Bate Pé: Conversar ao Telemóvel, Pedir Desculpa, Pessoas Muito Boazinhas, Ataque Saudável

Mafalda Castro e Rui Simões Mafalda Castro e Rui Simões 10/1/23 - Episode Page - 46m - PDF Transcript

Bá, bá-ta, bá-ta-tú-nê, Bá, bá-ta, bá-ta, bá-ta-nê, screens.

Eu sou, eu sou o batatinha e é uma falda, o batatum, o batatum, não sei já, como é que era a música?

Fogo e isso foi mesmo Ganda, Ganda Throwback.

Quantos anos?

Há muitos.

Quantos anos é que tem o batatum?

Tem uns 20 de mais de 20?

Eu aposto que a maior parte dos ouvintes desde o podcast não se lembra do batatum.

Tipo 50% dos ouvintes não se lembra do batatum.

É uma grande fatia que se calhar não se lembra, aposto que também caías quando ele enviava

os presentes lá para casa, caías, eu estava em casa, a pensar assim, como é que o gás,

como é que eles recebem logo as prendas?

E imaginava-se uma criança a receber, nem pensava ser um túnel, para mim a criança

que ganhava o telefone, o presente, basicamente para que não saia o batatúnia, era um problema

de televisão em que a personagem principal era o batatinho, o companhia também, vez

em quando aparecia, depois aquilo iam passando nos juzéis animados, o batatinha ia, intervinte,

e a brincade com as crianças, fazia umas macacadas, e depois tinham os prémios que

eram enviados, supostamente, para casa, ali na hora, no segundo, e o Fijir a brincar.

Sim, ele mandava o presente, sei lá, que ele conheceu o cameraman, mandava o presente

para a câmera, o câmera devia apanhar aquilo, e depois, supostamente, os mutes recebiam

aquilo em casa, só que tinham que fazer, pah, aquela festa toda, tinham recebido o

presente, que estavam muito felizes, a minha pergunta é, eles eram brifados antes, tinham

que ser, né?

Não vamos estragar a magia do batatúnia.

Mas já não volta.

Sabes lá.

Pois, também é verdade.

Sabes que uma vez conheci-os, o batatinho e o companhia, num programa da TVI.

Mas estavam sem batatinha e sem companhia?

Não, estavam em batatinha e companhia.

E o que achaste?

Não vou dizer aqui.

Ah, já está a dizer que é mau?

Não, não é mau.

Então.

Tipo, imagina, só que, eu vi aos em criança, não é?

Sim.

Então, tipo, o batatinho e o companhia.

E ao vivo, eles não são o batatinho e o companhia, são duas pessoas mascarados de batatinha

e companhia, né?

Mas querias o quê?

Que ele tivesse o covãozinha, tivesse 24 horas em vós, vai às finanças e batatinha,

está com aquela boazinha, olá, muito prazer, o que é esse?

Como é que se faz?

Viva a postura, viu, corporal, não é a postura do batatinho, não é?

O Paulo Ruiz, está bem?

Posso ter os meus jangos destruídos?

Claro, claro, foram todos destruídos, já percebi, mas e Sérgio, eu gostava que ele tivesse

também sempre em batatinha, 24 horas, reuniou na contabilista, em batatinha, almoçar com

o companhia, sempre em batatinha, pedir um prego, em batatinha, adorava que fosse assim.

Adorava ter um nome tipo batatinha.

Pode-se ter, uma falda batatinha, caso toquear ao registro, será que eles aceitam, uma falda

batatinha, quer trocar para uma falda batatinha, mas quer trocar só uma falda batatinha ou

quer mais?

Uma falda batatinha simões, quer ser um prazer continho.

Não, uma falda para a batatinha, mas tu já és simões?

Pois é.

Não precisa casar.

Não precisa casar, não precisa casar.

Olha, lasvas a ver, se não não precisamos, já estamos casados por num.

Ó Rui, sabe o que eu estava a ver no outro dia, agora pensando nisso do batatinha?

Sim.

Nós somos também uns próprios palhaçinhos.

Nós somos muito palhaços, mas para os nossos tiktoks à frente e os nossos reales à frente,

e não queria deixar passar isto em branco.

Os nossos tiktoks do batp ao vivo, no tiktok da batclick, e apareceu uma mídia.

Olha, podia estar convidado a batatinha, nem des lembrar disso.

E era ganda quem é quem?

Era brutal.

É convidado.

Não, convidado mesmo.

Convidado.

Para ir à mesa a falar.

E pronto, o que é que acontece?

Via-se tiktok e fiquei tipo, aí eu tenho besta de lado do nosso podcast ao vivo, queríamos

avisar-vos que isto está disponível, uma parte deste podcast.

Sim, há alguns certos.

Vão sair três certos, entre 7 a 10 minutos, que é um deles, portanto vai faltar muita

coisa do espetáculo, mas para aqueles que não foram a ver e gostavam de perceber como

é que aquilo foi, eles gostavam de ver, pronto, é aquilo que nós temos para oferecer,

é isso, aqueles que foram a ver, pode aí recordar, como nós recordámos.

Foi uma coisa que nós já tínhamos pensado com a batclick antes de fazermos o espetáculo,

de gravarmos o espetáculo, ou seja, o espetáculo está todo gravado, nós fomos lançar estas

três partes, achamos que é o que faz mais sentido, também para quem foi ver o espetáculo

ter ali um momento que foi só o nosso, porque eu acho que o espetáculo viveu muito disso,

né, de sermos só nós.

Sim, não quisermos lançar em todo, aliás, para as pessoas que foram a ver o espetáculo

também, serem um bocadinho mais privilegiadas ou beneficiadas, pagaram um bilhete.

E eu acho, e até acho mesmo que nós escrevemos do espetáculo na ótica de ser vivido só

ali e estar a ver.

Sim, sim.

Acho que pensámos muito nisso, portanto, decidimos só lançar estas três partes, já

saiu uma, não sei mais de hoje, que estão muito divertidas.

Uma delas é que o convidado desse dia, que teve muita graça.

Foi muito divertido.

Podemos já...

Foi o Claudio Ramos.

Foi o Claudio Ramos.

Teve muita piada.

Teve muita piada.

E pronto, e vão acompanhando o canal do YouTube da Batclick, também o TikTok e o Instagram,

que vão aparecer por coisas lá, claro que nós vamos pôr o nosso Instagram tudo, mas

quiserem ir acompanhando e estar atentos é na Batclick.

E muito obrigada a todos aqueles que forem continuam com nós que semanalmente...

E há pessoas que foram ver o vídeo para recordar...

Qual vídeo?

O nosso vídeo, desse vídeo da Batclick.

Ah, o que saiu, certo, o primeiro é certo, claro.

Até nós, nós também.

Nós também.

Vimos aquilo, recordámos por acaso, tenho tantas saudades dessa altura, tenho saudades

daquilo tempo...

Foi aquele mês em que eu desliguei tudo, nós já partilhámos isso aqui, só vivemos

aquilo, só estávamos importados com aquilo, normalmente.

Estávamos só preocupados, sei lá, com os convidados, com o espetáculo que recebem,

com as pessoas que gostam...

Tu com a tua roupa.

Eu comendo muito preocupado.

Muito preocupado.

Bem, nem dromia.

A minha roupa tirou-me só.

Estou com as mãos dos teus luxos.

Estou mandando ouvir luxos de Milão e então demoraram a chegar cá.

Milão e alguns de França também, do Champs-É-Lizé, vilamas de lojas, e disse, quer daqui,

quer desta loja do Champs-É-Lizé.

Quero este.

Mas pronto, se quiserem ver malte, já sabem, canal do YouTube da Batclick, estão lá alguns

chertes, boas memórias, coisas bonitas que aconteceram no Tivoli, Sada Bandeira e também...

Ah não, aqui não é só o Tivoli.

Nesse caso é só o Tivoli.

Mas foi igual nos outros, então se preocupa.

Nos outros também foi um espetáculo.

É incrível.

E agora sim, este é o jingle que vocês vão poder ouvir no primeiro cherto.

Só para avisar que estou a gravar este podcast cansado, meu corpo fisicamente está

a derrastos, porque acabei de ter uma boa padelada e logo imediatamente vim gravar

podcast.

Tive que ir apenas tomar um banho muito rápido, porque foi a minha condição, exatamente.

Só grave podcast, sim.

Fizeste aquela... não, não, não, foi ao contrário.

Só foste para delar, porque chegavas a tempo de gravar podcast.

Perguntei tipo, mãe.

Pois foi, voltaste a fazer uma pergunta.

Olha, achas que dá para eu jogar paddle a longa dia?

Achas que posses jogar paddle a longa dia?

Porque eu já vou na mesma, depois tenho que persuadir e tenho que dar a volta, mas quero

só saber a tua opinião.

Mas vamos ver se disso que não.

Não, nunca me dizeste.

Não, nunca me dizeste.

Mas quero saber a tua opinião, quero ver a tua reação, não vou dizer, olha, vou

jogar paddle, depois fica muito apertado ali para o podcast.

Eu quero só saber como é que tu reas.

E aí não tive que ter trabalho...

E aí não tive que ter trabalho a persuadir-te.

Porque tu dizeste, não, dá tempo.

Mas fizeste logo um horário.

Imagina.

Não, tu fizeste...

Estou relaxada, mas calma.

Não, tu fizeste logo metade do meu dia.

Então faz assim, jogas paddle, depois chegas a casa, tens uma hora até começarmos a gravar

podcast, almoças, tomas banho e depois arranquemos para gravar podcast.

É assim mesmo?

Sou oficialmente mãe, proslitora de ruíssemois encarregada de educação.

Se ves que alguma vez assinará alguma coisa, a suporte TV precisa a casa, que a tua encarregada

de educação assine.

Exato.

Aqui.

Sim.

Quando eu voltar para...

Se algum dia voltar para a escola à noite, sei lá, tu passas a ser a minha encarregada

de educação.

Será que os outros casais também tipo há um encarregado de educação no casal?

Dos outros casal...

Ah, há um encarregado de educação do casal?

Sim.

Sim.

É um encarregado de educação assim.

Claro.

Há sempre o gajo mais estreido.

O gajo não é o gajo.

Não precisa de ser necessariamente o gajo aqui.

Tanto pode ser a mulher como um homem.

Pode ser pessoas completamente estreídas.

Mas é verdade.

Mas é verdade.

Isto não é uma coisa só de homens.

É uma coisa só de mulheres.

É uma coisa dos dois gêneros.

E se é o Rui aqui?

Qual o Rui?

Essa personagem que fizeste agora.

É um Rui ativista.

É o Rui ativista.

Sabe?

Pelos direitos de toda a gente ser estreída.

Boa.

É por isso que eu luto.

E essa é a tua luta.

Esta é a minha luta.

Mas como é sua?

Há quem luto pela igualdade de gênero.

Tu é para a destração.

Sei lá.

Dos golfinhos eu é destração.

Está bem.

Com o clima eu é destração.

Está bem.

Mas eu acho que sim.

Por acaso acho que sim.

Eu acho que há sempre um encarregado de educação do casal.

É.

Aquilo que está mais atento.

Aquilo que tem os horários.

A agenda.

A agenda.

O garanto que não chegam atrasados aos cítios.

Sabe que fiz uma encomenda da Temo esta semana.

Sim.

E encomendei um calendário para termos os dois aqui na cozinha.

Não vais usar.

Não.

Para termos os dois para escrevermos.

Coisas para adicionarmos ao calendário.

Em vez de ser digital.

Somos oficialmente um casal.

Que mora junto.

Somos oficialmente um casal.

Se tens esse calendário na cozinha.

É verdade.

E é daqueles atinos ou não?

Temos uma vida juntos.

Temos uma vida juntos.

Ai Anaki.

Duas moscas.

Já não posso com merda das moscas.

Ai, amor.

Vocês não estão a perceber a luta.

Isto é do calor.

Esta semana.

Eu acho que nós já vos contamos que temos um taser cá em casa.

Uma raqueta de taser para matar moscas.

Só que a raqueta agora está a falhar.

Desculpa aos ativistas.

Peça desculpa.

Nós só usamos.

Agora temos sinceramente...

Se eu vou pensar devei ver o ativista de moscas.

Não, claro.

Mas para quem é ativista de moscas?

Claro.

Bichas.

Sim.

Tenho certeza.

Achas?

Ui, tenho certeza que é um ativista de moscas.

Achas que é uma pessoa que luta pela vida das moscas?

Meu pai nunca mataria uma moscas.

Ah, então o que é que ele faz?

Como é que a gente planta?

Ele faz.

Ele faz uma conchinha com a mão e põe...

De não me mentiras.

Jorte.

E põe fora da casa.

Meu pai não mata nenhum bicho.

Mas estas nós temos aqui em casa são muito rápidas.

E estas são boas das moscas.

Estas são boas das moscas.

Esta moscas é o bolo.

É impossível matar esta moscas.

Estas são boas rápidas.

Mas só queria dizer que para as pessoas que são ativistas de moscas, nós souzamos

esta raquete com moscas.

Não é de moscas, desculpa.

Para as pessoas que são ativistas de animais, voadores, insetos.

Nós souzamos com as moscas.

Se tiverem que uma abelha, não vamos matar a abelha com aquilo.

A abelha é vida.

Não sei.

É verdade.

Seis de bicho.

Eu, para mim, a abelha louvada é os moscas.

Está tudo mesmo.

Ui.

Está tudo.

A raquete tésar, estou brincando.

As abelhas são inúteis.

As abelhas são inúteis.

No ecossistema.

São inúteis.

Na biosfera.

Para a polinização.

Não.

Elas não polinizam nada.

Não polinizam nada.

Faz a abelha.

Para a caga.

Ah, a abelha.

Não, a abelha poliniza.

Ah, estava a ver ali.

Estavas a dizer as moscas.

Estavas a dizer as moscas.

A moscas caga, a moscas vai de caga em caga.

E depois vem aqui chatear.

Mas já ouvi dizer.

Me disse nos corredores que a função da mosca é tirar-te na porcaria que tu tens

no corpo.

Oh, que merda.

Tira onde é que eu visto isso.

Não é.

É por ser que às vezes não as tiram de cima de mim.

Ah, sério.

Estou a chatear ou é.

Estou a me irritar.

Mas eu penso.

Ah, elas estão a fazer uma limpeza ao meu corpo.

Às vezes parece-se aqueles boas do Badoca Parque.

Tipo, as moscas posam em ti e tu não as tiras.

Espera aí.

Eu acho que isso é o bisonte.

Bisonte, não.

Mas esse é o rinoceronte do Badoca Parque.

É mesmo.

As moscas posam em ti e não tem com modo.

Mas agora a falar sério, acho que é mesmo essa a função da mosca.

Não sei alguém que nos diga.

Não quero.

Mas pronto, temos raquete Tizer cá em casa e a raquete já está estragada.

Deve estar a ficar sem bateria.

Cada vez que ele toca na mosca, faz só tal, dá o estalinho.

E ela continua viva da vida.

E ela depois vai à vida.

Está ali assim um bocado atordoada, voa ou não voa.

Tranquilo.

E a filha da mãe.

Filha da mãe.

Não tardia a ouvir alguém dizer que até foi a tua avó.

Sim.

Támos um jantar.

E a tua avó disse assim, isto é sabedoria popular.

E eu acredito nessas coisas.

Que durante o dia entram as moscas em casa, se deixassem uma janela aberta.

Há noite entram as melgas, não entram moscas.

Diz de tua avó.

Ah é?

Que há noite deixando uma janela aberta.

Sim.

Imagina de tua casa.

Não entram as moscas.

Só entram durante o dia.

E há noite entram melgas, não entram moscas.

E já ouvi dizer também pelos corredores.

Disso avó.

Disso avó.

Que as melgas só entram se tiver luz dentro de um edifício dentro da habitação.

Ah, e também ser para ouvir.

E também ser para ouvir.

Se vocês morarem às escuras, malta.

Não há perigo da vermelha.

Não há perigo nenhum.

E também ser para ouvir.

E também ser para ouvir.

E também ser para ouvir.

E também ser para ouvir.

Mas será que elas contam?

Conta.

Conta.

Se tivessem uma vela, tem que ser que parte escuro.

É muita.

E já ouvi dizer que as melgas só picam quem tem o sangue mais doce.

O que isso quer dizer?

Ninguém sabe.

Ninguém sabe.

Ninguém sabe.

Ninguém sabe.

Isso é um miturbano.

Que isso é um miturbano.

Isto é um miturbano.

É o que é?

É o ZOH positivo, tens sangue doce?

OOH.

Não sei.

Não é um tipo de sangue.

Não é um tipo de grupo de sanguíne.

Eu acho que é RH.

RH?

É que é mais recurso.

Isso me é recurso.

Isso.

Mas eu acho que uma das coisas que me ficou de biologia, eu acho que o OH.

OH é RH.

Eu acho que é OH RH.

Pode ser um RH.

Dá a todos.

Não.

Eu acho que o OH.

Recebe todos e dá a todos.

Não.

Aí acaba.

Eu não quero ter esta coberta.

Eu acho que o OH é quedador universal e receptor universal.

Pode dar a todos e receber todos.

Olha que bom.

Todo o sangue.

É a vontade.

Aí é.

Como é que chegamos aqui ao sangue?

Como é que chegamos aqui ao sangue?

Não sei.

Já não sabemos.

Prontestas mochas que estão aqui a destruir um bocadinho, mas eu depois já trato delas.

É isso.

O Rui já baila com o Taser.

Ah, já sei o que que eu tinha a perguntar.

Ok.

Já sei o que que eu tinha a perguntar.

Não sei como é que viemos aqui a ter, mas já sei de onde é que partimos.

Quero saber como é que está o teu pilates.

Ah, pois é.

Atualiza-me.

Também vieses do mau lá agora?

No episódio passado.

Recebi algumas mensagens de assim.

Ia já desistir do pilates.

Ia como é que está o pilates.

Até recebi um tweet a dizer-me fala vai ao pilates.

Porque não fala disso no episódio passado.

Eu continuo forte a ir aos pilates.

Só isto.

É o que eu tenho para acrescentar.

Fui para outro sítio.

Achas que se chegássemos a um acordo com uma editora e fizéssemos uma falda vai tipo

a Nita.

Achas que funcionava?

Uma falda vai ao pilates.

Sim.

Uma falda vai ao pilates.

Eu acho que a tua vida tem muito mais graça a cada a Nita.

O que?

A a Nita tem muito mais graça.

A a Nita não tem graça.

A a Nita vai ao circo.

A a Nita vai ao coisa.

A a Nita vai ao boda.

Também podemos estar a fazer essas experiências.

Vamos estar a fazer essas experiências sem um livro.

Não.

Não?

Pronto, está bem.

Sendo assim.

Acho que a tua vida é muito mais gira do caminho.

Não.

Eu não tenho graça nenhuma.

A minha vida é muito aburrida.

A minha vida é muito aburrida.

Está bem.

Rui vai a norte-a-sula é isso.

É que eu já faço.

Eu já faço.

Eu já faço assim.

Olha, mas eu não me giro.

Rui vai à bola.

Ah, é o nome mesmo.

Quando não estás atenta aos projetos do teu namorado.

Quando não estás atenta, estás taburrifar.

Não faz as ideias do nome do projeto.

Está bem.

Mas...

Diz lá, tão pilatinho.

É só isso que eu tenho para dizer.

Quanto é o nome?

O que é que eu digo?

Essa.

Mas o que é que tens feito?

Tens evoluído.

Pfff.

Tens feito outros exercícios.

Não sei se tenho evoluído.

Não posso prometer que tenho evoluído.

Não.

Eu gostava de ir lá da União.

Não.

Eu gostava de ir para Itá.

Tenho gostado.

Tenho gostado menos.

O que é que me costava mais?

Mas tens gostado mais.

Tenho gostado mais.

Porque me tenho gostado menos a parte dos alongamentos.

Ou seja, essa parte era o que me devia mais e eu me costava mais.

E agora eu tenho me gostado um bocadinho menos esticar as pernas.

Tu és alongado ou não?

É para no final.

O final do alongar sou alongada.

Tá bem.

E alongas muito?

Muito tempo?

Longamos e aba da tempo.

Vinte segundos cada exercício?

O ruim não.

Cada alongamento?

Mas estás a contar isso.

O tempo é fundamental no exercício.

Você que tem uma pessoa que me está a ajudar.

É fundamental.

Aí é que é a medida.

Isso é emocionante.

É.

Se o público vai ao pilato como ele fala.

Não.

Ah.

Não é bem.

É ter um PT.

Mas também porque tu não vais experimentar como é.

Tu.

Você vai experimentar como é as partias de todo o mal no pilato.

Pilatos não é para mim.

Mas quer dizer, qual é o exercício mais difícil?

Já fizeste no pilato?

Oh, eu não sei explicar.

Não sabes explicar um exercício?

Não.

Como é que eu te vou explicar?

Sei lá.

Ponte.

Já começaste a fazer a ponte.

Tentámos hoje.

E?

Vai correr o mal.

Vai correr o mal.

Vai correr o mal.

É uma grande responsabilidade a fazer a ponte.

Eu tenho medo.

Muitos de gente vai passar por lá.

Pôsa.

Seu caixa.

Pôsa.

Bem, é uma obra.

Isso é obra de vida.

Fazer uma ponte.

Olha, muitos parabéns.

Muito obrigado.

Então nova já costa que fui ponte.

Tenho encheria.

Tenho encheria.

Nunca fizeste.

Não cheguei.

E tu mesmo sem curso, tu és um genio.

Eu sou mesmo genio.

Tu para mim és o Einstein desta casa.

Só o Einstein do pilato.

Tu és o Einstein do pilato.

Muitos parabéns.

Você tem querido bem para quem achava que eu ia desistir já.

Não desisti ainda.

Graças a Deus.

Pôsa.

Fazemos assim.

Foi um mês.

Este é o contrato.

Este é o contrato.

O contrato está aqui?

Não.

O contrato é.

Tu só pode desistir do pilato quando eu desistir do pádero.

Minha amiga.

Temos uma vida.

Tava da calor.

Tô com bem calor.

Desculpe.

O que é que eu faço?

Não, nada.

Eu ajudo, pera.

Eu tô aqui para te ajudar.

Não, tu não me toco.

Queres que eu sopre?

Sopre.

Vou te separar para cima.

Obrigado.

Agora é que dava uma grande foto.

Sabe?

Ah, com o cabelo dele serião-se.

Tipo anúncio para L'Oreal.

Sabe o que é que é?

Exatamente.

L'Oreal profissional.

L'Oreal profissional muito bem.

Quem trabalha com eles?

Uma falda de Castro.

Ora bem.

Novidades desta semana.

Andámos de balão.

E isto é a prova malta.

Eu, por acaso, acho que nós já tínhamos falado sobre isto no pô.

Já tínhamos.

Que é, nunca vamos andar de balão, dissemos não.

Dizemos, sim.

E pela boca, quem morre...

É o peixe.

E não só o peixe.

Não sou o peixe.

Uma falda de ruído.

Portanto, aconselhamos-vos a não dizer nunca.

Porque andámos de balão.

Mas é nada na vida.

Eu tenho vertigo.

Algumas coisas talvez.

Não, não diga nada.

Eu tenho vertígenas.

E o que é que acontece?

Estava com medo de andar de balão.

Não pensei muito.

Mas estava com medo de andar de balão.

É um sexto.

E tal como o próprio nome indica.

Preso por um balão.

Ah, que estupidez.

Mas que coisa tão estúpida.

Tipo, não estamos a 10.023.

Já não há aviões.

Há cenas com planos.

Sim.

Que são aerodinâmicas.

Não, vamos por um balão.

Por um balão.

Com um sexto.

Sim, sim.

É literalmente um sexto.

Sentiste mais segura aí.

Quando fizeste zipline...

Onde é que nós fizemos zipline?

Nas Maurícias.

Sentiste mais segura onde?

Ou vai em segura?

No balão.

Mais segura no balão.

Mais segura no balão.

Lá não estava mais segura.

Eu fiquei muito orgulhoso.

Do que?

Eu achei.

Ela nunca vai estar para baixo.

Vai estar sempre ansiedade.

Nunca vai estar para baixo.

Nunca vai estar a olhar para baixo.

Mas olha.

Vai estar sempre ansiedade.

Vai estar sempre preocupada.

E conseguiste viver aquele momento.

Olha, vou te dizer.

Como se estivesse em terra firme.

Muitos parabéns.

Muito, muito forte.

Bebeste ali um bom balão logo pela manhã.

De Martini.

De Martini.

Para me esquecer que estava no ar.

Como se estivesse em terra firme.

Como se estivesse num belo rooftop.

Muitos parabéns.

Mas eu gostei muito.

Gostaste.

Gostei.

Ah.

Eu não sabia como era o processo.

A sensação.

E é.

É chato.

Não é nada do outro mundo.

Não é nada do outro mundo.

Mas é chato.

E curtiu-me.

Curtiu-me.

Aquela paisagem incrível.

Boa mente.

Precisava só de um bocadinho mais espaço.

Que éramos alguns no balão.

Pois é.

Aquilo é...

Teve imagina um cestinho mesmo.

Um cestinho títnico.

Porque também eles gostavam de passar que fosse uma coisa mais intimista.

Quando nós éramos no balão.

Eram 6.

Eram 6.

Pronto.

Eles queriam que tivéssemos todos um bocadinho mais próximos.

Um balão lá ao fundo disse-nos depois o comandante do balão.

O balador.

O senhor balão.

O senhor balão.

O balador.

O balãozão.

O balínio.

O balínio.

O balínio.

Como se chama?

O balínio.

Que ele estava a dizer que lá ao fundo estava um balão.

Um cestinho.

Dastei o que?

Do balínio.

Tava lá ao fundo um balão.

Conceiste 32 pessoas.

Não era.

Era 28.

Mas está bem.

Pronto.

Então ficamos com 32.

Eu não vou estar a discutir isso.

Quando ele disse 28.

É.

É 38.

E eles têm a empresa.

É isso mesmo.

A empresa deles era belga e na belgica é que o sexto máximo levava 28 pessoas.

Ok.

E ali porque nós somos portugais.

Somos grandiosos.

Somos baixos.

Somos grandiosos.

Ah.

O balão dava para 32 pessoas.

Chupam belgas.

O que é que é o que o menor interessou para a história?

Absolutamente nada.

Olha que engraçado.

Por um menor irrelevante.

E sabes que o balão está a dizer que ele vai para a viagem de balão?

De balão.

Quando daste de balão?

A tu não é balador.

A tu não é o balínio.

É o balínio.

O balínio.

Para a viagem.

Agora eu disse viagem.

Para a viagem de balão.

Para a viagem de balão, sim.

Foi.

Foi a belgas.

Fim.

Foi essa a história.

Pronto.

Gostava de dar balão.

E agora quanto tu crescentas.

Por menor.

Irrelevante.

Mas olha.

É por isso que eu não gosto de falar contigo à tela imóvel quando eu viagem.

Houve.

Houve.

Contou no carro.

É por causa disso mesmo.

Mas é que mais gente...

As conversas tu tens no carro.

Não sou as mesmas que nós temos quando estamos frente a frente.

Então é o que?

É completamente diferente.

As tuas conversas quando estão no carro é conversa de companhia.

É conversa de elevador.

Mas tu nem me dá as oportunidades para ter conversa.

Tu despachas logo.

Dudo.

Dudo.

A cena é que eu dou mas tu começa...

E teve muito calor hoje.

Não teve.

E tu começa assim.

Literalmente o ruim a despachar mais tela imóvel é.

Eu ligue-lhe.

Boa vez as...

Ele me fez eu companhia e acho que merece.

Acho que...

Sim.

Acho que estamos bem para isso.

Estamos em uma relação sólida.

Posso te ligar.

A vontade.

Eu ligue-lhe.

Atendo logo assim.

Tô.

Eu tenho que ir logo direto ao assunto.

E olha, o que é que vamos jantar?

A pessoa começa a disporçar.

Não sei.

Queres que eu trago uma coisa ao congelador.

E eu sim.

Podes tirar.

Podes ver.

Tá bem.

Então vá.

Beijinhos.

E eu sei.

Não.

Espera.

Eu porque me imaginei.

Eu estou sempre em acerto.

Porque se eu faço uma pausa.

Ele começa.

Então vá.

Beijinhos.

Vá.

Tá bem.

Tá bem.

Não tá sempre entreter.

Tens que ir de vídeo para vídeo.

Mas tu não aguentas mesmo fazer conversa ao telefone.

Quer dizer, posso estar assim justo contigo?

Estou a ser injusto.

Não.

Estou a ser injusto.

Estou a ser injusto.

Estou a ser injusto.

Estou a ser injusto.

Ontem desto me corto ao telefone.

Porque eu estava no trânsito também.

A panhá seca.

Estava nos dois no trânsito.

Deste um cordinho.

Ficamos ali 8 minutos para ser um...

Mas é que às vezes te ligas muito a dar uma ganda música.

Pois, estás a ver.

É isso que me nervo.

É que eu sei que estás a ouvir pá.

Dalo ouvir música no carro.

Pois foi.

Aquela desada de carro.

E a mãe do Rui ligou.

Nós vamos a ouvir música.

E o Rui desliga só a chamada e é tipo,

''Oi, então, não atendes a tua mãe, ela pá,

não corte o pé desta música.''

Mas depois liga ali.

Não se faz isso a uma mãe.

Não.

É melhor rejeitar do que não atender.

Eu rejeito e ela perceba o que é e ele está ocupado.

Eu não posso.

Eu estou a ouvir música.

Ele está a fazer alguma coisa importante.

Neste caso era ouvir uma música.

Faltava 2 minutos para acabar.

É erro.

Passar 2 minutos se liga ali logo.

Pois foi, pois foi.

Mas é.

Eu não sou daquelas pessoas...

Eu não sou do carro de 9 meses na barriga.

Tá bem.

Mas eu prefiro assim.

Eu não sou daquelas pessoas falsinhas

que está a ver a chamada e não atende.

Ah, não.

Eu prefiro rejeitar para a pessoa perceber.

Fui rejeitar.

Fui rejeitar.

Mas ele já me liga.

Tá bem.

Depois mando uma mensagem e já te ligo.

E depois aí vou te ligar.

Eu não sou dessas pessoas falsinhas.

Mas eu rio.

Ai, a mãe nem vi.

Ai, eu ligaste-me nem vi.

Tenho aqui 3 chamadas no outendido.

Não estava com o telémó...

Pai, o telémó voltava aqui.

É.

Mas às vezes acontece-me.

Pessoa sincero.

Sou falsinha.

Não atendo.

E depois dizia esqueci-me.

Mas é que esqueci-me mesmo.

Depois de devolver a chamada.

Não é tipo não vi.

O não vi, eu não digo.

Porque as pessoas sabem que eu estou sempre com o telémóvel.

Pois.

Tu és falsinha do telémóvel.

Não, não sou falsinha.

Porque as pessoas sabem que eu estou sempre com o telémóvel.

Mas o que não aconteceu?

Eu vejo e penso.

Já respondo.

Já atendo.

Esqueço-me.

Então, mas por que que não rejetas?

Por outro lado, não ficarem ansiedade.

Pois é.

Depois vai voltar a insistir.

Você tem que aprender a não ser falsinha.

Um bocadinho.

Tem que aprender, não tem.

Foi uma cena que me aconteceu esta semana, amor.

O quê?

É, pai, eu tenho que vos contar isto.

E não me contaste a mim?

Não.

Não sei.

Daquela teoria que eu estou a desenvolver.

Qual é a teoria?

De falcinhos?

De falcinhos.

Quer dizer, não é bem de falcinhos.

Bem, só para vos explicar.

Eu ando a desenvolver uma teoria há algum tempo que é, eu acho que algumas pessoas

que se dizem muito boazinhas, ou que tentam convencer que são muito boazinhas, normalmente

não são assim tão boazinhas.

E a polêmica?

Pode ser um pedinho de polêmica.

Mas eu estou a desenvolver esta teoria, eu acho que aquelas pessoas que tentam convencer

que são muito boazinhas, normalmente não são assim tão boazinhas.

E eu vou tentar aqui especificar o tipo de pessoa, ok?

Mas está a generalizar.

Estou a generalizar, atenção.

E isto é a minha experiência.

Claro.

Isto é a minha experiência.

Já me aconteceu com duas ou três pessoas.

E isto, malta, é a minha experiência.

Estou a ver.

Não sei se já vos aconteceu ou não.

E vou tentar especificar o género de pessoa.

Não é aquelas que tu veste fora.

E que tu percebes que são mesmo boas pessoas.

Através de ações, sei lá, comportamentos que elas têm com os outros.

Trocam-se com os outros.

A forma como tratam.

Não é esse o tipo de pessoa.

E eu estou a falar daqueles que passam o tempo todo a preguar.

Ou empatia.

Ou que, sei lá, passam constantemente nas redes sociais, a meter aquelas frases motivacionais

numa legenda.

Que se for preciso vão ter que fazer isso.

Olha, já agradeces-te hoje.

Já fostam neste hoje.

Teas de ser empático às pessoas.

Olha a lei do retorno.

Olha a lei da oferta e da procura.

Mas...

Estás a perceber o tipo de pessoa?

Toda.

Estou a ver.

Estou a ver.

Estou a ver.

Estou a ver.

Estou a ver.

Estou a ver.

Mas...

Estás a perceber o tipo de pessoa?

Estou a ir em relação.

Estás ou não?

Eu posso contar a minha experiência?

Sim.

A minha mais, esse género de pessoa, que não sou assim tão boazinhas, que...

Estão tão preocupadas com o bem-problemas?

E com razão?

Dos outros.

Não.

Espera aí.

Estão tão preocupadas com o bem-problemas?

Imagina, com a cena das abelhas, que eu acho que toda gente tem que se preocupar.

Com a cena das abelhas, com os golfinhos em que ativei, com o salvar o mundo, com elas

próprias, com a empatia, com o coisa, que depois esquecem das coisas básicas que é

tratar bem o outro.

Estou a perceber.

Estar a perceber o tipo de ser simpático.

Esquece esse tipo daquilo que é o básico.

Ou seja, há tantos pequenos problemas a afetar essas pessoas e a perguntam tanto isso

e falam tanto disso e são tão polícias do bom-sense e do bom-sense.

São os justiçais do bom-sense?

O justiçais?

O justiçais.

Que depois a base que é ser tocado ser simpático, ser sincero...

O leão de ser sincero.

Sim, sim, sim.

Foi a experiência que eu tenho tido.

Tu tens sido ao longo da vida.

Mas por isso é aquilo que a vida nos tem ensinado.

Agora, isto é completamente de generalização.

São três pessoas que nós conhecemos que nos fizeram isto.

Sim, sim, sim.

E nós estamos a generalizar.

E uma delas já há muito tempo.

Só que esta foi mais recente, por isso é que eu me lembrei disso.

Bem, mas foi uma machedada.

Uma facadinha.

Não foi facadinha.

Isto não foi com uma faquinha d'ostra.

Sabe aquelas faquinhas para abrir ostras, mano?

Não foi com essa?

Foi com uma catana mesmo.

Foi no meio da faquinha d'ostra.

Está bem, corta.

Está ali.

Corta bem.

Mas a catana também.

Bem, mas foi uma catanada.

Tu lembra-te do filme do Aladino, logo no início, quando os guardas estão a fugir?

Não.

Os guardas estão a tentar apanhar o Aladino, os guardas do palácio.

E está um gajo a enfiar aquelas facas na garganta?

Da boca.

Malta, para vocês perceberem, foi uma facada desse gênero.

Ah, mas é verdade.

Grande-a-draminha.

Não, mas é verdade.

Foi-a-draminha.

Não é grande-a-draminha.

Lá está.

São as pessoas que tentam convencerte de que são boazinhas.

Pois é, mas isso eu acho que é mais isso.

É, não é isso que tira essa conclusão.

Elas passam o tempo todo.

A tentar convencer o mundo que é boazinha.

Eu fiz isto, ontem fiz aquilo, agradece, não te esqueças, ser grato, corta para, foto

no Instagram, legenda motivacional.

Este tipo de pessoas, bora lá assumir aqui de uma vez por todas.

Ninguém...

Este pato parece estranho, atenção.

É que ninguém é 100% bonzinho.

Ninguém é impossível.

É impossível.

Eu sou 100% bonzinho.

Deu brincar.

É impossível.

Mas também ninguém é 100% mau.

Não, claro que não.

E eu acredito mesmo, e tu sabes, se calhar para ser um bocado na IFA, um bocado em

gênero, eu acredito, boa é na sinceridade.

E tu acreditas boa não é boas isso das pessoas.

Não é?

Na bondade das pessoas.

Sim, sim.

Acredito muito nisso.

Mas não há ninguém que seja 100% bondoso.

É impossível.

Até porque no limite, tu tens dias maus.

Tu há dias em que vais descarregar em cima de pessoas que não merecem.

Tu há dias que as coisas não te correm bem.

É impossível tu seres durante a tua vida toda bonzinho.

Portanto, é para não convencer os outros.

Ou não passei o tempo todo a tentar convencer os outros de que são bonzinhos.

Porque isso não acontece.

É impossível.

Ou tu não tens sentimentos.

Imagina, para tu ter 100% bonzinho e 100% sensado.

Ou tu não tens sentimentos e emoções.

Claro.

É insensível.

Pau, és o Gandhi.

É verdade.

É impossível.

É impossível.

Tu tens um...

Sei lá, como é que eu tenho que explicar isto?

Um autocontrole absoluto sobre ti.

Claro.

Não te irritares com nada.

Para não te irritares as coisas não mexerem contigo.

É impossível.

É impossível.

Mas amigo, o que mais me irrita disso tudo não é as pessoas que tentam convencer que

são 100% boazinhas.

Mas é que esses anos de pessoas também têm a tendência a fazer-te sentir mal por não

ser 100% bonzinho.

Sim.

Ou seja, a tendência a corrigir-te, dizer-te pai, não.

Isso é o que é mal que tu acabas de fazer.

É uma coisa que me irrita muito mesmo.

E eu acho que essas pessoas têm essa tendência.

Eu não sei se nós estamos a ser um bocadinho vagos nisto mal também,

mas quando nós falamos em facadinhas, sei lá, pessoas que foram desliais contigo,

pessoas que acabaram por ser falsas contigo,

pessoas que tentaram passar a perna.

Sim.

Pessoas que tu achas que têm uma boa opinião sobre ti,

e de repente é completamente contrário,

porque já tinham passado que tinha uma boa opinião sobre ti,

que gostavam disso, daquilo a que o outro.

Basicamente são esse tipo de atitudes, vais facadinhas,

de que nós estamos a falar.

Sim, eu acho que é aquela coisa das pessoas que no fundo têm duas caras,

que são tão boazinhas à frente da maior parte das pessoas,

e depois revelam ser.

Ou essa coisa de tentar passar a perna,

ou invejosas,

ou uma e outra coisa que depois não se coaduna

com a imagem que tentam passar, não é, aos outros.

E é nós, é mais específico.

Também me irritam aquelas pessoas que estão sempre de acordo

com todos os lados, sabe,

que não te conseguem contrariar.

Mas isso é outra cena.

Está bem, isso é outra cena.

Podemos ir lá, podemos ir lá um dia.

Não é preciso, não é preciso.

Não, podemos ir lá um dia.

Também me irritam aquelas pessoas que dizem que...

Quando vier a história da Carla, não é?

Daqui a 10 anos.

Mas pronto, eu não sei se nós fomos assim um bocadinho vagos, malta,

mas certeza que já vos aconteceu.

Estou a desenvolver esta teoria com pessoas boazinhas.

Claro.

Mas toda a gente já deu uma facadinha, né?

Eu nunca deu uma facadinha.

Nunca destes?

Já deve ter dado.

Claro, quando é mais novos.

Claro, claro que já.

Eu acho que às vezes,

eu sinceramente acho que tu,

às vezes não tens noção de ti próprio nessas coisas,

ou seja,

se alguma vez te ceste mal de alguém,

ou se alguma vez,

tipo, fizeste alguma coisa desse género,

às vezes que podes ter noção,

e já foi o EMA,

mas a minha parte, às vezes,

eu acho que tu não tens noção de tomar pessoa.

Só quando te chamam a atenção e dizem,

olha, mas eu acho tão boa,

é porque fizeste isto e isto,

é que tu tens noção de ti próprio.

Eu percebo...

Há algumas vezes...

É isso, eu percebo o que tu estás a dizer.

Depois, tenho a certeza que já foi um mapa a alguém, hein?

É isso.

E eu não acho que fui,

mas tenho a certeza que aquela pessoa

ficou uma guarda comigo,

tipo, tenho a certeza.

Há situações que tu não percebes

que foi tomar para outra pessoa.

Há outras que percebes, sim.

Não, o que eu estou a dizer é...

Se não percebes...

É isso.

Há situações a que tu percebes

que foi tomar,

outras que não.

Se há situações, sei lá,

há situações extremas de limite.

Se tu não percebes que ali foi tomar

ou tivesse uma má conduta

para com outra pessoa,

há algo...

Há alguma coisa que se passa contigo.

Ok.

Não é?

Percebes o que que eu estou a dizer?

Sim, sim, mas acho que às vezes

também faz parte...

Ah, se tu fosse de sei lá.

Eu vou dar um exemplo,

mas não foi nada a dizer que se passou.

Ok.

Isto é mesmo um exemplo random.

Se tu vais ter com,

imaginemos, um diretor.

Estás no trabalho,

independentemente do trabalho que seja.

Se vais ter com o diretor,

a falar mal de outra pessoa,

para tentar ficar com o lugar dessa pessoa,

e mais uma vez digo,

não foi nada a disto,

não tem nada a ver

com isso que eu estou a dizer.

Isto é um exemplo random.

Ok?

E não tens a noção que sei errado.

Ou que estás a prejudicar

a diretor daquela pessoa.

Exato.

Há uma coisa que se passa.

Ok, já percebi.

Não é a falar de alguma coisa

que tu tivesse feito malé.

Sim, aí acho que as situações

que é obrigatória e transnoção,

que estás obviamente a prejudicar alguém,

não é?

Eu sei que estás a fazer aquilo

mesmo.

Eu acho que aí qualquer pessoa

tem noção.

Mas acho que há muitas vezes

que acabas por me magoar outras pessoas,

que não tens noção disso,

e acho que às vezes

cabe a pessoa que foi magoada

a dizer, olha,

fiquei magoada com isto e isto,

acho que não tem mal nenhum.

Mas tu és uma pessoa

que pede desculpas com facilidade?

Se me disseram,

tipo, olha,

fiquei magoada com isto e isto.

Obviamente,

para desculpar,

não era a minha intenção de magoar-te,

ou então,

acho que não vejo outras vezes

sem ser pedido desculpa, não é?

É, eu acho que é assim.

Alguém.

É, acabas sempre,

não digo sair por cima,

voltem a ficar amigos,

pelo menos...

Sim, mas eu não era assim,

quando era mais novo.

O quê?

Eu estava pedido desculpa.

Estava muito pedido desculpa.

Hoje em dia, já não.

Já é tranquilo.

Porque quando era pedido...

Nossa, eu era muito orgulhoso.

Tinha que ficar sempre com a bicicleta.

Dependentemente do assunto.

Tinha que sempre ficar com a bicicleta.

Não, eu estou certo.

Está aqui o justiço da verdade.

Eu é que estou certo.

Não me interessa.

A minha mãe obrigava-me tanto

a pedir desculpa,

que o esporto percebeu é mal,

mas eu tenho que ser sincera.

Para mim,

a palavra já não tem

assim tanto significado o desculpa.

Já me desculpa.

Juro-te.

A toda a gente.

Eu já...

Houve uma altura que...

Mas na rua estás o tempo todo

a pedir desculpa.

Eu vou uma altura que tipo,

pessoas que trabalhavam comigo

diziam tipo,

para te pedir desculpa,

tu não fizeste nada,

tipo,

só estás a pedir desculpa porque

eu não ia nada, desculpa.

Já estou desculpa.

Houve uma altura que era boa

que eu estava sempre a pedir desculpa,

desistir, quase.

E pronto,

eu não me custa nada.

Eu não é o desculpa.

É o obrigado.

Estou sempre a agradecer.

Estou sempre a dizer obrigado.

Estou sempre a dizer obrigado.

Estou sempre a dizer obrigado.

Vou há uma gasolina a testar.

Estou sempre a dizer obrigado.

Vou pagar.

Quero contribuir.

Não, muito obrigado.

Olha, tenho aqui estas pastilhas.

Não, muito obrigado.

Olha, quero mais...

Não, muito obrigado.

Estou sempre a obrigado.

E depois ainda me despeço a dizer...

Obrigado.

Obrigado.

É sempre...

É cansatinho.

Vou dizer,

olá, obrigado.

Boa tarde, obrigado.

Eu acho que devíamos ter um plafón

de obrigados por dia.

Pois era.

E desculpas também.

Se tivéssemos um plafón de desculpas,

acredita que tinham um boi significado.

As nossas desculpas.

Mas tu usas muito mais vezes

tudo o que desculpas, não é?

Pois, claro.

Isso é porque as boas pessoas...

Vamos ter um plafón.

Vamos ter um plafón.

Devemos ter um plafón.

Devemos ter isso.

Devemos ter isso do plafón.

Olha, já que estamos aqui em ensuntos sérios...

Do desculpa e do obrigado.

Do desculpa e do obrigado.

São palavras sérias, por acaso.

Vamos manter a onda.

Ah, então.

Neste próximo assunto.

Foi uma coisa que ontem me passou pela cabeça.

Ontem quer dizer,

vocês estão a ouvir ao domingo, Malta.

Nós estamos a gravar as de sexta,

portanto foi quinta-feira.

Ah, é?

O que é que isto interessa, este contexto?

Zerinho.

Zerinho.

Zerinho.

Zerada.

Zeralho.

Não interessa?

Zeralho.

Tinhas que ir aí, não é?

Tinhas que ir ao Zeralho.

Tinhas que ir ao Zeralho.

O que é que me aconteceu, então?

Esta semana.

Esta quinta-feira.

Muitas vezes.

Eu quando chego à casa, quando não temos nada para jantar,

uma falda não está, eu em comente pisa.

E eu, daí por mim, estava no sefá.

Abateu-se sobre mim, uma...

Pai, aquilo deu-me ali um ataque saudável,

ficou-me a pesar da consciência,

que eu pensei assim, ruído.

Tens 35 anos.

Nunca tinha sido um ataque saudável assim.

Pois não.

35 anos.

Tu não podes comer pisa duas ou três vezes por semana.

Não podes.

Quer dizer, podes.

Podes.

Se quiseres morrer aos 50.

Já, não podes.

Ainda por cima sou daquelas pessoas.

A Malta dizia,

ei, não, se eu vivesse até aos 100 anos,

por mim estava bom.

Não.

Se pudesse viver até aos 200 vivia.

Se pudesse viver até aos 1000,

eu quero estar aqui o máximo tempo possível.

Até aos 1000.

Se eu pudesse...

Achas que as crianças...

Se eu pudesse viver até aos 1000 vivia.

Até que idade é que queres...

Mil.

Mil.

Mil e 100.

Quero estar aqui até aos 100.

Mas pronto, eu gostava...

Quero estar aqui...

Até aos 100.

Mais que a maioria das pessoas.

Quero estar aqui um máximo tempo possível.

Mas bem, quando estás bem,

é que está tudo cacético.

Claro, claro.

Não quero estar de dandarilha e de fralda,

todo poder.

Há de acontecer, não é?

Eventualmente.

Vamos ver.

Há de acontecer.

A gente dormia e pensava-se...

Barro, tu não me podes,

com 35 anos, andar a mamar

3 pisas por semana.

Imagina, nem quando 18 podes.

Claro, já não faz bem.

Da por cima é aquela pisa...

É a pisa gorda.

Sabe?

Não, tem aquela pisa gorda que é...

A caixa por dentro,

já está cheia de óleo.

E aquilo tem tanto óleo

que por baixo da caixa

também já tem óleo.

Sabe?

Já mexe, já mexe.

Pronto, é esse o tipo de pisas que eu gosto.

Tiras a fatia, o óleo a cair, a pingar.

Ai, que nuja.

É esse o tipo de pisas.

E pronto, foi este ataque

saudável que me deu.

Não posso.

Mas acho que tu faz...

Agora eu estou a falar sério.

Já falámos boi-veses,

tens uma alimentação mais saudável.

Eu e tu.

Achas que vais melhorar

depois desse ataque saudável.

Achas que, tipo,

que isso fez alguma diferença?

Acho que sim.

Não, ontem precisou-me mesmo.

Eu fiquei mesmo a pensar sobre isso.

Mas vais tomar decisões mais conscientes

a comer?

Tem que tomar.

É.

Sim, tem que ser regra de disciplinado.

Custa, né?

Mais fácil mandar uma pisa.

Mas tem que ter.

Ontem...

A sério, ontem pela primeira vez,

foi...

Eu estava-me a sentir culpado mesmo.

Tens 35 anos.

Isto não tem nada a ver

com o teu corpo.

Tu é sempre...

Nada?

É ilusioso, é?

Não, e não é isso.

Não tem nada a ver com o corpo.

É preocupação de saúde.

É só isso.

Claro.

Nossa parte de hoje perceberem

que não é uma questão estética.

Que é, tipo...

Às vezes temos que pensar

no nosso corpo também, não é?

Não.

Claro.

Acima de tudo,

temos que pensar no nosso corpo.

Claro.

Mas acho que deve...

Primeiro...

Eu acho que deve priorizar a saúde.

Claro.

Claro.

Mas pronto, isso sou eu.

Isso sou eu que sou um ser perfeito.

Perfeito.

Isso sou eu.

Isso sou eu.

E pronto...

Pá, bateu-se-me essa culpa.

Rui, não podes.

Não podes mesmo.

Mandei-me esta alimentação ainda por cima.

Preciso uma velha bateu-se-me essa culpa.

Ainda por cima.

Eu ando a levar um estilo,

pelo menos ao nível do desporto.

Bastante saudável.

Ou seja, tudo aquilo que eu estou a construir,

de repente, estou a destruir,

porque chega a casa depois de fazer paro

durante uma hora e uma pisa.

É.

Ou seja, estou a destruir

o bem que fiz anteriormente.

Verdade.

Portanto, esse...

Não sei, tenho que ter...

Eu estou de acordo contigo.

Acho que tens que dar aí uma volta

essas...

Sim, tenho que ligar essa alimentação.

Essa alimentação.

Pá, não é que de vez em quando,

não ponho albuos, sei lá,

um donutzinho, um blicau...

Não.

Vocês vais fazer isso,

então esquece.

É de vez em quando.

Não.

É para teres em casa,

blicaus e donuts,

vais continuar igualzinho.

Não, o problema é que eu colo isso tudo.

Vais continuar igual.

É donuts blicaus,

é pisas,

não sei o quê.

Não.

Acho que tens que pedir

não comer esse género de coisas.

É diga não.

É verdade.

Eu gosto de um de vez em quando.

Um de vez em quando não faz mal.

Um de vez em quando é o quê?

Sei lá, duas vezes por semana.

O quê?

Isso é imenso.

Não é nada,

estás a brincar.

Oi, estás a gozar.

Vamos falar,

eu conheço uma corba.

Oh, estou a esquecer.

Estou a conversar.

Olha,

eu sei até onde é que uma corba

pode ir

com dois blicaus por semana.

Pode ir até onde?

Até às 68.

E com um blicau por semana?

Com um blicau vai mais.

Já vou ali aos 213.

Já vou para aí.

Então não dá para ter...

Olha,

isto é razão

pelo qual dá para tomar conversa

e serem com o Rui.

Ah, vai, vou começar.

Só para vocês saberem.

Mais saudáveis de alimentação.

Vai.

Faz um teu lanchinho.

Muitos de vezes

comemos uma pizza ao almoço,

depois não lanchas até ao jantar.

Vai cheio da fome para o jantar.

Comemos que nem o urso ao jantar.

Aquilo que tu me estás a dizer

é que eu tenho os hábitos alimentares

de uma criança.

De um adolescente com fome,

de um adolescente hormonal.

De um adolescente que ainda sai

às 8, 5, 6 de sábado.

Tens.

De um adolescente viajante finalista.

O adolescente tem biologia.

O adolescente punta um brilho.

O adolescente...

Exato.

O adolescente punta.

Ah, não.

Eu tenho os hábitos alimentares

de uma viajante finalista.

Não,

tu tens os hábitos alimentares

do mel sodoeste.

Que está a se empacar

no sodoeste.

Não, não.

Não vou para o túnel.

Calma.

Pois é.

É de uma viajante finalista.

Pisa.

Resaca máxima.

Pisa.

Mas só que sem resaca.

Para esta semana,

por falar em coisas que me irrita

um tipo resaca,

eu descobri uma cena que me irrita

que as outras pessoas façam.

Ainda estou falando de uma coisa que

eu já fiz,

mas eu vou ter que dizer.

Vocês estão a ver aqueles botos

do Instagram bem irritantes.

Toda a gente sabe

que os botos são irritantes,

mas tipo,

a maior parte das pessoas normais

passa tipo,

tipo,

passa ao lado dos botos.

Não liga, né?

Não liga, tipo.

Imagina,

eu pongo uma foto

com a que me aparece

logo um bota a dizer,

hoje estou muito molhadinha,

venha até o meu perfil.

Oh, assim.

Oh, tipo.

Oh, então.

Estou a estar esperando na cama

de com a cuequinha assim,

com a cuequinha para baixo.

Com a cuequinha para baixo.

Com a cuequinha para baixo.

Ah, sabe.

Não, não faz sentido.

Há um agora que está muito em voga,

que foi este me irritou,

que foi um comentário,

que é,

ah,

eu faço anos hoje,

portanto todas as minhas fotos

são de borla,

venha vê-las,

pronto,

estão todas acessivas

porque faço anos hoje.

Agora é o bote

que está em todo lado.

Malta,

e toda a gente sabe,

tipo,

vão comentar,

tipo, esses botos vão aparecer

nas vossas fotos,

as vossas publicações

tenham dez seguidores

ou trinta mil,

vai acontecer.

Eu diria esses botos

a tentar em ter graça.

É tipo,

não vai ter graça.

É que não,

coi,

não tem graça.

Responder a botos

é tipo, a cena menos engraçada

de 2023.

Mas é um momento que

tu vais ter ali para brilhar.

É que ninguém brilha.

Qualqueras piadinhas,

porque é tão fácil.

Ah, eu não acho,

não acho.

Porque é sempre a volta disso.

É sempre,

sexo e auto-joke.

Não é,

coequinha,

melhadinha.

Mas não temer mais

pessoas que respondem aos botos

a tentar em ter graça.

Eu acho,

já não acontece muito.

Coi,

mas depois pensei,

se tu me printe,

vou me lembrar do comentário,

vou dizer no podcast do comentário,

essa pessoa só ouvir,

vai perceber e não me apetece.

Pronto.

Estão a perceber.

Estão a perceber.

Estou, estou.

Mas é uma,

não mexe comigo.

Não mexe comigo.

É daquelas chinas que minero.

Pessoas armadas em graçadinhas

e nervam-me muito.

E irrita-te mais.

Ah.

Armadas em graçadinhas,

o engraçadinho,

o que quer ser engraçadinho.

Pronto,

sou eu,

Valtimar.

Não és, não és.

Uma falda.

Quer dizer.

Como culpado.

Eu acho.

A toda a gente respondeu a bote.

Eu nunca respondeu a bote.

Se calhar já respondi.

Tu és aquela fatia

e eu acho que a população divida-te

e a outra responde a bote.

Imagina,

pode ter tido de graça em 2020

ou em 2023?

Da não havia bote.

Oh, rui.

Pandemia?

Não havia bote.

Não havia bote.

Não,

pode ter tido de graça em 2021,

pronto.

22.

Agora,

em 2023,

para mim,

a cena com menos graça,

só ver se os prémios,

os dandies,

de cenas com menos graça em 2023.

Se o Oscar com menos graça.

O Oscar de menos graça

eu acho.

Gosto.

Não é?

Gosto.

Pai,

eu não me relaciono com isso.

E a seguir youtubers.

Eu não me relaciono com isso

porque eu gosto de responder a botes

e ainda gosto de ver

as mensagens dos botes.

Gosto.

Gosto de ver as mesmas.

Tu vibras com botes.

E ainda abro o perfil dos botes.

A ver se tomei umas fotos.

Certo,

é mesmo muito coé que a mulherdinha.

E ainda fico desconfiado.

Será que é?

É mesmo verdade?

Será que não é meio kinky?

Não é uma pessoa muito direta?

Não.

É um bote mesmo?

É mesmo um bote.

Olha,

eu gosto.

Os botes.

Mas os botes

têm uma grande influência na sociedade.

Temos visto bastante comentários,

muitos mesmo,

em que os botes,

malta que os avotes,

pronto,

só aqui para tentar contextualizar.

O último que vimos,

foi um processo judicial,

não foi?

Ah,

já percebi.

Pronto,

é que as redes sociais

acabaram por ter um peso grande

na decisão do Jury.

Porque depois também estava em cima,

como é óbvio,

supostamento,

o Jury,

tem que estar ali numa bolha,

não pode ir às redes sociais,

não pode ver o que é que se passa,

não pode ver nada,

que lhe molde

a opinião que ele vai ter

sobre aquele caso.

Mas, claro,

que eles acabam por ir às redes sociais, não é?

Então, acho que

foram criados ali

bastantes botes

para ficar do lado,

neste caso,

de uma das pessoas, não é?

Para que...

Para molar a opinião pública?

Sim,

exatamente,

estava aqui difícil de explicar,

mas é mais ou menos isso.

É mais ou menos isso.

Os botes, portanto,

uma fala,

botes é vida,

os botes vão dominar o mundo.

Pois vão.

Os botes, como os nerds,

vão dominar,

os nerds e os botes,

vão dominar o mundo.

Os botes vão ser importantes, pá,

muito importantes,

agora não respondem,

os botes estão meio nervosa responderem.

O que é que se interessa?

Nada.

Vamos ao quem-a-quem?

Vamos embora.

Não estou a fazer.

Portanto, vai ser um

cagallufo.

Xuteca.

O que?

O rosto de focar

não vai ser...

não vai ser mau, não é?

Outro vez foi mau,

agora dizendo o nome...

E este é o weather end of.

Então?

Vai.

Ou melhor, o mulher?

O mulher.

Quantos seguidores?

62 mil e meio.

62 mil e meio...

Mas é mais conhecida,

é muito mais conhecida

do que 62 mil e meio.

62 mil e meio.

Faz mais perguntas.

É muito mais conhecida,

dá-me um copy?

Olha, vou-te dizer,

a bió desta pessoa é,

ator de tris,

vão ao equipe de...

Doutor um copy,

doutor um copy,

esgotar...

Diana Nicolau?

Não.

Não?

Não.

Deve-me sempre para saber-te,

estar com o meu abraço.

De canal de televisão?

Chuta.

Não tem canal,

é uma personalidade.

Está por isso?

Está a voar.

Mas fez uma novela na TVI

há pouco tempo?

Fez uma novela na TVI

há pouco tempo?

Acordo o cabelo.

Agora é loira.

Agora é loira.

Ah, preciso de mais,

preciso de mais.

É uma persona dos anos 90,

dois mil.

Uma persona dos anos 90,

dois mil.

Não consegue-me dar uma personagem?

Da revista também?

Sim, também é da revista.

Da revista à Portuguesa?

Teatro?

Marina Mota?

Sim.

Claro.

Boa.

Sou da Marina Mota.

Eu sou da Marina Mota.

É?

Da revista.

Tu falaste em revista,

por acaso já fui ver-me com ela.

Ela tem bem-bem-bem da graça.

Pronto.

Marina Mota.

E é isto?

Malta, foi Marina Mota.

É fast random.

Boa random.

Como é que chegaste à Marina Mota?

Porque ela foi ao meu programa.

Muito bem.

Fiz?

Sim, muito.

Simpática?

Muito.

Nice.

Nice.

Eu fico contente.

Eu fico contente, tratem bem.

O que é que eu vos ia dizer?

Ah, já não faço promessas.

Já não vou fazer promessas.

Vou tentar que Carla saia esta semana.

Nós, entretanto...

Já gravamos a nossa parte.

Já gravamos a nossa parte.

Vamos ter um narrador.

Estamos à espera do narrador.

E é isto?

É isto.

Principalmente Carla saia esta semana.

Vamos ver.

Fiquem desse lado e não façam disparados.

E obrigado por tudo.

Vocês são incríveis.

Obrigada, Mota.

Maravilhosos, únicos, particulares.

E não se esqueçam.

Sejam grados.

Sejam bonzinhos.

Agradeçam.

Agradeçam tudo.

Sejam sinceros.

Honestos.

E principalmente, confusco.

E despicados.

E pontuais.

E amigos do próximo.

Amigos do próximo.

E do ambiente.

Do ambiente.

Não só do próximo.

Boa.

Porque como isto está, não sabemos se há próximo ambiente.

Olha.

Aqui está.

Agora é que teste uma grande a verdade.

Beijinhos e abraços.

Portem-se bem.

E não façam disparados.

E não façam disparados.

Tchau.

Até a próxima vez.

Legendas pela comunidade de Amara.org

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Mais uma semana cheia de eventos relevantes na nossa vida. Se andámos de balão pela primeira vez? Sim. Se preferimos falar de chamadas ao telefone em vez disso? Claro, Desabafamos sobre a nossa teoria de que as pessoas que aparentemente parecem mais boazinhas, são as piores. Elas andam aí.