Bate Pé: Críticas VS Aplausos, Descarregar o Mau Humor, Dizer mal nas costas, Esperar o Minimo das Pessoas, Telefonemas

Mafalda Castro e Rui Simões Mafalda Castro e Rui Simões 5/28/23 - Episode Page - 52m - PDF Transcript

Começamos com uma pergunta.

Então, batanetes, como é que é a chuta?

Ui, não, isso dos batanetes não.

Morreu já?

Não, morou com uma tua legenda de fotos que é mais um dia.

Mais um dia.

Mas só pode matar uma.

O que é que prefere?

Comprimento as pessoas com batanetes ou mais um dia?

Mais um dia.

Mais um dia.

Mas eu sinto que estou ali e criando um gênero.

Não estás com isso.

Não estou a criar nada mesmo, só na minha cabeça.

Não pode começar ali a nascer um movimento,

tipo todas as pessoas que vão ao paro, elas escrevem mais um dia.

É para não.

Não, é só nesta cabecinha de merda.

Mais um dia. Tipo, é que nem tem graça, não dá à volta.

É a caption de Gaja Normal do Instagram.

Não foi para o humor, eu não fiz aqui para o humor.

Isso é que me preocupa, não ser para o humor.

Espera aí, aquilo foi mais ou menos para o humor.

Não foi nada.

Começou a pensar com...

Aquilo foi pensado para o humor.

Isto porque eu coloco uma foto a jogar a paddle e escreve.

E cada vez que vai ao paddle e faz um story,

ou cada vez que põe uma foto de paddle, escreve mais um dia.

É para estar cada vez mais...

Tem graça, não tem mal.

Está cada vez mais chato de legenda a fotos no Instagram.

Desculpa o momento.

Só não pode ser lá, imagina.

Vou para Paris, é isso que não pode ser.

Mas depois tu não me deixes.

Eu?

Tu não me deixes só por emojis.

Nem bandeiras.

Eu acho-te.

E eu pude-se-me.

Vou para Paris.

Então lembra-me daqui a bandeira de França.

Vou para a Alemanha.

Olha aqui uma boa bandeira da Alemanha.

Vou jogar paddle.

O que é que eu às vezes faço?

Uma bolinha de tênis.

Mas eu prefiro a bolinha de tênis do que mais de um dia.

É igual a slow mornings.

É que se você me começasse a censurar...

Exato.

É igual.

É isso que vai acontecer.

Mas é igual.

Você começasse a censurar muito no mais um dia.

Aquilo que vai acontecer é...

Vou para slow mornings.

Another Sunday.

My favorite day of the week.

Another day, another hotel.

Another day, another hotel.

E nunca mais falamos do Claudio André.

Vai também em dia.

Nunca mais falamos do Claudio André.

Pois não.

Mas também.

Também não vale a pena.

Nunca.

Aquilo que eu gostava de falar foi a forma como nós começamos...

...pré podcast.

Que foi como?

Então, malta.

Só para ajudar aqui um contaste rápido.

É uma falda que chamou-me.

Está muito linda.

Ela é muito linda para tomar a iniciativa.

Ela é preocupada com este podcast, com o set deste podcast.

Que é minimalista.

Mas...

Ela costuma preparar o set todo.

E eu cheio à mesa.

A mesa está cheia d'água.

Está molhada.

Está molhada.

A mesa está cheia.

Não é molhada só.

É.

Está com água mesmo.

Está com água.

E tu, por que aqui está com água?

Olha.

Porque eu ai um copo.

E depois perguntei.

Mas por que que não limpaste?

E tu, eu tentei.

Mas...

Como é que se tenta limpar uma mesa?

Isso não é propriamente concorrer.

Como é que se tenta não se consegue?

Como é que se tenta não se consegue?

Sim.

Não é propriamente ter ganhado a maratona.

Não consegui.

Eu passei a culpar uma vez.

Sim.

Quando saí da mesa, por que para ainda está molhada e péssara?

É isso.

Como olha a seca.

Claro.

Não é?

Claro.

Para que passar a culpar na segunda vez?

Para que, não é?

Para que é só isso?

Para que é trocar os lençóis da cama?

Não vale a pena.

Não é a mesma cena.

Ah, não é a mesma coisa?

Para mim não é.

Imagina, isto de seca...

Para mim.

Pronto.

Está bem.

Para mim.

Claro, claro.

Me disse assim.

Vou começar.

Pode que eu se me pergunte e não comecei.

Era que é jantar fora hoje, pergunte-me.

Não, não, não.

E amanhã, que é jantar fora?

Não sabes ainda.

Repare uma coisa.

Eu não tenho vontade agora.

Por que tu achas que eu estou com vontade amanhã?

Está bem?

Por que tu achas que eu estou com vontade para a semana?

Não, podias dizer assim.

Hoje ainda estou cansado.

Bora amanhã.

Mas preja.

Preja.

Tu tens para mim, eu tenho preja.

Preja, não tenho essa vontade.

Mas eu ando com o bem-me de te perguntar coisas.

Depois do jingle, vou explicar para você.

Não é que eu estou com vontade amanhã, mas para amanhã.

Não é que eu estou com vontade amanhã, mas para amanhã.

Ate-me, ate-me, ate-me.

Ate-me, ate-me, ate-me.

Ate-me, ate-me, ate-me.

Então, uma falda.

Por que é-se medo terrível de colocar questões?

Não é colocar questões.

Vocês sabem que nós estamos a preparar o podcast ao vivo?

Já agora, 13, 14 e 15 de junho, vemos em...

Tivoli e Lisboa.

Tivoli e BBVA, dia 19, 2021.

No Porto de Sade Bandeira.

E nos dias 29 e 30.

Almadã.

Almada, que é a Academia Almadense.

Capital de Portugal.

Ainda há bilhetes para dia 29, a pesar de soltos.

E bilhetes para dia 13, também a pesar de soltos.

É verdade, sim senhora.

Pronto, fica aqui.

A informação dada.

O que é que acontece?

Nós estamos a preparar, eu sinto que a única coisa

da qual nós falamos é do podcast.

Mas o que, quando estamos a gravar ou fora?

Não, quando estamos juntos.

Tipo, imagina, eu, todos os jantares que nós temos,

todos os almoços, a nossa conversa é isso,

só aumento o podcast ao vivo.

Sais por que?

Eu sinto que a minha mente tem que estar muito ocupada

com o podcast, para que nada corra mal,

no sentido em que todos os momentos em que eu tenho,

para relaxar, para escapar, que não estou a trabalhar,

uma coisa qualquer, mesmo os óbios que estás a ver,

mesmo tempos livres.

Eu sinto que tenho que estar a pensar daqui.

Sinto que vou impressionar do Japa.

Rui, olha lá.

Estás a pensar, não pensas há duas horas.

O quanto está tudo planeado, não é?

Quando nós já temos o planeamento feito,

aquilo não há nada para fazer.

Há uma outra coisa para alunhar, mais ou menos.

Você se concorda com isso?

Não.

Imagina, não sinto...

Assim, estás a me dar pressão, já não estou a ocupar até Lisboa.

Eu não sinto que tínhamos muita coisa para fazer,

sinto que temos muito para estressar,

ou seja, sinto que é preciso,

quando nos trabalhos, neste momento, é a estressar com coisas, percebes?

É a marcação de coisas, não é?

Estressar, chatear, estressar.

Falta de muitas coisas marcadas, exato.

É isso, é a única coisa que eu sinto.

Agora estou a pensar, não, ainda falta boa edacenas para achar.

Falta boa edacenas.

Pois falta.

Exato, exato.

Inclusive, imaginei, o Rui...

Mas nada para o alimento, tipo, aquilo que nós achamos que...

Não, porque os mais importantes nem somos nós que estamos a fazer.

Sim, sim, sim.

Mas o Rui é aquela pessoa, já falei disto várias vezes, até falei no podcast do Thiago

Almeida e não aqui, mas tu és muito mais a parte, tipo, criativa e artística do casal.

Não é tanta artística, é mais tipo de conteúdo.

Tu quer saber do conteúdo e eu também quero saber do conteúdo, mas eu ligo muitas coisas

à volta, já estou a pensar, tipo, em tic-tocs que vamos fazer na nossa roupa.

Que louco isso é que eu vou levar.

Exatamente.

E o Rui, por ele, não pensa em nada disso.

Senado.

Mas depois, na altura, eu sei que tu vais acharem, portanto, os lucros, por exemplo.

Claro, gosto, mas...

Se não chegas ao dia, não sabes o que caso de tu usar.

Não, eu percebi-se tudo.

Agora, se tiver que priorizar uma coisa ou outra, percebes?

Está bem.

A minha cabeça está só ocupada com aquela parte.

Falta, resta-te contigo.

Ah, está bem, mas estás-me a dar trabalho a mim.

E tu também estás a dar trabalho a mim.

Mas eu não me desprezo do teu trabalho, e tu não me desprezo do meu.

Não me desprezo nada.

Ou Rui, na praia, descesse-te que era vazia.

Não, mentira, mentira, vazia.

Não foi, ouca.

Mentira.

Disse, pá, só estás a piorar, só estás a piorar, e isso é mentira.

Tu imaginaram o título do Dioguinho, com isso em uma chamada, fala, Castro, vazia e ouca.

Não, isso é mentira.

Aqui, não, isso é mentira.

Então vá.

Isso é mentira.

Aquilo que eu disse, foi.

Mas não é ouca.

Não, não, não.

Mas assim, olha, que as irão começar a não ser que nós fomos a praia.

Pois foi, nós tínhamos combinado.

Eu vou contar.

Eu vou contar.

O que tu inventaste, ouca.

Mas por isso eu contei.

E foi sempre pior.

Tu querias ir melhorando?

Não, começaste a ter vazia, ouca.

Pá, é mais uma era fútil.

Claro.

Mas o que é que eu ia dizer?

Isto é a razão pela qual eu tenho que perguntar coisas ao Rui, o que é?

Nós temos assim, eu digo-se assim, ao Rui, olha, amanhã então, bora rever outra vez

o Guião do Poito, o que é?

Já fizemos isto duas vezes.

Bora rever outra vez, não sei o que, não sei o que.

Ficou assim, a palavra, a te combinada.

Claro.

E eu estava...

Eu queria dar um mergulho, estava a ganda-dia, e eu estava a dizer assim, não sei se tem

coragem de que eu perguntasse alguém a dar um mergulho, porque ele vai dizer, ah, não,

temos o português para o trato.

Mas é um mergulho.

Deixe-me fazer-me uma pergunta.

Acabamos de tratar.

É de 20 minutos.

Revesse do Guião nesse dia.

Não.

Pronto.

Obrigado.

Ainda querias ir ao almoçar fora.

Acabamos por não ao almoçar fora.

É uma coisa.

A manhã estás a pensar outra.

Tu, a semana passada, sei-te-me assim, agora temos que andar aí mais contidos, mais relaxados,

temos que descansar aos fins de semana, vai ser um mês de junho, muito agressivo.

Pronto.

Vamos ter aí algumas coisas para fazer.

Ok?

E tu?

E tu?

E tu?

E tu?

E tu?

É sempre aquela pessoa que eu estese uma opinião.

A manhã já mudas.

Não é?

Depois passar dois dias, voltas a terem mesmo.

Não é?

Porque agora temos que andar mais calmes, fins de semana, temos que aproveitar para descansar.

Corta para, quer dizer, jantar fora.

Eu ia argumentar.

Ah, querias ir até ao porto?

Ah.

Olha, se pudéssemos ali uma passadinha entender-te.

O que?

Já deixatei.

Não até se ir a Paris.

Estou cheio de vontade de comer um croissant.

Eu, esta semana, estava olhando e disse, para a semana vamos passar um dia a galer.

Sim, pá.

Já estava achando que tinha algo coitadinho.

Ah, diz-te tudo isso só.

Sim.

Está bem.

Pois vemos isso.

Em vez de deixatear-se comigo, há outros que deixateias.

Porque, pois, eu sei que na altura, não sei, eu gostava de entrar na tua cabeça.

Sabe?

Também gostava de entrar na minha, às vezes.

Imagina, nós vamos ter o podcast ao vivo, agora, estes dias todos.

Sim.

Junho, como eu já disse, vai ser o mesmo, muito agressivo.

Tem as boias de cenas para fazer para além do podcast.

Eu gostava de saber-se, imagina que nós amanhã vamos à galer.

Se durante o percurso até à galer.

Não me arrepende.

Não, se tu ficas um bocadinho com o peso de coxer, só tipiei a mesma banca.

Sim.

Agora vou tirar umas chapas de biquíni.

Não, fico, fico com o peso de coxer.

Vou pôr ali um chapéu que eu trouxe de propósito a combinar com o biquíni.

Bem, vou tirar um chapalhão.

Ficas com o peso de coxer.

Depende, não.

Não fico com o peso de coxer.

Pensa-se sobre isso.

Imagina, eu estou no carro, vamos com uma musiquinha e passa-te...

Há algum segundo, passa-te na cabeça e já ia.

Temos um podcast a secadar.

A secadar era mais por dentro, temos ficado em casa a ver de umas cenas.

E depois, às vezes, nós ficamos em casa e não temos nada para fazer.

Nada para fazer quando eu diga.

Em relação ao podcast.

Não, é só por causa de...

A única vez que eu não me arrepende é quanto...

Estás a ver vídeos de Padle na televisão e penso assim,

para ele estar a ver vídeos de Padle, por isso estou na praia.

Foi o que eu pensei naquele dia.

Sim, sim, sim.

Mas pronto, pensei que fomos dar uma olhada à praia.

Só isso.

Mas isso também é uma cena meio estúpida,

porque às vezes, acho que tem cenas para fazer o podcast,

então, proibir-me entrar às...

Para fazer coisas.

Ah, exatamente.

É só ridículo.

Mas eu, por exemplo, concordo com a cena do temos descansar.

Sim.

Isso concordo.

Temos descansado em um...

Podemos descansar em um...

Um restaurante, né?

Temos descansado.

Isso eu concordo com esse meu pensamento.

Isso, para mim, está sempre certo.

Mas a mim não me cansei de andar fora contigo.

Cansei de andar fora como pessoas, por exemplo.

Até porque às vezes, muito...

Às vezes, por acaso, acontece que nós íamos jantar fora.

Para, não é?

Fazemos ali uma combinação, um, dois e um.

É tipo, vamos jantar fora, aproveitamos,

estamos a jantar fora.

É verdade.

E falamos um bocadinho também sobre o que temos para fazer.

Olha, uma vez,

aliás, este guião deste podcast,

vocês vão ficar a saber,

o Guião do Podcast, que já está escrito,

escrito e escrito.

Sim.

Foi escrita a estrutura toda,

num hotel.

É verdade.

Tipo, fomos para um hotel,

durante um fim de semana,

e escrevemos a estrutura toda do podcast.

É pá, mas foi uma coisa assim também, calma.

É uma estrutura...

E aí, já estás a ver muito expectativas, caras.

Ui, isto é uma estrutura como deve-te ser.

Não, não é nada.

Não é nada.

Tem uma estrutura.

Olha, o que fete que é uma estrutura como deve-te ser, não.

Não, tem uma estrutura normal.

Não, eu...

Eu nunca vi isto a ser feito.

Eu...

Em Portugal.

Em Portugal, lá nos estrangeiros.

Nunca se fez uma coisa assim.

Aí, malta, não tejam como é expectativas.

Não, não tejam como é expectativas.

Não, não tejam como é expectativas.

Eu ficava impressionada,

aquilo que vai acontecer até dia 13,

não lago o podcast.

Não vou ler o podcast ao vivo.

Aí, a porra é uma word.

Se não estás pronto para as críticas,

não estás pronto para os aplausos.

Olha.

E é verdade.

Voltamos com essa mela merda de frase, não é?

Mas é uma merda de frase, mas é verdade.

Tipo, é verdade.

Esculpa lá.

Eu acho que é verdade.

Não concordas com isso.

Ninguém concorda que isso.

Eu concordo.

Ninguém concorda que isso.

Se não estás pronto para as críticas,

não estás pronto para os aplausos.

Desculpa lá,

eu estou pronto para os aplausos.

Não estás pronto para...

Não eu testei a receber a crida,

desculpa lá.

Não, isso não é isso,

mas eu acho que tens que ter estrutura.

sobre isto.

Você tem que ter estrutura para não te deixar abater ou demover do teu caminho, por causa

de críticas.

Desculpa lá, mas isso não é assim?

Se é uma cena que vais construindo ao longo do teu caminho, essa carapáça vai se construindo,

né?

Mas imagina, tu não pode...

Não pode ser do dia para a noite, eu adoro apelaços, então também não importa levar

com críticas.

Claro que é uma construção, é um bom crescimento, mas se tu tens um trabalho público que sabes

que vais receber palmas, que é uma coisa que a maior parte das pessoas não recebe, tipo

uma cena boa.

Você percebes?

Sim.

E se vem com um preço, o preço é a crítica.

A minha pergunta é, e a se preço compensa?

Não é?

Também penso em isso boa vez.

Compreza para um momentozinho dos aplausos, opa, voltem-me a receber zoologia ou outro.

Te penso nisso boa vez.

Cortarem, cortarem, cortarem, querem em cima de ti, tu voltem-me a policia, acho que o

que tu estás a dizer, até as receitas que vais dizer.

Imagina, para mim, no meu dia a dia, está mais presente a crítica do que o aplausos,

percebes?

Imagina.

Mais ou menos, disse que sim, mas por quê?

Num direto de televisão, eu não lido com o aplausos.

Um direto, tipo, eu lido mais com a crítica, ou seja, as pessoas só são vocais quando

é para fazer alguma coisa de mal.

Mais ou menos, voltei-me a...

Dizem que eu estou a agir a uns tweets, pronto?

Também.

Não dizem, tipo, ah, olha, de facto foi uma boa ponta, olha, de facto foi...

Claro, claro.

Uma fala de pensamento muito claro, forma de expressar muito claro, a perceber perfeitamente

o que ela disse, não é?

Tipo, é emocionada de que uma fala disso, que merda que ela é, ou seja, eu lido muito

mais com a crítica do que o aplausos, é só isso.

Ok.

Não sei quantos likes no Instagram como aplausos.

Sim, pode ser.

Pode ser um bocadinho.

Não é?

Tem ali uma mensagem subliminar, tipo, curtir, ou não?

Curtir.

Ou não.

Já nem ia pensar.

Mas pronto, mas também pode ser.

Não vamos, não vamos, não vamos, de repente, estar a pensar muito sobre o que é o like

com isso, de repente.

Está bem, não.

Não, mas é verdade.

Sim.

Tipo, desculpa lá.

Mas é uma validação.

Não, é uma validação.

Mais ou menos, depende.

Ah.

Não, certo.

Estás-me aqui a pôr entre a espada e a pareia, pera aí.

De repente tenho outras coisas para dizer.

Estou comida-se-me para dizer.

Eu fico nas críticas e nos aplausos.

Não, imagina.

Muitas vezes não estás a fazer-se, claro, no Instagram e disparas likes, para o que

que seja, não é?

Sim.

Sem querer.

Já falamos sobre isso aqui.

Nem me lembro, sim.

Desculpa lá.

Estás a por um like na publicação do express, estás a validar o express?

Estou a validar um bocado o express.

Pois, talvez.

Não propriamente o express, mas o que quer que seja e alguém tenha dito, nem?

Mas eu acho que sim.

Talvez, não sei.

Mas talvez é uma validação.

Mas talvez é uma coisa já inconsciente.

Ok, uma validação.

Claro que é.

Não tenho mesmo peso com aplausos, calhar, mas é uma validação.

O que eu acho é que ninguém pode ir.

Claro que é.

Claro, não pode ir para um trabalho que é público, sem esperar, nada, imagina, tens

uma conferência na tua empresa, uma coisa qualquer, ou uma apresentação na escola,

na faculada.

Se sabes que estás a expor esse nível e que vais receber palmas foros genial, sabes

também que há de haver uma outra pessoa que pode dizer, olha, mas querá falar-te

rápido mais, olha, mas querá não sei o que estás a perceber.

Mas eu acho que é aquilo que eu estou a dizer, imagina, acho que é uma coisa que

tu vais construindo ao longo do teu caminho e eu acho que toda a gente começa a preparar

de pós aplausos, não preparar de pás críticas.

Claro.

Eu acho que tens que saber aceitar.

Acho que o aplauso vem de crítica.

Sim, porque tu nunca vai chegar com a sensual, não é?

Claro.

Há sempre alguém que não vai gostar.

Nem sejam uma pessoa.

Nem sejam uma pessoa.

Sim, sim, sim, sim.

Às vezes, uma coisa tão fútil como, aí, estava mesmo mal vestido, estava mesmo

mal vestido.

Exatamente.

Não cortei nada.

Imagina, há pessoas que adoram uma roupa que eu uso, há pessoas que ademem uma roupa

que eu uso.

É o que é?

Mas tu costumas levar com algum eito ou não?

Não, não.

Eu não considero...

Imagina, já levei com muitas críticas, acreditas com muitas delas aprendi com elas,

ou seja...

Que foram construtivas?

Sim, não foram ditas de forma...

Mas vou falar de críticas-chefe, estou a falar de público em geral.

Não, críticas-chefe, acho que aprendi sempre alguma coisa com elas.

Sim, também.

Pronto.

Mas de público em geral.

Também já me criticaram muito, não é?

E eu, como tu ficas meio insegura em relação a aquelas coisas, depois aquilo fica na tua

cabeça e tentas corrigi-las, às vezes, outras vezes não.

Tipo, há coisas que me corrigem e que eu penso, ok.

Não vou corrigir isso, porque não concordo.

Mas, por exemplo, que eu falava muito rápido.

Às vezes, eu não percebi o que eu dizia, porque eu falava muito rápido e tinha aquele

vício da Hali.

Sim.

Isso é uma coisa que eu ainda hoje tenho presente, tipo, devagar.

Relaxa.

Tipo, fala mais devagar.

Eu tenho isto presente na minha cabeça.

Paz, se calhar, qual são as críticas?

Se nunca me tivessem dito isso, eu, se calhar, nunca ia corrigir isso em mim.

É, mas não sentes o que isso pode ter...

Pode acontecer o inverso do género de policias de tanto, não é?

Tu controlas de tanto, que as coisas ainda acabam por sair piores?

Não sei.

Sim, sim, sim.

Acho que isso também pode acontecer.

Pode acontecer, não é?

Pode.

Mas assim, também ninguém criticava ninguém.

Neste caso.

Ou seja, como é que tu evoluias, não é?

Eu acho que as críticas, às vezes...

É isso, é.

As críticas, às vezes, servem mesmo para tu evoluir.

Outras vezes são só estúpidas, e as vezes são só mais.

Tipo, dizer que alguém é feio, ou dizer que alguém é gordo e feio, ou super magro e

ou cruz.

Não ajuda ninguém a nada.

Mas, este género de coisas de...

Olha, tipo, ela até é fista e eu gosto de ela apresentar, ou então não gosto de nada

de ela apresentar, porque ela fala super rápido.

Pode ser uma coisa que me faz pensar que já fez e que eu tento melhorar.

Percebes?

É um bocado mais nisso.

Mas também isso é o pior que já disseram de mim, não é?

Também não disseram coisas muito horríveis de mim.

E tu ficas mais sensível com críticas de chefes?

Ou com críticas de...

Para, do público a geral?

Acho que fica mais...

O que que te afeta mais?

Afecta mais as críticas sem fundamento.

Ou seja.

Ok.

Críticas, seja de chefes, ou seja de...

De pessoas...

Não seja uma construtiva, não é?

Sim, não seja uma construtiva, sem justificação.

Exatamente, é tipo, só atirar e pronto.

Mas não achas que a crítica com justificação pode ser mais dura,

tu pode ficar mais afetada, porque de repente está a tocar num ponto que tu às vezes

até sabes que é verdade, não é?

Às vezes tu, se calhar, não reparaste nisso, não é?

Algumas frases de liderades que tens, algumas dificuldades que tens,

às vezes podes não reparar nisso, podes não estar atenta.

Mas algumas tu sabes que tens e há um dia em que alguém tu vai dizer e tu, fã-me-se.

E tu há anos a tentar mudar isto, tipo, e não consiga.

E torna-se ainda uma coisa mais insurda.

Mais insurda, mais insurda.

Eu acho que sim, que pode por uma vez ver isso,

a mim só me ajudou, tipo, eu nunca tive uma crítica de um chef,

ou seja, que não me tivesse ajudado.

É, a mim também.

Aquilo que eu não concordo nessa frase,

derivando aqui um bocadinho para o outro assunto,

é a malta que diz, ah, eu estou uma caga, após comentários.

Positivos ou negativos, o que interessa é publicidade.

É pai, eu não acredito nisso.

Não, também não acredito.

Pá, não, não sei.

Pá, desculpa, não acredito.

Você é uma caga.

É para que estás mesmo.

Não achas.

Ah, que não queres mesmo saber?

Não.

Mas tu não consegue, tipo, imagina, ver um comentário negativo,

que ele fica, tipo, na tua cabeça?

Não, não fica na minha cabeça.

Eu não acredito nas pessoas que dizem que é completamente indiferente.

Ok.

É para intercomentar os positivos ou negativos,

é a mim diferente.

Publicidade, para mim, não existe nenhum homem mal.

É, publicidade é publicidade.

Pá, desculpa, não acredito.

Eu se puder escolher, não faço por isso,

mas se puder escolher,

prefiro te comentar os positivos,

prefiro que as pessoas gostem de mim,

do que passaram o tempo todo a levar com 8,

pulma, pulma, pulma, pulma.

Mas também assim, acho que nunca nenhum de nós,

sei lá, aquela situação, talvez,

em que o...

Puseram nos títulos

uma falda e ruíciamões criticam portugueses

em viagem,

acho que é o máximo deito que nós levamos.

Talvez.

Que as pessoas não perceberam,

não viram o contexto,

não perceberam nada do que estava a acontecer.

Mas isso aí não me afeta muito.

A mim, não.

Não, porque não é o meu trabalho.

Mas lá está.

Mas isso aí não me afeta.

Mas isso pode ser pior, é certo?

Mas isso não te magoo.

Sim.

Porque não era fundamentado.

Não era fundamentado nos comentários.

Ah, esta me ajuda.

Não foram ouvir o podcast.

E não foi tipo, uma crítica do género.

Olha, não gostei disso.

Foi mal dito.

Por que nesse contexto?

Não, porque eles nem sequer viram o contexto.

Percebes?

Pois não.

Pois é que não magoo, eu acho.

Sim, sim, sim.

Eu acho que não houve uma única pessoa

que ouvisse o nosso podcast

quando estivesse mandado mensagem

que não tivesse percebido o que nós queríamos dizer.

Claro.

Tipo nada.

Portanto, eu fico bem descansado

logo a partir daí.

Sim, sim, sim.

Ok, quem é esta pessoa?

Não tem foto, auto-profil?

Estou percebendo.

Se calhar não.

Mas eu acho que agora vou aqui

contra-dizer um bocadinho.

Gosto disso.

Que ainda há bocado.

Estava a dizer que não faço

pela validação das pessoas.

Mas eu acho que toda a gente faz.

Toda a gente faz.

Pela validação das pessoas.

O que é que me aconteceu esta semana?

Quando fui jogar Pado...

Pado.

Pado.

Referência.

Quando fui jogar Pado.

Pado.

Compartia o TikTok.

Para mim é o Pado.

Toda a gente quer saber do Rui no Pado.

Tudo acontece no Pado.

Mas fui jogar com uma alta que não conhecia.

Ok.

E eu sinto que todos nós...

Oh, vá.

Regra geral.

Quase sempre somos melhores pessoas

para a malda que não conhecemos.

Totalmente.

Para aquelas que nos são próximas.

Por isso é que eu estava até a dizer

que eu me vou agora contra-dizer um bocadinho.

Por que é que tu é a melhor pessoa?

Porque é a validação, não é?

Para o aplauso.

Para o aplauso.

Para o aplauso.

Para a validação.

Queres ser simpático para a pessoa.

Queres ser gostado, não é?

Aham.

E isso acontece muito

quando tu não conheces as pessoas.

Tu queres que as pessoas te...

Desculpa lá.

Fala entradas.

Olha, Rui anda bacana.

Ganda uma falda.

Uma falda é fixe.

Não.

Queres ser simpático.

Tu gostas disso?

Mais uma vez entre.

Teres uma pessoa que diga

e é uma falda horrível.

Mas acho...

Eu estava aqui.

Eu não gostei nada dela.

Eu entendo.

Mas acho que também não podemos viver

aprisionados por isso.

E vou agora ser uma pessoa...

A cena é que eu acho que é impossível.

É impossível.

Mas...

E eu acho que às vezes

cago um bocado nisso.

Não.

Eu também.

A cena é mesmo que tu não procures.

Tu não cagas assim tanto.

Não.

Não cago como tu.

Atenção.

Não cago como tu.

Eu não cago como tu.

Tu não cagas como eu.

E tu não cagas como eu.

Eu não cago como tu.

Eu não cago como tu.

Eu não cago como tu.

Mas tu não quer ser um intelectual.

Super.

É mesmo bem profundo.

Você pode ter que se ver

até na RTP hoje.

É RTP hoje já.

Contra tantos.

Mas...

Eu não cago como tu.

Mas...

Eu não cago como tu.

Mas...

Eu não cago como tu.

Mas também não está sempre em busca disso.

Não.

Mas já dá-se mais em busca

da validação.

Não me sinto aqui.

Sim.

Mas não me sinto mesmo aqui.

Eu não estou sempre em busca da presa,

que está da pareda,

e não também me pretendo.

Mas eu, por exemplo,

quando tenho que ser antipática,

sou.

Eu já me costumo carinho,

já falava sobre a Orícia.

Imagina...

Mas é engraçado porque...

Isto aconteceu à bocado.

O Rui,

à bocado de perco...

Não sei se posso dizer isto ou não,

mas vou dizer.

À bocado de perco,

houve o vídeo do José Morinho.

Instagram!

E o que é que era o vídeo?

Era um feio ter uma foto com o José Morinho.

E houve-se a segurança do Morinho a dizer assim,

ah, não toques no Morinho.

e disse, podes não tocar, e ele tocou tirar uma selfie com o Mourinho a tocar no ombro.

Pá, que é a coisa mais básica do mundo, mas como Mourinho é uma celebridade, é Deus,

não é? As pessoas vêem isso, oh, o Mourinho deixa um fã tocar no ombro, e isso foi.

Isso é só tipo, banal de ser um ser humano, não é? É não ter os nos de uma pessoa

que toque no braço. E eu acho que às vezes tinha exigido o mínimo dos mínimos com

dez famosos. Mas é, é verdade.

Eu acho que também não estou como tenho nenhuma confiança aqui, mas estou como tenho, que

é a Maria uma vez contou-me com uma rapariga qualquer, feita com ela. Eu acho que a Maria

estava a dar uma aula ou uma coisa qualquer. E essa rapariga falou sobre mim e disse, ah,

me falo é bem simpático, uma vez segurou-me uma porta. E o Maria achou bem grácia, e eu

também achei bem grácia que eu tenho. Claro que eu segurei uma porta, tipo, toda a gente

segura portas, que eu não segura. É mal de tocar descendo uma celebridade, oh, não.

Sim, mas imagina, isso é daqueles fenômenos, nunca é que uma porta na tromba ou algo.

Tipo, nunca está aconteceu, o ver-se um famoso, oh, perda, perda, oh, não, repara, nunca

está aconteceu, o ver-se uma celebridade qualquer e de repente ficar espantada para

portar a usar o Fakigarve. Percebes mais ou menos o que eu estou a dizer?

Não, eu percebo, mas também às vezes acho que não poderes esperar o menino de toda

a gente, não é?

Não, eu sei, eu sei, mas é daquela que fica espantada porque é só o morinho. Eu acho

que a questão foi só para ser o morinho. Foi, mati tudo, agora ia dizer uma cena como

se o morinho não fosse boa pessoa. Não, não é isso, não é isso.

Tu esperas de tanto o mínimo de certas pessoas?

Mas não é, não.

Eu acho que tu já esperas é o mínimo da sociedade.

Pois, calhar é isso.

O vídeo era só viral porque era o morinho.

Claro, se você trouxer outra pessoa sim, pode muito caro.

Eu acho que tu já esperas é o mínimo da sociedade. Por exemplo, esta semana aconteceu

uma cena para que eu acho que se está para de boa, lamentar, pessoas que gostam e outras

que não gostam, mas acho que a maior parte das pessoas não gostam, quer falar ao telé

móvel. Ah.

Que é uma cena para que aí vem Jesus, as pessoas já cagaram, né?

Todos os nossos amigos, nenhum deles fala o telé móvel com alguém, não, já não é

aceitável tu ligares a uma pessoa, não é?

Não.

Para dizer-se qualquer coisa, no máximo das um voz.

Estás a invadir a privacidade da pessoa quando ligas, não é?

Ah, mas se me voe, mesmo assim, se passa um minuto, se calhar já não ois, portanto,

não distigues, nem?

Nós não somos assim, atenção.

Sim, nós precisávamos estar a tratar uma cena de pop-pop, quer dizer, mais ou menos.

Eu não sou.

Eu fico ligar, fico me liga em tudo.

Ah, mas...

Sou sincero.

Eu dependo das pessoas.

Ou não, se calhar já estou a contradizir, se calhar.

Já não sei.

Olha, não sei.

Estava a tentar pensar em algo.

Não quero ser assim.

Mas pronto, tínhamos estar a tratar uma cena de pop-pop, e nós estávamos a falar com

a nossa gente, precisávamos falar com uma opção em específico, e o feedback vai do

outro lado, um famoso, e o feedback vai do outro lado, foi essa pessoa, ok, passa

o nome da torre e ele depois que me liga, e eu preguntei assim ao nosso agente, ligue.

Como assim?

Como assim?

Sim, sim, ele disse para depois ligares.

Não, mas o WhatsApp, mando mensagem, e ele não ligar, mas ligar como?

Ele quer que eu lhe ligue, faça uma chamada por causa disso.

Ah, sim!

E eu acho que é uma seira que está a querer ver que morreu, né?

Eu fiquei tão escada, quando a nossa gente nos disse assim, liga-lhe, liga-lhe.

E tu disse, olha, vou lhe mandar uma mensagem para o WhatsApp, ele e a nossa gente do Zé

disse assim, tá bem, pode-me mandar uma mensagem para o WhatsApp, ele vai dizer para tu ligares.

Pai, é.

Tipo, essa pessoa quer que tu ligues, e eu só não ligo para dar a oportunidade àquela

pessoa que estou a ligar de pensar, ou seja, se eu ligar, a pessoa vai responder, tipo,

imagina, quer fazer um convite, quer perguntar qualquer coisa, a pessoa vai responder de

imediato, eu não quero causar essa pressão às pessoas.

Ah, mas eu quero.

Tu quer dizer?

Eu quero que elas se sintam pressionadas.

Tu queres?

Tu causas pressão?

Mas pronto, mas eu acho que isso aqui é o que claramente tem desuso.

Pois até me irritar às vezes quando não respondem, sabes?

Mas esta conversa vem do quê?

Não me lembro já.

Começamos nos aplausos, nas críticas, nos pagos.

Ah, já sei que as pessoas são as melhores pessoas, exatamente.

Ok, então vá.

Só para concluir, para dar um laço.

Ok.

Pai, já dá o laço?

Não, posso nos dar já o laço, mas eu quero dar a melhor opinião.

Ata só um bocadinho.

Ata definindo.

A minha opinião é, obviamente que somos melhores pessoas com as pessoas que nós não conhecemos

tão bem, mas também somos mais contidos e não somos tão nós próprios.

Ou seja, a nossa verdadeira essência vem da maldade também.

Também, claro.

Vem das merdas que...

Tu tens diabinho?

Tu tens mais diabinho ou mais anjinho?

Naquela percentagem.

Eu acho que estou 70% anjinho, 30 diabinho e tu?

Achas?

E tu?

Tu achas que tens tanto anjinho?

Fogo, tango.

Eu acho que tens ali uns 60 a 40.

Tá bem, 60 a 40.

Diabinho e anjinho.

E tu?

Eu acho que tenho...

Eu acho que sou equilíbrio perfeito.

Eu acho que tenho 50 a 50.

Eu por causa acho que sou boa pessoa.

Eu não andaria a dizer que sou boa pessoa.

Sim.

E depois, no fundo, sou boa pessoa.

É como as pessoas dizem que são pessoas de pessoas, mas depois não ligam, não é?

Manda só o pessoal.

Manda só os pessoas.

E depois dizem coisas atrás.

E depois nós vimos a saber...

Olha, este é o irmão deste.

Tu achas que tens 50 a 50?

Eu acho que tenho 50 a 50.

Eu acho que sou equilíbrio perfeito mesmo.

Tu achas que não?

Tu achas que eu tenho mais anjinho ou mais Diabinho?

Não.

Por acaso tu és mais anjinho.

Não.

Ou seja, tu ves mais o bem nas pessoas e tu ves mais o bem do que mal.

Portanto, achas que sou naí.

É isso?

Eu nunca te vi.

Não.

Não.

Então sou imocente?

Não.

Acho que é só uma forma que eu tenho vida.

Não quer dizer nada.

Acho que ves a vida com bons olhos.

Com bons olhos.

Porque tu és boa pessoa.

Tu não ves mal lá nos outros.

Porque tu nunca te vi ser mal com ninguém.

Não.

Não.

Nunca me visse ser mal com ninguém.

Mal?

Ou fazer uma coisa por maldade?

Não.

Eu queria ver a bocadinha.

Vingaça.

Fazer uma coisa por maldade.

Hoje mesmo a pita.

Mal, não vocês já to lendo, mas mesmo a pita.

Eu não posso ver.

Sabe?

Estava assim com os olhos a brilhar e se fizessemos isto.

Para não.

Não mais fazer isto.

Tipo, carra.

Não é a nossa cena.

Que é mesmo.

Eu ia fazer.

Ah, para, ta bem.

Era uma pequena vingaça da Instagram.

Não, vingaças não curto.

Não, também não era a vingaça.

Tá bem, mas isso é falar mal nas costas.

Não, eu ia falar mal nas costas.

Tipo, toda a gente fala mal nas costas.

Não venham com merdas.

tipo dar uma reprimenda, uma reprimenda, tipo refilar com alguém, foi pai que eu tava,

eu tava virar pai e percebes, eu não tava e falar mal nas costas, toda a gente fala

mal nas costas, acabou, no final o parágrafo neste tema toda a gente fala mal nas costas,

nem venham com merdas, nem vamos ouvir, shitis, merdas, não era isso que quis dizer,

não era shitis, mas eu nunca disse shitis na vida, nunca disseste shitis, como é que

você fala, quer dizer que nunca disseste shitis na vida, shiti, merdinha, merdinha,

pois estáis mesmo com o humor de shiti, não, esta nunca disseste, não, mas já usaste a

palavra shiti, não, já usaste shiti, não, e shiti também, shiti nunca usaste, mas pronto, o que que eu

tinha a dizer? era sobre a maldade das pessoas, toda a gente, toda a gente fala um

cara mal nas costas, no final, ponto final, mas tu estava a falar de falar mal na cara,

ai este podcast está mesmo hoje, não, tu é que estás, vou vos explicar porque que nós estamos

confusos, não é confuso, é porque estamos tão atabalhoados, não sei o que nós estamos,

o ruído está, foi tomar banho, deve ter tomado banho a 60 graus, com água a 60 graus,

está cheio de calor, a soar empinga, e, porque quis pôr uma camisa mesmo bacana, mesmo fixe,

está cheio de calor, a tu está a fazer este podcast cheio de calor, qual é que é este cido?

Flanella, que é isto, não sei, então estou cheio de calor, estou a soar em bica, mas onde é que

nós estávamos? Ponto final, as pessoas dizem mal umas das outras nas costas, e estávamos a falar,

é um anginho, está bem, é mais de oguinho ou mais? Dioguinho. Ah, desculpa, diabinho,

é mais de diabinho, está bem, estávamos aí só para ser um rimata, tanto é. E está tão estupido isto.

É, está tão estupido, boa segunda-feira. Boa segunda-feira, estávamos a falar sobre sermos

piores pessoas com malta, conhecemos, já deixamos que somos. Não ia dar um laço?

Já laçei, isto já está laçado. O que queres laçar mais? Não sei, que eu ia dar um exemplo,

como é que isto não ocorreu? Para além do pádel, eu, por exemplo, se estou de mal humoro,

normalmente descarreguei em cima de ti, em cima da minha mãe, em cima dos meus amigos, malta próxima,

não é? Descondes dos outros. Sim, quer dizer, sim, descondes dos outros. Também não tem

que me mostrar que estou feliz, a canção, mas descondes dos outros. Tanto que eu acho que a

pessoa não tem noção que tu não é assim tão divertido no dia a dia, tu brincar és

bom, és boa. É aqui que se vê, tu tens 70% de diabinho. Não, és boa. Não, tu tens 70% de

diabinho, as coisas que tu diz, tu tens 70% de diabinho para mim. Não, não és, não és o que tu

és no Instagram. Tu és diaba, não é? Oh, boa. Estás a ser constrangedor. Diz, diz. Pronto. Tu não

és, não sei o que, no Instagram. Não és 100% o que és no Instagram. Ah, estás a ver, tu és

80%, tu vais chegar a 100%, mas como é que eu não sou aquilo que sou no Instagram? Tanto e tão

divertido. Estás a dizer que eu não sou real? Não és tão real assim. Estão a brincar. Mas eu

acho que as pessoas nem sequer te imaginam de mau humor e tu tens mau humor. Como tu está,

a gente me fala, sou humano, toca. Tenho cara ou não tenho? Tenho alço ou não tenho? Estão em uma tíbia

ou não está? Estão em uma tíbia. Pronto. É isto. É só isto, acabou. Era só isto. Os teus laços

são estes. Era este laço. É só este laçareto que tu tens para dar. Boa, mas eu acho que não devia

estarmos a guardar o melhor para quem nos quer o melhor, para quem está mais próximo.

Ou seja, isto é verdadeira prova. Como tu gostas da validação, porque se estiveses

completamente a cagar para isso, tu eras maldoce para quem não te gosta ou para quem não te é

próximo do que o contrário. É isto. É um bom laço a uma conversa. Olha o bom laço a uma conversa.

Mas é que não faz muito sentido. No outro dia estava a tentar pensar sobre isso. Não faz sentido.

Eu percebo de onde é que isso vai. Eu tenho mais confiança com ti, claro. Vou descarregar em

isso. Estou mais próximo a ti. Se tu é das coisas mais importantes para mim, para mim,

não faz sentido. Por que nós estragamos isso? Porque às vezes acabo de estragar um momento.

Claro. Eu acho que eu tenho que ser uma coisa humana no sentido em que também faço isso com

minha mãe, por exemplo, com o meu pai. Se estou de mal humor, também não fiz-te que estou de bom humor

para eles. Há pessoas com as quais tu não podes fingir se não rebentas. E pronto, e aqui há

pessoas que estão mais próximas que sofrem. Pessoas no fundo também são um hombre amigo,

não é? Seriam também para dar a volta à situação. É, exatamente. São bordo de abrigo, são casa.

Tu és casa para mim. Tu também és casa para mim. Mas olha, há uma sensação que eu gosto muito

e descobri há pouco tempo que eu gostava mesmo desta situação, que é ver uma série.

Bocas no banho. Sorry. Nunca desto? Não.

Cui, não vamos fazer aquele barulho de bolha, é que não.

Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa. É que as pessoas vão te imaginar,

falas daquela cena, não, agora eu vou também me pôr em cheque. Falámos já aqui de influências,

não, de influências. Eu já sabia. Influências que fazem stories, stories com vibradores.

É bem visual, imaginas a pessoa com o vibrador. E agora a gente imagina o da uma bufa no banho.

É que é um lugar que tem mais gente do ruim, é o bufar-se no banho.

Bufa bolha. Diz, passa à frente. Bufa bolha.

Passa à frente. Passa à frente, diz. Não sei o que, o filme está aí.

Pai, eu sei, eu sei. Eu sei onde é que estava.

Desculpem, desculpem. As pessoas gostam.

Desculpem por este episódio. As pessoas gostam.

E estava tudo alineadinho. Nós prometemos. Estava bom.

Estava fixo. Isto ia ser muito bom.

Importas só pedir desculpas às pessoas. E pedir desculpas a mim. Principalmente a mim.

Mas tu é sempre se me diabo. Eu estava num tema.

Eu não ia falar de séries. Então, por isso é que eu vou te obrigar a pedir aqui um...

Sincero, uma sincera desculpa.

Uma sincera desculpa a mim. E que a todos os nossos batanetes ouçam.

Para dizer batanete. Eu gosto de batanetes.

Eu gosto. Diz-me assim, ruí.

Ruí. Meu amor. Meu anjo.

Eu peço desculpas. Estou profundamente arrependida.

Estou profundamente arrependida. Por não seguir.

Por não seguir. A maior parte das tuas sugestões.

A maior parte das tuas sugestões. De séries.

De séries. Pronto. Mas acabo sempre por seguir.

Estamos neste momento a ver Breaking Bad. Diz desculpa.

Desculpa. Quer um sincer mesmo. Desculpa.

Estamos neste momento a ver Breaking Bad. Pronto.

Melhor série. Não, estou brincando. É das melhores séries.

Aliás, as melhores séries que eu já vi foram por tua influência. Tirando duas.

Tirando duas de Friends e Game of Thrones. Ah, foi tu.

Mas repara. Todas essas séries que eu te sugiro.

Que já toda a gente viu. Eu sei.

São aquelas coisas. Não vai falhar. Eu tenho certeza.

São os básicos.

São os básicos.

Se tu sugeres alguém, tu sabes que não vais ficar...

Vai ficar contento. Vai ficar satisfeita.

Ver as das séries é o mesmo que ter aquele parto que alças de ganga no arumário.

É. Que não facilita.

Vai te ficar bem.

Agora. E tu ama Breaking Bad. Já ama a Peaky Blenders.

Também sugiro isto. Amei, amei, amei.

Tu ama a uma Meville Breaking Bad. Que ama a Peaky Blenders.

Imagina. Não se tornam nas minhas séries favoritas, não é?

Tipo, não podes comparar a Friends.

Ou não podes comparar a Game of Thrones.

Peaky Blenders. Então tu é o cabas de Peaky.

E dizia que era das séries mais tenhas gostadas.

Mas Game of Thrones está acima e Friends também está.

Não está. Friends não está. Não vou te discutir isso.

Rui está.

Office de Office também está acima.

Tá bem. Mas Friends pode comparar com de Office agora.

Ainda nem o cabas de Breaking Bad. Como é que tu já estás?

Mas no outro dia o Rui sugiria me ver uma série

que também supostamente é uma dessas que toda a gente gosta.

Não sei o que é, que é o California Cache.

Vais-me deixar falar.

E o Rui disse assim, olha, eu nunca tive muita vontade de ver a série.

E o Rui disse assim, olha, sem compromissos, vais ver.

Vejo o primeiro episódio e se não gostares,

mas foi bem verdade. Se temos a falar do novo Rumba.

Se não gostares, não vemos mais.

E eu digo-vos que foram os 40 minutos mais malgastos da minha vida.

Para já foram 20. Porque também diz muito, não é?

Exato.

Exato.

E aquilo é o humor.

O mais grúo.

Não é.

É uma série ótima para um solteiro em Las Vegas.

Ah, então vou-vos dizer.

Aqui isto é, o humor de gás American Pie.

É, o American Pie cresceu.

Que cresceu e continua um gás normal.

É um gás normal.

O que vê o California Cache, a minha adora,

é um gás básico.

Vocês vão fazer um texto, a próxima vocês tiverem um deito com um rapaz.

Pergunta-lhe, já viste o California Cache?

Se ele disser que sim, ele é básico.

Eu já vi.

Ok, está dito.

Mas, tal pessoa que eu estou a dizer é que o humor básico, de gás...

Se ele disser qual é a sua série favorita, California Cache,

aí, se calhar, já poderem.

Se calhar a arranca do restaurante.

Se ele tiver visto, ainda podem dar o benefício da dúvida.

Se for a série preferida, é uma red flag.

Verdada, não?

Sim, sim.

Mas sabes que eu também percebo.

Não concordo, eu adoro aquele California Cache,

eu juro que aqui o fica bem da boa uma fala.

Sabe o que é que tu não gostaste?

É, tem baia das sexos, mapeba da gás, gás das nuas,

gás das nuas, gás da série, baia da machista.

E elas curtem boa a dimitia, sua baia da bún.

Tá bem, mas aquilo vai dar a volta,

ele vai passar mal por muitas mulheres, uma falda.

O sufrimento é para um e para o outro.

Mas tu só não gostás, por causa disso.

Tu admita, admita aqui.

As mulheres sempre numa coisa boa é submita.

Já estou forte a deixar noutro histórias, já não me atrai, já percebi como é que eu...

Mas vai dar a volta?

Tu depois não visst o resto?

Não, não vais fazer spoiler.

Então vá, diz lá.

É tipo titanico, vá.

Aqui o durante a série toda,

ele é que é super submissal a mulher, percebes?

E depois acaba para arranjar ali.

Aqui é mais ou menos uma fuga dele.

Pronto, Malta, vocês têm que ver a mesma gata da série.

Então se tiverem só 8 anos, a grande da série.

Então se tiverem só 8 anos e a grande da série.

Então se tiverem só 8 anos e a grande da série.

Não digas isso, é muita mama.

Mas eu sei de onde é que vem,

eu sei por que é que tu muitas vezes tens resistência às coisas que te diz.

Por causa destas merdas que tu as vezes me pões a ver.

Não, é porque eu o presentei como...

A menina vai me aplicar para o 2, não?

E não é só isso, é o Rui,

gosta de ver cenas antigas.

Imagina, eu gosto de ver coisas que também me dê

um modo de conversa com outras pessoas.

Eu sei que isto pode parecer fútil, mas

gosto de ver coisas que as pessoas estão a ver também na altura.

Tipo, para chegar segunda-farola ao trabalho

eu diria, eu estou a ver, não sei o que, que fiz.

E já, você tem que deslocar por causa disso, é?

Eu também estou, eu não sei o que, não sei o que.

O Rui não, o Rui não viu lá casa de papel

quanto a gente estava a ver.

Ele é tipo, diferentão.

Eu não vejo o que está na moda.

E, pois, ver coisas boas antigas.

Outro dia, eu queria ver uma série

que era, já não me lembro, era sobre um caço

qualquer dos Estados Unidos.

Havia a série, que era tipo, de 2018.

Havia o filme, que era tipo, de 1989.

E o Rui queria ver o que?

O filme.

Mas tu queres ver coisas boas antigas,

boadas cansadas?

Não, nunca as coisas antigamente.

Eram feitas a um ritmo bem diferente de agora.

Completamente.

Eu não consigo.

Não consigo, só sincero.

Mas tens que visitar-te,

tens que visitar esse passado.

Oh, uma fala,

tens que ir lá atrás,

para ver coisas bem feitas também.

Agora também é bem feita.

Mas a velocidade é o outro.

Mas agora está mais melhor, bom.

Dá-te paz, é bom.

Dá-te ansiedade, porque é boia lento.

Dá-te paz,

está-te ali, à televisão,

mas tu tens que estabituar isso,

que é para não estar-te o tempo todo a correr.

Para os teus dias percebes, não serem sempre uma correria.

Tu tens que começar a sursegar.

A sursegar, tens razão.

E como é que tu ganhas um...

Não, mas é verdade, como é que tu também pode se ganhar um bocadinho mais calmo?

Vivendo coisas diferentes.

Vivendo ao ritmo de 1980.

Por exemplo, vez um extra antigo.

Três horas, tudo bem da lenta.

Os gajos estão a passar a cara em a pistola, são dois minutos.

Três horas diferentes.

Está por EB de ir ao telé-móvel.

Não vou ao telé-móvel.

Não vou ao telé-móvel.

E acredita,

que vais acabar o filme.

Há pessoas que não vão ao telé-móvel.

Não estás a perceber o que quer dizer?

Parece a alice do Tik Tok.

É isso.

Vão lá fora, apanhe em sol,

e vejam o extra no telé-móvel, cheirem ao telé-móvel.

E estão curados.

Mas o Breaking Back está a ser o Eda Boon.

Eu estou dentro da série, estou envolvido.

Seria em 2006? Não é lenta?

É lenta ou não é lenta?

A primeira temporada demora a passar,

e ele parece a 7 anos.

Mas eu sinto,

eu fico tão dentro da história,

só penso nisso durante o meu dia.

Mas é aí que eu quero chegar a esse ponto.

É que essa história fúrbua,

tu vais lá estar dentro,

tu sentes que estás a viver aquilo.

Como no Breaking Bad,

tu sentes que és uma traficante.

Não sinto que sou uma traficante.

Posso te garantir, no Western,

vai sentir que é o Lucky Luck.

E o que é que eu sinto?

Com esta série, o que é?

Eu vou para a noite, vou dormir,

e vou pensar na série, e sonho com a série.

O pai há 4 noites que anda a sonhar com a série,

e tem sido bom e fixo, porque sinto que é uma continuação.

É um fã de fico da série.

Pronto, só visto.

Deu lasse?

Maldas, vocês ainda não viram Breaking Bad?

Não acredito, apresentei-me uma pessoa

que ainda não tenha visto Breaking Bad.

Sem ser eu.

Se quiserem às quartas férias, vou começar a fazer uns lives

no Instagram, sugestões do Simões,

vou começar um movimento

de partilho.

Sugestões do Simões,

identifiquei duas pessoas e partilho.

Por que?

Já falamos sobre isso, não.

Uma cena que eu não sei sobre ti.

Todos os amigos dizem o Simões,

tu és o Simões?

Não, sou o Rui, o Ruizão.

O Gandagás.

É o nosso Simões.

Ninguém chamou o Simões?

Diz lá, chamou de Simões.

Algumas pessoas sim.

Os mais próximos são quase todos Ruiz.

É quase tudo Ruiz.

Os mais próximos, mesmo família, sangue,

são Ruiz.

E a gente chama Castro.

Uma falda também só aos mais próximos.

Uma falda a toda a gente.

Máfi.

Máfino, só o Salvador do Martinho.

Napoli Máfi.

Virgiós 40, gostaste ou não?

Gostei, já tinha visto agora.

Foi engraçado, voltar a ver Virgiós 40.

Sim, 40.

Por que? Porque eu nunca tinha visto em edade adulta.

Portanto, na altura,

interpretei o filme de uma forma bem diferente,

que tinha entre pequeno, interpretei desta vez.

E eu gosto dessa sensação de voltar a ver um filme.

Não, e tchupa lá, a California Crescent,

é para o gás de sol ter 1,8 anos.

E Virgiós 40 não é. Aqui leve-se denga do início ao fim.

Ful de denga, mas estamos usando as barragas.

Tchupa.

Este assunto mexe comigo, caraças.

É verdade.

Você tem essa resistência às coisas que eu digo?

Ful de denga.

Fala em ful de denga.

Você vai passar uma semana, juro,

foco-se de vez em quando, tem umas coisas que é só filmes antigos durante uma semana.

Vou te colar em frente da televisão, só a vez filmes antigos.

Mas Virgiós 40 foi engraçado de rever.

Sim, foi muito afiz.

O Steve Carell, vamos só admitir aqui,

não é dos melhores atos de ful de denga.

Ful de denga.

Não é dos melhores atos de sempre.

O que eu disse extraordinário?

Não, pera, o que eu disse extraordinário?

Até parece que falei no Farrell Williams.

Farrell é dos melhores atos de ful de denga.

Não, mas o Steve Carell também

não é dos melhores atos de sempre, ou é?

Você está brincando.

É.

Ele vai a drama.

Ele vai comédia.

Ele vai à ação.

Ele só falta de sei lá.

Ele para mim é sempre um Michael do The Office em todos os papais.

Não é dos melhores atos de sempre.

Não, porque é nos menos de comédia

ele parece que resbala para o Michael do The Office, não é?

Sempre.

É genial, é genial.

Mas, nunca andei nessa paixão

ainda te vou convencer a ver os filmes todos

da Marvel.

Achas que não?

Mas aquilo também tem história.

No outro dia reparei,

o Rui estava a dizer que queria falar

sobre entrevistas de emprego,

coisas que já aconteceram em entrevistas de emprego.

E eu reparei assim.

Eu nunca tive uma entrevista de emprego.

E não é o é triste.

Eu nunca tive uma entrevista de emprego.

Não quer só dizer.

Era só para ver a tua reação.

Queria só dar este silêncio.

Para ver a tua reação.

É nem o boy da triste.

Ou não, ou é o é feliz.

Também pode dizer muito

que é confiança das pessoas,

ou despreocupação,

ou é muito talentosa.

Como é que tu muitas vezes mais uma entrevista de emprego?

Eu já tive uma entrevista com a TVI de emprego,

já tive uma entrevista com a Mega de emprego,

com a comercial, mas...

Mas não é aquela coisa por fases, não é?

Pois é uma entrevista de emprego, pois vais aos testes psicotecnes.

Tu nunca tivesse aquela cena, uma falda.

Eu nunca fiz um cv.

Nada disso.

Nunca perguntaram como era no Word.

Nunca processo de lavar pente,

mas não é Excel.

Nunca tivesse de dizer como é que tu eras no Excel.

Tentar explicar aquela pergunta boa.

Para Mega, para comercial, achas que alguém quer saber

como fazer folhas de Excel na MTV?

Não, é que às vezes, sei lá,

há cítios mais pequenos em que tu tens de ter o trabalho

de produtor.

Eu tive o trabalho de produção na Mega,

e nunca parei assim.

Você era desorganizado?

Não, está tudo na minha cabeça.

Mas eu nunca tive um trabalho entre aspas,

muito entre aspas normal.

Nunca respondeste à aquela pergunta do Gene.

Ok, soft skills, então,

nível 1 a 5 no Word.

Diz aqui que é 3, porque não é 2 ruídos.

Sei lá, o Carla, porque é que eu sou 2.

Para os 3.

Para também não dizer que era bom 4.

Sou médio.

Sou equilíbrio perfeito.

Mas tu já tiveses esses trabalhos normais

para trabalhar onde? No call center?

Não. Nunca trabalhar no call center,

mas claro que já tiveses os trabalhos...

Mas pode dizer quais é que são?

Foi o Dia de Engenhar Civil,

foi o primeiro onde eu tive uma entrevista.

E depois, tive uma fase,

quando acabei o curso de engenharia civil,

encadei à procura de emprego como toda a gente.

Tive que me inscrever no site

Neto de Empregos.

Sim, escrevi no site Neto de Empregos,

recebo a e-mail do Neto de Empregos.

E o que é que eu fazia?

Pai, tenho entrevistas absurdas, absurdas,

porque eu acho que a entrevista de emprego

também é um trabalho,

mas é um trabalho pró-bono.

Ou seja, tu tens que fazer algumas,

até não é especializada,

mas até ficar à vontade.

Percebes?

Então, primeira fase,

comecei a despaixar corrigos,

escrevi no Neto de Empregos,

e aqui no Neto de Empregos, tu podes filtrar.

É engenharia civil,

é isto que eu procurei.

Aparece uma data de propostas,

tu as tantas já estás cansado,

para além de

quase sempre os mesmos corrigos,

para todas as empresas,

também leis malas propostas.

E cês tu, nem?

Sou um bocado distrito, uma das propostas

é lidar-se na diagonal,

para a entrevista de emprego.

Chamaram para a entrevista no diássico e para já,

Outfit, ridículo absurdo,

eu estava com uma camisa de flores,

Skinny Fit, as calças também,

Skinny, mas tu eras o Skinny Fit antes de poder ser.

Eu era o Skinny Fit, exato,

portanto, vais para uma entrevista de emprego

ou vais para um coctado?

Vais para uma entrevista de emprego?

Onde é que tu vais?

Exato, mas eu lembro muito de chegar

a essa entrevista de emprego,

era para o crédito agrícola,

e eu só fico isso na altura,

a entrevista de emprego era para o crédito agrícola.

Mas o que é que tem a ver

com ser engenheiro, nada?

Eu tinha que cobrir uns sinistros,

tinha que estar ligado,

imagina, aquilo que depois tem,

tu tens muitas cadeiras de engenheiro e civil,

que te permitem,

que te abriso o leque,

que não só cês propriamente é engenheiro.

Pois é, é um curso muito grande.

Então, eu vou essa entrevista de emprego,

lembro-me de chegar à sala

pelo silêncio, sabes,

de sala de entrevista.

Com o psicólogo ou com os recursos humanos?

É para psicólogas, recursos humanos, já não leram.

Eu acho que era dos recursos humanos.

Agora eu penso que tem entrevistas com psicólogas.

Não, pois apanhas um psicólogo.

Por exemplo, quando fui à entrevista da TAP, apanho um psicólogo.

Eu não fui para uma entrevista na TAP também.

Já te conta da TAP também.

Mas você vai escutar tudo hoje.

Vamos escutar essa da caixa agrícola

que estou conhecida.

Já, já vamos comer da TEP.

Eu entro para dentro da sala,

aquele silêncio, não é?

Então, eu ouvo os pensamentos da outra pessoa,

recursos humanos à minha frente.

Uma mulher dos recursos humanos à minha frente.

Então, mas aquelas perguntas, como é que se chama?

Não sei o que, não sei o que mais, Rui.

O que é que faz?

Como é que foi o curso de engenharia e civil?

Já li aqui o seu currículo, as perguntazinhas de soft skills.

Porque é que é um 3 no ar, não é um 2.

Porque é que é um 4 no excel, não é um 5.

Porque explique-me isso tudo, Rui.

Até que é um momento

em que você faz esta pergunta.

Então, e do que é que o Rui não gosta de fazer?

E eu prontamente respondo

A tenda de telefonemas não é para mim.

Eu não gosto de nada de estar ao telemóvel.

E a cara dela morre.

Ela morre, a cara dela morre.

E ela pergunta-me.

Até mais sabe para que é que é o emprego ou não, Rui?

Sim, eu creio que eu lido bem.

Sabendo que não tinhas lido bem, ou não?

Sim.

Claro, tu ali depois das sempre?

Sim, eu acho que sim.

Eu li a proposta, acho que se sei para o que é que é ela.

É que isto é para qual senta.

Eu já sabia.

Eu estou sequerá a ficarmos por aqui, não é?

Eu estou sequerá. Pronto, olha, obrigadíssimo.

Até a próxima.

Este é talvez uma das minhas melhores.

Travistas de emprego.

A TAP também deve ter sido boa.

Mas contas no próximo.

Ou queres que eu estar agora?

Não, conto no próximo, a da TAP.

Abrimos com a da TAP.

E o piloto? Não, piloto não.

É preciso fazer uma grande acúrcia.

Não, podia ser comissário de bordo.

Comissário de bordo? Sim, sim.

Ou chefe de cabine? Ou chefe de cabine que está?

Porque fiz a entrevista há muitos anos.

Exatamente, é há muito tempo.

E aquilo, chegas lá, colocou os anos que tens de casa.

Dependendo dos anos de casa, chegas a chefe de cabine.

Muito bem.

Portanto, eu podia neste momento estar a levar muito,

não estar a levar muito, a TAP sempre atrás.

Ah, pois é.

Não é culpa dos comissários nem dos chefes de cabine.

Um grande beijinho para todos.

Então vamos fazer o que é, quem?

Vamos fazer o que é, quem?

Portanto, prepara e se vai ser uma merda.

Ele vai ao Steve Carell.

Só não vai ao Steve Carell porque não é português.

Mas de quem é que nós falamos aqui?

Tenho aqui.

Ah, tu preparaste antes? Preparai.

Então vá.

Sabe o que é que tu tens de fazer? Pergunte-te.

Ah, quantos guidos?

Perai, perai.

Quantos guidos? 133 mil.

É português, não é, obviamente. Um homem é uma mulher.

É um homem.

É cantor? Não.

É ator? Não.

É representador? Não.

É pintor? Não.

Cusinheiro? Cusinheiro.

Então é meio uma caption, é uma coisa.

Deixa eu ver.

O que eu estou de rádio? Não.

O Governo está a trabalhar para cumprir de forma serena o seu programa.

É esse o nosso foco.

Com a consolidação e reforço da recuperação económica, cada dia.

Ah, é o primeiro ministro, é o António Costa?

Mas por que não foi-te para outros políticos?

Aham.

Isso teria por outros.

Devido com o Marcelo.

Devido com outros políticos, tenho um 100 e tal, mil seguidos no Instagram.

Sobre o primeiro ministro.

Marcelo, há de ter 400 mil.

Há de ter mais.

Ai, que merda.

Boa edatrista, achei que ia estar aqui às voltas no queia-cain.

Olha que merda, que mordum. Parabéns.

Para a próxima. Olha, que grande chiti.

Que grande chiti.

Este tem a quem não foi? Tu és mesmo.

Você está com a história do Rui Natapo.

Eu posso contar uma história de um casting.

Que também vale?

Sim, se for aquele do Ídolos, não.

Não, não.

Tenho outro casting.

Fiquei.

Não sei essa história.

Querias-te fazer de IP?

IP? IP?

Você está brincando?

Não.

Eu sou o único que já fiz mascotes.

Não.

Já estou a contar.

Não interessa.

Já fui uma banana.

Já fui um iogurte.

Não, mamãe.

Já fui um iogurte.

É a menor frase.

Ainda há pelo historio.

Uma daquela malta toda fina e o vestirinho de iogurte.

Que era um novo iogulismo.

É, por causa dessas coisas.

Juro-te que vim aqui já e disse.

Eu peço nenhum partido quando destes pequenos factos sobre ti.

Não pode ser que só viva o conte.

Já fui um iogurte.

Eu já fui um iogurte.

Pai, eu já te disse que eu andava na cabeça.

Eu tinha tampa do iogurte

para que figurinha.

Não tens falta de isso.

Não sei, não me lembro.

Sou capaz de ter, mas está mesmo igual.

Não sei, não faço ideia.

Olha, estou com um prazer.

Como sempre.

Lamenta imensa esta discurnação, mas olha.

Foi o que tivemos para hoje.

Na minha ótica, para mim,

tenho pena de ouvir os nossos episódios.

No outro dia estava ouvindo um episódio em nosso no bem.

Antigo.

Com um ano.

Foi um que fomos ao concerto do João,

do Benji Price.

Mas por que estava a nos ouvir?

Estava a tentar procurar uma coisa para o nosso episódio ao vivo

e pus-me a ouvir episódios nossos.

E eu só vi tudo.

E as datas já sabem.

Agora estamos falando do podcast ao vivo.

Falamos na terceira pessoa.

Só falamos do episódio ao vivo do podcast ao vivo

a partir de agora.

Não já tenho.

Como assim?

Vamos passar a todos os episódios e a encipação.

Ah, não, não, não.

Não vou falar mais disso.

Não vou falar mais do podcast ao vivo.

Não vou falar mais do podcast ao vivo.

Nem no podcast, nem no Instagram.

Tchau.

Tchau.

Tchau.

Machine-generated transcript that may contain inaccuracies.

Quando o Rui está com sono há sempre uma alta probabilidade de acabarmos este podcast a dizer coisas que nem queríamos, ou a falar do sapo-boi. Uma destas aconteceu. Falamos também de coisas sérias, tipo fazer telefonemas. Quem é que ainda faz telefonemas? Tipo DIZER MAL NAS COSTAS. Quem é que ainda diz mal nas costas? Todos