Isto É Gozar Com Quem Trabalha: Este país é o circo Portugardinalli, é o Cirque do Solei da selva. Por isso é que muita gente acaba a viver numa tenda em Portugal

Joana Beleza Joana Beleza 4/3/23 - Episode Page - 29m - PDF Transcript

Babe, o jantar foi top. O que achas de um garagem romântico for two para o nosso second date? Alinhas?

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês. No Wall Street English, aprendes ao teu ritmo alternando entre aulas presenciais e online com horários flexíveis.

Obrigado por terem vindo, obrigado por terem vindo. Boa noite, eu sei que vem com muita alegria, nós em princípio só falamos de coisas boas, de notícias excelentes, não é?

Ora bem, falando disso, vamos a um ponto de situação, tá bem? Um ponto de situação. Neste momento, um português normal tem de pagar uma prestação da casa mais cara com um salário que não aumentou.

Salário é-se que ele recebe um emprego do qual se arrisca a ser despedido, porque chega sempre atrasado uma vez que vendeu o carro por não ter dinheiro para gasolina.

E os transportes estão muitas vezes em greve e ele de vez em quando até vai a pé, só que não tem força para chegar lá porque o cabaço de bens essenciais custa um balúrdio.

E ele tá subnutrido. E portanto, é um número de equilibrismo, não é?

Pô, pra que ir para gastar ali? Não compresi-se, não compresi-se, senão depois não tens dinheiro para comprar aquilo? Isto não é um cidadão, é um artista de circo, é o que nós somos agora.

É o que nós somos agora. Isto é o circo portugardinal e é o que isto é, não é?

É tudo avalda, é tudo caríssimo, isto é o circo do sol, lei da selva, é o que isto é. É isso, não há dúvida nenhuma, é um circo.

Por isso é que sofre dizer tantas vezes que é uma nada de palhaço, pai, é porque é um circo, é um circo.

Por isso é que muita gente acaba vivendo uma tenda, porque é um circo, é um circo.

O cidadão só não faz maladorismo com arejas, porque já comeu, já escreveu, me dá a pé.

Me ascasca só, só que me ascasca.

Eu acho que vou conseguir, eu continuo a achar que vou conseguir.

Ah, Rasparta, Rasparta, aquele barco-shop no chapitão.

É pá, mas vamos estar por querida.

Porque eu sou ideia, não é? Eu acho que se percebeu a ideia.

Portanto, faz só com os cacas.

Para resolver o grave problema da habitação, que é o principal problema que temos agora, o Governo apresentou um pacote de medidas,

mas não se percebeu bem quais eram, porque enquanto os membros do Governo falavam,

ouvia-se um ligeiro barulhinho.

Como é sabido, nesta educação pública, foi muito participada, tivemos mais 2.700 contragutos,

os mais variados de entidades públicas, de entidades privadas, de particulares,

de associações presentativas nos mais privados setores de entidade.

Desalviram?

Ora, bom, eu estou conversando.

Portanto, as duas, uma, ouvia a gente a protestar lá fora contra as medidas,

ou costa deixar o carro em segunda fila.

Uma das duas foi.

Mas, então, resumindo, o Governo vai apostar, deixemos só, deixemos só,

resumir estas medidas que nós ouvimos, não é? O Governo vai apostar.

Ah, bem, as rendas vão de imediato, não é?

E infelizmente, há muita gente que está na vida que o costa, é isso.

Boa parte das pessoas estão na vida que o costa.

Ah, não sei se ficou claro.

Ah, tudo aqui que o costa.

Foi isto, foi isto.

Foi uma tarde, quando eles anunciaram as medidas, foi isto.

Isto é o equivalente, não sei se lembra, nos tempos do Paz Escolho, o que é que era?

Confrontava-se os membros do Governo com a grande-la, não é?

Agora é confrontá-los com um engarrafamento em grande-la.

Isto é...

Sabe o que é?

É o conhecido tema...

O Governo... Desculpem lá, este... Já desculpem por este momento.

Este momento, o Governo apresentou as medidas num púlpito,

com o seu novo lema, não sei se repararam, o púlpito bonito,

tem um lema que lá está, que diz, Governo mais Próximo, Governo mais Próximo.

Só que, olhando para a obra do Governo em matéria de habitação,

há quem defenda, que era mais rigoroso,

se eles dissessem estas medidas num púlpito que dissesse,

dirige-se ao Governo mais Próximo.

É muito percídeo.

Muito percídeo, é quase igual...

É quase igual, tem só mais. Dirija-se ao...

Governo mais Próximo, porque este não funciona.

Não funciona nem... Atenção, nem funciona nem quer funcionar.

Porque, segundo António Costa,

não é ao Governo que compete resolver o problema da falta de casas.

A lei, o dever que tem é dar ferramentas aos municípios.

E os municípios são autónomos para utilizarem as ferramentas como bem entendem.

Ou seja, o Governo dá as ferramentas.

Os municípios é que vão usá-las depois, não é?

Portanto, o António Costa é aquela personagem,

se calhar há pequeninos na sala,

é aquela personagem menos conhecida de Bobo Construtor,

que é Tó, o gajo que dá as ferramentas ao Bobo Construtor.

É isso.

Costa dá as ferramentas, é só isso que o Governo faz, não é?

As autarquias depois é que fazem tudo, as casas e tal.

O Costa dá as ferramentas e não são todas.

Não são todas, é só a Pá.

Pá, faz a habitação social.

Remodela essas casas devolutas, Pá.

É isto, basicamente é mandar bocas.

A polêmica ferramenta do arrendamento coercivo

tem ser recebida por quem vai aplicá-la, dá a gosto.

Rui Moreira não se poupar para aquilo que considera ser um programa irrealizável.

O todo falhará independentemente da bondade de uma ou outra parte.

Para resolver o problema da habitação

e essa resolução do problema, ela não pode ser por imposição,

ou por proibição, ou por obrigação.

Não tenho qualquer dúvida, não é em Ueiras, não faz ser implementado no país.

Portanto, eu estou convencido que este programa, nesta dimensão,

foi apresentado a si com o propósito de que, claro, sabendo-se

já que não tinha qualquer hipótese de desenvolvimento.

Diz-me, vai haver arrendamento forçado de prédios devolutos, um bairro.

Viram isto, portanto, todos...

Alguns dos principais autarquias que dizem,

não, obrigado, não quero, não quero.

Dali-lhes o costo tão presente, e eles dizem,

pai, eu não uso isto, não me serve.

Não me serve.

Mas isto usa-se lá fora, não, eu preferia dinheiro.

Dá-me antes dinheiro e eu gostava mais.

Até se não ninguém quer.

Aquilo do arrendamento coercivo, nem o exaltino.

Lembro-se do exaltino.

Chegou a fazer arrendamento coercivo de um imóvel que realmente o Estado tinha

ali na carreireira, até eu tive lá.

Habitou o imóvel durante algum tempo.

Ou não gostou, ou não sei.

Entretanto, António Costa veio aqui mesmo, assim,

desmentir as falsidades da comunicação social.

Vejam, vejam, a perfídia com que o jornalista José Manuel Mestre

quis enganar o Primeiro-Ministro, mas o Costa corrigiu de imediato.

Está bom. Posso cumprimentá-lo também

por ser o primeiro adversário da Maria Absulta?

Não, as eleições já foram em 30 de janeiro.

Não, faz um ano que o seu governo Maria Absulta tem o meu posse.

Faz um ano que o governo tem o meu posse.

Não me enganas, José Manuel.

O que? Faz um ano que o governo tem o meu posse?

Não, não, faz um ano que o governo tem o meu posse.

Não me enganas, pessoas lá em casa.

E não me chama o Primeiro-Ministro que eu não lhe admita,

porque eu sou o primeiro-ministro, não é?

Me venha com as suas fitas para cá.

Ainda bem que se lancemos isto.

Na segunda-feira, António Costa anunciou os 44 produtos

que vão passar a ter IVA-0.

Aliás, não foi isto.

O que o António Costa anunciou foi os 44 produtos

que vão passar a ter IVA-0, assim é que foi.

Peço desculpa, Sr. Primeiro-Ministro,

ninguém nem mais vezes baralho.

Assim é que foi.

Mas na véspera, palportas e marques-mendes

tentaram adivinhar os produtos que acompanham o cabas.

Vamos ver quem é ganhou.

Vai ser uma lista, sensivelmente, 35 a 40 produtos,

talvez mais 40 do que 35.

Estos 47 produtos estão, portanto, a ser negociados.

Batata, amasse, o arroz, a cenoura, a cebola, os legumes,

designadamente, brócolos e corjetos.

Também o alho francês.

Aqui estão produtos como o pão, a batata, a massa, o arroz,

a cebola, o tomate, a couve-flore, a alface,

está o iogurto, o leite meio gordo, estão flocos.

Ainda mais produtos.

O leite meio gordo, o queijo, o iogurto, o pão, o zove e o azeite.

Maçã, pera, tangerina, perança, está carne de vaca,

carne de peru, frango.

A fruta, o feijão, o tomate, a carne de frango,

o peixe, a pescada e o salmão designado aqui,

é carne de porco.

A pescada, a tungue, portanto, são al azeite,

a margarina, o óleo, os ovos com sisteza e manteiga.

Quem é que ganhou, meus amigos?

Quem ganhou foi o povo português.

Porque normalmente estes documentadores políticos de domingo à noite

falam de temas complexos.

É o conflito israelo ou árabe.

É lei de base da saúde.

São coisas que agora falam de batatas.

Eu de batatas percebo.

O senhor e mais inteligentemente tentaram influenciar o governo

com produtos que não estão no cabas, mas gostavam que tivessem.

Eu gosto de salmão.

Eu gosto de um salmãozinho.

Eu gosto muito de um sushi.

Se calhar salmão de vez em quando um sushi.

E um isquinho, já agora um isquinho.

E fazer para o isquinho no cabas essencial.

A gente diz que é essencial um isquinho seguido,

um isquinho seguido para fazer a distância.

Enquanto decorrem...

Reparem-me isto.

Pensa a atenção de todos.

Enquanto decorrem as investigações sobre os militais

que se recusaram a embarcar no navio Mondego

por alegada falta de condições,

o navio Mondego empanou e teve de ser...

Este fumo vem do navio Mondego.

Este é o navio Mondego que está a deitar fumo.

Empanou e teve de ser rebocado por falta de condições.

Cá está ele. Tem a ver, atracado no porto do Funchal.

A deitar fumo.

Estava a deitar fumo.

Era ele.

Isto, meus amigos, este navio Mondego,

isto é uma arma de guerra.

Fala-se muito, critica-se muito.

Não sei o que.

O navio Mondego é uma arma de guerra letal.

Letal.

Porque basta a marinha portuguesa

rossar com este navio no inimigo

para ele pegar o teto no imediatamente.

Tudo foi urgente e ele está fumo.

Se os marinheiros têm ido neste navio atrás dos russos,

os russos tinham de ir até Pátamos a ser perseguidos

pela marinha real.

Não há dúvida nenhuma que vem atrás de nós,

é o rei dos frangos de Muscavino.

Eu não sei o que é isso.

Vladimir, pé de dois com piere e piere.

A fumarada.

A fumarada.

Os jornais noticiaram o caso.

É engraçado, reparem.

Mondego com os dois motores inoperantes,

sem água e sem luz.

A guarnição está a recorrer à comida de takeaway

que vem de ir até a terra

para realizar as suas necessidades de higiene pessoal.

Ou seja, os desgraçados marinheiros estão no mar,

vêm até a terra fazer xixi.

Eu costumo ir ao mar fazer xixi, eu não faço.

Vou ao mar.

Não se pode dizer que a marinha portuguesa

não tem avançado, não é?

Lembra-nos, há 500 anos fomos à India,

não está a revir takeaway.

Recorde-se que há duas semanas,

o Almirante Govê e a Emel tinha dito o seguinte.

E assegura-os ao que sei

que o navio estava em condições mínimas de segurança para seguir.

Porque essa é a grande questão

pelo que penso,

que os militares se vão agarrar,

que o navio não estava em condições seguras.

Os militares, naturalmente, vão se agarrar

a tudo que puderem para se justificar.

Ó, tá-se mesmo a ver,

eles vão se agarrar a tudo.

Lembra-se de outra vez,

era o bar que mete água,

agora é o bar que está a arder,

aproveitem a água que está a meter

para agarrar a pessoa.

Tem que ser aqui o Almirante a lembrar-se de tudo,

também, por amor de Deus.

Os navios estão mal, não há dúvida,

mas os aviões estão piores.

Como sou...

Não é bem os aviões, é a TAP,

não é como sou esta semana a comissão de inquérito,

a gestão da TAP.

O primeiro inquirido foi o inspeitor-geral de finanças,

que fez o relatório e veio explicar

porque é que inspecionou a empresa toda,

mas optou por não ouvir presencialmente

a própria Presidente da empresa.

A questão para nós foi também,

foi o facto de estarmos a falar,

talvez achem alguma graça por isto,

mas de estarmos a falar, digamos,

em línguas diferentes.

Nós percebemos da audição

que a Senhora teve nesta Assembleia,

que talvez isto tenha sido utilizado

para não serem respondidas

algumas perguntas que os seus deputados na altura fizeram.

A razão por qual ela não foi ouvida

foi por uma questão língua.

Eu diria que essa é uma das razões fundamentais

porque ela não foi ouvida.

É uma...

Gostaram disto?

Comente o tapéu?

Estava mesmo a pedir, não é?

Era mais difícil se fosse a luftanza.

Aí não íamos conseguir.

Mas é isto.

É isto, não.

O senhor vai lá e dizia,

''Pato, mas eu o que masquie?''

Agora ia ouvir a Francesa, não é?

Eu até havia aqui no Parlamento

respondendo aos seus deputados

e ia usar a desculpa da língua

para não responder às questões.

Não respondia ao clipe para dar um falo e tal.

Quando os inquiridos são portugueses,

venham aqui e olham os deputados nos olhos

e dizem, ''Olha, pá, não me lembro,

tá ali, imediato, não estão ali,

olá, bagueta, olá.''

''Pareça germã, olá.''

''Não, não, não, não, não.''

Chegam e dizem imediato, também.

É isto, olha, não tem qualquer recordação disso.

Não, acabou, está feito.

Mas o que é que é curioso?

É que houve uma altura

em que o facto da presidente da TAP,

não falar português,

não constituía problema nenhum.

É dizer que a Cristina não sabe falar línguas,

já não sei como ia dizer,

mas eu já falei com ela em inglês

e imagine que o Miguel nunca o tenha feito.

Eu ia falar inglês.

E, portanto, eu sei que a Cristina...

Eu ia falar inglês.

Então, fala melhor que ela é isso.

Porque eu consigo comunicar bem com ela em inglês.

Eu falo melhor que ela é inglês.

Ela fala uma palavra de português, Lássar.

Para dirigir a tal terceira companhia explodadora.

Vamos a falar de uma companhia aérea

que funciona no mercado global.

Com 10 mil trabalhadores de português.

Há um governo que vai pela primeira vez

contratar uma CEO para uma grande companhia.

É uma empresa publica.

Através de uma consultora,

como fazem as empresas privadas,

aquilo que o Miguel tem para me dizer,

ela não fala português.

Mas que...

Mas estamos a brincar.

Ou seja, portanto, em 2023,

o Estado diz que ela não fala português.

Ela não fala português.

É obviamente uma dificuldade, não é?

Em 2021, o Estado dizia assim.

Então, mas ela não fala português

porque ela tem dificuldade.

Qual é a série? Qual é o problema?

Era o que faltava agora.

Não fala português.

Ai, que difícil.

E, pronto.

E, assim, passaram dois anos.

Eu acho que o francês se complicou

nestes últimos dez anos.

Eu não tenho estado atento

à evolução da língua francesa,

mas acho que está cada vez mais difícil

de compreender.

No dia seguinte,

foi a vez de ir à Comissão

o CFO da TAP.

É lá o das finanças,

o diretor financeiro chama-se CFO.

São letras em estrangeiro.

É o CFO.

E ele lá foi explicar se esteve

ou não esteve envolvido

no processo de indemnização

a Alexandre Reis.

Devo relembrar

que, aliás, estas comunicações,

estes conhecimentos informais

não admiram o facto

de nunca ter participado neste processo.

Não tem a diferença, viram?

É a diferença.

Vai lá um português e diz que

eu não sei de nada

nunca participei neste processo.

Nada, nunca.

Eu não participei no processo.

O problema é que isto é sempre assim,

meus amigos.

E fica, é um aviso

para toda a gente lá em casa.

É sempre assim.

Tiveste envolvido com uma francesa?

Eu!

Eu!

Não!

Nunca!

Nunca!

Ah, mas olha,

que eu apanhei aqui umas mensagens

no teu telemóvel.

Cordo alcançado com a Alexandre.

Pensava que ia demorar mais tempo.

Parabéns.

Dois dias depois.

A Alexandre respondeu?

Não.

Liga-lhe se for necessário

o cara que tu não sabes de nada.

Claro.

Pensaram que a bocada da tape

era resgadinha, não é?

Comente o tapeu.

Somos muito fortes consigo,

meus amigos.

Viram o que aconteceu?

Não participei,

nada não sabia,

não fazia ideia nenhum,

mas não fazia ideia nenhum.

Ah, mas quem...

Ah, essa francesa,

é a Cristine,

é a francesa que nem sabia.

Nem sabia.

Achava que era desfetubal,

por causa dos erros dela.

Não sei o que é.

Não...

Não sabia.

Não sabia.

E quanto foi isto?

Mas estas não foram as únicas mensagens

que vieram a publicar esta semana.

As próximas foram trocadas

entre o ex-secretário de Estado

das infraestruturas

e a presidente francesa

sobre a indemnização de 500.000 euros

a Alexandre Reis.

Deixe-me ver estes números com o ministro.

O ministro acha que os valores

são demasiado altos.

Quanto é que acha que conseguimos baixar?

E com o critério?

Queremos tratar-lo de forma justa,

mas não queremos criar muito alarido

quando as pessoas souberem destes valores.

Acabei de enviar a proposta final.

Em termos de dinheiro,

sem contar com todos os outros itens,

carro, seguro de saúde,

facilidades de passagem,

ela só recebe 500.000 euros?

Ok, concordo com isto.

Deixe-me só ver com o ministro.

O ministro concorda com o negócio.

Fez tudo, por favor.

Só 500.000 euros?

Bem bom!

O ministro, que não sabe de nada,

aliás, gostou muito.

E assim, já não vai haver tanto alarido.

Ufa!

Escapamos de boa.

Era só o que nos faltava,

ela sair com uma intimização

que escandalizasse a sociedade portuguesa.

Com meio milhão de euros?

Isso dá para quê?

Dois ou três cabazes de lentes essenciais,

mais nada.

Ó, para isso aqui estão as coisas.

Estas mensagens fazem lembrar qualquer coisa.

Isso é muito e tal,

tem que baixar, será que pode?

Parece que tu vão comprar uma poltrona no LX.

Onde é que nos encontramos?

Para eu dar a intimização à senhora,

pode ser a minha caminha que eu moro aqui em Alverca.

Entretanto, meus amigos,

para essa vossa atenção,

sinceramente, concentra-se.

É porque é política autárquica

e requer a nossa atenção especial.

Numa reunião camarária em Lisboa,

Carlos Moedas,

desmentiu...

O tema não era esse,

mas ele desmentiu categóricamente

que seja um presidente da Câmara

que não aposta na cultura.

Por quê?

Porque ele fez teatro e do bom.

Que horror!

Que horror!

Carlos Moedas é um fascista!

Vamos a fazer uma maldade

enorme, enorme...

Ai, esse presidente da Câmara!

Como é que é possível?

Como é que é possível?

Bravo!

Portanto, isto...

Se você quer esquecer-me dos óculos,

agora passa-me o efeito e não...

Ai, que horror!

Como é que é possível?

Portanto, isto...

Atenção!

Ou é...

Meus amigos, ou é teatro,

ou encarnou...

Muito obrigada, não é?

Ou é teatro,

ou é o espírito...

O espírito da Maria Matos

desceu sobre ele, não é?

E o doutor Vasconcelos Gerome,

que me aflaça para dar uma hora

na torre de São Domingos,

entraria nesta sala.

As 900 que estamos a Quelhar,

isso ninguém fala praquê e praquê,

as 900 que estamos a Quelhar,

as 900 que estamos a Quelhar,

as 900 que estamos a projetar,

as 900 que estamos a Quelhar,

as novecentas que estamos a projetar, as novecentas que estamos a estudar, as novecentas que estamos a projetar.

Portanto, é assim.

Isto já me aconteceu.

Com eleitor domésticos em geral e autarcas também. É preciso uma palmadra.

Porque eles ficam, não é? Os autarcas às vezes encravam.

As novecentas que estamos a estudar.

Desculpem lá, só para fazer isto como deve ser.

E as novecentas que estamos a estudar, e as novecentas que...

Não sei o que é que aconteceu. Não sei se foi o...

Não percebo. Não percebo que foi algum assessor que foi dar a corda por trás.

Abusou.

E ele ficou, e as novecentas que estamos a estudar, e as novecentas que estamos a estudar.

O Felipe, há lá mais corda que eu ainda não... Eu tenho mais...

Tenho mais seta ou oito destas para dizer, diz lá.

E as novecentas que estamos a estudar.

É isto. Eu não sei se repararam, mas...

Eu não sei se repararam, mas a senhora...

Só vos para que a minha voz voltará mal.

Eu não sei se repararam, mas a senhora da língua gestual...

Deslocou o pulso a dizer, as novecentas que estamos a estudar.

As novecentas que estamos a estudar.

Reparem bem, reparem, agora é certo.

As novecentas que estamos a estudar.

E se ninguém fala, para aqui, para aqui.

As novecentas que estamos a estudar.

As novecentas que estamos a estudar.

As novecentas que estamos a estudar.

As novecentas que estamos a projetar.

As novecentas que estamos a estudar.

As novecentas que estamos a projetar.

As novecentas que estamos a estudar.

As novecentas que estamos a projetar.

São informações que vêm de dentro da Câmara Municipal de Lisboa,

durante o resto do mandato.

O Moedas não pode voltar a dizer o número 900,

que a senhora...

A senhora está a voltar N e a fazer gelo doito em oito.

Desde o quarto a feia.

Felizmente. Felizmente.

O resto da sessão foi mais calmo,

com gente mesmo muito fofa.

Como é que vai?

Desculpe lá isto.

Eu não sabia que teve aí o tempo todo.

Tem o seu tempo.

Diga-nos do seu coração.

Eu sei.

Porque eu conheço e já tive lá.

Mas conte lá aqui,

aos senhores vereiros.

O que é que no passado aconteceu

no seu bairro?

Gosto muito, sim.

Faz-lá, diga-lá.

É uma senhora muito querida.

Gosto muito, sim.

Gosto muito, sim. Vai falar do seu coração

e proponho que vamos então

todos escutar.

Foram destruídos os lucradores.

Foram destruídos os lucradores

se a cabera cabrava.

Vai dar-se a cultura paz existente.

E não foi só.

Derribai-os-te eles.

Os lucradores derribai-os-te eles.

Foram destruídos

durante a liga brasileira.

Que é que isto não é a forma de ser preso?

Controlescamente,

é que os senhores destruíram

a obra do arquiteto

e derribai-os-te eles.

Como isto foi possível?

É um petisco múltiplo, não é?

É um petisco porque...

É esta porquê?

Também porque...

Vê-se que é uma senhora muito querida.

Uma querida e amiga.

E ainda

é muito raro ouvir sem dignação

sobre os lucradores.

É muito raro, é mesmo muito raro.

Eu gostava

que participem também nestas reuniões

além dos indignados com os lucradores

os ativistas dos saguões

os revolucionários

dos pátios

foi uma linda homenagem

aos falecidos Riberteles e Caldeira Cabral

que aliás tiveram a oportunidade

de ouvir a homenagem

lá no alto de São João.

É tudo por hoje

nós voltamos aqui há duas semanas até lá

Muito obrigado a vocês.

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Para resolver o grave problema da habitação, o governo apresentou um pacote de medidas, mas não se percebeu bem quais eram. Isto é o circo Portugardinalli. É o Cirque du Solei da selva. Não há dúvida nenhuma. É um circo. Por isso é que se ouve dizer tantas vezes: “cambada de palhaços.” Porque é um circo. Por isso é que muita gente acaba a viver numa tenda. Porque é um circo. O cidadão só não faz malabarismo com laranjas porque já as comeu. Faz só com as cascas. 

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