Bate Pé: Dramas Nocturnos, Competição ao Limite, Queixume, Beckham, Gravar um Anúncio

Mafalda Castro e Rui Simões Mafalda Castro e Rui Simões 10/15/23 - Episode Page - 50m - PDF Transcript

Se vocês se irritarem com barulhos de gato, bebê, a tentar brincar com tudo numa sala,

então desliguem este podcast, mudem para o outro.

Não é este o episódio.

Vão curtir episódios, vão recordar episódios.

Este não é o vosso episódio.

Não vai ser.

Pai, tá aqui mal, tá só para vocês perceberem, ainda não para um segundo desde que eu acredito.

Tá maluca.

Tá louca.

Isso na semana passada.

Isso na semana passada, ela ainda estava numa divisão separada da melinha, agora ela

já é detentora de toda a casa.

Sim.

Vai ser muito difícil gravar este podcast.

Acho eu.

Viu ali os vídeos, nós ainda tentávamos, será que vai dar, vamos aqui testar, olha,

pelo menos até agora.

Pai, 30 segundos de pura felicidade, vamos ver o que é que vai dar.

Deixa eu ver silêncio.

Deixa eu ver só umas unhas a arranhar.

Nada.

Nada.

Não há corte nada a serem destruídos.

Não há comida nossa.

Nada.

Nada.

Até agora tá tudo bem.

Tudo bem.

Foi um show de 48 segundos.

Pronto, 48 segundos.

Limpinhos.

Limpinhos.

Para já temos.

Minha pergunta é, estou a gravar vestido de Paddle Mac de Centro.

É.

Chegámos a todo mundo.

É bom gostas ou não?

Pai, todo mundo.

Anda lá, Julinha, please.

Já temos.

Por favor.

Já temos.

Não, faz 40 minutos.

Já temos que jogar, tá ativo.

Vou lá, vou lá.

O Ruiu está pela primeira vez a gravar vestido de Paddle, não se preocupe a minha setor.

Isto é uma coisa que ainda traumatiza, já não, já é normal na tua vida.

Para mim já é normal.

Este amor incondicional que eu tenho a Paddle.

É, o Ruiu sentou-se aqui na mesa e disse, rapaz, estou bem feliz.

E eu disse, ah, sério?

Estás-se tão feliz por gravar podcast?

Ele disse, não, por jogar Paddle, porque vais jogar Paddle em seguido.

Não.

Tais que explicar.

É verdade.

É um jogo diferente daquilo que eu estou habituado.

Não, para os outros.

Então vá.

Para mim também.

Para os outros que lupiam o motivo, para mim pelo menos.

Porque vou jogar com um dos melhores jogadores.

É nível nacional.

E então estou muito excitado com isso.

Não serás tu também o melhor jogador a nível nacional.

Tenho algumas dúvidas, mas vou tirar o limpo.

Vamos hoje?

Vamos hoje.

Mas vais me contar isso e ser o resultado do jogo.

Vou te ser sincero.

E com tudo performance.

Também vou ser sincero que me desempenho.

Mas vai ser, oh, vou te deixar da spoiler, vai ser mesmo boa e da triste.

Eu até acho que isto foi convido de um amigo meu, que entretanto arranjou este gajo.

Eu acho que ele deve tê-lo dibriado, gente.

Ele deve ter perguntado, ok, está-se bem, jogo, tenho tempo, mas e como é que ele é?

E ele deve ter dito, safa, cumpre.

Só que o cumpre no nível dele não é o cumpre no meu nível.

É um cumpre diferente.

É um cumpre muito diferente.

Você quer que tu seja absolutamente sincero quando saísse do jogo.

Vamos ver.

Tipo, fui uma merda ou fui...

Ah, até sabe-se.

Não vou ser.

É daqueles jogos que eu vou, beda tranquilo.

Não quero ganhar.

Não tenho nada a provar, porque eles já sabem com o que que contam.

Tá bem.

Portanto, zeroes expectativas.

Eles também devem estar com zeroes expectativas.

Julinha está quieta, por favor.

Se não vou te fechar, vais mear.

Não vais curtir.

Não vai ser bom para ninguém.

Mas o jogo vai...

É pá, vai ser fixe.

Pronto.

Estou muito chita de conhecer o jogo.

Tenho medo que ele adormeça em campo, mas...

É o que é.

Pode acontecer.

Intensidades diferentes.

Tu não adormecerás com toda a certeza.

Não, não, não.

Vai ser tão intenso para ti.

Não, para mim.

Que não vai adormecer.

Uma coisa antes de lançarmos Jingle e começarmos este belo episódio.

Dizer-vos que a terceira parte, a última parte do podcast ao vivo, já seu no canal...

Tá muita distração, não é?

Só houve umas que valer por muitas.

Mas eu consigo lidar com o caos.

A última parte do podcast ao vivo já saiu no canal do YouTube do Bet Click Portugal.

Passem por lá.

É a parte da entrevista com o Cláudio Ramos.

O Cláudio foi o nosso convidado nesse dia em que gravamos o podcast ao vivo.

Graças a Bet Click.

Portanto, obrigada a Bet Click por imortalizarem esta noite da nossa vida.

E sabes, sou um apatamento muito rápido sobre o Bet Click.

Sabes que a Bet Click é uma marca internacional, não é?

Sei.

Acho que em Portugal a Bet Click Portugal é uma das maiores Bet Clicks.

É a Bet Click com maior dimensão.

Acho que em Portugal existe também Bet Click.

França, Bet Click, não sei o que.

Ah!

Sabes?

É uma das maiores Bet Clicks.

Sim.

A Bet Click K é gigante comparativamente com as outras Bet Clicks.

Bet Clicks.

Esta Bet Click Tuga é muito, muito grande.

E estamos agora numa Battle Bet Click.

Sim.

Qual o país com o melhor Bet Click Portugal?

Eu acho que é o Português.

Eu acho que é o Português.

O que tem a maior dimensão e prestige.

Tinhas dito uma cena que sentiste.

Nós estávamos a rever estas partes do podcast ao vivo.

E tu sentiste uma cena específica com o Claudio e com os convidados?

Sim, que eles estavam muito livres quando estavam ali.

É aquela questão de estares em cima do palco para só aquelas pessoas.

Neste caso, tive ali.

É que vão ouvir aquilo que tu estás a dizer.

Não vai sair dali.

Vai ficar no núcleo e numa bolha de mil e tal pessoas.

Percebes?

Então acho que houve sempre uma segurança por parte dos convidados.

Em serem muito palivos, espontâneos, muito pouco conscientes.

Apesar de neste dia que termos câmaras apontadas a nós.

Sim, mas olha, eu nunca reparei nas câmaras que eu estava...

Acreditas, já.

Zero.

Havia câmaras a gravar aquele episódio.

Nós sabíamos, obviamente, que sabíamos que estava a acontecer naquele dia.

Estavam a gravar este podcast ao vivo.

Mas eu não me lembrei uma vez das câmaras.

E há uma câmara, há um plano que eles fazem.

Em que a câmara está mesmo em cima de mim.

Um plano apertado.

É o plano em que eu estou nas escadas.

Mas aí tu sentiste.

Sim.

Não senti, não.

Não senti, não.

Estava a te dizer que sim.

Não, não senti, não.

Não porque eu estava a se empolhar para o público.

Só que a câmara estava mesmo em cima de mim.

Tu és o mesmo artista.

Eu sou o mesmo artista.

Eu gosto de encarar o público.

Eu sou doente.

Sentir os tabus.

Eu para mim, câmaras para mim, não me dizem nada.

Você gosta do público?

Tu sente as tabus com esses pés?

Tenho sensibilidade?

Eu tenho sensibilidade.

Pouca.

Pouca.

Mas ainda vou tendo algumas sensibilidades.

Eu tenho uma história em relação ao pé de Rui.

A pé de Rui.

Sim, já vamos ao pé de Rui.

Mas olha, agradecer a todos os convidados que desmedibilizaram para ir ao nosso espetáculo.

Porque acho que também foi muito importante eles terem sido pessoas muito livres naquele

espaço.

Acho que o espetáculo ganhou muito também por causa deles.

Muito obrigada a todos os convidados.

E todos os convidados foram muito generosos em responder às perguntas e aos temas que

nós tínhamos separados para eles, que eram um bocadinho vazivos algumas das vezes.

Incluindo com o Cláudio, que íamos aproveitar obviamente, que serem vazivos com o Cláudio.

Quisamos xuxar um bocadinho em Cláudio.

E está feito.

E está feito.

Xuxar.

E foi meio divertido.

Foi bom.

Cláudio, tal como os outros, foi meio divertido.

Pronto, vou ao jingle, vamos calar.

Vai.

A semelhança do episódio passado.

Quem aqui entrar não era?

Quem aqui entrar?

Malta, um momento raro, muito rapidamente.

Um momento raro que temos que estar a dormir.

A semelhança do episódio passado, vamos começar com gatas.

Desta vez, muito mais breve, só para vos dar uma update.

Porque sinto também com o interesse do número das pessoas que seguem o meu Instagram.

É o meu conteúdo gatas.

Neste caso é o que há neste momento, é a Júlia.

Não o conteúdo meu.

Nada.

Vou vos dar aquilo que vocês querem, que é Júlia e Melinha, o que está a acontecer.

Pá, fomos uns grandes marodes e decidimos juntá-las.

Fomos mesmo uns pais safados.

Porque nós sabemos que aquela coisa de uma introdução, como é que se diz?

A introdução à comida, como é que fazíamos com os festais?

Estamos a fazer aquela educação, ele é que escolhe.

Mas é que se fazia aquela introdução lente dos gatos, não sei o que eu pensei assim.

Olha, isso não vai dar em nada.

É que depois também temos boas dicas, não é?

Nosso Instagram, de repente, está aminado com os pais que também receberam na altura.

Muitos pais.

Muitos.

Como é que se chama?

Instamams.

Muitas instamams recebem dicas para os filhos.

Nós estamos neste momento a receber de gatos e não sei bem como é de virar.

Eu acho que o melhor é deixá-las à solta.

Seguirmos a nossa intuição e nós sentimos que a Melinha ia lidar melhor se fosse obrigada a lidar.

Perceba?

Sim, sim.

Mas valeu as dicas todas.

Nós lemos, havia umas para um processo muito lente, muito admirado.

Você começaram a dar comida do lado da porta, cada uma do lado da porta a comer.

Sim, estava bem que as gatas só se juntavam, sei lá.

Em 2037?

Sim, exatamente.

Próximo solestício de vorão.

As gatas se juntavam.

Havia outros que, sei lá, metes muito mais tranquilos, é juntar as gatas e deixas andar

e deixas socializar uma com outra.

O teu pai, por exemplo, nós tivemos esta semana com ele.

Uma das coisas que ele nos disse foi alargar em as gatos.

Elas entendem-se.

Não vale a pena.

Vocês estão ali, vão-nas controlando um bocadinho.

Mas elas entendem-se.

Não vai acontecer nada de mal.

E por acaso, eu com gatos ao contrário dos cães.

Eu não sei se tu senteis isso.

Nunca tive medo que elas se engalfinhassem ou não.

Também não, por acaso também não.

Nunca tive-se receio.

A melinha é tão delicada, a dar-lhe de patadas.

Sim, sim.

Nem metunhas, nada.

Não, o que é que aconteceu?

Nós soltámos, obviamente, cortámos as unhas antes à melinha.

Pronto, não é que fizesse diferença, mas podia fazer eventualmente.

E depois deixámos a melinha aproximar-se do outro.

Não forçámos nenhuma interação.

Dessámos que as interações fossem acontecendo naturalmente.

A melinha foi se aproximando dela, tendo curiosidade.

Fiquei menos tempo a olhar para ela desde o início.

Bufa muito.

Já não.

Já muito menos.

Mas ainda há um bufo, quando ela chega mais perto.

Então cada vez mais próximas.

É.

Não é?

A melinha já chegou por fala.

Cinco metros.

Cinco, dez metros de distância.

Agora vá só ao bufo.

E precisa sempre da distância e de segurança.

É.

Não venhas para cima de mim.

Mas de resto?

Deixe-me estar.

Mas é lindo.

Boa gente.

A melinha, muitas vezes, mata-se para vocês terem a emoção.

Encorrar lá a nossa gata.

Pois é.

Deve sentir aquilo poder, não é?

Sou maior do que tu.

Quando ela percebe que pode encorrolar a Julia,

ela vai ocorrer encorralá-la num sítio, num cantinho, num sítio qualquer.

Sim.

Quando Julia parva estúpida, se mete num cantinho, sabe Deus porquê?

Para fazer o quê?

Para ficar em que está da parede, vai lá, melinha, parece um guarda.

Não é?

Fica ali a guardar o morro.

E então nunca deixa passar.

Depois tem um boi da graça quando a outra lá consegue.

Tem que sempre dar-lhe uma patada, não é?

Tem sempre.

Tem sempre por o dedo.

Tem que sempre mostrar-lhe um cantinho de respeito.

Olha, amiga.

Tu estás na minha casa.

Tu estás.

É o meu forte, não é o teu.

Respeitinho.

Mas eu acho, eu tenho um feeling que a Julia vai começar a mandar nisso tudo.

Ovo que eu te digo.

Mas normalmente os piores são sempre os mais pequeninhos, não é o que se costuma dizer?

É.

Os mais novos são os piores.

São os piores.

E isso ainda por cima é laranja, portanto os laranjas são sempre mais marados.

São os mais marados.

São os mais malugos.

Olha, continuam a gostar muito mais da Julia.

Por causa de uma seguidora.

Você é tão mentira.

Mas é o que eu tenho que ser honesto, é verdade, é verdade.

Você é muito mentira.

Gosto mais.

Se calhar por ser bebê, não sei.

Gosto mais da Julia.

Olha, vou fazer uma coisa que eu nunca fiz no podcast.

É que tenho que ver uma mensagem que pode ser trabalho.

Tá bem.

Então eu vou dizendo-te aqui coisas que nem sequer vais ouvir e nem sequer vais interagir.

Vão entrar e vão sair para o teclado.

Já está.

Não era trabalho.

Mas só para vocês terem noção, Julia é completamente louca.

Louca.

Eu tenho agora a noção de que nós não sabíamos que é que era ter uma gata.

Não fazíamos ideia.

Já tinha dito mais ou menos como é que era ter um gato maluco.

Que a minha linha não é gato todo.

Um comportamento estigato, ela não faz nada.

Então boazinha.

Ela, em três anos, nunca mandou um copo para o chão.

Nada.

Um vaso para o chão.

Nunca arruinou-se.

Nunca arruinou nada.

Ela nunca.

Vocês não vão ver um gato que nunca arrenhou nada.

É a melinha.

Nós já não temos cortinados.

Temos serpentinas.

Nós temos aqui em casa.

Desde a Julia.

Começamos a ter serpentinas aqui em casa.

E já não são cortinados.

Uma casa para a Julia e para a Julia.

Para que nervos então porta-se tão mal?

Porta-se para a mal.

Porta-se para a mal.

Agora está com uma mania que a melinha também não tinha.

Mas a melinha não é a gato de manias sem ser o copo de água.

Ah, Julia.

É que são todas manias e eu fico lá todo baralhado.

Agora já está a ir ao copo de água.

Ainda não percebe bem como é a gato de ver no copo de água.

É.

Que enfia o oficino todo.

Ela faz mamona, quase ela própria, não é?

A gato enfia o oficino todo.

E agora está com uma mania que é mandar-se para dentro da sanita.

É.

Não teria prestado toda a molhada ao pé de nós.

E nós tipoi nem a galera de tempo.

Ele tinha estado dentro da sanita.

É de tempo.

E só podia ser.

E agora só fechamos os tempos todos.

E depois ela veio ter connosco toda a molhada.

E nós fomos seguir as patinhas dela que estavam todas as marcadas no chão de molhada.

E dava até a sanita.

Mas muito mal comportada.

Mas pronto.

Mas acho que aquilo é que é um gato, não é?

É.

Aquilo é que é um gato.

Mas eu achei, eu só queria mais um pensamento.

Não vos quero maçar outra vez com conversa de gatos.

Não vamos ser um podcast sobre gatos.

Apesar de parecer nesses últimos, não nos vemos tornar isso.

Patrocínio de pan.

Patrocínio de pan.

Patrocínio de pan.

De peta.

Que é, eu achei, de repente, bem arrogante da nossa parte como seres humanos, achar

que podíamos controlar a relação de duas gatas.

Imagine, elas são dois animais.

Eles sabem.

Tipo, eles sabem.

Genire-se, se estás a ver.

Eu não sei lá.

Imagina.

Põem-nos a comer ao lado de uma da outra.

Para elas associarem a presença de uma da outra uma coisa boa.

Pá, deixem-nos estar.

Não manipulem os animais.

Esses metes acham.

Eles sabem.

Depois eles sabem.

Eles orientam-se.

Mas mais uma vez, ao contrário dos cães,

eu sinto que, cada vez que arrepriando uma das gatas, que elas não me ova.

Não, um zero.

Não é?

Um zero.

Eu sinto que aqui ela entra por um lado e que caguei.

Não, elas não voem mas cagam, e há.

Cagam, e há.

Ao contrário dos cães.

Claro.

Que eu vou, às vezes, estou a dizer.

Quando elas estão neste caso, a Melinha, está a befar para outra.

Pfff.

Estou a dizer, Melinha, não.

Mas ela está a caguei.

Não é boa.

Não, mas a Melinha percebe ou não.

A gente ainda não percebe.

Achas?

Tenho certeza.

Mas às vezes decide cumprir.

Ou às vezes decide não cumprir.

Mas sim, olha, mais uma vez é um bocado isso que estávamos a dizer.

Que não vale a pena tu tentares controlar a interação delas.

Eu acho que é importante estar-te atento, mas controlar nunca vais controlar.

Elas vão se cridar quando se quiserem dar.

Pois é, Cristian.

Acho que é sorte.

Pode-se ter sorte.

Sei lá, das gatas se começarem logo a relacionar.

Há gatos que mudam-se.

Há gatos que exatamente, que nunca se dão.

Portanto, eu, por acaso, com estas duas, até acho que temos...

Estamos a ter algo...

Eu acho que elas vão dar.

Melinha também é tranquila.

Se me deixais no meu canto.

A Melinha é muito mal humorada.

É boa.

Mas...

Ela é chata.

Só tem três anos.

Mas ela é chata.

Não é a pessoa que está sempre capis-baja.

Não é.

Ela é sempre chata que a vida.

Está sempre a queixar.

Sempre.

Ela está sempre exausta.

A vida dela é sempre triste.

Teve sempre a milo deia toda.

Ela é o queixume.

Vocês lembram-se do nosso conceito de queixuma?

Há bué episódios atrás.

É, Melinha.

Ela é queixume.

Que tem a mesma vida que os outros gatos todos.

Mas acha que a vida dela é muito mais difícil.

A vida dela é horrível.

É horrível.

A vida dela é horrível.

A vida de muitas outras pessoas que aderem ao queixume.

Ao queixume, sim.

É horrível.

Tem os mesmos costumes, hábitos.

E têm que fazer as mesmas coisas que as outras pessoas todas no mundo.

Mas elas acham que aquilo é só elas que lhes acontecem.

Imaginem, toda a gente faz roupas de máquina.

Todas a gente.

Roupas.

Máquinas de roupa, desculpa.

Para tarefas domésticas.

Todas.

Mas vamos a máquina de roupa.

Vamos a máquina de roupa.

No outro dia fiz três máquinas de roupa.

Decidi queixar.

Não.

Aceitei.

Que tinha que fazer.

A gente faz a máquina de roupa e pinda.

E hoje já fiz três máquinas de roupa.

E eu sou mesmo um guerreiro.

E não sei que eu sou um guerreiro, um homem guerreiro.

Sim.

E se nervo.

Mas eu acho que as reto social também estão a ajudar um bocadinho a essa mentalidade.

Do queixume.

E não só do queixume, do fazês pouco, mas achas que fizeste muito.

E ao contrário também, eu acho.

Achas?

Boé.

Eu sinto a isso.

É?

Te fazeres muito.

E achas que fizeste pouco.

Porque há tanta gente a fazer tanta coisa.

Há muita informação a chegar, não é?

Sim, sim.

Tu seguis mil pessoas.

Se calhar por dia, tens uma ou duas a darem com novidades.

Então tu achas, porra.

As outras pessoas estão sempre com novidades.

Tem sempre coisas a conceder na vida dela.

E a minha vida está parada.

E não.

De tudo.

Acho que quem falou disto um dia foi o Kiki Zote.

Sim.

Que eu gosto muito de sila.

Já o sigo desde a altura do YouTube.

E ele falou disto da positividade tóxica.

Não é positividade tóxica.

Não é nada disto, desculpa.

Não é positividade tóxica.

É aquela cena de sentir expressão para fazer as coisas.

Só que os outros estão a fazer.

Às vezes estamos no sofá.

Tipo, ah, eu podia estar a ser bué produtiva agora.

Porque toda a gente está a ser bué produtiva,

menos eu.

Percebes.

E não aceitarmos.

E no fim não estás.

Tu é que estás a condensar aquela produtividade toda.

De mil pessoas.

E então achas que está tudo a fazer.

Não é?

É.

Tu estás desculpado por não estar a fazer nada.

É.

Parece que as pessoas estão sempre a novidades.

Quando?

Quando isso não é verdade?

Não.

Não há vidas assim.

Quando isso não é verdade.

Isso aí concordo contigo.

Eu acho que nós já falamos aqui um bocadinho sobre isso.

Acho que sim.

Quando nós estamos no sofá.

Às vezes sempre me culpado.

Também.

Ah, o que tens de estar a fazer qualquer coisa?

É.

Podes não estar a produzir.

Mas está atento.

Tens de estar a fazer qualquer coisa.

Vai ver cenas.

Vai ver o TikTok.

Vai ver sites de notícias.

Vai ver o que está a passar no mundo.

Informa-te.

Liga o telejornal.

Liga-se com notícias.

Liga a TV e...

Real a TV.

Real a TV.

Às vezes os morangos.

Para qualquer coisa.

Estou que saber sobre o euro.

Porque da foto que estou a mandar da TV e ficção.

Sim.

Que está agora a dar a temporada com o Rui participou nos morangos.

Sim, mas que me salvava a ficar folgado.

Sim.

Se ficasse um euro com cada foto que tenho vio.

Mas obrigado, Malta.

Já temos uns 50 euros.

Já temos uns 50 euros.

E às vezes vídeos que é penoso para ver a minha representação.

É penoso, não.

Ver as minhas performances enquanto ator.

Eu acho que tu eras bairro nos morangos a comparar com os outros.

Não era.

Não era.

Tu eras boa pessoa.

Rui, não.

Mas será que é para ser tua namorada?

É.

É assim que eu vejo que tu me ama.

Mas...

É quando dizes que eu era bom ator nos morangos com açúcar.

Mas até eras bom.

Eu aquilo convenço.

Então deixa-te levar com pouco.

Aqui eu convenço-te a te ver se uma pessoa muito ingênua.

Tu olhas para aquilo o que é que sente?

Sentes que não és tu?

Ou o que é que sente?

Nojo.

Rui, diz já.

Nojo.

Um canastrão.

Eu me adoro.

Um canastro.

Por favor, continue a enviar-me vídeos dos morangos.

Para mim...

Não, mas pode me enviar.

Fique para mim do que para eu.

Pode me enviar.

Atenção, isso aí.

Eu não me chatei nada.

Eu adoro.

Mas não era bom ou não pode dizer que eu era bom?

Para mim eras.

Porra.

Para mim.

Para mim.

Para mim tornar-me a ouvir uma ganda mentira.

Posso perguntar às vezes uma mentira.

Mas vocês que são genes e não se lembram, fico a saber que nós viemos os morangos religiosamente

quando chegávamos à casa e não havia cá estas coisas que pôr a televisão para trás.

Tem que ser a hora que dava os morangos.

E eu, na temporada do Rui, ainda via aos morangos para deixar de ver pai na quarta.

Na quarta temporada.

E eu acho que me lembra isso, pode ser uma memória falsa.

Pode ser daqueles morangos que eu inventei e que acho que é verdade.

E que me convenço.

de ver nos morancos e de te achar giro. Mas como era um trambolho naquela altura e não tinha

buss... Ui, foi a altura do buss ainda, a minha mamãe não me deixava fazer de pilação.

Tinha buss em Monocélia. Pensei, eu nunca...

Pensei, essa altura nem tinha.

Eu nunca vei ela para mim. E olha, olha, e olha o que aconteceu.

Olha quem é que está aqui à tua frente, é?

Um poeta, um cantor, menos louco, mais velho, sem piercing.

Essa é a parte que eu tenho... Olha, eu vou...

O que? Pessoaladas?

Eu amo piercings, mas agora já não amo.

Mas eu, como adolescente, a única coisa que tinhas que fazer...

Foi tipo um ator rebeldia.

Como adolescente, na minha adolescência.

A única coisa que um outro adolescente tinha que fazer como conquistar era ter um piercing.

Era o meu único requisito, é, ter piercing na sobrancelha.

Ah, na sobrancelha, em específico, nariz, está a valer?

Na altura eu não se usava.

Nada? Aqui em cima do lábio?

Não, isso era já muita xunga.

No base?

No base, sim.

No base era fixe. Aqui, o primeiro que eu tive foi aqui.

Na cartilagem, na orada.

Desculpem, maldito, na visual.

Ah, eu também gostava de uma mil.

Em homem?

Sim.

Lembro quando os homens todos tinham uma mil.

Lembro, lembro, mas não se vê sem ser na praia, não é?

Tá bem, mas eu engatava hoje na praia.

Em mais algum sítio, joelho.

No joelho.

Está a valer?

Na nádica.

Mas acolar as duas nádicas.

Uma travesseira.

Um piercing e o colado.

Um piercing e o colado.

Também havia quem fizesse nos tomates.

Ai, arrum, mas achas que me dava com essa gente?

Tá bem, mas todo só dizia...

Um piercing nos tomates, a mim já tá arriscado.

Nunca vi?

Nunca visto?

Não.

Não.

Fotos na neta.

Não.

Piercinho de tomate, é só escrever.

E aparece uma data dele.

Piercinho de testículo.

Piercinho de testículo.

Tá bem, já vou procurar.

Piercinho de testículo.

Não sei se quer ver um piercing no testículo.

Não quer.

Não quer.

Não é nada.

Próximo.

Como é que devíamos parar a piercing no testículo?

Ai, eu sei lá.

Távamos onde?

Não é que nós?

Távamos em gatas.

Não.

Piercinho de queixume.

Queixume.

Távamos em queixume.

Tá bem, já estamos bem.

Não, não.

Quero me queixar mais.

O que é que tens para te queixar?

Sobre esta semana.

Foi uma semana muito atribulada.

Muito atribulada.

Tens uma quantidade de coisas.

Noites muito atribuladas.

Começando-as por gelinha, malta.

Vocês não tenham.

Eu estou derriado aqui.

Eu estou cansado.

Eu não dormi o nada.

Eu estou exausto.

Não dormi o nada.

A gelinha mora no meu cabelo.

Ainda me irrita.

É que depois faça estas coisas.

Um bocadinho.

Já acordou.

Já acordou.

Claro, é cesta de bebê.

Malta.

Que nervos.

Vem um tigre.

Um leão furacão.

Chegou o caos.

O que é que fazes por mim?

Eu vou te dizer.

Eu não quero gelinha adormir no nosso quarto para já.

Tô dito.

Porque eu já sei que não vou dormir.

Então eu pensei que ia dizer tadinho.

Não tadinho.

Da picha.

Obrigado.

Da picha.

Da picha.

Da picha.

Ah, tis claro.

Da picha.

Mas...

Ah, eu faço isto por ti.

Porque eu sei que tu queres a gata adormir na nossa cama.

Eu também.

Mas depois não durmo nada.

É que tu tens um sonho profundo.

Tu consegue estar com a gata em cima da almofada.

E não acordar.

Arromper na hora do teu ouvido.

E não acordar.

Foi o que aconteceu.

Eu basta me ouvir assim.

As patinhas na cama.

Já tá.

Vou fazer aqui.

Esse é a MR.

A ESMR.

A ESMR.

Não faças aí deixar estar.

É isto.

Eu já acordei.

Então esta noite acorda para e cinco a seis vezes por causa da porcaria da gata.

Tadinho.

Eu não falo assim dela.

Ela...

Tô brincando.

Malta.

Tô brincando.

Já procura de um babysitter de gatos.

Só que tiver contacto.

Não.

Mas eles lá noite no início são boas da chata.

Imaginei a melinha já não nos chateia.

Aliás, nunca nos chateou.

Não.

Só quando era bebê.

Mas isto depois passa com a idade.

Mas mesmo assim.

Mesmo assim.

Foi o que aconteceu.

Olha.

Por que eu posso fazer agora a dormitália.

Muita querida.

Mas ela faz cestas.

Mesmo de bebê.

Meia hora de cesta.

Tá fixe.

Arranca.

Tem mais merdas para eu morder.

Bora.

Entra.

Eu trouxe um livro.

Eu trouxe um livro.

Agora cheguei a casa.

Eu vou fazer.

Mordeu o livro.

O que é que ela fez?

Mordeu-lo.

É tão chata.

Morte tudo.

Mas não foi só por isso que disto.

Diz.

Os pais com os filhos.

São de bebê da chata.

Que chato.

Não descalamos corpos.

Não descalamos corpos.

Carinho dos gatos.

Que chatos.

E hoje estava gravado de manhã.

Já mostrarei fotografias dos gatos.

Claro.

Que chatos.

Pui.

Tu mandais uma foto a um mais fofa de sempre dela de manhã.

Pois, mas claro.

Já tiramos fotos.

Acordem a primeira coisa.

Para mandar um a outro.

Que chatos, meu.

Que chatos.

Eu não sei o nível da nossa relação a este.

Desculpe.

Que pastilhada.

O que está a dizer aqui agora?

Gatos e gatos e gatos e gatos.

Mas olha.

Mais coisas sobre a nossa noite.

Não foi só por isso que esta semana dormi isto mal.

Tentei de uma noite muito atribulada.

Primeira coisa.

No outro dia estávamos a dormir.

E eu pensei que tenho que partilhar isto no podcast.

Apesar de ser íntimo.

Foi.

Estávamos a dormir.

Não sei o que.

E o Rui tem.

E o Rui tem.

E o Rui tem.

E o Rui tem.

É o que é o pai.

O Rui tem um ataque tos.

E eu estava a dormir.

Acordei com ele a tosir.

Mas imagina.

Não foi uma tosinha.

Não.

Foi boeda tempo a tosir.

E aquilo enerva-me.

Estava.

E o Rui tem um ataque tos.

O que é o que acontece?

Eu estava a dormir.

Acordei com ele a tosir.

Mas imagina.

Não foi uma tosinha.

Não.

Foi boeda tempo a tosir.

E aquilo enerva-me.

Estava.

E o Rui tem um ataque tos.

E eu no meu lado da mesa de cabeceira tenho uma água que por acaso é água da melinha.

Mas há aquela hora.

E deixo linhas já.

Aquela hora.

Agora é das duas.

Eu pego um copo de água.

E tinha a intenção de lhe dar o copo de água pelo bebê.

Mas o que é que acontece?

Deixe-me um meio copo de água só.

Estava escuro.

Pai.

Estava escuro.

Eu estava a dormir.

E eu usei-lhe com o copo de água.

O Rui ficou todo molhado.

Há três da manhã.

Imagina isto.

Imagina isto para o Rui.

Vocês têm que imaginar.

Ele estava a escuros.

Eu não vi o meu movimento a dar no copo de água.

E ele simplesmente ficou molhado.

Pai, eu estou desarolhado a acordar ainda com a tosse ali no pescoço.

Pai, o que é esta merda, meu?

Ele levou um banho.

Ele levou um banho.

E ele levou um banho.

E ficou a cama toda molhada.

Ficou a cama super molhada.

Fiquei irritado.

Vou te dizer.

Mas ali às três da manhã também ninguém merece levar um respondente.

Pensei.

Pai, não.

Vou guardar para as 8.

E mal quando acordámos, eu pedi logo muito desculpa.

E tu disse que não fazia mal.

Deve ser das piores sensações de sempre uma cama molhada.

É péssimo.

Mas ainda por cima eu nunca tinha feito aquela cena da cortar alguém com o copo de água.

Sim.

E fiz.

Muito divertido, não é?

Gostei.

Muito divertido.

Mas tu percebesse logo o que é que tenhas feito?

Claro.

Começaste a rir.

Eu já não me lembro, acho que sim.

Não, não, não.

Tu descesse assim.

Calma.

Tu descesse.

Ai, estou todo molhado e isto ficou todo molhado.

E eu disse assim.

Já seco.

Só para tu não dramatizar, está a ver?

Eu disse, já seco.

Como se eu não soubesse?

Claro.

Calma, Ruiz.

E já seco.

E já seco.

Rápido, calma.

Não te irrites, não te irrites.

Eu pensei não foi ano dia a seguir, passei o dia a ter ataques de riso por causa disto,

porque ia me lembrando que eu lhe dei com o copo de água à meio da noite.

Desculpa.

Somos uma cena que tu fazes com água.

Agora lembra-me.

Tu só ves água quando eu bebo água.

Pois é, tenho esse truque.

Tu só tens vontades quando eu tenho vontades.

Só me lembro.

Só te lembro de ver água quando eu vou ver água.

Verdade?

Mas é com muitas coisas assim na vida.

Não é só água.

É tudo.

Mas por que você quer ver?

Não sei.

Lembro-me.

No meu dia a dia não me lembro.

E depois de momento...

Ah, ele estava fazendo isto que fiz.

Também quero.

Boira vez.

Nós vamos jantar fora.

Eu bebo um cocktail.

Não, tu para mim é como essas.

Não, olha.

Não me apetece o cocktail.

Eu peço um cocktail, tu.

Se calhar?

Sim.

Se calhar o cocktail.

Olha o que vais comer.

Não te siga nada a peixe.

Olha, se calhar eu vou para o peixe.

Eu também.

Olha, sendo assim também vou para o peixe.

Com vinho igual.

Com vinho é a mesma coisa.

Mas...

Por falar.

Não condenas essa paixão.

E por falar em noites atribuladas tivemos mais uma.

Vocês, por favor, não façam isto.

Não façam isto.

Por favor.

Sinto que é mais que a chuva em relação a mim.

É mais que a chuva.

Mas isto se vocês estiverem adormiçozinhos, acompanhados com a vossa namorada, com os

vossos pais.

Por favor.

Não me ponham o telemóvel em cima do estrade da cama, logo ao lado do colchão.

Por favor, não façam isso.

Não façam.

Eu não sei se vocês estão a perceber.

Uma folga, que é entre o estrade e o colchão, fica mesmo de lado.

Vocês têm a mesinha de cabeceira.

Por que é que tu uma folga?

Não me estes o telemóvel em cima da mesinha de cabeceira.

Cárpia escreveu horas, a meia da noite.

E não consegui.

E não te estica o braço.

Mas tens que esticar.

Tens que esticar, porque senão eu tenho ataques de coração.

Mas eu vou dizer, este queixo é bem justificado.

Porque eu andava a noites e noites a pôr o telemóvel ali na beirinha da cama.

E que ele cai sempre a meia da noite.

Mas é tipo, sempre.

Sem culpa tua, né?

Sem culpa minha.

Claro, sem culpa tua.

Decido cair.

Pai, às três da manhã, quando tu acordas, cobrindo o telemóvela, cair em madeira.

É a mesma coisa que me entraram aqui os comandos em casa a grita alvorada.

É verdade.

Aquela hora é a mesma coisa.

É um barilhão.

Por favor.

Por favor evitem.

Tu ralhaste-me muito.

Ralhei um pouquinho.

Mentira, não ralhei nada.

Não ralhaste-me uma vez.

Disso assim, me falo.

Uma seca.

Disso.

Foi uma seca, foi.

Estava aqui entalada.

Estava aqui entalada.

Estava aqui entalada.

E o disse?

Sim.

Mas como é que tu nunca tinhas pensado nisso?

Não sei.

Eu tenho que estar aqui mesmo boi na vez.

Ou é que são ataques de coração.

É verdade.

Pois, por voltar a admirar.

São teca.

O coração quase que explote.

É horrível.

Pai.

Mas é que são chapadas secas, telemóvela a bater no chão.

Pai.

Das duas, uma.

Medes o telemóvela na mesinha de cabeçara.

Homem, dames o soalho.

Se fomos azulejos, acho que já não faz aquele barulho.

Exato, tomamos o soalho da almofada, só se for.

Ah, outra coisa qualquer.

Não.

Mas agora nem se que eu posso pôr.

Vamos usar a gata outra vez.

Nem se que eu posso pôr.

Pera.

O telemóvela na mesinha de cabeçara que ela vai lá e atira.

Portanto, ele tem que ficar já no chão a carregar.

Sim, estas já ganham um hábito que a Mélinha não tem.

Que é mandar as merdas para o chão.

Atirar as coisas.

Mandar as coisas.

É ser gato.

Pronto, ela não tem culpa nenhuma.

No fundo, está só ser uma gata.

É aquilo que ela está a fazer.

Mandar poshão.

Pai.

Mas tens capa, não tens.

Tenho.

Vou evitar.

Mete, por favor, em cima da mesinha de cabeçara.

Porque te vão estar com o coração.

Todinho.

A sério.

Não, não te quer fazer isso.

Pai, panho um cagacinho.

Mas eu também me assusto.

Eu também me assusto muito.

Mas não te importas muito.

Ou então gostas.

Por favor.

Não te importas muito.

Então curtes.

Eu conto tudo.

Eu não importo com nada.

Não tens empatia de sustos.

Descobri.

Não é nada.

Não tens empatia de sustos.

Eu conto tudo.

Tu és uma pessoa muito empática, mas de sustos não tens empatia de sustos.

Vou dizer uma coisa.

Não tens.

Tu é que és um cagacinhos a dormir.

És um cagacinhos.

Tu acordas com tudo.

Eu vou mandar este telemóvel agora poção.

Não, não mandes, não mandes.

Porra.

Tu acordas com tudo durante a noite.

Eu não acordo com nada.

Pronto.

É isso que nos distingue.

Mas como é que tu não acordas com o telemóvel a bater no chão?

É impossível.

É impossível.

Como deixás-me de calhar aquela...

Eu acordo, mas volto a dormir outra vez.

Mas tens de ser empática.

Contigo.

Comigo.

Claro.

Tens de ser empático.

Já não faço isso.

Já não deixo isso.

Hoje não dou mais em cima.

Hoje dou no nosso sítio.

Tadinha.

Ela é minha, minha.

Vamos pensar.

Bom, nessa semana atribulada.

Tivemos também tempo para ver uma série.

Apesar de atribulada, de semana atribulada.

Apesar de semana muito difícil.

Nós conseguimos.

É, conseguimos ver uma série.

Aliás, vimos duas.

Eu adoro mesmo queixo.

Eu adoro queixo.

Sim, despreositado.

Sem noção.

Mas quer dizer alguma coisa sobre o queixo?

Não, não, nada.

De certeza?

Nada, zero.

Sinto que estás entalado como estava com o telemóvel.

Ah?

Sinto que está entalado o queixo como estava com o telemóvel para mim.

Não, não, não, não.

Não, zero.

Você fez o queixo e tu não me tens dito?

Zero, zero, zero.

É que me irrita.

Ah, eu sabia.

Está bem, está bem.

Está bem aqui entalado.

Irrita-me algum queixo de Instagram.

A mim irrita-me.

Foi um bocadinho aquilo que falámos ainda há um bocado.

Para coisas básicas que tu tens que fazer.

Tarefas domésticas.

Sei lá o carro.

Senhar transito.

Tem que pôr gasolina, apanhar transito.

Exatamente.

Ter que ir para o trabalho.

É, pai.

Estás-te a queixar disso.

Estás-te constantemente a queixar disso.

Chegar à casa todos os dias.

É histórico.

Então se querias só comigo.

Eu acho que é só.

Depois embica-lhe com duas ou três.

Pois.

E tu sabes qual é que é o teu problema?

Perceba.

Eu volto a dizer aqui uma coisa.

O Rui tem uma atração pelo iubismo gigante que é ele ama sofrer.

O Rui vê conteúdo.

Desculpe-te, o Rui.

Podes não ouvir isso ao pé de mim que a mim me enerva.

E o Rui a mim também me enerva.

E eu penso, então por que é que vejo?

Porque ele gosta de estar inervado.

O Rui adora ficar irritado e inervado.

E eu não.

Pronto.

Percebes?

Tu faz isso a ti próprio.

Eu não vejo as pessoas.

Você tem que contar.

Tens razão.

Tens razão.

Tens razão.

Pronto.

Olha, eu te vou poupar uma cena para não se irritarem.

Quarta temporada de sex education.

Não vejo.

Não é quarta, é quinta.

Quinta, desculpe-me ainda.

Quarta é boa.

Esta última temporada.

Que pastilhada.

Que pastilhada.

Mas isso é a nossa opinião.

Que final.

Que pastilhada.

Por que é que aquilo que nós sentimos foi?

Parece-se uma temporada...

Peixi?

É uma temporada para encher só isso.

Eles podiam ter terminado na quarta e sentiram a necessidade de quinta temporada.

Bora lá.

Umas personagens.

Mas vamos arranjar aqui outras histórias para estas personagens.

Começam nessa quinta temporada e acabam.

Na quinta temporada.

Essas histórias acabam na quinta temporada.

Aquela quinta temporada podia ser só uma temporada.

Que é uma temporada.

Mas podia ser a série de sex education.

Sim, porque o problema nada se resolve naquela quinta temporada.

Nada.

Porque aqueles problemas surgem na quinta temporada e resolvem-se na quinta temporada e acabam.

A maior parte dos problemas são todos resolvidos no final da quarta temporada.

Sem ser a relação do outro e isso com a Maeve.

Como é que é? Ficam juntos, não ficam?

De resto está tudo bem.

Pronto, é só isto.

Que vou spoiler lá.

Não faz nada.

O Lotus morre.

Vejam se quiserem.

Sim.

Nós só vimos-me para a obrigação.

Mas a chave de uma gala pastilha.

Os últimos dois episódios.

Agora, já a Beckham.

Olha, tivemos a ver como todas as pessoas do mundo recomendaram no Instagram.

Vimos o documentário de Beckham e adoramos muito.

De nada para acrescentar.

Para, não.

Eu tenho muita cena para acrescentar.

Estou.

O casamento deles foi o casamento mais saloido sempre.

Por que?

Ah, não se pode.

Estavam todos de roxo.

Não se pode.

Estou em este tipo de cultura pop.

Toda a gente sabe isto.

Sabe?

Eu não me lembrava de uma data de coisas.

Eu também não me lembrava.

Os jogos do Mundial, Euro, etc. também eram de cultura pop.

Eu não me lembrava de uma data deles.

Mas...

Aliás, eu era mesmo para fãs fãs.

Aliás, eu posso adiantar até que era louco mesmo para o futebol.

Quanto tinha, sei lá, entre os meus 10 e 20 anos fui mesmo louco e obcecado com o futebol.

E havia muitas coisas que eu recordei com esta série.

Uma delas eu não sabia.

Eu achei que a vida do Beckham tinha sempre sido lá em cima, linear, mas sempre lá em cima.

Sem grandes polêmicas, sem grandes baixos, sem grandes...

Foi só polêmicos.

Mas afinal, não.

Foi só o Altecibaix.

Estava a ser de Altecibaix na vida dele.

Mas eu vos digo uma coisa em relação ao documentário.

O que é?

Se vocês estão à espera de saber mais sobre a relação deles e etc.

Tipo, não.

Aquilo é sobre futebol.

Sim, sim, sim.

Mas, eu que não amo futebol, deu para mim a chorar com um jogo de futebol.

Eu chorei.

A forma como aquilo está montado, realizado, aquilo está genial.

Como eles colam os gols com os testemunhos deles.

Pois, para quem gosta de futebol, aparece os galáticos todos, né?

Figgs, Idane.

Por acaso, o Zidane não dá testemunho.

Aparece, mas não dá nenhum...

Michel Salgado.

Michel Salgado.

O grande.

O grande.

Eu não tenho o ídol.

Eu não tenho o ídol.

Apareceu o Michel Salgado.

Pronto.

Nesse coisa.

Nesse documentário.

Aparece.

A vitória, como é óbvio, mais jogadores que apareceram.

O Ronaldo, o fenômeno.

Sim.

Também aparece.

Robert Carlos.

Robert Carlos, exatamente.

Sei lá, muitas coisas sobre o documentário.

Olha, não me lembrava.

Aliás, não me lembrava não.

Essa não sabia.

Aquilo primeiro gol, que ele marca pelo Manchester United.

Não sei se é primeiro gol.

Mas o documentário começa...

Ah, aquele gol do Maycampo.

Com Beckham a marcar um golão do Maycampo.

Mayke, a confrontar ali...

A provocar o Alex Ferguson.

Porque ele tem ali um testemunho em que diz...

Se fosse outro jogador...

Ah, porque o Beckham naquela altura, quando faz esse gol, é um jogador pequenino, né?

Não tem a dimensão dos outros jogadores.

Que ficou um grande partido aí?

Sim.

E aquilo que ele estava a dizer é...

Há coisas que tu podes fazer quando Jesus um jogador com uma grande dimensão.

Um grande prestígio.

Tu não podes, de repente, ser o Beckham, que era pequenino naquela altura, estar a queimar

uma jogada, porque tem todo o Maycampo.

Marcar um gol.

Marcar um gol.

Pronto, e esse gol acontece.

Que ele era uma pessoa também assim...

Um cadranso aqui.

Muito provocadora.

Sim, provocadora.

Quando era mais novo.

Olha, eu não sabia disso.

Não me lembrava da questão do Simeone com ele no Mundial.

Quem é o Simeone?

O Simeone é aquele que faz uma falta.

Que não foi bem falta.

Ah, tá bem.

E depois a Inglaterra ficou toda oddial.

Curiosamente, não mostraram o falhanço dele contra Portugal.

Também o?

Lembras-te.

No Euro 2004.

Já não me lembro.

Deve ser.

Que ele manda a bola para o terceiro anel.

Não te lembras?

Não me lembro.

Não.

Pronto.

O Ricardo, aquela que o Ricardo fez...

Foi essa.

Foi essa.

Não sabia o que isso foi na Inglaterra.

Mas pronto, essa história toda a parte eu acho que depois vocês vão ver no documentário,

se virem no documentário.

Eu vou levar as coisas que nós gostamos.

Inclusive, tivemos a pensar e falámos um bocadinho sobre o Espírito de Competitividade.

O pai do Beckham incutiu no Beckham.

Isso fez-nos nombrar algumas situações que vivemos e que temos estado a falar.

E eu receio que foi e vai ser esta mesma pessoa quando tiver um filho.

Eu acho que...

Acho que não.

Eu tenho certeza que vou ser esse tipo de pai.

Eu vou ser competitivo.

Mas eu acho que foi a toque.

Com o meu filho.

Eu não acho nada toque.

Eu acho que foi.

Nós reparámos nisto já há algum tempo, malta.

Foi um dia em que nós fomos à praia e estávamos a ver um jogo de futebol de família.

Um jogo de futebol familiar.

Jogá na praia.

Achámos nons.

Na boa.

Na boa.

Aquela peladinha de praia.

Não há competitividade nenhuma, não é?

Estamos aqui entre família.

Entre pai e filho.

Até que o pai para ir disputar a bola com o filho faz um carrinho no filho.

Estamos a falar de uma criança de 3 anos.

Não era nada de 3 anos, tinha pai 7.

Não tinha nada.

Não tinha nada.

Rui.

Tinha?

Sim.

Pronto, vai.

7 anos.

Não interessa.

Você faz um pai de 40 anos, faz um carrinho ao seu filho com 7 anos.

Não é?

É só um pai competitivo.

Eu acho que você é esse pai.

E eu acho que vou incutir esse espírito ao meu filho e também dessa forma.

Eu não sei se você gosta da cena de competitividade.

Uma vez estávamos num hotel e havia lá Campos de Padel.

Sim.

Aqui neste verão também.

E estava um pai com o filho, dois pais com o filho e cada um a jogar em Padel.

E o puto vira-se assim para o pai.

Eu estava a ouvir.

E o puto vira-se assim para o pai.

Pai, podemos agora jogar 100 pontos?

E o pai disse não, não é?

Eu estou aqui para ganhar.

Estou aqui para ganhar ao meu filho.

Estamos a brincar.

Ok, 100 pontos.

E hoje é muito graça.

O puto está a pedir que é só trocar umas bolas, que é se divertir.

Mas o pai não.

Vamos jogar com um ponto.

Mas eu acho que a situação da praia foi muito mais agressiva.

Pois foi.

O pai varra a criança para dar ali uma desorada em carrinho para o puto.

Calma, já exagerou o puto às piruetas.

Calma, também não estava assintando.

Mas varreu, varreu.

Varreu.

Cargas de um ombro.

Ou neste caso esboelho de um ombro.

E ele foi muito competitivo com a mulher também.

Sim, eu não queria ganhar.

Estou uma cagada, é família.

Aqui não me interessa.

Claro.

Dentro de Campo não há família.

Não há amor.

Não, mas o que eu senti foi.

Apesar do bem que eu me teria sido um caso super bem sucedido.

Sim.

Tipo, cada vez que eu falhava, pensava no pai.

Cada vez que ele sentia-se uma merda às vezes quando ele até era bom.

Por causa do pai.

Ou seja, eu acho que criada em uma relação boeda tóxica entre pai e filha.

Entre vontades de um pai e vontades de um filho.

Ah, sim.

Imagina, de repente, o sonho do pai era futebolista e começou a viver esse sonho através do David Beckham.

Sim, eu acho que há pais que podem projetar no filho que o custavam ter sido, não é?

Mindamente, que é de jogador de futebol e de outras profissões quaisquer.

Mas acho que o jogador de futebol, por acaso, é mais...

Porque as crianças naquela altura...

Não têm vontades, não é?

Não, e os pais naquela altura, não é?

Quanto é mais novo, naquela altura, hoje em dia, se calhar não.

Mas o sonho de muitas crianças era em serem os jogadores aos jogadores de futebol quando eram mais novos.

E eu acho que agora ainda é.

Mas eu acho que o sonho também...

Achei muito de youtuber, também.

Muito de youtuber, já.

Mas o sonho também de muito pai era que os filhos fossem jogadores de futebol e eu acho que acabam...

Sempre tu projetas aquela frustração, não é?

Tu tentas combatar aquela...

Não é bem frustração, é um sonho que não foi realizado.

E tu tentas que o teu filho conquiste.

Muitas vezes não é...

Porti, às vezes.

Sim, sim, porti.

E muitas vezes, pode acontecer, acho eu.

Tu não tens aquela vontade.

Tu não queres seguir a carreira de jogador de futebol.

Você tem essa, né?

Sim, sim, sim, sim.

De repente, estás ali a seguir o sonho de uma outra pessoa que se calhar nem queres assim.

Nem sabes que eres, não é?

Nem sabes.

Não tens hipótese?

Sim, tu projetaste.

Ok.

Eu não consegui mais o meu filho.

Vai conseguir.

Estás ali a tentar combatar uma talma falha qualquer.

Não é?

E acho que isso...

Não sei se pode ter acontecido.

Não.

Como é que não aconteceu de certeza?

Não sei.

Imagina.

Pareceu-te.

Não, não é como que tenha parecido.

Achei que algo é uma relação com o pai.

Imagina.

Que lá às vezes até perguntava à mãe, tipo, ah, não posso ir para casa.

Ah, não posso ir.

E o pai não dava bebias e mandava.

Sim, um bocado frio.

Eu acho que às vezes não é um papel de um pai ser assim.

Também não sou para o meu nem o pai, né?

Mas, tipo, a cena de não dar bebias e de ser, tipo, super rígido.

Não sei se é uma coisa muito fixe.

Pois.

Percebes?

Tipo, acho que a ser competitiva um bocadinho.

Ele filmava, tipo, os jogos todos do Beca.

Me ia pedir as filmagens todos.

Havia ali já uma opção desde a minha vida.

Eu parecia que era mais que o filho, né?

Mas, assim, naquela altura, como é que tu escolhas, né?

Vou investir nisto.

Pois é isso.

Não há para escolher.

Preguntas a um mil de 4 ou 5 anos.

Olha, o que é que queres ser?

Jogar-te tudo de boa, sei lá.

Jogar-te tudo de boa, ele sabe lá.

Bailarina.

Bailarina.

Então, quando os 8 anos não sabiam o que é que queria, quanto mais um puto de 4 ou 5

anos.

Verdade.

Na fase de ideia, portanto, que a questão é, investes no que?

No teu filho, não é?

É deixar-os escolher.

É o que é que tu queres.

Cabe deixar-os escolher.

Não, não.

Acho que é isso.

A parte dos jogadores, se calhar, não tinha um nível que tem.

Se os pais também não fossem assim com eles, desde pequenos, pequenos.

Claro, mas eu acho que aqui a questão é não forçar-os nada.

Se o teu filho disse, olha, que estava muito ser jogador de futebol.

Ok, realmente tu investes nisto e insistes nisso.

Outra coisa é partir de ti.

E tu dizes ao teu filho, bora.

Olha, bora ali para o Rava treinar.

Se calhar, não lhe petece.

Se calhar, petece que ele está em casa a jogar B-Blade.

Ou se calhar, petece.

Há sempre as duas formas.

Ou se calhar, petece.

Não sei.

Mas achei um caso...

Um caso...

Forçado.

Pá, achei uma relação demasiado rigida ali com a cena do futebol e competitividade.

Mas já que se calhar, não lhe fez muito bem.

O caso não deu essa sensação.

Me deu.

Achei que também...

Achei que eu já sou Bé de Genes e já vejo que tem toxicidade dentro.

Em tudo.

Não deu essa sensação.

Achei que também era o sonho dele.

Pronto.

E o pai, pronto, acabou...

Potenciou ali.

Potenciou, acabou um bocadinho por ajudar.

Para caso era o sonho que eu tinha também, quando era mais novo.

Era ser jogador de futebol.

Nunca consegui concretizar.

Pode ser que tenhas um filho, um dia, encutas isso.

Pode ser.

Ele tem uma infância tóxica.

Vou ser rígido.

Vou tentar comatar as minhas falhas.

Exatamente.

Vou projetar no meu filho aquilo que eu não consegui.

Mas eu era mesmo louco, louco, louco.

O futebol eu achar te contei esta semana.

Eu acho que te contei esta semana.

O que é que eu fazia?

Malta, só para vocês terem noção.

Quem é da minha data, se calhar é um bocadinho mais novo.

Malta, mais velha, vai se lembrar de certeza.

Antigamente, a SportTV abriu o canal.

Descodificava o canal.

Eu já não sei se era todos os dias da semana,

inclusive ao fim de semana,

ou uma hora específica,

ou era só ao sábado e ao domingo,

ou era só ao sábado.

Mas eu acho que era só ao sábado.

Eu acho que era só ao fim de semana.

Da uma às duas da tarde.

Eu era tão louco com o futebol.

Nós não tínhamos SportTV naquela altura.

Descodificada.

Eu estava em frente à televisão,

ali cinco minutos antes da uma da tarde,

para ficar à espera que aquilo descodificasse.

De repente aquilo descodificava.

Uma hora em frente à televisão.

Bom, aquilo era dos melhores momentos de uma dia.

Esquece dos melhores momentos de uma dia.

Depois, os últimos cinco minutos,

eu já estava ali meio ansiedade,

quase enquanto a gente crescente.

Eu já não estava a aproveitar.

E na altura, como é que aconteceu?

Não é como hoje em dia, nas televisões.

Aquilo aparecia mesmo com chuva.

O canal está a ver.

Tu era muito triste,

e ainda me aguava mais ver aquela chuva.

E jogos importantes que eu gostava de ver.

Às vezes tentava,

porque tu conseguias ver,

não conseguias ver nitidamente,

como é óbvio,

mas conseguias ver as sombras,

as fantasmas, estás a ver.

Até eu ficava às vezes ali,

e eu tentava ver um jogo que estava bom,

como deve ser, cheio de chuva.

Desde muita tua infância,

foi mesmo muito difícil.

Infância muito difícil.

Olha, quem diria...

E já até a televisão...

Ui, ui, ui.

Quem diria que hoje iria trabalhar

para a sportiva?

É, é isso da tua sorte.

Rui Simões.

Mas é verdade.

Olha, foi mais um sonho que eu quero

é por concretizar.

É verdade.

É verdade.

Lembro-me bem.

Lembro-me bem.

Mas pronto.

Tivemos uma semana atribulada,

também,

não só por as coisas que vimos na...

Vamos estar só,

em dias atribulados.

Semana atribulada,

semana atribulada.

Semana atribulada.

Tá bem.

O que é que fizemos também esta semana?

Gravámos um anúncio.

Não sei se estão a par.

Nós gravámos literalmente um anúncio com

pessoas que fazem publicidade.

Ou seja, não é aquela gente

que vocês possam ver no Instagram?

Não.

É um anúncio.

Buzz ofia mesmo.

Um commercial.

Fiquei tão tão feliz.

Eu acho que vocês viram,

fiz um story na...

Acho que nós gravámos segunda-feira,

por lá acho que foi a segunda-feira,

fiz um story.

Eu também fiz um story.

Estava mesmo chitado,

eu não queria falar sobre isso,

mas é genuinamente chitado.

Estava mesmo chitadão.

Para vocês terem atenção,

é daquelas coisas difíceis,

difíceis de concretizar,

fazer um anúncio.

E é daquelas coisas que podem

nunca chegar, não é?

É preciso, sei lá,

não sei bem o que é preciso

de tu teres ou fazeres

ou em que ponto tem que estar...

Sempre diz,

nunca fazer um anúncio assim.

Não sei, não sei.

Mas eu acho que é daquelas

coisas no nosso meio difíceis

de alcançar.

E eu tinha estabelecido

esse objetivo para daqui a muitos anos.

Acabou por acontecer já este ano.

Pai, fiquei mesmo boeda,

boeda, boeda fruto.

E pela forma também como fomos

tratados um bocadinho pela marca,

aqueles deram-nos muito aclaro.

Temos que seguir ali as guidelines

e a mensagem que eles querem transmitir,

mas a liberdade que eles nos deram

para dar inputos,

para sermos nós,

até porque nós fazemos de nós,

foi uma coisa que me atraiu muito

também na proposta.

Temos ali alguns apontamentos

e alguns detalhes de podes,

de coisas que nós já dissemos

no podcast.

Só quem eu venho vai perceber.

E a pai, fiquei mesmo boeda.

Está muito fixo.

Ou seja, a ideia era que fosse um anúncio

que fosse também...

Não vou dizer a nossa cara,

mas que fosse engraçado

para quem vê o anúncio

e nos conhece.

Pronto, que fosse um anúncio.

Se relacionasse, não é?

Para quem ouve o podcast?

Não fosse só um anúncio

tipo ArtCell.

Portanto, vai ser amanhã segunda-feira.

Nós vamos partilhar

com muito orgulho

no nosso Instagram e em todo o lado.

Portanto, fiquem atentos

ou não fiquem a vocês e que decidem?

Fiquem, não, mas fiquem.

Fiquem.

Eu acho que vão gostar.

E o que é que você sente isto?

Nós tivemos estar ali um bocadinho

em acting, malta.

Só para vocês perceberem.

Senti-me bem.

Senti que tu é muito melhor

que eu no acting.

Não é nada, cala-te.

É verdade.

Não é nada.

Isso é mentira.

Tu é muito melhor que eu no acting.

Isso é mentira.

Eu sou melhor nas fotos.

Eu sou melhor nas fotos.

Pronto.

Mas no acting,

tu é melhor.

Não é gene.

Rui.

Se tu aceita.

Pode aceitar?

É uma falda genial.

Eu sou péssimo.

Eu sou péssimo.

Eu estou a estar de risco

com o meu acting

e tudo de ser tão péssimo.

Depois tem que pedir um

para fazer o overacting.

E eu fiz.

Mas tanto as pediram assim.

Olha.

Um bocadinho mais overacting.

Mais surpreendida.

Exagera.

Agora vamos fazer um take exagerado.

Exagera.

Bem.

E ela dá-lhe ali uma.

É para teatro de revistas.

Sei lá o que é.

De bailado.

Somos Portugal.

Ai, somos Portugal.

Foi tão bom.

Foi muito bom.

Tive um ataque de riso.

E depois não conseguimos gravar a cena.

Eu em vez de estar lá

para a cara do Rui,

só para saberem uma das cenas.

Sim.

Quando tiverem a ver o anúncio,

percebam que numa das cenas

eu não estou lá para a cara do Rui,

estou lá para o fecho

da tixar do Rui.

Sim, sim.

Para não lidar com a cara dele.

Pronto.

Só para saber.

Eu estava a olhar para cima.

Mas foi boi da fisca.

Foi muito boi da fisca.

Foi uma equipe grande.

Eu senti que aquilo era uma cena séria.

Acho que para a semana

quando já tivesse ido do anúncio,

podemos contar um bocadinho mais

sobre a experiência.

Sim.

Sim.

Sobre essa história.

Não, é só para não sermos spoilers.

Olha.

E por falar em beca,

minha jogadora de futebol,

esta semana fiz uma coisa mais uma.

Aliás, tenho feito ao longo

da nossa...

O quê?

...da nossa relação.

Mas acho que o seu agora

é como mandaste isso à cara.

Só me disseste.

O quê?

O facto de partilhar a story sem contexto.

Pois é, pá.

Porque eu percebi uma cena.

O ruído nada às vezes partilha

tipo um story.

E esta semana partilhou um story

tipo com uma cara de um jogador de futebol.

Pai, eu abri porque eu gosto de

saber o que é que ele...

Imagina, sem contexto nenhum, sem nada.

E eu abri que eu gosto de saber o que é que

ele está a partilhar, pá.

E a descrição era toda em francês.

E tipo, oi.

Podes eu explicar o que é que é isso

que acabaste de partilhar?

E lá foi o jogador que se reformou e eu tipo...

Imagina.

Tu partilhas isso à toa.

Ninguém percebe o que é que estás a partilhar.

Abrem a cena.

Está em francês.

É só o weather random.

E o que é que eu descobri?

Que isto é uma experiência global.

Não sou eu que sinto isto em relação ao ruído.

É só o ruído que faço isto.

Tipo, eu vi um tiktok de uma capariga

em que ela disse que é uma experiência global.

Todos os namorados, todos os rapazes

fazer este ano de coisa.

Tipo, do nada partilham uma bola de tênis.

Tipo, me instagramam qualquer bola de tênis.

Tipo, partilharem coisas sem contexto.

Descobri que não é zúnico.

Todos os homens fazem isto.

É, não abetece a escrever.

E eu já me diverto.

Tipo, deixa-me ver o que é que eu partilho agora.

Deixa-me ver.

É como eu sei que as outras pessoas também sabem.

Como seguem.

Estas pessoas também sabem.

Com as jogadoras.

O Jean-Claiflo Kliqi.

Sim, mas era belo que o gajo não era francês.

Pronto, olha-me.

Mas pronto, reformou-se.

É de Nazar.

Enfim.

Obrigado.

Obrigado por contar-se que não me deixe no post e que deixe-te aqui.

Ora é essa.

Ora é essa.

Pronto, agora também a trazer um bocadinho mais para o mundo fotoblístico.

É de Nazar.

É, as coisas que eu sei de futebol é mais ou menos aquilo que tu sabes de moda.

É.

Não é que eu não percebo um boi, não percebo um bus.

Nada, zero.

Eu falo com a mesma paixão.

É igual.

É igual.

É igual.

Seu futebol e tua moda.

Pronto, olha.

Vamos ao quem a quem?

Vamos ao quem a quem.

Vamos, vamos.

Vamos a isso.

Vamos ao nosso futebol.

Vamos, vamos.

Então não vamos.

É porque eu tenho que escapar.

Ela é só isso.

Ai, ó, Rui.

Estás a usar.

Estás a prejudicar o nosso podcast.

Não, não, não.

Então vá.

Mas temos que ir ao quem a quem.

Aqui trabalha.

Ai, já me esqueci de quem é que escolhi para o quem a quem.

Quem?

O quem a quem?

Burro, eu tinha escolhido um boeda bom.

Olha, já está.

Já está o outro.

Então vá.

Então vá.

677 mil seguidores.

Dores?

Rapaz ou rapariga?

Mulher.

Já não estou a cá, né?

Ele é na coelha.

Não.

Não?

Rui, vá.

Concentra-te lá.

Faz lá perguntas.

Acordo o cabelo.

Morena.

O que é que faz?

É atriz, acho.

Atriz?

É atriz.

Em canal?

Em vários.

Acho que já teve nos dois.

Acredito que esteja na SIC.

Acho que é SIC agora, sim.

SIC, SIC, SIC.

Olha, está grávida.

Carolina Carvalho.

Não.

Está grávida.

Teve agora o bebê.

Mesmo agora agora.

Teve agora o bebê.

Está grávida.

Então não está grávida.

Teve agora mesmo o bebê.

Dá mesmo a caption.

Dá mesmo a caption.

Na beleza de estar.

Na magia de gerar vida.

Deborah Monteiro?

Não.

Atriz da SIC.

Sim, são fotos muito pirosas.

De mimos, sexto, colos, seis de amor.

Nestes que serão os últimos dias com o meu filho único,

meu querido filho.

Muito grave.

E aí, o que novelas é que já fez?

Eu sei lá, mas nunca vi novelas na vida.

677 mil seguidores.

Aconteceu o que aconteceu neste sorrisão?

Eu vou ter.

Ah, ela tem um grande sorrisão.

Claudia Vieira?

Não.

Não?

Eu não acredito.

Tens que fazer mais perguntas.

Diana Chaves, porra.

Não.

É atriz.

Então Diana Chaves foi atriz?

Tá, mas agora é apresentadora.

Mas é por aí?

Tá por aí, não tá?

Sim, mais ou menos.

Tá por aí, portanto, não é?

Claudia Vieira é da SIC.

Gravida há pouco tempo.

Teve um filho agora.

Morena.

Morena, grava.

677 mil seguidores.

É muito seguidor.

É muito seguidor.

Já contracenou com unas.

Contracenou com unas.

Já contracenou.

Fez a novela por ti.

Um furacão armanda que tantas garregadas provocam.

Às vezes fazem os papais cómicos.

Casa.

Fez a flor sem tempo da SIC.

Valenia.

Não.

Mas pode ser parecido.

Pode ser parecido.

Pode ser.

Podemos estar aí.

Ai, é bem.

Porra, Rui.

Olha, o Rui vai ter pá da la seguida.

Ele não vai adonhar.

Queres que eu diga?

Não, diz.

Não, não quer desistir.

Ai, eu não ia desistir.

Desculpa.

Dania Neta, então não valeu não desistir.

Queres outro?

Não, não, não.

Tá bom assim.

Mas desiste isto.

Não desisti, não.

Dania Neta, desculpa, acertei.

Não, não acertei.

Não, não, não.

Percipitaste.

Foste precipitada.

Foste precipitada.

Foste precipitada.

Foste precipitada.

Não sei.

Não sei.

Eu estava a ser fraquíssimo.

Bem, malta beijinhos, portem-se bem.

E não faça...

O que falta vai para o jogo de pada?

Tá bem, tenho que me preparar, me falo.

Físicamente e psicológico.

Queres treinar comigo?

Os movimentos da tua vida.

Vai lá.

Valar.

Oh, Rui, vai lá.

Vai ganhar os homeninos.

O que é que tu ganhos ao melhor jogo do de Portugal?

Não vai dar, não vai dar.

Não vai dar.

Só sempre parti uma perna.

Te descomorgulhar.

Te descomparto uma perna.

Mesmo se eles jogaram o pexinho, vai me ganhar.

É indiferente.

Tchau, malta.

Malta, portem-se bem, beijinhos, e não faça uns parados.

É mais ou menos assim, não é?

Tchau, malta.

Até para a semana.

Até para a semana.

Ficamos só nós aqui um bocadinho.

Valeu.

Bora.

Beijinhos.

Tchau.

Até para a semana.

Até para a semana.

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Algum drama e incerteza inicial. Achávamos que não íamos conseguir gravar, mas conseguimos. Fica já o spoiler. Um update sobre a relação das nossas gatas, disso não se livram. Um resumo sobre a nossa semana cheia de acontecimentos, o que achamos de pessoas demasiado competitivas e queixumes.