Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão: Então o senhor quer trabalhar neste banco? Cale-se e prove o arroz!

Nuno Markl Nuno Markl 9/19/23 - 11m - PDF Transcript

Comercial, bom dia, faltam 13 minutos para as 9, está no ar, o Homem que Mordeu o Cão

e outras histórias, uma oferta Fnac, Novo Céatarona Wave.

O Homem que Mordeu o Cão traz o fim do mundo em cueca.

Tido neste episódio é de um senhor que é trabalhar neste banco, nesse caso, o Caos

e Provo Arroz.

Que fascinante método de entrevista de emprego este, isto vem no Jornal Inglês Daily Mirror,

mas na verdade eles descubriam isto num Reddit sobre entrevistas de emprego, havia um depolimento

de uma pessoa que contava que numa empresa em que tinha trabalhado muitas vezes aconteciam

dias inteiros de entrevistas, sendo que um dos patrões fazia entrevistas de emprego

durante almoço, e a com os potenciais empregados, almoçar com os candidatos e a conversa acontecia

durante o almoço, mas havia um detalhe decisivo para ele querer ou não querer na empresa

uma pessoa, e que acontecia naturalmente durante o almoço, e se esse detalhe acontecesse,

ele não contratava à pessoa, e eu aposto nenhum de vocês, vai adivinhar que detalhe

era este, para este patrão era decisivo e podia estragar tudo.

Deixar comida no prato, não, este patrão baseava a sua decisão numa única coisa,

se a pessoa que estava a entrevistar pedia sal, pimenta, molho picante etc., antes

de provar a comida estava arriscado, o que significa que, por exemplo, Vas Palmeira

e não teria lugar na empresa esse senhor, porque eu já te vi pedi molho picante antes

de provar as comida, porque tu já sabes que a comida não vem com picante suficiente.

E ele gosta de picante?

Eu já vi a comida chegar à mesa e tu...

Não, não, não, não.

Pode trazer o picante só o sabor.

Eu pergunto antes, eu pergunto antes, isto leva picante, e se me dizem não, peço logo

o picante, percebes?

Sim, sim, sim.

Porque eu sei dante mão que não vai ter picante, e eu vou cria picante, se já vem

com picante, eu prove primeiro e depois quiser fazer mais um cria picante, tá bem?

Bom, bom, bom.

Isto porque eu quero ter um gato para trabalhar na empresa desse senhor.

Mas eu acho que as pessoas que pegadem temperos antes, não parece que não seja legítimo,

eu acho que...

Não faz muito sentido.

A partir das coisas não vêm tão picantes como as pessoas querem ou tão salgadas como

as pessoas querem, mas para este patrão era um detalhe importante, porque ele acreditava

que isso dita o verdadeiro caráter de uma pessoa, ele acha que o funcionário ideal

para a empresa é o que experimenta antes de julgar.

Ok, ele não confia, não é?

É, ele não quer trabalhar para esse senhor.

Eu acredito que há detalhes capazes de definir o rumo de uma entrevista que não tenha ver

com qualquer pergunta que o patrão faça, mas apenas com a observação de características

das pessoas.

Mas isto se calhar parece um bocado exagerado, não é?

Eu também acho.

Mas voltando à base da coisa, eu acho que uma entrevista durante um almoço parece-me

também.

Acho que...

Queria ser um ambiente.

Queria ser um ambiente.

Acho que é descontraíso.

Mas agora tipo há mais tensão.

Eu fosse para uma entrevista de emprego durante um almoço.

Eu não comia.

Eu ia pensar em tudo.

Será que estou a pegar bem nos telheres?

Será que estou com comida na boca?

Será que...

Será que...

Será que...

Não vais pensar em almoçar com alguém, tens que ter alguma confiança, não é?

Pois é.

Mas podes ali avaliar várias coisas.

Mas se há uma entrevista de emprego...

Mas se há uma entrevista de emprego...

Mas se há um entrevista de emprego...

Então se há que cria essa confiança...

Eu vou estar almoçando e vos falo...

Estou a imaginar um pobre desgraçado.

Um molho picante, por favor, e o patrão.

Bom, tenho dito.

Depois damos alguma coisa.

Se calhar, esse almoço até faz mais sentido depois de uma primeira entrevista.

Talvez.

Para ter a mesma certeza.

É tipo um date.

Segundo date.

Exato.

Mas há mais métodos especiais de entrevista de emprego neste artigo do Daily Mirror.

Quem sabe se nós não estamos a ajudar pessoas ao divulgá-los.

O mesmo artigo fala do teste do café revelado para um patrão australiano Trent Innes num podcast.

Ele diz, eu levo sempre os candidatos a um passeio até uma das nossas cozinhas.

E os candidatos saem invariávelmente de lá com uma bebida qualquer.

Normalmente um café.

Trazemos as bebidas para a sala onde acontece a entrevista de emprego.

E uma das coisas que estou atento no fim da entrevista é se o candidato se oferece para

levar a chave na ou o copo ou que quer que seja de volta para a cozinha.

Mas com os nervos...

Ponde-me na pele do candidato.

Para não acontecer-se, né?

A minha lógica seria a seguinte.

Se a entrevista estiver corrido bem e for por uma missora, eu acho perfeito.

É tipo a sarginha no topo.

Termina a aula com um gentil.

Oh!

Oh!

A chave na cozinha.

Eu até lavo a chave.

Mas não me louco até lavar a chave.

Agora, se fosse claro que a entrevista tinha sido má...

Desculpa, mas o senhor que leva a chave na cozinha, que voa a minha vida.

Obrigado e bom dia.

Olha, agora.

Depois de uma tragéria de minha entrevista, ainda vou levar a chave na cozinha.

Tá bom, tá.

Mas calhar atenção.

Depois da tragéria da entrevista, a chave não pode ser a salvação.

Ah, ok.

No fim de tudo...

Achas que isso pode mudar...

Posso mudar a chave na cozinha e ele...

Espera aí que agora estou a considerar.

Espera aí que ele mal sabe ler, mas sendo assim...

Olha, mas imagina que ele leva a chave, mas não arrumar cadeira.

Pois, é para...

Arumar a cadeira é também importante, sim, sim.

Agora que já colocámos terror em pessoas que têm hoje entrevistas de emprego...

Vai correr bem.

Confiança, confiança.

Vamos em frente.

Diretamente do Reddit o homem que mordeu o cão, o mistério do bancário, o stalker...

Ok, isto é estranho.

Isto é estranho.

Isto não sou vinte que assina no Reddit Atomic Punk.

Ele diz, esta história passou sem 1995 comigo e um amigo de viagem a Paris.

Ainda hoje me assombra os pensamentos.

Em dezembro de 1995, diz-l, eu e um amigo decidimos fazer uma road trip de Portugal a Paris,

onde o meu amigo tinha e está em família, uns tios.

E depois planeávamos ir também à Alemanha, onde tínhamos amigos.

Antes de partirmos, trocámos na altura os saudosos escudos por francos franceses e marcos alemães.

Sim, somos velhos, diz-l.

Caramba, são vocês ou eu?

Isto sou tudo tão antigo.

Escudos, francos, marcos?

Ou vintos mais novos devem estar a gostirar-se, mas o que você acha é isso?

Eram moedas, filhos?

Nem se havia visto se tinha o Europa ou a Europa fora.

Antigamente, cada vez tinha a sua moeda.

Marcos francos.

Você esqueceu que o marco também era um jovem que foi a facura da somenares?

Também é verdade.

Era trágico.

É verdade.

É verdade.

Deve haver-l uma pessoa chamada Marco Franco, que são logo duas moedas, não é?

Seu nome é o nome possível.

Dr. Marco Franco.

Que não?

Não deixou na naturalidade, deixou na casa da moeda.

Bom, diz o nosso ouvinte, embora eu na altura tivesse...

Tem que ir ao Instagram.

Vai pesquisar agora para o Marco Franco.

Ok.

Embora na altura tivesse somente 16 euros...

16 euros?

16 euros.

Só tinha 16 euros, mas tinha muitos sonhos.

Eu na altura tinha somente 16 anos, mas já trabalhava com uma perindiz estudante

no hotel e já tinha noção de câmbios e moedas estrangeiras.

16 anos a trabalhar num hotel praticamente, para, configura, trabalha infantil, não é?

16 anos no hotel.

Olha, Marco.

Há muitos marcos com francos.

Já viste?

Velaça algum, Marco Franco Pezeta.

Bom, ora lá fomos nós, diz ele, e após 20 horas de chuvas e neves, chegamos a Paris,

São Zissales, o meu amigo completamente estourado, pois só ele tinha carta de condição.

Passados uns dias em Paris, decidimos anular a passagem pela Alemanha, pois o malto tempo

era extremo e não havia condições de segurança para continuar a nossa road trip.

Por isso, sinto trocar os marcos alemães que tinha na minha posse por francos franceses

e, por isso, fui a um balcão da Caixa de Alpósito nos arredores de Paris, numa zona

com muita comunidade portuguesa.

No dia seguinte, logo de manhã, lá fomos nós ao banco, entrei, apontei para um caixa

e disse que pretendia trocar estes doites marques por francos franceses.

O bancário português olhou para mim com ar surpreendido pedindo de seguida a identificação

e perguntando o porquê do câmbio, tendo apenas 16 anos na altura.

Não estranhei as questões, expliquei o porquê tendo o mesmo aceitado as respostas

e procedeu então à troca da moeda em questão.

Quando me entregue aos francos franceses, entregue-me também o documento do banco relativo ao câmbio

no qual se escreve a quantidade de denominação de cada nota que me deu.

Nada de serem aqui, ok?

Ele agradece, saiu do banco e em dia são ao carro do amigo e lavam uns quilômetros até um parque

onde deixaram o carro, pois nesse dia, diz-lhe, iamos com o tio do meu amigo passar o dia em Paris.

Estes detalhes podem passez-lhes aos estíveis, mas já vão perceber o porquê que estão,

porque isto aumenta as estranhas da coisa.

Car estacionado, lá fomos os três na querrinha do tio do meu amigo, diretos a Paris,

onde passámos o dia, tendo voltado já de noite ao local onde estava o nosso carro

e de seguida voltámos a casa para o mercido de descanso e jantar.

Estando eu a preparar-me para o jantar,

vem a tia do meu companheiro de viagens chamar-me, pois alguém estava ao portão à minha procura.

Estranhei, pois não conhecia ninguém em França, com a exceção das pessoas,

que me acolheram, sético, lá fui ver quem era,

para espanto meu, era o caixa do banco à minha procura.

Engenou-se!

Mas como?

Mas como?

Ponham-se na pele deste nosso ouvinte.

Estão num país que não é o vosso.

Foram ao primeiro banco português que se encontraram para tocar umas notas.

Seguiram a vossa vida, foram passear para o Paris.

Voltaram para a casa em que estavam alojados.

E horas depois, ao fim do dia, a porta dessa casa estava o bancário que vos atendeu.

Perguntei o que se passava, diz-lhe que estava a qual ele me responde

que tinha havido uma engana e que me tinha dado dinheiro a menos.

Conte-se confiança em algum receio, num cabrinho do portão,

mostrei o documento que ele me tinha dado e disse,

não, não houve nenhum engano, estava tudo correto.

E ele lá foi ensino da história, eu lá fui recusando a oferta

de onde dar o resto do dinheiro.

Então eu decidi-me dizendo, ok, boa noite e desculpe-me o incómodo.

Diz o nosso ouvinte, a situação foi tão bizarra

que me esqueci completamente de perguntar

como é que ele tinha descoberto onde eu estava.

A única explicação que eu encontro,

é que esse bancário andou o dia todo a seguida.

Isto é muito estranho.

Entrando para casa, contei o sucedido,

ao qual ninguém conseguiu ficarem diferente.

E ainda hoje, passados quase 30 anos, a história assombra-mos pensamentos

não conseguindo até hoje arranjar maneira de explicar

como é que este caixa bancário me descobre em Paris para me dar dinheiro.

Ele terminar e dizer, agradeço a todas as teorias dos leitores

do Reddit e ouvintos do homem que mordeu o cão,

como possam ajudar a deslindar este mistério.

Ok, sabem como é que eu adorava que esta história terminasse?

Eu digo-vos, terminava com o nosso ouvinte a voltar ao banco.

No dia seguinte, em busca deste estranho caixa do banco,

não encontrava lá, ele descrevia aos outros funcionários do banco

e diziam, o que, o asdrubal?

O asdrubal faleceu há um mês.

E era um fantasma!

Não tem esse final, não tem.

Adorava.

Mas era um ótimo final.

Era como a canção Camouflage de Stan Ridgway.

É verdade.

Era da pessoa romena.

É uma oferta Fnac.pt, a janela aberta para todas as novidades

e também uma oferta de Novo 7 de Arona Wave,

agora com a oferta de mais 3 mil euros pelo seu carro usado.

Mas agora, a sério, como é que aparece o bancário e a quarta de repente?

Pois, ele em conversa não disse onde estava hospedado.

Acho que não, acho que não, ele deu-me uma indicação.

Eu não tinha papai...

Tenho dinheiro para si...

Não quero, tenho todo...

Ele com o dinheiro não tinha papai escomorada,

e ele percebeu...

Acho que não.

Não, ele tinha um 6 de sentido.

Ele tinha um 6 de sentido, ele estava morto.

Ninguém tem na cabeça que o asdrubal está morto.

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Entrevistas de emprego muuuuito estranhas e um fantasma à solta!