Bate Pé: Espetáculos ao Vivo, Lidar com Público, Convidados, Backstage

Mafalda Castro e Rui Simões Mafalda Castro e Rui Simões 7/9/23 - Episode Page - 1h 7m - PDF Transcript

Olá, Malta.

Então, como é que...

Como é que...

Já não temos química.

E agora, como é que fazemos isto?

Será que ainda sabemos?

Não.

Eu acho que já não sabemos.

Tá, tá.

Olha, começamos logo mal neste regresso.

Vou dizer sincero, antes de começarmos a gravar,

uma falo diz logo,

temos quem é quem,

e eu temos uma falo.

É claro que temos quem é quem.

Não, bora matar o quem é quem.

Vou deixar de dizer.

É só neste episódio que temos quem é quem.

É para manter.

É porque este episódio é especial.

É o primeiro episódio e o pós-spetáculos, obviamente.

É super especial neste regresso.

É tão especial que se mata o quem é quem.

Não, é um episódio diferente.

É tão diferente que se mata o quem é quem.

Ninguém quer o quem é quem.

Pode fazer um parênteses.

Em um dos últimos episódios gravamos,

um dos melhores atores de sempre.

Ai, que chato, você fica real.

Tás pronta para redeficar isso.

Depois não temos que fazer mais um espetáculo

com redeficações.

Quer já redeficar isso ou não?

Ele é um dos melhores atores e não é um melhor ator,

se você clara, um melhor ator.

Não, eu disse um dos melhores.

Eu disse um dos melhores.

Eu não cometei a ser, desculpa.

Eu tenho vários bons atores aqui na minha cabeça,

eu não cometei a ser.

É um dos melhores atores.

O que acontece? Eu estou com um problema com diófise.

O que é?

Tu adora ver bloopers, eu também adoro ver bloopers.

Mas depois quando vejo os bloopers

já não apetece regressar a série normal.

Isso é meio mentira.

É verdade, aquilo é tão engraçado, os bloopers

têm tanta graça.

Não, mas eu adoro ver a minha rapidez

sempre regressar a série normal.

A minha apetece estar sempre em bloopers.

Mas eu acho que a série também é sempre em bloopers.

A série é tão boa que é quase como estás a ver bloopers.

Um bocadinho.

Mas eu também tenho boezas que estão

das melhores séries de sempre.

Ah, já te tinha contado.

Manda aí de mensagem.

Que a mulher, não sei se atual, do Steve Carell,

pelo menos vinha em uma cerimónia,

uns globos dois desta vida, não sei o que,

quando ele foi receber um prémio,

a mulher dele é a que faz no diófise

de... Carol.

Mas será que ainda estão casados?

Não sei.

Tem muita graça, não é?

Steve Carell Wife, é o que eu vou já procurar.

Tu procuraste depois algumas curiosidades sobre o diófise.

É ela? É atual?

Sim.

Ah, não. Ah, sim.

Sim ou não? O que é que ficamos?

Não. Não assim?

Afinal, não.

Ou é?

Ah, e tantas notícias.

Mas tu depois pesquisaste boas curiosidades sobre o diófise.

Agora já não me lembro de nenhuma.

Nenhuma. Não há nenhuma que lembres.

Pronto, vimos os castings.

Também estou no YouTube, para cá se tem graça.

Agora estamos a falar para um nicho, não é?

De repente estamos a falar só para quem ouve o diófise.

Só para quem viveu o diófise.

Mas o casting tem muita graça,

das personagens.

E quem estava para fazer Dwight,

uma personagem também icónica do diófise,

era o Seth Rogen.

E depois tu ves a personagem do Dwight.

Não pode estirar aquela personagem ao Ryan Wilson.

Mas também imagina.

Isso acontece também em Friends, imagina.

O Ross é o Ross.

Tem que ser o David Schumer.

Isso acontece com todos os personagens.

O Harry Potter e o Harry Potter.

Está bem. E o Batman.

Já há 5 anos, todos fizeram o Batman.

O Batman está de máscara.

Está bem, mas não é icónico na mesma.

Qual?

E o Super Homem.

Está bem, mas isso é diferente.

São super heroes, são estúpidos, não tem personalidade.

São só pessoas.

Só que tem muita personalidade.

O nosso Dingo.

Agora sim, depois do Dingo, vamos falar do podcast ao vivo.

Quem não viu,

e quem não viu não se faz sentir de fora.

Vão se sentir de dentro.

Sem spoilers, sem nada.

Sem spoilers, mas vão se sentir de dentro.

Já tinha muitas saudades deste Dingo.

E agora hoje, se este Dingo lhe imagina

nossa entrada no espetáculo.

O que é que foi?

Esteste não ia se spoiler.

Impossível não se spoiler um bocadinho.

Está bem, está bem.

É impossível, claro que nós entramos com o Dingo,

vamos entrar com o que?

Com o Olufes, com o Companhela.

Por acaso estava nas músicas da banda sonora.

A maior parte das músicas escolhidas da banda sonora

não é aquela de entrada, quando as pessoas estão a espera

que começa o espetáculo, foi quase tudo uma falda de castes.

Não vou criticar a playlist.

Mas ninguém criticou o playlist.

Não venho para cima de mim.

Ninguém criticou o playlist.

Claro que a uma falda tinha que pôr Taylor Swift,

claro que a uma falda tinha que pôr Jonas Brothers.

Agozarem com a música da Champions.

Por amor de Deus.

Agozarem com a música da Champions.

Que músicas é que eu escolhi para a entrada?

Já não me lembro, foi Champions League,

exterminador implacável.

A de Bruno de Carvalho.

Bruno de Carvalho no beat.

Já estava.

Eu peguei o Bues por tua causa.

Porque tu querias uma playlist de uma órima...

Tu querias uma playlist de uma órima...

Como se as pessoas tivessem uma órima e as feras da sala.

Claro, claro, se não faz sentido nenhum.

Mas olha,

muito feliz por este meu espetáculo.

Meio vazio.

Agora depois de espetáculos, o Bues vazio.

Fiquei um bocadinho vazio depois deste espetáculo de exterminarem.

Quero mais.

Não sabemos se voltamos, não sabemos se fazemos problema.

Não sabemos quando é que há uma nova fornada de bate-péu ao vivo.

Não fazemos ideia.

Mas vamos voltar claramente aos palques e se já está decidido,

porque nós gostámos oê.

Lembras-te como é que tu estava?

Estava na merda.

Umas semanas antes.

Quer dizer, estávamos os dois.

Estava mais.

Eu estava completamente apatica.

Porque imaginei, e eu sempre...

Quem eu vou podcastar,

vocês ouviram, né?

Vocês sabem que eu tenho...

Tinha medo de palques e era uma cena que eu não gostava.

Não estou a dizer que não.

Foi bom perceber que já não tenho medo de palques.

Mas vocês só percebem que não tenho medo de palques

quando estão no palco.

Portanto, até lá é um sofrimento horrível.

E eu sofri muito.

A primeira noite foi boeda dura antes.

Mas acho que estávamos piores.

Quer dizer, tu estávas pior.

E eu também.

Eu curiosamente depois não estava nervoso

quando foi o primeiro espetáculo.

Mas uma semana antes.

Páticos, completamente apáticos.

E eu dizia, vai correr bem.

Também tentaram me convencer a mim próprios, sabe?

É, nós temos que fazer uma luta para nos convencermos a nós próprios também.

Vai correr bem.

As pessoas vão gostar.

Vai ser giro.

Vai ser muito cheiro estar em cima do palco.

Vamos escutar.

Mas sempre em apáticos.

Vamos ser seguros.

Vamos ser amigos.

Imagina.

Estávamos a fazer assim.

Ainda bem que estás lá todo.

Pá,

aquele númerozinho,

vês ter comigo, assim, segura, confiante

ou pelo menos dá a censar para também

transmitir uma confiança.

Também fiz isso uma data de vez.

E por dentro da merda.

Não quero isto.

Por que nos lembravamos de fazer um podcast ao vivo?

Eu também pensei nisso mais vezes.

E no primeiro dia,

tudo estava melhor.

Eu senti.

Começámos os ensais e não sei o que,

e senti que tu ficaste confiante.

Não deviaia a tua confiança.

Mas eu não deviaia a tua confiança.

Achei que estava super bem.

Estava um bocado inseguro.

Eu achei que não.

Estava bem.

É uma lado de ator.

Mas eu estava com muita mal.

Estava com moeda nervos.

A semana antes foi crítica.

A semana antes foi crítica.

Mas o dia também foi boa.

Estava apática no dia.

Dêram-te esse dia.

Mas nos outros dias de Tivoli,

ou seja, foram três dias de Tivoli,

foi violento.

Eu fui trabalhar.

Mas eu lembro, pois foi o primeiro dia

em que vamos olhar para já

a viagem mortes.

Sem dizer nada um ou outro.

A viagem de carro até ao Tivoli.

Nem me lembro bem da viagem.

Parecia uma viagem

em caminho da morte.

Não me lembro da música.

Não me lembro nada.

Acho que lemos o guião

durante a viagem,

que era uma coisa que costumávamos fazer em quase tudo.

Quando íamos juntos.

Acho que lemos o guião.

Só para vocês juntarem o que acontece.

Estou falando de guião porque

havia um guião

que não era de falas.

Era de temas.

A nossa ideia,

e agora posso dizer isso abertamente,

não era fazer o podcast ao vivo.

Era um espetáculo a volta do podcast.

A nossa ideia nunca foi gravar um episódio ao vivo.

Acho que foi uma das nossas primeiras decisões.

Foi perguntar a nós que queríamos gravar o áudio.

Nós temos que não.

O que aconteceu ali ficava ali.

E que nós não queríamos gravar um episódio

semelhante ao que gravamos em casa.

Nós queríamos fazer um espetáculo.

Queremos transformar o nosso podcast num espetáculo.

E acho que foi isso que nós fizemos.

Queríamos por um podcast lá também,

mas tornar aquilo num espetáculo.

Foi a maior dificuldade que nós tivemos.

Depois, quando decidimos

realmente aquilo que íamos fazer

no teatro, foi um bocadinho mais fácil.

Quando nós criámos a estrutura,

depois ficámos bocadinhos mais fáceis e mais claras.

Agora, até lá chegarmos,

estávamos bem na dúvida como é que fazemos.

Gravamos um episódio normal ao vivo ou não.

Temos interação entre as pessoas,

se ou não. Temos convidades, se ou não.

As pessoas querem convidar.

Por nos ouvir falar durante uma hora, se ou não.

Porque isso era um problema que eu tinha.

Queria que as pessoas querem.

Sim, para já era a perceber.

Isso é uma coisa impossível.

Nunca vais adonhar.

Mas eu queria saber

se as pessoas estavam dispostas

a ver-nos só a conversa

durante uma hora.

Podia ser só uma grande pastilha.

Eu acho que estavam, mas acho que não podia ser

nas salas onde fizemos.

Se fosse uma coisa mais intimista,

de salas mais pequenas.

Um cinema de São Jorge, uma coisa assim.

Acho que isso podia ser um episódio ao vivo normal.

Agora, naquela dimensão daquela sala,

tipo de Devoli,

acho que tínhamos que fazer alguma coisa

mais do que isso.

Eu fiquei um bocadinho mais descansado,

porque nos meet and greets,

algumas pessoas vinham até conosco,

mas perguntávamos várias vezes.

É bem seguro que gostaram do espetáculo,

mas gostaram mesmo.

Não apanharam a seca.

Qual é a parte mais gostaram?

Houve muita gente a dizer

que a primeira parte,

é a medida mais um bocadinho.

Porque nós acho que

nos balizámos muito naquele tempo.

Vamos ter ali 40, 45, 50 minutos

máximo, que é para não dar uma seca às pessoas.

Mas nunca tivemos compreenda.

Não, nunca tivemos compreenda. É verdade.

Mas depois, ver esse feedback peladas

das pessoas, perceber que por elas

nós podíamos estar à conversa mais 20 minutos

maior, foi fixe.

Mas acho que, já não sei quem é que disse isso,

mas alguém que nos ajudou a planear

agora no número 1,

quererem mais um bocadinho

do que dar-se um bocadinho a mais

e já estarem a apanhar a seca, mas não correr

esse risco de as pessoas ficarem a querer mais

do que dar-se uma ganda para estilhar

as pessoas por estender mais 10 minutos.

Mas sabes qual era o problema com o tempo?

Era isso que eu não queria estar,

como nós tínhamos 5, 6 tópicos,

eu não queria estar a correr esses tópicos todos.

Mas eu acho que nós não fizemos.

Eu acho que também não.

Mas esse era o momento com a questão do tempo,

percebes que nós tínhamos, ok,

uma ganda para estilhar as pessoas,

e então estava com boeda receio

de que, sei lá, tivéssemos a falar sobre um tópico

qualquer e despachássemos esse tópico em 2 ou 3 minutos.

Se fosse uma coisa, sei lá,

queria mastigar, também não queria estar a lidar

com a ganda para estilhar as pessoas.

Era um dos meses era essa parte, claramente,

tipo, a mim também.

Mas claro, que foi um bocadinho diferente

de estar a gravar em casa, porque aqui mastigamos

mais os assuntos, não é?

Foi uma coisa um bocadinho mais redondinha.

Sim, e era o objetivo.

O tibolí acabou por ser o mais

sem erros de todos,

porque estávamos muito mais...

Não estávamos tão avontados no palco,

quer dizer, tu estávas, mas

não estávamos tão avontados...

Estávamos de calhar um bocadinho...

Távamos, eu acho que sim.

Sim, mas a verdade é que

eu acho que esses do tibolí

acabaram por correr

também bem, no sentido em que

foi muito certinho, porque ainda estávamos

muito conscientes de tudo, e depois fomos perdendo

isso, tipo, no Porto e à Almada,

que também foram bem divertidos,

ou seja, para mim foi mais divertido

fazer os da Almada e do Porto,

os do tibolí, percebes?

Mas séculos do tibolí se calhar ficaram mais...

Mais bem feitinhos, mais certinhos.

Mas se calhar é tão fixe, tá bem?

Tá da pessoa que eu estou a dizer.

Mas divertindo mais nos outros.

Claro, mas eu acho que é melhor começar assim,

que é começar a fazer uma coisa certinha,

depois quando estás à vontade, já sai, já brinca,

já fazes para avaliar...

O que é que eu senti? Eu estava com o mesmo boeda

cansada no tibolí, porque estava a fazer

o programa da TV ao mesmo tempo, e para estar a fazer

outras coisas, tipo, gravar

também um programa, gravei logo no dia a seguir

um programa à noite. Sim, sim, sim.

Olha, a capa que saiu agora de fotografei

nesses dias também, então estava

mesmo cansada, mesmo, mesmo.

E senti um bocado, tipo,

houve um dia que fiquei um bocado chateada

e tudo, tipo, foi que não estou a aproveitar nada

isso, tipo, estou mesmo boeda cansada.

Portanto, diverti muito mais no Porto,

que não estava a trabalhar, ou é a Almada,

que também não estava a trabalhar do que

propriamente em Lisboa. Meu Deus, tu se fosse

escritinhas um mental breakdown, não é?

Ter tibolí, estar com TVI,

estar mais uma capa da Cristina

para fotografar, fazer essas coisas.

Não, e tínhamos campanhas e tínhamos

coisas boas das coisas para fazer nessa semana

na mesma e não cairam, tipo, aconteceu na mesma.

Mas eu também estava com esse medo,

de que os nervos não me deixassem aproveitar

aquele mês, desesperado. Tu agora olhando

para trás, tu sentes que aproveitaste

em Lisboa? Não. Tipo, em Lisboa

houve uma altura em que eu estava

mesmo cansada. A Pátrica, eu lembro

do primeiro, o primeiro espetáculo.

Mas aí foram os nervos, acho que conseguiram mais.

Eu lembro do primeiro. Claro, quando fui

à zona da maquilhagem

tu estava...

Estava boa. E depois, tipo... O Baso ou Não Baso?

É, porque... Baso ou Não Baso?

O que é que tu sentes quando estás ali? Porque eu também

estava assim, atenção, na semana antes como já dissemos.

Só que depois não sei o que é que me aconteceu.

Tu estava sozinho no próprio dia, estava

bem. Mas não sei porquê. Não me venhas concedendo.

Depois, a cena que eu senti, estava na maquilhagem,

no primeiro dia. A maquilhagem e a cabela.

Demoraram para aí uma hora a fazer aquilo. Estavam a fazer

a maquilhagem e a cabela ao mesmo tempo. Eu estava a pensar assim,

o que é que me serve? Estava bem maquilhada e com o cabelo bonito.

Se depois chegar a palco e for uma merda, porque

a minha medeira. E não tinha medo de me esquecer

de nada, não tinha medo de me enganar, não tinha medo

de nada. Uma medeira. E se eu não o enche um palco?

Isso, tipo, não tenho presença em palco. Sim.

Eu acho que partilhei isto aqui no podcast, na Tipeiro.

E pronto, mas depois cheguei lá, sei lá.

Eu posso dizer... Não, não posso dizer

como é que acontece tudo. Não convém.

Não convém. Pronto.

Mas, a partir do momento em que eu e tu estamos juntos

em palco, acho que isso não é muito spoiler. Sim.

A partir do momento em que estamos juntos, eu o desto

ficar nervosa, entende? Sim.

A partir do momento em que tu chega, eu o desto ficar

nervosa. Que são só os primeiros 10 segundos.

Tá bem, mas fico, mas ai... Mas eu estava

nervosa nesse primeiro momento? Sim, sempre.

Mas em todos? Aqueles 10, 15 segundos? Sim, sim, sim.

Não, são 10, 15 segundos. Pois não, se calhar

um bocadinho mais. Aí estou sempre nervosa.

Mas é mais complicado, claro, eu não tive essa

sensação. Eu não soube o que era

estar sozinho em palco para não ser que outras

pessoas. Portanto, acredito,

tenhas ficado ali. E depois eu, o primeiro

impacto sou eu. Pois é. E às vezes eu tinha palma

do outro, às vezes não tinha palma. Era

muito imprevisível. Nós já tínhamos ouvido falar

sobre isso agora. Sentir isso, não é?

Os públicos, os diferentes públicos.

Boé, filho. As diferentes reações.

E tu nunca... Pai, é uma coisa que

tu não consegue explicar. Não dá para perver.

Tu às vezes até achas que estiveses

melhor num momento e não tens reações. E não tens

risos, não tens palmas, não tens nada.

Mas nada, às vezes te achas que estiveses

melhor num momento. Pai, e as pessoas ficam

malucas e rias e acham graça? Nós tínhamos

momentos, e eu vou ser bem mais sincera. Nós

tínhamos momentos que tínhamos escrito.

Escrito, entre aspas. Nós nos escrevemos tipo

frases, nem pantestilinas e nada disso.

Mas tínhamos... histórias

que tínhamos que contar e não sei o que.

Que não estávamos à espera que as pessoas

tipo que eu não achava graça nenhuma,

mas não era para se rir, hein? Eu estava só

em pânico com um momento, porque havia

um momento que eu tinha planeado, aliás que

nós tínhamos planeado, havia um momento

que era meio obrigatório

as pessoas tinham que se rir aí.

Se não se risse naquele momento era uma

ganda merda, ia ficar moeda com estrangeiro.

Era eslarar uma sala, uma não, não sei quantas

salas, portanto, eu só estava

em pânico com esse momento. Também eu.

No primeiro dia eu estava em pânico com esse

momento, porque imagina, o primeiro dia era

que a gente não ia fazer não correr, não

os mudamos para amanhã, mas hoje vai dar merda.

Eu muita gente a descansarmos, a dizer

para não, com essa frase não é hipótese,

as pessoas vão se rir, eu pá, está bem, mas isso

não se rir, ok? Temos esse cenário,

as pessoas vão se rir, vocês acreditam,

estou confiante, mas isso não se rir.

Mas basicamente era uma história

que o Rui conta no espetáculo.

Que é verdade? Sim.

É uma história que o Rui conta...

Que é patislino, é verdade?

Mas o Rui está tipo imaginei, está com

aquilo é o Rui a contar uma história, as pessoas têm que se rir no fim.

É o farinha de toro. Nós devíamos ter os colegas, logo no início, no início do

podcast, havíamos de ter um cartaz, ou alguém diz, olha, malta, pois vai haver um momento

em que o Rui está ali à frente, dá pra falar pra vocês, que vocês no final têm

que se rir naquele momento. Para casa riram-se sempre. Como é que dava? Mas eu já tinha

aqui duas ou três formas e se não se riresse. Era ir logo pra ti. Claro, mas ainda há

você estava a falar sobre isso de quando eu estava em palco. Tu aí descansávas e

ficávais seguros. Eu senti sempre isso. Boa. Eu acho que também tive sempre relaxado

porque sabia que estava a fazer um podcast contigo, que era uma cena tranquila. Mas é

assim, já acho que vai ser uma coisa quem foi, quem não foi, quem foi, vai concordar

comigo quem não foi, vai concordar também, vai ter que acreditar que é. Isto foi o espetáculo

do Rui, tipo, imaginem, o Rui entra em palco e tipo aqui ele é dele, ali ele a cima

Não é pra responder-se agora. Falça-me deste e ta bem, não quer responder-se.

Mas esconde a cara. Ele fica quase chorado do sol cheque. De constrangimento de estar

a ilugiar-lo. Não, mas eu acho que o Rui nasceu mesmo pra estar em palco. Passa a

sincera. E foi o que as pessoas me disseram, o feedback de toda a gente literalmente.

Imaginem, nós tínhamos convidados, pessoas com convidados. Posso falar, mas deixe-me

falar. Nós tínhamos convidados, tipo, o malta que nós conhecíamos, havia pessoas que

tivemos a minha interesse que fosse, convidamos os nossos chefes, convidamos o mesmo

de gente, chefes antigos, chefes etc. Convidamos montes de gente que nós tínhamos

mesmo a interesse que fosse. Então constrangido. E o feedback de toda a gente foi, tipo,

pá. Fiquei bem surpreendido com o Rui. Tipo, o Rui é o Edavuco.

Mas eu não sei se isso é bom ou mal. No sentido de que tava uma espera de merda.

Não, porque as pessoas... Tavam com expectativas tão em baixo que, de repente, o Rui vai cumpre

e olha, bacana. Não, é porque tu és mesmo bom. E a cena é, e o que eu acho é, as pessoas

que eu veio o podcast não ficaram surpreendidas contigo. Tipo, tu já és assim aqui no podcast.

Mas que eu não ouvo o podcast ficou toda a pessoa que eu tô a dizer. E os nossos

co... Ai, pronto, não posso falar bem de ti. Diz, diz lá.

Pronto, o Rui é, tipo, um Man Show, mas, por acaso, eu tava lá.

Não, não é um Man Show. Tu tens de perceber que esse é a vontade. Foi por causa de tu

estar em um podcast também. Tu és óbvio.

Muito disso, a vontade foi de tu estar-te a fazer isto, tigo.

Tu és um bicho de palco. Sou um bicho de palco.

É.

Esses receios tu tinhas, agora eu tô a falar sério, eu também tinha.

Tá, mas as fechinhas ali...

Tu mexeram um podcast gigante, bué de humbílio.

Tu tens de bué de humbílio.

Será que eu vou ser pequeno mais para a humbílio?

Isso foi por...

Será que eu vou ser pequeno para aquilo se fa...

O problema do Rui, quando viu o Mbili astigário, ele achou assim. Porque as...

Me imaginei, a Mbili eu dou lá as casas, é mesmo grande.

Sim.

E pesadora.

O sofrer é gigante.

É tudo grande. Eu não sei explicar, parece que é tipo uma grande da casa, e é?

Sim.

A sentido no Portugal dos pequeninhos, ao contrário, sabe? Era como ele estava a sentir.

Não.

Ah, pois, ao contrário.

Ao contrário.

E o que é que acontece? O Rui vejo o Mbili astigário e aquilo assim, montando ele

assim, é pá, eu acho que este é um belê muito grande. Eu acho que vou ser pequeno

mais para o Mbili, e nós tipo, o Rui para.

E o palco era gigante, tudo era grande.

O palco do Devolheira muito grande.

Ali não é? E pá, e a susta, tu olhas para aquela boteia.

A susta, a susta, a susta.

As pessoas...

Nós já tivemos daquela lado.

Que horror.

Não é? Sentir as pessoas com expectativa, e a que fiz, estou tão divertido, vou ver

um espetáculo ao vivo, que bacano, e nós será que corro bem?

Será que corro bem? E nós cheios disso.

Mas olha, vou dizer uma cena.

Eu estou a sentir aqui satisfeito.

Eu fui uma das convidadas do Salvador, martinha da peça que ele fez, fui uma das convidadas,

e eu estava mais nervosa para entrar na políndo que no nosso espetáculo.

Ok.

E se posso te dizer?

Porque eu acho que, não sei, uma etioria isto. Tinhas as coisas controladas no nosso

espetáculo.

Sim, as coisas.

No sentido em que tu sabias o que é que iais fazer, o que iais dizer, mais ou menos.

Não, o que a gente foi ver é porque queria mesmo ir nos ver a nós.

Também.

Também.

Ali no Salvador, queriam ver o Salvador.

É.

E você acha que isso é verdadeiro?

E o João Maria até de fiquem mal.

E o João Maria, claro.

Não, claro.

Não, estava só a falar.

Nós contámos às pessoas como é que, onde é que nós organizámos o guião, onde é

que fizemos...

Foi no hotel.

Foi no hotel.

Tirámos um fim de semana, fomos para um hotel.

Sim, que aquela cena, meio da artista, mal da nossa essência.

Bem, pá, nós temos que nos... que nos abstrair, nós temos que ir para um sítio

susogado, para o meio do mar.

E fomos para um sítio susogado.

Mais ou menos susogado, não é?

Não, estávamos com fogo ainda susogado.

Fizemos abstrair.

Não, o acordo que nós fizemos foi não vamos ver copos, não vamos jantar, vamos estar

bem da relaxade, vamos só estar só aqui a pensar no guião, mais nada, vai ser fim

de semana de cada o guião.

Não foi.

Fogo, mas fizemos tudo ali.

Imaginem, nós paguem duas horas, despaixamos aquela merda.

Não, despaixamos a estrutura.

Despaixamos a estrutura, pois eu estive a escrever no computador e depois a escrever

de por cima.

Nós inspirámos, claro.

Pôs a escrever por cima, pois a escrever por cima.

Nós tivemos sempre...

Sempre assim.

Aquele dia saltando, o computador saltava para um, saltava para outro, saltava para

outro, saltava para outro.

Pôs tiveste uma reunião, mudaste de coisas, pois eu mudei coisas e pronto, fomos mudando

coisas ao longo do ano.

Fomos contar o ensaio mais desconfortável que nós tivemos, mais desconfortável, mas

que foi fixe.

Temos um ensaio desconfortável.

Tudo explodiu agora.

O nosso agente vai cá à casa para ir dois dias antes para nós fazermos um ensaio

incorrido.

Foi desconfortável.

Não, quando eu digo desconfortável, ela é.

Estás sem público.

Todas as reações, tu esperas que as pessoas tenham com aquele guião, estava a fazer.

Fogou o nosso agente.

Foi com o nosso agente que ele estava ali.

Já público difícil.

Boeda difícil.

É um público muito difícil.

E o homem se acha graça.

Pá, depois uma pessoa.

Claramente.

Pois uma pessoa.

Também estranho, foi fixe para batermos o guião e para estarmos aqui de calmas

bolas e não sei o que, ele também deu um...

Sim, dizemos boas coisas aí nesses dias.

Sim, sim.

Eles e a sete lista, atenção.

Eles.

Eles e a Zé e a sete lista.

Sim, totalmente.

Foram sempre dando pai.

Incríveis.

Foi uma boeda boa.

Foi uma boeda boa.

Foi uma boeda boa.

Boa chegar, fazer acontecer.

Foi equipa perfeita.

É equipa bem perfeita.

E também as pessoas que nos apoiaram já agora.

Ok.

A plena, a pet click e ela às casas.

Pet click.

Foi uma boeda boa.

Os convidados, porque nós andámos a pedir favores às pessoas.

É verdade.

E decidimos, houve uma altura que decidimos que queríamos ter convidados.

Primeiro queríamos ter só casais.

Peraí, deixa só fazer isto.

Já falámos dos bastidores todos, a sua preparação, como é que tudo preparávas?

Já falámos disso?

Eu tenho graça, falar do meu nome em preparação.

Nada a zero.

Eu disse que morava uma hora.

Pá, mas falava de morava duas horas.

Eu ficava ouvindo USB e sózinho duas horas, uma hora.

Não, uma hora para a tua trança.

Não, uma hora para a trança e para a maquilhagem.

Eu acho que era duas horas de trança e maquilhagem.

Era isso.

Tentei sempre fugir da maquilhagem.

Nunca consegui.

Ele tentou todos os dias, até era cansativo.

Era tipo, houve, vai te maquilhar e ele, não.

Sempre era uma conversa.

É que já achatei, já nem tenho graça.

É tipo, houve, tu estás a trabalhar.

Vai fazer aquilo, vai te maquilhar.

Vai te maquilhar.

É só por um pozinho.

Ela dizia um pozinho, diziam o quê?

Quanto eu olhava?

Mastar.

Mastar?

Não era, mas estar macado.

Fugir o?

Não, eles diziam o quê?

Madoficar.

Madoficar.

Madoficar.

Ainda hoje não sei o que é que é madoficar.

Sem brilho.

Uma coisa que aconteceu na segunda noite, eu tive ali.

Eu tinha um look todo preparado.

Em branco.

Em branco.

É verdade.

Que era o look.

Não, não era nada o look.

Não, o look era o da terceira noite.

Exato, exato.

Que eu acabei por usar na segunda noite.

E depois fiquei sem look na terceira noite.

Pois foi.

Mas na segunda noite...

Oi, eu estava mesmo presto a entrar em palco.

Faltavam 10 minutos para entrar em palco.

10 minutos.

E o João, que era o Tecnico de Luz, olhou para mim e disse...

E bem, claro.

Tecnico de Luz.

Não vais de branco.

Tipo, eu estava toda de branco e ele não vais.

Vai-se parecer tipo...

O que é que ele disse?

Uma vela.

Uma vela.

Vai-se parecer uma vela.

Não vai...

Não se vai ver a tua cara, se vai ver a tua roupa.

Tipo, não vais de branco.

Não, ele deu-te a possibilidade.

Não, até só.

Ele deu-te a possibilidade, né?

Bem...

Ele disse para mim.

Não foi bem a possibilidade.

Foi.

Ele disse, olha, se quisias iso de branco, vais.

Mas vai-se parecer uma vela.

É só isso, e é bem.

Da bem que me dáis de look.

Ele não quis parecer uma vela.

De look.

Boeda chateada.

Boeda chateada.

Eu e os meus bastidores eram muito mais pobres.

Uma falda sempre me equipa à volta dela.

Tau e looks e cabelo e maquilagem.

Fotos.

Para...

Os meus bastidores eram a coisa mais amadora.

Sem magínium.

Eu ia comer dono.

Só havia wetbed gang.

É.

Só havia...

Um momento rap sujo.

Um momento rap sujo.

Só havia duas músicas, meus bastidores.

Sava aviam.

Wetbed gang.

Uma música de metade man.

E depois?

Sei.

Qual?

Metade man.

Era o que eu ouvia.

Eram as únicas duas músicas.

Sempre em look.

Dois mesmo interpista.

Pai, que me tommo mal.

Nessas duas, três semanas.

É porque antes de entrar em palco, também não tenhais fome nenhuma.

É.

Zero.

Não jantávamos, jantávamos.

Jantávamos, mas muito pouco.

Tipo uma fatia de pizza.

Pai, nem malimentar a dono.

De se habilicar.

Uma fatia de pizza.

É.

Nós queríamos sempre pizza só para comer uma fatia, não é?

Sim, sim, sim.

Ou os taques.

De vez em quando viemos um taquesinho.

Uma coisa muito pobre também.

Era pobrezinho porque os teus looks também eram pobrezinhos.

Muito pobrezinhos.

Sempre um imóno cromático.

Foi aquilo que acordámos, não é?

Foi o meu curto.

Foi o máximo que eu consegui.

Foi o máximo que eu consegui.

Porque o Rui queria de...

Um fato estranho.

Eu disse que depois não vais gostar das fotos.

Vais ficar flueiro.

Mas era para estar em casa.

Teus razão.

Era para comermos...

Mas eu não estava com looks de casa.

Zero, casa.

Totalmente.

Eu vim um dia que parecia que estava no festival da canção.

Muito grande contraste.

Te parecia que estava no Coachella.

Mas eu não quis saber.

Sempre me diga contraste.

Imagina.

Não é por tu ir como vais que eu vou perder a oportunidade de estar arranjada no palco.

Não.

E vice-versa.

Claro.

E tu também não tinhas que ir de tudo.

E tu também não tinhas que ir de tudo.

Exatamente.

Vou de lixo como estou sempre.

Tu és um lixo?

Fui de lixo e estava de lixo.

Fui de lixo de casal.

Tive muita inveja dos nossos convidados.

Da maior parte deles.

Houve um outro que nos disse que estava nervoso antes de entrar.

Mas aquela sensação de eles estão ali na boa aproveitar e a curtir.

E vou só aproveitar depois o espetáculo.

Vou me divertir com eles.

E nós sempre antes de entrarmos ali.

Eu estava nervioso.

Havia aquele momento da ansiedade.

Sabe quando é que eu ficava bacana?

Realmente bem.

Depois de ver o chote.

Era?

Era.

Tinha que ver o chote no início.

Não.

Eu acho que para mim aquele chote...

Nós vemos sempre um chote antes de entrar em palco.

E para mim aquele chote foi de placebo.

Não faz nada tipo.

Um chote.

É para dar-me força.

Não sei.

Não sei.

Eu acho que é tipo de ser uma coisa que sabe mal.

Ficavas tipo eu consigo.

Se eu conseguia fazer isto.

Pode ser.

Pode ser.

Eu assumi que aquilo passei lá.

Era uma pessoa mágica.

Ajudava-te.

E outra cena que me ajudou.

Que nem sempre aconteceu.

Que nós temos um momento antes de uma fala.

Entrar em palco.

E às vezes as pessoas...

Batiam palmas.

Tipo batiam palmas.

Eu acho que só não bateram palmas na primeira e na segunda noite Lisboa.

Foi?

Depois bateram sempre sim.

Ok.

E isso aí também me ajudava.

Me dava aquela motivação tipo...

A mim também.

Bora foda-se.

É isso que era.

É uma cacada.

É na tua siga.

Então bora.

É uma cacada.

É uma cacada.

Mas muitos convidados estavam a te dizer incríveis.

Não porque a verdade é que nós depois decidimos ter convidados.

Queríamos primeiro ter só casais.

Depois decidimos ter só casais.

Porque achámos que podia ficar repetitivos.

E também era difícil.

Foi?

Por que?

Quanto como?

Pronto.

E depois decidimos os convidados.

Começámos nos convites.

Acho que fui o que fiz os convites.

Manda mensagens e não sei o que.

E a verdade é que...

Acho que todos os nossos convidados, todos os espetáculos foram melhorados.

Super melhorados com os convidados.

Tipo acho que os convidados adicionaram ali uma cena UEF.

Todos eles.

E todos os espetáculos foram tão diferentes.

Porque os convidados eram tão diferentes, percebes?

De ovo também.

Não me tem dúvida dizer os convidados podiam ter ficado mais tempo.

Pois, também houve pessoas.

Mas tipo...

A verdade é que o que é que nós queríamos?

O nosso critério para escolher convidados foi tipo...

Ok.

Gostamos destas pessoas.

Tipo, vai dar uma boa conversa assim ou não?

Nós queríamos uma boa conversa.

Acima de tudo.

Também sempre é um espetáculo que tem que...

Digo, eu tenho que ter convidados.

Tem que ter qualquer coisa diferente.

Diferente, exato.

Já que é um espetáculo que tem qualquer coisa diferente daquilo que nós fazemos em casa.

Nós não temos convidados nunca aqui no podcast.

O único que tivemos foi o João.

Sim.

Mas acho que fazia sentido ter convidados no podcast.

E a verdade é que eles ajudaram imenso.

Tipo, todos eles foram incríveis.

Super diferentes.

Enriqueceram muito.

Enriqueceram muito o nosso espetáculo.

Um espetáculo.

E acho que sim.

E foi isso que eu estava a dizer.

Mais do que ser o convidado que muito queríamos que fossem aqueles convidados que nós sabíamos.

Exatamente.

Até porque a maior parte deles nós já os conhecimos.

Para que dessem uma boa conversa.

Sim.

Que a gente tentasse e que foi fixe.

E eu acho que a malta feedback assim em geral.

Acho que estão muitos convidados.

Sim.

Também acho que sim.

Acho que foi fixe.

Depois tivemos convidados também.

Para quem é quem.

E aí a que moca a cena do quem é quem.

E aí eu já estava um bocado reticente.

Porque já achei.

Isso te envolve aqui.

É boeda convidados.

É boeda convidados.

É boeda gente.

Mas não vamos conseguir.

A medida estava baixitada.

É.

E tivemos uma ajuda externa bacana por parte da bad click.

Foi fixe.

Exatamente.

Pessoas convidados do quem é quem.

E a pesca convidados do quem é quem.

E pronto.

Essa moca acabou por se concretizar.

Agora.

A gente tem que explicar o que acontece no quem é quem.

Pronto.

No quem é quem basicamente nós fazemos o quem é quem.

Como fazemos normalmente no episódio.

Mais ou menos.

Mais ou menos.

Diferente.

Diferente.

Um bocadinho diferente.

Tá bem?

Pronto.

Mas fazemos o quem é quem.

No final.

Depois aparece a figura do quem é quem.

Numa televisão que nós temos lá no escenario.

E depois no final ela acaba por aparecer essa pessoa.

Exatamente.

É só isso.

É só esta moca.

É só aparecer a pessoa do quem é quem.

A pessoa vai lá coitada.

É imensa desculpa.

As pessoas queriam falar um bocadinho.

Mas foram lá.

Eu acho que ninguém queria falar um bocadinho.

Eu acho.

Muitos dos convidados até perguntar-te.

Olha, não tenho mesmo de dizer nada.

Eu acho que eu estava feliz por não ter convido-te falar.

Não, não.

É só entrar e as pessoas depois batem palmas.

E acabava depois por haver uma reação em cima da reação das pessoas quando descobriam

quem era o quem é quem.

Um dos problemas que aconteceu.

Nenhum dos convidados entrava com o microfone.

Pó público não achar que eles iam ter um momento.

Havia a ver ali uma conversa, ter um momento, qualquer coisa.

Por isso ninguém entrava com o microfone.

Era só isso.

E um dos convidados que foi, foi o Carlão.

Problema aqui.

Passe a via convidado que não podia levar o microfone.

Era o Carlão.

E eu vou explicar por que é moto.

Pois.

Porque as pessoas iam achar que se o Carlão entrasse de microfone, como é óbvio, vocalista

dos da Weezer.

É expectativa.

Que ele ia cantar qualquer coisa.

Claro.

E não sei porquê.

Nenhum dos convidados entrou com o microfone.

Nenhum dos convidados.

Qual é que é o convidado que entra de mic?

Carlão.

Chefe, Carlão.

Eu sou toda que ele ia cantar.

Sim, sim, sim.

Foi muito triste para nós.

Foi triste para nós.

Não conseguimos dar isso às pessoas.

Não conseguimos dar isso às pessoas.

E fiquei triste.

Porque aqueles convidados todos...

Eu queria também...

Ou seja, como é que eu tenho que explicar isso?

Eu queria aproveitar mais aqueles convidados do que aproveitamos.

Também.

Também.

Percebes?

Se calhar um Carlão, uma musiquinha.

Mas era a moca.

Mas era a moca.

Mas era a moca do quem é quem?

Mas eu sinto agora que estamos numa data de fichas, quase inutilmente.

A culpa é minha.

Porque fui o que tivesse tido aí.

Sim.

Eu existi muito, existi muito para que isto acontecesse.

Pronto, eu tive as minhas.

Tu tivesse tessa.

Pronto.

Mas pronto, tivesse um Carlão só a dizer boa noite de tivolí.

Foi o que estás a ver.

É espetacular.

É que para mim eu fico bem da contente.

Fala uma falda.

Juro.

Porra, um Carlão coitado.

Só a dizer boa noite de tivolí.

Coitado não.

Não, é fico.

Coitadas é das pessoas que achavam que não teve mais Carlão e tiveram um pouco Carlão.

E é só isso.

E é só isso.

Coitadas.

E é.

Pai, era o único convidado.

Era o único convidado.

Porque ele teve o mic?

Porque ele teve o mic?

Mas pronto, ao menos.

O momento de também meio constrangedor, né?

Ele coitado diz boa noite.

Todos os momentos...

Todos os momentos do quinhacã foram constrangedores?

Não foram nada.

Eu curti o bairro do quinhacã.

Eu curti o bairro de fazer o quinhacã.

Mas eu gostei muito.

Mas eu gostei muito.

Adorei.

E depois...

Ou seja, isso aconteceu tudo no tivolí.

Com o coitado a contar.

Nós depois fomos por Porto.

Sim.

Temos três noites no Porto.

E estava toda a gente a dizer.

Aí o público do Porto.

Mal, talvez vocês vão se passar.

Eles são preparados para o público do Porto.

Bem caluros.

Eles são bem caluros.

Vocês recebem muito bem.

Normal.

O público mesmo banalizem.

Bem, não.

Foi bem fixe.

O que eu senti em relação ao público de Lisboa?

Não sei se as pessoas gostam desta comparação ou não, mas vamos fazer a comparação.

O quê?

Eu não senti mais palmas ou menos palmas.

Estava a perceber.

Senti igual.

Essa coisa ao de Lisboa.

Senti que as pessoas no Porto têm menos vergonha.

Ou seja, são mais participativas.

É verdade.

Tipo, tivés de pessoas agritadas.

Tipo, o gênio não pede em casamento.

Tipo, a participarem mais no Porto do que o próprio...

As pessoas a linguarem-se.

A ganda a linguadão mesmo.

A ganda a linguadão no Porto.

Não foi.

Um casal a linguar-se.

Mas uma cena inacreditável.

Nós pedimos.

Nós pedimos e tivemos.

Uma cena inacreditável.

Mas linguado sem poder nenhum.

Mas tipo, mesmo melhor linguado que eu nem nunca tive um linguado assim.

Nem eu nunca.

Não, mas nem eu nunca dei um linguado assim.

Deu.

Com aquela vontade toda.

Porra.

Aquilo é linguado...

Está chose em casa.

Sim, sim.

Não é.

Não é.

É linguado público.

Mas eu curti.

Mas eu curti.

Mas o que é que eu senti no Porto?

Primeiro não estava a trabalhar.

Eu senti que estava, tipo, numa bolha.

Estás a perceber.

Foi fim.

E se eu senti o mês inteiro?

Caraca.

Não sei se é bom ou mal.

Acho que é bom.

Mas não havia notícias.

Não havia nada.

Ah, é?

Estava desligado do mundo.

Estava desligado do mundo.

Não sabia de nada.

Não sabia de nada.

Nada, nada, nada, nada.

Até no total mal.

O Rui calhou ficar sem dados móveis.

Também não sei o que ter e faria o que tu tens.

Ficou sem dados móveis.

Ficou sem dados móveis.

Na altura do espetáculo.

Então ele saía de casa, não tinha Wi-Fi.

Não havia como contactar Rui.

Perfeito, perfeito.

Não havia como contactar Rui.

Incrível.

Ele também atender de lá, mas eu não atendo.

Pai, ainda bem.

Que era uma coisa que mexia um bocadinho comigo.

Muitos amigos.

E normal, eu faria o mesmo.

Mas muitos amigos perguntavam assim.

Pai, pô, como é que está?

Espetáculo ao vivo e não sei o que.

Ah, nervos.

Pai, então eu não respondi.

Eu tive uma semana antes.

Lá está para além daqueles nervos todos.

Já falamos aqui.

Uma semana antes eu não respondia a ninguém.

Não atendi a ninguém.

Quando falava, era com a minha mãe e com a minha avó.

E conversas também muito curtas.

Muito banal, muito curto.

Zero corda, sem dar muita corda.

Era uma coisa de atender e estar tudo bem.

Vai a beijinhos, olha quantos bilhetes é que são.

Tá bem?

É isso aqui.

E fechar.

Portanto, foi um mês em que eu...

Pai, tão bom.

Desligar.

Desliguei completamente.

Eu só senti que desliguei no porto.

Aquela malta que dizia,

Ah, queres ligar e de férias vai para as Maldivas.

Espetáculo ao vivo.

Espetáculo ao vivo.

Não, nos Maldivas continuávamos a ver o dioguinho.

Se queres...

Se queres ligar realmente,

Espetáculo ao vivo.

Não, e eu no porto, o que é que senti?

Távamos um hotel?

Pai, o hotel tinha.

Ah, deixa o pessoal contar este momento.

Aquilo casal de velhotes que foi existido ao espetáculo.

Ah, é?

Isso é inacreditável.

Eu ainda acho que...

Eles se enganaram.

Eles se enganaram.

Tipo, eles passaram ali no sado a abandonar uma semana antes.

Olha.

Isso com o próximo bilhete.

Mas é que tem bem graça.

Porque o que é que acontece?

As pessoas, os bilhetes escutaram.

Mas as pessoas acham que os bilhetes escutaram rápido.

Pronto.

Os bilhetes escutaram muito rápido.

E aqueles senhores tinham dois bilhetes para a primeira fila.

Pronto, eles compraram aquilo.

Não podem ter sido os netos.

Pois podem.

Perenda de Natal.

Mas para quê?

Natal não.

Ou perenda.

Olha, eu não posso ir, vai tu.

Pois, pode ter acontecido isso.

Vai ver que tu vais divertir.

Que são lugares da frente para não ficarem vazios.

Pai, não sei.

E a verdade é que eles estavam muito divertidos.

Divertiram-se-se-á.

Tavam.

Portei muito.

Aliás, nós até interagimos com eles.

Todinhos, tão queridos.

Nós perguntámos qual é o segredo para uma relação duradora.

Isso aqui.

Mexeu comigo.

O senhor foi ele que respondeu.

Ele respeito.

Oi, tão querido.

Tão querido.

Douramos velhinhos.

Mas é estranho.

Não é?

Como é que tá?

Mas estrencaram-lhe na primeira fila.

Eu não os imagino em casa.

Ouvir isto.

Até o Odete.

Já ouviste o último episódio do Bate Peste?

Tá muito giro.

Eles falam de bolas de Berlí.

Agora é meu verão.

Falam sobre o sapo boi no verão.

Sim, tá mesmo divertido, Odete.

Pronto, Pai.

Douramos ao Odete.

Eu senti que eu também estava em uma bolha.

O que é que contribuiu para isso?

A cena de estarmos em um hotel, não estarmos em casa.

Também me desligou um bocadinho de desconecto da realidade.

O hotel, incrível.

Mas tínhamos uma...

Uma janela.

Muito estranho.

Pai, nunca tinha visto.

Muito estranho.

Uma janela.

É só organização do quarto.

D'acesso.

Ou seja, você estou no quarto, né?

E depois tem uma casa de banho.

E a janela dava acesso à sanita.

É que não era...

Tenho a vista privilegiada.

Pá sanita.

Era uma cena vada estranha.

Pai, é genial.

Mas eu depois, quando me sentei na sanita,

aquela janela também tinha a vista privilegiada

para a janela dos aliados.

Para a janela da verdade.

Que dava para a ouvida dos aliados.

Eu tenho a pataz na sanita.

Eu acho que sim.

Olha após aliados.

Ok.

Eu acho que não é pataz a ver a sanita.

Não é taxa de fora a ver a sanita.

Não é taxa de fora a ver a sanita.

Eu acho que não é taxa de fora a ver a sanita.

Porque pataz de fora a ver a sanita.

Fala.

Fala.

Mesmo a pataz.

Tô a cagar nos aliados.

Tô aqui mesmo bem nos aliados.

Vamos dar uma tarulzinha.

E pronto, consegui estes estragados juntos.

Já ficou visual.

Já não tinha estragado.

Tô cagar nos aliados.

Tô cagar nos aliados.

Mas olha.

No porto também aconteceu uma coisa boa que é.

Eu vi o Rui a jogar a páda pela primeira vez.

Agir.

No segundo dia.

Sim.

Como já não estava esgançado o suficiente.

Ele marca um jogo de páda.

Não consegui.

Não aguentei.

Pronto.

E fui lá a ter.

Fui lá a ter e fui te ver a jogar.

Impressões contando tudo.

Posso dizer.

Tudo, tudo, tudo.

Tu jogas melhor do que aquilo que eu estava a espera.

Sim.

Lá está.

E estava a espera.

Lá está.

Voltamos a ouvir nomes de expectativas em baixo.

É.

Ah.

Desta vez é verdade.

Ah, então concordas o público.

Ah, tá bem.

Desta vez é verdade.

O que é?

O Rui.

Vocês não sabem.

Mas o Rui tem a flexibilidade do moneque de madeira.

Do Pinocchio.

É verdade.

E ele dança muito mal.

Ele mexe-se mal.

Tipo.

Tu és preso.

Tens dos momentos presos.

Sim.

Imaginem.

E eu também sinto isso no pádo.

Mas não.

Mas no pádo.

Ele aceita muito mais.

Sonto.

Malhável.

Agil.

Agil.

Rápido.

Chato.

Eu não sei mesmo como é que vocês dizem que jogam pádel contigo.

Pois é.

É verdade.

Eu acho que estou a perder eles aos poucos.

Mas gostei muito de te ver jogar.

Até achei.

Mas sou chato de tudo isso.

Ficava de bem-vindo.

Ah, por não te calas.

Estás sempre a falar com eles.

Atrás.

Atrás.

Mas isso tem que ser.

Tu apontaste-te tudo algumas frases.

Apontei as frases.

São as que eu mais digo, não é?

Sim.

Enquanto eu escapado.

Quais é que eram?

Queres dizer agora.

Eu queria guardar o próximo episódio.

Estas frases.

As frases do pádel.

Tá bem.

Tá bem.

Eu queria.

Desde.

Tem uma hora de pádel.

Ou tem 10 minutos de pádel.

Uma hora.

Ele disse 100 vezes em 10 minutos.

Estas coisas que eu apontei.

100 vezes.

100 exagera.

Em 10 minutos.

Mas pronto.

O treino está sempre a desar comigo.

Se penso no show de cada vez que eu digo.

Trás, trás, trás.

Os dois dos dois dos dois.

Oh, também.

Ou até morriamos de uma forma alcoólica.

Esqueces.

Esqueces.

Esqueces.

Completamente.

Sim, sim, sim.

Totalmente.

Mas pronto.

Mas gostei muito de te ver a jogar pádel.

Sou sincero.

Não aguentei depois.

Não preciso de ver mais.

Não, não.

Não ficaste com vontade.

Zero.

De que?

Desgapado.

Fiquei até.

Um bocadinho.

Sim.

Podemos estar lá.

Ter umas aulas.

Não, eu sou sozinha.

Organizar um jogo.

Não.

Tu sozinha.

Não quer jogar comigo.

Com um professor.

Não.

Não quer jogar contigo.

Por que?

Porque tu és mau para os teus colegas que jogas.

Não.

Não fui.

Ali foi zero mal.

Cui, tu disseste ao ZZ.

Ok.

Uma frase horrível.

Não disse nada.

No jogo.

Mentira.

Cui.

Cui.

Tu não pode ser condizido dentro ao ponto de achar que as pessoas querem ser ajudadas

por ti.

Tá bem.

Não é condizido.

Tomas.

Se eu sei mais.

Se eu sei mais.

Não.

Tu não sabes mais o que o ZZ.

Tá.

Tá bem.

Tá bem.

Mas naquele momento em específico.

Cui.

Não pode ser assim.

Eu não quero.

Mas eu não quero as tuas dicas.

Como não quero?

Eu vou ter um professor.

A sua toda a história a evoluir.

Eu vou ter um professor.

Mas ligar a borda.

Eu vou ter um professor.

Que não és tu.

Tá bem.

Pronto.

Um professor não é meu namorado.

Não é.

Percebes?

É verdade.

E foi só contigo.

E foi só contigo.

Por nada é bom ter professor.

Mas depois joga contigo.

Mas tu vas rir comigo e vas gozar comigo.

Eu odeio isso.

Porque também as igualmente pouco flexível.

Não.

Por acaso até não é.

Sou mais que tu.

Mas eu não...

Pá.

Não sabia que era tão pouco flexível.

A sério.

Depois quando vais vídeos.

Meus ajegar.

Eu enquanto estou ajegar achei.

Ah.

Estou a bater banho.

Esta bola.

Esta pacada foi fixe.

Não, não.

Mas estás a exagerar.

Eu não sei.

Não sei.

Eu sei.

Você não é sério me fala.

Tá bom.

Muito, muito mais.

Tá bom.

Porque olha que eu sinto isso.

Tá bem.

Mas se é porque tu tens expectativas também lá em cima para ti.

Talvez.

Pois.

Tu as esquezas.

Imagina.

Tu veas os jogadores na televisão profissionais.

E as as esquezas sim.

E depois as vesti em final.

Não sou.

É uma ganda de desilusão.

Claro, claro.

É o que acontece.

É isso que eu acho.

Olha, mas muito contento.

Outra cena que aconteceu no Porto.

Boa.

Sim.

Que não contávamos.

Pá.

Deixa-me só dizer.

Eu estava tão feliz, passei uma criança pequena, com um saquinho de gomas.

E ele nem costuma parecer uma criança pequena nem nada.

Quando mostraram o Luque é para jogar assim, não pode ser.

Vou jogar com o Luque.

Que é o Luque?

Ah, era o português?

Era um jogador profissional de Pábalo, não, para casa é espanhol.

Ah, ele era espanhol?

Mas você também fala português?

Ok.

Sabe só, por ele ter falado português, não quer dizer.

Mas para casa era espanhol.

Era espanhol.

Pá, tivemos ali a jogar e foi inacreditável.

Se bem que, pois paguei a fatura, estava bem cansado nesse dito.

Mas estava de tudo gosto.

E se carava por isso que aconteceu isso no espetáculo?

O que?

O Rui.

Há uma altura em que eu conto uma história que o Rui não quer que eu conte.

Ah, sim, sim.

E o Rui armou sem graçadinho, em dire...

Em dire...

No palco.

Armou sem graçadinho.

E nós temos uma televisão no cenário.

E ele pega no comando da televisão.

E para me desligar a mim.

Mas que arraste mesmo no petão.

Estão desligando a televisão.

E eu não queria.

Não sei o que que se passou pela minha cabeça.

Pá, cara.

Ficamos em pânico, porque imagina, nós precisamos da televisão.

Depois para mostrar várias coisas.

Sim.

No início do espetáculo, desligar a televisão é assim.

Porra.

Não acredito.

Que era uma cena óbvio, não é?

Como é que se liga a desligar uma televisão?

É naquele petão.

On e off.

Mas ali não sei porquê.

Não.

Depois quando desliguei a televisão, fiquei em pânico.

As pessoas não me estão a ver.

Porque eu estou de costas para eles.

Exato.

Tu só olhá para a televisão.

Pá, em pânico.

Porque na minha cabeça, sei lá.

Isso não é uma televisão normal.

E agora como é que vou ligar?

Mas era.

Mas era?

Uma televisão normal.

Então depois tu ligaste e ficou tudo bem.

Foi um 10 segundos de pânico.

E estava mesmo em pânico.

Foi um 10 segundos de pânico.

Poderíamos mostrar várias coisas na televisão.

E estava mesmo tudo bem.

E houve barulhos também de estranhos.

No Porto, pois foi.

Não sei se lembro.

Quando estávamos a ensaiar.

O Porto, pois foi.

O que até me disseste?

São aqueles momentos de tu vais dizer uma merda a qualquer que não devias dizer.

E para ver um barulho.

E para ver um barulho.

E para ver um barulho.

Uma cena mais estranha.

Mas a duração no teatro é incrível.

É incrível.

Mas o palco é muito mais pequeno do que o Tivoli e do Podalmada também.

Nós sentimos ali uma gada de diferença ao nível de palco.

Pai, senti o peso.

Já lá teve a Mali, sabes?

Me fala.

A tu é no Tivoli.

Também houve a quantidade de pessoas que já tiveram.

Já lá teve a Mali?

Certeza.

Já.

Bem capaz.

A Mali já cantou no Tivoli?

Sim.

Certeza absoluta.

Pai, não tenho certeza absoluta.

Mas é bem capaz.

Não sei se a Mali foi de Tivoli.

Acho que sim.

Acho que é mais está da bandeira.

E a academia Almadença.

Sim, sim.

Bem, na academia Almadença não deve ter me talar a Mali.

Brinca.

Gigante a academia Almadença.

Mas já lá vamos.

Pronto.

Pronto, no Porto.

Pai, o que esteve é dos meet and greets também, porque lá está eu.

Acho que as pessoas foram super...

Fis.

Queridas connos, superfis connos.

Porque engordaram-me bem.

Uma data delas levou donos, desblica-os.

Não.

E toda a gente levou lagartes.

Nós temos aqui lagartes.

Muita querida.

Muita querida.

Foi um casalito.

Foi um casalito.

Muito criativos.

Muito.

Um não.

Até acho que houve mais a fazer a brincadeira dos lagartes abertos e lagartes fechados.

Lagartes fechados.

Pronto.

Ela especifica que personalizou-me a caixinha dos lagartes.

Sim.

Escreveu.

Escreveu.

Lagartes de uma falda.

Lagartes de um rio.

Ah, que eram lagartes abertos e lagartes fechados.

Um casalto levou-me preferias também.

Ah, preparado.

Eu senti de vez em quando que os meet and greets eram um despetáculo.

Houve uma medida que tinha um podcast.

Já não me lembro do nome dela.

Mas diz para nós falarmos dela que era um podcast.

Eu lembro.

Que ela foi boa e fiche.

Que tinha um podcast.

Lembro-se que cantou a Obrigada Mel para nós.

Ah, pois foi.

Ela foi mesmo entertainer.

Ela estava nos entreter no meet and greet.

Era o Egito.

Foi o Egito e foi o Egito e conhece-la.

Não te lembras do nome do podcast?

Já não.

Pronto.

Era só para dizer.

Também já não me lembro.

Mas eu escrevi algo.

Mas já não me lembro.

Não temas?

Uma coisa assim qualquer?

Nada temas.

Ou se calhar.

Já não me lembro.

Já não me lembro.

Mas pronto.

Mas foi fiche e depois ofereceram-nos boas coisas.

Por si que tamos um crescente.

Tichertes personalizadas.

Pão coxorizo.

Pão coxorizo.

Pão coxorizo.

Pão de máfra.

Pão de máfra.

É.

Os tichertes personalizados também...

E depois o que é que eu senti no meet and greet?

Que ticherdes fiches.

É, verdade.

As coisas estão aqui em pensar mais cenas.

Ah, que nos ofereceram?

Sim.

Há muitas histórias.

Contaram-nos muitas histórias.

Contaram-nos várias histórias, já.

Algumas, para conviventes.

Imagina o Rui tem um momento no o Pelo.

Tu arrepiasa o Pelo.

Arrepiasa o Pelo.

O Rui tem um momento no podcast que só ouve um bocadinho mais sentimental.

Sim.

E eu acho que isso também abre a porta para que as pessoas se abram também conosco depois

no meet and greet, não é?

Que é seguir ao espetáculo.

e as contas de gente nos contou as histórias delas e o quão portanto o podcast é ou foi na vida delas

por causa disso também, não é? Porque há essa abertura da nossa parte no próprio espetáculo

portanto, claro, covalei histórias que nos marcaram e que foi bom conhecer

e o que eu senti no Itanoite é, nós no início tínhamos como é que tínhamos, queríamos fazer ou não

mas depois não me arrependi de nada, nada de fazer porque senti que aquelas palmas transformaram em pessoas, sabes?

tipo em histórias, em tudo

e foi bom conhecer essas histórias, tipo

as palmas e aqueles gritinhos e os aplausos

personificaram se isso foi bonito

sim, voltava a fazer

eu voltava a fazer isso agora sem pensar, não é?

sim, sem pensar

às vezes era complicado, por sei lá, tu sai e queres

ter que os teus amigos, estar à conversa

queres ir descansar um bocado

no meu caso eu estava bem descansado, sempre sei assim

e depois tinhas que ir para o Meet and Greet

mas foi fixe, acho que sim

acho que foi uma coisa que, pelo menos a nós enquanto pessoas nos enriqueceu

e era um bocadinho disso, eu estava a dizer

mesmo as mensagens de vez em quando nós recebemos

no telemóvel

tornaram-se ali, transformaram-se em pessoas, não é?

essas mensagens

tornaram-se reais

assinámos o Bessu do Acus

um monte de gente queria ter a nossa profissão

e que foi lá para nos conhecer e falar um bocadinho sobre isso

há umas miudas que foram só ao Meet and Greet

porque se enganaram, compraram a bilhete

então depois foram só ao Meet and Greet

eram gêmeas, eram gêmeas

gêmeas, exatamente

muito queridas

muita gente, muita querida

a malta no geral é toda muito querida

foi muito fixe

não é? foi mesmo boeda fixe

depois, depois dessa coisa toda do Porto

estarmos ali no Porto e não sei o que

fizemos uma pausa maior para da Almada

foi que veio um vazio

aí bateu

eu acho que aí bateu mais do que está a bater agora

porque

demoraste mais tempo a voltar aos espetáculos

tu tiveste do Tivoli, depois descansaste 2 ou 3 dias

e fomos logo para o Porto

descansaste 2 ou 3 dias, depois foi-te para o Porto

ali até a Almada, depois tu tiveste uma semana

sem fazer nada, sem fazer nada quer dizer

em que não tiveste espetáculos

portanto estava ali em espetáculo, estava ali a falta

qualquer coisa

mas tu sentiste mais esse vazio

depois da Almada

quando terminaste a tour

ou entre a Almada e o Porto

imagina, vazio mental

sim

e emocional, tu a sentir agora

tipo mais agora, porque o que que acontece?

não é só a cena de não termos espetáculos

mas é a cena também de

nós passámos

meio ano, um ano a pensar no espetáculo

portanto agora já não tenho nada para pensar

estás a perceber?

em relação ao podcast

tenho um vazio, não tenho nada para me preocupar

e agora

nesse sentido

e aquela proximidade

não é que nós passamos isto só por causa do público

mas aquela proximidade

é boeda bom, é boeda bom

tu sentir isso aqui

é incrível

eu nunca, nunca

já fiz alguns trabalhinhos

já fiz, para não posso dizer que fiz muita coisa

mas já fiz alguns trabalhos bacanos

e nada se aproximou

nada igual

com aquela sensação de estar em pó

nada, não tem nada a ver

aquela proximidade

para a interação do público

ver aquelas reações

aquelas caras transformarem-se

é quase tipo

uma reação imediata

imagina o que é que é

qual que é o trabalho que vocês tenham

tem uma reação imediata e esse trabalho

é bom é engraçado

é bom é, pá

recompensador, não é?

e as interações que nós tínhamos

as tantas já estávamos ali

quase como se ia falar

falar com amigos durante o espetáculo

quase entrando aqui

é, é, é

foi muito boeda bom

e depois de pessoas vinham

até que eu não sou mito em grito

e diziam assim

eu sinto que vos conhece

que sou vossa amiga

e eu também sinto que quem ouve o podcast

nos conhece mesmo de verdade

não é?

então não há como dizer que não

vocês conhecemos mesmo como amigos

é, nós pomos aqui tanto

ou dizemos tanta coisa

quanto temos tanta coisa

sobre a nossa vida

mas pronto, em relação ao porto

por talmada

senti mesmo que ainda vazio aí

também, sou de sincera

porque aí senti o que?

que ainda não tinha acabado

então não podia voltar à minha vida normal

sim

não podia voltar à minha rotina normal

ok

porque ainda havia dois espetáculos

para fazer

mas não estava acontecendo nada

durante aquela semana

então foi mesmo, mesmo estranho

foi mesmo estranho

olha, grande sensação que eu tive no porto

só fiz isto uma vez

deixa-me dizer

tomei bem antes do espetáculo

ah, pois, pois

ah, porque

todos os teatros

tinham a casa de banho

depois minhas férias

não sei o que mais

então dava para tudo mais bem

se quiseses bem

mas aí

fiquei outro

estás-te

e sabes no dia

sabes em que dia que eu fiz isso, nem?

não

para ganhar um bocadinho de vida

foi no dia do Pado

para, claro

mas olha, nesse dia

tu tavas a tomar bem com a música

boeda alta lá dentro

estava, ah, foi alguém me botar de ligar

não foi?

e isto já estava a entrar no teatro

e estava só a ouvir a tua música

no teatro

porque ele é boé perto, sim

mas foi lá para desfransar

foi lá para tu dizer

não seria

será a música de sala

porque a tua música era

grande

estava mesmo sempre para estourar

e estava exagerado

tu nunca tinhas esse momento

que nunca vinhas para o pé de mim

ouvir aquele hipópozinho

tu não precisas daquele momento

daqueles 10 minutos

daqueles 20 minutos

não precisas nada disso

tipo

concentração

também de concentração

era maquilhagem, né?

para preciso

e até me sentir mal

num dos espetáculos

porque pronto

nós tínhamos muita malta aqui

para ver que se tais antes

do espetáculo começar

entretava um li

entretava a Econosca

curtir

estávamos todos a rir

amigos nossos, convidados

amigos nossos, etc

pai, tive um momento em que

faltava pai maior

após o espetáculo começar

e eu estava no meu camarim

e queria aqueles 20 minutos

pai, como é que eu peço agora

a malta para sair?

mas tu pediste?

não pediste

não, nesse dia não houve

ah, pai, não

já tem coleção

nesse dia ainda

mas eu não preciso nada disso

tu precisas daqueles 10 minutinhos

tu és artista

eu não

se calhar é mais a cena do charme

se calhar estou a fazer

aquele charmezinho

preciso de 20 minutos

eu não, eu não preciso

não é, não preciso é

não, não preciso

não é que eu esteja

enfrentando a espelha

concentrar-me

não, mas preciso

eu acho que a gente não está a falar com ninguém

e o poder da música

e o poder da música

tem a capacidade de transformar

sabes

transforma-me

a música

a música transforma-me

principalmente num performer

sim

e pronto, depois da tivemos

os espetáculos da Almada

pá, eu adorei os espetáculos da Almada

não sei se era por saber que eram os últimos

adorei mesmo

os convidados também foram boé bons

foi tudo boé bom

já estávamos com aquela sensação

nostalgia

foi espetacular

eu adorei

o backstage também foi boé bom

estavam pessoas da nova família

pá, as nossas mães foram a todos os espetáculos

ainda não referimos isso

é verdade

as nossas mães foram

menos aos do Porto

de resto foram a todos os espetáculos

incríveis

incansáveis

incansáveis

eu acho que a minha mãe já andava a organizar cadeiras

lá no espetáculo e tudo

é, aquela coisa também de orgulho, não é?

a minha mãe houve um dia

que pediu

eu acho que foi para a Almada

pediu-me um novo bilhete

eu acho que as pessoas que a minha mãe levava

nem conhecia bem

não

era malta do trabalho

olha, não queres ir assistir ao espetáculo

espetáculo

do meu filho

depois lá estava

a mostrar as coisas todas

de certeza, não é?

é, aquele orgulho de mãe e da vó

mas eu nos dar

pelo menos a mim

foram me dar um beijinho

no primeiro dia

alguns dias para me dar sorte

a minha mãe ficou sempre à minha espera

houve um dos mítendos gritos

demorou para aí uma hora e meia

foi o último

foi?

ah, pois foi em Almada

e a minha mãe ficou lá até o final

até ao meio-dá manhã

grande perreira

grande soldado sélia

minha mãe também estava muito forte

muito forte

eu acho que é uma cena

tiveram os dois fortíssimos

claro, claro, claro

sempre ali a darmos força

é que foi bem

mas sem ser invasivas foi bom

e riram-se sempre para a mãe

como é que aquilo nos cançou

os espetáculos são quase sempre

pronto, pois temos convidados diferentes

mas os espetáculos são quase sempre

iguais

fora as buchas que nós vamos meter

mas o rio é ver se é sempre

como é que elas têm prazer

sempre a ver tanto espetáculo

tipo, rui, nós somos filhos delas

pois é

tipo, claro que elas querem ver

os espetáculos todos

se aconteceram muito com os nossos filhos

nós também vamos a todos os espetáculos

mas

não foram ao porto porque estava a oblir

calhou

porque estava a oblir

calhou, calhou, não irem

pois

a minha mãe só bece antes das datas

se calhar tinha metido férias

não tinha

de certeza tinha metido férias

mas olha, Almada

incrível

conta-me tudo

o único espetáculo que você estava

nervoso foi nesse

pois foi

porque é um dos teus amigos

porque

não é a questão das espetativas

é, toco o público

depois

com as pessoas anónimas

com as pessoas que não conheces

tu não tens que lidar com elas

ou seja, o espetáculo foi uma merda

e depois não tem que lidar

com essas reações

agora os meus amigos é diferente

eu quero que eles curtam

indo eles com as espetativas

ou não

não é isso

é, depois tenho que lidar

com as reações

tenho que lidar com

gira, mas aquela parte

e eu fiquei na merda

quando tu me disse

eu estava nervoso e sim

não acredito que eu estava nervoso

eu também tenho que ficar nervoso

e eu fiquei um cadinho

estava ali meio abalançado

foi no primeiro dia da Almada

foi, exatamente

acho que é bom

mas pronto, se eram todos curtidos

fiquei contente

eu acho que

nós já contávamos aqui no podcast

que nós estávamos sempre

tão inseguros em relação

se as pessoas tenham gostado

ou não, ao feedback

nós cada pessoa que chegava

ao meet and greet

tão gostado

perguntar qual é que foi

foi há 20 minutos

foi há 20 minutos

esta cabecinha é uma falda

e perguntarmos assim

apanhas de seca

apanhas de seca

apanhas de seca

pá, mesmo insuros

malta, muito obrigada

todas as pessoas que foram a assistir

pá, Almada, desculpa lá

para todas as pessoas que gostam

não vais dizer que foi o melhor público

ou não

não vou falar de públicos aqui

qual é que foi o melhor

qual é que foi o pior

eu senti bom em casa em Almada

porque eu acho que o metado do público

da Almada era de Lisboa

mas pronto

agora, eu vou vos dizer uma coisa

Almada

está

muitos anos à frente

mas há anos-luz

dos outros teatros

eu não reparei nada disso

a academia Almadense

tem

casa de banho mista

onde é que tinha casa de banho mista?

lá em cima

no lounge

pois

também não tinha mais dinheiro

para fazer casas de banho

só havia uma casa de banho

que ficou mista

ficou mista

por que que ficou mista?

porque só havia uma

pois, exatamente

se calhar não tinha um guita

para fazer

mas para mim estão à frente do tempo

mas nós

a verdade é que em Almada

estávamos com bocado de medo

o gozo muito com Almada

e com a gente

é brincar obviamente

tenho zero preconceito

até porque não moro como

pessoa da Margem Sul

senti um poço

até tenho uma míqueda

Margem Sul

mas eu estava com alguma

até que ponto é que

posso esticar a corda

a falar da Margem Sul

e a verdade é que

pode haver malta sensível

acho que estiquei ao máximo

e deu

e tudo tranquilo

riram-se sempre

foi o único espetáculo

que houve malta a chegar atrasada

pois foi

mas é para que ele era uma merda

uma merda para estacionar

à volta tipo

lamento rio

era pior cultivo ali

não, é verdade

é verdade

vamos dizer aqui

não vamos dizer aqui

no podcast

se mata voa Almada também

tipo

é mais fácil que para estacionar

mentira

eu não sabia que era assim

se não tinha mentido

e eu já não me lembrava bem

já não ia lá tanto tempo

já não me lembrava bem

mas o que tu sentiste em Almada?

olha casa, abrigo, ninho

o que é que senti?

senti-me ótima Almada

se bem que

no primeiro espetáculo

ou seja

no primeiro dia

a mesma parte das pessoas

não eram de Almada

acho eu

porque nós até fizemos

aquele númerozinho

olha quem for da Almada

bata palmas

não era

no primeiro dia

mas não sei

acho que também criaram ali uma

como é que eu tenho que explicar

criou-se ali uma

eu acho que o espetáculo

era uma graça diferente

por serem Almada

e por ser o sítio de onde tu és

sim

talvez

também vou te dizer

em termos de acústica

ouvia-se muito bem

aquilo que estava a acontecer

no público

na academia Almadense

que era uma cena

que não acontecia

nós não tínhamos bem

percebias

mas não eram tão audíveis

as reações

como acontecia a Almada

é mais abafada

ali o palco no...

a Almada era tipo o cinema

então parece que só via tudo

que as pessoas nos diziam para o palco

aqui leram o cinema

aqui leram o cinema

então tu conseguias perceber muito bem

não te vou dizer

aí foi o melhor público

não sei se as reações

eram mais audíveis para nós

enquanto estávamos no palco

mas sentimos igualmente bem

claro que depois também

começas a puxar pelo público

filho da terra

que nem sou

filho da terra

nem sou

nasci de criada em uma de velas

e depois nem fui para Almada

eu fui para margem sul

mas não propriamente para Almada

portanto eu não sou bem Almadense

isto foi uma figura

que eu criei

à minha volta

atenção

eu não sou bem na Almada

vivi foi muito tempo em Almada

curti muito tempo em Almada

curti isto em Almada

diverti muito em Almada

é uma coisa que eu digo

que sou da Madonna

eu não sou da Madonna

nunca vivi na Madonna

desde a escola da Madonna

pronto é que eu nem estudei bem em Almada

quer dizer, fiz um ano em Almada

na Anselmo

na Anselmo na Naimídeo

então sou da Almada

fui um ano da Almada

mas gostei de dizer que fui da Almada

não, eu digo que fui da Almada

porque...

sei lá, minha juventude foi passada em Almada

e eu curti para Almada

foi por causa disso

pá, já percebemos que curti isto muito em Almada

que fui muito feliz em Almada

curti com os meus amigos

é isso que eu queria dizer

eu estava a fazer a cara de Sons

não estava nada a fazer a cara de Sons

mas eu senti-me bem em Almada

sou sincero

muito bem recebida

muito, muito, muito

adorei os pedaços

também é um pouco caloroso

bora estender a...

uma cidade muito calorosa

bora estender a ideia

de que as pessoas têm

de que só o borte é que é caloroso

não, não, Almada também é caloroso

Almada também é caloroso

ah pá, em Lisboa também foi bem caloroso

foi muito caloroso

foi a grande temperatura em Lisboa

foi a grande temperatura em Lisboa

eu adorei os de Lisboa

eu adorei os de Lisboa

muito quentes

eu acho que os espetáculos foram muito quentes

não foram

é verdade

por acaso, Almada estava mesmo em um ganda-forno

mas é que não havia acondicionado em Almada

ah pronto

e estava mesmo em um ganda-forno

nós tínhamos

vocês devem ter visto nos stories

umas plaquinhas

dizer-me a fala é ruim

e a Malta

as pessoas participaram no espetáculo

e a Malta estava a usar como leque

o colíquio, claro, deve ter agradecido

amou

melhor ideia de sempre

a maior hora de espetáculo estava tudo em leque

olha, nós tivemos essa ideia

por tanto da agradeção

e eu já sabia

que Almada é um sítio quente

é um sítio com calor

por isso é que dê essas plaquinhas

para vocês depois fazerem

de leque

mas olha, foi muito triste, não foi?

sim

os espetáculos

deixem-me pensar

eu acho que foi muito triste

já abordámos tudo

a cena que o Cinti...

estas três datas

sinto que foi...

e deve ser o que eu estou sentindo

quando eu casa

foi uma altura de celebração, sabes?

só que estende-se durante oito e noito

então foi mesmo

boé da ficha

foi a coisa mais...

foi a coisa mais que eu fiz na vida

na nível de trabalho

e perdeste em trás

fazer-se medo do palco?

perdia e agora quer mais

agora quer mais

e agora quero mais

e eu posso dizer que há jamais

estamos aqui a ver

pa, eu acho que toda a gente tem medo de palco

toda a gente tem medo de palco

não, é?

claro, depois começas a fazer

começas a ficar habituado

até foi claro

mas toda a gente no início

tem medo de palco

ninguém se sente confortável

vou para a frente de 100 pessoas

e é?

não é?

estás a estuda a fazer

que seja uma peça de teatro

seja stand up

seja um podcast em cima de palco

o que é que seja?

eu acho que ninguém se sente logo

de início afontado no palco

mas eu acho que...

o que é que eu sinto?

por exemplo, no stand up

a Malta vai começando nos clubes

e em coisas mais pequenas

não sei o que e te repete ok

então não te envolve

te repete não, é uma escadinha

é tipo televisão, né?

acho que começando a ser reporter

aqui, ali, pontual

num horário que quase ninguém vê

pelo menos um percurso foi assim

depois num horário que as pessoas mais vêm

depois já é apresentador

depois não...

pronto, vai sendo escadinhas

nós, não

nós foi logo tipo

primeiro espetáculo de volume

calma, mas essa escadinha foi feita

durante dois anos e meio

mas foi uma escadinha que eu não tive

em palco nenhum

tá bem, nunca tivesse tempo em palco

mas...

não, não tens argumentos

não, não

é uma escadinha

imagina, as pessoas vão te conhecer

se tu fizesse

não é escadinha

é, claro que é escadinha

porque as pessoas já te conhecem

já sabem as tuas privadas

já sabe os teus hábit

já sabe, claro que é escadinha

mas...

digamos que tem começado pelo cinema

de São Jorge

ou pelo Vilares

uma coisa assim

mas sim, aí seria igual

vou dizer, as mesmas

como é que eu tenho que explicar?

era menos quantidade

mas aquelas pessoas já te conhecem

tá bem, mas é que começava

percebes também lá

nenhum humorista que vá para o Tivoli

ou seja, o...

como é que eu tenho que explicar?

mesmo humorista

que faça

digo eu

isto agora tu ia especular

um...

um...

um...

coma de clava

a primeira vez é desconfortável

o palco

ah, mas não é tão desconfortável

como fazes pelo primeiro

um Tivoli

claro, não

mas é sempre desconfortável

percebes

tá bem, tudo isso

é escadinha, nós fizemos

durante dois anos e meio

mas não foi em palcos

o que eu estou a dizer

fos preparando o público

ok, mas não fizesse

escadinha de palco

ah, e se não fizesse

escadinha de palco?

não fiz escadinha de palco

mas eu acho que...

eu tinha mais medo

se fosse sala pequena

eu também, eu também tinha

agora tenho certeza disso

fazer uma coisa mais intimista

eu acho que é mais...

impactante no sentido de...

o público está mais próximo

porra boa, é?

as reações são muito mais próximas

está tudo ali quase pelada

em cima de ti

e a pouca gente...

ah, não

vejas caras todas carasas

para mim o próximo ela tem sarena

meto menos medo

estado de luz

estado de luz

com a tela livre

sim

é mais fixo

quer dizer, é mais confortável

se você não tivesse a ver

a cara das pessoas

claro

por exemplo, naqueles primeiros 50 minutos

estamos só os dois em palco

à conversa

eu tomo a parte do tempo

olhar para ti e vice-versa

não, mas há vezes que o homem faz pessoas

é?

sim, eu escolhi ali uma outra pessoa

e olhando

pois às vezes curti

quando descobriu aos meus pais

isso era gira

era gira

eu só me acontece mais esse momento

quando vou para a frente de palco

de resto

eu passo sempre a olhar para ti

pá, mas muito divertido

fiz

curtimos muito

acho que aproveitamos

que era uma coisa que eu também estava

com um bocadinho de ressoio

é, por isso que também gravamos aqui, mano

é

estamos só a ver isto

só a ver isto

é, é, é

mas foi muito giro

foi muito divertido

obrigado a todas as pessoas que foram

fogo mesmo

mesmo

e prometemos que vamos voltar

dá para prometer isso

sim

nós sabemos quando

mas vamos voltar

um dia

e agora vamos voltar aos episódios

semanais

normais, banais

e ao cancanhe

também

pá, mas eu tenho mais episódios

desta semana

a grande parte vamos guardar

para a semana

sim

ok

mas aconteceu uma cena só

eu tenho que partilhar com você

te ves tu um bebo

o que é que acontece

eu fui logo no dia a seguir

depois

esta foi a celebração

e é

de fim de espetáculo

fim de tour

foi

acabamos o último espetáculo da Almada

e eu vou apresentar a gala

dos árbitros na Figueira da Foz

e é

e eu fui para a festa da TV

e no dia a seguir

pá, e o morro que foi

a diferença

o banhinho de realidade

de um público para o outro

foi

aí é que eu vos dei valor

batanetes

não digas

e se os batanetes colôbam

é caga

já não vale a pena

toda a gente se chama

eles próprios batanetes

desculpa

e aí

e aí meus batanetes

aí é que eu vos dei valor

aí é que eu vos dei valor

é verdade

fui para a Figueira da Foz

gala da Paf

gala dos árbitros

público

muito complicado

muito difícil

muito difícil

teve que ali haver um equilíbrio

pá, muito estranho

até

e depois a transição não foi fácil

porque eu vinha do público

tu és do meu público

do público que te conhece

que já gosta de ti

conhece, está há dois anos e meio

ouvir o podcast

para um público

que não faz ideia

quem que eu sou

não faz a mínima ideia

lá um ao outro

tinha visto o espetáculo

aliás

uma pessoa

que estava na Figueira da Foz

tinha ido ao Tivoli

graças ao nosso espetáculo ao vivo

pá, mas o resto

nunca me tinha visto na vida

alguns depois no final

mas tentaste de ser engraçado

tentaste de estar ao público

ou deixaste de te levar

ou foste a palpante

houve umas vezes de conquista

houve umas vezes

de derrota

houve muitas vezes de derrota

também

piadas que vinha a seguir

foi ali um equilíbrio

não sei

não sei

não sei se riram-se não

há acústica também

podia ser

o problema é a acústica

o problema é a acústica

não sou eu, é a acústica

pá, nossa

tipo

houve ali momentos em que

as coisas funcionaram

houve ali momentos em que

tive que dar um passo atrás

para tentar voltar a conquistá-los

devagarinho

percebes?

isto ocorreu em gatos

depois estavam conquistados

até que eu voltava a ter

um pé na poça outra vez

perdios

voltava a dar mais

um outro passo atrás

pronto, foi sempre assim

foi sempre mais ou menos

esta gestão

mas sabe o que eu acho

eu acho que tu achas graça

quando não te acham graça

também

e se tu ficas com vontade de derrir

também

também

tu gostas bem de causar desconforto

pá, muito

e foi muito desconfortável

é logo o inicio da gala

deixem-me dizer-te

porque

há pavo

para há pavo

é um ff

é um ff

de diferença

e então

eu abri a gala

seja o bem-vindos

não sei o que é

a primeira edição da gala da

há pavo

aí a porra

aligelas logo um bocadinho

de lastia

publico que não estava contigo

e que está ali logo um bocadinho perdido

publico que não está contigo

pois vais dizendo há paff

e é

pois vincava mesmo

cada vez te dizia

há paff

há paff

mas foi fixe

bom, fico contigo

pronto, assim feedback

depois as pessoas também algumas

desfiaram-te comigo

no final da gala

se eram costaram muito

covalindo o equilíbrio bem feito

mas tu é que tavas a viver isso

tudo entero

muitas emoções

muitas emoções

muitas emoções

eu fui à festa de TV e senti

e como é que foi?

oh, não vou contar

não há nada para contar

não há nada para contar

grande vestido que levaste para

muita gira o teu vestido

100 metros de penas

muita pena

pena de passarinho

parecias um, não é ganso

como é que se diz

um cisne

não, não é cisne

flamingo

estava de flamingo

estava de flamingo

pronto, malta

e é isto

foi um espetáculo

nos passou muito rápido

não só este episódio

como os espetáculos

tudo passou rápido

não passa rápido

aproveitem a vida

tudo o vento levou a aproveitem

aproveitem que isto passa

ou é da rata

não desisto

não, e porque sabe o que que é chato

para mim é

nós acabamos os espetáculos ao vivo

idamos por nós

e a verão é se a Lucisa

não está na lá acontecer

percebes?

estou ainda um vazio maior

isso é bom, tem muita coisa a acontecer

em julho

não sei como é que está o teu julho

mas o meu está cheio

está cheio de trabalho

pronto, mas também

mas não há nada de diversão

mas não há nada de diversão a acontecer

o trabalho às vezes

pode ser divertido

eu gosto de divertir

já temos férias marcadas

mas falamos disso para o próximo episódio

sobre as férias

não sei se falamos sobre as férias

eu tenho uma coisa a dizer

sobre férias

sobre as nossas férias

sobre as nossas férias

o que é que tens para dizer?

as férias para a semana

vai, dá lá aqui

não, não vou dar milho

nada, zero mil

não vou ter nada

é sobre o ruí

é sobre o ruí a marcar férias

e sobre o marcar férias também

pronto

há uma cena que eu esqueci

agora que me lembrai

ia me despedir

esta frase de merda

porta em cima e não faço um disparado

se não é que eu não suspeita

uma única vez

burro

uma única vez

ainda por cima eu tinha ficado

conhecido na cabeça

porque houve uma miúda

que fez um tweet a dizer assim

só me levante da cadera

depois do ruí-si-mões

dizer porta em cima e não faço um disparado

e ele nunca disse

e ele levantou-se

porque ela não está lá

não está, quer dizer

não sabemos

tu nunca disseste foi

pois não

em um espetáculo

mas tu também não me chamavas

a atenção

nada, burra

burra todos os dias

porra, podias me ter empurrado

puxar na camisola

até podia ter de ter

porta em cima e não faço um disparado

claro, já que ele não se lembrou

e não me lembrei nunca

muito burra

muito burro

é grande é burro

é grande é burro

enfim

é o que?

malta, olha já sabem qual é a dica

portem-se bem

e não façam disparados

na semana temos de volta

estamos aí

obrigada a todos os que foram ver o espetáculo ao vivo

obrigada a mano

por tudo que nos deram

nos deram

os batenetes crits

tchau mano

portem-se bem

agora gostamos bem de vocês

estamos em love

daqui uma semana já passa

portem-se bem

não façam disparados tchau

até a próxima

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Estamos de volta!!! Estávamos com algumas dúvidas se ainda sabíamos falar para um microfone. Spoiler: sabemos! E contamo-vos tudo sobre os espetáculos ao vivo e o que vivemos durante essas semanas.