Isto É Gozar Com Quem Trabalha: Docentes a dormir no carro? Não é "colocação de professores", é "arremesso"

Joana Beleza Joana Beleza 9/25/23 - Episode Page - 25m - PDF Transcript

Bebe, o jantar foi top. O que achas de um garaway romântico for two para o nosso second

date? Alinhas?

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês. No boss street inglês aprendes

ao teu ritmo alternando entre aulas presenciais e online com horários flexíveis.

Bem-vindos. Bem-vindos. Muito obrigado, meus amigos. Obrigadíssimo, obrigado. Eu não

sei se vieram com esse entusiasmo todo porque estão à espera do que é costume, mas eu

acho que vamos ter que mudar da abordagem, sabe? Normalmente nós só trazemos aqui mais

notícias, coisas que correm mal, problemas, mas e as histórias inspiradoras que também

há? Histórias como, por exemplo, esta.

Natural de Ponte de Lima, Rui Garcia ficou colocado a cerca de 430 quilómetros de casa.

É julho ao 11 de setembro que, pronto, cheguei a Elvas para começar a preparar o aneletivo

e tenho estado pronto a viver na minha viatura, lançando um pouco de algumas artimanhas, portanto

normalmente pernoito nas zonas comerciais dos hipermercados, se parecem ser as zonas

mais adequadas, como bem no pavilhão, todos os dias. Alimentação faço normalmente na

cantina e ao fim de semana é que é mais complicado. Uma vez que a escola está fechada,

é mais difícil passar ao fim de semana, especialmente quando chove.

Pronto, é um professor que mora dentro do carro à porta da escola em Claciona. Ora

até que enfim, não é? Numa altura em que inúmeros professores não conseguem a habitação

perto do local de trabalho, este mora à porta da escola. Mora ou não mora? Tudo bem, tudo

bem, é um T0. Sim, senhora. Mas tem ar-condicionado, tem luz natural, janelas a toda à volta,

a vista é que ele quiser, para onde for, o Imi é barato, o Wi-Fi é que em princípio

não preste, porque eu ouvi dizer que a casa tem manete. Vamos ver o que é que eu fiz.

Manete, manete. Quando se fala em concurso de professores, o Ministério devia avisar

que esse concurso é o survivor, é isso. Olha, vais para um sítio desconhecido, comer mal,

dormir ao relento e lidar com salvagens. O nome disto é colocação de professores, mas

na verdade ninguém é colocado, não é? Porque colocar por suponho um certo cuidado. Isto

é o remesso de professores. É como dizer que a noiva coloca o boquê, não coloca, tira

a balda, tira a balda, olha Sofia, canhota ti, faz as malas que vais dar aulas em estúbal,

é assim. Bom, este professor está a dar aulas longe de casa, mas ao menos os alunos têm

um professor qualificado. É a mais de 240 km de casa que para Daniel Nunes começa

mais um ano letivo. Este professor de história vem de Montemoro Velho, em Coimbra, e esta

é a segunda vez que dá aulas no agrupamento de escolas Luisa Toddy, em estúbal.

Deslocado sempre estivo, estivo primeiro nos assores há dois anos em Lourdes e agora

em estúbal. Apesar de ter horário completo, dá aulas

anos de escolaridade para os quais não está habilitado, porque a falta de professores

continua a ser problema. Este ano do aulas do 6º ao 8º ano, mas só

tem informação para dar do 7º ao 12º. O que acontece é que acabamos por completar

horário com outras turmas nesta escola de quinto ano, mas já me completaram horários

de outras formas, bem piores até, que era dar aulas de disciplinas para as quais eu

nem tenho informação. Já este professor faz linha no bingo das

chatices educativas, não é? Vai para o outro lado do país, vai sim senhor, dá aulas

a alunos que não está preparado para ensinar, dá sim senhor, em disciplinas para as quais

não tem habitações, sim sim, começam na segunda-feira boa sorte.

Bom, mas enfim, tudo bem, este professor não tem a qualificação adequada, mas ao menos

é um professor, ainda temos um professor. Não é como aqui, reparem, número de horários

por atribuir diminuiu, mas há quem tem um enfermeiro em ensinar a biologia e quem tem

6 professores em falta. Portanto, neste caso é um enfermeiro em ensinar a biologia,

não é? Se torte, se torte, se torte, como é que eu me preparo por exemplo? Então vencem

junho e trazes a primeira urina. Presentas-te aqui na escola a primeira urina da manhã,

desprezas o primeiro jato, pois então, tá? Mas pronto, de facto, de vez em quando não

é um professor, ok? Tudo bem, mas é um enfermeiro. Pronto, pelo menos é alguém licenciado.

Nesses casos estamos a falar já de muitas vezes de horários que são preenchidos,

não para os professores profissionalizados, mas sim para os professores com licenciatura

e, em alguns casos, até sem licenciatura, com o 12º ano para suprir as necessidades

das escolas. Gente que o 12º ano, gente que o 12º ano

são pessoas a quem os alunos nem sequer podem chamar se torte, não é? Porque se torte

é contração de senhor, doutor. E eles não são se torres, são só se. Se posso ir

à casa de bem. O próximo passo, atenção a seguir a isto, só há um passo possível,

que é, é um dos putos a dar aula, é um dos putos. Fazem eleição para delegado turma,

ao mesmo tempo elegem quem é que vai ensinar a história, tá bem? Olha, delegado de turma

é Joana, e o sota de história é o Kiko, ai Kiko. Kiko, explica ai as invasões francesas,

faz favor. Enfim, tudo bem, estes professores podem

não ter licenciatura, mas ao menos está lá alguém a ensinar, os alunos estão sentadinhos

nas cadeiras, com os cadernos em cima das mesas. Numa escola secundária do Montijo não

há aulas, não porque não haja professores, mas porque não há mesas, no entanto, os

alunos têm cadeiras. Aqui não há, não há mesas, não há mesas, no entanto, os alunos

têm cadeiras. Uhuu! Há cadeiras, mas não há mesas, isto não é uma sala de aulas,

é uma sala de espera. Assim, os alunos estudam como Ministério da Educação trabalha, em

cima do joelho. É isso, professores que vivem no carro, alunos que não têm mesas,

ou seja, os alunos precisam de móveis, os professores precisam de imóveis, ninguém

tem nada, o melhor, o ideal era, dão as aulas no IKEA, vão para o IKEA, dão as aulas

lá, têm mesas para os alunos, têm camas para os professores, almão de gás para todos,

como é que pode ser? É isto, é isto, bem-vindos a Portugal, quando há professores não há

móveis, quando há móveis não há professores. A única forma de resolver o problema é fazer

criação de professores, é a minha ideia este, fazer criação de professores, o Ministério

tem de os fechar a todos numa quinta e começar a apurar a raça, não é, começar a apurar

Por que? Porque as pessoas que nós precisamos para trabalharem como professores, tem de

ser de um tipo muito específico, é um tipo muito específico de pessoa, tem de ser suficientemente

inteligente para poder ensinar, suficientemente glorre para achar que é boa a ideia de escolher

esta carreira em Portugal, porque é uma pessoa muito específica. Sabendo da ansiedade que

as crianças estão a sentir neste regresso às aulas, algumas marcas estão a oferecer

brindes específicos para esta altura do ano. Ó Zé, chega aqui Zé, ó obrigado, tu és

uma criança, não é Zé? Como é que é? Foste comer um hambúrguer? Foste. O que é

que te saiu no hambúrguer? Vê lá. Uau!

Uau!

Estás contentes? É uma professora, uma professora, será professora de que? Eu sou professora

de matemática. Uma matemática. Faltavam físico-química, girafia, história, coleges.

Ah, não, não, não, eu postarei essas tipilinas. Pode professora, tem, tem informação. Ah,

tenho que dar cinco segundos.

Estás contento, Zé? Sim. Pois. Não, não, não é mal, não é? Certo.

Queres levar esta mesa? Se calhar, dá para cima.

Não, não podes. Vai tentar que amanhã tens aulas.

Não abro em casa, é? Como é que amanhã tens aulas? Vendo que o país atravessa estas

dificuldades na educação, mas também na saúde e na habitação, o líder da oposição,

meus amigos, em vez de regaçar as mangas, fez mais, regaçou as calças.

Vamos ver se o líder do PS ainda sabe cantar?

Vocês não sempre vão puxar para vocês?

Isso também conhece a música? Conhece e até, há quem diga que tem algum jeito para

cantar, mas eu não vou fazer isso agora. E para esmagar, e para esmagar?

Para esmagar também. Isto aqui não é bem esmagar, isto é, acarinhar as uvas para que saiam

bom vinho, isso. Acho que tem algum jeito.

Está habituado, portanto, a acarinhar com os pés?

Estou habituado a acarinhar aquilo que quer que seja uma vida agradável dos portugueses,

através da apresentação de propósitos políticas que possam contribuir para que haja mais

qualidade de vida e mais bem-estar.

Isto é, sobretudo, muito empenhado com este pequeno exemplo.

Pronto.

Para mostrar como está indignado que o facto do país estar a anos a pisar ovos foi pisar uvas.

Está ali, parece que estamos a andar, mas não saímos de mesmo sítio.

E, portanto, isto, de resto, é uma excelente ideia falar sobre o futuro do país enquanto

se pisar fruta. Não destrai.

Há quem diga que estou verde, mas é mentira, estou maduro, posso fazer trocadilhos?

Não, e tal, dizem que estamos atrás nas sondagens, o PSD.

Mas até o Levar do Sexto tem a vendima.

Há a ver.

Na minha opinião, o Costa está a se alegar para o país, é o que está a fazer.

Se calhar, você tem outra opinião, isto sou eu, o Cássio.

Para quê falar da agricultura enquanto pisar uvas?

Para quê? Quais são os planos para a semana que vem?

Falar da crise da habitação enquanto a senta te jola.

E, em princípio, vai ser isto. Vai ser isto.

Um trollha a falar e a seguir.

Falar de saúde, não é?

Enquanto lanceta uma imerroida.

Para que não faça em sentido estes pequenos números.

Quem também se pronunciou sobre questões de saúde foi Marcelo Rebelo de Souza.

Foi quando os jornalistas lhe disseram que os seus comentários sobre o decote daquela

portuguesa do Canadá estavam, digamos, a ser criticados.

O fim de passeio pela parte portuguesa de Món Real começou a chover.

Começou a ficar frio e chuva.

E eu...

Aparece. Aparece várias, senhoras de idade.

Uma das quais que eu levava pelo braço.

E outras mais jovens.

E eu disse...

Cuidado.

Diz a todas. Diz a várias.

Mas pelos vídeos foi filmado apenas a jovem.

Cuidado.

Eu constipai.

Como se ver.

Eu constipai ali.

Fiz eu...

Não, não. Sabe, era por a ocupação séria e com a saúde daquela má menina.

Da menina.

Eu dali ali um bom par de conselhos.

Dali eu...

Bom, cuidado, menina. Cuidado.

Ele que ainda fica com aspectoração e febre, que são esses os sintomas.

Eu sei os. Eu sei os bem.

Sei os... Conheço.

E eu até lhe disse, olha, porque é que não tentas acasalhar-te melhor.

Cuidado com isso. Não é?

Não sei se perceberam, mas...

Não interessa. Eu disse, porque é que...

Porque é que não tentas acasalhar-te melhor.

Não interessa, não interessa.

Para não se constipar. Não é?

Porque o próprio... Viram no final, quando ele diz.

Até só eu próprio me constipai, olha aqui.

E ele...

Uma tosse muito oportuna.

Muito oportuna.

Repare que me constipai.

Estou afleta, apanhou uma asiática e todo.

Veja como também.

Bom...

Entretanto, temos temas mais divertidos.

Entretanto, o Chega apresentou uma moção de censura.

E Luís Montenegro deixou as metáforas sobre vinho.

E passou a fazer metáforas de pessoa que já beu algum vinho.

Quem está interessado no debate

é o casal de namorados da política portuguesa,

que é o doutor António Costa e o doutor André Ventura,

que estão hoje unidos,

no propósito de darem uns beijinhos um ou outro,

que o mesmo significa atacarem o PSD.

Portanto, juntarem-se no amor ao combate ao PSD.

E, de premeio, vão também deixando assim uns arrufozinhos.

Atenção, reparem.

Acaba por continuar no âmbito da agricultura, não é?

Depois do vinho, o Costa e o Ventura estão na marmolada.

É o que é isto, basicamente é isto.

E André Ventura, como é óbvio,

olhou para estas declarações e reagiu dizendo,

aí é para fazerem que simulações por calhonas.

Meu amigo, então espera aí.

Temos o presidente da República a dizer,

mostrem-nos alternativa.

Temos o país a dizer, mostrem-nos alternativa.

E o que mais destrói o nosso coração

é saber que uma parte dessa alternativa

prefere puxar os lançóis ao final da noite

e deitar-se com o partido socialista em Portugal.

É isto que mais custa de ver neste país.

O que mais destrói o nosso coração

é o PSD estar na cama com o PS.

Ao final da noite puxar os lançóis,

porque ao final, o que é que eles tiveram a fazer?

Até ao final da noite.

Em que pelas vezes estão em calor,

porque se estamos os lançóis para baixo,

ou seja, chega e PSD estão a acusar-se mutuamente

que tu andas a comer o PS.

Não, tu é quem andas a comer o PS.

Não, tu não é quem andas a comer o PS,

não faz mais comigo a ter essa aventura montenegro.

Não se preocupem, andamos todos a ser comidos pelo PS.

Curiosamente, na Madeira, que foi a eleições hoje,

o candidato do CHEGA também mostrou vontade

de dar umas trauditadas.

É verdade, concordo, concordo.

É melhor eu ir embora.

Não, não se vá embora, não seja estenófipo.

Ah, é só.

Fique.

Ah, em relação a si só.

Seja democrático.

Não sou.

Mas se tiver algum problema, podemos resolver lá fora.

Aqui em estúdio é que não.

É isto.

É uma...

Uma proposta, no fundo é uma proposta,

é dizer assim, olha, vamos lá passar aqui

um modelo mais avançado de democracia,

em que em vez de estarmos aqui dentro a debater,

vamos lá para fora a debater,

para que eu odi, para que eu odi.

Não é debater, para que se pudermos realmente,

andávamos todos apoiados,

e no fim ganhava quem tivesse,

maioria absoluta de dentes.

É esta a proposta.

O CHEGA está sempre preocupado,

cuidado, as pessoas que vêm lá de fora,

cuidado com a violência de quem vem de fora,

quando o dia está preocupado,

com os que querem ir resolver os problemas lá para fora.

Esses são um bocadinho mais violentos.

Por falar em ir lá para fora,

muitos portugueses estão com dificuldade em manter uma casa.

As taxas de juros voltaram a aumentar,

reparem na tendência dos últimos tempos,

é uma coisa aflitiva, é sempre a subir.

É uma escadinha, cada vez mais se paga pelo...

cada vez se paga mais pelo empréstimo da casa,

é natural que seja mais cara com esta escadinha,

é um duplex, já.

As pessoas pensaram, comprei com o meu apartamento,

não, não, isso tem dois andares.

Podes até, olha, em caso da aflição,

vais dormir para baixo desta escadinha.

Com a subida dos juros,

muitos portugueses estão a pagar o dobro

da prestação da casa.

Isto é como ir ao restaurante,

o que aconteceu com a prestação da casa

para passarmos a pagar o dobro,

foi o seguinte, uma pessoa vai ao restaurante,

olha para o menu e diz-me,

olha, vou pedir o Itoc, custa 8 euros,

então obrigado, começa a comer o Itoc,

e o empregado vai me dizendo o preço do Itoc.

Está bom o Itoczinho?

Está-se isso, senhor.

Ainda mesmo que agora custa 10 euros.

Ah, 10 euros.

Agora custa 12.

15.

22.

37.

40, 40 euros.

40.

Desculpa, 40, não.

60.

Enquanto o senhor está vegetado, aumenta o 20.

Então, 60.

Estou lá muito tempo.

Porque lá não quero.

Não, não tem problema,

então vou então despejar o do senhor Itoc,

tem que botar ali um estrangeiro,

que paga e está pronto.

Está bem.

Obrigado, agradeço.

Não, é essa.

Foi isto, mas em prestações da casa.

A gente gosta sempre de fazer metáforas do mundo da restauração.

O Ministro das Finanças, Fernando Medina,

anunciou uma medida que reduz a prestação da casa durante 2 anos,

adiando o pagamento de parte dos juros.

Mas o Medina disse que isso não era adiar o problema.

Desta opção e destas medidas não resulta nenhuma situação

insustentável para o futuro.

Não estamos a atirar para a frente compromissos

que depois as famílias terão dificuldades em sequestrar.

Nós não estamos a transferir a dimensão de juros para a frente.

Não, isso não é possível na nossa medida.

Não é uma solução de vamos atirar para a frente

e depois logo no futuro se verá.

Calma, atenção, não estamos a atirar para a frente.

Não estamos a atirar, não se preocupem,

seria impossível os portugueses não estão com isto

a empurrar o problema com a barriga,

porque ao preço a que a comida está já quase ninguém tem barriga.

Não estou a adiar o problema,

porque da maneira como peste a governar,

aqui a 2 anos o problema já não vai ser meu.

Portanto, não é, não é adiar.

O deputado do livre, Rui Tavares,

teve uma excelente ideia para facilitar os trabalhos da Assembleia,

mas infelizmente a ideia não foi bem acolhida.

Sr. Deputado Rui Tavares,

peço muito a desculpa, Sr. Presidente,

eu vou ter que abandonar por motivos de viagem,

mas queria dizer que as justações do livre,

a partir daqui, são todas a favor,

acha-se ação do projeto.

O deputado não pode fazer isso.

É uma opção muito exegida agora.

É um momento em que, se sair da sala,

a sua votação não conta.

Portanto, nós compreendemos os motivos da sala

para explicar como é que isso funciona tecnicamente.

Não posso, então, sair e deixar as minhas votações toda.

É pena, é que eu tenho coisas combinadas.

Já agora, despachava a legislatura toda até maio.

Está a ver, as votações do livre são...

Toma nota, Sr. Presidente.

Sim, sim, não.

Sim, não, a extensão, não sim, sim, sim.

Não, um bacalhau com nartas e duas empuriais.

E...

E quero ser cremado.

Mas, amigos, agora uma questão

que esta semana ficou muito clara,

que é a seguinte, quem em Portugal

tem problemas de saúde

e é confrontado com várias questões,

vários problemas,

mas quem já não tem saúde nenhuma

continua a ser confrontado

com várias questões e problemas.

A família e os amigos começaram a chegar à igreja

à hora marcada para o Último Deus da Conceição Freitas.

Foi em outubro de 2019.

Está a família toda reunida,

vieram pessoas dos assores, do porto,

de abrantes, de benavente

e, quando se abrocaixam, é outra pessoa.

Com a roupa da sua mãe.

Com a roupa da minha mãe,

que tinha sido entrega à funerária...

Portanto, era...

Isto é a maneira como as lápids vão passar a...

É o que vão passar a dizer.

Aqui já és esta senhora, calhante.

Portanto, o que aconteceu foi,

era o defonto errado, mas com a roupa certa.

Portanto, o senhor coitado disse,

olha, não há duvida nenhuma.

O vestido da minha mãe até...

É capaz de ficar melhor neste senhor e tudo.

Mas, oi, se eu sou esquisito

eu preferia ter mesmo aqui a minha mãe,

está a ver, e a funerária.

Ô, meu cara amigo, nós te reparem,

nós tínhamos duas tarefas, não é?

Era pôr o corpo da sua mãe, a roupa da sua mãe.

Acertámos em 50%.

É mau ou não é mau?

Não é mau.

Entretanto, a CMTV descobriu um escândalo

até agora desconhecido no sistema educativo.

Reparem.

Sete estudantes ficaram fridos

depois do grupo onde estavam, ter sido atacados

por um exame de abelhas, por um exame de abelhas,

por um exame de abelhas.

São pessoas que foram atacadas por um exame de abelhas.

Fejam-me bem o Azara.

Os nossos alunos ainda com dificuldade

para começar as aulas,

as abelhas já estão em época de 10 anos.

Se por acaso desse para trocar

o Ministro da Educação das Abelhas pelo nosso,

era ótimo.

Eu sei que vocês estão a pensar,

vocês estão a pensar,

ó, é pára, a senhora enganou-se,

ela enganou-se, era em chame de abelhas,

era em chame de abelhas.

Em princípio, não, porque no dia seguinte

houve novo incidente,

e o roda-peda, a CMTV,

claro, exame de vespas.

Portanto, não deve ser fácil, não é?

Não deve ser fácil ser atacado

por um exame de abelhas,

porque em princípio deve ser um papel

a dizer o mel vem de A,

flores, B,

frasco de supermercado,

C, luvas, estás escrevido aqui?

Em princípio, é isso.

É tudo por hoje, muito obrigado,

se acreditem em mim.

Na semana seguinte,

queremos outra vez,

até lá, obrigada, obrigada.

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Esta semana, Ricardo Araújo Pereira começa com uma história “inspiradora”, a de um professor que foi colocado a 430km de casa e que, por isso, pernoita no carro, nos estacionamentos dos supermercados. O Governo chama-lhe “colocação de professores”, mas ninguém é veradeiramente colocado, diz o humorista. “Colocar pressupõe um certo cuidado. Isto é arremesso de professores. É como dizer que uma noiva coloca o buquê. Não coloca, ela atira à balda”. Oiça o Isto é Gozar com Quem Trabalha em podcast

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