Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão: Deixa-me fazer-te cafuné enquanto os legumes assam forte!

Nuno Markl Nuno Markl 9/8/23 - 14m - PDF Transcript

O homem que mordeu o cão traz-te o fim do mundo em cueca, com histórias marreques,

cabudas ou carecas, do nada das fortias, pensado, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas, elecas.

Tito neste episódio, deixe-me fazer de cafone, enquanto os legumes ação forte.

Bom, numa edição que é uma oferta Fnac e Novoset, a Rona Wave.

Ar de Forte, a paixão, numa história que aqui tem sobre legumes abrais e marotíce.

Bom, mas já lavamos.

Antes, diria que também Ar de Forte, a paixão na Street View do Google Maps.

O Google Maps é uma ótima ferramenta de navegação e aquela invenção da Street View é ótima porque uma pessoa anda pelos sítios

antes de lá estar e quando chega lá parece que aquilo já lhe é familiar.

E sabem o que também era familiar na Street View para um senhor de Lima no Peru que se posou usar aquilo para planear uma viagem?

Uma pessoa que ele conhecia bem.

Se andarmos para o Street View nós devemos encontrar em várias ruas, se calhar várias pessoas que nós conhecemos.

Eu próprio deve estar lá, já me cruzei com o carro deles, com aquelas câmaras todas em cima.

O protagonista dessa história encontrou a mulher dele, ele reconheceu instantaneamente pela roupa e pelo cabelo.

Apesar do Google Maps desfocar as caras de tudo quanto é ser humano que apareça na Street View.

Mas era uma coincidência muito grande ser outra pessoa, tendo encontrado o local onde ela estava também.

E ele não teve dúvidas era ela.

E até aqui tudo bem, mais discutível para este senhor era a situação em que ela se encontrava.

Porque ela estava num banco de jardim perto da casa deles a fazer cafoneão em devido que claramente não era ele.

Ui, queres ver?

Cafone é com outra, hein?

Cafone é com outra, era o outro senhor, deitado no banco de jardim, cabecinha depositada no colo dela

e ela claramente fazendo cafone é de bruçada, meigamente sobre ele.

Ora, esta Street View do Google Maps nem sempre tem as imagens atualizadas

e o marido percebeu que esta imagem foi recolhida em 2013, há 10 anos.

Há altura em que ele se lembra de duas coisas, uma já estavam casados nessa altura.

E as coisas pareciam bem entre eles também.

Mas, afinal, percebeu ele por causa do Street View, nessa altura ela cafunava forte nos cabelos do outro senhor.

Agora a questão é, cafone é atraição?

Eh, pai!

Eu não sabia.

Se for um cão, não é, se for um cão, não é.

Não, mas isto não era um cão.

Não, mas é cão funer.

Cão funer, claro.

Bom, quando confrontou a mulher com a imagem, ela não ofereceu resistência e pronto a subir o que sim.

Que em 2013 teve um amante, teve um amante.

E era, de facto, a cabeça do amante que estava a levar forte cafone, quando passou o carro do Google Maps.

É, é provável que eles na altura nem soubessem o que era aquilo.

É, que carro tão esquisito, maria eogênia.

Mas não parece-me que quer afunchar meigamente o carro cabelo desfaz, por favor.

Maria eogênia?

Sim.

Maria eogênia?

Não, pro tibico do pro.

É, é, muito tibico.

Qual dos fãs tais na história, o casal divorcioso? Há conta disto.

Há conta do Google do Street View.

Cafone com 10 anos.

Um grande desgosto, não é? Um grande desgosto.

Cafone com 10 anos. Eu cabe um casamento.

Bom, eh...

Legumos abraços.

E paixão, um combo incrível.

Eh, isso veio de um ouvinte nosso que já mandou coisas para o Reddit.

Testa rubrica, o Marco Daniel Rebelle.

Ele chamou este episódio da vida dele Fantasias Abras.

O que me parece um ótimo título, não só para uma edição do Homem-Que-Mordeu-Cão,

mas também para um filme erótico Bride de 1978.

Fantasias Abras.

O Marco, já está para enviar isto há uns tempos, disse que agora os níveis de coragem dele

estão no topo dos Himalayas, e ele aproveitou.

A história passou sem 2014.

Um ano depois do Cafone da Lota Senhora.

Na altura, este nosso ouvinte namorava com uma rapariga

que ele vai chamar, Joana, mas era um fictício e se calhar bem,

porque eu não sei se este é o tipo de história que uma pessoa usa ao peito que nem uma medalha.

E daí não sei, eu acho que ter uma história destas na vida

tem a sua pinta.

Isto passou sem outubro de 2014.

Eu e a Joana, diz o Marco, decidimos convidar os pais dela para almoçar conosco.

Ou se ficou combinado para um domingo.

E a Joana disse aos pais que podiam aparecer lá em casa a partir do meio-dia.

Decidimos fazer legumes Abras, pois, além de ser um prato que todos apreciavam,

era também uma especialidade da minha namorada.

Diz ele, eu nunca cami legumes Abras.

Vocês vocês comeram?

Já comi, bem bom, bem bom.

Pode funcionar, pode funcionar com o medalho, os bacalhau Abras e frango Abras.

Eu acho que qualquer coisa pode ser feita Abras.

Mas há aqui um twist nesta receita, porque eu sempre achei que as coisas Abras se faziam na frigideira, não é?

Só que ele diz.

De modo a podermos descansar mais um pouco durante a manhã de domingo,

a Joana preparou através da comida no sábado à noite,

e no dia seguinte apenas teríamos que colocá-la no forno.

Portanto, aqui foi posto no forno.

Foi feita, foi aquece no forno.

Não sei se resolvessem bem.

Mas, sei lá, fica tipo quiche, porque tu tens que comer,

tu tens misturas a batata palha, depois pões o ovo, mexe aquilo tudo, se colocares tudo sem mexer no forno,

fica tipo uma quiche, não sei.

Pois é.

Mas pronto, pusero no forno.

Houve pessoas no Reddit a questionar esta opção de meter uma coisa a Abras no forno,

mas, prontamente, eu vou ficar deixando nos comentários um link

que mostra que legumes Abras também funcionam bem no forno.

E quem somos nós para contestar?

Ninguém.

Não passamos de poeiras neste grande universo.

Mas digamos que não é esse o ponto focal desta história.

No domingo de manhã, diz o nosso ouvinte, acordámos-nos volta das 10 horas, tomámos banho,

vestimos-nos, colocámos a lei-sa na mesa,

pusemos a travessa no forno,

quando demos por nós, estávamos aos amassos o seu caminho do quarto.

Acontece muito.

É uma passagem, um passagem muito rápida.

Claro.

Eu gostei disso, é meio inesperado dado o contexto,

mas eu acho sempre maravilhoso um casal que está com os entusiasmos a qualquer altura do dia,

até mesmo no curto espaço que separe o início da cruzadura do Almoço

e a chegada dos sogros para o Almoço.

Força nesse momento.

Força nesse momento tudo.

Não, no fundo esse casal também estava o próprio Abras.

Estava, estava, estava.

Muito Abras.

Muito Abras.

Estava ali.

Neste ponto da história diz o Marco, é importante referir,

que a atenção é extra menor,

que no início desse ano eu oficiar a Joana um par de algemas para fins recariativas.

Ui.

Opa.

Pronto.

Já está.

Já está.

Já está, já está.

Era um algemas simples que tinha uma característica e essa característica era a seguinte,

depois de serem fechadas só abrem com uma chave.

É, no fundo é um bocado o conceito das algemas.

O princípio das algemas.

O princípio.

O princípio.

Isso começa a fascinar uma partida aqui,

porque eles podiam ter-se ficado pelos amassos, não é?

Mas foram mais longe, decidiam subir a parada de aventura enquanto os legumes assavam.

Também a paixão deles assava forte.

Isto não sobe super bem.

Não, mas adiante, não.

Bom, voltando ao domingo de manhã, diz-lhe,

recorde-me que chegamos ao quarto e a Joana foi buscar as algemas à gaveta da sua mesa de cabeceira.

Confesso de ter pensado que ela tinha ido buscar as algemas para prender as minhas mãos.

Contudo, ela pediu para eu prender as mãos dela.

Eu assisti ao pedido e ela ficou sem roupa e algemada.

Estavam-lhes uma abraça.

Malta, eu não metia...

Estavam-lhes uma abraça.

Eu não metia nisto com o almoço no forno e os sogras a chegar.

Claro.

Eu seria muito arriscado.

Eu comprei-lhe o risco e a emoção, mas sinto um forte potencial de coisas a dar.

E horas eram, sabes?

Porque eram.

Olha, eles já dizem a seguinte.

Está aqui. Quase instantaneamente ouvimos a campanha da porta a tocar.

Olhei para o telemóvel e passavam poucos minutos das 11.

Das 11?

Das 11.

Mas era muito cedo.

Quem seria?

A minha namorada tinha combinado com os pais ao meio-dia.

Ainda sentimos um mau percentimento e vestimos tão rápido como o Clark Kent,

quando veste a farda do super-homem.

Clark Kent já tem do super-homem por baixo.

Já tem a farda por baixo da roupa.

Sendo que o próprio Clark não sei, mas Kent estava.

Está quentíssimo.

Claro que quentíssimo.

E quanta a Joana?

Bom, diz-lhe, com o stress da situação, quase me esquecia que a Joana estava alesmada

e não tinha como se vestir.

Vai buscar a chave à gaveta, disse-lhe.

Davia gaveta da mesa de cabeceira, mas não havia chave.

Não havia chave?

A chave tem que estar na gaveta, diz-lhe.

Eu guardo sempre na gaveta.

Era uma mesa de cabeceira apenas com uma gaveta e não havia resto da chave.

Enquanto isso, a campanha da porta continuava a tocar.

Respiro em fundo e percebi que havia grandes probabilidades de serem mesmo os meus sogros.

Fui até ao intercomunicador, pois íamos no terceiro andar

e perguntei, quem é do outro lado?

Respondeu uma voz que reconheciu logo como sendo da minha sogra.

Eu acho que terei dita-se-me-ra qualquer coisa do género.

Acho que era a mais cedo sogrinha.

Resposta dela.

Pois é, viemos mais cedo para ajudar no almoço.

Ah, que simpático.

Ao que eu respondo tão queridos, são minutos que estamos aqui com um pequeno problema.

É.

E os sogros só deram um pôr e pensam-lhes que eles estão a brincar abraz outra vez.

Foi de imediato a correr para o quarto.

São os teus pais, digo eu à Joana.

E diz-lhe, por favor, veste-me umas calças de fato trânsito que eu estou a ficar com um frio.

Com alguma perícia minha e algum jogo de cintura vela, as calças lá entraram.

Imagina-se se tivesse essa situação.

Mas a grande questão aqui para mim é,

se era para fins recreativos, para quê comprar algemas tão estúpidamente realistas?

Esse tempo não foi uma sexo-shop, deve ter contactos na polícia.

Deve ser umas algemas a sério, não é?

Mas se não tenham tempo.

Não é daquelas que têm perrux.

Não iam buscar as algemas, faziam tudo o resto.

Eu acho que tudo isso foi uma estupidez.

Mas as sucumbiram ao desejo e à luxúria.

Respirei fundo outra vez, diz-lhe, e perguntei à Joana,

tu não terás guardado a chave na gaveta da minha mesa de cabeceira?

Cada um de nós tinha uma mesa de cabeceira, diz-lhe.

A decisão dela em relação à pergunta deu-me lento e fui rapidamente abrir a gaveta da minha mesa,

abri a gaveta e lá estava ela.

Senti-me como se tivesse encontrado a chave da sessa ao jardim do Eden,

libertei as mãos da Joana e enquanto ela vestia uma t-shirt,

fui ao intercomunicador abrir a porta aos pais dela,

que aguardavam na entrada do prédio.

Fizemos um esforço para nos recompormos e disfarçar ao máximo a agitação daqueles últimos minutos.

Depois delas entrarem no apartamento o meu sogro,

olhou para nós e disse, bom dia, espero que a gente não tenha interrompido nada.

Logo a seguir, a minha sogra sorri e comenta,

não sejas impretinentes, se calhar se tiver não só brincar aos policiais e aos ladrões.

Ah, estava com as alceguras ainda no pulso.

E eu achar que eles estavam dispenteados.

Diz o mar que eu e a Joana ficámos atónitos a olhar-me para o outro,

a questionar-nos como é que eles podiam saber.

Ao olhar para o espelho da sala ativa a minha resposta,

sucede que com a pressa de desalzemar a Joana e com a ânsia de abrir a porta aos meus sogros,

guardei as algemas no bolso, não me pergunten como,

mas para algum motivo elas ficaram penduradas no cinto das calças.

Ficando à vista de qualquer pessoa que olhasse para mim.

Eu te passi um policia de um fone, não é?

Sim, entretanto a comida queimou, não?

É para, possivelmente.

Queimou tudo?

Aqui até nós,

durante alguns momentos, fiquei convontado de me esconder num bunker

e de lá ficar até o ano de 2030.

Tanto o almoço como o resto do convívio foram dominados pelo embaraço,

sendo que ao fim da tarde, um pouco antes de sair,

ainda no apartamento, o meu sogro deu-me uma palmadinha nas costas

e segredou-me o seguinte, até amanhã, Sr. Guarda.

Bravo.

Excelente, é para.

Excelente.

Bem que tem que dizer...

Reações contra-rindo dos sogros em esta história

faz com que seca que também eles, se calhar,

de vez em quando, se entregam a este tipo de maldaria com acessórios, não é?

Sim, sim.

Sabe o que eu tenho conversado?

Tenho a conta que o almoço do almoço mudou o cão.

Queria muito que a chave não tivesse aparecido

e que todo o almoço era um constante vai-vém do rapaz,

aí tem que os sogos e aí tem com ela.

Aí tem que os sogos e aí tem com ela.

Mas como é que eles explicavam os sogos?

Não sei, não faz ideia.

Não faz ideia.

Ela está doentada.

Ela está com mal.

Ela está com mal.

Ela melhor não entrar.

Ela está doentada.

Está meio doentada.

Eles iam entrar no quarto e resolvem o problema.

Tem a respiração meio presa.

Bom, setembro é mês de regressa ao trabalho,

regressa às aulas.

Esse é o senhor.

E é também o mês do regresso das sugestões

Fnac à edição de sexta-feira do homem que perdeu o cão.

Esse é o senhor.

Se calhar.

Ah não, não.

Isso já foi.

Espera.

Eu vi-te muito confiante.

Isso é um dos itens.

Eu senti-te muito confiante.

Nós não temos folhas.

Só temos...

Não, não, não.

E contadores.

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Olha, recebemos agora uma mensagem

muito gira de uma ouvinte.

Ela escreveu

Bom dia, miúdos da comercial.

Se forem para a Braga de Comboi

verifiquem se não vai uma velha

para a Braga de Comboi.

Eu me entendo

por uma história contada aqui recentemente.

Tão bom essa história.

Machine-generated transcript that may contain inaccuracies.

Um cafuné que dá divórcio, um almoço no forno e algemas marotas!