Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão: Especial: Finais infelizes!

Nuno Markl Nuno Markl 10/16/23 - 9m - PDF Transcript

Agora com a Fnac e o novo seta Rona Wave, o Homem que mordeu o cão?

Com histórias marreques, cabeludas ou carecas, do nada das fontias pensar.

Elecas, Elecas, Elecas, Elecas, Elecas, Elecas.

O Homem que mordeu o cão traz o fim do mundo em cueca.

Fideleste, episódio especial, finais e infelizes.

Eu estou com um cara preguiçoso, mas é pé o que é.

Tive muitas horas no trânsito.

Bom, eu vou começar com a história de uma relação que acabou por causa de, vamos ter de dizer, tampões.

Esta missiva está a fazer furor no Reddit, no famoso grupo M.I.D.A.S.O., o grupo onde as pessoas

estolhidas por eventual culpa desabafam sobre se terão sido dramáticas demais e desagradáveis

demais ao lidar com a situação, mas reparem o que acontece da cidade anónima e depois

já se temos que falar sobre este assunto.

Diz ela, eu, 27 anos de idade, tinha planos de 6h a noite com meu namorado de 28, precisava

de fazer umas coisas antes de fazer a viagem de meia hora para casa dele para termos o

nosso xantar mais filme.

Né de Flick Sanchil, como dizes, vento tudo, não é?

Continua ela, tinha acabado de sair do trabalho, precisava de um dos de cuidar do meu cão,

fechar tudo para a noite antes de ir ter com meu namorado, naquela altura, estava naquela

altura difícil do mês, o período tinha chegado com incríveis dores no corpo todo, possivelmente

não havia condições para net Flick Sanchil, constata agora a ler.

Diz ela, e por tudo isto, eu planeava passar por uma loja perto da casa dele para comprar,

tampões e pensos.

Mesmo antes de ir para o dos, recebe uma mensagem do meu namorado a perguntar qual estimativa

o namorado nunca toca a hora de chegada, diga-lhe agora que acho que vou chegar e aviso logo

que não me estou a sentir muito bem.

Ele oferece uma sua simpatia e pergunta-me o que posso eu fazer para te ajudar, exito

antes de responder, porque já não é a primeira vez que ele me pergunta isto, eu respondo

objetivamente como é que ele me pode ajudar, e nenhuma ajuda acontece, oi, oi, já está

estragado há algum tempo, não é?

Mas decide tentar a minha sorte, diz ela, e perguntar se ele podia ir lá abaixo à loja

perto da casa dele, ficar dois minutos, comprar as coisas que precisava, pensos tampões.

Digo-lhe que posso fazer logo a transferência, de imediato.

Ele solta um risinho e diz, ah não, e depois podemos ir juntos, comprar essas coisas.

Fico chocada e digo-lhe, isso é uma perda de tempo, deixa estar eu vou, algum tempo

mais tarde eu termino as minhas tarefas, vou à loja, compro as coisas e vou para a casa

dele.

É quando estamos sossegados e sentados no sofá que eu lhe pergunto, por que me quisesse

de comprar umas coisas depois de não teres perguntado se eu precisava de ajuda?

Ao que ele responde, então não vou agora passar por essa vergonha?

Podíamos ter ido os dois, além disso estava meio de um jogo, não me ia levantar.

Ah, que simpático.

Então joga-se uma besta!

Roman!

Acho que já pode saltar para a próxima história.

Depois de ouvir esta resposta, diz-ela, acabei de imediato com ele e saí por da fora.

Pois.

Feito contínuo.

Ele acaba de estar a pedi-las.

O mais surpreendente é que nos comentários parece que houve zaragatas, houve vários

homens, pais namorados-maridos que estiveram do lado dela e que não veem qualquer drama

em um homem comprar essas coisas, mas houve vários outros que se poseram do lado do

namorado dela e que insultaram essa rapariga e tudo, pessoas umas bestas.

Eu não percebo como é que isto é um assunto para alguns homens, em que medida é que é

uma vergonha comprar tampões e penses igênicos.

Será que tem receitas que as pessoas na loja acham que é para ele?

Exato.

Não faz-me sentido isto.

Não faz-me sentido isto.

Mas percebi que com esta história há homens, é para talvez super inseguros, que se inervam

muito e recusam-me de comprar estas coisas, para já dar-se super importância, como se

funcionarem os jogos clientes da loja e não tivessem mais do que fazer, do que contemplar

e refletir e tirar ilações sobre as coisas que estão a comprar.

Mas não tem ninguém quer saber-lá, como se tem ninguém quer saber-lá.

Mas se cá tem mesmo no sistema sonor do supermercado, alguém dica.

Atenção, atenção, está o Arthur, está a comprar tampões.

Vejam os tampões do Arthur, olhem para ele, a percorrer as alas com os tampões e pente-se

na mão.

Vejam, vamos rir dele, todos a apontar para o Arthur.

O que é que seria de rir?

Eu não percebi isso.

Até podem ficar confusos por cá, de facto, muita oferta.

Mas ela diz que lhe mandou.

Por outro, é mandar a fotografia, olha, são isto que eu quero.

Esta marca, esta marca, é isto.

E por isso eu inauguro o dia 16 de outubro de 2023, como o dia internacional de homens

irem comprar penses e tampões.

Só porque sim.

E não só o dia do pão, faz-se uma acumulação de dois dias.

Idealmente, hoje, durante o dia, imagina, homens de todas as idades mostradinha ou assuadas

em esta iniciativa, enviando para o WhatsApp da comercial fotografias, segurando orgulhosamente

e sem complexos estes produtos.

E mostrando assim o seu genuino afeto por mulheres namoradas, filhas.

Até podem oferecer um cabasco com vários.

Pode ser, pode ser.

Olha, até é bonito o dia do pão e do tampão.

Claro.

Pão e tampão.

Claro.

Claro.

Mas eu não percebo qual é o drama de fazer o favor de comprar estas coisas, mas

não sei o que é que acha o que vai acontecer.

O que é que pode acontecer?

Não sei, não sei.

Isto é uma história dramática de fim de relação.

A próxima, uma história dramática de início de relação.

De início, e visse-me as coisas também, de fim, mas logo no início.

Mas é uma história completamente século XXI.

E de certa forma, parece-me mais uma pequena forma d'apocalipse.

Preparem-se, porque esta história vai nos fazer sentir velhos.

Todos, muito velhos.

E dizer, no meu tempo era de outra maneira, os encontres.

O que foi isso?

É uma poção de idade a falar e quase a falecer a seguir.

Diz esta pessoa, também no tal grupo M.I.D. A.S.O.L.

Serei eu a vista.

Eu, um sujeito de 33 anos, tive um encontro com uma rapariga

com quem eu tenha dado a falar.

Ela chegou atrasada ao encontro, nenhum problema nisso,

os chatistas acontecem.

Quando ela chegou, eu perguntei-lhe, mas está tudo bem.

Ao que ela respondeu, sim, sim, eu estive a filmar até há poucas coisas atrasaram-se.

Ao que eu diga, eu adoro cinema, o que é que tivesse tu a filmar?

Eu me riei e disse, não te vou dizer agora,

se queres ver, tens de subscrever o meu OnlyFans.

O que?

Ele diz que cliquei o tudo.

E neste ponto da história, eu confesso que não percebi porque cliquei o tudo.

Se foi por ela a ter OnlyFans, ou se foi por ela,

não ter a gentileza de oferecer uma subscrição

e de lhe dizer que ele tem de pagar do bolso dele

para ver o que é que ela se deu a filmar nesta tarde.

Mas pronto, a verdade é que nos instantes seguintes,

ela fez-lhe de facto um resumo muito breve

e o filme que tinha feito nesta tarde, antes de ter com ele,

não lhe contou muito, mas diz-lhe que o filme que ela tinha feito

envolvia convívio dela com dois senhores.

E contei-lhe, depois desta revelação,

ela perguntou-me qual era o meu rendimento mensal.

Foi nessa altura que eu pedi licença para ir à casa de banho.

Exato.

Passei pela caixa a pagar, o que já tinha sido consumido,

disse aos senhores do restaurante que tudo o que eu reparia e consumisse depois disso

ficava por conta dela.

E fui à minha vida.

E não desmaiou, com tanta informação.

Ele diz, mais tarde, ela mandou-me uma mensagem,

supera que estava a dizer que não tinha percebido porquê que eu me tinha de embora,

sobretudo porque ela gostava genuinamente de mim.

E eu não creio que tenha de me explicar.

Era um primeiro encontro, não estou dentro dos interesses e dos parâmetros dela,

e penso que ela acabará por encontrar uma alma gêmea.

Seria eu a vista?

Quer dizer, é bem, eu acho...

Talvez eu tessei a ser um bocadinho mais claro...

Claro.

Em vez de...

Bom, tenho que ter à casa de banho.

Sempre era fácil ele dizer...

Olha, parece-lhe...

Respeito.

Respeito.

Não é isto agora.

Não consigo.

Não consigo ser feliz, portanto, vou pagar e vou à minha vida.

É só uma questão da educação, não é?

Ah, sim.

Também não lhe fica bem.

Mas...

Se calhar, ele também não conseguia falar.

Se calhar?

Foi, ele foi a pagar.

O outro lado, não é?

Ele se acabava ali e não conseguia.

Era bem, ela dizia-me, olha, sempre que sentia saudade, já sabes,

dois anos e noventa e nove por mês.

Exato.

O homem que mordeu o cão, traz-te o fim do mundo em cué.

É por isso que é bastante acessível.

A oferta fnac.pt, a janela aberta para todas as novidades,

também uma oferta do novo seater, Arona Wave,

agora com uma oferta de 3.000 euros pelo seu carrozado.

Depois de ela chegar a casa e pensar, bota já, agora deixa-me lá ver o que é isso.

Onde é que está o meu visa?

O homem que mordeu o cão.

Eu cheguei à conclusão que a minha vida tem sido uma seca.

Pois é.

Essas coisas...

Seriam alguns destas histórias?

Sim, sim.

Não se passa nada.

Olha o protor historial, não é?

Tipo, tranquilo, tudo bem.

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O drama de comprar tampões e um primeiro encontro desastroso!