Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer: Diagnósticos ao cair do pano
Joana Beleza 7/22/23 - Episode Page - 52m - PDF Transcript
Esta semana Ricardo Oroz Pereira confessa-se ilegal.
João Miguel Tavares sente-se à porta e Pedro Mexia declara-se um bourbon.
Está reunido o programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer.
Olá, olá!
Cá estamos nós para mais um episódio da nossa rubrica.
O tempo passa rápido, não é?
E é exatamente sobre isso que vamos falar hoje,
com o Renault Eteca assumir a pasta da rapidez.
E por quê?
Porque é impressionante como o tempo passa cada vez mais rápido.
E isto é um facto.
Os cientistas descobriram que a Terra está a girar cada vez mais depressa.
Mas com que tudo dura menos tempo.
Não reparou que o período entre cada polêmica do governo
não é cada vez mais curto?
Então, a culpa não é da incompetência.
A culpa é da rotação do planeta.
Já podem juntar estas restantes justificações.
E por isso é que os veículos Renault Eteca carregam
um concorrente alternada a 22 kW.
Porque é muito mais rápido para aproveitarmos cada milissegundo do nosso dia.
E agora uma despedida também, ela muito rápida.
Adeus e bom programa.
Ora Viva, sejam bem-vindos no final da semana
em que a classe política passou o país pelo raio X,
primeiro no debate do Estado de Menação.
E esta sexta-feira, na reunião,
ou pelo menos na primeira parte da reunião no Conselho do Estado,
vamos fazer o balanço do que foi o debate no Parlamento,
que toda a gente pode acompanhar.
E aquilo também que se sabe,
ou melhor, aquilo que não se sabe,
sobre a discussão em Belém, a porta fechada.
Mas antes do Diagnóstico Geral, um esclarecimento particular,
há cerca de um assunto que falámos aqui na semana passada
e que leva o Ricardo Raul Espreira a crescer esta semana,
precisamente nisto dos esclarecimentos.
E o esclarecimento esclareceu, Ricardo?
Oh, Carlos, da mim não porque eu já estava esclarecido.
Eu estava esclarecido há mais de uma semana.
Bom, estamos a falar do Cartoon, exibido na RTP,
que motivou uma ameaça de queixa-crime por parte da PSP
e um plofonema do Ministro da Administração Interna,
a Administração da RTP.
Ora, o Ministro, com a tutela da comunicação social,
esteve esta semana do Parlamento,
defendeu a autonomia do humor,
mas também saiu em defesa do colega do Governo.
Pedro Adão e Silva foi dizer aos deputados
que José Luiz Carneiro só telefonou para ser esclarecido,
que não houve qualquer tentativa de condicionamento editorial
e que esse telefonema até foi útil.
O contacto não foi para pressionar nem para mostrar nenhum desagrado,
foi apenas para ser informado
e essa informação foi útil para esclarecer as forças de segurança.
O Ministro da Cultura há garantir que o telefonema
do Ministro da Administração Interna para a RTP
não foi para manifestar desagrado pelo Cartoon,
assim sendo, vejamos, então, nas palavras do próprio José Luiz Carneiro,
o que o levou a telefonar à Administração da RTP.
Para manifestar desagrado com o facto de um Cartoon daquela natureza
de ter sido exibido.
Afinal, sempre houve desagrado, ao contrário da garantia dada
por Adão e Silva no Parlamento.
Terá-se sido isto, Ricardo Araújo,
para haver uma desatenção do Ministro da Cultura
ou uma afirmação a contar com a desatenção de quem o ouvia?
Bom, José, foi isso.
Eu tenho dúvidas que seja desatenção
porque toda a gente viu estas declarações
do Ministro da Administração Interna.
São declarações bastante graves.
O Ministro da Administração Interna,
o Ministro do Governo ligou para a RTP
a manifestar desagrado por causa de um programa.
E, portanto, eu acho que estas declarações do Pedro Adão e Silva
sobre o seu colega de governo a dizer
não foi para manifestar desagrado,
contrariando o que o próprio colega disse.
A dissenção do governo é isso?
Eu acho que são um bom sinal, apesar de tudo,
porque significam que alguém sente
que as declarações do Ministro da Administração Interna
são vergonhosas.
Se está na origem desta tentativa de fingir que não existiram,
o Adão e Silva sabe que é uma vergonha.
O Ministro da Administração Interna ligar para a RTP
a manifestar desagrado por um programa.
Então, tenta fingir que isso não existiu.
Só que esta justificação é um divertido caso
de pior emenda que o soneto.
Até porque acaba por confirmar
que a definição dominante hoje de liberdade de expressão
é esta, é liberdade de expressão sim,
mas sem ofender,
é uma definição ótima porque o André Ventura concorda
vários dos adversários do André Ventura também concordam.
O Adão e Silva, o que vão dizer nesta cultura,
diz que o contacto não foi para manifestar desagrado,
coisa que nós sabemos que é falsa,
mas foi útil para tranquilizar as forças de segurança,
admita ao menos o desagrado,
que o desagrado do Ministro da Administração Interna
tenha tido utilidade?
Não, eu não acho.
O contacto foi para ser informado e esclarecido
e foi muito útil para permitir dar conta
às forças de segurança que, coitadas, estavam inquietas.
Isto significa o seguinte.
Primeiro, o Ministro da Cultura, que tutela RTP, acha bem,
acha normal que outro membro do Governo
contacta o Conselho de Administração da RTP
para ser esclarecido, estou,
eu não percebei este cartuno, qual é a piada?
Já expliquei.
Já agora, ontem, o Fernandes, no Precerto,
também fez uma que eu não apanhei,
um filme no filme do Domingo à Tarda,
achei que o final ficava muito em aberto, gostava de saber também.
Enfim, ela acha que isto é normal
e acha que não há nenhum vestígio de pressão
quando um governante, um membro do Governo
liga para o Conselho de Administração da RTP.
Segundo, ela acha normal
que as forças de segurança fiquem inquietas
por causa de um desenho
e que compete ao Ministério da Administração Interna
sossegalas através de esclarecimentos
que intima o Conselho de Administração da RTP
a prestar.
Terceiro, ele diz que foi muito útil.
Se calhar foi porque após os esclarecimentos,
as forças de segurança que estavam muito inquietas,
o Ministro esclareceu dizendo,
ele recorde, não, calma, não é sobre vocês,
é sobre a França
e que é assim, ufa, ainda bem.
Se fosse sobre eles, era gravíssimo.
E, então, foi muito útil por que?
Porque as forças que estavam inquietas,
as forças de segurança acalmaram
e resolveram apresentar só queixa-crime.
Imagino que, se tivessem mantido inquietas,
se calhar tenham avançado para a prisão
da autora do cartune.
Assim, é só uma queixa-crime.
Portanto, resumindo, o Comunista da Cultura
dizia, é mentira.
O Ministro da Administração Interna ligou mesmo
para o Ministro de Estado desagrado, o que é grave.
Se as coisas tivessem passado como o Odão e Silva disse,
seria igualmente grave.
E 50 anos depois, 25 de Abril, o Ministro ligava para RTP
para protestar, barra buscar informações
e esclarecimentos
por causa de um conteúdo
não da admissão.
É extraordinário, sinceramente.
Não sei se sou só eu que estou...
Antes de comentarmos isso, queria só fazer
de provedor, do telespectador.
Várias pessoas me perguntaram
o que é que o Ricardo tomou a semana passada?
É só para te fazer chegar esta pergunta
porque várias pessoas manifestaram...
Eu digo, o que é que eu tomei?
Eu tomei consciência.
O que eu vi no 5 de Abril, faz 50 anos, é a minha idade.
Faz 50 anos e houve um ministro,
um ministro ligou para RTP
e dizia, eu não gostei deste design, pá.
Mas o que é isto?
O que é isto, pá?
Que balança que faz das explicações destes dois membros
do governo a respeito deste caso, Pedro Mexia?
Bem, eu acho que as forças de segurança
estavam, naturalmente, inquietas, desagradáveis.
Acho que é da competência do ministro
tranquilizar as forças de segurança.
Mas, ainda que o ministro tenha simpatia
e tenha dito com uma certa candura aquilo,
a diferença entre telefonar,
pedir explicações barra a condicionar,
é muito tênue, é muito interpretativa.
Portanto, por regra, o que ele fez é errado.
Negar que ele fez o que fez ainda é mais errado.
Ou seja, não há dúvida nenhuma que ele fez aquilo
para tranquilizar.
Eu estou convencido que ele o fez
mais para tranquilizar as forças de segurança
do que para condicionar RTP.
Mas não interessa, porque isto aqui não é
o ato novo só pela sua subjetividade
e pela sua intenção.
Objetivamente, tendo enquanto o estorial da RTP
e a mudança de paradigma.
O que diz, Pedro Radão?
Foi para uma estado desagrado.
Isso não há dúvida nenhuma, mas o problema
é que, independentemente de qual for a intenção
do ministro, é objetivamente problemática
aquele telefonema, mesmo que eles tenham
de falar sobre o bola.
Não é normal que um órgão independente
embora do setor público de informação
receba telefonemas de ministros
a pedir explicações para sossegar
seja quem for.
Já não é normal.
Já não é normal.
Exatamente.
Já não é normal.
Foi durante muito tempo, aliás.
Até além disso.
Não vale a pena fugir.
Não vale a pena fugir.
Eu acho que a minha interpretação é que foi
em grande medida por ser o ministro que foi
pela maneira como foi o próprio que falou
junto, etc.
Tem a impressão de que outros ministros
que não gozassem da mesma simpatia.
Simpatia, aliás, mercida em relação a este ministro
que há uma pessoa simpática.
A reação seria pior agora.
Também não vale a pena ignorarmos
o que aconteceu, o que aconteceu.
É muito claro.
Veste como um deslize do Ministro da Administração interna
João Miguel Tavares, um deslize que pode
vir a servir de emenda ao governo
ou teta neste caso algo mais preocupante?
Já é o segundo programa em que o Ricardo
eu esperei se indigna mais do que eu.
Eu estou praticamente indignado com a sua capacidade
de indignação.
Não é suposto.
O programa é um governo sombra-funcionado.
Estou indignado com 30 temas.
Mas sim, eu sinto que o Ricardo eu esperei
andar a entrar no meu território de uma maneira
mesmo abusiva.
Vou falar, é uma semana...
Para de te indignar...
São assuntos que são fáceis.
É fácil uma pessoa irritar-se.
Por exemplo, no outro dia vocês viram aquela notícia
que diz que um português teve 19 dias presos na
Turquia por parecer gay.
E o desgraçado diz, é pá, o representante
português na Turquia não fez nada, não há
nada, não soube de nada.
O homem teve de lá 19 dias numa prisão
turca.
Não sei se vocês viram o expresso...
Sim, sim, sim.
Por parecer gay.
Enfim.
Tá bem.
Também te indignou.
Não achas que é de forver o sangue?
Acho que sim, acho que sim.
Gosto de ver que tão fervelhante.
Mas por que é que...
Eu acho que o Ricardo tem razão em termos
de princípios.
Por que é que de certa maneira sente-se
que no ar o caso foi desvalorizado,
excepto pelo Ricardo...
Eu espero que continua a desejar
intensamente todos os programas governos
homens que eu fosse para a rua.
É porque depois...
Exatamente nós estamos velhos e já temos
50...
Ah, desculpa.
Isto vale tudo, esta hora.
É porque nós...
Exatamente por que estamos a chegar aos 50,
já vimos muito.
E a última vez que eu ouvo um primeiro
ministro socialista que não, António Costa,
havia programas de televisão e pivoso
a serem corridos e era em canais privados.
Portanto, ao pedir isto de ter um...
Só está ali a dar um telefonema
para o Conselho da Administração,
aparentemente não aconteceu nada.
A parte boa nisto é que eu espero que o
spam-cartoon aparentemente não acabou
e espero que depois disto...
Na verdade, o André Carrilha,
Cristina Sampaio e o Thiago Alpé...
Isto é mesmo para Fasquia Baixinha, não é?
Não, mas espero que depois disto,
o André, Cristina e o Thiago
consigam um contrato a longa duração.
Enquanto lá estiver António Costa,
ou seja, até 2048,
o spam-cartoon vai poder continuar,
porque é evidente que se aquilo agora
desaparecer nos anos mais próximos
do radar de RTP,
seria uma pouca vergonha.
Não param no verão, às vezes aproveitam
o soverão,
às vezes aproveitam,
e já não voltam a esse tempo, mas não.
Basta a intenção,
basta a intenção, basta o telefonemazinho.
Até nem é preciso a intenção,
até podia não ter intenção nenhuma
basta o telefonema.
Eu concordo contigo em termos princípios,
mas estou indignado com a tua indignação, não é mesmo?
Entregamos ao Ricardo Aulhos Pereira,
pasta de ministro do Esclarecimento,
e ainda antes de nos debruçarmos
sobre o Estado da Nação,
sobre o que as sondagens mais recentes
permitem perceber,
é respeito da preceção
sobre o Estado da Nação,
é por isso que a Pedra Mexia
quer ser ministro do Deixastar,
isso é uma conclusão melancólica
ou, digamos,
derrotista a Pedra Mexia?
É uma conclusão melancólica
e é sensato ao mesmo tempo.
Amazade, errotismo à mistura, né?
A conclusão resulta de
duas sondagens publicadas esta semana
que voltam a demonstrar
insatisfação com o governo,
mas
juntará insatisfação
à vontade, por parte da maioria,
desenquiridos, de que a legislatura
chega até ao fim.
O que é que lê nas interlinhas
destes estudos, da opinião?
O que eu devo dizer
é que não escolhi este tema
por te recordar, é a minha posição.
Eu concordo
que a minha opinião sobre o governo
é má e devo dizer que é pior agora
do que foi noutras alturas,
aliás, esta uma das sondagens da católica
dá 52%
a dizer que o governo é má
ou muito mal, 32% razoável
e só nova dizer boa, muito bom.
Então, são números...
Com uma particularidade,
é que António Costa é um dos poucos leaders
que tem...
Claro, mas isso é a segunda parte.
Que tem a avaliação positiva.
O governo é má
e continua sempre a ter avaliação positiva.
Eu acho que, independentemente
das coisas boas, até vamos falar
daqui a bocadinho, sobre coisas boas
e coisas mais, que o governo tem.
Acho que este governo
é o pior dos governos António Costa
por provasões que não vale a pena voltar,
falamos sobre todas elas aqui.
Mas acho, número dois,
que as legislaturas devem ser cumpridas,
tinha que haver uma coisa realmente
que, apesar de tudo,
não foi nenhuma dessas que aconteceu.
Eu tenho o maior interesse
em que se soubesse o que não se veia saber
que algo aconteceu com
os serviços de segurança, os serviços de informações
e outros assuntos realmente
sérios, mas de facto
ainda não foi dado
comprovado nada que seja
passível de levar à queda do governo.
Portanto, acho que a legislatura deve
claro, mas também há
uma razão adicional
e que tem a ver com essa popularidade
da António Costa em relação
a algumas pessoas não querem,
porque acham que
por razões institucionais, digamos assim,
e outras dizem porque
neste momento
ninguém ganha o António Costa
e certamente não há atual liderança do PSD
e concordo com isso.
E essa é a parte delutista daqueles que
acham que não é bom.
Que a liderança do PSD, neste momento
em que há 52% dos portugueses
numa determinada sondagem, que não é a palavra revelada,
é apenas uma fotografia, mas que diz
que a liderança dos portugueses
dizem que o governo é mau ou muito mau
e o líder da oposição
está em impacto técnico o primeiro-ministro.
Isto significa
que o líder da oposição é mau ou muito mau,
não há hipótese nenhuma,
as pessoas não são estúpidas.
Não há hipótese, não, ou seja, aquela
velha argumento que o Ricardo gosta muito
de desmontar, que é
não ele é ótimo, mas as pessoas não percebem.
Isso não existe em política.
Se as pessoas não percebem, ele não é ótimo.
É o melhor, exatamente.
E, portanto, eu concordo
com o juízo, concordo
com a conclusão e concordo com a apreensão.
Portanto, é um português
um português médio.
Estes resultados, como feridos já
não surpreendem, têm-se repetido
em praticamente todos os estados de opinião,
é ver nisto o João Miguel Tavares
um desejo positivo
de estabilidade política
ou, pela negativa,
um receio de que alternativa
ao que temos, ainda pudesse ser pior.
Eu voto em 2,
eu também sou um português médio.
Aliás, eu desconfio que aqui nesta
mesa e tal, possivelmente atrás das câmeras
é tudo português médio porque
é porque as pessoas têm olhos
e veem, e veem.
E não é muito difícil de ver.
Eu não quero adiantar muito neste tema
porque, na verdade, encaixa muito no tema
que vem a seguir, porque é exatamente
o resultado da sondagem,
é o resultado do Estado da Nação.
E é pura de mais evidente.
E é tão evidente
que se torna penoso.
E, portanto,
os portugueses estão pouco satisfeitos
com o governo, certo?
Ainda estão mais satisfeitos com a imposição.
É certíssimo.
Não acreditam que a oposição,
pelos vistos, não acreditam que a oposição
fizesse melhor.
É a conclusão que se tira, né?
É muito difícil a não ser
a mãe do Luís Montenegro
descordar disto.
É muito difícil a descordar.
Como é que, em cara, filosóficamente
a ideia de deixar andar?
O que acaba de dar hoje para ela?
Carlos, a questão é que eu não sei.
Eu creio que o povo português
está filosóficamente
encruzilhada
em que a estrada de deixar andar
interceta
quando podia ser pior.
Ou seja, um...
Pois é isso.
Eu acho que são estagadas paralelas.
Não sei.
Não cruzam.
Porque eles pensam que um governo PSD
é apoiado ou coligado com o Chegue
e pode-se não estar satisfeitos
e ele acha que o precedente
perigoso dos assores
é um bocadinho inquietante.
As pessoas pensam
que, em princípio, no que respeita
a ter a membros do governo ligar para RTP,
já percebemos que seria igual.
Temos liberdade de expressão
mais ou menos da mesma coisa.
A estrada de deixar andar
passa pela travessa da remodelação.
88%
Nesta sondagem
querem uma remodelação.
78% e Carlos César.
A César devia ser mais.
Seram três e um sem mais ainda.
Porque a questão é essa?
Provavelmente a estrada do...
se passássemos na travessa da remodelação.
Se calhar, o passeio era mais agradável.
É capaz de ser
menos má das opções.
O passeio da inflação
e não da remodelação.
O passeio da inflação é aquilo que mais preocupa as pessoas.
Não é o da remodelação.
O passeio da inflação for controlado.
78%
Não são 10%.
O PEDRO MEXÍA fica, então,
ministro de deixar andar
e, agora sim,
o tema que dominou a semana
dominou parcialmente.
Com dois momentos solentes
em encerrar a temporada política
o debate do Estado da Nação no Parlamento
e a reunião do Conselho de Estado
convocada pelo Presidente da República.
E, por tudo isto,
o João Miguel Tavares é nomeado
esta semana ministro do Diagnóstico
e onde é que o Diagnóstico
terá sido mais eficaz,
João Miguel Tavares?
O Diagnóstico onde ele foi realmente eficaz
foi a diagnosticar
o Estado da oposição em Portugal.
Isso é verdadeiramente
deprimente, porque, rapaz,
isto é o debate do Estado da Nação.
É o debate que encerra
o último ano.
Vamos começar pelo Conselho de Estado
porque o Conselho de Estado
foi... comecei a acabar.
Eu acho que tem a ver com isto também.
Porque o Conselho de Estado
foi alimentado a uma certa expectativa
em relação ao que poderia ser dali.
Acabou por ser interrompido.
É tipo, isso é impossível lá,
a parte 2...
Mas em setembro foi
remetida a uma parte 2.
Porque a António Costa teve que ir apanhar ontem.
A Nova Zelândia
a ver a situação finina.
As nossas descobridoras,
não é descobridoras, é...
Navigadoras.
E, portanto, interrompeu-se o Conselho de Estado
porque valores mais altos se levantavam.
E, portanto, ficou sem grande
conclusão, não é?
Espera aí, mas a não conclusão do Conselho de Estado
para mim é conclusiva.
Então, é que
Marcelo Rebelo de Souza,
apesar de tudo tentou criar um facto político
para fechar a temporada
antes de toda a gente ir a banhos
e foi uma mão cheia de nada.
Foi um balão vazio.
Foi um balão vazio.
E nesse aspeto, Marcelo
é um dos derrotados.
Não...
Eu acho que a culpa não é dele.
A culpa é...
Eu acho que ele veio,
que sofreu muito lenta este ano,
que se devia...
deteriorou muito.
E ele tentou fazer algumas assistências
para o golo, mas os avançados
só davam um ponto de tapete para a bancada.
Assistências para o golo da oposição.
Da oposição.
E, portanto, quando ele chegou ao Conselho de Estado,
ainda que ele quisesse, queria, fazer alguma coisa.
Eu acho que, depois de ter visto o debate
do Estado da Nação no dia seguinte,
ah, ele... o que é que ele foi?
Eu acho que vestiu calção de banho
mas foi preciso esperar pelo...
Alguém...
Já falamos aqui disto.
Não passa pela cabeça.
Não tem absolutamente nada contra o Senhor.
Mas passa pela cabeça
que o PSD tenha aquele líder da bancada.
Não passa pela cabeça.
Pode ser a pessoa mais sabedora
da equaremia, a pessoa mais honesta.
Tem várias pessoas que o conhecem, que dizem muito bem dele.
Mas não tem nenhuma das qualidades
para um líder parlamentar.
Sim, nenhuma.
Não tem canaladas, nem onliners.
Vou dizer, ah, isso é baixa política.
Não é a vida parlamentar.
É a vida parlamentar.
É o que faz as características de um tribuno.
Com certeza.
E isso não existe.
E, de facto, não é possível o PSD
apresentar-se desta maneira aos debates.
É porque não há nem estilo.
Nem há ideias.
Não há nada.
Algumas foram roubadas.
Exatamente. Algumas foram roubadas.
O PCP
eu acho que
competem com Miranda Sarman
para ver quem é a pessoa comendo de jeito
à frente de uma bancada parlamentar,
Paula e Joaquim.
E é curioso
porque André Ventura
mais uma vez acaba por se distinguir
no sentido em que ele como tribuno
e como jeito para a canalada
e para a oratória
uma unha dele é melhor
do que todas as outras bancadas à direita.
Mas, e nos dez e beis,
mas até ele
como sente na obrigação de dizer-se
uma coisa extremamente estúpida no debate
acaba uma intervenção
com a história
com a Casa da Alterna
António Costa quer transformar Portugal
na Casa da Alterna de Europa
e qualquer pessoa diz
Eu não percebi essa parte
porque ele está a falar
sobre a imigração
e depois diz que quer fazer
que a Casa da Alterna é que ele frequentará
eu não sei
mas eu não tenho ideia
Há dúvidas que seja mau
para começar
Eu não percebo onde é que pontei
este que ele quer
Mas aquilo serve para que era
aquela coisa que ele apontou
é que tem que dizer uma coisa
é que não precisa
o Ventura, se fosse experto
é que não precisa
é que não precisa
ela é burro
é burro
é o que estava que ele fosse burro
não, é burro
chega a um ponto
que ele é burro
porque ele não pode estar sem pensar
na mesma fórmula
uma coisa é ele estar a fazer
o seu eleitorado
com o seu gosto
não é isso, mas não pode estar a fazer
de cavernicola
tem estado de tenta política mundial
não me venhas dizer
os líderes políticos não podem fazer de cavernicolas
se não o seu eleitorado não vai gostar
tudo tem, tudo lê
jornais, tudo de nós
até o Trump
tem a pesar de tudo um substrato
Trump o Bolsonaro, o Salvini
mas qualquer um desses
são cavernicolas a dar compau
mas qualquer um desses tem um substrato político
que está ausente do cheiro
o cheiro é uma coisa que não é nada
que não acredito que tem nada
que tem um substrato político
e em Espanha e em Itália
o chega não tem nada
está, ok, está durante dois ou três anos
a dizer oportunidades para repararem nele
mas quer dizer, vai continuar aqui
mais seis, sete, oito anos
sempre a dizer que não, é que não passa
não vai passar ali, vai estar sempre as barras
que a cabeça nos dez por cento
e tudo isto para dizer que eu conseguiria
fazer a diferença se dissesse coisas apenas
sensatas e não acabasse com a casa da alterna
é isso
é mesmo com isso que o eleitorado deu
de uma eficácia
e bem bocadas
de uma eficácia no debate
na atuação da oposição
ou no governo
eu, em primeiro lugar, quero defender a honra da bancada das casas da alterna
Portugal podia ser
muito bom, está representado no parlamento
não está, mas devia
devia ser uma coisa
acho que foi, esta história já queria transformar o país
em uma casa da alterna
podia se transformar no país em coisas muito piores
a oposição
tem profissionais dignas, hibriosas
e exatamente
o contraponte de André Ventura era
que a direita queria fazer
uma casa de família da Europa
muito chato
mas, quem é que foi mais eficaz
a oposição assinalou
apesar de tudo a oposição assinalou
umas coisas, João Miguel
a oposição assinalou
que as demissões no governo continuam
mesmo após a aprovação daquele questionário
que ainda estava
em, não sei se foi
o momento, ainda não começou a fazer efeito
é como aqueles medicamentos que tens que esperar 72 horas
mas, António Costa fez questão de dizer
que nenhum dos membros do governo
saiu por as funções governativas
exatamente
vamos ver
e que os ex-ministros são agora mais populares
estão mais populares
a oposição também falou
no custo de vida, algo como dizem
parece que o custo de vida
aumentou
e não amei de descer
e a subida dos juros também falou nisso
os salários baixos foram referidos
a habitação estar inacecível também
a saúde precária e a educação caótica
foram repetidos, foram referidos também
o governo
falou em indicadores macroeconómicos
muito agradáveis
isso não foi o governo
foi, foi
essa frase não foi o governo que eu ouvi dizer
mas ouvi essa frase
7 dos 10 unicórnias existentes
no sul da Europa têm ADN português
o que eu imagino que também seja muito agradável
e que portanto a gente
papá
não vamos conseguir pagar estas rendas
e o cabaz
o cabaz, a inflação continua
no cabaz de produtos essenciais
tá bem filho
da DNA do unicórnia
do sul da Europa, da DNA português
é muito agradável
e é isso
admitiu que o governo às vezes erra
percebeu quais
os aspectos em que o Primeiro-Ministro
se mostra disponível
a fazer este meia culpa
Pedro Mexia
intenção, o
entre meia culpa e
como é que o António Costa disse sobre
o Incrédito Tatá porque era tirar consequências
políticas, o
já estou como as joias dissendo
não queria morrer sem ver a cor da liberdade
eu costava de um dia
eu ou ele
António Costa
de ver a tirar consequências de alguma coisa
atenção, António Costa tem
e todos nós já dissemos aqui
em vários momentos, vários méritos
e o governo tem também alguns méritos
mediadamente com os números
económicos
muito agradáveis
e outros
mas António Costa
nunca tirou
nunca tirou, não houve um único momento
de ter consequências políticas
quando outros as tiraram por ele
ou quando já não era possível
e acho que já nem a mulher deveria estar
do lado dele
porque houve cabritas etc
bom, e portanto
esta
esta, o António Costa disse
não, vamos ser uma maioria
embora seja uma maioria absoluta, vamos ser uma maioria
de ilugante, onde é que isso está
vou tirar consequências políticas, que consequências
políticas é que teram
isso, eu bem sei que
a totalidade dos comentadores
ou da opinião pública
ou a maioria da opinião pública
quer que eu tire consequências
de realmente remodelação
agora a estação de hoje é mais de 78%
nada, nada, 78%
e Carl Chasar?
Carl Chasar viram ser mais
vamos dizer que são 60, vamos dizer que não
entraram, há uma parte muito
significativa
há uma parte muito significativa das pessoas
que devem ver uma remodelação
e António Costa
acedia para o ar
e portanto não houve nada, não houve nenhuma novidade
em relação a isso, e não vai haver
pois as pessoas não mudam
depois de
este diagnóstico
estamos no Ministério do Diagnóstico
quem é que tem mais razões para ir
tranquilo para a praia, o governo ou a oposição?
Ricardo
Carlos, eu acho que quer dizer
é o que o Pedro disse, o governo vai
muito tranquilo
depois de um ano que não podia ter sido
pior?
Sim, foi bastante chato
a oposição não aproveitou
há algumas frazes no debate
que foram proeminentes
para mim, eu registrei algumas
todas as frazes
em que oventura disse a palavra treze
achei importante
eu disse muitas vezes treze
o que é o mal treze?
eu digo também treze
a palavra não tem lá nenhum
não me brinca os alentes anos
os alentes anos dizem treze
eu digo treze
não, tu és alentes
não, tu és alentes ano e dizes treze
os alentes anos
tu és careca e alentes anos
os alentes anos não são carecas
vale-me Deus
não discrimines os gastos
dizem treze
eu digo treze também
não discrimine as pessoas que dizem treze
acho que isso já dá
então sabe-me
eu estou tocando, não sou
eu vi, por exemplo, o Rui Fernando Rocha
o da iniciativa liberal
que é meio esneirente no twitter
por isso a gente chama ele Rui Fernando Rocha
não, é Rui Rocha
Rui Fernando Rocha
ele, é pá, há uma coisa que a gente faz
num debate que é, por exemplo
um termofrazo
que trouxe de casa
um termofrazo que trouxe de casa
você não descobrizes
não é
tentar metê-lo
olha, como agora, fingir
não é dizer assim, e mais, Sr. Primeiro Ministro
e mais, isto não são casos e casinhos
quando muito
são casos e cravinhos
diz que toma
pumba, levou
é pá, é tão...
vai dar um workshop de delivery pá
precisar de um workshop de delivery
por isso
essas e por outras é que as sondagens
sondagens que temos estado a comentar
dão incontestavelmente
como líder da oposição
é caso para dizer
isto são, mas é casos e cravinhos
valeu, meu Deus
olha, mas...
dentro do que aconteceu ali, não
é que é o frase
não, tu achas é que a frase é boa
e foi desaproveitada pela maneira como ela foi dita
não, são duas coisas, não é especialmente boa
e por isso, ele teve em casa a pensar
que foi o melhor que ele fez
e depois ainda chega a ler
casas e cravinhos não é assim óbvio, não é assim tão mau
pá, ovelá
tudo para dizer
não entrava no teu problema
tu chamas de zéquinha toda a gente
são edístas
isto não são casos e casinhos
são casos e cravinhos
isto não quer dizer, isto é só para meter o nome do cravinho
aqui é parecido com o casinho
porque há vários casos na defesa
há vários casos na defesa, não olha a vida
aqui há alguns casinhos, aqui há alguns problemas
mesmo graves
e se tivesse num vazinho de Santa Antólica
não, não, não é
não se aconteceu, vamos escrever um texto
e a pessoa não dizer bem
já achas que é o caso dele
acho que é o caso dele, alguém
acho que é o caso dele
não, a gente tem de livro e tem
tem, mas ele não tem jeito para isto
o João Brigal Tavares fica assim
o Ministro do Diagnóstico
isto também traz as pastas
a altura agora percebemos porquê
que o João Brigal Tavares ainda
ele se anuncia à porta
e porquê que ninguém abre
parece que tem tampões nos ouvidos
foi o que eu ouvi agora
li e não ouvi li
quer falar do, ainda do caso
das buscas
à Casa do Rio Rio continuaram a ter desenvolvimentos
os trigitéis é o mesmo do Ricardo
o que ele vai considerar significativo
o facto de se ter sabido que o antigo
líder do PSD demorou
três horas a abrir as portas
aos
inspectores da judiciária
eu vou tentar indignar-me com isto
com este entusiasmo
com que o Ricardo se sinta
é significativo
sim, sim, sim, porquê?
na semana passada
se o cidadão estiver a dormir
a demora é abrir a porta aos agentes da judiciária
não lhe parece atendível
mas alguém acredita que o rir está a documentar
às 10h da manhã e se destorre toda a imagem
do rio que todos nós construímos
o rio tem que ser uma pessoa que se vantar a ser também
pare que também destrai a imagem do Ministério Público
porque as policias vão fazer umas buscas
claro, ninguém abre
ninguém abre, eu pensei que eles iam com um daqueles barrotes
um pé de cabra
mas ali o ponto é
primar, ninguém acredita com aquela imagem
o senhor é alemão, um homem andou nas calma
e fala alemão sempre pode
uma pessoa que tem
sabe dizer mais do que três palavras em alemão
não se levantar na manhã
com certeza
há muito profiling
sim, pessoas que sabem pelo menos cinco palavras em alemão
levantam-se a sachete da manhã
mas, ainda por cima, ele não estava sozinho na casa
e marxa
ele não estava sozinho na casa
pelos vistas estava lá a mulher
quer dizer, estavam todos com os ouvintes da fala
a filha não abre a porta aos treinos
é uma ótima resposta
a mulher não sei como parece que o senhor de casa passou pela polícia
mas a polícia não a reconheceu
é uma ótima resposta para dar a buscas policiais
não abre a porta aos treinos
o parabéns aqui é do Ruirio
mas agora vem a minha indignação
a minha indignação é que eu defendi Ruirio
não me acontece
é contra a minha natureza defender Ruirio
e eu defendi Ruirio aqui uma semana
disse que ele se teve muito bem da varanda
porque aqui ele realmente é inadmissível
não é entrevista
mas na varanda eu defendi o Navaranda
mas isso foi naquela altura
em que eu achava realmente
que realmente a televisão chegou
antes da polícia
olha eu agora começo a ler
que as televisões chegaram às 10h da manhã
e a polícia estava lá a bater
desde as 7h da manhã
portanto se o homem esteve
se a polícia esteve a bater a porta
durante três horas é normal que alguém
numa estação de televisão tenha ouvido
e portanto todo aquilo
aquilo transformou-se de justa indignação
em justa panhaçada de Ruirio
é panhaçada
se a polícia chegou
e a televisão só chegaram
três horas depois
tudo o que o Rio andou a lhe fazer
é ridículo
se for só isso o problema é que
depois dá o salto para
razão tinha eu na minha reforma
sobre a justiça
que nós teremos ampla oportunidade
de discutir quais eram as reformas
para a justiça de Ruirio
a indignação até passa assim injusta
o caso entre dentro continuou
esta semana a suscitar reações
a mais contundente
talvez tenha sido a do presidente
da Assembleia da República
que se tirou sem meias palavras
a atuação do Ministério Público
para além do crime
que foi praticado em direto
a vilação do secreto de justiça
toda a gente o pôde ver
também os meios usados
e os
objetivos
e as inteligências praticadas
a tal envergadura
que os princípios da necessidade
e os princípios da proporcionalidade
vem à mente de qualquer um
crime, disse-o, exigindo
explicações à procuradora
geral da república que falou entretanto
exclusivo a CIC
para dizer isto
numa tarde ventosa
a procuradora geral não despaixa
processos
a procuradora geral não define
investigatórias
nem os seus tempos
nem os seus modos
consequentemente esse processo
como aliás todos os restantes
têm titulares
têm amastratos responsáveis pela investigação
que obviamente seguirão
uma linha
e pulão em prática
é isso que pode ser
O que fará com esta informação que o PSL fez chegar?
Bom, e será alvo
de acompanhamento e análise
todas as notícias
como imagina
me chegam diariamente
e serão ponderadas, serão analisadas
e serão se for o caso
alvo de medidas
gestionárias adequadas
se mescerem
essa apreciação, não sei se merecem naturalmente
para o procurador e tudo aquilo que logo se verá
se for o caso
e o que não é da sua responsabilidade
também
ou o esclarcido?
Fiquei, eu gosto quando as pessoas dizem
recebeu agora uma carta do PSD
vou ler como está a atenção
uma vez na feira do livro um colega meu
deu ao Mário Suárez um jornal
da escola e o Mário Suárez disse
vou ler como está a atenção e fez assim para trás
fez assim para trás
e houve um assessor qualquer que foi passando
para um assessor cada vez mais pequenino
e foi isso
e portanto acho que é isto que vai acontecer
a carta do PSD
o que eu fico-se naquele
é que reparem a abenegação da policia judiciária
7 da manhã
7 e 5
7 e 20
8 e 40
7 e 20 às 8 e 40 não fizeram nada
não acho que eles isso
depois viajam lá para baixo
ficaram lá à porta
realmente não sei
e esta história é como a pessoa por exemplo
eu estou a dormir deixando-me levantar
só um minuto que eu vou levantar
tomar banho e vestir
5, 10 minutos
15 vá 3 horas
eu não sei se ele fez dois
esqueci de refogar esse pequeno promenor
e ele veio explicar que tudo numa entrevista à SIC
esqueci de refogar esse pequeno promenor
e o grande da tanga é
eu vou, eu vou outra coisa
já não volta a defender a ruíria
já é só que eu te veio defender
isso é sempre
entretanto
com estas explicações
da procuradora
com as declarações
algo estandecível pode-se dizer que
que está aberta uma guerra
entre o poder judicial e o poder político
pois essa guerra é uma ideia
porque é uma guerra onde nós
percebemos que há
que tem quase sempre água no bico
para o passado ou para o presente ou para o futuro
quando tem intenções
dos vários partidos e dos
agentes partidários
mas devo dizer, eu que
apreciei o mandato de Joana Marques Vidal
mas não somente um viúdo de Joana Marques Vidal
devo dizer, esta tese
esta tese que vamos ouvir
é que é totalmente indiferente
que é a PGR
não faz diferença nenhuma
se os outros senhores tratam
não há uma marca
que ela está a dizer, é uma evidência
que não é ela
que está agora
na história de Joana Marques Vidal
e nos anteriores sabemos que é falso dizer
é indiferente que ela está, não é
se caralho é indiferente ela está lá
mas eu honestamente
não parece que o ataque a Ministério Público
seja provavelmente um
caminho recomendável para a classe política
Estás convencido por que o João Miguel Tavares
nos aparece à porta
quanto ao Ricardo Araújo Pereira
disse sentir-se ilegal e já não é
a primeira vez pelos vistos
o que está aqui em causa são
visões do Tribunal Constitucional
uma considerando inválido o último Conselho Nacional do Checa
a outra é obrigando a partidaria
de emitir um militante expulso
por delito de opinião
não sei por onde é que será
mais adequado de pegar mas temos pouco tempo
ele foi expulso porque disse
que o André Ventura se tinha aborguizado
e como é óbvio o Ventura sendo um democrata
para quem é liberado de expressão é um valor fundamental
expulsou
e o Tribunal Constitucional também tomou uma decisão que invalida
a eleição da atual direção
na mesma semana subsiste
que o Tribunal Constitucional obriga a reintegração
deste militante que o Tribunal Constitucional
declara inválido o último Conselho Nacional
e que estes treatais dos Checas
estão sem eleições há quatro anos
e o Partido está em cumprimento
dos Estatutos
então cumprir a lei para o Checa
e que o Partido que já motivou mais queixas
ao Tribunal Constitucional
cumprir a lei para o Checa é muito complicado
exceto a lei da Rolha
a lei da Rolha é a única que é cumprida e infelizmente
heute será uma coisa
já sabemos por que
o Ricardo Arroz parece
que se declara ilgália agora vamos tentar perceber
porque o Pedro Mosci
anunciia Bourbon e pelo que perceber
para citar tá errado
sim crescia com os Bourbons
do nomes
que não aprendem nem esquecem
e às vezes o Partido comunista português
partes assim eu vi que o Partido
Bourbons, essa é a frase de Tá errado
os Bourbons não aprendem nem esquecem
E quando eu vi que o Partido Comunista se tinha vestido no voto de Pizarre, portanto,
um voto de Pizarre, pela morte, um dos grandes romancistas europeus, o Cundera disse, bem,
isto foi claramente um voto de Pizarre apresentado pelo Chega, a dizer grande lutador anticomunista
e o PC não podia votar isto.
Depois fui ver e era um voto de Pizarre apresentado pelo PAN, que dizia, uns grandes autores do
século 20 deixou um legado único, destaca-se o seu romance e os sentava a vez é do ser
que era meu amigo dos animais.
Mas, como tinha lá o nome dele, Cundera, o PC decidiu a prester, sendo que quem souber
pensa, ah, mas o Cundera era um anticomunista furioso, um dissidente, etc., o Cundera foi
comunista até viver em Paris, basicamente, até que se isilar.
Bem, antes, na altura da primeira, Praga já deixou de ser, né?
Não, mas é porque ele dizia, ele dizia, há algumas entrevistas, ele diz, não sei
o que seria a experiência Checa, se não tivesse a vida em invasão russa, portanto, ele zangou-se
várias vezes com avel, que foi depois presidente, pelas estratégias diferentes de crítica,
não futejou propriamente o fim da guerra do Mor de Berlim, quando voltou à Checa,
a Jalavá que achou aquilo tudo muito americanizado, o Cundera não era um perigoso reacionário,
nunca foi.
De facto, foi um comunista que se tornou crítico do comunismo na Checa, na Jalavá, e isso
é indiscutível, porque também é indiscutível, é que é um dos grandes escritores europeus
e o PC que faz, fez tanto, fez tanto excarcer, e com razão, quando, por exemplo, um escritor
como José Saramago ou o outro na morte não foi devidamente reconhecido por pessoas do
outro Cundando político e teve razão que ainda apontou isso, mas nestas alturas tem
que ser um voto de pesar, um voto de pesar de um senhor que era um dos grandes autores
do século XX, deixou um legado único, destaca-se, talvez outro senhor e que estava de animais.
Será por os animais?
Aumento-se por isso.
Só se foi isso.
Bom, já que estamos a falar de um grande escritor que estava na altura dos livros e
eu trago esta semana um pequeno livro muito apropriado a esta época do ano, agora que
chega o período das férias, para a maior parte das pessoas, o próprio Parlamento foi
de férias esta semana, como já comentámos, e o livro que trago é uma história de repouso.
Desengandem-se aqueles que pensam que a ideia de repouso se manteve inalterada ao longo
dos tempos, mudou e mudou muito.
O historiador Alain Corbain traça neste livro a evolução que o conceito de repouso sofreu
ao longo da história desde que Deus, de acordo com a narrativa bíblica, reposou
ao sétimo dia.
A antiguidade remetia o repouso para a vida eterna, para o repouso eterno, mas progressivamente
a noção foi ganhando terreno apondo de se tornar um assunto político.
A partir dos miados do século XIX foi nessa altura que surgiu a exigência de férias
pagas e Alain Corbain chama ao período que vai de miados do século XX, o século do repouso
nomeadamente com a criação dos sanatórios e com a invenção do repouso terapêutico
para a cura da tuberculose.
Últimamente, explica o autor deste livro, no mundo terbidante em que vivemos, o lazer
veio substituir o repouso, ou seja, deixamos de saber estar quietos.
É muito interessante esta história do repouso de Alain Corbain, edição Quetzal.
O João Miguel Tavares também traza a história, mas da alimentação.
Exato, chama-se História Global da Alimentação Portuguesa, é dirigido por um projeto dirigido
pelo José Eduardo de Frente, neste caso com a coordenação de Isabel do Romão de Borara,
e são centi-uma entradas sobre relacionadas com a mesa, portanto, isto é tanto como comida
como vida.
E nós, de facto, passamos boa parte da nossa vida a fazer isto, mas muitas vezes não
refletimos sobre a história da comida e como as coisas chegaram, como chegaram hoje
à nossa mesa.
E, portanto, é muito interessante, tem muitas entradas sobre os nossos hábitos alimentais,
vai desde o século XII até ao presente, até ao século XXI, aprende coisas como qual
foi a primeira receita portuguesa de que há registro, descobrir que é o manjar branco
do século XIV, que é uma das minhas sabramezas favoritas, não é o que meram?
Sim, a minha faz isso muito bem.
E...
Acertamos o convite.
Sim, então, muito bem.
E também entradas sobre sal, mel, queijo, açúcar, chocolate, café, saco, veja, caça,
é realmente muito interessante, uma boa leitura de feijos.
O Pedro Mexia traz um autor de esquerda a escrever sobre a direita.
Sim, na verdade, este livro tem um título enganador, porque chama-se Cultura de Direita
e não só o autor de esquerda, é um italiano, como eu ali acho, jovem, chamado Fúrio Gessi,
um livro de 79, e na verdade é sobre a Cultura de Estrema Direita, sobretudo os autores
reacionários, o Évula, o Eliávem, certa medida, etc.
E é alguém que, condicionador dos mitos e das mitologias, que ele distingue as duas
coisas, vai estudar essa direita, que aliás está em resurgimento agora em vários países,
no seu em quatro a cinco categorias, que vai ressar muito outras, até para compreender
as redes filosóficas dessa direita, o culto monólico do passado, o culto dos mortos,
o que eles chamam os valores como maiúsculas, embora, como ele diz, muitas dessas coisas
passaram para a cultura e não são apenas direita, diria que liberdade, igualdade e
fraternidade em maiúsculas bastante pronunciadas.
O Ricardo Aros Pereira, que veio da Estreja, traz um livro em estrangeiro.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcialmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
Excepcionalmente.
contrário, uma crença na possibilidade do progresso, e ela depois, no fim, acaba ao
livro dizendo, vou contar o fim, que é, fazendo spoiler, que ela está conversa com um amigo,
que é um ativista indiano, um autor e ativista indiano, que concorda com ela e diz, ainda
crescentava um quarto, que é um empanho, digamos, um compromisso com a dúvida, à esquerda,
ou seja, à esquerda, essa ideia de antidogmatismo, que usou o que, curiosamente, não tem.
Deixe-me só dizer que há esperança, porque aí, esta semana, o vosso, em Coimbra, diz
que cuidado com o ouquismo.
Pronto.
É normal.
Não é talvez por uma razão qualquer específica.
Talvez.
Talvez.
Talvez.
Levitismo do ouque, assim se conclui mais uma reunião seminal, dois ouzo dias, à mesma
hora, ou a qualquer altura em podcast, voltam os mesmos de sempre, Pedro Mexias,
eu sou Miguel Tavares e Ricardo Oroz, pera.
Machine-generated transcript that may contain inaccuracies.
Houve desagrado ou não houve desagrado. O Ministro da Cultura diz que não. A frase do colega de governo demonstra que sim. Um ministro a manifestar desagrado por um conteúdo editorial não é coisa bonita de se ver. Isto numa altura em que se instalou o deixa-dar. As pessoas não gostam do governo? As pessoas querem trocar o governo por outro? Tal como as coisas estão, também não. Está feito o resumo do estado da nação. Falta saber se o diagnóstico deve ser considerado derrotista ou apenas melancólico. E depois há Rio,as buscas ao nascer do sol e os tampões nos ouvidos para dormir. Foi uma semana com muitas decisões sobre decisões.
See omnystudio.com/listener for privacy information.