Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão: Há que pôr a nú as mudanças.

Nuno Markl Nuno Markl 10/26/23 - 12m - PDF Transcript

O Homem que Mordeu o Cão e outras histórias é uma oferta do novo... do novo Céataro

na UFA e também uma oferta da FNAF.

O título deste episódio, há que parar no... as mudanças.

Eu sei que este título parece revoltar, parece fazer uma denúncia de práticas ilícitas

em empresas de mudanças, mas não se trata disso.

Não é, tem nada a ver.

Bom, há um casal inglês que precisa de uma pessoa para ajudar a fazer a mudança de

casa e fazer um anúncio online.

Eles pagam 2.300€ à pessoa.

Por isso, se alguém que esteja por Inglaterra estiver necessário que diga qualquer coisa,

um anúncio está no site Shift, que é assim uma espécie de site Airbnb, mas sobre mudanças.

Ou seja, é uma listagem de particulares e não de empresas que, neste caso, podem ajudar a fazer

uma mudança.

Até o momento, não apareceu ninguém para ajudar este jovem casal.

Já me esqueci de referir um detalhe.

Este casal, em questão, que está a preparar a sua mudança de casa, é um casal nudista.

Ok?

Mas em que medida que isso é relevante para uma coisa tão básica e alimentar alguma mudança?

Este casal exige que a pessoa que lhes vai fazer a mudança faça a mudança respeitando

o seu modo de vida.

Ou seja, basicamente, se querem que a pessoa que fizer a mudança, a pessoa que vai carregar

caixas e transportá-las da casa antia para a nova, o faça também ela, completamente nua.

Mas isso é perigoso.

Eu também acho que é perigoso.

É muito perigoso.

Os pregos.

Está-se a dar um obstáculo para que a mudança aconteça com a solididade que eles desejam.

Porque, na verdade, não há muitos especialistas em mudanças que eles queiram fazer completamente

despidos.

No meu caso, vocês estão a pensar em pregos.

Eu estou a pensar em outra coisa.

Lámpers?

A primeira coisa que eu pensei não é pregos nem párpas.

O meu medo, se eu tivesse de trabalhar numa mudança completamente nua, era o seguinte,

vamos supor, estou a empilhar caixas, de repente há uma parte do meu corpo que está desprotegida,

não é?

E que está aposada em cima de uma das caixas, quando eu coloco outra caixa em cima dessa,

uma caixa vamos supor com livros que são sempre pesadíssimos.

E pronto, pensam em estar lá.

Adoro o nível, o transtorno.

Tu pensas que tens uma caixa, de repente podes, ao posar a segunda caixa em cima da primeira?

Sim, sim, sim.

Gabarolas.

Porque tenho parte do corpo posada.

Gabarolas.

Não é preciso ser muito grande, pô.

Gabarolas.

É o que você é.

Não, não.

Eu sou muito modesto desse nível.

Gabarolas.

Super funcional, não entendo.

Bom, é...

Ai, comenta a lei, ai, comenta a lei.

Perdim.

Claro, perdeste.

Era esse o objetivo.

O que essas pessoas parece sugerir e se há alguns ouvintes novintes, talvez as pessoas

não serem seguras.

Eu estou em escura.

Perdim.

Perdendo, começamos a falar sobre coisas e eu perdi.

Divagamos, divagamos.

Eu percebo perfeitamente as tecnologias.

Tenham gostos diferentes e tal, mas a ideia de...

O nudismo.

Sim.

Faz-me alguma confusão, a ideia da pessoa.

Sim, espacialmente, quando metes em uma mudança, né?

É louco.

E isto tem a levar a um nível que eu acho já pronto.

Ok, essa lupa já.

Mas atenção.

Se encontrarem a alguém.

É para...

Claro que sim, mas é muito específico.

É um profissional de mudanças nudista também.

Para dizer, eles ficaram há anos já, pera.

Mas o que essa história parece sugerir e se há alguns ouvintes novintes nudistas,

talvez eles possam esclarecer, isto é mesmo assim.

Mas essa história parece sugerir que quando se há nudista,

esse nudista há tempo inteiro, não é?

Eu achava que havia momentos dada deles em que usariam roupa.

Dizem lá, durante uma mudança, não é?

Mas aparentemente há alguns para quem enludez,

é a sua roupa diária.

O que me inquieta muito agora, com a chegada do inverno.

Nem o caso aqui, nem o cardigan.

Tenho muitas dúvidas em relação a isso.

Meto um cardigan?

Mesmo, e se tiver a gelareira, também é perigoso.

Ou então, se tens a pessoa com quem está, já sabes.

Ah, tenho que ferir o andacá.

Tudo isto.

É perigoso não.

Mas pronto, boa sorte.

Só dizer que o calor humano é que é.

Claro, claro, claro.

Boa sorte a esse casal.

É muito importante o calor humano.

É, sim senhora.

Boa sorte para esse casal encontraram um profissional de mudanças que trabalho nu,

na volta só mais do que imaginamos.

Ou pera, quantas vezes no futebol, às vezes,

em noites de f... no frio,

a raça está um sócio.

Ah, o com sócio.

Claro que sim, não é?

Mas estão vestidos os dois.

Óbvio, óbvio.

Óbvio, óbvio.

Calma, calma.

Calma sócio.

A nome potencial da empresa de mudanças para nudistas,

reparem, nudanças.

Ah, nudanças.

Ok.

Paz, acho que sim.

Ok.

Bem, bem.

É um sim.

É aquele trocadilho que é tão bom, tão bom,

que uma pessoa até nem ria apenas aplaude.

Nudanças.

Claro.

Bom, chega no Deus.

Não vale, não é?

Sim.

Dizem que é isso, nunca foi.

Ah, chega no Deus.

Eu e aí eu defini mal.

Encontrei no Reddit o homem que mordeu o cão,

uma história real que me parece ter um título que é em si mesmo

um antídoto para toda a nudês da história anterior.

Diz assim o título da história.

Viagem à Disney em 1998.

Tudo marcado pela internet.

Ok, tudo marcado pela internet em 1998.

Arriscado.

Arriscado.

A gente sabe nos primeiros tempos de internet em Portugal,

até eu, que é um tipo que aprecia cenas tecnologias nessa altura,

ainda recorria ao bom velho balcão de uma agência de viagens.

Mas olha, um dos primeiros era o Net Viagens.

Net Viagens.

Net Viagens.

Quando a Net Viagens foi criada,

fizemos um passo a tempo aqui quando trabalhávamos na Best Rock.

Pois foi.

Lidámos numa só manhã viagens para os cinco continentes.

E por que eu retimos?

Tempos gloriosos.

Tempos gloriosos.

Como a rádio cresceu e agora no DG0 o que é que damos?

O tempo das vacas gordas.

Era mesmo.

Bom,

a família desta nossa ouvinte,

que no reddit assina Mary Jane 30,

quis dar um passo em direção ao futuro e, portanto,

foi tudo pela internet em 1998.

E reparem o que ela conta.

Tinha eu seis anos,

o meu irmão 16,

fomos com os nossos pais à Disney na Flórida.

A viagem era de 15 dias, uns dias de passeio pela Flórida

e uns dias na Disney,

a nossa primeira grande viagem transatlântica.

Os meus pais decidiram marcar tudo pela internet.

Vejamos que, em 1998,

diz ela, o teu Google não é o que é agora,

lá está.

Era a altura em que o Google tinha para aí uma dúzia de categorias

e uma lista total de para aí 150 sites.

Era o que você chama que era a internet.

Já estou assentido e desgosto.

Era toda a internet na altura.

Por o segundo, diz ela,

mas fizemos a viagem,

lembram-me que o avião tinha televisão no lugar

e eu vi o Spongebob, que não havia cá,

para ninguém esquece o momento em que Spongebob

entra na sua vida.

Mas adiante, a primeira paragem era em Tampa

e íamos ficar num resort de supergiro com casinhas,

imensas terrenas e atividades.

Eu estava chista, disse-me,

porque tinha uma piscina, barra, rio,

toda a volta do hotel,

todo um sonho de crianças.

Gámos já à noite, apanhámos um táxi até o hotel.

O taxista, típico Flórida Merno,

com as suas tatuzes e tixar-te manga cava,

dizia que era um hot-top,

deu imensas dicas,

decidiu-se para ver.

E estava muito curioso sobre Portugal

e até conhecia o Figo.

Lá para uma rio.

Pergunta sempre Portugal,

havia muitas praias nudistas.

O que é que se passa?

Vem um salto na conversa.

Os meus pais ficaram confusos

e mudaram de assunto rapidamente.

Uma vez que eu,

por criança de seis anos,

percebia e falava inglês.

É pá.

Como é que a droga dizia

naquela conversa do taxista?

Será possível que uma história atual

tenha contaminado o outro,

que se passa bem em 98?

Que nosso ego é este?

Isto é sobre uma idade à Disney.

Bom, a conversa para ali

e eles então chegam.

Chegámos ao hotel,

uma fórmula à entrada,

com bandas tropical,

um lobby gigante,

estava no shitex tremendo.

Estamos a fazer o check-in,

atrás de nós,

abrem-se as portas duplas de um saloon,

Bartomático de Cowboys,

que havia no lobby do hotel,

saem três pessoas,

um Cowboy,

com duas cowgirls loiraças,

um em cada braço.

Eu sei que eram cowboys,

porque usavam os chapéus

e as botas típicas,

mas era só isso que estavam a usar.

Claro, claro.

Era um hotel de pudistas.

Certo, certo, certo.

Que pontaria.

Uau.

Uma pessoa já não se perda.

É que marcou a viagem.

Foi ela?

Não.

Ela tinha seis anos.

Não.

Quem é que marcou a viagem?

Foram os pais.

Foram os pais.

Ela já saiu de por acaso?

Olha o que foi, olha o que foi.

Das duas uma, um iam embora,

o tamo roubou.

Agora, rapaz,

eu estava tentada.

Falaram aqui a festivais.

Estão aqui a ouvir de dizer

que para as suas vírgimas,

ao ver o que vões,

que nem que seja uma tarde só,

o Noose Alive.

Noose Alive.

Estou no EGS.

Estou no EGS.

Bora lá, certo.

Bom, portanto, eles chegam

e afinaram o hotel de nudistas,

em que aparecem cowboys,

usando só os péus e botas.

É, pai, e eles com uma criança?

Eles com uma criança.

O meu irmão, diz-lá,

eu lembro, irmão de 16 anos.

O meu irmão correu logo

para dentro do salão,

nem seis e o vinho mais.

Claro!

Para uma dos 166 anos,

aquilo sim!

Eu disse na Ilándia.

Obrigado, pai!

Emocionante!

Era uma surpresa.

Eu estava na espera.

Diz a nossa ouvinte,

constatámos que na folha

de reserva impressa,

realmente dizia,

em letras minúsculas,

Clothing Optional.

Ou seja, traduzindo para português,

roupas opcionais.

Que era o que o casal

da primeira história devia ceder

para despachar rapidamente

a mudança de casa.

Só que eles são intransigentes

nessa alínea.

Só fazem mudança

quando aparecem profissional de mudanças

que, como eles,

fazem o trabalho em no integral.

Mas voltemos a esta querida família.

Mas o casal da primeira história

é ir agora a esse hotel sozinho.

Alguém que nos ajude

nas mudanças!

Exato!

Pode ser o Jocal Boy!

Jocal Boy!

O meu pai, diz-lá,

a nossa ouvinte,

voltando agora a esta querida família

na sua viagem

ao Walt Disney World.

O meu pai entrou em pânico.

A minha mãe só acerria.

O meu irmão estava no céu

em plena adolescência

e eu só estava confusa.

Tivamos que dormir lá.

O meu pai não pergou o olho.

Imagina só, criasse.

Não posso fazer uma besoula nua.

Oh, papá,

quando chegamos à noite,

vai ser assim.

O meu pai não pergou o olho.

Foi uma noite linda,

um pai sem dormir,

a mãe arrir.

Diz-lá,

lembro de ir ao terrasse de manhã

e ver uma senhora apacicada de bicicleta

pelos lindos terrenos do horizonte

toda a nua

e eu sonou para nós.

Good morning, folks!

E diz-lá que o taxista,

que os levou embora,

ainda disse

it's always sad to live this place, right?

Sempre triste de deixar este tipo.

E ele disse, sim, sim, sim.

Escusar será dizer, diz-lá,

que ficámos em Olídeaí

no resto das férias.

No Olídeaí,

as pessoas...

Eu acho mal.

Eu ficava lá.

Já estava marcado.

Em princípio, ficávamos.

Não, não.

O pai passava mal.

O pai não estava a aceitar.

É, pai, eu sou muito desconeído.

As pessoas não serem roçadas mais nas outras, não é?

Tu ficavas no hotel e não tivesse tudo nu?

Se fosse confortável,

depois meu é opcional, não é?

Obrigatório que podia estar a vestido.

Calma, eu sem fios ficava.

Mas eu ficava.

Eu sem fios ficava.

Tinha um lago à volta.

Se me tivesse enganado.

Um lago era bonito.

Diga só uma coisa.

Imagina que tinhas a certeza

que o ponto 1 não havia telemóveis.

O ponto 2 que ninguém iria saber.

E ninguém iria saber.

E tu podias pôr um paninho?

Nem os sites hoje em dia de Portugal,

nem os teus amigos.

Ninguém iria saber, ok?

Tinhas essa certeza.

Não experimentavas?

Mas o que é?

Anodes?

Sim, sim.

Ah!

É assim.

Podias ficar vestido.

Não, não, não.

Ah, eu não queria ficar.

Não experimentavam?

Eu tenho um grande pudor.

Eu digo muita coisa.

Sendo a certeza que ninguém...

Eu não sei fazer essa história do heia

e eu quero correr tudo nu e não seguir.

Mas eu na verdade tenho um tempo de pudor

e estar nu em frente de toda a gente.

Para ninguém vos olgava,

ok?

Vocês estavam lá, portanto.

Não me tentavam?

Pois dama aí o contacto do Olívia aí.

Olha, é o tema...

É o tema que lança o nosso WhatsApp

nos próximos 10 minutos.

Fórum, fórum, cám.

Não estou agora para os nudistas.

Claro que sim.

Estou falando para aqueles que...

Vamos aqui supor, ok?

Ninguém iria saber.

Sim.

Ninguém iria ter fotografias.

Não estava lá ninguém que vocês conheciam.

E era só um...

Doias.

Experimentavam ou não?

Eu experimentava atravessar o salão uma vez.

E depois logo vinha.

Depois logo vinha.

Se conseguia continuar ou não.

Atenção que ia atravessar o salão

para ser um termo técnico, não é?

Exato, exato.

Não ia atravessar, mas...

Vou dizer, Vera, vou só atravessar o salão.

O óbio por dentro.

Foi uma oferta Fnac.pt e novo Céataro na Wife.

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Uma mudança de casa sem roupas e uma viagem à Disney em 1998 que não correu como esperado.