Isto É Gozar Com Quem Trabalha: É pipi! Não é pipi! Não parece uma discussão de políticos, parece uma discussão de obstetras sobre uma ecografia

Joana Beleza Joana Beleza 10/16/23 - Episode Page - 24m - PDF Transcript

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês.

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Muito obrigado, muito obrigado por terem vindo.

Boa noite, boa noite, bem-vindos.

E esta semana, meus amigos, conhecemos o Orçamento de Estado para 2024.

O Orçamento de Estado pode ser um tema um bocado árido,

mas este ano até foi bastante úmido.

É uma espécie, mais uma vez, de um orçamento...

É um orçamento pipi.

O Orçamento de Estado é um orçamento pipi.

O Orçamento pipi é o orçamento que tem muita aparência, mas não tem tanto ouro.

Não, este orçamento não é um orçamento pipi.

O Orçamento pipi é o orçamento que não resolve o problema das pessoas.

Pipi.

Pipi.

Tô.

Sim, sim.

Não, eu sei. Já me tinha dito várias vezes até.

Sim, tá bem. Tá, até já.

Desculpe-me, era a minha mulher.

É que eu comecei o programa logo com isto,

e ela disse-me que não se pode ir direto ao pipi.

Preciso criar um ambiente primeiro...

Escolhar...

Desculpe-me, ah, eu devia ter feito isto.

Deixei-me só...

Um...

Só um minuto.

É porque isto realmente...

Eu percebo. Foi demasiado...

Eu percebo.

Eu percebo.

Eu percebo.

Eu percebo.

Realmente, eu percebo. Foi demasiado abrupto.

Eu...

Não dá. Não dá.

Deixei-me só acender aqui.

Tenho um copo de vinho a cem dias velas.

Se queriam convidar-vos a todos pra jantar.

Beijar suavemente o pescoço deste senhor, quem sabe.

E agora sim, vamos ao pipi.

Agora sim, vamos ao pipi.

Embora haja quem diga que o orçamento não é pipi.

Não sei se viram.

O Montenegro do PSD diz que o orçamento é pipi

e o Carlos César do PS diz que o orçamento não é pipi.

Foi esta a grande discussão sobre o orçamento de Estado.

É pipi, não é pipi.

É pipi, não é pipi.

Não parece uma discussão de políticos sobre um orçamento de Estado.

Parece uma discussão de obstetras sobre uma ecografia.

É pipi, não é pipi. É pipi.

Até que enfim, até que enfim,

os amigos, eu sinceramente, eu fiquei satisfeito.

Até que enfim, uma discussão sobre o orçamento de Estado

que capta a minha atenção.

Finalmente, o orçamento é pipi.

Eu tenho de ver este orçamento sinceramente.

É pai, eu fui buscar o orçamento de propósito

pra ver porque se é aquilo...

Meu Deus, e é mesmo?

Olha isso.

É incrível.

Vê-se a conta toda.

É incrível, é incrível.

É realmente um orçamento especial.

Eu hoje tive de levar...

Já se nota, já se nota.

Eu hoje tive de levar o carro à oficina e o mecânico.

Tinha o orçamento de Estado na parede.

Já...

É incrível.

Está por todo lado, toda a gente.

O Montenegro é capaz de ter razão.

De facto, é natural, atenção.

É natural que o Montenegro esteja obcecado por pipi.

Porque...

O Montenegro tem reguado tanto nas sondagens,

não é? Que só houve pipi, pipi...

É capaz de ser isso.

Na verdade, atenção.

Com rigor, na verdade, o Montenegro

não designou o orçamento apenas como pipi.

Vamos ver as declarações completas e já voltamos a falar.

É assim uma espécie, mais uma vez,

de um orçamento...

Um orçamento pipi,

um orçamento que...

Aparece bem vestidinho,

muito apresentadinho,

mas que é só aparência.

É muito betinho.

Parece que faz, mas não faz.

Apresenta objetivos, apresenta ideias,

apresenta...

Mas depois não concretiza nada.

Teste.

Teste.

Esta aqui é a descrição completa.

É um orçamento betinho.

Portanto, eu recordo, este é o presidente do PSD.

O partido que se costuma coligar com o CDS,

que se costuma coligar com os bétinhos.

Como assim?

Montenegro está cada vez mais isolado,

é o que isso significa.

Há duas semanas, disse que não se coligava com o Xega.

Por isso, não quer bétinhos, não quer xungas.

O que é que ele quer?

Vamos antes saber o que é melhor.

O que é que o autor do documento,

o autor do orçamento, Fernando Medina,

o Ministro das Finanças, o que é que ele diz?

Ele diz que faz sobrar dinheiro,

mas em vez de servir para resolver problemas agora,

é para bater na dívida.

O que é isto,

ter saldos positivos em épocas de crescimento,

em minha opinião, deve ser algo que nós devemos encarar

com naturalidade.

E deixarmos ter este debate

que existe, que é bom,

há um saldo positivo,

o Poca Lá gastado mais rapidamente possível,

onde normalmente na reivindicação do momento.

Na reivindica...

Não vamos gastar...

Vamos guardar isto,

não vamos gastar na reivindicação do momento.

As reivindicações do momento recordo são...

É pá, era giro, conseguimos pagar uma casa

com o nosso salário, é uma.

Gostávamos de ir à urgência

e ela estar aberta, outra.

E convinhões para o desirem para esqualitarem lá

professores mesmo.

São as reivindicações do momento.

Mas é melhor guardar o dinheiro

para uma altura em que faça falta.

Porque estas são só as reivindicações do momento.

São coisas que surgiram na semana passada,

não é?

E das quais para a semana já ninguém se lembra,

em princípio, ainda bem como Dina está cá,

para não nos deixar desbaratado o dinheiro.

Porque, atenção, ele sabe como é que nós somos,

ele sabe como é que o povo português é,

a gente vai esbanjar tudo em habitação saúde e educação,

ele sabe, ele sabe, não é?

O Medine olha para nós e pensa,

não, tu vais estar tudo em necessidades básicas.

Tem para dizer, eu para isso não dou.

Se quiseres, vamos ali ao café

e eu pago-te uma redução da dívida pública.

Quem tinha, para ti.

Ah, isso já não queres, não é?

Pois, estás viciado nisso de comer pá.

É isto.

Não resolve nenhum problema hoje,

mas os da manhã,

meus amigos, ele dá a cabo de todos.

Acabaram as políticas da austeridade,

começaram as políticas de posteridade.

É isto que é uma governação responsável.

Uma governação que prevê,

resolve, responde aos problemas

do presente,

mas não pensa

que não há dia da manhã.

Há um dia da manhã.

Há um dia da manhã para as gerações atuais,

Há um dia da manhã

para os nossos filhos,

Há um dia da manhã para os nossos netos,

Há um dia da manhã para as gerações

que nos vão suceder.

Não sei se você não... Há um dia da manhã.

Há um dia da manhã,

eu resolvo,

amanhã, hoje,

amanha-te.

Amanhã, amanhã.

Hoje, amanhã,

amanhã.

Portugal está a um til de ser um país

está muito perto mesmo,

muito perto. Aliás,

ouvindo o resto da conferência,

percebe-se que a política orçamental

do Medina, estevemos com atenção,

claro, a política orçamental do Medina

é muito inspirada por aquela economista

que era o Orfan, a Eni.

Há um dia da manhã.

Aumenta,

em vez de gastar,

eu vou guardar

para amanhã.

Se há professores

congelados

temos pena, o dinheiro

não é para hoje,

é para amanhã.

Se há doentes

em listas de espera,

eles podem esperar

um pouco mais.

O amanhã

dá jeito

para eu brilhar com um sedente

se fui eu.

Outro hora

não dava por não

haver fundos agora

há, mas

não dá.

O que

um momento de grande espécie

para esse programa?

Obrigado Henrique Feist.

O Medina e a Eni

têm aliás muito em comum,

se lembram, o Costa também adotou o Medina

quando ele andava

para ir nas ruas de Lisboa.

O orçamento em si

foi lido por especialistas

que encontraram algumas curiosidades.

Por exemplo, a economista

da Pralta

detectou que, na página 51,

serão ainda investidos

xx milhões de euros

no parque publica custos acessíveis

xx milhões de euros na educação

yy milhões de euros

na coesão territorial.

Quer ver alguém negar agora?

Que é um orçamento pipipas,

se tem xx.

Por outro lado,

o Governo esteve bem

porque as pessoas vão sempre ver o orçamento

há procura de cagadas,

mas só encontraram xx.

Agora, a questão é o seguinte,

quem é que redigiu esta parte?

Em princípio,

quem escreveu isto

e do yy

é uma pessoa que precisa de ir a uma reunião

dos AAS.

Ou isso só estava

com falta de fazer ou agora.

Assim, não dá.

Isto, como é óbvio, tem de ser corrigido.

É um orçamento pipi,

mas precisa de uma errata.

Uma das grandes vantagens

deste orçamento

e continuando

meus amigos,

continuando nos grandes temas,

uma das grandes vantagens

deste orçamento é que

finalmente contempla

um grupo

que é frequentemente esquecido

e até discriminado.

Conhecido,

os aumentos concentrarem

sobre as pensões mínimas

e não sobre o diferencial

do complemento solidário peidoso

peidoso

peidoso

peidoso

peidoso

peidoso

peidoso

peidoso

peidoso

peidoso

peidoso

eu sempre achei

que a solidariedade com os peidoso

era urgente neste país.

Eles têm mais as despesas do que

nós,

em cuecas, por exemplo.

São pessoas que pagam

a imensa imposto de selo.

Quem vive com um sábado bem, ainda bem, me digna gaba-se de que o orçamento desceu

muito o IRS às famílias, mas de acordo com o expresso, reparem-lhe isto, famílias

pagarão menos IRS e terão mais apoios, mas os impostos indiretos sobem.

Ou seja, a gente recebe mais ordenado para poder gastar a grana nos outros impostos.

É, nas casas dos portugueses, é isto, querida, como é que é?

Este fim de semana, queres gastar em IVA, IUC e SV, o que é que te apetece?

Ah, se calhar IVA, ainda tenho IUC longe, tem aqui às voltas.

Ou seja, viver em Portugal passa a ser como viajar numa low cost.

O bilhete é barato, mas querer a casa de banho é 20 euros.

Quer num lugar sentado 10 euros.

Quer num lugar sentado só para si 30 euros.

Quer que o piloto tenha avião 100 euros.

Piloto só para 250 euros.

Há quem critica o orçamento dizendo assim,

é pá, peguem no dinheiro do excedente e invistam na saúde.

Só que o governo tem um argumento que de facto é imbatível.

E veja bem, na questão da saúde, é questão de não é uma questão de dinheiro.

Tem ideia de quanto é que aumentou o orçamento do serviço nacional de saúde

desde a superior ministro.

56%.

Deve ser só não é uma questão de dinheiro.

Vamos acabar aqui com a ideia de que o sistema de saúde funciona mal por falta de dinheiro.

Não é, é mesmo por mais estão.

Isto fica claro ou não?

Eu não sou sovina, eu não sei ao que é que estou a fazer.

Vamos lá ver se percebemos isto de uma vez por todas.

Dinheiro há, eu é que sou Nábungo.

E mais, e mais, digo o seguinte,

eu tive a pensada, descobri qual é a chave para resolver o problema das urgências.

Portanto, aquilo que nós, portanto, aquilo que nós temos de dizer

é, por um lado, mensagem aos utentes, que são a chave da solução do problema.

Os utentes, os utentes são a chave da resolução do problema da saúde em Portugal.

Os utentes experimentem deixar de aparecer nas urgências.

Vejam se o hospital começa ou não começa a funcionar como deve ser.

Nós, aqui no Governo, já tentámos as opções todas.

Tiremos um hospital de localidade, estão lá pessoas a queixar-se.

Tiramos os médicos do hospital, estão lá pessoas a queixar-se.

Tiramos os utentes do hospital, é um silêncio, uma paz.

Será coincidência isto?

Não é, claro que não é.

Os jogadores da Seleção Nacional de Reiby foram ao Snake Bar, o palácio, em Belém.

Ouvir um senhor a dizer mal da arbitragem.

Ninguém me tira da cabeça que não houve, nós respeitemos sempre, as decisões dos árvores.

Por exemplo, é porque, que é, por natureza, um árbitro nacional tem de respeitar a função dos árvores.

Mas que não é habitual deixar ir até o fim uma jogada, marcar o ensaio.

E depois, de repente, voltar atrás, porque se colocava ao problema de uma outra falta anterior.

Isto com muito tempo à mistura.

E que depois não foi marcada adequadamente.

Bom, é uma decisão que respeitamos.

Só isso fez a diferença.

Mas, amigos, houve uma falta, parece que não foi.

Ele não marcou, eu achei que devia ter marcado.

Eu imagino o árbitro daquele jogo em casa dizer, o presidente da República de Portugal disse o que?

Não deve ser frequente.

Um árbitro ser criticado por um chefe de estado.

Mas, eu gosto de acreditar que sempre que o presidente da República resmunga no Palácio do Belém por causa da arbitragem,

alguns numa tasca.

Há um bêbado que resolve assumir os diversos presidenciais.

No preciso momento, está tudo na tasca, então, vamos lá.

Há mais uma braga.

Olha, Vitor, eu acho que este projeto de lei está a ferir de inconsciencialidade.

E, por isso, eu vou remeter-lo para as vezes do Palácio Raton.

Para que seja apreciado e mais e mais.

Vou remeter também essa declaração que tu acabas de fazer.

Porque eu tenho muitas dúvidas que a minha mãe seja aquilo que tu diz o que é.

Depois disto, Marcelo Rebelo de Souza congratulou o selecionador nacional de Reibi, que é francês.

E o presidente mostrou assim que está preparado para fazer cortes orçamentais no Palácio do Belém,

designadamente, poupando no tradutor.

Bem-vindo, presidente.

Como está?

Vamos bem, vamos bem.

Muito, muito bem.

O mestre, a Antice, a Antice, o Belém, o Belém.

Ele compreende o português.

É para dizer que você precisa de tanto, de tanto.

Não é só os jogadores que são extraordinários.

Se você, se a lidera, é uma lidera.

E agora que parte a na posição de outra família, na posição da família,

ou no leção para o sol, deixando-nos machores,

que não dirá jamais que os avefé por Reibi e português.

Nunca esqueceremos o que fez pelo nosso Reibi.

Muito bem, meu amigo.

Tré bien mon ami.

Bah, bah.

O problema foi o árbitro.

O Seteiangatune, que nos agameia forte, não.

Certas pessoas, desde que eu falo muito,

o Seteiangatune já disse que se parla bloco.

Por isso eu pensei, Dom, que já é pancê,

como é que eu hei de dizer menos coisas?

Ah, mas falar o dobro, como a neta que jadei o Antichosa,

menos par-o da foapelo.

E então ocorreu-me.

E, à hora, ele mave no Alésperê,

que se eu falar com o estrangeiro,

que se eu jupar la veca netrangeê,

posso fazer esta brincadeira, jupo, a ferre sete farce.

Gosto muito, jamboku.

Deixe-me só dizer ao embaixador da Alemanha,

pois para há cinco minutos, varte a funf minuten.

Sabe o que eu não vou fazer mais?

Eu continuava, continuava, fazia mais meia hora disto,

mas, infelizmente, não dá.

Entretanto, meus amigos, agora, enfim,

é um momento ingrato para uma pessoa como eu.

A gente, nós vimos aqui semanalmente,

fazemos poucas das coisas,

sobretudo as coisas más que acontecem,

mas às vezes há coisas que são tão más,

que não é possível,

é possível dizer se seja o que for,

que tenha a mínima graça.

Quer dizer, porque, reparem, há portugueses

que sofrem com a educação, com a saúde, com a habitação,

e há outros que, além de sofrerem com o instituto,

sofrem também com a justiça.

É o caso do ex-ministro Manoel Pinho.

Enquanto ministro, Manoel Pinho apenas reuniu

três vezes com o Ricardo Salgado,

que acusa agora de o ter prejudicado,

porque saiu com a promessa de aos 55 anos,

receber uma reforma do Fundo de Pensões,

promessa essa, que não foi cumprida.

Fui prejudicado.

Não posso estar grato nem ao doutor Salgado,

nem ao BES, por ter assumido um compromisso comigo,

e de receber 16 milhões,

passei para apenas 7 milhões.

Foi uma perda colossal.

Fez-me perder uma fortuna colossal.

Há compromissos que foram assumidos

para comigo muito antes de eu ir para o governo,

e que depois não foram cumpridos.

São essas coisas que não...

É isto que custa ver, não é?

O doutor Salgado prometeu-me

que eu ia ganhar o euro

milhões duas vezes e ganhei só uma.

Filhos a mãe, pá!

Neste caso, atenção,

neste caso é um apelo sério que eu faço ao governo.

Não é?

Como é que se resolve o problema do Monel Pin?

Como é que eu arranjo um problema igual ao do Monel Pin?

É tudo por hoje.

Muito obrigado por ter vindo.

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Luís Montenegro, do PSD, diz que o orçamento é pipi; e Carlos César, do PS, diz que o orçamento não é pipi. Foi esta a grande discussão sobre o orçamento de Estado: é pipi! Não é pipi! É pipi! Não é pipi! Não parece uma discussão de políticos sobre um orçamento do Estado, parece uma discussão de obstetras sobre uma ecografia. Até que enfim, uma discussão sobre o orçamento do Estado que capta a nossa atenção. Oiça aqui o Isto é gozar com quem trabalha emitido na SIC a 15 de outubro. 

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