Bate Pé: Estamos a ficar iguais, Conduzir juntos, Primeiro Cabelo Branco, Tirar fotos sem um dente

Mafalda Castro e Rui Simões Mafalda Castro e Rui Simões 3/19/23 - Episode Page - 51m - PDF Transcript

Vou começar este episódio com uma questão.

Não, vou começar eu, vou começar eu.

Estás nesses dias?

Vai lá, começo eu.

Vai.

Teste, teste.

Vai, agora tens de dizer uma palavra a partir de teste.

Testículo.

Testamento.

Testado.

É, tapá.

E sei, não canta.

Testado, tá.

Testado.

Testemunho.

A testado.

Não, tenho que começar por teste.

Testículo.

Não, já te sei.

Testículo.

E não vale testiculinho.

Ou testiculão.

Testiculão.

Testiculado.

Sei, não vale.

Pronto, tá bem.

Tu querias era ir, tu querias era ir na tua pergunta, não é?

Então me perguntei.

Sim.

O vosso namorado também faz cara de sonso quando está no Instagram ou é só o meu.

Eu sabia.

Eu sabia.

É só o tu, Rui.

Não.

Não.

Tu fazes cara de sonso e é automático e depois tentas não olhar para mim e eu não

ver a tua cara de sonso.

Mas eu já comecei que estás com cara de sonso.

Por tu é como uma obriga.

Há uma grande impressão do teu lado.

Tu obrigas-me a fazer cara de sonso.

Eu estou em sinal de sinal de sonso.

Tu perguntas-me.

Estás com cara de sonso.

E eu não.

Aí estou normal.

Estás com cara de sonso e eu não.

Estás com cara de sonso e estás.

E eu começo a desfazer.

Até que acabo em cara de sonso.

Como é óbvio.

Por tu parece que não estás a obrigar a ter cara de sonso.

Mas eu não estou a ser sonso.

Quer explicar a situação?

Sim.

Então explica lá.

Eu estava aqui, frente à frente na mesa, prestes a gravar podcast e o Valenck nos marcou

num story.

E eu fiz repost ao story, olha para o Rui, o Rui também estava a fazer repost.

E o Rui antes de fazer repost, abriu o perfil da pessoa.

Mentira!

Já estás a mentir.

Começamos agora o episódio e já estás a mentir.

O que é que eu fiz?

O primeiro abriu o story e depois é que fui ver quem era.

Mas eu faço isso com homens, com mulheres, com toda a gente.

Eu sei, mas depois eu fui me tendo contigo e eu só disse assim, olha, foste a abrir

para ver quem.

Será uma boa passarinha.

Pois é, cabrinha.

Passarinha, não, não disse passarinho.

Mas será uma boa menina.

Sim.

E tu descesse.

Não, por acaso não.

É cruzidade.

Como se estivesse a dizer, a brincar, a brincar, não é?

A brincar, a brincar, se dizem as verdades.

E depois lançou a sobre.

E depois fez cara de sonso.

Não, não, não.

Há quarta ou quinta vez que tu perguntaste.

Não.

E tu estás, estás na boa e eu continuo a assistir, mas estás mesmo.

Estás a fazer sentido tóxico, depois as pessoas vão pôr Instagram e dizem que eu sou tóxico.

Zero tóxico, tu fazes isso a gozar, mas eu acabo sempre em cara de sonso.

A brincar, brincar.

Da origem é uma cara de sonso.

A coisa acaba sempre em sonso.

É impossível, não é?

Mas eu gosto de ver assim encafacado, é uma coisa que me dá algum gosto.

Por que desculpas também é que eu tenho, não é?

Tenho caso.

Não, por que não fui daquilo, não é desculpa nenhuma.

Exato.

Eu realmente queria ver quem é que era a pessoa, quem é que nos identificou.

E não tem mal.

Foi o Bruno Guerra.

Foi o Marco.

Penalmente foi o Marco.

Foi o Marco.

Seus tuos costumam fazer muitas histórias de nós.

Acontece muito.

É o tipo de pessoas que faz histórias.

Jônia Marcos foi a ela que nos identificou.

Eles fazem muitas histórias de nós, por isso mesmo.

Estou aqui a ouvir o bate-pê, espetáculo, grande podcast, adoro este podcast.

Ganda podcast.

Não, mas agora sério, só queria ver quem é que é a pessoa.

Não é?

Isso não é desculpa, é isto?

É isto?

Claro.

E isso de origem é uma cara de sonso.

Obrigado por eu estar a começar este episódio e completamente encafacado.

É preciso muito mais para de pôr encafacado, Rui.

Eu conheço, eu sei, e tu é da pessoa menos encafacada do Portugal.

Mas tu consegues me pôr encafacado.

E eu?

E basta só essa pergunta.

Ah, só com estas coisas.

Encava-me com pouco, mas quando tu me perguntas, estás com cara de sonso, não estás?

Não, quando estamos na rua e tu olhas para uma dama.

Sim.

Para uma dama.

Olhas para uma dama e eu disse assim, era Gira.

E tu.

Aí é logo automático, cara de sonso.

Não vi, não vi nada.

Mas é que eu já sei qual é que é o intuito dessa pergunta.

Vocês estão a ver quando, por exemplo, estão a passar assim a visão.

Não podem.

É quase a 360 graus.

E por acaso, passaste a visão por uma mulher que estava na rua.

Sim.

E uma falda de castra.

Pergunta logo, era Gira ou não?

Era boa ou não?

Mentira, isto é mentira.

É, por acaso é mentira.

Por acaso é mentira.

Aconteceu, tipo, uma vez.

O que é?

E diz e sempre agusar.

É brincar, é brincar, mais uma vez.

Olha, hoje temos temas muito bons, portanto, famos a isso.

E muitos, muitos pertinentes.

Jingo ali, solta o jingle.

Como é que tu estás?

Bem, e tu?

Bem disposto, mais ou menos.

Estou naqueles dias...

Estou.

Show chalhões, sabem-me-mal, tá?

dias mesmo soxos, os dias mais downs, e eu não te sei explicar bem porque minha vida

está igual a ontem, vai estar igual a amanhã.

Esperemos nós.

Esperemos nós.

Espero que está tudo bem.

Espero que está tudo bem na minha vida.

Ou seja, daqueles dias não sei.

Mas toda a gente tem direto a isso, e no outro dia deve...

Imagina, negares a esse direito às pessoas, não se podem sentir mal.

Não, mas às vezes, tipo, como privilegiada que sou, sinto-me mal em sentir-me mal, porque

se a casa empala em pior, entro e fico tipo, no outro dia deve por mim a chorar.

Aham.

Estava a chorar.

Ai, eu não estava a espera que fosse parar aí.

Então, fui, vim aqui parar.

De certo, estava-se um dia da hora...

A gente repende frágil o máximo, mas o meu é da ontem, que estou chojo só.

Mas eu acho sempre que normalizaram chorar, tipo, chorar é como que...

Não, tudo bem.

Certo.

Sim, sim.

Não sei, estava a chorar.

Só não estava a espera que fosse parar.

Estava a chorar no carro.

É menos grave chorar no carro do que chorar em casa.

Porque é menos triste.

Chorar em movimento é menos triste do que chorar a parar.

Um choro dinâmico, não é?

Não achas?

Talvez.

Imagina, eu não me sinto...

Você é triste, estás mais sozinho.

Sim.

Imagina-me, eu para chorar de parada, eu para chorar em casa, pá, tenho mesmo que estar...

Na merda.

Boé de triste.

Sim.

E, de por mim, a chorar no carro, está com uma música, não sei o que, e a música

até era feliz.

Isso que ela...

Ah, mas isso às vezes acontece.

Boé de estranho.

Qual era a música, já agora lembra-se?

Wing of the Stars, Jonas Brothers.

Pois, não faço ideia.

É nova.

Ok, não sei.

Mas é que ele leva...

Mas fala em mensagem.

Pai, é de amor.

Não fala, mas eu vou te dizer, esse também é o poder da música, sabes?

Uma música feliz de fazer de chorar.

Exatamente.

Exatamente.

Não concordo.

Eu tenho.

Boé da música é feliz.

E agora, Boé da música é feliz.

Não, mas às vezes pode.

Não, mas depende sempre do teu mude, estás a ver?

Consoando do teu mude, tu interpretes a música à tua maneira.

É verdade.

Se calhar há dias em que aquela música apõe para cima, nesse dia, puxou-te um bocadinho

mais para baixo.

Pronto, e eu estava a chorar no carro, a chorar no movimento, que eu não acho-se tão grave,

como chorar.

Não, mas estás a perceber, né?

Estou, estou.

E de por mim, a chorar mais, tipo, eu ficar mais triste ainda, por pensar, fogo, mas está

tudo bem, tipo, na minha vida, porque eu estou a chorar, estás a perceber, e a sentir-me

mal por me estar a sentir mal.

Mas acho-me...

Pois é, exato.

Acho-me que não deve fazer esse exercício.

Deve ser ao contrário.

Diz-me, pá, está tudo bem, estou a chorar, estou só a libertar.

Exato.

Está aqui qualquer coisa acumulada, que eu não faço ideia o que é, então deixa

sair.

Mas eu sabia o que aqui era acumulado.

Ah, e sabe, às vezes, não choro, mas às vezes, como hoje, por exemplo, estou meio

triste, estou a cinzento e não sei por quê.

Não sabes.

Não sei por quê, não faço ideia.

Passo que era porque dormi mal, porque estou com esta barba ridícula, que nem é bem-barba.

Mas tu sentes que tens dificuldade em lidar com os teus próprios sentimentos, mais do

que com os dos outros?

Bom, e a minha cabeça agora explodiu.

Sou tão dificuldade em lidar com os meus, mais do que tenho com os outros?

Claro que tenho mais dificuldade em lidar com os meus, porque não estou a sentir os

dos outros, não é?

Ou seja, tu muitas vezes, quando vais aconselhar a algum amigo, por exemplo, um amigo de teu

amigo, peço uma opinião em relação a uma coisa qualquer, essa é muito mais fácil,

porque não é que tu que estás a viver aquela situação do gente, está a passar um desgosto

de amor.

E tu, se calhar, a primeira coisa...

Relativizas, não é?

Relativizas, e a primeira coisa que te sai da boca é... porque não é que tu que estás

a passar por aquilo é...

Mano, o tempo cura tudo.

Às vezes, aquelas frases clichês, não é meio irritantes, que a malta diz, que eu

também digo.

Atenção.

Pá, mas no momento daqueles, tu não és psicólico, de que forma é que tu tens de

ajudar, não é?

Eu acho que às vezes é só a tua companhia.

Só boiar, é?

Exato, exato, a companhia às vezes já faz toda a diferença.

Mas é bem engraçado, às vezes sinto-me boa é uma altura emocionalmente a dar conselhos

a outras pessoas e a ver-te fora à situação de outras pessoas, e depois sinto-me uma criança

em relação a mim.

Sabe, tipo, sinto-me um bebê, tipo, às vezes, tomar decisões, ver-me de trabalho, e não

sei o que, vejo...

Se calhar, alguém me pede algum conselho de profissional, de achas que devo fazer isto,

aceitar isto, e não sei o que, eu consigo ver-te de uma forma boa e clara, e depois

para mim sinto-me um bebê a lidar com coisas te crescidas.

Eu acho que é isso, porque é sempre muito mais fácil que tu resolvesse as situações

dos outros, porque, no fundo, nós vais resolver, não é isto que estás a passar por elas,

do que resolvesse as tuas.

Agora há pouco tempo vi no Instagram, por acaso, foi um post de um, ou psiquiatra,

ou psicole, já não sei, ele é um dos dois.

Acho que é psiquiatra.

É psiquiatra, pronto, fez uma partilha a dizer que ele próprio já assumiu que tinha estado

em depressão, mas que às vezes custava ele assumir...

Não é bem por estas palavras, mas a mensagem é mais ou menos esta, que é difícil assumir

prontos outros, porque se ele trata desse tipo de problemas, se a especialização é

a tratar desse tipo de problemas, como é que depois é credível para estas pessoas?

Percebes o que é que eu estou a dizer?

Sim, mas eles são estereótipos, né?

Sim, que é um estereótipo, é um preconceito, tipo, eu também sou ser humano.

Claro.

Eu também tenho...

Eu também tenho menos maus, também tenho dias em que...

E temos que viver a tristeza, era isso que eu estava a dizer.

Claro, claro, claro.

Não, mas é...

Sim, tens que viver a tristeza.

Não é só, é um bocadinho complicado quando tu resolves um problema, quando tu dedicaste

a tua vida e a tuas especialidades que tu daste para aquilo, é resolver um problema, como

é que tu dizes às pessoas que os problemas que tu resolves delas não conseguem resolver

para ti?

Percebes?

Pode perder, e é só um preconceito, estúpido como é óbvio, pode perder um bocadinho de

força, não é?

É a mesma coisa, sei lá, que um engenheiro civil, não, isto aqui não é...

Não, tipo, construir uma casa, mas não sabe construir a dele, mais ou menos.

Percebes o que é que eu estou a dizer?

Não é bem a mesma coisa, não.

É um...

Pai, eu acho que é a mesma coisa, tipo, imagina, eu acho que nós não podemos tratar as doenças

mentais como não tratamos as outras doenças, é precisamente uma coisa que o médico que

trata de câncreas a ter câncreos pronto, tipo, ele é um ser humano também?

Também não sei se é bem a mesma coisa, não é?

Para mim é.

Para ti.

Para mim.

Para ti.

Para ti.

Para mim.

Para ti.

Para ti.

Para mim.

Para ti.

Para mim.

Para mim.

Para mim.

Para mim.

Para mim.

Para mim.

Para mim.

Imagina, para mim.

É.

Os dinossauros não existiram.

Também é uma falda.

Mas e fósseis e não sei...

Mas para mim, Rui.

Para mim.

Também, mas vamos lá.

Há a facture que comprovam que eu realmente digo, oh Rui, tu não estás a perceber.

É para mim.

Para mim.

Para ti, os dinossauros podem ter existido.

Mas para mim.

Para mim.

Para mim.

Não existem.

Mas tu...

Rui, agora, sério, isto é uma intervenção.

Sim.

Eu pensei assim, vou esperar por mim ou esperar pelo podcast para lhe dizer isto.

Tu andas cada vez mais.

Eu não sei se isto é da nossa relação estar a ficar.

Com mais tempo, mais anos, mais...

Isto é para te irritar.

Não.

Não é para mim irritar, mas já faço sem querer.

Rui, não é.

É para te irritar.

Olha.

Estás a ver?

É.

Tudo contra já.

O Rui está sempre do conto que parece um velho.

Tudo o que eu digo...

Não pode.

Digo que não.

Digo que não.

Eu já não sou meio devinto, uma falda.

Eu estou lá a chegar.

Mas tudo o que eu digo...

Eu estou lá a chegar à abanacha adresada.

Pois está.

Como nós falámos no último episódio.

Pois está.

Se tu negas, dizes que não, que não é assim, que não sei o que, derratasana...

Não pode ser assim.

Sempre tem que ser engraçado.

Nós todos devíamos vir com manuais, não é?

Para os outros...

Tu própria.

Tu devias ter vindo com o manual.

Porque ainda esta semana fizeste uma cena.

Eu não sei o que é que passa pela cabeça às vezes.

Eu faço sem querer.

Nós estávamos na cama, malde.

E a falda de Castro estava num momento...

Agora contávamos na cena boa íntima.

É mais ou menos íntima.

Nós estávamos na cama e...

Estávamos na cama e ela começou a tirar o sutiã.

Chega.

Chega.

Mas estávamos na cama.

Já sabia que tu ias.

Eu ia continuar então.

Mas nós estávamos na cama.

Na cama.

Onde é que nós estávamos?

Na cama.

Estávamos de certeza onde?

Na cama.

Certeza?

Sim, sim.

Para mim, não estávamos.

Estávamos na cama.

Mas para mim...

Eu não me lembro dessa história na cama.

Pronto, é que nós estávamos na cama, malta.

Isso para vos dizer que a minha falda devia...

devia de vir com o manual de instruções de vez em quando.

Eu e tu lá gente...

Tá bem.

Toda a gente.

Eu também.

Mas eu não sei o que é que às vezes ele passa pela cabeça.

Ela estava madar uma festinha.

Boé da carinhosa.

Na cara.

E de repente, ao mesmo tempo, quando está a dar uma festinha, está a me enfiar a unha no olho.

Eu não reparei.

E o Durant, um, dois segundos, aquela fração de segundos, mesmo boeda, rápida, eu estou a pensar.

Pronto, ela vai perceber e vai me tirar a unha do olho.

Porque está-me quase a vazar um olho.

Não.

Continuo a dar minhas festinhas.

Eu acho tanto assim, tipo, que ele tirar a mão e dizer-te assim...

Pai, tu estás a me enfiar a unha no olho.

Tu estás a me enfiar...

Tipo, tu estás a manejar-e.

E é pior...

É pior a história de desembro.

Não.

Mas tipo, devias vir com o manual porque eu não sei.

Como é que tu não está a perceber-te?

Oh, tu a percebes-te, mas...

Oh, eu acho que eu te queria estar a enfiar a unha no olho.

Mas imagina, isto é bom senso.

Tu sabes que se não estás a enfiar a unha no olho, eu estava esmalejado.

Oh, eu não me percebi que tu estava a enfiar a unha no olho.

Tu já estava a me enfiar o olho.

Oh, que...

Tu já estava a me enfiar o olho.

Como é que tu não está a perceber-te?

Achas o quê?

É a minha cena?

Estar a levar festinhas e estar com o olho fechado e outra aberto?

É um hábito que eu tenho.

Eu não tenho interesse nenhum.

Fato a ter interesse por tudo.

Vias vir com o manual?

Achinas que eu às vezes não percebo.

Olha, se tu estivesse vindo com o manual, eu já namoramos que há dois anos e há uns meses.

Se tu estivesse vindo com o manual, eu ainda estava a meio do manual.

Percebes?

Porque tu é tão...

Complexo.

Tu é tão ruísima.

Eu sou mesmo complexo, pá.

Não.

Tu é específico.

Tu é muito específico.

Mas na semana passada nós falámos aqui de um tema que era coisas que fazemos igual um ao outro já.

Ah, temos aprendido sim, sim.

Que os casais com o tempo ficam iguais aos uns aos outros, um ao outro.

Os casais ficam iguais aos donos.

Os donos ficam iguais aos cais.

Sim.

Pronto, então vamos surpreendermos um ao outro com esses factos.

Deixe-me ir buscar aqui.

Vá lá buscar.

Começas tu ou comece eu?

Deixe-me buscar.

Eu posso ir.

Então, pera aí.

Eu tenho aqui já.

Então, chuta lá um.

Então, vamos.

Eu...

Eu, desde que não moro contigo, as minhas piadas são diferentes.

Tenho mais... faço mais dead jokes.

Ok, normal.

Pronto.

Tudo.

Eu, deixa cá ver... ah, portanto, vai ser intercalado.

Não, posso dizer todas já.

Então, diz lá tu todas.

Vá.

Dei por mim a ver stories e a repetir o que digo igual a ti.

Isso é um vício, pá.

Porque, imagina, o Rui vê os stories, não é dele, e está a repetir o que está a dizer

no story.

E no outro dia dei por mim a fazer isso.

Mas é quando...

O sistema me fica... o quê?

Estou igual ao Rui.

Mas é quando estás a achar engraçado ou em todos?

Em todos.

Ah, te faz isso em todos?

Não, não, não.

Tu estás pior que eu.

No outro dia dei por mim a fazer.

Ah...

Eu acho que não faço.

Mais daqui um aninho, vais ver.

Outra coisa.

Liga vinho agora.

Fiz.

Não ligava.

Boa.

Estou muito contente.

Por acaso é verdade.

Por acaso é verdade.

Não estás tipo uma especialista, né?

Mas...

Como não sou especialista, mas...

Sei lá.

Já provas ali o vinho no início e já digo, ok, agrada-me.

Se não te agredar, manda-se para trás.

E até te diga sim.

Olha, isto vai abrir, vai ficar bom.

Isto precisa de abrir.

Por acaso a última vez fomos já estar fora.

Olha, Rui.

Isto, quando abrir isto...

É, e aí ganhaste nessa noite.

E é verdade.

Nessa noite ganhaste-me.

Mas se não me pedistei em casamento.

Calma, é preciso um bocadinho mais que isso.

Mas estás a chegar lá.

Estás a chegar lá.

Estás a chegar lá.

Ainda tenho os escadas para subir.

Muitas, muitas escadas.

Muitas escadas.

Estas a escadas de um farol, quase.

Nem vais à meio do farol.

Estás a guzar.

São muitas escadas.

Não, não estou a falar lá sério.

Estou a brincar.

Estou à meio do farol.

Aí eu estou a brincar.

Pronto.

Que porta é que eu fui abrir agora neste episódio?

Rui, eu...

Tu estás a quase...

Tu estás quase na lucha.

De repente é oito que não estou à meio do farol.

Estás quase na luz. Estás a chegar lá em cima.

Tu já estás a ver o senhor da boina lá em cima.

O controle do farol.

O que é que falta, então?

Não sei.

É uma boa pergunta.

Nem eu sei.

Mas...

Nem eu sei.

Por acaso, olha.

Nem eu sei o que é que falta.

Mas mais coisas.

Diz-me mais coisas.

Só tenho mais duas.

Já não se trece assim tentando conchugar a trazada.

Viste como é que eu dei aqui a volta muito rápido.

Mas diz-me aí mais.

Sim.

Já não se trece assim tentando conchugar a trazada.

Se é bom e mal ao mesmo tempo.

Já não se trece a estrada.

Por acaso eu não tenho tantas consequências que chegaram um bocadinho a trazada.

E por último, uso mais fatos de treino.

Estou bom.

Estou bom.

Tanto que neste momento estou de fato de treino.

Sem senhora.

Sem senhora.

Parece um pivote de televisão.

Agora tu.

Já foteu de bléssaro na parte de cima.

Agora nós fazemos uns tic-tocos mal, tá?

Vocês sabem?

Podemos chegar em bate.p.

É ou não?

É.

Estás a estar rindo.

Veste graça.

Parecia que estava a fazer tipo as pessoas que quando aproveitam os programas de televisão

eu tenho uma empresa que se chama Rui Construções Limitadas já agora.

Mas olha assim, minha vida está boa.

Está tão boa como a minha vida.

Parecia essas pessoas.

Eu vou querer algo.

Então, coisas que eu aprendi contigo.

Ou coisas que eu já faço.

Eu não escrevi bem coisas que eu faço que tu fazes.

Então, Rui.

Olha, sou muito mais pontual.

Ok.

Não faz mal.

Está tudo bem.

Fiz, né?

Isto pode ser polêmico.

Atenção.

Ok.

Ok.

Não, esta.

Estás a ler, mas estamos no quinto ano.

Estás a ler um ditado?

Já não me lembro.

Ah, só tenho três.

Ok.

Tá bem.

Então vá.

Fogo-se.

O mínimo nesta cobrirca.

Isto aqui pode ser polêmico.

Mas tenho mais estilo.

Estou com estilo, uma falda.

Estás muito mais estilo.

Não estou?

Estás.

Já uso uma rapinha bag e uma rapinha mais descontrida, mais largueirona.

Estás mais Justin Bieber.

Sim.

Larguei o...

O sling fino.

O sling...

Sim.

E sou mais empático.

Ah.

Que é fixe.

Pois é.

Assim nós somos uma pessoa mais empática.

Estás a quis admitir.

Por que?

Já falamos sobre isso aqui no podcast, acho que...

Já falamos, mas tu não admiti isto, que eres mais empático.

Sou muito mais empático.

Sais porque é que eu estou aqui meio perdido.

Mas eu não sei ser tão bom assim, tu ser mais empático.

Por que?

Sei lá, tu antes fazias o que tu pensavas que outra pessoa estava confortável com isso?

Para casa é verdade.

Eu estava completamente a cagar.

Não é que hoje em dia não esteja.

Mas se calhar já estou um bocadinho mais consciente.

Já sou um bocadinho mais consciente.

Será que o outro fica confortável com isto que eu vou dizer?

Eu pensava que tu ias mais debruçar-te sobre temas mundanos do dia a dia.

Tipo, já como as coisas com picante.

Fui dípe.

Fui dípe.

Como coisas com picante.

Que coisas, não?

É que não como...

Imagina, como coisas com picante, quanto uma obrigas?

Tipo, ai pode fazer uma sopa.

Mas tu pode fazer uma sopa.

Fazes uma sopa.

O que é que eu vou fazer a sopa?

Se não o comer?

Mas antes tu refilavas, agora não refilas.

Ou tu se calhar refilas menos.

Sim, talvez.

Se calhar é isso.

Estou ficando menos velho.

Estou ficando menos velha.

Mas não tenho um tripote?

Vou que?

Vou refilar?

Há coisas que tu acabas por desistir.

Não é?

Estás-me a olhar com essa cara.

Por que?

Porque desiste tanta coisa.

Uma das quais...

Ai, pois tu às vezes tens audácia de vir refilar comigo com coisas mínimas.

Quando eu tenho uma lista de coisas para refilar com ti que não refilo.

Mas se só ver aquela cena tipo, lavam os dentes, né?

E aí?

Ovo.

Aí vai ficar num ponto bem descensivo.

Ela aconteceu ontem.

Ovo.

Ainda está aqui abro-milhar.

Se calhar é por isso que eu estou chocho.

O meu está abro-milhar já há dois anos.

Ok, já descobri.

É por isso que eu estou sincero.

O meu está abro-milhar há dois anos.

Sim.

Vão de lavar os dentes.

Com os bem para o lavatório.

O que é que vocês fazem a seguir?

Passam a mãozinha.

O lavatório para o lavatório não ficar com manchas.

Tivemos o nosso lavatório preto.

Aham.

Para não ficar com manchas de pasta de dentes.

E voltam a pôr as coisas no sítio.

Rui Simões, deixa tudo com mancha de pasta de dentes.

O que é que custa?

Eu faço isso para o lavatório.

Não faz.

Eu lavo boia da vez o lavatório.

Não lavas.

Não lavas.

Para mim, aquilo é lavado.

Para mim.

Para mim, Rui Simões.

O que é que tu fazes?

O que é que tu fazes?

Uma falda.

Rui Malta, imagine, vocês estão a lavar os dentes, certo?

E quando acabam de lavar os dentes, passam a escova pela água.

E aquilo está cheio da água ainda.

Então sacodem a escova para dentro do lavatório.

O que é que tu sacadas?

Só que uma falda.

Sacodem a escova em cima da bancada.

Tipo, eu chego à bancada.

Tu parece que tivesse de tomar bem em cima da bancada.

E tu faz sacadas e depois o espelho.

Fica cheio de pinguinhas.

E quem é que vai lá para o espelho?

Agir.

Mentira.

Mais uma.

Uma.

Mais uma.

Mentira.

Eu estava ao espelho.

Fovô.

Fá.

Ainda ontem.

Tive.

Tive.

Tive.

Em frente ao espelho.

A lavar os dentes.

Estava ao espelho todo surdo.

Não me digas isso.

Por tua causa.

Por tua causa de banho.

Mas imagina-se.

Eu mostrei-se lá como a tua erita limpar o espelho.

Mas vem cá as senhoras das limpezas.

Rui.

E até tenho que esperar pelas senhoras das limpezas para não me ver sem pingas na cara.

Fala.

O tempo é dinheiro.

Nós não temos tempo a perder.

Tá bem.

Percebes?

Eu não tenho tempo a perder.

Eu não posso perder tempo a limpar um vídeo.

Olha, sabe o que eu estava aqui e me perdi a ler as coisas?

Estavas-me a dizer porque apanhei aqui um apontamento em uma telemóvel.

Pronto, se calhar é mais uma história sem interesse.

Não é.

Mas não é uma situação bem engraçada.

Não.

Tu veres as pessoas.

Tu veres as pessoas.

Quando passas na portagem e não consegue chegar ao cito para pôr o dinheiro.

Então ali vai desconfortáveis.

Tem que tirar o cito.

Eu vejo.

Que ainda esta semana passámos por isso.

Eu estava exacto com a pessoa que estava à minha frente.

Arribimos bem no carro.

Corta para.

A seguir sou eu.

Tipo, bem deixateado no carro.

Tem que tirar o cinto.

Depois não chegava bem à zona para pôr as moedas.

Depois irrita-me.

Eu tiro o talão.

Uma faladismo que não quer o talão.

Deixo o talão para que queres o talão.

É mais lixo no carro.

E pronto.

Era só esta história.

Mas é uma situação mesmo muito esgira.

É pá.

Muito esgira.

Deu aqui pano para a manga.

É pá.

Deu aqui pano.

Malta.

Nós estamos aqui.

Com pano para a manga.

É que tu não sofres disso.

Normalmente quem vai sempre a conduzir.

Sou eu.

Sou eu.

Quem paga as portagens?

Sou eu.

Quem paga disso.

Mas tu não curtes conduzir.

Eu adoro conduzir.

Eu não gosto de conduzir contigo ao lado.

Ah, também.

Mas por que?

Porque tu é chato comigo.

Achei-me que eu vou bater.

Que tu muito tempo está lá à direita.

Que não sei bestacionar.

Poxa, que nervosa.

E estás.

Não consigo dizer manobras quando estou contigo.

Quando estou sozinha faço tudo bem.

Sou mesmo uma ganda da marca.

Mas comigo também fazes tudo.

Achei que ser para todo lado.

Pode dizer que é um bocadinho mais nervosa.

Ai, esquece.

Não, não, não.

Tu enervas muito.

Deixe-me que eu tenho que estar lá à direita.

Eu ando há anos.

Mas eu ando nas estralanes.

Nunca batia à direita.

Não há lá nenhum.

É mãozinha de Deus que vai ser para aqui.

Poxa, deixe-me ir.

Mas continua aqui.

É mãozinha de Deus que vai sempre fazer a viagem contigo.

Pronto.

Mãozinha de Deus.

Eu sei que não estou muito tempo está lá à direita.

Tu é que não estás à direita.

Anda lá à direita.

Então achas que eu estou muito tempo está lá à direita.

Eu não estou...

Mas quem é que vai à direita?

Sou eu.

Por isso eu é que sei se tu vais muito à direita ou não.

É normal.

Quando eu não vais tu a conduzir.

É normal porque eu não me encosto muito à direita.

Encostas.

Que sempre.

Agora, quando é que tu estás a conduzir?

Pai, eu estou a milímetros da raia.

Ou o que é aquilo?

Da Bermuda?

Sei lá o que é aquilo.

Mas olha.

Eu faço viagens contigo para o Porto.

A metade da viagem é fazer barulho.

Tipo.

Ah.

Pazes na raia.

Ah.

Aquelas guias sonoras.

Não.

Mas tu é...

Isso é isso.

Da engrossada à direita.

Eu sinto.

Tu não dizes.

Mas tu julgas a minha velocidade.

Ou vais muito entretido no telemóvel.

E tentes a distrair.

Julgas a minha velocidade.

Em todos os momentos.

Na autostrada julgas.

Na...

Na opé das casas julgas.

Julgas sempre.

Ah.

Acho que eu ando muito devagar.

Pfff.

Para tu não andas devagar é...

Há dias que mais valem a pé.

Não é nada.

Há dias que mais valem a pé.

Tu asas toda hora para as casas do lado.

E estás a 50 horas e eu enerve.

Mas isso é diferente.

Vou saborear as casas.

É.

Agora não há ali nada.

Que te motiva a andar àquela velocidade.

A minha segurança.

A tua segurança.

A 30 horas.

Mentiroso.

Eu não consigo.

Tu andas em uma nacional como andas em uma autostrada.

É igual.

É igual.

Para ti é tudo a mesma coisa.

Mas tu andas agora.

Tu asas.

Tu andas de uma localidade como andas em uma autostrada.

Agora sem humor.

Sim.

Não faças humor.

É mesmo a sério.

Sim.

Estás sério?

Estou.

De 0 a 10 com o bem que eu conduzo.

Vá.

De 0 a 20.

Vá.

De 0 a 20.

E depois também te diga a ti.

Com o bem?

Sim.

Amor.

E tinhas que mudar uma nota.

De 0 a 20.

Eres um professor.

8.

De 0 a 20.

Ah.

De 0 a 20.

Estava de 0 a 10 normalmente.

Fazes de 0 a 10 também.

De 0 a 20.

Minha vida.

A pata é expositiva.

Não é excelente.

Sei lá.

Um 14.

Ah.

Tu querias mudar 8 de 0 a 10.

Dás-me um 14 de 0 a 15.

Pois é.

Pensei melhor.

A pata as boas-de-verde.

Tu encostas de muita direita.

É de mais.

É de mais.

Tu és um 16.

Tá bem.

Fiz.

Cês fizes.

Não.

Porque eu estou no que é que te irrita a minha condição.

Porque tu são 16.

Irita.

Você me dizia que quando o Rui sai à rua.

Toda a gente conduz mal.

Manda um mensagem de todos no grupo e dizem malta.

Pode sair.

O Rui saiu.

Porque tu saias sempre, apanhas sempre pessoas.

Não sabem quando ir à tua frente.

Só que tu é que apanhas essas pessoas.

Eu saio para a rua para ficar mais irritado, não é?

Tu vais cá em casa.

Patei-se me irritar.

O que é que eu vou fazer?

Eu vou dar uma voltinha.

O condizinho.

Porque não.

Eu acho que eles têm todos um grupo.

Sim, um grupo mais.

E irritar o Rui.

Rui vai sair.

As pessoas não sabem andar em retundas.

Tudo sai de toda a memória que tu.

Essa dos condizinhos é outra.

Mas não vale a pena abrir essa assunto.

Você vai fazer retundas?

Rui.

Não sei o que eu estava conduzindo com os meus pais.

E meu pai disse assim.

Para a minha mãe.

Olha como é que se faz uma retunda.

Ah, que exemplos.

Sim.

Você vai dizer que os meus pais condizem?

Não.

Eu vou dizer que eles condizem mal.

Não.

Teu pai eu vou podcast.

Ovo.

Então não.

Por que?

Estou no canal de carros com eles.

Tá bem, mas não tem, sei lá, agora vou julgar.

Não tem arte de pessoas condizem mal.

Aí meu pai condizem mil vezes melhor que tu.

Por que?

Neste ano de 16.

Então é o que?

Um vinte o teu pai condiziu.

Um dezoito.

Tá bem.

O que é que ele faz melhor que eu na estrada?

Não se irrita.

Irrita-se como eu não.

Irrita-se.

Boa.

Boa.

Olha que um burro do outro sabe o que também tem quando o meu pai sai.

Também.

Também.

Só vocês os dois acabam.

O Rui não sou burro do Rui.

Eles não saíram à rua.

Mas pronto.

Tá a ver como esta situação deu pano para mangas.

Para casa até deu.

Tá a ver, começamos no momento desconfortável.

A pôr a moeda na rainhura.

E acabámos aqui.

Olha, antes de irmos a aquele jogo que prometemos.

Sim.

Para deixar a pessoa contar mais esta história.

É só mais uma.

Só mais uma.

Só mais uma.

Vamos dar para nós.

Ninguém vai ver nada.

Calma.

Ninguém vai jogar nada.

Não, é que descobri esta semana.

Descobri esta semana.

A frase que mais me irrita no Pado.

Ah, pois isso.

Aí é que mais me irrita no Pado.

Então o que é que aconteceu?

Eu estava com o meu irmão.

5 estrelas, bons jogadores, 0-20-20.

Um ótimo play.

Só porque eu ouvi o Pado.

Fantástico, fantástico.

Um ótimo play.

Um ótimo play.

Gosto muito de jogar com ele.

Mas fomos jogar.

Entretanto fizemos as duplas logo ali de inicio.

Eu optei para ficar com o meu irmão e o outro com o outro.

Tu deixei comer o irmão em vez de meu irmão.

Eu fiquei comer o irmão e então de outra dupla.

Assim ficou.

Eram irmãos?

Não eram irmãos.

Eram primos?

Não eram também primos.

Mas eram primos algo em que tu conheces.

Mas eram capazes de ser amigos.

Mas também não pareciam muito chegados.

Percebes?

Tá bem.

Amigos de estantes.

Voltei uma mensagem natal, boa páscoa.

Eu acho que é esse tipo de amizade.

Bora bater umas bolas.

Exatamente.

Vamos até ali bater umas bolas.

Então fazemos o primeiro sete.

Fazemos o primeiro sete.

E eu e o meu irmão perdemos.

E vamos alíber a água.

Há uma interrupção.

Arruminho intervalo.

Estava chateado não?

Não, não.

Até estava tranquilo.

Vamos alí fazer um intervalo.

E o que é que um dos gajos diz?

Olha, vocês querem trocar equipas?

Até aí, em inglês é que...

Não, não.

Tá tudo bem assim.

E ele remata com...

Não, é só para ficar mais equilibrado.

Ai...

Aninho, o que é que me foste de dizer?

Deixe-te tudo.

Ai, o que é que me foste de dizer?

Sete a seguir.

Acabamos por ganhado.

Mas o teu irmão também ficou irritado como tua, não?

Não, não, não.

Mesmo é muito mais tranquilo.

Aquele subiu... subiu tu os calores.

Aquele subiu a cabeça, fiquei maluco.

Sete a seguir.

Ganhamos.

Eu, criança, que sou 10 anos, não é qual é que foi a resposta.

Acabamos o sete.

Malta.

Queria trocar equipas.

Se ele ficasse sentido e eu...

Não, não.

É só para ficar mais equilibrado.

É porque assim não está a dar pica.

E depois acabamos por ganhar o sete.

Mas esta é a frase que mais me irrita no parque.

Mas como é que eles reagiram?

Mas tu dizes isso com graça ou dizes chateado?

Não, digo...

Não sei nem a minha cabeça estou com graça.

Digo marido.

Estás a ver, digo marido.

É aquele riso que tu sabes ficar-te afetado.

Mas é aquela condescendência, carasas.

É a condescendência da frase.

Condescendência é tudo mal no parque ou fora do parque.

É sempre mal.

Se fosse uma amiga dizer-me aquilo, eu não levava mal.

Malta, agora trocar para ficar mais equilibrado.

Se fosse graça.

Fui a primeira vez que eu estava com aquele gajo.

E ele disse, vamos trocar equipas para ficar mais equilibrado.

Aí a pessoa me dá uma dentada.

E uma dentada no cu.

A pessoa me partilha raquete.

Da pessoa se um caso.

Agora vai comprar.

A pessoa me trinca-lhe a perna.

Boa.

Gosto quando és assim.

Rúso.

Cheio de atitudes.

Olha, gostei dessa história.

Não deu para-me para mangas, mas...

Não, mas descobri também que não gosto muito de mim no palo,

como jogador.

Eu também não gosto muito de ti no palo.

Como jogador.

O mudo.

O mudo.

Ah, não, é.

Percebes?

Como jogador.

Como quando estou dentro de campo.

Não gosto muito de mim dentro de campo.

Eu não consigo mudar isso.

Não.

Na época eu estava a pensar sobre isso.

Que depende do mudo como que vou.

Se eu for com o mudo de vou-me divertir.

Isto é uma coisa a porrar.

É mais para convívio.

Está-se bem.

Ganham o pércapo.

Não quer saber.

Agora, se vou com a atitude que quer ganhar, aí se perco,

chego mesmo chateado.

Ok.

Fico mesmo chateado.

E é só isso, não falo?

Não, paulha.

Pá, pensei que isso era uma coisa a que chateava.

Sendo assim.

Sendo assim.

Tens de ser empaco, chatear aqui ainda,

mas não jogue o palco contigo.

O Rujão me perguntou várias vezes.

Olha, ele lembra esta conversa das cadinhas.

Quantas é que ainda faltavam?

Chegou.

Não.

Tomei do farol.

Tens a ir à resposta.

Ok.

É de jogar o palco comigo, o que te falta só.

Tens a ir, não, Rui.

Você está pronto? Sendo assim?

Não.

Sendo assim.

Sais 100 impressões.

O Rui já me convidou várias vezes para ir vê-la jogar o palco.

Mundialmente quando ele combina o palco no fim de semana.

E eu disse assim.

Para quê?

Sais porque na minha cabeça eu sou um grande jogador e tu vais ficar mais orgulhosa.

Não vou.

Sá.

Eu já vi vídeos tipo tu és muito tesa a jogar.

Tu tens risos, não tens movimentos.

Eu percebo.

Sim, sim, sim.

Não é do alegalã.

Sou bem flexível.

É bem flexível.

Parece um pau.

Em várias coisas.

Sim, em várias coisas.

Não, não parece nada.

Para mim, mas para mim, eu sou bom jogador.

Mori.

Para mim, tu és o melhor jogador do mundo.

Obrigado.

Já te chamou humor, pai, 10 vezes neste ponto.

Não faz mal.

Sabe as mitas que eu estou a dar a altura?

Pá, porque eu acho que sei lá.

Eu vou fazer um ganho da brilharete.

E vou ter aquele momento ao jogador do futebol.

Sabe, vou a pé de ti, faço o coração, adoto um beijo.

Fazia isso.

Vistei de ponto.

Sim.

Vestei de um ponto, olho para ti.

Moro.

Tô aqui, carasso.

Mas isto foi por ti.

Mas nunca vai acontecer.

Eu vou te ver um dia.

Está bem.

Nós estávamos aqui a jantar os dois, precisamente no sítio onde estamos agora.

E eu olho para o Rui e digo assim, Rui, vai já à casa de bem.

Porque se o olho dissesse, ele não ia acreditar e ia dizer, não é nada.

E disse, vai já à casa de bem, ver tu aos pés e ver esse cabelo branco que tens a sair de

da patilha.

O mega-calom branco, grosso, grosso, grosso.

Eu fui à casa de bem a correr ver o cabelo branco.

Porque se o olho dissesse, ele disse que não é nada.

Viu que o branco volta e diz assim, não é branco, é loiro.

Para mim, para mim é loiro.

Para mim é loiro.

Os velhos ficam loiros com o tempo, não ficam com o cabelo branco.

Ficam loiros.

Isto.

Esta mesa que está aqui, esta mesa, nós estamos a gravar.

Isto, para mim é loiro.

Isto não é branco.

Mas depende.

Eu acho que a cor também é uma cena subjetiva.

Mas tu mas lidas mal com isso?

Não.

Com o teu cabelo loiro?

Não.

Não.

Mas lida.

Tu já tens barba loira também.

Dices que é loira?

É um sinal, desculpa lá, tenho barba branca onde?

Estou a ver aqui um pelo.

Mas não é branco.

Isto aqui é ruivo.

É ruivo.

Isto pelo é ruivo.

É uma cena barba estranha.

Não lido mal, mas é um sinal de idade.

Estás a ficar mais velho.

Eu tenho cabelos brancos.

Isso chama muito mais nova do que tu.

Está bem?

É genética.

Não sei se é genética.

Eu acho que é o tipo de vida que tu levas.

Sou mais estressada do que tu então.

É.

Sou mais acelerada do que eu.

Sou mais estressada.

Sou uma pessoa mais pacata.

Pois é.

Não achas que é?

Eu acho também.

Eu acho que influencia.

Depende.

As pessoas mais ansiosas voltem mais a lá.

Tem umas peladas?

Não.

Sim, mas acho que, por exemplo, a cena dos cabelos brancos é um bocadinho...

Descobri a luz.

E retei teu tarde da parelha.

Nada.

Desdura.

Nada, é?

Tu descesse no outro dia que eu faço boca da parelha.

Pois faz.

Ficas com boca da parelha.

Não é boca da parelha.

Lá que é diferente.

Nota-se que tem a parelha.

Nota-se que tem a parelha.

Nota-se que tem a parelha.

Nota-se que tem a parelha.

Nota-se que tem a parelha.

Nota-se que tem a parelha.

Nota-se que tem a parelha.

Nota-se que tem a parelha.

Mas sim, tu és tipo as crianças, tu és o puto do décimo ano. Com dez anos, há uns tempos, que tinha o aparelho móvel, podia tirar à vontade e estava sempre sem visão.

Agora não.

Mas agora tenho portado bem.

Tens portado, tens.

Tens seguir a risco.

Porque portes um objetivo, a cor de prazo, não é?

A tua dente de estabelecimento é o objetivo.

Ficas com os dentes assim daqui a dez semanas.

Não, é adicional.

Quem junho eu tenho os dentes direitos.

Eu sempre quis ter os dentes debaixo de direitos.

Então estou tipo, bueda focada agora, penso malta.

Pense para mim própria.

Malta.

Falta para mim como fosse malta.

Força foca e fecha, isso vai dar.

Grande da dentição.

Vou ter dentes para ti na tuca, quem é a pessoa que tem a melhor dentição?

Tu.

Eu?

Gostas dos meus dentes?

Santo a direitinhos.

São bem direitinhos.

E branquinhos.

Foram muito senhos da parelha?

Pois, exato.

Branquinhos e direitinhos.

Teus dentes são bem bonitos.

Por isso, olha, quando não tiveses força para continuar com seus linhadores, olha para

meu sorriso.

Diz assim de sorrir para mim.

É do meu farol.

É com o que tu podes ficar.

É assim.

Estavas a dizer o quê?

Estavas com bons dentes em Portugal.

Não.

Gosta tem bons dentes.

Gosta tem bons dentes.

Malá também tem ganda dentes.

Jumbeão.

Tem.

Jumbeão tem bons dentes.

Jumbeão tem bons dentes.

Por que eu não gosto daquilo dente que tu sabes que é faceta?

Isso pá.

Não me diz nada a nível dente.

Não diz.

Mas é muito branco.

Mas não gosto.

É fixe, ok?

Facetas não gostam.

Eu gosto de dentes normais.

Direitinhos.

Bom, então um bocado de tortes.

Mas gosto de dentes normais.

Não gosto de facetas.

Portanto, eu acho que o Jumbeão é uma boa referência de dente.

Estava aqui a pensar no...

Catarina Fortado.

Catarina Fortado.

Tem um grande dente.

Um grande de dentes.

É.

Tem mesmo grandes dentes.

Não é.

Sim, sim, sim.

Pensado de...

Perdão.

Dianas Chaves também tem um bom dente.

Tem um bom dente.

Mas estamos a dizer...

Há muito.

Se vais para Portugal para casa a nível de dentição.

É bom.

No panorama...

Não, não.

Há muita gente que não tem dente em Portugal.

Não, certo.

Estou a falar de personalidades.

Personalidades, sim.

Mas depois não tem os esterás que eu já reparei.

Mas há alguma personalidade em Portugal desdentada que faça de lidar.

Ah, não. Eu não sei.

Ah, não.

Eu não sei.

Mas eu depito...

Por acaso é que o ganda fosse, mas nós temos que colocar uma testa.

Fale a coisa.

É, eu fosse em vários aspectos.

Olha lá.

Desculpa lá, é grande a discriminação.

É verdade.

É grande a discriminação.

Falando dos anos de discriminação e não se fala nesta.

Sabe-se que eu, por acaso, não conto os dentes.

Mas quando era mais novo, eu acho que fui discriminado em relação às minhas mãos.

Eu fui fazer vários castings e tinha que os tirar às mãos.

E como tenho os dedos de tortos, como tenho os dedos de tortos,

eu acho que foi por isso que não fiquei.

Porque eu tenho unhas incríveis, como tu podes ver.

Mas tens os dos mindinhos de tortos.

E há os mindinhos de tortos.

E eu acho que foi por causa disso.

Nunca foi o talento, porque eu lembro os mindinhos.

Não era os mindinhos de tortos.

Tem boa graça.

Não há nem ninguém desdentado na televisão portuguesa.

Mas tipo, por que?

É como uma coisa.

A pessoa não tem graça.

Isso tem que admitir.

Estou à discriminação.

Mas também não há na rádio.

Não, na rádio também não há.

Agora começa a ver?

Não. A discriminação é em bons sítios.

Nem num pingo doze.

Nunca vejo pessoas muito desdentadas.

Ou atendimento ao público.

Não, não.

Por acaso não?

Acho que há discriminação.

Por acaso não se vêia.

E isto agora, sério,

isto pode ser um problema para as pessoas.

Não há dentistas desdentados também.

Não há dentistas desdentados.

É um bocadinho aquela conversa

que nós tivemos no início, não é?

Por acaso é.

Perdi a bué credibilidade.

Tu vais ao dentista e de repente ele é todo desdentado.

Mas me senta.

Bem, cabeleiras têm um mau cabelo

e tratam de cabelos dos outros.

Não conheço nenhum.

Não.

Não gostas é do penteado ou do corte.

Não quer dizer que tenho o cabelo estragado.

Tenho, tenho.

Tenho aí.

Digam-me.

Não vou dizer.

Mas tenho.

Não acredito.

Deixem-me só cobrar isto nos dentes.

Eu sei que isto é um complexo para muitas pessoas, obviamente.

E acho que é uma coisa boa de se tratarem,

se tiverem esse complexo.

Mas admitam-se.

Se tiverem a possibilidade, não é?

Se tiverem a possibilidade

e se tiverem esse complexo, acho que é uma cena fixe.

Admitam-me uma coisa.

Uma pessoa que não tenha graça.

De repente.

Tiraram-me dentro da frente.

Ficam lá com graça.

É o humor físico.

Não é?

É o melhor humor físico.

Imagino, mas estou com o...

O dente preto.

Nós vim estarmos escondermos putes.

Não, estou com o mousse de chocolate.

Tira um bocado de mousse à frente do dente.

Tenha logo graça.

É tem logo piada.

Para casa é verdade.

Para casa é verdade.

É de malucos do riso, não é?

É.

É o humor do riso.

Havia um sketch ao ano de sempre quando desdentados.

Tinha vai da graça.

É para contratem lá um desdentado ao outro.

Para televisão.

Sei lá, um programa que passa meia-noite.

Sem grande visibilidade.

Para mim era um programa normal.

Ok.

Deitime?

Não.

Jornalismo e nenhuma coisa assim.

Um pivô, Jornal das Oitos.

Tiram-me dentro ao Rodrigues de Caramal.

Tiram-lhe um dente.

E agora, e essas coisas que...

Mas será que reparavam?

Ou tipo aquilo que passava?

De repente agora ao Rodrigues de Caramal.

A Marcia.

A Marcia.

Não, não estou a dizer...

Olha lá, não estou a dizer com a boca toda destruída.

A Marcia.

A Marcia.

A Marcia.

A Marcia.

A Marcia.

A Marcia.

Com cowc Oneussia.

A Marcia.

A Marcia.

A Marcia...

A Marcia.

A Marcia.

A Marcia era muito então uma baixa.

WebERO ones.

Muito bom.

Essa coisa foi essa.

A Márcia...

A Márcia.

O Rodrigues de Carragal testing.

Isso aqui está tudo isso nada wedge.

Marcia?

Márcia.

A Marcia.

Márcia.

Márcia.

Márcia.

A Márcia.

Márcia.

Mas agora vai tofu lovers.

Naeszm Alielaitres professor de Montageira,

iano Rainbow measurements.

O��iua apple.

Aarca delle Candinas.

O caninho, não sei, é seja na sota.

Desfatarás, malta, caguei nisso.

O que vocês consigam comer é que nem se reparem.

Percasso, eu vou dar estranho.

Não, estava a falar agora em comer.

Em trincar.

A minha avó há pouco tempo, queria uma data de dentes.

É, eu não parti de cenas de tua avó.

Tá, vai.

Vá, agora tens que partilhar.

Quero de dentes, ela estava sem dentes.

Pronto, está bem, mas teve a possibilidade e foi pôr depois.

Não tem problema nenhum.

O que é que sabes?

Acho eu.

A minha avó é tua.

Pá, está bem, ninguém sabe quem é a minha avó.

Não tem problema.

E a tua, a gente sabe quem é a tua avó.

É, a avó mais famosa de Portugal, que é a minha.

É, é bela, porque como está a sua publicação?

Ah, então não vou partilhar.

Pronto.

Pá, mas pronto, ela estava...

Porque eu disse, não tem problema.

Não, caga, vai.

Vá, partilha.

Não, tadinha, que eu depois dei uma boa pena quando havia assim,

não gosto de nada a ver.

É, dei uma pena na altura.

Essa é uma pessoa cheia de compaixão, me fala.

E de empatia.

Empatia.

Não, não vou partilhar.

Ah, está tudo muito engraçado.

Chega a conversa dos dentes.

É que não sei se...

Não quero mais.

Não vou ofender pessoas com isto dos dentes ou não, mas está a ter graça.

Malta, desculpa.

Eu já parti um dente.

Eu nunca...

Eu já parti, olha, até te vou dizer uma coisa.

Eu hoje em dia não tenho os dentes todos, faltam os...

Como é que se chama?

Os...

Os...

Não é molares para...

Aqueles lá atrás...

Sou lá atrás, malta.

Vou tirar um ciso.

Um ciso.

Boa, às vezes também chega as palavras por aí.

Desfazes.

E eu vou fazer uma confissão dental.

Confessa.

Que nunca fiz.

E até ficar aqui para o mundo.

Sim.

Eu e o Rui demos um beijo.

O nosso primeiro beijo.

Ok.

No dia a seguir eu fui fotografar uma capa de uma revista.

E estava sem dentes, quer me dizer?

Não.

Sim.

E parti um dente.

Eu tinha...

Aqui era um pivo...

Não foi partir, foi lascar.

Não, não, não.

Eu parti um dente.

Eu fiquei sem dente aqui de lado.

Sim.

Pronto.

Mas era capa para o quê?

Era a capa da Luxo Humano.

Foi a minha primeira capa.

Ui.

E fiz essa capa sem um dente.

Só com a base do dente.

Tá bem?

Lá atrás.

Só com a base do dente.

Ninguém te pegue uma fotografia de boca aberta.

Ui.

Só...

Fala agora, abre a boca.

Isto é uma revelação.

Eu bejei-te com o dente prestes a cair.

Aham.

E fiz uma capa só com a base...

Mas estava a banar do dente?

Não.

No dia a seguir é que partiu.

Sim, sim.

E fiz a capa só com a base do dente.

Eu lembro-me estar a sair da capa de fotografar.

Sim.

Saií.

E fui logo dentro isto.

É, para ela tá cont...

Tu estás a contar isso como se fosse um grande defeito.

Pai, eu fui para o ultramar.

Meu foi difícil e mosteimos que eu passei...

Vocês não sabem, mas aquela capa em que eu estou bonita eu estou sem um dente.

Pronto, é isso.

Mas não perdes a lê.

Quer dizer, agora...

Se querias, as pessoas que vão ver a revista...

Assar.

Não, não perdes a lê.

Eu acho que ninguém perde a beleza se não tiver um dente.

Eu também acho que não.

Porque a beleza o que é que importa?

O interior.

É o que está por dentro e não o que está por fora.

Olha, tanta gente que é...

Tente por dentro de todos e é tão feio para dentro.

Agora é tudo sério, uma grande verdade.

Queres nomes?

Dá-me um nome só.

Não posso.

Dá-me um.

Dá-me um.

Putin, putin, putin.

Cuidado do Bad Bunny.

Este resvolou, não estava à espera desta conversa dos dentes.

Também não, mas foi muito giro.

Sim.

Vamos jogar o jogo ou deixamos para o próximo episódio?

Não, agora vamos deixar para o próximo episódio também.

Ah, e está semprezado.

Sim, sim.

Vamos deixar.

Vamos deixar então para o próximo episódio.

Malta, mas é mesmo muito divertido.

O jogo que chama ScreenJourCute.

Muito divertido.

Estou com ideias, tipo...

Seria que não vamos fazer o jogo.

Fazemos no próximo...

Já fizemos o jogo?

Não era bem jogo, não foi?

Partilhamos aquelas cenas.

Tenho só uma pergunta.

Perdoe-me, perdoe-me, depois dos desdentados não fazemos este jogo.

Tu namoravas que se eu tivesse as mãos encarnadas?

Sim.

Ok.

Temos que ter as mãos encarnadas?

Não, encarnadas, mesmo encarnadas.

A palma?

Porque no outro dia puse um perfume.

Tipo quem?

Nariz de palhaço?

Coronariz de palhaço?

Claro.

Porque no outro dia puse um shampoo encarnado.

Tu está sempre cheia de base nas mãos?

Pois é.

E da auto-braseador?

A auto-braseador.

Eu no outro dia puse um shampoo encarnado.

Shampoo.

Shampoo.

E fiquei cheia de mãos encarnadas.

E pensei que nunca ia sair...

Peço desculpa.

Isto hoje está num carrossel de histórias irrelevantes.

Mesmo.

Sem interesse nenhum.

Eu lamento imenso.

Porque...

E tenho aqui mais uma antes de acabarmos.

Nós temos um podcast.

Tenho aqui mais uma.

Hoje não demos nada a ninguém.

Nada.

Ok.

Tivemos ali um bocadinho de dips, bocadinho de perfundos no início, não é?

Não.

A partir daí foi merda atrás de merda.

Eu lamento imenso, malta.

Mas eu quero saber se isto nos acontece, se vos passa pela cabeça.

Não.

Não lindo água já sei que ela fala.

A história não tem graça.

Não.

É para ter graça.

É só para perceber.

Não acontece essa história.

Essa história é agiria.

Contar depois das histórias.

Mas está bem pronto.

Contar.

Contar a história.

Não.

Então vou deixar também para vocês.

Não.

Agora vais contar.

Está bem.

Nem que eu fique aqui meia hora a ouvir isso.

Está bem.

Pronto.

É que eu não sei se vos acontece, malta.

Que é.

Nós contemos que há a senhora de limpeza em casa.

Eu depois saio.

Portanto, há uma coisa para tratar.

E de repente esqueço-me.

E tenho que voltar à casa.

Porque me esquece de qualquer coisa.

E eu tenho sempre receio.

Que quando abre a porta.

Ela está cá em casa.

Ouvi música.

A ligar já às amigas.

A dizer.

Ah, apareceu aí.

Hoje é a minha vida louca.

A fazer aquilo que tu fazias.

Fazer aquilo que eu fazia quando era mais novo.

Que quando era pute.

A minha mãe saia de casa.

E passada.

Eu dava ali aquela tolerância.

Cinco, dez minutos.

Deixar entrar na cinco.

Ou deixar entrar na dois.

Para poder voltar para trás.

Deixar entrar na dois.

Começava a ligar a amigos meus.

Pute.

A casa é nossa.

Aparece aí.

Traz litras.

Traz isto.

Traz aquilo outro.

E isto está aí com 13 anos.

Aliás.

A minha primeira bebedeira.

E eu não digas que bobedeira.

Diz bobedeira.

A minha primeira bebedeira.

Não é muito mais digno.

A minha primeira bebedeira.

Nem me sai natural.

A minha primeira bebedeira.

Vá.

Bobedeira.

A tua primeira bebedeira.

Bebedeira.

Vá.

Para casa é para estar me falar corretamente.

Não é?

Tu não dizes estás.

Dizes estás.

Estás.

Estás bem.

Estás bem.

Estás bem.

Não é natural.

Ninguém diz estás bem.

Mas estás bem.

Ah não.

Mas estás bem.

Mas estás bem.

Mas estás bem.

Vá.

De qualquer lado da boba.

Tá bem.

A minha primeira bebedeira.

Eu era mesmo boeda boeda pute.

Lembra-me da minha mãe.

Sei de casa.

Dizem-me filho.

Porta-te bem.

Ela depois confiava-me nesta altura.

Nesta altura.

Depois deixou-te confiar.

Filho.

Porta-te bem.

Não sei o que eu não sei.

Claro, mãe.

Não ponhas ninguém cá em casa.

Minha mãe baza.

Sai de casa.

Já está na A5.

Boa.

Fiz.

Lhe coloco para amigos meus.

Putz.

Apareceu em casa.

Casa é nossa.

Hoje é tudo.

Trago aquilo que vos apetecer.

Pai, eu lembro-me.

Foi a primeira vez que eu vi cerveja.

Vi três jolas.

Pai.

E lembro-me no entretanto enquanto estava a ver essas jolas.

Fumar xerutos.

Aquilo mesmo estava a saber bem.

Com amigos meus lá em casa.

Como se fôssemos mesmo.

Vida louca.

Mesmo vida louca.

Xeruto a saber assim zero.

Pai.

Era horrível, horrível.

E lembro-me de ter bido três jolas.

Cair para o chão.

A terceira é jola.

Não conseguia mesmo levantar.

Bolo-se na carpeta.

Mas você já contasse isto aqui.

Já.

Tão pronto.

Mas continua.

Andem para trás.

Bolo-se na carpeta.

Um amigo meu tem que ir lá em cima.

Pois há sempre aquele amigo que é mais especialista, não é?

Sabe como é que vai resolver a situação?

Mais velho.

Não, mas ele era da minha idade.

Mais velho de não chegar.

Uma mulher minha.

Naquela altura, grande especialista.

Nunca tinha apanhado uma touca na vida.

Mas sabia como é que se resolvia aquilo.

Dá mago com sal.

Eu, assim, dou dois, três bolsos.

Bolo-se-me toda outra vez, lá em cima, na cama.

Não digas bolso.

Pronto.

Há tantas.

A minha mãe volta.

Chega.

Chega.

E eu sentar à espera, não é?

Liga-me a perguntar.

Assim que ela me liga, eu nem estava a acreditar.

Tô, filho.

Olha, a mãe vai ir para casa.

Não sei o quê.

Não sei o que mais.

O que é que você quer comer?

E eu cheio de vontade por alguma coisa no bucho, não é?

Então, olha, vou levar pisas.

A minha mãe chega.

E eu muito tano ao dispostar.

Mas os amigos tinham ido embora já?

Claro.

Não.

Quer dizer, eles é que foram.

Eu nem conseguia sair da cama.

E eles prosperam.

Pronto.

Vamos deixar ela na cama e depois vai ficar a mãe.

A minha mãe chega à casa com as pisas.

Eu senti as casas e ela percebeu logo.

Olá.

O que é que se passa aqui com este?

Eu dou uma trinca na fatia de pisa.

Reação logo.

Lava a loiza.

Deixar lá a pisa toda.

Depois a minha mãe.

Demitar.

Demitar, claro.

Era só para não dizer demitar.

Já estou a ser mesmo boa.

Seeste bolso de três vezes.

Vai estar também boa visual.

Mas depois a minha mãe.

Foi à sala.

E na carpeta onde eu tinha bolsado.

Pai, eu tentei limpar aqui, mas não dava.

Porque a carpeta...

Tava a ficar boa visual.

Boa visual.

Pois está.

Tava a ficar boa visual.

Mas pronto, tinha lá a mancha.

E a minha mãe perguntou.

E ela descobriu.

Até um filho.

O que é que se passou aqui?

Foram os gatos.

E ela depois vai deixar de ir.

Não sabia que os gatos viam um cerveja.

Amanhã falamos.

Já contei.

É que a cena é que já contei esta história aqui no podcast.

Pois é.

Mas nunca deixa de ser boa.

Portanto, obrigada.

Não apetia nada ouvir bolsar.

Vinte vezes eu ouvi.

Desculpa, amor.

Mas eu consigo me boi relacionar de não conhecer a história.

Porque nunca fiz nada assim tão wild.

Sim.

Entraspa-se para cobrir a Amigos.

Mas não...

Encapanhávamos bobadeiras.

Lá em casa eu te convidava Amigos.

Mas a minha mãe era boi fiche.

E fazia meio aquilo que eu tomei fez.

Que é ligar.

Vai dizer.

Olha.

Mãe está a caminho.

Daqui a nada já estou em casa.

Mas ela nunca descobriu nada?

Não.

Ah.

Você continuou a confiar.

E ligava?

Ou ligava para saber?

Não.

Ligava para me avisar.

Ah.

Ok, ok, ok.

Ganda-mãe.

Ganda-mãe.

Será que a minha...

Será que a minha também era com o seu objetivo?

Escalhar.

Para não apanhar nada.

Ligavam antes.

Talvez.

E agora penso.

Tipo, o que é que custa também ligar?

Para casa é verdade.

Não é?

Fizeram o mesmo quando tinham a nossa idade.

É.

Escusam-nos a apanhar.

Para casa minha mãe uma vez apanho.

Ah.

Apanhou.

Esta não.

Esta não.

Apanhou ou não?

Bom, não.

Não vou contar.

Deslá.

É.

Bora fazer o que?

E eu mas contas-me em ovo.

Está bem.

Está bem.

Vá.

Vamos fazer o que?

Vá.

Homem é homem-mulher.

Homem.

Sim.

Estás-me a mostrar quase.

Olha só porque eu não consigo olhar.

Não olhar.

Toma-me a dizer é que estou a perguntar de repente.

Homem é homem-mulher.

E tu diz a homem-mulher quando se ouve.

Vou fazer o que?

Não.

Eu perguntei.

Homem é homem-mulher.

É.

É o homem-mulher.

Quantos seguidores?

19.700.

É cantor?

Não.

É ator?

Não.

É o comediante?

Não.

Não é comediante?

Não.

É presensador?

Não.

Mas aparece na televisão.

É jornalista.

Não.

Não é o Rodrigo Guedes de Carvalho nem nada desses.

Não.

É pivô?

Não.

É reporter?

Não.

Aparece na televisão?

É jornalista?

Não.

Não.

Estou aqui com jornalista.

Pode fazer mais.

Está na rebação?

Comentador.

Ah é?

Comentador.

Jornalístico?

Sim.

Do futebol?

Não.

E pilófolos.

Diz-me um comentador político.

José Milhares.

É o que vai me largar a cabeça.

Até os marcos menos.

É o marco menos.

Paulinho também.

Paulinho.

Paul Portas.

Paulinho.

Bom, tudo foi isso.

Desculpe a lei este conjunto de histórias irrelevantes.

Pô, eu agi.

Foi o Éfich, gostei muito deste podcast.

Me dá uma alenpa?

Foi um dos maiores?

Dos mais gostais de gravar?

Foi.

Olha, foi o…

Está o top 10?

Não, é dos episódios que eu mais gosto de gravar que é quando isto entra em roda-libro.

Há metade dos temas que tínhamos ali escrito.

Malta?

Por acaso foram tantos, mas tirando o jogo. O jogo que eu preparei com tanto carinho e amor,

devia traduzir...

Não, tínhamos era mesmo boia de poucos.

Pois tínhamos. Não estava à espera dos representados.

Olha, foi muito giro estar aqui este bocadinho com vosco, bom almoço, bom almoço.

Bom almoço.

Boa vida.

Boa vida.

Sabe o que eu vou verzinho marrado?

Boa vida.

Olha, tenho uma boa vida.

Eu gosto disso.

Se estivesse a trabalhar em uma observadora, tenho uma boa vida.

É boia adulto.

É boia adulto.

Tenho uma boa vida.

Mas não é boi de som, não é boi de som, é boi de som que eu digo.

Ah, e eu estou em...

Sim.

Eu digo, boa viagem, uma tarde, olha, boa vida.

E o Tom faz toda a diferença.

Eu estou a pás de diferença.

Se eu te chamar, ó velho, é uma coisa que eu te chamar.

Ó velho.

É completamente diferente.

Isso acontecer sim.

A importância do Tom.

Tás linda, estás bonito, estás.

Ou então, estás bonito?

Estás.

Só para fazer isso, que isso tem graça.

Olha, é teu vácer.

Se você disse que bela se faz, ou disse é que bela se faz.

Foi igualzinho.

Não, foi.

Eu não sou boi de tos.

Deixe-me pensar mais numa, que fica diferente com o Tom.

Olha que bonito serviço.

Olha que bonito serviço.

É isso que é serviço de loiza, né?

Olha que bonito serviço esse de loiza.

Que maravilha.

Que maravilha.

Estás fresco, estás.

Isto é a mesma coisa que o estás bonito, estás.

Porque eu não me lembro de expressões assim.

Estou lá em mais uma.

Tu és boa com isto, com este chão.

Estás fresco.

Está tudo parvo ou que?

Já sei, quando as mães chamavam pelo primeiro e segundo nome.

Rui Flipe.

Rui Flipe.

O meu Rui Flipe.

O meu Rui Flipe.

Ah, ele é tão incrível.

Ou então, o meu Rui Flipe.

Ah, parece que o meu Rui Flipe.

Ele é melhor que os outros.

Eu sou triste.

O meu Rui Flipe.

Tu és boa.

Por acaso nunca experimentaste?

Não gostavas?

Nada.

Nada, zero?

Zero.

Por que?

Por causa da ator.

Não quero.

Mas nem uma peçasinha de teatro.

Muito menos.

Não estou a falar uma novela.

A novela não dá para cortar e para colar agora.

A peça de teatro.

Está bem, a HBO agora chegava ao pé de ti.

Ah, já foi.

Moving Recording.

Malta, como temos câmeras para eu de gravar.

Mas a HBO agora chegava ao pé de ti.

Desita-se.

Uma falda.

Queremos que entre.

No próximo vamos fazer uma prequelada de Breaking Bad.

Queremos que entre.

Está o Iuzia, está bem?

Ah, estás a ver?

Está já morreu, teu argumento.

As minhas argumentas morrem sempre.

Pois, pois, pois.

Tu sabes o que é que tu és?

Tu és é muito ful.

Uma vendida.

É, exatamente.

Exatamente.

Tu és uma vendeda.

Iuzia é fútil.

Estou a brincar, malta.

Eu não quero mesmo ser atriz.

Eu não sei que seja um projeto de milhões.

Pronto.

Então é o que é e a maior parte das pessoas também dizem badus e influências.

Ah, está bem, va para me ver prós e isos que 5 mil euros por mês.

Aí já entrou por um caminho que eu não queria.

Estás a ver?

Já entrou por um caminho que eu não queria.

É agora que eu despesto.

mas muita gente por dinheiro fazia e faz.

Está tudo bacana, está tudo barilho.

É um caminho que eu não queria entrar e pelos vídeos já entramos.

Já entramos? Já sim.

E vamos despedir agora porque agora está de corda solta para os vídeos.

Já sim. Já?

Já disse tudo o que tinha a dizer.

Pronto, muito bem.

Olha, estou muito contente de ter mantido os alinhadores.

Me falo que estás de aportar muito, muito bem.

Estás mesmo impecável, muito bonita e agora vais trabalhar.

E tu também?

Sim, mas para o físico.

Vou jogar um padelzinho depois de trabalhar, depois de fazer aquilo que tenho a fazer.

Exatamente.

Tchau, Malta.

Está prontido, Malta.

Até para a semana, para a semana assim o jogo.

Vamos ver.

Não, vai acontecer.

Para a semana vai acontecer.

Pai, tu forças também a ter estas pulseiras no pulso, tipo Nossa Senhora?

Não, do gulfinho.

Está bem.

Tanto que já teria mim e tu ainda não.

Preciso proteção e de evitar uma olhada.

Pois é, ver esta pulseira num templinho do...

Sim, nas Maurícias.

Malta, beijinhos.

Tchau.

Portem-se bem e não façam desesperados.

Tchau, até a próxima.

Até para a semana.

Tchau, Malta.

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Este começa com mais uma promessa não cumprida. Ah e tal vamos jogar a um jogo...não. Não aconteceu porque no meio de tanta história, ficamos sem tempo. Vocês perdoam, certo? Vamos contar que sim! Até porque há várias revelações tipo: a Mafalda já fez uma sessão de fotos sem um dente. O Rui diz BUBADEIRA em vez de bebedeira.