Isto É Gozar Com Quem Trabalha: Em Portugal discute-se um parecer que não existe: 'Mostra o parecer!', 'Não mostro!', 'Tens de mostrar!', 'Está bem, aqui está: nhecos!'

Joana Beleza Joana Beleza 4/24/23 - Episode Page - 28m - PDF Transcript

Oh, meu Deus, mãe, não seja screens. Ainda por cima mesmo à frente das minhas BFFs.

Oh, sério?

Boa noite! Boa noite!

Bem-vindos!

Bem-vindos!

Vale-me, Deus! Vale-me, Deus, que platéia de selvagens!

Eu devia ter um fosso com o Corucodilus a separar desta...

Sim, senhora, muito obrigado!

Boa noite! Bem-vindos! Obrigado por terem vindo com tantas ganas!

É isso! Foi uma semana fascinante, meus amigos.

Escalhar é daí que vem o vosso entusiasmo.

Acompanharam, certamente, o debate ao mais alto nível que houve.

Não foi? As mais brilhantes mentes jurídicas do país ali.

Argumentar, para frente, para trás.

Viram? Ou não? O que estava em causa... Viram, de certeza.

O que estava em causa era um parceiro.

De distância ou não? De um parceiro jurídico.

Não tive acesso a nenhum parceiro.

Há um parceiro.

Se há mais algum parceiro.

Os parceiros jurídicos.

Nós não conhecemos esse parceiro.

Num parceiro.

Esse parceiro.

O parceiro.

Esse parceiro.

O parceiro.

O parceiro.

O governo deve enviar o parceiro.

Aqui, um que está nesse parceiro.

Não enviar o parceiro.

Dá o parceiro.

Que é muito simples.

Há, ou não há, parceiro.

Eu não disse.

Eu disse ou não disse.

Quero o que estava em causa.

É um parceiro jurídico pedido pelo governo

com a fundamentação do despedimento da CEO da TAP.

A oposição disse que nós queremos ver esse parceiro.

E o governo respondeu.

Nós não podemos mostrar o parceiro.

Foi a semana inteira a discutir esse documento.

Podemos logo passar à fase do documento.

Queremos ao documento.

A pretensão do documento.

O envio.

Desse documento.

Desse documento.

Como pedir o documento?

nós precisamos de um documento

que nós queremos ao documento.

É ter o documento.

E eu acho que é a op tensão do documento.

É o documento, nem?

É a solicitação do documento.

O que nós queremos ao documento.

Existimos ou não um documento?

É um documento.

O documento.

Nós queremos.

É o documento.

Um viário ou não enviar o documento?

Para já o que mais importe é ter o documento.

0h 1967

Seria o documento.

Nós queremos ao documento.

Você não queria um documento, nem?

Para o invio do documento.

Preferimos ter um documento

que nós queremos ao documento.

O que vai daí e vem ao documento.

Eu não disse, eu não disse que era um documento, e portanto foi esta semana toda, e a oposição

argumentou que o país tinha direito a conhecer este importante parceiro, o governo contraposco

o parceiro, precisamente por ser tão importante, não devia de modo nenhum vir a público,

mas a oposição insistiu que quanto mais é importante fosse o parceiro mais justificado

seria o seu conhecimento, só que o governo mantive que a confidencialidade do parceiro

era essencial para proteger os interesses do Estado português.

E agora, meus amigos, como é que se resolve esta discussão?

Mostra-se o parceiro, não se mostra o parceiro.

Os motivos que levam às decisões da admissão do presidente do Conselho da Administração

e da presidenta executiva da empresa são aqueles, são muito claros e são aqueles

que correm no seu fundamental do que são as conclusões do relatório da IGF.

Não há nenhum parceiro adicionado.

Acho que está resolvido, não é?

Não há parceiro.

Hoje sou eu ir à frente, não é que sou eu ir à frente, não é que vou à frente,

eu é que vou à frente.

Olha, não vai ninguém à frente.

É assim, tenho que ver o pai me dina para ordem isto.

Não há parceiro.

Não há parceiro.

Mostra o parceiro.

Vai lá, mostra o parceiro.

Não mostra o parceiro.

Tens a mostrar, tá bem?

Então eu tenho que o parceiro.

O primeiro parceiro.

O dia do parceiro, toma o parceiro.

Portanto, esteve-se dois dias inteiros a discutir a divulgação de um parceiro que

meus amigos não existia e por isso eu proponho, eu vou organizar uma petição para que esta

semana se debata na Assembleia da República a lei de base da caça aos gandosinos.

Amém?

Quais devem ser as zonas de caça livre ao gandosino?

Quando é que deve abrir a época de caça ao gandosino?

Porque o gandosino é um animal que nida e fica em determinados períodos e não deve

ser caçado.

Com que arma deve ser caçado o gandosino?

Se é pressondar, se é um camarueirozinho?

Isto era esta semana toda, não é?

Semana seguinte, comissão de acompanhamento ao regime fiscal aplicável à fada dos dentes.

Bem?

Então esta semana era o aprecer que não existe.

Para a semana caça ao gandosino e já em maio fada dos dentes.

Ah, e tal?

Eu acho que a declaração de rendimentos da fada dos dentes devia ser pública.

É pá, não é melhor não, porque a fada é muito importante.

Não, por isso mesmo é que eu quero ver as contas da fada.

Hã?

Ah, dizem-me agora, a fada não existe.

Certo, vamos almoçar.

Era isto.

Tava uma sessão parlamentar feita.

Na véspera de Fernando Medina revelar que não havia nenhum parceiro,

duas outras ministras, colegas de Fernando Medina no governo,

falaram longamente sobre o parceiro.

A ministra dos Assuntos Parlamentares, em comunicado, disse que o parceiro não podia ser divulgado

porque envolve riscos na defesa jurídica do acionista Estado

e que em causa estava a salva guarda do interesse público, assumindo assim que ele existia.

E em causa de um parceiro jurídico, julgamos que a defesa do interesse público

e dos interesses do Estado nesta matéria beneficiam de poder não tornar público

um conjunto de informação nesta matéria.

Portanto, Medina, não disse às suas colegas do governo que o parceiro não existia.

Deixou-as ir.

Não, porque o parceiro não era o vosso parceiro, o parceiro não fosse.

Deve ter sido uma partida dele, né? Deve ter sido uma partida...

Mas vou dizer nada.

Tá bom.

Não.

E aulas coitadas devem ter dito assim...

Pá, é o equivalente é...

Olha, Fernando, eu tive aqui o mecal verde, o almoço,

e agora vou falar à imprensa, vou sair...

Vê-la se tá bem, vê-la...

Pô?

Achei, achei.

Nossa...

Tô bem, não tô.

E uma Medina, tá?

Ah, vai, vai.

Não te esqueças de te rir bastante, tens um sorriso tão bonito.

Sobretudo passei à MTV, faz...

No meio disto tudo, foi...

Vocês já viram como eu...

Põe no dente irudendo, põe no dente irudendo.

Algum artista faz isto com a língua mais, né?

Na televisão portuguesa.

Ah?

Bom...

Mas...

No meio disto tudo...

Foi muito refrescante aparecer na comissão de inquérito à TAP,

o presidente da CNVM,

com a intenção que é raro...

Atenção, é uma pessoa que aparece lá,

com a intenção nobre de clarificar tudo.

Começando com o primeiro ponto,

tem sobretudo como propósito aqui clarificar,

é necessário clarificar,

que também com o propósito de reforçar esta clarificação,

e por isso eu quero deixar claro,

contribuir para clarificar aquele que é o espaço da atuação da CNVM.

Atenção, eu...

Se senhor, é raro e é admirável.

Eu pessoalmente sou contra.

Sou contra.

Uma pessoa ir a uma comissão parlamentar para clarificar,

eu acho que não é a nossa tradição,

é uma falta de respeito muito grande pela cultura portuguesa,

até capaz de assustar os deputados,

que estão lá, nem sequer devem ter onde apontar.

E agora?

Este vem clarificar, onde é que eu escrevo isto?

Eu não trouxe nada para apontar, para tomar notas.

Por isso, meus amigos, contra a minha vontade,

vamos então existir a inquirição deste senhor,

a sua completa clarificação de tudo o que há para clarificar.

Preparem-se.

Eu partilhei aquelas três notas de que existe um processo,

qual é o âmbito do processo,

e de que a tapa foi notificada,

e neste momento está a decorrer o prazo para se pronunciar,

é a única coisa que eu posso partilhar com os seus deputados,

com esta comissão,

não posso entrar em mais detalhes sobre,

enfim, não posso elaborar mais,

se é relativamente ao caso em concreto.

Mas tenta-te tentar expressar alguma frustração,

relativamente a esta audição,

na medida em que tudo aquilo que diz respeito à comissão de inquérito,

e que a matéria de facto, a CMVM, não nos responde.

Se eu te falo sobre essa matéria,

não posso responder mais a isso.

Sobre isso não posso acrescentar mais

do que aquilo que já referi sobre essa matéria.

Teria sido útil que nós tivéssemos sabido

que as condições,

mas também não é culpa do Sr. Presidente,

portanto, que as condições em que faríamos esta audição...

Essa matéria também não posso acrescentar mais.

Não estava à espera de hoje ter um problema

de ter aqui alguém que viesse

referir a questão da existência de sigilo.

Eu posso dizer, já disse sobre essa matéria,

não posso acrescentar mais nenhum detalhe,

não posso acrescentar mais nada,

e nem sequer em relação à duração desse prazo.

Em função, quero do contacto telefónico.

Tivemos a 24 de março.

Quero da carta que foi enviada pela Comissão.

Eu esperava que tivesse havido uma resposta

de uma entidade pública,

que tenha obrigações de cooperação

e de colaboração com a Assembleia da República.

Posso pedir desculpa por não ter sinalizado isso,

mas, se calhar, releva também aqui o facto de...

É a primeira vez que venho uma CPI.

Quero muito dizer por um, mas sobre uns uns.

Não podemos ter resposta,

porque aparentemente está em secretos de Iça.

O que é que eu posso dizer sobre essa matéria?

Eu espero que...

Pode me dar um ponto de penso e eu disser a uma coisa que não puder, mas...

Eu não sei se apanharam esta última parte,

mas não sei se o nosso realizador consegue pôr só este último bocadinho.

Não sei se dá.

Ou se temos que levar outra vez com toda esta cheiropada.

O que é que eu posso dizer sobre essa matéria?

Eu espero que...

pode me dar um ponto de penso e eu disser a uma coisa que não puder, mas...

Sim, sim.

Eu desconfia que não tenho uma compapanhada à primeira.

Mas, meus amigos,

aquele livro, assim sim,

assim sim eu venho clarificar

que infelizmente não tem qualquer hipótese de clarificar coisa nenhuma.

Não é?

Não é?

Portanto, antes de mais nada, peço desculpa e é a primeira vez que acafo, hein?

Eu espero que seja a primeira de muitas.

Tu a gostar.

Mas, atenção, se eu disser a uma coisa que não devia,

pá, dá-me um ponto de apê, tá bom.

Ou, Victor, dá-me um ponto de apê.

Se eu disser a uma coisa que não devia.

Ora, antes de mais nada, bom dia.

Ah, bom dia, não.

Bom dia, não.

Bom, são os deputados.

Olha, são duas da tarde.

Ah, duas da tarde.

Então, se calhar, olha, se calhar, não pode...

Se calhar, vou cantar uma canção de D.S.I.

Tá bem? Tá bem?

Na cabana, junto à praia...

Ah, não posso, não posso.

Revelar a localização da cabana.

Não posso.

Não posso. Não dá.

Adorei.

Esta semana,

o PS celebrou os seus 50 anos

e nota-se.

Nota-se que o partido tem 50 anos.

Nota-se, percebe-se que tá na canessa fase da vida

divorciou-se há pouco tempo,

do PCI do Bloco,

foi ainda há pouco tempo,

acabou de pôr um filho fora de casa,

já tava farto das despesas do Pedro Nuno Santos,

tá sempre gastado dinheiro em gajas,

é meio milhão na Alexandra Reis,

agora vai ser uns 2 ou 3 milhões na França...

Coitado o PS. Coitado o PS,

se ele olha para as sandagens,

aquilo já não sobe como antigamente...

Enfim. Enfim.

A minha solidariedade, PS.

Na cerimônia do aniversário,

as coisas, digamos,

não ocorreram exatamente como se esperava.

Baixaram mesmo as calças

e nas madras tenham escrito a palavra,

O Movimento do Gréve Climática Estudantilha

e gritaram-se,

''Lobrar o que? Não há planeta B.''

E abre-se os tentos dos correios de Portugal.

Eram ativistas, baixaram as calças,

eram ativistas para chamar a atenção

para a questão do clima

e para interromper a cerimônia do PS.

O que é que acontece?

Acabam-se de uma homenagem ao PS,

porque já não se via bochechas tão visosas...

Não é...

Desde o Mário Soares, meus amigos, já...

Acabam-se de uma linda, linda homenagem ao fundador...

ao fundador de...

O que é que acontece?

Acabam-se de uma homenagem ao PS.

O rei, o receio, é que vocês aqui,

e mesmo lá em casa, não tenham reparado

que, apesar de isto ser um protesto contra o PS,

acabou por entusiasmar alguns setores do PS.

Reparem, refirma aquele socialista que vai aparecer ali.

Está encantado, encantado.

Aplaudir, aplaudir os manifestantes.

Está ele.

Não é...

Gostei muito, gostei muito.

Está ali...

Mesmo como quem diz, apesar de ser do PS,

subscreve a causa, não é?

Subscreve, está ali.

Gostei muito, estou.

Gostaram muito dos 50 anos do PS.

Gosto muito os 3 anos que agora apareceram também.

Gosto...

Ora até que enfim,

suro do PS há 50 anos,

finalmente temos uma festa destas deixando...

Ah não, aí é um protesto.

É um protesto, olha, pena, pena.

Porque fazia-se aqui uma cobrada antiga mesmo...

Há anos 70, há alguns tempos era assim,

aquilo é que foi, aquilo é que era...

No seu discurso,

António Costa surpreendeu a plateia

com um pedaço de história do PS

que ninguém conhecia.

Mas recordar,

porque às vezes que nos esquecemos,

foi mesmo com o Eduardo Ferro Rodrigues

que o PS teve a primeira maioria absoluta

da sua história...

Viu?

Foi com o Ferro Rodrigues que o PS

teve a primeira maioria absoluta da sua história.

Não foi o Sócrates que conquistou

a primeira maioria absoluta para o PS,

afinal foi o Ferro Rodrigues,

maioria absoluta numas eleições europeias.

Vejam bem a dificuldade o Ferro Rodrigues conseguiu,

maioria absoluta no Parlamento Europeu.

353 deputados ganhou o Ferro,

candidatando apenas 10, ok?

Conseguiu a primeira maioria absoluta da história.

Só para não ser o Sócrates,

que foi o Ferro, foi o Ferro.

Algumas pessoas ficaram indignadas

que o António Costa seria impredoável

roubaram a maioria absoluta ao Sócrates.

Mas outras pessoas disseram

não é impredoável, até tem 100 anos de perdão.

Disseram algumas pessoas.

Que pessoas foram, não sei bem.

E o tribunal desculpe-se de perguntar.

Não estavam de costas, e eu ouvi dizer

e pensava que estava agindo para eu dizer no programa.

E até ia perguntar desculpa o cidadão

como é que se chama e ele ia lá e já foi à frente.

E por isso, se eu te juiz não sei quem foi.

E eu não me identifico com estas declarações.

De modo álcool.

Depois da festa, António Costa recebeu

o presidente do Brasil Lula da Silva.

Retomamos estas ximeiras

na segunda visita

que em poucos meses o presidente Lula faz a Portugal

e na primeira visita que o presidente Lula faz a Europa.

Não fui só eu que vi por não.

E a segunda visita dela Portugal,

primeira a Europa.

A questão é,

a continente é que potencia Portugal

da primeira vez que o Lula castiga.

Se calhar o valor de uma altura em que ninguém reparou

mas como nós estamos na calda da Europa, não é?

Se calhar a Europa, há bano a calda.

E a gente caiu, pode ter sido isso.

Não é?

E nós caímos para Marrocos.

É o que dá.

Felizmente em princípio já atrapámos outra vez e já castigou.

Ainda antes de receber Lula,

António Costa foi fiscalizar os preços dos bens essenciais

para ver se o IVA0 estava a produzir efeitos.

Ainda antes de receber o IVA0.

Examinados preços, estão, olha, exato.

Passarem revistas às prateleiras.

O que é isto aqui?

Menos dois cento e um por cento de voar.

Fiscalizar o leite, fiscalizar o queijo...

O que faz hoje?

Com o Iva Zero sabe melhor ainda.

Com o Iva Zero sabe melhor ainda.

O que a senhora precisa dizer, que a António Costa foi às compras,

fiscalizar isto, ficou satisfeitíssimo, poder, não comprou nada,

com o meu queijo à borla,

pensou, olha, assim senhor, está mais barato.

Mas ele disse, com o Iva Zero sabe melhor ainda.

Ou seja, deve ser um condimento novo, não é?

Deseja pimenta, não, Iva Zero, não, isso vou crer, isso vou crer.

Mas atenção, só três voltinhas.

Se não ficam tudo a saber aí, porque se tem um sabor muito...

Está bem?

Para Marcel Rebelde Sosa,

esta foi uma semana típica.

O que é que ele fez?

Leu os jornais, deu uns mergulhos

e a minha sonha foi enfiar o país numa crise política durante uns meses.

Às vezes tem de haver mais notícias.

O ideal é que não haja.

Se tiver de haver, que seja o mais tarde possível.

Com o mínimo de custos, em termos de instabilidade.

E mais próximo possível da transição,

que em qualquer caso,

poderia, se fosse essa a vontade do português, ocorrer.

Às vezes tem de haver mais notícias.

Não é?

Porque realmente com o escândalo da TAP,

o estado de SNS, problemas da educação, saúde, habitação,

a subida do custo de vida,

a paz se calhava bem uma má notícia.

Não é?

Só para a gente se enjoar,

de repente, uma má notícia.

Não é?

Corre-se muito o risco de entrada naquela euforia parra.

Está tudo tão bom em Portugal, lá de não bom.

Cheça de otimismo também e ele vem.

Toma.

Uma má notícia.

E não é?

Ele está a falar, na verdade,

de dissolver o Parlamento,

e às vezes faz falta uma má notícia.

É isso que ele está a fazer.

E não é a primeira vez que ele faz esta brincadeira.

Não se esqueçam.

Isto o que é que significa?

É, é ele a dizer.

Não se esqueçam que eu tenho...

Eu tenho o poder de revendar com isto todo.

Hawaii.

Hawaii.

Faz muitas vezes, reparem.

O critério é fazer com a prata da calça

para não mexer muito naquilo que existe.

Vamos ver.

Se isso funcionar, é uma boa ideia.

Se não funcionar,

teremos daí as conclusões.

Porque não há funcionamento das instituições,

porque não o presidente dissolver.

Porque não dissolver e para eleição.

O presidente, empurrado, empurrado, empurrado,

há um dia de área de solução.

É melhor não dar isso como garantido.

O presidente não é refém de uma oposição,

mas também o governo não pode dar por garantido,

que proteia maioria absoluta,

e isso é o seguro de vida para não haver dissolução.

É insensato pensar na dissolução do Parlamento.

E não há meios caminhos.

E não há meios caminhos.

O caminho que há é o governo melhorar a sua governação.

De repente, amanhã, eu demeti-se,

o Primeiro-Ministro de Santoria costa.

E de repente, surgisse a hipótese teórica

de aparecer um outro Primeiro-Ministério do PS,

havia dissolução do Parlamento.

Mas vamos anotir o cenário,

era o mesmo Primeiro-Ministro

forçado a mudar o governo todo.

E se o Primeiro-Ministro não quisesse,

é dissolução do Parlamento.

Não podemos estar à primeira dissolução.

A dissolução é uma arma atómica,

que dispõe o presidente da República,

não pode usar a arma atómica de todos os anos.

Não pensam para dizer que renuncio ao poder dissolver.

E se não renuncio...

Vai fazer um momento...

Não renuncio nem sentido.

Eu habito uma...

Nunca dizer nunca.

Não faz sentido neste ambiente falar

periódicamente

de dissolução.

Se anda há meses, há meses nisto.

Há meses nisto. Há meses nesta vez.

Eu posso dissolver, posso dissolver.

Se eu quiser dissolver, dissolver.

Se eu quiser dissolver, dissolver.

Se eu quiser dissolver, dissolver.

De dissolver, se eu quiser dissolver.

Posso dissolver, mas não.

Não vou, não vou.

Eu tenho, mas eu tenho.

Se eu quiser, vou dissolver.

Não vou, não vou.

Só se o governo se portar uma arma.

Agora não está bom, pai. Agora não está bom.

Mas se eu quiser...

Há meses. Há meses nesta avança.

Há meses nisto.

Entretanto, há centros de saúde

que são mesmo muito populares.

Ainda o Sol está a nascer e já há dezenas de pessoas

à entrada da Unidade de Saúde de Maradilha.

As portas do Centro de Saúde só abrem às 8 da manhã.

Por isso, a espera é feita nos trilhos.

É o primeiro dia do mês, o dia em que os utentes

sem médico de família no Centro de Saúde

podem solicitar a consulta para o mês.

No universo de 23 mil utentes, mais de metade

não tem médico de família.

Mais de metade não tem médico de família.

Por isso, o primeiro dia do mês é o único dia que tem para ir lá.

É assim.

É assim, pois dá nisto.

Dá nisto e eu vou fixar este Centro de Saúde,

porque é tal coisa, é como tudo.

Se tem fio lá a porta é porque é bom.

É muito bom.

Atenção.

Há aqueles restaurantes com cartazes a dizer

hoje há cozido.

E este Centro põe hoje há médicos.

Dia de ser cozido.

É muito parecido.

Muito parecido.

Parece que é tão popular.

Há alguns outros serviços de saúde.

Atenção.

Isso é que maldivinha.

Há alguns outros serviços de saúde que até vão

progressivamente, como avanços e recusos,

mas sim, vão funcionando.

A Maria Odete sofreu uma pâncrea tite

em outubro do ano passado,

deu entrada na urgência do Hospital Amadora Cintra,

onde esteve internada mais de uma semana.

Foi para casa com operação marcada e chamada

duas vezes posteriormente,

de cada vez que a idosa se dirigia ao hospital,

recusavam a operação por falta de vagas no internamento.

Este mês foi novamente chamada internada

e foi já depois de anestesiada,

que foi informada que, afinal, não seria operada.

A família já apazenta o queijo.

É preciso ler pancreas.

Mas eu percebo o vosso choque,

quando a senhora já está anestesiada,

de repente, olha, desculpe.

Ainda não é desta.

Mas avançou, só não se avançou.

Desta vez já chegaram à fase da anestesia.

Vagarinho, devagarinho.

Desta vez já anestesiaram.

Eu, para a próxima, estou confiante

que anestesiam e abram, e abram.

Pois mandam para casa assim, não é?

A senhora só não se incluindo para a frente.

Ah, e acontece só que acontecer,

por amor de Deus, não espirre.

Por mês que vem, passa cá

e a gente então aí opera.

E em dezembro, cozemos tudo outra vez.

Ah, bem, porque o doutor teve uma pescaria no outro dia

e ficou sem linha, tá?

Mas até dezembro cheio.

É tudo por hoje, muito obrigado por terem vindo.

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Esta semana esteve no centro das atenções do país um parecer jurídico pedido pelo Governo com a fundamentação do despedimento da CEO da TAP. A oposição disse: nós queremos ver esse parecer. E o Governo respondeu: nós não podemos mostrar o parecer. Foi a semana inteira a discutir esse documento, que, afinal, não existia mesmo. Entretanto António Costa foi ao supermercado fiscalizar os preços dos bens essenciais para ver se o IVA zero estava a produzir efeitos e Marcelo Rebelo de Sousa passou mais uma semana normal na sua vida: leu jornais, deu mergulhos e ameaçou enfiar o país numa crise política durante uns meses. Não acredita? Oiça o Isto é Gozar com Quem Trabalha de 23 de abril. 

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