Renascença - Extremamente Desagradável: Euromilionária e a Caveira de Cristal

Renascença Renascença 9/15/23 - Episode Page - 18m - PDF Transcript

Com o apoio sóleverde.pt são muitos anos!

E eu hoje venho aqui para vos provar que o dinheiro não traz felicidade.

Não traz?

Ui!

Eu sei que custa a querer, mas trago um caso prático.

A Mélia de Jesus, ou Euro-Milionária de Marque de Canavesos para os amigos interessados.

Faz agora 10 anos que a Mélia de Jesus se tornou Euro-Milionária.

Ganhou 50 milhões de euros.

Nasceu a nova Cêntrica de Aris.

É nova Cêntrica de Aris.

Eu estejo a Aris e do pílido.

Mas quer dizer que já lá havia Cêntricos antes desta.

Isto é estranho não é?

Pois, é nova não é?

Estamos portanto a celebrar 10 anos de centricidade desta senhora.

E eu por acaso tenho curiosidade em ver como é a vida de um Euro-Milionário.

Se passa os dias a andar de barco, se viaja pelo mundo num jato privado,

se come caviar ao pequeno almoço.

Recentemente, um incidente perturbou a Mélia.

Diz que foi agredida por uma vizinha.

Grande que foi atacada junto a um poço.

E violentamente espancar.

A minha mãe é ela que me protege.

Porque ela dava tantas, tantas, tantas.

Não era bem isto o life style que eu estava esperando.

Confesso.

É o que diz a Mélia que recorda uma conversadura com o Alcarca de Aris.

Se ele me faz caminhas é porque...

A sua filha da...

E de ter mamão a este pulso eu fiquei toda negra.

De ter mamão eu fiz-me assim.

A sua filha da...

A agressão acontece junto ao poço de alguém.

Mas esta é a Mélia.

É a Mélia, é a Euro-Milionária.

É a própria.

De que vale ter milhões de euros?

Pergunto eu.

Se parece que vivemos em Corral de Moinas presos num episódio do tele rural.

Mas peraí, a luta da Mélia com o Presíriam da Junta foi com ele?

Foi também, mas depois também com uma bruxa.

Pelo menos tinha de vaçura.

Ela vem daqui lá para cá.

Pô, sacai.

Aqui com duas vaçouras.

E uma coisa aqui debaixo de braço.

Eu olhei assim para ela e ela disse...

E ela disse...

E ela disse...

Sua p***.

Sua p***.

Ela disse...

E eu disse...

Olhei para ela e ela disse...

Ai, valha-me a ver.

E eu disse...

E ela disse...

Ai, valha-me a ver.

Ela disse...

Ela chega aqui e olha...

Desce...

Pega numa vaçoura...

Traaaar!

Eu gostei uma 4.

Traaaar!

Traaaar!

Partiu as vaçouras todas.

Olha, foi aqui.

Aqui nesse senta daqui a mãozonha e ela...

Pimba!

Pimba!

E aquilo comecei a largar sangue, a largar, a largar.

Comecei a solscer, a solscer.

Olha, tem tantas, tantas aqui, tantas, tantas.

Mas são bromas que estou.

Elas têm que ir para o hospital.

E agora têm que ir para o hospital, na culpa.

Nem sempre é fácil a ostentar riqueza na descrição de uma cena de pancadaria,

mas a Mélia conseguiu ali mesmo a última.

Repararam?

Foi a culpa.

Pois lá está, está.

Não vai para o hospital, Sant'Isabel, como os pobres.

Comecei a largar sangue.

Só se tivesse dito...

Olha, pisou-me os meus Manolo Blanique e riscou o meu Rolex.

Acho que estou elas para ter umas.

Os ossos.

Cheguei ao hospital e disseram...

Uuuuh!

Que bom que você tem os ossinhos.

Eu tenho os ossinhos todos amassagados.

Amassagados?

O que queres?

É...

É uns dias ossos.

Eu ignóstico que por acaso se vê muito em relatórios médicos.

O paciente apresenta as corições nos membros de inferiores e os ossinhos todos amassagados.

Mas esperem que isto não ficou por aqui.

Houve mais altercações junto ao poço.

Era o milenário a diz que foi ameaçada por outro membro da mesma família.

Recorda o que aconteceu?

Igualmente junto ao poço da aldeia.

Sim.

Eu corto...

Eu não te ponho essa cara de sal em vinagre.

Se ele fazer nada.

Ai que bom!

Eu ponho essa cara de sal em vinagre.

É uma ameaça ótima que eu vou passar a usar no trânsito.

Não é?

Sai da frente que eu ponho essa cara de sal em vinagre.

Mas é muito longo.

Não ofende.

Sim.

E agostou-me a mim com o mesmo tempo.

Pois sim.

Eu só conhecia outra assim que tivesse a ver com a culinária que era o Fáce Tem Picadinho.

Exatamente.

Agora, assim não se percebe se queriam ameaçar a amela ou convidá-la para jantar.

Ao mesmo tempo, parece um novo programa de culinária.

Que é isto?

Estrei a segundo às 9.

Receitas doces e ácidos.

Cá está.

E agora, o momento em que a amela é prova que podia ter sido atriz.

Não fosse este infortunio de lhe ter sido 50 milhões de euros e obviamente não poder trabalhar.

Pois.

Mas olhem que bem que ela iria no teatro a imitar o seu agressor.

Não fiz nada aí nha, sabe?

O que está?

É nunca que trabalhei.

Eu tenho que ter e nunca trabalhei.

Eu estou bem na vida.

Eu tenho dinheiro que comer até aos anjos.

Agora eu pergunto.

Cá está-se nunca trabalhando daquilo foi o escó o dinheiro?

Mas os graçados não vou investir, hein?

Não vou investigar, hein?

Maravilha, eu nunca trabalhei.

Também não seria a primeira vez que o Estado investia em gente que tem muito dinheiro de origem duvidosa e que nunca trabalhou.

Já o dinheiro da amela é toda a gente sabe de onde veio e mais sabe onde está.

O graçado, eu tenho muitos milhões de notas.

Se eu soubesse e notas, só notas.

Não tenho quase.

Não tenho quase.

Tenho lá para uma casa muito velha lá para...

Jesus, você soubesse.

Não é que soubessem, nós sabemos a média.

Até porque acabou de nos contar.

Eu tenho dinheiro e notas que dá para ir a unir até aos anjos.

Se eu ficar assim, eu faça com a mulher de verdade.

Ando-mei o dinheiro que a gente não deu.

Faz falta uma ação de formação para os totalistas do Euro Melhores.

Sinto isso.

Para explicar que quando se tem muito dinheiro, não se anda a dizer a toda a gente que se tem muito dinheiro.

E não se guarda em notas.

E não se guarda em notas, uma casa muito velha.

Mas não é lá.

Porque ela disse que não está aqui.

Não, mas está em uma casa muito velha, exatamente.

Até porque assim, a Bolíton só fica a sair de nenhum, não é?

Bom, mas voltemos aos problemas que o periodo ocupam esta excêntrica,

como o trabalho do Presidente Ajunta.

Olha como isto está.

Está tudo...

Está tudo...

Por que?

Porque ele é um modelho e ele está...

Isto é caminhos públicos.

Isto é caminhos públicos?

É!

Públicos, ó.

Ele é que é um modelho.

Olha, o que é que é o que fazer?

Desde que a gente não pôr raio da presidência,

eu não tenho que aturar e é para lá estar.

Tenho a vergonha.

Imagina-me a gente poder ter 50 milhões e estar ali a ralar-se com estas coisas, não é?

Sim, sim.

Eu também percebo que a Mélia tem a andar aqui neste conflito com o Presidente Ajunta,

porque é da maneira que tem alguém com quem falar, porque o resto...

A Mélia dos dos casou-se, divorciou-se um ano depois.

Voltou a juntar-se e depois a superar-se.

Hoje é uma mulher solitária.

Não me diga o que é a interesse.

Claro que não é de dor.

E vocês não ouviram...

A Inês às vezes maldosa.

A Inês às vezes maldosa.

A Inês às vezes maldosa.

A Inês às vezes maldosa.

A Inês às vezes maldosa.

A Inês às vezes maldosa.

A Inês às vezes maldosa.

A Inês às vezes maldosa.

Ele realmente sempre ouve dizer, sorte ao jogo, azar ao amor, não é?

Assim que ela viu que me acertar de cinco números e duas estrelas, deve ter percebido logo que a relação tinha os dias contados.

Eu não sou uma mulher de badia, que ando aí.

Não.

Mas os dinheiro também é que eu vou por trazer desgraças.

Desgraças.

Desgraças.

Desgraças.

Muitas.

Dei escalada.

Eu antes queria ser, viver com distância com uns milhões.

Dei escalada.

Mas isso é fácil de conseguir, Mélia.

Eu dou-lhe todos os meus testões e torno uma fiel depositária dos seus milhões.

As notas?

Sim.

Mélia está de costas voltadas com parte da família.

Sem papas na língua, atire críticas aos que estão à sua volta.

E que vivem em segunda própria às suas custas.

Eu dou-lhe dinheiro, pague-lhe as dívidas.

Eu mobile-lhe a casa.

Eu dou-lhe um B.M.

Eu dou-lhe um B.M.

Mobile-lhe a casa.

Eu gosto muito mobile-lhe.

Pagou-lhe as dívidas.

Mobile-lhe a casa.

Mobile-lhe é musical, não é?

Mobile-lhe.

Pagou-lhe as dívidas.

Deu-lhe um B.M.

Um B.M. carro, não é?

Sim, claro.

Pois, pois.

Fez-lhe 30 por uma linha e o que é que se é bem troca?

Engartida.

E hoje eu acostumo a quase 4 anos com ele.

É um Austin Marte.

É um?

É um?

É um Austin Marte.

Austin Marte.

Que curiosamente é a minha segunda marca de carros favoritos.

Parece que adivinho a minha.

A sério?

Para a primeira, então.

A minha primeira é o Roll Roy.

Gosto muito de Roll Roy, mas em segundo vem Austin Marte e também gosto muito de bocados.

Onde eu chego a pé da casa dele?

Ele só me disse assim.

Ah, foi.

Foi tipo assim de raiva, sabe?

Mas ele também era raiva hoje.

E eu disse assim, porra, até para dizer-lhe, em vez de comprar as uma coisa mais nova, assim

mais cara, comprava-as menos, dava-as mais amanhã.

E era o que faltava.

Era o que faltava.

Olha, também acho aqui concordo.

Será para a Amelie ouvir estes desafores da família?

Não se faz.

Mas valia ter deixado o dinheiro no mesmo sítio onde estava o boletim premiado.

Amelie lembra que ligou ao filho mais novo.

A quem deu boa nova.

Eu liguei-lhe e disse, oh, querida.

Olha o que diz que eu comecei a ser 50 e tal de melhor.

Oh, como se fosse um ruído.

Diz-lhe, homem, onde é que tens o ar a melhor?

Eu tenho aquele sutiã.

É o sítio ideal para guardar poupanças.

No banco, o dinheiro não rende, já sabe-me.

Por outro lado, tendo a fortuna no sutiã,

a Amelie podia dizer com propriedade que dá dinheiro de coração.

Isto é, se ela algum dia desenhará alguém que não dá.

Queria ver os meus filhos sem a ajuda de ninguém.

Nunca passaram fólvora.

Não que passaram fólvora, fúra é criados a fólvora do homem,

mas eu fui a luta.

Portanto, muita gente aprecia a minha porta a pedir dinheiro.

Não, que fólvora luta, que está bem de sardinha.

Repararam na forma subtil de chamar burros aos filhos?

É isso.

Eles foram criados a ponte local, os burros.

Eu vivia, eu vivia, era fugir das pessoas na pova de Barzinha,

que aí elas aparecem à porta.

Agora só o digo às pessoas, olha,

não gosto de que me peça a porta.

E segundo, aparece-me qualquer rojo à porta, não preciso.

O que é que elas lhe pedem, dona Amélie?

Pede dinheiro, outras fazem insumulações de acidentes ali no meu terreno,

que é para ver se me saque dinheiro,

mas a menino, e este caso está fechado, este já está bem aberto.

É verdade, o terreno da Amélie deve parecer a ver-se aí,

não é? Sempre com complicações no trânsito.

Toda saca apiões do terreno da Amélie.

Eu imagino abrir a porta de manhã e haver mais um carro todos caqueirado.

Outra vez esta brincadeira de insumulações.

É excusado.

Mas eu, poragás, identifico-me com ela, o meu viver também é fugir das pessoas.

Somos reservadas, não é, Amélie?

Quem nos quer ver bem, é em casa, sossegadas, a fazer compras online.

Tu compras online, que gênero te compra isso?

Sim, agora é a de mais uma de caixões.

O que está a ver aqui? Aqui é a pele da minha mãe.

Vê aqui o caixãozinho dela, já amarrou há 14 anos.

Ela está há milhões de anos aqui sem ir atirar deste caixão.

Este caixão modelado da Amazônia, do Brasil, sabe?

É paio sonto.

Da Amazônia.

É paio santo. Amélie escolhe caixões como quem escolhe automóveis.

Se é topo de gama, aposto que é até tem ar-condicionado e direção assistida.

Quando a Malton for carregar num velório, não custa nada,

porque parece que vira sozinho.

Estou um opa duro, tenho que ir trazendo, sei lá, da...

Dabarou há muito tempo e falei que não, não, mas eu quero um pão de santo.

É minha mãe, vai estar...

O que está a custar, este caixão?

Se tem que ter alumilo.

Pô, senhora.

Sim, senhora.

Mas da manhã o caixão, que não...

Até só tenho dinheiro, vou deixar a minha mãe aqui.

Pô, isso está nele.

Não está para o air, não vai deixar a mãe, não está para o air.

Pode deixar a minha máquia.

A minha máquia?

Ah, a mãe é aqui, ok.

Pô, isso está nele.

Aranjo no interessante apontamento de reportagem.

Imaginem se fosse entrevista ao Ricardo Salgado.

Quanto é que leva aos lusados do bairro?

Tanto, com carasso.

Mas sabe por que é que a Euromilinária gasta tanto em caixões?

É um trauma antigo.

Vejam só o que é que aconteceu aqui há uns anos.

Mas há memórias que marcam uma delas recheada de ilegalidades.

Amélie não aceitou que os restos mortais do marido,

quem ficou viúva com apenas 23 anos, fossem transladados da campa.

Não tinha dinheiro para um novo caixão, agiu com o coração,

guardou os ossos do marido durante anos na sua casa.

É, ouviram?

Mãe, também não sei por que está essa cara.

Na qual é o problema?

Na capela dos ossos em Evora fizeram o mesmo e os turistas até visitam.

Mas no caso dela é ter esqueletos no armário, não é verdade?

Não, neste caso era no soto.

Eu, neste caso, tenho um soto, tudo aberto,

que eu meti ali, olha que anos, os ossos não falciam de homem.

Quem era a mulher?

Que limpava, fiz os meus filhos ali olhassem,

até dizer-me, olha que tome, vai sair da campa,

eu não tenho dinheiro para tirar, para coisa.

Tirei os ossos, que eram as minhas próprias mãos unhas.

E eu disse aos meus filhos agora,

limpais os meus pais, com as bassoirinhas.

Estava assim, mas tinha um cabelo ali por aqui.

Ah, tiveram que limpar.

Limpar os meus pais.

Com as bassoirinhas.

Sabe que eu, às vezes, sinto-me mal, por não ser nestas mães,

que estão sempre a inventar atividades divertidas

para fazer com os miúdos, sabes?

Para os entretedos, temos livros, tipo,

vamos fazer gelados caseiros,

vamos fazer fantoxes com maias,

vamos limpar as ossadas do pai com a bassoirinha.

E se um dos filhos fizesse magia com os ossos do pai,

era um número mágico.

E eu disse assim, é o meu filho mais velho.

E o outro também é o meu, mas o outro não percebei.

Podia ter as ossadas em casa, não podia.

Não podia, mas agora ninguém pode fazer mal.

Mas não podia.

Não podia até.

Tinha este jeito aí presa, mas eu falei-me,

sozinha, fiz-me aos filhos.

Não interrompe a Estânia Lera.

Escrevemos lá saber se é legal ou não.

Nós queríamos saber o fim da história,

porque a Mela disse assim,

eu disse assim para o meu filho mais velho.

E agora não sabemos disso o quê.

Não deixou.

Nunca saberemos que terá sido.

Eu disse assim para o meu filho mais velho,

passa-me o fêmor do pai para eu limpar aqui com o sife.

Ó, filho, vê lá debaixo do sofá,

que falta na maquinha um meta tarde-se-do-pai.

Além de pôr o homem e o bairro,

eu, com os ossinhos interessados,

às portas e nos filhos atrás.

Mentirinhas de merda.

Ó, mãe, quando é que faz os ossinhos de pai?

Eu soube, porque para ele,

que ele era vosso pai,

eu era muito feliz com ele.

Tudo certo nisso.

Eu contrei os sacos e a mãe,

onde é que faz os ossinhos do pai?

A mãe.

Sabe por quê?

Eles perguntavam isso com medo que fosse para a canja.

Notamos as extravagâncias da casa de Aristes,

onde até há uma área de dezenas de metros quadrados

para viverem duas tartarugas.

É, o romão, aquela romão.

E esta é Julieta.

Pronto.

E elas vivem aqui nesta casa da árvore?

É.

É a casa da árvore.

Que filho para elas.

Continua a acreditar no amor, isso é bonito.

Cento de cidades de milionários estrangeiros

compraram no jato privado.

Cento de cidades de milionários a eris

compraram uma casa para os cagados.

Até porque o avião esparticular não precisa.

Já tem o caixão da Amazônia

para quando quiser ir desta para melhor.

Aqui é o Cristo Rei.

Era o que estava a dizer.

Esta imagem.

Esta imagem.

Deram-lhe esta imagem e eu comprei.

Eu compro todos os sons e tudo.

Por exemplo, o Centanoes e a Branca de Neve.

Dá-me sorte.

Os Centanoes não são santos.

Pelo contrário, lá há uns que são bem marotes.

Olha, mas podiam ser se fossem santos.

Era a Branca de Neve e os Centanoes.

A minha alia é tão devota,

mas tão devota que até rezau tipoatinhas

e ao tiquiteco.

E todos os dias, antes de ir para a cama,

pede proteção, ômica e malde.

Todo mundo dá sorte, graças a Deus.

É tipo, a sorte foi que uma esta vez está aqui a bater.

E no largueste assunto,

que isso aí, a Amelie já passou.

Além do mais, podia sempre bater-lhe de volta.

Não que eu seja apologista da violência,

é só porque eu sei que a Amelie já tem prática.

Eu ia trabalhar toda a gente se atirava amanhã

ou ia bater-lhe.

Bateia, bateia, bateia.

Olha, na pova bateia muito o homem.

E atrás de mim,

ia dar-me pirocos,

porque sabe que eu era uma mulher que qualquer era.

Eu não sou uma mulher que qualquer era.

Eu sou como a Amelie.

Eu não te ler pirocos.

Eu não te ler pirocos, era só o que faltava.

Aliás, eu defendia aquela alteração do código penal

e tinha uns tempos que veio tornar o piroco crime.

O piroco?

E a seguir é o piroca também.

O que é que diria, na altura,

a Amelie e a Coadela passavam na rua?

Antigamente não sei, mas agora, é certamente,

ainda dizem que as flores não andam.

E os entes a hora?

Chegamos depois aos seus brinquedos.

Dois potentes automóveis que a Amelie gosta

de ostentar.

Este comprei há dois anos.

Este pebicho, mas ele é um bicho.

Quero caças a muitas.

Me deu um dedício como banheiro,

mas igual ao seu, não há nenhum.

É o que custou 400 mil?

Não, o que custou 400 mil é o que está.

É o que está lá no seu pernão, nos voa.

É que isto nem combina.

Uma coisa é um futebolista de 20 e tal anos

aos treinos, ao volante de um potente automóvel.

Outra é uma senhora de 63,

gostado de chegar à Mercadona,

de Marco Canavesa, essa capião.

O que é o suco?

São todos os trechos.

Não, não, não.

O que eu prefiro agora até é o que eu comprei.

É o Porsche.

É o Porsche.

Mas você anda, você acorda e salta,

que não vai ser igual a aquele.

Agora, para comprar, é igual ao de Ronaldo.

Uma só que entende.

Eu também vou tomar café.

Era o Marco, que andou-me com o café,

mas sentei-me não.

Não dá para levantar.

Já não se conseguiu levantar mais.

Eu também pondrei um carro igual ao do Ronaldo,

mas depois pensei, também um bêndole só para ir à bica.

Não faz sentido, comprantes um Porsche.

E é pena a coleção da Amelia já estar desfalcada.

Há uns anos, houve aquele contato temposito.

Agora, o assunto que faz a imagem principal

da primeira página do Correio da Manhã desta quarta-feira.

Euro milionário destrói Maserati e insulta a camionista.

Isto ansiosa por ver o filme

sobre a vida da Amelia,

que estiveram a rodar recentemente,

que foi a velocidade furiosa deste.

Felizmente, isto acabou tudo em bem,

não houve feridos neste aparato acidente,

graças a quem, a santa branca de neve.

Ah, acabou. Grande Amelia.

Fogo.

Com o Solverde.pt,

Tuzanos.

Machine-generated transcript that may contain inaccuracies.

Dez anos depois fomos ver o que é feito da euromilionária de Marco de Canaveses. Quer dizer, não fomos nós, foi a Tânia Laranjo.