um grupo novo

de amigos.

Inventei outro grupo para eles e nunca desmento.

Imagina, às vezes, no fim de semana, ia com os meus pais a sítios e eu não sei o que

eu queria que eles passassem, porque eu estava com um outro grupo de amigos.

Claro.

Mas isso é uma grande dica.

Não é?

Malta, me então há vontade.

Há vontade, claro.

É mentira, claro.

Claro, claro, claro.

Como é que eu vou descobrir isso?

Imagina, é que você vai dar convincente.

Tá bem.

Tens que dar detalhes.

Por isso é que eu não minto.

E não te podes esquecer.

Eu não consigo me mentir.

Eu não sei mentir.

Eu só peço e me mentiro.

Mas às vezes, quando invento essas mentirinhas, depois desminto logo.

Mas o que é que eu queria?

Queria também ser uma falda.

Queres mais mentiroso.

Meu Deus.

Sim, mas quero ver até onde é que vai uma mentira.

Vai até onde tu quiseres.

Vai até onde...

O mundo é o limite.

Pronto.

Eu gostava de inventar aqui uma mentirinha no pote.

Só para nós, Batanetes.

Só para nós.

Aqui uma mentirinha no pote.

Ah, para depois usar no Instagram.

Sim, para depois usar no Instagram.

Sei lá.

Mas imagina, depois de domingo...

Malta, se vocês partilharem o story do episódio, precisam de me ajudar nesta mentirinha.

Também tira.

É rosto.

Você vai ter que saber que nasce este no Zimbabwe.

Não.

Não.

Tem que ser uma coisa mais credível.

Isso é uma coisa mais credível.

Há um amigo meu que, por exemplo, diz que eu sou bem parecido com o Rafa.

Com o Rafa ou com o Pizi.

Sou mais parecido com o Rafa ou com o Pizi.

O que é que achas?

Nem sei que é o Rafa.

Bom, vê lá aí.

Podemos ir por aí.

Podemos ir por aí.

Podemos ir por essa mentira.

Mas assim, pois o Pizi vai dizer.

Ou irmão.

Ah, também.

Ah, não tens nada a ver com o Pizi.

Não, estou a ver lá o Rafa.

Rafa é a dúvida do bem, fica?

Sim.

Imagina, se a mentira depois estiver a ficar muito perigosa, eu desminto.

Que?

Não, vai.

Eu desminto quarta-feira.

Mas os seus amigos têm miopia?

Não.

Muitas pessoas têm nada a ver.

Tem nada a ver.

Ou com o André Almeida.

Não é com o André Almeida?

Não.

Pá, zero.

Zero.

Zero.

Não tem nada a ver com a minha miopia.

Tá bem.

E eu acho que ia...

Ricardo Horta, vê lá aí.

Também não?

Oh, mas isso...

Se calhar já sou mais parecido.

Então querias dizer o quê?

Querias que a mentira querias inventar.

Não é esparcido com o Ricardo Horta.

Nada?

Nada zero também?

Não.

Sei lá, malta.

Vocês, quando partilhassem o link do episódio, punham assim.

Ah, para já, tinha que começar com uma palavra catchy.

Do gênero.

What?

Tem que começar...

Tem que começar com...

What?

O que?

Como é que agora...

O opening do Pizi?

Tá bem.

Como é que eu sou agora passado de 125 episódios?

É que descobri que o Rui é o primo do Pizi.

Tá bem.

Ok, então fechamos com esta.

Tá bem, o Rui é o primo do Pizi.

Tá fechado?

Ok.

Gente, partilha o episódio e metem.

Esta parte é muito importante.

Não, podem não partilhar o episódio.

Se tiverem votado de partilhar o episódio...

Ok.

Partilhem também a mentira.

Pronto, é isso.

Partilhem a mentira.

E tem que começar com...

What?

Como é que é só passar 125 episódios ou 126?

É que descobri que o Rui é o primo do Pizi.

Pronto, é isso.

Tá fechado.

Ok.

Quer ver até onde é que isto vai...

Até quarta-feira, vai.

Até quarta-feira.

Nós só desmentimos quarta-feira.

Vai.

Quarta-feira nós mesmo.

Vem-me que isto se fala assim.

Vem-me que se fala...

Na noite das estrelas.

E isto, nós só quarta-feira desmentimos.

Ninguém vai falar disto.

Tá bem.

Ah, bem.

Quarta-feira desmentimos.

Ok.

Pronto.

Pronto.

Mas lhes estávamos a dizer ainda a bocado em Nova Iorque.

Desculpa.

Interrompido raciocínio.

Ah, mas na Nova Iorque tinhas pedido de pleno.

Agora já não me lembram de aqui.

Como ruíssemois que leva a sua garrafa para os treinos de pado.

Eu levo a minha garrafa quando nós andamos mais.

Porque a verdade é que no verão fazemos mais coisas ao ar livre, não é?

Do que no inverno.

Portanto fica aqui a dica para se hidratar.

Portanto nos pescar e hidratar?

Sim.

Também.

Com pleno.

Cada vez bê-me mais por causa do pado.

Ah, pois é?

Pleno também é uma consequência do pado.

Bê-me por gosto, mas também é porque pratico cada vez mais pado.

Por causa do pado, só para bê-me pleno.

Olha.

Olha.

Olha, agora que tu mentolas, não é?

Aqui é o que eu tenta ler.

Ou será que...

Tudo na vida é uma desculpa para bê-me pleno.

Não é?

Não é?

As minhas caminhadas, vou correr...

Mas olha, eu vou fechar sincero.

Já não acompanhemos aqui a jornada...

A jornada saudável.

Mediolas de tudo?

Sim.

A jornada saudável do ruia há muito tempo, já não vos deu uma atualização há muito

tempo.

Que o ruirá para o seu comida do ano, só para o canal nozo.

Por causa está diferente.

Vocês não têm noção.

Nós já temos um canal nozo com bebida vegetal pleno.

Que já falamos aqui sobre isso, mas gosto também muito da bebida vegetal.

Tem bebida vegetal.

Nós gostamos muito da amêndoa.

Gostamos muito da aveia.

Eu gosto mais da aveia, e o ruir gosta mais da amêndoa.

Acho que é da amêndoa.

Sim.

E eu gosto mais da aveia.

Eu ia perguntar, já não me lembrava qual é que eu curtia mais ser a da amêndoa,

ser a da aveia.

Mas acho que é da amêndoa, né?

Então nós temos sempre duas garrafas, duas pacotes abertos ali no frigorífico, porque

eu gosto mais de um e tu gostas mais de outro.

Já, então se vier fresco e muitas vezes antes de me deitar, sabe-me bem aquele copo.

Pois é, porque tu és um bebê...

Gosto o bebê?

Tu habito, tu estás a ver leis antes de deitar.

O sou bebê?

E aquilo deixa-me confortável, aquilo é mochar.

Sabe?

Eu estou chazinho de lá.

Os velhotos bebem o chá antes de ir para a cama, eu sebei ali umas glináceis daquilo,

sinto-me bem.

Ficas bem.

É fixe, mas por caso, olha, aconselho mesmo, experimentem.

Claro.

Por causa é mesmo boa, é da boa, é da bom.

Yes, vida vegetal plena e também o vosso pleno fresquinho nós estamos a beber hoje,

como é que é mesmo?

Então se quiser encalhar os de gelo, o meu já não está assim muito fresco, porque já

lavam quase 50 minutos de episódio, mas, bem, isto, com as pedras de gelo.

Bem bom.

Num bom copo de balão.

Ai!

Grande da paleta.

Ai, o maninho, tu não tens ansiedade de que é este pleno.

E há quem faça...

E acho que já fizemos uma vez aqui no podcast, já não me lembro, já foi há muito tempo.

Já fizemos mocktails e dá para fazer cocteles também.

Pois foi.

Mas já fizemos, não fizemos.

Já, já, já.

Agora, não me lembro qual é que fizemos, mas já fizemos e fica muito bom.

Que era ótimo, plena é vida, plena é como o futebol is life.

Futebol is life.

Uma referência até de lasse.

Pleno.

Não sei se já viram.

Também é bacana.

Também é fixe.

Vamos deixar com o último tema.

Porque nós prometemos no início eu atirei um bocado para o ar.

Sim.

Mas afinal vamos falar disto.

Que é o Rubialas, que eu não sabia quem é que ele era.

Pronto.

E sobre com esta polêmica.

Quem é Contextualiza?

Sim.

Pá, base aqui.

Pois, agora vais ter Contextualiza.

Contextualiza, está bem.

Ele é o quê?

Direto da Federação de Futebol.

Presidente da Federação Espanhola de Futebol.

Pronto.

Presidente da Federação de Futebol de Espanhol.

Futebol de Espanhol.

Não é o que eu consigo.

Espanha ganhou o Mundial.

Contra a Inglaterra.

De Feminino.

Muzero.

Entrega das medalhas.

Na cerimônia.

Na cerimônia.

E vai lá Rubialas.

Rubialas.

E agarra numa...

Para além de ele já ter feito gestos.

Ópsianos.

Inclusiva.

Nos seus genitais.

Sim.

O lado da Rainha.

Isso é o que ela sabe da Rainha.

Sim.

Mas cuidado com o dedinho também.

Não tem o nome das malas Rainha.

Mas ali naquele sítio na bancada presidencial.

Não sei o que é.

Fez ali coisas.

Pá.

O poeda fora.

Gestos mesmo fora enquanto via o jogo.

OK, é a emissão do jogo.

Mas é o que é.

E depois.

Quando foi a entrega dos prémis.

Ele estava a cumprimentar as jogadoras.

E houve uma jogadora que ele agarrou por trás.

Na nuca.

Ou na cabeça.

E beijou na boca.

Pronto.

Polêmica instalada.

Obviamente.

Twitter louco.

Twitter louco.

Tudo louco.

Jornais.

Canais noticiosos.

Tudo maluco.

Tudo maluco.

Ou nossa opinião sobre isso.

Alguém nos perguntou.

Não.

Nós vamos dar sim.

A minha opinião.

Pá.

Aquilo passado uns dias.

Só para contextualizar um bocadinho melhor.

A gente faz.

Anteriormente.

Por aquilo que sabe.

Ele falou com essa jogadora.

Quem o beijo na boca.

Para.

Participar também o vídeo.

Desculpas.

Surpreendidamente ela disse que não.

Ela disse que não.

Ela fez uma deployação logo a seguir.

A dizer que não teve mal.

Mas depois assim.

Não.

Ela meio que desculpou a situação.

Mas depois vai dizer que o final era grave.

Eu acho que isto não é valida.

Nada.

Ela ter dito que não era assim grave no inicio.

Não é valida nada porque pode ter sido uma coisa de gente.

Tentar safar aquela pessoa.

O que é que eu acho que pode ter.

o que é que eu acho pode ter aí acontecido? É um bocadinho aquele abuso de poder, não

é? E neste caso em específico eu acho que ela desculpou ali um bocadinho no início

porque teve medo que não tivesse ninguém do lado dela, não é? Depois de repente as

pessoas começaram a ficar muito do lado dela e ela sentiu-se mais segura então para

depois pôr o caso e falar um bocadinho sobre isso. E atenção, eu acho que o que eu queria

dizer era que nunca é tarde para vocês denunciar alguma coisa que vocês sentiram desconfortáveis

ou que sentiram abusadas de alguma forma. Neste caso é um homem que disse mulher,

claro, aquilo é abuso de poder, não é igual, mas é abuso de poder. Sim, sim, sim.

Não, se fosse um homem ou uma mulher, é igual, seria abuso de poder, um homem ou uma

mulher naquele cargo. Eu acho que tem um peso diferente por ser um homem naquele cargo.

Pronto, ok. Mas pronto, mas seria igual do abuso, atenção. Sim, sim, sim.

Eu acho que só tem um peso diferente por ser um homem porque são sempre os homens

de poder que fazem externo de coisas, não estou a dizer que as mulheres também não

fazem mas há uma incidência maior nos homens também em cargos de poder, não é?

Sim, isso é factual, porque também há mais homens, ou não, não sei, mas também há mais

homens, não quero dizer. Eu achei tudo isso nem um boi da estranha, porque numa altura em que se

fala em igualdade de direitos, igualdade de género, como nunca se falou, se calhar falava

só não era tão exposto, ou sei lá, isso não tenhasse uma dimensão tão grande também,

porque nem o caso das vezes, já se fala há tanto tempo, como é que tu ainda por cima,

num desporto onde há anos que se fala de igualdade de género, tu vais fazer uma coisa

destas, ainda por cima, esta desigualdade existe, é factual, vale a pena, isto é daquelas

merdas que é mesmo factual, há desigualdade entre homens e mulheres, nomeadamente no futebol,

para um desporto, como o futebol, tem aquela dimensão, ele sabia perfectamente que as

câmaras iam estar todas, final, Espanha ganha, isto teve uma atenção mediática, como nunca

teve este mundial de futebol funil, como é que o gás vai fazer isso, não sei, parece-me ser

só uma pessoa sem noção, ou então um bocadinho ali, também protegido, não é pelo caro que

eu ocupava, e senti-se seguro para ter feito o que fiz, mas pronto, como é que as coisas estão

agora, até a data de hoje, sexta-feira, pronto, nós tivemos a ler umas notícias, entretanto

das últimas que tínhamos lido ele em Assembleia Geral, porque isto agora está em Assembleia

Geral, pois o gás ainda vai mesmo ao tribunal, ou isto depois vai sempre passar diretamente

para o governo, mas sem na Assembleia, ele disse que ia tentar, já tinha arranjado uma data de

estratégia para dar a envolta em Assembleia, depois, afinal, passado umas horas, saiu uma notícia

a dizer que ele não se ia demitir, como é que isto está sexta-feira, saiu uma conferência de

imprensa com o destemunho dele a dizer, eu não me demito. Isto é um assassinato de caráter, isto é

um assassinato de personalidade, toma tentar assassinar, não sei o que, não sei o que. O que eu achei

estranho, não é daquela conferência de imprensa toda, isto são palavras dele que diz,

aquilo não foi um beijo, foi um beijinho, como quem diz, então se for um beijinho, portanto,

se alguém der uma palpãozinha, se alguém no teu sei der um toquezinho, e não um toque,

está tudo bem, está tudo bem, e depois houve mais, todo o discurso dele é hilariente, quando

ele está a dizer, porque o beijo foi consentido, não foi? Claro, se não fosse consentido ele não

tinha cagacala na cabeça, não foi, e depois ele dizer que aquilo foi um beijo de euforia, portanto,

imagina que vocês são aumentados, imagina que vocês recebem uma notícia que vos deixou fóricos,

podem ser, sem consentimento, saem o ibarro e ponham-se a mamar na boca as pessoas que vocês

quiserem, mas o que eu fico com pena no meio disso tudo, obviamente, fico ainda mais pena que um

feito conquistado por mulheres, uma coisa daqueles géneros, que esteja neste momento a ser diminuído

a isto que aconteceu, porque ele conseguiu transformar este momento sobre ele, tipo, de repente é sobre

ele, esta vitória de Espanha no Mundial, que é uma coisa tão grande e tão importante, está manchada,

está manchada por ele, já ninguém se lembra bem que Espanha ganhou, mas mais uma vez, tipo,

a pra, acho que é uma pessoa a estragar, um homem, neste caso, a estragar um momento delas e que elas

marciam que fosse só focado nisso e só delas, tem pena que esteja a acontecer, pai, tem pena que

isso seja normalizado, porque há montes de gente a defender, na conferência de imprensa havia montes

de homens a bater palmas e eu fiquei tipo, ai, calem-se só, alguns não estavam a bater,

e acho que, alguns não batem palmas, alguns são, e as viagens para todas em silêncio,

havia muitos homens a bater palmas, não há como vir isto, claro, há montes de gente que está do lado

dele, mas, pai, eu não vou embora, então nós não somos pais para aquelas pessoas que então são

pais de filhas, como ele ainda por cima, aliás, acho que foi um dos elementos que ele usou para

a jogadora ou capitã da seleção espanhola participar no vídeo, foi pai, vejam lá, eu tenho

uns filhos, não me façam isto, mas tu percebes logo que o género do homem aqui é, né, prestas

atitudes assim, e está tipo, sobrar o golo e agarra no, agarra nos tomates, pois aí imagina,

tu percebes logo o género, porque o que eu penso é, um gajo que faz isto, claro, que é que pode já

não ter acontecido alegadamente, alegadamente, são especulações, alegadamente, mas pronto,

é, pai, também se não lhe acontecer nada, acho que sabe aqui um procedente, claro, é perigoso,

mas é o que, eu só disse, é, como é que, como é que ainda estamos aqui, não é, como é que

ainda estamos neste sítio, tipo, como é que isto ainda é aceitável, tanto uma mulher de poder

fazer isto como um homem de poder fazer isto, olha, como é que ainda, ou quem é quem existe,

olha, também outra pergunta, é também outra pergunta que eu tenho, todas as semanas, hoje é o

que eu ia fazer, portanto, preparem-se para a bela merda que saia, bora, já tenho aqui, vai, homem é

homem é, não, pronto, a busa do seu poder ou não, publica-me, não, não, não, mas segui-te a dizer que

32.900, 32.000, 32.900, é português, obviamente, é cantor, é cantor, é cantor, é cantor mesmo,

mesmo cantor, ora fui, certeiro, não vi, juro que não vi, é loiro ao moreno, horror, este momento é

careca, é careca, é careca, é um melão, não, ah, 32.000, será que eu é de mundo? O melão foi

que nós fizemos no nosso suspeito, porque pedimos ter, não. Será que eu é de mundo?

Não. Careca, é que a cantor... Podemos ter feito este, não nos lembravamos. Que és mulher em uma

caption de um cantor, pera aí. Leite sim, pera lá, felicidade e gratidão em imagens,

isto é condicionado a altissarena. Ah, fez uma altissarena? Te fez. Não faço ideia. Como cantor. Como

cantor, é de uma banda? É de uma banda, é do Cheço, é do Cheço, aí, o fogo roi, eu pera, deixa-me

pensar, então João Portugal, é o João Portugal, então o fogo é fotógrafo, mas também é cantor,

mas é. Pronto, não perguntaste se ele tinha mais algum job? Algum cargo. Ou meu. Pronto, olha,

está agiríssimo. Eu vou dizer uma coisa, foi o que é em quem com menos energia que nós já fizemos.

Acabamos em baixo. Fomos a criticar os programas da manhã no início. Estás a ver? Vamos lá,

acabar a dar dinheiro. Como é que eu faço? Malta, ligue em 761. Não, não, o tipo era uma metáfora,

acabado a dar dinheiro lá em cima. Então faça. Alguém vai ganhar, alguém vai ligar. Com tomadota.

Por acaso, acreditaste-nos em uma tomadota, só aquela do caracol. Ou não, sei, dos tomates.

Sabe-vos a dos tomates? Aquela vai da seca, dos tomates vão passar a estrada, ou não? Não sei quantas.

Pronto, vão dois tomates a passar a estrada. E ainda dizem aí, olha o que é que está ali, o quê?

Eu não sei se é bem assim. Eu não sei se é bem assim. É ridículo esta tomadota.

Por acaso, gosto de metandotes. Eu adoro andotes. Olha, Malta, foi mais um episódio aqui do bate-pé.

E acreditam. Malta, malta, não sei se vocês acreditam, mas em todos os espetáculos que nós fizemos ao vivo,

Lisboa, Porto, Almada, e agora neste Água Portimão, não me desvia dizer, portem-se bem, não façam desparados.

Nunca, ele nunca disse esta frase. E houve uma miúda que veio ter com nós que disse,

Fiquei à espera que dizesse, e não aconteceu.

É ridículo.

Sou mesmo ridículo. Malta, portem-se bem, e não façam desparados.

Até para a semana.

Até para a semana.

Imagins.

É o quê?

Já dá a atravessar a espada.

Fotei, fotei, fotei, fotei, fotei, fotei, fotei, fotei, fotei.

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Este episódio tem o apoio da Pleno. Começamos com uma reflexão sobre indignação, com várias histórias onde valeu a pena - ou não- indignarmo-nos. Vamos também até ao Algarve e ao aniversário da Mafalda. Falamos sobre privacidade em encontros e se nos importávamos de ir a um date com alguém e que essa pessoa falasse disso na internet. E depois o Rui decide inventar uma mentira. É isto.