Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer: Gelados sob um céu bonito, imaturidade e indignações
Joana Beleza 5/6/23 - Episode Page - 47m - PDF Transcript
Esta semana, a pedramexia sente-se estilizado.
João Miguel Tavares declara-se lucrativo e Ricardo Orux Pereira considera-se maduro.
Está reunido o programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer.
Olá!
Esta semana o Ronoetec roga uma nova pasta.
A Pasta dos Incentivos.
Algo que hoje precisamos bastante, principalmente quando vamos às compras.
Um grande incentivo moral do tamanho da inflação para compensar a conta do supermercado.
Uma boa ideia era estas superfícies que colocarem frases motivacionais nos pósters com as promoções.
Por exemplo, com foco e determinação, consegue tudo.
Até comprar este pacote de arroz.
Ou, meia dúzia de ovos são apenas 5% do seu ordenado.
Sem desculpas.
Ou ainda, o esforço é grande, mas a recompensa deste dois por um é ainda maior.
Talvez fosse um bom incentivo.
Como é aliás, aquele que o estado da Ana compra de veículos elétricos como o renomeganetec elétrico do ano.
Desta vez, gemoraram-se.
Quem se esmera sempre, são os convidados do programa que se segue.
Por isso, aproveite.
Ora viva, sejam bem-vindos no final de uma semana politicamente alucinante.
Governo e Presidente da República entraram em rota de colisão.
Daqui a pouco analisamos os detalhes roucambolescos daquilo que motivou esta alteração drástica nas relações institucionais.
Mas antes, recuperamos as ilações de Marcelo Rebeldo Sousa sobre aquilo que está agora irremediávelmente posto em causa.
A responsabilidade, a confiabilidade, a credibilidade, a autoridade do ministro, do Governo e do Estado.
No passado, com maior ou menor distância temporal, foi sempre possível acertar agulhas.
Desta vez, não.
Foi pena.
Apesar deste diagnóstico, o Presidente da República decidiu não recorrer, por agora, à discussão do Parlamento, à distribuição do Executivo,
mas avisa que vem aí uma nova atitude no relacionamento com o Governo.
O que sucedeu terá outros efeitos no futuro.
Terei de estar ainda mais atento à questão da responsabilidade política e administrativa dos que mandam.
Porque até agora eu julgava que sobre essa matéria existia, com mais ou menos distância temporal, acordo no essencial.
Viu-se que não.
Que é uma diferença de fundo, assim, para prevenir o aparecimento e o avolumar de fatores imparáveis e indesejáveis de conflito,
terei de estar ainda mais atento e mais interveniente no dia a dia.
Marcelo, avisar que vai passar a estar mais interveniente no dia a dia.
O que é que isto pode significar, Ricardo Rousper?
Atendem conta que o Presidente já era acusado frequentemente de falar de mais.
Carlos, eu estou com medo e não sou do Governo.
Eu estou com medo.
Mais interveniente ainda significa cada ver com francesa imprensa às três da manhã.
Ele vai falar de dia, vai falar de noite.
Eu creio que está a acompanhar aquilo tudo, não é?
Eu creio que isto...
São lendários os telefonemas do Presidente da República à meio da madrugada.
Mas agora vai fazê-lo para a cidadão.
Se calhar, a cidadão já não.
Eu não estou.
Como está?
Apesou bem.
Olha para dizer o seguinte.
Eu achei que esta declaração do Presidente, eu já vi este tipo de coisa no trânsito,
em que a certa altura há uma desavença e uma das pessoas diz assim,
oh, meu amigo, assim vamos ter que falar de outra maneira.
E isto é o equivalente, presidencial, oh, meu amigo, assim vamos ter que falar de outra maneira.
Será-te esperado a partir de agora uma presidência de Marcelo,
à maneira daquele segundo mandato de Mário Soares, a cozer o governo em fogo lento?
Eu acho que é isto.
Eu acho que a agenda do Presidente vai passar a ser.
Segunda-feira.
Presidente da República visita o Centro de Saúde com a maior lista de espera do país.
Terça-feira.
Presidente da República visita a escola em que chove na sala da aula.
Quarta-feira.
Presidente aluga uma arrecadação por três mil euros só para mostrar como é que está o...
Uma boba dela.
Exato.
E assim sucessivamente, e portanto parece-me que vai ser isto, o que é que isto faz?
Faz com que a situação já estava difícil de sustentar por membros do governo que estavam na plena posse,
digamos, do seu, da sua capacidade política.
Quando estão assim tocados, ou mesmo podres, tenho a certeza de que consigo aguentar muito tempo.
Há duas teses opostas perante a comunicação de Marcelo, excelente ao facto de ele ter sido desautorizado
e não ter pedido fazer mais do que umas ameaças vagas, segundo aquele princípio,
com todo o respeito de que um cladra não morde.
E que o maior aliado de Marcelo é o tempo e uma invitável deterioração da popularidade do governo.
Qual das duas teses acolhe, como mais acertadas, o Miguel Tavares?
É possível que cada uma delas tenha um bocadinho de verdade, mas eu voto mais na segunda.
Eu, por exemplo, lembro-me de ouvir o Ricardo Costa, e eu sei que tu gostas que eu cite os comentários do Ricardo Costa.
Mas tens que dizer sempre, Ricardo Costa disse, e muito baixo.
Muito baixo.
Eu acho que eu vou desculpar.
A tese dele era que as instituições ficavam todas elas mais fracas e que diminuía tanto o poder do presidente da República
como o poder de António Costa. Eu tenho muitas dúvidas nisso.
Porque o grande medo de Marcelo, e acho que muitos analistas disseram isso,
é ele estar diante de uma maioria absoluta, muito forte, que tornaria o seu papel irrelevante.
Há meia dúzia de meses, esse é o grande medo, olha, coitado, não vai conhecer algum outro primeiro-ministro.
É possível que não venha a conhecer, mas não vai ter nada para fazer.
Tem uma super maioria absoluta, não tem nenhum poder.
E de repente, ele está com imenso poder e está a melhorar.
Nesta perspectiva de ir ao Centro de Saúde, à escola...
Não é só isso, ele está no centro da...
A local da habitação na boba dela por 3 mil euros?
Ele está no centro político, não é?
E é verdade que se de repente, este mandato Marcelo, acabar por ser muito rouvante,
acontece um estrangeiro fenômeno Portugal, que é o presidente da República,
de repente parece que engrandecem quando há maioria absoluta dos outros partidos.
Isso já tinha acontecido com o Ariesso Ayes durante o tempo de Cavaricella.
E agora, surpreendentemente, está acontecendo com o Marcelo.
Portanto, eu não compro a tese de que ele está com menos poder.
Eu acho que ele está mais rouvante, mais vivaço e está mais perto, está mais inteligente.
Isto foi um bom discurso e já não é o primeiro que eu vejo fazer.
Pode ser mais inteligente do que era até agora?
A sua intervenção pode ser mais relevante.
Porque isto com o Marcelo é tudo ao contrário, não é?
Dentro dos presidentes da República, quando eles falavam, nós falávamos...
Peraí, ele está a falar, vamos ver o que é que ele tem para dizer.
Com o Marcelo é o seguinte, ele calou-se, o que é que se passa?
O que é que se passa?
Marcelo, está bem, Sr. Presidente?
E portanto, o silêncio também funciona com ele, como coisa que funcionava a palavra.
Mas este discurso a gente já vai falar mais dele e foi bastante bom.
Que armas é que António Costa tem no seu arsenal
para evitar que o governo seja cozinhado à lume branco, Pedro Machia?
Bem, quer dizer, se a ideia é que o presidente vai ser mais atento e vigilante,
então a solução seria não ser apanhada em nada que seja merlindroso.
Como isso é pouco provável que aconteça.
Já está a Comissão da Cabecadinho, também?
É que isso, não há só... não há só o daqui para frente.
É que há aqui fantasmas de natais passados que vão aparecer
e que aliás, como várias pessoas disseram,
suponhe que a primeira pessoa que lembrou isso foi o Sebastião Bogalho,
e eu vou falar disso daqui a bocado,
que agora o governo era queira a Comissão,
ou a Assembleia era queira a Comissão de Inquérito,
e tudo o que as pessoas descontentos com este governo não querem,
é que a Comissão de Inquérito continuou,
porque vai nos trazer, não vou dizer muito das alegrias,
porque infelizmente são só tristezas para o país.
Mas vai trazer muito assunto para vigilância.
Bom, agora que está assento o que foi a reação presencial,
vamos à cronologia dos acontecimentos,
com a tradicional distribuição de pastas ministeriais,
e com o Ricardo Araújo Pereira, que deve ser ministro de bicicleta,
mas para falar-te, como tudo isto começou,
com o Ministro das Infraestruturas, a pôr uns patins a um adjunto.
O que é que eles chamam a atenção no promenor da bicicleta,
sendo um caso em que alguém fica com os patins?
Pois assim, Carlos, mas a bicicleta,
para as pessoas que estiveram destraídas,
e por acaso não viram isto,
o adjunto foi exonerado pelo telefone,
e pensou, deixe-me ir ao Ministério,
porque eu deixei lá o meu computador,
e há lá coisas que eu,
das quais eu, em princípio, vou precisar,
se isto chegar a uma, digamos,
a outra tribunal,
ou outras sessões oficiais que possa haver.
E a questão da bicicleta,
depois ele foi lá, tentou,
porque ele há umas escaramussas,
ele nervou-se e arremessou a bicicleta
contra um vidro, e portanto,
é nesse ponto que o ato de arremessar a bicicleta
contra uma janela,
é tão parecido com uma birra,
que eu acho que, por contágio,
há qualquer coisa muito divertida neste...
eu gostaria de os tragar com interpretações,
não é?
Eu estava a tentar explicar,
tenho feito uns espetáculos com o Gregório do Vivier,
o Morista Brasileiro, que agora veio cá,
e ele estava me perguntar pela situação portuguesa,
e disse, depois eu vou junto,
atirou com a bicicleta contra a janela,
ele estava com muita dificuldade em compreender
o que é que se tinha passado.
E notem, ele vem do Brasil,
ele vem do Brasil.
Portanto, nós estamos a chegar a um ponto
da nossa vida política,
em que até os brasileiros,
em que há poucos meses o seu presidente
recomendava às jornalistas
que enfiassem uma lata de leite condensável
o presidente deles.
Gente que viveu isso...
O que foi que era isso?
Era porque eu estava me a fazer uma pergunta desconfortável
sobre leite condensado,
ele sugeriu que a jornalista não tinha essa lata.
Até gente que viveu isso,
cuja vida era assim,
olha para a rídera portuguesa e diz,
é, parece que é um bocado absurdo, não é?
Isto tem tudo a ver com a sala de reunião
de treino para a audição de CIE,
ou de TAP na Cupissão de Economia,
o ministro acusou ao Junto
de lhe ter escondido as notas da reunião,
o adjunto acusou ao ministro
de querer esconder as tais notas
à Comissão de Inquédito,
conseguiu perceber neste
palavra contra a palavra
quem estará a mentir, quem estará a falar a verdade?
Carlos, na verdade não,
é nenhum de nós aqui pode dizer,
quem está a falar a verdade é o adjunto,
é o Galamba.
Antonio Costa sabe?
Eu não sei, mas tenho uma desconfiança porque
me parece tecnicamente impossível
João Galamba mentir.
João Galamba é aparentemente
imune, tem esse superpoder, por exemplo,
quem é convidou a CIE
ou a França para a reunião preparatória?
Ninguém.
O João Galamba, foi ela que
podiam para ir, o João Galamba
limitou-se a dizer assim,
quer participar, e ela, sim,
quer participar, diz,
experimento, que quer ir,
e portanto, se isto
significa
que a senhora é que
quis ir,
e que não foi o João Galamba que
convidou,
eu acho muito difícil nós encontrarmos
uma situação em que a gente possa dizer
como no FMI, não é?
Quando José Mário Branco diz
o teu salário parece
o Rio de São Pedro de Moelo, o dinheiro parece
o Rio de São Pedro de Moelo, nunca chega ao fim,
não chega ao mar nunca,
de uma maneira que a gente possa dizer
que o Rio desaguou, e é isso, a gente nunca
pode dizer, porra, finalmente o Galamba
mentiu, não dá, porque há sempre
uma tecnicalidade
que faz com que
ele nunca esteja a dizer outra coisa, que não seja verdade.
E é novela de espionagem, apreciou?
Adorei.
Adorei, porque parece um...
O agente D.
O agente D, que vai buscar o computador,
encontra-se na rua, devolvem,
apresenta uma palavra, passe,
é um senhor de 1,70m, né?
Não é secreto, mas parece um exercício...
Um exercício de vídeo, né?
Um exercício de vídeo.
Em princípio, parece um daqueles exercícios
de escrita criativa, né?
Imagino que, João, no carro teve um AVC
e, na convulsão,
escreveu um romance de espionagem.
Escreva. E é isso?
Eu acho que era isto.
Os aspectos recambolescos
de toda esta história, que até teve
os serviços secretos, metidos ao barulho,
esses aspectos recambolescos
retiram-lhe...
Retiram-lhe a esta história
gravidade, João Miguel Tavares,
ou pelo contrário, tornam-na mais grave.
Eu acho que sim, não.
Os aspectos recambolescos
não nos devem distrair
de uma quantidade de coisas
que não fazem nenhum sentido.
Em primeiro lugar, não sei,
será a técnica do governo, quando dispensam o açor,
retirar-lhe imediatamente
o acesso a um computador?
É porque, assim,
já há gente que foi empregada por outra ontem.
Vocês dois, acho que não,
nunca ninguém os contratou.
Vocês já tiveram alguma empresa?
Tive muito tempo a falar
se os recebis veram.
A única empresa que quis constratar
foi a minha. Foi a tua.
Vocês não sabem o que é isso.
Mas agora a minha própria empresa é muito solicitada.
Mas repara, mas eu
já saí da empresa, João Cartes também,
eu não me lembro quando ter saído
da empresa. É verdade que eu não saia mal.
Mas como tivessem pedido imediatamente
tocar no computador
que era o meu computador de trabalho?
É porque hoje em dia, no século 21,
as pessoas não comem dois telém móveis
no modo geral.
Quem anda com mais de um telém móvel
geralmente é para fazer trifoliços.
Portanto, as pessoas...
Para se generalizar...
A partir de dois,
dois ainda dou a borda.
A partir de três telém móveis é para fazer...
Uma pessoa tem três telém móveis,
mas não tem muito presão.
Vamos esperar por isso.
Existem as sociologias elevares.
Não se repara.
Isto para dizer que o Frederico
tinha provavelmente um telém móvel.
Esta ideia, que eu acho absurda,
é que João...
Ainda por cima,
foi o telefone.
Não estava juridicamente omitido?
Exatamente. Juridicamente,
ele não estava demitido porque parece só conta.
É perdoamento que a saia de área da República.
É um roubo é um absurdo.
Mas, ainda que valesse a partir daquele momento,
o homem não podia aceder com o computador.
Portanto, isto não faz sentido.
Deixe-me dizer, não faz isto.
Tirarem logo o computador.
Aqueles nervos todos
também é uma coisa relativamente
inexplicável dos dois lados.
De repente, parece que o valiu uma explosão
de assinte.
E depois,
porque é que ele não queria
mostrar e divulgar as notas da reunião?
Essa...
O chamado móvel do crime.
O móvel do crime, não é?
É que é uma coisa que quem leu policiais
dará o momento que está treinado
para tentar procurar.
Quem vê os filmes do Whittescock,
parece que aquilo é mais um McGuffin.
Ou seja, é uma coisa que é para fazer mover a ação,
mas de repente não é nada.
Até hoje, ninguém me explicou
porque é que o assessor
não ia querer divulgar as notas
que, na verdade, só comprometem um ministro.
Então, de António Costa, de manter
João Galamba no governo,
o antigo ministro, o socialista Vieira da Silva
diz que está na hora de pedir
ao governo
mais maturidade.
Isso é mais um desafio para o governo.
Tendo António Costa tomar desta prisão,
quem agora tem que estar à altura desta prisão
é o governo da república.
Talvez se deva exigir
e esperar
um pouco mais de...
articulação.
E maturidade.
Maturidade.
Pede Vieira da Silva ao governo.
Quando um pedido destes vem de um antigo
ministro socialista com o peso político de Vieira da Silva,
que lações é que
se pode tirar destas palavras?
Bom, algumas até porque houve um couro
de pessoas que disseram coisas
ligeiramente diferentes.
Carlos Chésar, João Suárez, Alexandre Aleitão
e Vitalino Canas,
e provavelmente outros que me escaparam
aqui um problema.
É que o primeiro ministro
refere-se pela primeira vez ao caso
com palavras sobre situações
deploráveis, etc.
Isso leva a uma coisa
que já diria a seguir.
Mas há uma dimensão de coisas que nós não sabemos,
isto é, não sabemos quem tem razão,
temos versões,
algumas delas são,
digamos assim, recambolescas
e lamentáveis, mas relativamente
folclóricas,
a pancada e a bicicleta.
Outras coisas são recambolescas
e sérias, como a intervenção do CIS,
o contexto da intervenção do CIS,
o CIS a fazer do PJ.
Essas dúvidas foram ligadas
supostamente esclarecidas pelo órgão
fiscalizador das secretas,
que em
12 minutos e 32 segundos
produziu uma opinião, foi o
a opinião mais rápida da história
dos órgãos reguladores, em Portugal
é que estava tudo, é circular,
tudo ok, mas são assuntos,
são assuntos importantes.
Agora, há outras duas coisas,
uma sobre a responsabilidade
e outra sobre
a questão central,
a partir da qual tudo isto nasce, que é a reunião preparatória.
Primeiro, a reunião preparatória,
aparentemente
só no que
o ministro disse,
já houve uma diferença
na formulação.
E, portanto, cada vez mais que nós sabemos
o que se passou,
cada vez mais temos dúvidas de
cada vez mais a história vai mudando
e, portanto, isto é
absolutamente central
depois que recorre todo este episódio que se passou.
E a outra nota, até ver com a responsabilidade,
não vou repetir pela sintese
uma vez o que diga-se há tantos,
que acho que a questão da responsabilidade
é a principal defeito deste Governo,
mas eu lembro-me
o momento extraordinariamente
hipócrita,
não humanamente hipócrita,
mas politicamente hipócrita,
é quando morreu Jorge Escolho
e vimos um cor de pessoas
do PS a dizer que dignidade,
um homem que se demitiu,
mesmo não tendo nada a ver com o assunto,
só por responsabilidade objetiva.
Onde é que estão essas pessoas
que acham que o ministro
é objetivamente responsável
pelo que acontece do Ministério?
Onde é que estão essas pessoas?
Fica a pergunta.
Entregamos ao Ricardo Araus
para esperar a pasta de ministro de bicicleta.
Quanto ao João Miguel Tavares,
quer ser neste contexto
o ministro do céu bonito,
porque, afinal, garante António Costa,
nem tudo é tão estranho
como se pinta.
A vida política é muito menos ficção
do que aquilo que tradicionalmente
julgam, é muito mais normal.
Por que o Ministro João Galamba
não tem agenda como
quase todos os ministros têm
neste governo descentralizado?
Sim, amanhã já terá.
Até logo, até logo.
Onde tem foi e onde tem?
Hoje é um novo dia. Onde pode ser?
Está de nome nido.
Conselho de António Costa
em resposta a uma pergunta da imprensa,
vê nesta reação o João Miguel Tavares
lirismo ou sinismo?
Vejo um político
muito habilidoso,
ao qual eu digo sempre que pena
o seu talento, realmente,
não ser posto ao serviço de coisas realmente
relevantes da nação.
É uma ótima resposta,
mas tem bem que, e tem graça,
tem bem que seja sempre aquele céu bonito
que vem antes das tempestades
e é isso que eu acho que,
individualmente, lhe vai acontecer.
Já agora, uma pergunta semelhante a respeito
de um outro momento
com um outro protagonista.
Não é estratégia nenhuma?
Não é estratégia nenhuma?
Não é estratégia nenhuma?
É, realmente, essa arma...
Eu escolheria esta convivência
de um irmão francês e escomando.
São as transações que têm neste momento
em cima da mesa.
Mas por que é que são tão insistentes?
Mas precisa ter um para pensar,
porque o seu silêncio...
Tivemos aquele dia todo a espera.
O seu silêncio é diferente, habitual,
daí as pessoas poderem estar mais preocupadas.
Mas não tem que estar preocupadas
e ele comer nos lados de Santini
e as pessoas estão preocupadas.
Boa noite, obrigado.
Limão francês e chocolate sob um céu
muito bonito.
Foi o mesmo que o que lhe empanta,
mas com mais calorias.
É igual, e mais uma vez,
também imensa talento.
Às vezes dá-me alguma pena,
porque são duas pessoas
realmente muito inteligentes
e acho que são grandes políticos.
Pena, não.
Às vezes não.
O artista é um boa artista.
Então, os dois artistas são dois bons artistas.
É uma pena, às vezes,
o que eu costumo dizer,
é que é pena não acreditar em mais coisas.
Pena não terem um foco mais preciso
por levar Portugal só do ponto A
ou do ponto B.
Porque nestas pequenas gigajogas
e nestas pequenas tríquias, eles são ótimos.
Está aqui um fato espetáculo.
Ao nível da performance?
E agora coisas sérias.
Vamos lá esprimer isto.
Antes se pôs de algum modo,
depois do último fim de semana alucinante,
que António Costa pudesse segurar
João Galamba,
mesmo depois do recado
plantado por Marcelo nos preços
exigindo de missão
do Ministro das Infraestruturas.
Se o problema é que não era um recado, não.
Eu fui dos que fiquei surpreendido,
achei que era inevitável que ele deixasse seguir.
Alguém conseguiu prever?
Já foi citado.
Acho que às 5 da tarde deste dia
pôs a hipótese de que o Primeiro Ministro
pudesse segurar João Galamba
antecipando.
O argumento dele era
que seria talvez interessante
para Costa
antecipar o conflito com Marcelo
antes
de continuar a ser
em vez de continuar a ser
queimado em Lumbrando por Marcelo.
Sim.
E aí foi o que aconteceu.
Mas
dá para perceber
qualquer pessoa que acompanha realidade política
que António Costa estivesse em seu saco
com certeza.
Marcelo estava sempre insistente,
falava muitas vezes em dissolução,
senti escutível, porque é que ao mesmo tempo
que isso estava a acontecer
não eram apenas intervenções,
porque havia uma atuação catastrófica
da parte do governo que ainda não parou.
E, portanto, ainda que
digamos em um curto prazo
a decisão de Costa pareça surpreendente
e, portanto, esse efeito de surpresa
as pessoas olham, lá está o homem
da consciência violentada que,
no caso de António Costa, tem especial graça.
As pessoas foram uma decisão
indesperada e, nesse aspecto, pareceu uma afirmação
de personalidade política
por parte de António Costa.
Agora, não se vê a médio prazo.
Isso, talvez, é curto prazo, porque acho que isso
vai durar meio a 12 dias.
O que é que António Costa vai ganhar por isso?
O que é que ele se agribilhou?
É como naqueles filmes americanos
em que, de repente, há uma corrente
e estão dois prisionários a correr em um
e tentar se desembarcar.
O ato prisionário é João Galamba.
Portanto, temos António Costa e João Galamba agribilhados.
Eu não queria estar com uma corrente
no turnizelo ao lado
de João Galamba.
Não vejo como se possa decorrer-lhe bem.
Vê, no modo surpreendente, como o primeiro ministro
fintou praticamente todos os analistas
ao securar João Galamba no governo,
vê-nos alguma semelhança com o golpe
de rinsque de origens de Ringoça.
Sim, isso tem a ver com aquela palavra
que o João Galamba voltou a utilizar
e que é uma palavra sempre associada...
Artista?
Não, é a palavra dooabilidosa.
É uma palavra que às vezes é dita como ilugio,
às vezes como uma crítica.
Mas, António Costa, tem, de facto,
este tracas político capaz de...
Eu estava a ver a comunicação no restaurante
e a gente ficou completamente...
Acho que não me lembrava daquilo
desde que o presidente Cavaco falou
sobre todos os assores.
E do irrevogado.
E também do irrevogado.
E portanto, sim.
Deste padevista, sim, as razões que ele faz
são óbvias.
Não são, claramente, razões de consciência.
É muito interessante porque a maneira como
António Costa
preserve ou deixa cair ministros
não é atribuível
a questões de consciência.
Pode ser, em alguns casos, as razões de amizade.
Não sei se ele tem grande amizade por Galama.
Não me parece, pelo menos, do ponto de vista da
que ele pertence, mas nós sabemos
que António Costa deixou cair
a António...
Perdão, Eduardo Cabrita.
Eduardo Cabrita.
Desculpa, António Cabrita.
Eduardo Cabrita, na vejésima
9ª hora, quando já há ninguém
e que
apontou o caminho da rua
a João Soares por causa
de um post de Facebook, portanto,
há uma inconsistência sobre
qual é o comportamento que ele tolera
e qual é...
Portanto, muitas vezes
isso tem sido dito
deste é amigo, deste é adversário
e este quer cortar as pernas
e, no caso de João Galamba,
é mais provável que ele tenha aproveitado
esta oportunidade.
Então, de repente, ele achar que ele é um bom ministro
e que tem capacidades técnicas
ou várias pessoas que o disseram esta semana,
mas que isso serve
à estratégia do que, propriamente,
ser uma questão de consciência.
Ou seja, que o senhor se encanto
a António Costa já não tem consciência,
mas um grande político,
um grande político, isto é,
uma pessoa muito hábil, politicamente,
geralmente, move-se por outras coisas
que não há consciência.
Tem mais killer instinct do que...
Tem mais killer instinct, não,
e António Costa tem killer instinct
para dar e vender.
Como é que entende, Ricardo,
esperar a frase da António Costa,
dizendo que a vida política
é uma questão de género, porque é menos ficção,
mas é mais ficção científica.
Só estes dois clipes que nós vimos,
estes dois vídeos que nós vimos
na sequência dele ter dito,
até que isto é menos ficção do que se pensa,
são uma questão de ficção científica.
Logo a seguir, ele diz,
sugiro que contemplemos o céu, que é tão belo.
Sendo que é uma coisa
da Primeira Ministra em Calto,
porque, conhecendo governos,
em geral, e este, em particular,
quando o céu está muito bonito,
ele diz, e, portanto, é uma chatice,
vem uma coisa desagradável.
E é preciso um geladinho para buscar.
A seguir está o Presidente da República
a papar um geladinho.
Eu devo dizer, na qualidade de pessoa
que faz publicidade, que aquela referência
a uma marca de gelados vale dinheiro,
ainda por cima dita pela Presidente da República,
eu acho que pode estar ali,
o Presidente a fazer aquele tipo de,
como se diz, endorsement,
e a product placement.
Exato, e a abater
que você acha, na dívida pública,
isso pode ser uma nova
e importante e lucrativa função
do Presidente da República.
O João Miguel Tavares fica, então,
o Ministro do Céu Bonito,
e é a vez do Pedro Mechia se tornar
Ministro da Comissão de Dissolução
e da Comissão a que estamos a falar, Pedro Mechia?
É a falar da Comissão de Inquérito,
a TAP, porque...
Parece que é uma comissão
que está a transformar-se
de uma espécie de comissão liquidatária
de acordo com isso.
Depende do que acontecer.
Primeiro, eu sou contra a dissolução,
já falamos isso aqui pelas mesmas razões,
acho que a dissolução tem que ter
um motivo
que não é, apesar de tudo,
não é os destes incidentes,
por mais que alguns sejam caricatos
e por mais que alguns sejam graves.
O Governo tem memoria absoluta,
não foram afetados o funcionamento das instituições,
embora a dignidade das instituições
um bocado, sem dúvida nenhuma.
Mas a dissolução
implicaria, como falávamos há bocado,
o fim desta Comissão.
E a Comissão, como ali as outras,
as Comissões de Inquérito
sobre os bancos em Portugal
foram essenciais para credibilizar
a vida política,
para credibilizar os bancos também
ou a sua gestão em dado momento,
mas para credibilizar o Parlamento.
E nós temos a saber
e vamos continuar a saber coisas
muito relevantes sobre a TAP,
onde o Governo fez
vários fim capés, desde a teoria
das caravelas, até a
anunciada privatização
ou melhor, o comprador,
ou o comprador que resta nesta altura.
E portanto, nós já sabemos,
nós já estamos
atravancados numa questão
muito importante
e daquelas em que não há,
só pode haver uma versão verdadeira,
que é a reunião de preparação.
E a reunião de preparação, entretanto,
hoje já houve mais
manchetes sobre isso,
sobre exatamente
se
a CIA estava
industriada para etc.
Não sei o que se passou, não tenho
nenhuma ideia, mas quero saber, queremos
todos saber. E portanto, a continuação
da Comissão de Inquérito
é essencial
para saber, se numa questão
absolutamente estruturante, como é
a TAP,
este governo
se tem portado bem
e portanto
essa continuidade, diria eu,
que é mais, pode vir a ser
mais, pode vir a desgastar
mais do governo, do qualquer outra
vigilância, marcação
ou crise. Atenção,
a minha posição
não é nunca e, não sou
anti-fose,
não é
de que espero que corra tudo mal
e coisas horríveis, não espero isso.
Não tem chá de anifóida? Não tenho
não, porque
não é o outro que sofre, somos nós.
De cada vez, é outro tipo de chá,
que não é chá de anifóida.
O problema aqui, é que
quem sofreu o país, mas
temo, tememos todos,
que as coisas vão pingando
e que as coisas que vão aparecendo
não sejam dignificantes
da atuação, neste caso do governo,
em funções. Os trabalhos da Comissão
que esses trabalhos desencadearam
tem traduzido
para ribalta figuras
até agora um pouco mais do que
anónimas.
Esta semana foi o adjunto
que não sabíamos a existência
na vida pública.
Parece-lhe que ainda podem surgir
novos protagonistas, ou esta novela
já tem demasiadas personagens
à boca de cena?
As duas coisas, já têm demasiadas
e eu espero que surjam novos protagonistas
porque o certo é que...
Você vai precisar daquela tábua de personagens
no início do...
do livro, ou no fim?
Eu...
devia estar a fazer desconto no teu programa
devia estar a fazer desconto só ao teu patrão
não devia nada
olha que boas ideias que tu tens
devia ser o meu delegado sindical
a questão aqui é...
nós há duas semanas
achávamos
que já tínhamos uma galeria de personagens
santíssimos, eu estava... estava doido
para que fossem a comissão parlamentar de inquérito
o gomendas de quem... se tão pouco
se tem falado, mas que foi aquele...
meter uma cunha para o presidente porque é preciso ter cuidado
com ele e tal, senão ele pode ser o nosso
pior pesadelo.
Vai agora começar.
Essa frase, aliás, revela-se
por militaria. Exato.
Queria ouvir esse senhor, depois queria ouvir
por exemplo, Santo Galámbio também tem de ir, o Pedro Númenos Santos
eu estava entusiasmado e disse, mas agora, atenção
se me dessem a escolher
que são parlamentares de inquérito
esta junto vai... vai lá parar
não é, esta junto também vai
mas eu receio
que eles não vão chamar a minha personagem favorita até agora
que é Maria Eugênia
Maria Eugênia, no meio de...
Acho que Maria Eugênia vai.
É sério, esse é o que eu quero ouvir.
Chefe de gabinete de...
João Galamba. O relato de João Galamba
acho eu, diz o seguinte
no meio das caramuças, no Ministério das Infraestruturas
o Frederico Pinheiro começou lá
a aportar-se de uma forma
digamos
e nisto
e essa altura é agarrado pela Maria Eugênia
e eu quero
se quero ver a Maria Eugênia
e os cinco barricados na casa
cinco barricados, em princípio a Maria Eugênia
não é um dos cinco barricados porque a Maria Eugênia
se está ali para agarrar o
o adjunto
em princípio faria frente, cá fora
sem ser barricado e é que eram cinco pessoas barricadas
mas ela depois pegou na bicicleta, não é?
A bicicleta, mas ainda assim, cinco pessoas
três pegam de ser na lha bicicleta
e duas
pegam de caras o adjunto
e eu...
O João Miguel está avar-se?
Quem é que tem mais curiosidade de ouvir neste momento
na Comissão de Inquédito?
Bom, há vários, não é?
O Ricardo já falou do argumento
temos o João Galamba, o Frederico
que tinha que ser um óbvio e o próprio Pedro Inunzante
Eu espero que o ciclista furibundo
leve a bicicleta para a Comissão de Inquédito
porque é um dos aspectos que a gente...
Eu gostaria de ver a bicicleta, se é uma pasteleira
se é uma biciclista
como força é que foi arremessada contra a janela
Mas olha que eu quero também o agente D
o agente D, o agente D que ficou famoso
eu quero saber porque o agente D fala
segunda notícia do observador
o agente D fala mesmo
não só que lá às vezes discrepe
isso aqui já é pido, mas é que ele fala mesmo
como as agentes de pido, que é
ouça, não se desgraça
você entrega aquele computador
Bom, o Pedro Mexia fica assim
Ministro da Comissão de Dissolução
e estão entregues as pastas ministeriais
por esta semana, embora para a semana
com toda a evidência este tema
continue
mas agora é a altura de sabermos
porque é que o Ricardo Araújo Pereira
se declara maduro
e vamos investigar se a maturidade
terá alguma coisa a ver
com o convidado que a iniciativa liberal
levou ao emiciclo da Assembleia da República
este
YouTuber Thiago Paiva
Este aqui é o bancado do governo
Não é só o PS, basicamente, não é?
Gosta ficar aqui, não é?
Quando se quer ir falar o público
então tu vais
Aqui, em cima é a mesa
Não me digerei para as outras vezes
o que o IEL não tem que impactar
que vocês pintam na crise da habitação
não há nenhum lucrimento vocal
que tanto deu vocal
não costa
não dá o caralho
Esqueci-me de avisar
que os ouvidos mais sensíveis
haviam ter cautela neste momento
aviso para o próximo segmento
porque o aviso mantém
aviso é quatro vezes agora
este é o discurso do YouTuber
convite do deputado Bernardo Blanco
da iniciativa liberal
deu-co falar
do momento do YouTuber
ter vindo pedir desculpas pelo sucedido
mas carregando ainda mais da dose
Agora, sério, quero mesmo pedir desculpa
porque devo um pedido de desculpa
a todos os portugueses
que viram o meu vídeo
e que viram aquele cheiro do vídeo
porque, na verdade, eu mandei o costa para o caralho
e devia ter mandado todo o governo
para o caralho
portanto, governo, vão para o caralho
O que vale é que já é tarde
e é isto
que tal a performance Ricardo Araus Pereira
Carlos, isto é política ao mais alto nível
é continuação
é continuação
eu lembro que
há escassos dias
a iniciativa liberal chorou
porque alguém disse que nós não tínhamos maturidade política
o que é que nós vamos fazer
para demonstrar que sim
estamos convidados dois YouTubers
para ir ao Parlamento
não foi só isto, foram dois
e eles comportaram-se como YouTubers
foi muito surpreendente
e depois
o Cicerone deste YouTuber
foi o Sr. Deputado
que está nas Comissões Parlamentares de Inquérito
que eu olho para ele
nas Comissões Parlamentares de Inquérito
e penso se o senhor está a fazer um trabalho
responsável, está a fazer perguntas
para ele fazer o seu trabalho de casa
Exato, e depois é de perimente vê-lo aqui
a dizer ao YouTuber
pode fazer o que quiser, se não podes mostrar o cu
o Sr. Deputado
que ele já conhecia
não foi só isso
este
a iniciativa liberal
convidou este YouTuber
e também o outro
exato autor dos últimos exitos
eu tive a ver alguns dos últimos exitos publicados
pelo outro que são
Mãe Reá já nova cor do meu R8
acho que o R8 é um carro, ok
os meus amigos venderam os meus tênis na rua
reação da minha irmãzinha à nossa cabra
e este é o mesmo youtuber
este youtuber que ia sair do liberal disse
é este mesmo, vamos convidar este
é o mesmo que aqui há tempos falarmos dele porque
ele estava a vender cursos de criptomoedas por 400 euros
não sabiam de nada de criptomoedas
portanto é capaz de ser um empreendedor
para a iniciativa liberal
é uma pessoa que em princípio
gosta do mercado bem selvagem
alguma pessoa que pode vender
cursos de criptomoedas por 400 paus
sem saber nada sobre criptomoedas
e depois eu lembro na altura a discussão foi
isto é burla ou não
um senhor a pessoa vender cursos
em ensinar criptomoedas
sem saber de criptomoedas
é ou não é burla
e os advogados disseram
não exatamente
porque para existir burla
tem de existir um engano
astuciosamente provocado
e como a frase este youtuber é mesmo astucioso
ainda está por cunhar na língua portuguesa
ele era inocente evidentemente
por concluir-se que não era burla
era apenas humano
portanto dar um curso sobre criptomoedas
sem saber de criptomoedas
era só uma peça e meia ideia
não era exatamente uma burla
mas é tão significativo
que sejam estes
convites que a iniciativa liberal dirige
já agora, na mesma altura
que com muita pena minha
o que foi cancelado
a internacional
nacional socialista
o Vantura
o seu grande congresso de faixos
devia ficar adiado
sim a dia
mas não é porque
os faixos maiores que ele
não querem vir brincar com ele
não tem nada a ver com isso
mas andam a perseguir os seus amigos
o bolsonar perdeu o passaporte
não é?
andou a falsificar documentos
e isso parece que não a polícia leva a mal
o que é que se oferece
a dizer sobre este caso
porque ele estava sem uma penada
só uma nota, porque é que isto do bolsonar
falsificar documentos
depois leva aquele caso sem o microfone
o passaporte
é porque bandido do bom é bandido na prisão
como é que é o cartaz
é o que só tenho
deixa a iniciativa liberal
o mesmo conceito
deixar os meus filhos
não tentem ser modernados
eu o Indo já conhecia
este Thiago Paiva
eu não fazia ideia
mas eu tenho 4 minutos
eu perguntei ao meu filho
adolescente número 2
e confirma-se que ele é mesmo palerma
e eu confirmo sim sim é mesmo palerma
portanto é isto que o Ricardo está a dizer
não é uma surpresa
portanto o Bernard Doulan
que está a fazer um ótimo trabalho
na comissão de inquérito
tem que fazer melhor trabalho
quanto se trata de avaliar as pessoas
que a iniciativa liberal convida para o parlamento
o protagonizou também
quem o convidou para o hemiciclo, Pedro Mechia
a responsabilizaria
quem o convidou
antecipasse que ele ia dizer aquelas coisas
isso não sei, mas há uma coisa
não sei, eu não conheço o senhor
não, mas eu já disse, mas havia
convido
quem o convidou podia ter ouvido
sem coisas
há duas coisas
a iniciativa liberal
com quem eu no papel simpatizo
e fazer coisas de alguma imaturidade
na pandemia
a iniciativa liberal
várias vezes portou como um adolescente
que não quer ficar trancada em casa
porque não dá jeito, tem coisas combinadas
e portanto há uma imaturidade
de juventude
em muitas figuras de iniciativa liberal
que às vezes manifeste
o Ricardo Doulos Pereira se declara maduro
quanto ao João Miguel Tavares
disse sentir-se lucrativo
e que explicações é que tem para esse lucro
de Tavares, agora temos que ir
à bolina
é só para celebrar um feito
da Caixa Geral de Pósitos
que é quando o grande capital
o aumento de cerca de 45% dos lucros
da Caixa
e é aquela única vez
vai entregar 350 milhões
mais 352 milhões
parece que é o Estado
e é aquela única vez em que nós não ouvimos o PCP
para testar com tal grande capital
e com tal lucros porque a Caixa
tem um Estado
e é para celebrar o Sr.
Paul Macedo que tem uma grande vantagem
que é que não é um boy
é um boy, portanto, o facto que não é possível
que as empresas dos Estados sejam bem governadas
e a solução é não meter em lá boys
agora, eu não sei como
me sapo aí um replicador de Paul dos Macedos
e eu só tenho pena
que ele não perceba de aviões
eu percebesse de aviões, é muito difícil
eu fizer-me essa pergunta
eu soube e pode-se ler para o senhor da TAP
não tem muita voos, não tem nada marcado
que há uma resposta muito pouca
mas quer dizer, não sei se isso não seria um castigo para ele
mas já que estão à procura de pessoas competentes
acho que ele tem um historial de competência
evidente
já sabemos por que o João Miguel Tavares se declara lucrativo
vamos agora tentar perceber por que o Pedro Mexia
se anuncia estilizado
gostou da estátua de Cisaviêra
proposta como homenagem
em Lisboa à Vasco-Salves
não tenho uma objeção à estátua
nem tenho uma objeção à homenagem
você não sabe em abstrato
já vou falar de abstrato
porque há até uma rua já
agora, é uma estátua que vai para a aula
meda do Afonso Henrique
o que os proponentes
da estátua dizem é
que esta homenagem
é uma obra abstrata
mas o consulado de Vasco-Salves
não é uma obra abstrata
e muito em concreto
houve pessoas, uns milhares
de esquerda e direita que se reuniram
com a homenagem
porque nós não queremos
uma dita dura de sinal ao contrário
se bem percebi
a proposta é para pôr a estátua do lado
do Instituto Superior Técnico
não do lado Afonte-Luminosa
seja como for
acho que a ideia há um lado provocatório
de escolher aquele sítio
com a tal homenagem, não tem nada contra isso
que se homenagem toda e qualquer pessoa
mas com o sentido das proporções
e com a memória histórica já agora
com a memória histórica que sentei
a dizer que se vai opor
a iniciativa, embora há menos de um ano
tivesse declarado
um apoio, acho que se pode dizer
entusiástico à proposta
da Associação Conquistas de Revolução
É obviamente para todos nós
a volta da mesa, uma homenagem
hoje na Alvasco-Salves
que aliás já foi homageada
através de um nome
da rua junto à Quinta das Conchas
já há algumas homenagens
feitas também pela Câmara de Lisboa
e portanto
é óbvio que para nós
todos a volta será sempre uma honra
e um gosto
continuar homenagear o Sr. General
Vasco-Salves
Uma honra e um gosto
que entretanto o presidente da Câmara
perdeu, o que é que terá acontecido
entretanto para Carlos Moedas
ter mudado de ideias desta forma
drástica Ricardo Araus Pereira
acho que ele pôs o pé na água
só para ver se estava fria e estava
ou seja, e significa isto, abriu o Twitter
e disse se calhar não
se calhar aquela opinião que exprimia
ou a Wikipédia
não tenho a certeza que tenha sido
eu apostava mais no Twitter
O tiktok tem sido
ultimamente o usuário do tiktok
entenda este voto de face
Eu não entendo o voto de face, não faz sentido nenhum
eu não sei o que foi a Wikipédia
mas
está todo Vasco-Salves, precisa vir
só para poder se alasar
porque sou demora
Como é que isso é equivaleante?
O Vasco-Salves é invalente
para se alasar
Não estou, não
Tenho a ideia do regime
que havia
no consulado 1 o tempo que durou
só não vi um outro regime no outro
porque não lhe deixaram
Ah, pronto!
Foi derrotado, foi derrotado
Eu não sei se é feminista, vive em visitar Portugal
por causa do teu amigo Vasco-Salves
Diz-me só, como é que se chamava
a Polícia Política de Vasco-Salves
Vamos ver se...
Qual a certeza?
Eu tenho ambos práticas
Controversa pelos vistos a
e continua a ver que está na altura dos livros
se alasar igual a Vasco-Salves
É só para eu perceber
Querem continuar?
Ele está quase indignado
Igual, se alasar igual a Vasco-Salves
O Stalin também não é igual ao Hitler
É só para falar
É só para falar
É só para falar
É só para falar
Mas eu não tenho oportunidade
Foi um talento que se perdeu pelo caminho
Por causa do vídeo que tu vê
Enfim
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Nada como um pouco de distracção. Olhem o céu, está tão bonito. Agora o que ia bem era um geladinho; três sabores: limão, framboesa e chocolate. Assim se refresca um pouco o ambiente político tórrido na semana rocambolesca que colocou Costa e Marcelo em rota de colisão. Costa, o habilidoso, que derrotou as previsões de todo o comentariado. Marcelo, o hiperactivo, que promete estar a partir de agora “ainda mais atento”. Para quando declarações políticas às três da madrugada? Os reis da táctica estão bem um para o outro. Enquanto isso, um youtuber foi insultar o primeiro-ministro na tribuna do hemiciclo de S. Bento a convite da Iniciativa Liberal; o partido que há uma semana se indignou por o terem acusado de imaturidade. E o presidente da câmara de Lisboa, tão honrado e satisfeito, há menos de um ano, com um iniciativa para homenagear Vasco Gonçalves, está agora muito indignado com a ideia. Talvez tenha ido à Wikipédia.
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