Bate Pé: Auto-Elogio, Falar em Dinheiro, Não Temos Guilty Pleasures, Fazer Cerimónia

Mafalda Castro e Rui Simões Mafalda Castro e Rui Simões 5/21/23 - Episode Page - 51m - PDF Transcript

1, 2, 3, já castamos outra vez, 3, 2, 1, gandas batanetes.

Não era assim a letra.

Não sei.

1, 2, 3, já castamos outra vez, 4, 5, 6.

6.

Hoje não é dia de reis?

Era, mas será assim.

7, 8, 9.

Vai à rua a ver se chove.

10, 11, 12.

Já não me lembro.

Ah, e 7 aí?

Sim.

Mas tipo faculdade?

Não, mas...

Músicas de faculdade?

Mas achas que esteira uma música de faculdade?

Não, aquelas das taxas.

Mas...

Não, isto não era música de praxe.

Não sei, não fui a praxe.

Nunca falámos de praxe aqui?

Pois não.

Queres falar?

Posso te dizer, mas isto era música de segunda...

Qual de segunda área?

Isto era música de primária.

Era?

Quanto ias naquelas visitas da escola?

Claro.

Senhor contor, ponha o pé, não é selerador.

A seu outra.

Tá bem, mas era tudo da mesma facetária.

Tá bem.

Era tudo ali até o quarto ano.

Ok.

Claro, nunca tive...

Fizeste o quarto ano?

Mal.

Mais ou menos, não é?

Passei mal.

Não era para passar.

Mas sim, estas músicas eram ali.

Mas olha.

Não, não, não.

Até no cúco, te não gostava de covos.

Vem um pau a ter.

Tipo, imagina, tivesse que te recordar, mas não recordaste nada porque não sabes a letra.

Pô, sabia que tinha um cúco.

Que não gostava de covos.

E que a música era violenta.

Não, era muito a girar música.

A música era violentíssima.

Todas as músicas são violentas de infância, já reparaste-se.

Aquela do barqueiro.

Que linda falua que lava, lá vem.

É uma falua que vem de boleira.

Vou pedir ao senhor o barqueiro que nos deixe.

É, é.

Tenho filhos pequenos, não os posso sustentar.

É triste.

Passará, passará.

Mas algo ficará.

Se não foram bem de frente, é o filho lá de trás.

Ou seja, havia um filho que ficava assim, não era?

Havia um filho que ficava na merda.

E ela é na boa, não é?

Na boa?

Na boa?

Se não passaram, fica um filho.

Fica, fica, fica.

Eu também tenho vários, tenho 10.

Já.

O novo 10 é quase a mesma coisa.

Mas não te apercebes, tipo, quando eras pequeno.

É que nem ligavas a nada disto.

Claro, sabes que a música do atirei o pau ao gato?

Já não é atirei o pau ao gato.

Teve que mudar.

Ah, é?

Sim, porque não se pode mandar pausa a gato.

Não se pode.

Nunca se pode, né?

Mas agora já não é.

Mandei o pau ao gato.

É como?

É, pá, não me lembro.

Também recordei isso.

Recordei-me também.

Não foi há pouco tempo.

Pai, era do gênero...

Eu acho que agora o gato é que batia na mulher.

Já era diferente.

Não.

Não podes promover violência de pessoas para animais.

Mas podes promover violência de animais para pessoas.

O animal é irracional, uma fala.

Tá, mas não pode ser violento.

Não pensa, não tem essa consciência.

Tá sério, não sabia.

Nós teres uma que sim, sim, sim.

Não sabia.

Nós teres humanos é que temos.

Mas agora quer...

Mete lá a música do gato.

Não vou meter a música.

Por favor.

Não vou.

Por favor.

Deixe-me descobrir.

Pronto.

Vou só dizer uma coisa que me percebo...

Diz lá.

Eu encontro o que faz esta pesquisa no Google.

Ok.

Eu vou dizer uma coisa que me percebo todas as semanas, que é...

Não sei se vocês já percebem.

Vocês que ouveu o podcast tipo aos domingos ou à segunda.

Tipo, não passa boeda rápida a semana.

Muito rápido.

Boeda rápido.

Tipo, imagina.

Dou por mim e já é dia de gravar o podcast outra vez.

Tirei o pau ao gato.

Rui, já ninguém quer saber disso.

Tirei o pau ao gato.

Pera aí.

Tirei.

Já nos perdeste a todos.

Tirei.

Já perdeste os teus ouvintes e a tua namorada.

Pau ao gato.

Mudou a letra.

O Rui é pior pessoal fazer pesquisa no Google.

Vocês não têm noção.

Tipo, é pior possível.

Eu nunca pesquisava porque morava tempo.

Claro.

Boeda tempo.

Era dois...

Não.

Ah, já sei.

Já sei.

Ok.

Tá bom.

Eu sou lá.

Ninguém quer saber.

Você conhece a música do gato?

Sim, agora mudou.

Vai ser uma merda.

Pronto.

É do gato.

Agora não.

Ah, tá aqui.

Pronto.

É só o contrário.

Afinal, não é o gato que também mandou o pau à velha.

Obrigada.

Foi o pior momento do podcast de sempre.

Já sabem, Malta.

Não atirem paus a gato.

Mas tipo...

Não.

Eu devido que alguém cante.

Eu devido que alguém cante essa versão dessa música.

Por quê?

Devido.

Então se for ensinado assim, melhor é essa versão que vais cantar.

E achas que eles cantam?

Achas que ensinam isso aos miúdos?

Claro que sim.

Então vai.

Ducadoras de infância tem sido esse lado.

Mandem os mensagens.

Claro que ensinam.

É isso.

É isso.

É isso.

Uma coisa muito contra a violência.

Pois é, é verdade.

Antigamente nós é que não pensávamos nisso.

Nós não pensávamos que éramos crianças, mas os adultos claramente também não pensavam

nas mensagens que nos passavam com as músicas.

O que era deles?

Não.

Se calhar aquilo fazia parte do plano da pedagogia.

É.

Atirar paus ao gato.

Tipo de estereoticação.

Ok?

Estas são as músicas que vamos ensinar até o segundo ano.

São estas.

Só uma pessoa é que decidiria isso.

Pois as educadoras estavam contas.

Tinha que ser.

E só o nistro.

Mas já viu.

Vamos ensinar as crianças a mandar paus a gato.

É assim.

É assim, me acredito.

Eu gosto.

Eu gosto desta música, esta que vamos ensinar às crianças.

Muito bem.

Posso dizer-te uma coisa.

Estão um bocadinho cansado.

Por que?

Porque...

Mas claro.

Dormiste bem?

É.

É.

E andava porque eu estava a pensar.

Não é fixe dormir pouco, porque estamos a par para ir a Samsung, etc.

Mas também dormi muito.

Não sei até que ponto é bom.

Também não.

Porque ficas chojo, ficas chorrendo.

Eu não estou choja.

Pois por tudo.

Dormiste ali o ideal.

Eu dormi o ideal, eu.

Quantas horas para ti são as ideais?

Certo.

Tu achas?

Tu como que só precisa de setoras?

Cetorinhas.

E estás em pecado?

Estou bem.

E tu?

Mesmo como a ressaca.

Imagina, estás de ressaca?

Um ressaca, não.

Preciso mais horas, não é?

Para recuperar.

Mas quando estou de ressaca, não duro muito.

Acordo de dar-me uma hora de sempre.

Claro.

E tu?

Sente-se ali o mau estar.

Eu preciso...

Preciso de umas 18 horas e meio.

18 horas.

Mas boas 9 horas para dormir.

Ah.

Sim.

O 8.

Para estar bem no dia a seguir.

Vai, o 8.

Mas também, depende da que horas é que me deito.

A conversa está...

Uma seca.

Uma seca.

Não está nada.

Ninguém quer saber desta conversa.

Não, porque eu sou honestamente pensado assim.

Ah, eu durmo 5.

Ah, eu sou melhor que o Rui.

Ah, aí.

Eu tenho as horas do professor Marcelo.

Já não é professor.

Agora é preso aí.

Tem que ter 4.

Só dar-me 4.

Isso é de luxo.

Porque eu passo o tempo todo.

Olha, vamos para o Dingo, galera.

Sim, por favor.

Olha lá.

Hoje, nesta intro de cagalhão, uma falda por siga, então...

O que você diz?

Uma falda por siga, então.

Olha, estava a bocadinha a sentir uma cena, que não devia sentir.

Eu vou falar aqui no podcast.

O que é?

Tenho vergonha de me dar o toco para me ver as coisas.

Imagina.

Não tenho vergonha de fazer stories a falar de marca.

Não tenho vergonha de fazer stories a falar de outras pessoas.

Tipo, de fazer stories a falar do nosso espetáculo.

Imagina, temos um espetáculo ao vivo.

Da quem não sabe.

Vamos fazer esse podcast ao vivo.

E tipo, eu acho que fiz stories durante 3 dias sobre isso.

E depois nunca mais fiz.

É só isso.

Por que?

Eu podia falar disso todos os dias nos meus stories.

Isso é que não falo.

É só isso, um pensamento.

Mas imagina, eu acho que há diferentes tipos de autopromoção.

Por que?

Quando estás a falar, faz autopromoção, você se partilhasse em uma fotografia do nosso espetáculo

e também a autopromoção.

Boé.

Agora a questão é, por que é que tu tens vergonha em fazer essa autopromoção enquanto

estás a falar, mas se partilhasse a fotografia do nosso espetáculo não tens?

Percebes?

Percebo.

É a questão de estás a falar, parece que é uma coisa...

Parece o tipo, comprem, estás a perceber.

Ok, se for a história de fotografia, parece que não é deliberado.

E é.

Tipo, foi lá parar esta fotografia.

Foi para a história, enganei-me, carreguei aqui.

Mas eu, por exemplo, e eu estava a tentar fazer stories a dizer mal, tipo, ainda há

bilhetes, tipo, soltos para esta data e esta, e não consegui fazer...

Tanto que eu não fiz os esses stories.

Não consegui fazer.

Nós por acaso fizemos uma época de promoção.

Fizemos uma época de promoção, fomos ridículos.

Nós estávamos a contar a fazer alguma.

Quer dizer, ainda fizemos, não é?

Não, mas estávamos a contar a fazer muito mais.

E fizemos uma época de promoção, mas tu sentes que foi por vergonha?

Não é por vergonha, mas parece que não quer chatear as pessoas ao impingir.

Porque imagina, eu quero que quem vá ver o espetáculo ao vivo, que era mesmo bom

ir ver, não é tipo, já, ah, está bem pronto, vou ver.

Estás a perceber.

Mas eu acho também que ninguém sente isso, né?

Não.

Ou seja, eu acho que ninguém se deixa influenciar por ser...

Sim.

Eu acho que não é por tudo estar-se a dizer mal, que não temos o espetáculo ao vivo.

E é verdade.

Aqui o...

Aqui o que tu chamas de auto-promissão?

Eu...

Quer dizer, sim, é promoção, mas é mais um aviso, me lembro das pessoas.

Estás a perceber?

Malta, vamos ter um espetáculo, vai acontecer estes dias...

Sim, eu acho que nunca me senti influenciado a ir a um espetáculo.

Tipo, se eu fui é porque eu queria mesmo, não foi porque alguém ia, está bem.

Eu nunca senti que tu impinge isto.

Não.

É, obrigaste as pessoas...

Não é preciso dar um abraço.

Não é preciso dar um abraço.

Malta, últimos bilhetes estão aqui, por favor, compra e compra e compra.

Ah, pois, por favor, comprei, era incapaz de dizer.

Sim.

Já acho que era o que eu estava a dizer, pá.

Ninguém se sente obrigado, ninguém se sente influenciado.

Não é.

Seja marcas, seja bilhetes para espetáculos, ninguém.

Não, para marcas sem ter se influenciado, tipo, já comprei cenas...

Obrigado, desculpa, não é...

Pronto, é a mesma coisa com os bilhetes, não é?

Você se sente obrigado, não é?

Porque tu estás a falar que as pessoas se sentem obrigadas a comprar.

Sim, sim, sim.

Te damos jeito, não dá jeito.

Gosto, não gosto.

Quer ir, não quer ir.

Mas eu, por exemplo, já me senti bem influenciada a comprar coisas, porque alguém disse para

eu comprar, estás a ver?

Sim.

Mas bilhetes não é o caso.

E isso não tens coragem de dizer, não é?

Tu sentiste, tens influenciado a ir comprar porque houve alguém a falar bem daquele produto.

Você não tens coragem de dizer e eu também não.

Pá, espetáculo, vai ser bom, comprei.

Pois é, não temos coragem, porque nós não sabemos como é que vai ser.

Imagina que não é bom.

Eu quis dizer, eu fiz muito pouca promoção, não por pedora.

Tu fizeste boa é pouca.

Não por pedora, atenção.

Por quê?

Mas com receita.

É.

Não, não, com receita, para, o que é que as pessoas criam expectativas?

Tipo, mas...

Sabes que não quer que elas depois saiam desildidas?

Mas já há expectativas, né?

Não foi isto, tipo, dia sim, dia, não falarmos sobre o espetáculo.

E agora foi isto?

Estou percebendo o que estás a dizer.

Para a próxima.

Tipo, quanto mais falas, mais expectativas.

Claro, mais criantes, sim, sim.

É pá, pronto, olha, eu vou perder essa vergonha agora e vou falar mais do que é só vivo.

Pá, mas imagina.

Vou falar mais do que é só vivo.

Tipo, é uma cena boa e fixa que temos isto sempre, porque é que não é de falar mais.

E acho que você não tem que ter essa vergonha e ninguém tem que ter essa vergonha.

Desculpa lá, nós queremos que as pessoas fiquem contentos com o nosso espetáculo, né?

Mas eu também quero ter a sala cheia.

Atenção.

Sim.

Atenção.

Eu quero que as pessoas fiquem felizes, mas eu também quero ganhar dinheiro.

Ok.

Estás a perceber?

Portanto, eu quero que a sala encha.

Não quero obrigar ninguém.

Mas eu quero que a sala encha.

Não, não.

Mas é que...

E não te sei explicar se eu sei que eu tenho aquela só isso, que é...

Eu quero que a sala encha, mas eu não quero ter pessoas obrigadas lá.

Estás a perceber.

Eu só quero ter pessoas mesmo que queiram um buéio.

Mas sabes que vais ter algumas, né?

Claro.

As namoradas que arrastaram.

Sim, sim, sim.

E disser ver as das namoradas que arrastaram os namoradas.

Isso, ok.

Tipo, malta que trouxe a outra.

Mas isso, isso, isso por mim, fiz.

E se achas que...

Polítas bem, sim.

Até acho que...

Eu posso ser uma boa maneira, tipo, dessas pessoas...

Perceberia melhor...

Rui as desfascarinhas para a câmera.

Perceberia melhor como é que é o nosso podcast e não sei o quê.

Mas não quero ter pessoas tipo...

É tipo de ver uma fala no diário e tão tipo...

Vou ver o podcast ao vivo.

Estás a perceber?

Não.

Eu só quero pessoas que ouçam o podcast,

ou que vão com alguém que ouçam o podcast.

Mas eu acho que isso aconteceu.

As pessoas que compraram os bilhetes são aquelas que ouvem o nosso podcast,

não propriamente das pessoas.

Eu também acho, eu também acho.

Eu acho que houve muito pouca gente que comprou bilhetes por ver no diário,

ou por ver-me fazer coisas da SportTV.

Eu acho que a maior parte das pessoas...

Tanto que nós tivemos esse feedback, não é?

Quando fizemos depois algumas entrevistas.

A quantidade de bilhetes que nós vendemos.

Foi ao vídeo.

Sim, sim, sim, sim.

Exato.

Eu acho que eu acho que me infelizia.

Eu não fiz mais auto-promosão só por receio.

Só por ser medroso.

Mas eu acho que...

Só por...

Cagão.

O medroso é a...

Eu na verdade tive que dizer medroso no ar na televisão.

Eu ia dizer de ser inomerdoso.

Ia dizer de ser inomerdoso.

Mas pronto, o cagão aqui não é bazofe.

É cagão de...

Pai, tenho medo.

Cagão de medo.

Tenho receio.

Não quero dizer às pessoas...

E a compra é malta.

Vai ser badafís, garantes e depois...

É...

Para quê?

Para quê?

Para que nós tamos falado isso todos os dias?

Sim.

mentalidade, ou é portuguesa, que é, nós somos malos ao autopromovermos. No geral,

tipo, imagina, nem toda a gente é mal ao autopromover-se, mas no geral, tipo, o português, entre aspas,

é mal ao autopromover-se. E por que que eu pensei nisso? Porque no outro dia, pá, vou

tentar, eu não posso revelar o que é que é, pá, mas não posso revelar o que é que é.

Mas, como é que eu ia te explicar, isso tem a revelar o que é que é... Eu fui falar

com alguém importante, de um sítio importante, pronto, e que me atribuíram um título importante

nesse sítio, que eu vou dizer daqui a um tempo. E essa pessoa estava a falar comigo,

uma das responsáveis sobre isso, e ela disse, olha, esse título existe lá fora, existe

internacionalmente, existe cá em Portugal agora também. Pá, usa e abusa desse título,

tipo, diz que faças parte deste grupo de pessoas, tipo, diz que faças, que tens este

título, não sei o que, tipo, cá em Portugal nós temos, parece que vergonha de dizer, olha,

eu fui considerado, tipo, bem-sucedido neste ano, ó, ganhei um globo de ouro, não sei

no que, e tipo, lá fora, se fosse um brasileiro a ganhar, um americano a ganhar, tipo, mal

de ter que, tipo, sabe o que é showbiz à série, usar aquilo, põe na bio do Instagram,

ganhei um globo de ouro, ganhei, não sei o que, fui nomeada para um M e fui nomeada

não sei o que, e nós cá, tipo, sei lá, já fui nomeada para vários prêmios, já ganhei

vários prêmios, eu não tenho isso na minha bio do Instagram, estás a ver?

Sim.

Tipo, nós temos quase medo de nos validar.

Eu percebo.

De usar isso a nosso favor.

Mas uma coisa é tu fazes um apontamento zito, por exemplo, põe uma foto, ou fui nomeada

para isto, ou ganhei isto, ou fiz aquilo, outra coisa é tu, eu acho que a questão da bio

que estamos apoiando.

Mas tu julgas já?

Não, não é julgar, mas acho que a questão da bio já é mais partido que propriamente

para os outros.

Imagina, se tu puseres na bio, por exemplo, ganhei um orscar em 2007 para o ator secundário,

não sei se não é mais uma coisa partido, propriamente para os outros, para te alimentar

o ego do propriamente para os outros, eu não sei, sei, salvo uma cabeça para a tua bio

e pensa.

Ou seja, relevância, o que é que te faz por isso na bio do Instagram?

O que é que te faz tu destacar este título?

Paz, é uma coisa, um ativemente, é uma coisa que tu conseguis te alcançar e que

estás orgulhoso disso, percebes?

Não, tudo bem, mas tens que andar com este medalhão a peito, por sério.

Não sei, mas acho que te vies usar mais.

Mas acho que te vies usar mais que rachas.

Achas?

Acho.

Tipo, as vezes eu tenho medo de usar.

Ou seja, nós às vezes dizemos.

Mas eu não tenho medo de usar, mas uma coisa acho que é aquilo que eu estava dizendo,

um apontamento, tu tiras o crachá e voltas a pôr o mês a mês, outra coisa é estar

lá todos os dias, uma falda castro, vencedora do Oscar para melhor atriz secundária.

Não sei.

Percebes?

Não sei.

Tipo, eu acho que ainda é uma cena boa é portuguesa julgar isso.

Tipo, as que lá fora, por exemplo, quando tu estás a fazer a introdução de algum

ator ou algum atriz que já foi nomeado 10 vezes para um Oscar, não sei o que, tu diz

isso, cai em Portugal e imagina, vai fazer uma entrevista, eu não sei quem, tu não

vai dizer os prêmios da pessoa, nem o que a pessoa já foi considerada, vai dizer outras

merdas quaisqueres.

Sim, mas eu acho que isso é uma coisa pontual.

Era aquilo que eu estava a dizer.

Isso é uma coisa pontual.

Mas não deves ter medo de usar, entendas o que eu estou a dizer.

Isso eu percebo.

Isto em qualquer área, tipo, acho que quando nos validam, nós temos quase que vergonha

de mostrar isso e de mostrar que estamos orgulhosos nisso e eu acho que é uma coisa importante

de mostrar orgulho.

Entendas o que eu estou a dizer.

Despercebo.

Depois também há o oposto.

Também acontece o oposto, não é?

Que é pessoas que fazem disso.

É de uma t-shirt.

Escreve-me uma t-shirt.

Mas, enfim, eu percebo o que é que tu estás a dizer, eu percebo que existe esse pudor,

mas que não tens que estar a usar constantemente os títulos ou as coisas que tu ganhaste ou

o que quer que seja sempre que aparecesse.

Para te valorizar.

Sim, para te valorizar.

Porque às vezes dá aquela sensação que, como ninguém te valida, tu tens de estar

a validar.

Percebes?

Mas isso foi alguém que te valido e tu estás a usar?

Não, também.

É tão por isso mesmo, não tens de estar constantemente a autovalidar.

Não sei.

Olha, mas eu faço isto.

Acho que ainda é uma t-shirt web de tu que és a julgar quem faz isso.

Faz a flor.

Pois...

Acho que é inteligente tu transformar às vezes as coisas que te acontecem em coisas

grandes.

Estás a perceber.

Não, percebe-me.

A questão é qual é que é a mais valia disso.

Ah, não sei também.

Qual é que é a mais valia?

Tu estás constantemente numa entrevista.

Mas eu fiz isto, aquilo é que o outro.

Não, não é preciso.

Não estou a dizer que tu estás constantemente, mas não te eres medo de usar-te a ver, é só

isso.

Sim, eu percebo.

Tipo, foi-te considerado, estás na lista dos melhores chefes do mundo.

Tipo, por que que não há de dizer isso e isso não há de fazer parte do teu currículo

também para além dos títulos onde te trabalhaste?

Percebes?

Percebes?

Você se mete isso no teu currículo, se apresentaste um currículo, nós estamos

em uma tatuagem na testa e aí você está a ver-te.

Você precisa estar sempre em your face, você está a ver-te, olha, eu ganhei isto, eu fiz

aquilo, eu fiz aquilo.

Mas percebe-me, eu acho que nós ainda temos um bocadinho de poder de falar sobre...

Sobre essas coisas, essas compridas.

Imagina-me, mesmo por exemplo lá fora as pessoas falam de tipo, dinheiro e valores um

bocado sem poder e eu acho que ainda não falamos muito.

Fogo.

De dinheiro?

Achas?

Tipo, quando dinheiro é que ganham...

Há duas semanas a partilhar em todos, quanto é que eu faço por mês no YouTube?

Foi?

Então não.

Não sei.

Fogo os YouTubers, no YouTube.

Eles sempre partilharam, mas só os YouTubers.

Não, mas sempre partilharam.

Antes era mais aquele clickbait.

Quanto é que eu ganhei no YouTube?

E depois não sabias, né?

Depois, dez minutos de vídeo, o décimo para meio-minuto é que a mãe que revelavam...

Mas nem...

Ah, isto é uma coisa muito inconstante, porque eu posso fazer dois mil no mês, depois

posso fazer cinquenta, era mãe.

Mas agora já há pouco tempo revelaram mesmo.

Mas eu acho que alguém revelou, entretanto, sei uma notícia qualquer currículo, os tipos

de várias influencers e o que várias pessoas conhecidas fazem no Instagram, e inclusive

a tal ao meu valor, que não é... acho que não é o meu valor, acho que não é.

Até porque...

Para quem não está bem a par isso, se tem interesse ou se tem interesse ou não, mas

por exemplo, um valor de um post do Instagram, portanto, no Instagram como de outras pessoas

que eu acho que era, acredito nisto e como no do ruim, em todo o lado, o que acontece?

Nós fazemos muito valor dependendo da marca que vai ter com nós, por exemplo, nós não

vamos cobrar.

Não, porque é só um post, né?

Não que é só um post, mas se fosse só um post...

Não que é um post.

Um post.

Mas se fosse só um post, nós não iríamos cobrar o mesmo a uma fere, por exemplo, de

detergentes que, se calhar, é uma coisa um bocadinho mais difícil de comunicar, não

sei o quê, do com uma zara.

Sim.

Percebes?

Porque há um que tem mais dificuldade em comunicar do que o outro, há um que é mais

in your face do que o outro, há um que eu me identifico mais do que o outro, que é

mais fácil de comunicar, que não parece tanto publicidade, portanto, o valor não é uma

coisa tipo...

Ok.

Um post é mil euros.

Dois post são dois mil euros, não é assim.

Primeiro, há pecles de coisas e segundo, os valores variam com as marcas.

Tipo, sou sincera, já faz há anos, tipo, mesmo as marcas portuguesas escalhar, cobramos

um bocadinho menos, documento multinacional, tipo, uma marca gigante lá fora, ou seja,

nós vamos ajustando obviamente ao que as marcas podem, mas pronto, isso é uma notícia com

o valor.

E muitos deles não são verdade, porque como o meu não é verdade, os dois outros também

não vão ser verdade.

E eu fiquei assim, que desilgante falar dinheiro, tipo, acho desilgante, tipo, não gosto.

Mas lá fora já se cobrou essa barreira, estás a ver, tipo, o Estado do Unido fala

se isso é mesmo na boa, toda a gente fala disso mesmo na boa, quando ganham coxir, toda

a gente sabe tudo.

Eu acho que se fala, sim, mas de repente eu tenho essas notícias, porque acontecem essas

notícias porque, sim, eu acho que não é as pessoas que falam.

Sim, sim, acho que não, quer dizer, eu acho que no YouTube isso é mais propositado.

Sim, isso é incrível.

Eu acho que é um trabalho boiro de específico, tipo, imagina, eu acho que as pessoas com

outros trabalhos não revelam propriamente aquilo que ganham por mês, não é?

Mas pá, porque eu não acho que é ilugante, meu.

Aliás, imagina, tu até só revelas quanto é que ganhas, quando ganhas bem, não é?

Quando achas que partiam valor ficha, sim, quando achas que é uma coisa alta, por exemplo,

imagina, aqueles valores que saíram, quanto é que as influências ganham, que dão uma

cena absurda, absurda no sentido, por um bolo de fotografia é muito nhar, né, é muito

ergaz, ou seja, tu só partilhas esses valores, mais uma vez é uma coisa para ti.

Quando é para chocar, quando é para chocar, é para ti, tipo, repara, repara quanto é

que eu faço uma ditografia.

Mas eu não gosto disso.

Que se eu não sei quanto são ordenados mínimos.

Eu sei, eu acho que é boi desilugante.

E é isso que eu estou a dizer, eu acho que no Estados Unidos isso acontece e já é uma

coisa mais natural.

Porque alguém acaba por revelar uma foto próxima.

Então no Estados Unidos, tu já sabes como é que é, como se trabalhássemos lá.

Tu já sabes como é que é.

Nós sabemos boia.

Eles arranjam sempre forma de sabedoria.

Não, mas porque nós andávamos a ver o morning show e é pá, aquilo é tão grande e é tanta

gente que eles conseguem ser para rajar a maneira e conhecem-se todos os uns aos outros

apesar de ser um mercado gigantesco, conseguem ser para rajar a forma de, sei lá, de conseguir

encontrar os valores de alguém.

Sempre é, sempre é isso.

Eles conseguem rajar.

E acho que é por isso que acontece.

Eu acho que não é alguém, desiste para mim, que eu acho que é boi desilugante.

Não é Kim Kardashian que vai dizer que eu até ganho por mesmo assim uma foto próxima

da Kim Kardashian, por exemplo.

Sim, eu acho que nunca visto a Kim Kardashian propriamente a revelar num vídeo, ah, eu

faço cinco milhões para um poço da Tissue.

Estás a ver?

Da Tissue.

Pronto, vamos agora a Tissue à cabeça.

Eu hoje não posso rir, atenção só para vos dar este pequeno...

Por quê?

Estou com tosso, outra vez.

Eu vos adoro o teu sorriso.

Adoro.

O meu sorriso dá vida, enche uma sala.

Dá uma vida.

O teu sorriso enche uma sala.

Enche-me a mim.

Eu hoje não posso rir.

Ou seja, quando eu achar graça ou ruim, vocês não vão ouvir o meu riso, eu vou me

contar para não te cír.

Fazes-me.

Pode ser.

Mas acho que é isso.

Pronto.

Acho que é isso.

Acho que é mais para ti.

Mais uma vez.

Tipo, estou conto partindo os valores.

Pai, ninguém se gaba de ganhar 600 paus, nem.

Pois.

Aliás, tu dizes que estás a ganhar 600 euros, possivelmente estás a enfrentar a Assembleia

da República a K-Short.

Né.

Né.

Que esta merda.

600 paus.

Né.

Eu já me gabei de ganhar mal, para as pessoas que não façam por dinheiro, porque é forte

paixão.

Mas é um flexi diferente.

Mas é um flexi diferente.

Tipo, estás em amigos, estás com amigos, estás a ver.

E dizis, opa, mas ele ia ganhar x, portanto é mesmo por amor, malta.

Sim, sim, sim, sim.

E se goste.

Tu és muito boazinha.

Tu és muito lindo.

Eu não sou nada boazinha.

Ou de pessoas boazinhas.

E já não lembro do que é que estávamos a falar no início.

Pai, era disto destes preconceitos que nós temos.

Tipo, acho que há coisas que são muito, não é portuguesas, mas têm ver com a sociedade

mesmo em que nós vivemos.

Tipo, aquela cena que nós já dissemos também, que quando alguém ganha um prémio em televisão

ou em rádio, tipo um prémio de 40 mil euros e de repente diz, ah, obrigada.

E tipo, nos Estados Unidos fazer uma festa, uma cena, ganham a máquina de levar a roupa,

tiram o cão para o ar.

Mas isso aí é cultural.

É cultural.

Eu acho que é cultural.

Mas é cultural.

Mesmo nos Estados Unidos os gás parecem já tão habituados a ter uma camara à frente

deles.

Por exemplo, os figurantes, ou vês um programa de televisão nos Estados Unidos, um talento

show, eles parecem deixando com uma camara à frente.

Habituados a falar, Brasileiros é a mesma coisa, não é?

Malta do Brasil.

É pessoal mesmo do show biz.

Tão à vontade.

Tu metes eles em uma camara à frente e eles estão à vontade.

Mesmo o TikTok, tipo, tens boé.

Sim, sim.

Famoso no TikTok no Brasil e nos Estados Unidos não só porque eles têm um grande público,

não é?

Fala um grande público, mas também porque têm um avontado gigante e uma noção de tudo

boé da grande.

É muito caro.

Vejo rádios ou televisões a darem prémios de valores absurdos, tipo, 20 e 30 mil euros,

que seja só em cartão continente, para não interessa.

Não precisa comprar mais para o resto da tua vida, nem comida.

Vê-se esses valores, pessoas a ganhar esses valores.

Obrigado.

Ah, é obrigada.

Tomas ganha 30 mil euros.

Mas peraí, não são 300 euros.

Tem mais dois zeros, são 30 mil.

Ah, sim, sim.

Muito obrigado.

Muito obrigado.

Nós temos medo.

São tão generosos.

Nós temos medo de mostrar coisas, de ser infusivos, de mostrar.

Não sei.

Temos medo.

Não sei se isso é uma coisa tão consciente.

Eu acho que não é tão consciente, mas somos contídios.

Se calhar porque às vezes os ganham também, não precisam daqueles 30 mil euros.

É pá.

Ninguém toda a gente precisa de 30 mil euros.

Estás a brincar.

Menos pronto, tipo, 1% da população.

O resto toda a gente precisa.

Faz maior falta.

É verdade, verdade.

Tipo, e 30 mil euros muda, tipo, os próximos anos de tua vida se fossem inteligentes.

Sim.

Pode dar mesmo a tua vida se fossem inteligentes.

É, dá-me outra reação, né?

Dá-me um gritinho.

Dá-me um gritinho.

Dá-me um gritinho.

É, mesmo na Mega, quando dava cedê, eu pedi um grito no outro lado, devia dar álbums

de 2011 Mix.

Ah, mas cedê já não se usa na minha interessa.

BR.

BR.

Eu quero BR, quero reação.

Já.

Vê se você não está besado a tratar do ouvido português.

BR.

BR lá.

BR lá.

É só para falar em rádio.

Coldplay tiveram cá.

Ah.

Não é?

Estamos todos a pá.

Escolpele aqui.

Imagina não estarmos a pá.

Tem que só se falar o disto.

Olho público.

Isto é o olho público.

Olho público.

Olho público.

Pouro.

não sei quem que era a promotora, mas, talvez, para a praia estava vazia. Foi e foi de Coldplay,

aqui em Lisboa. E não me venham dizer que, ah, também errei era dia e semana, mas está

sempre cheia, está sempre cheia. E o Coldplay, em Coimbra, praia vazia. Em Lisboa. Portanto,

para mim, no verão, Coldplay, em Coimbra, todos os dias. Sempre. Ou lá para cima, fora

de Lisboa. É. Não é? Este é um índio qualquer. Mas tive uma nova sensação com o Coldplay

cá, que é eu arranjei bilhetes para os meus pais, mas não fui, porque estávamos a trabalhar.

A Lisboa é pena de não conseguir ir com a minha mãe, querido. É com ela a banda favorita

da minha mãe. Descobri uma nova sensação, o quê? Da minha mãe me estar a mandar. Hoje

o rio não parada lá para as câmaras. Está a achar lindo. Não, não. Não tem nada a ver

com isso. É porque eles nos tiquetocos. Às vezes fica amarrada. E o que é que se interessa?

Nós contermos aqui o foco automático. Eu sei, mas depois nós fazemos tiquetocos. Nós

tínhamos tiquetocos. Nós tínhamos tiquetocos. Nós tínhamos tiquetocos. Olha, vamos começar

a gravar, mas não vamos ligar as câmaras. E estás a ligar as câmaras. Está bem. Vamos

ligar as câmaras. Quer estar um bocadinho off da imagem. Mas tem que estar off. Diz.

Mas pronto, a minha mãe. Descobri uma sensação nova aqui, é de saber que a minha mãe está

se divertindo é e estar bem feliz com isso. Fiquei tão feliz de ela estar a ouvir os

Coldplay. Fiquei mesmo feliz. Fiquei mais feliz do que o rio. Não, mas senti que preferia

que ela estivesse lá do que eu. Tipo, o interesse é que ela estava lá. Fizeste uma boa ação,

não é? Pá, nem é boa. Sentis que me tais estudido a tua mãe. Não, senti que a minha

mãe estava a viver uma coisa especial. Claro que queria viver isso com ela, mas fiquei

mesmo genuinamente contente. Mas ouvi várias pessoas a falarem do concerto do Coldplay.

Acho que é tipo das melhores cêneres de cêneres. Pá, eu fiquei, vou te ser sincero, com inveja.

Também um cara. Eu queria. Não sou maluco dos peludos Coldplay.

Zero. Não é por toda a minha banda favorita, mas eu queria estar naquela espécie. Eu acho

que é daquelas bandas que nós ainda abacata, vamos a falar sobre isso. Que é, tu mesmo

não gostando muito, se fos ver o concerto, vais passar a gostar um bocadinho mais deles,

né? E vou te ser sincero, eu vi o Coldplay já, não com este cêneres de concerto que

eles fazem com as luzes, com este cêneres de coisas, vi-os em 2011 na live. E não gostei.

Eu disse mal do concerto. Pá, não gostei. Uma maneira assim, então, espeta pela arco?

Não, não, de todo. Tipo, não tinha nada disto desta emergia positiva, luzes, nada. Tipo,

é um concerto normal. Pronto. Eles têm músicas incríveis, obviamente. Mas o que é que eu...

Ou seja, ir a festivais é bem fixe. Eu não estou a dizer mal disso. Mas ir ver uma banda

que vocês gostam a festivais não é assim tão fixe. Porque aquilo há um palco, não

é? Que vai servir para todas as bandas. Portanto, vocês não têm um concerto mega personalizado,

uma mega daquela banda, o Soundcheck é feito para uma banda, tipo, ou seja, o som está

perfeito para um deles, para os outros provavelmente não está, não é? Está feito por cabeça

de cartas. Sim, eu acho que depois as bandas que vêm anteriormente até têm que se adaptar

à forma como que já é. Eu, por exemplo, fui ver os Paramore na live também,

eram das milhas bandas favoritas. Muito bem escolhido, claro. Era das milhas bandas favoritas.

Muito bem escolhido, Paramore. Mas estás a dizer a mim. Não, até diz, diz, diz.

Pronto, e acho que era no dia... Já nem sei que dia que era. Olha, eu não sei. Mas pronto,

o som não estava nada de especial, nada estava nada de especial. Foi um concerto banal,

mesma coisa com os Coldplay. Eles eram com essas cartas, ok? Mas foi um concerto muito banal.

E o que é que eu senti? Que o gajo na altura, o Chris Martin, não interagia muito com as

pessoas. Tipo, não gostei muito da interação, mas que é lá de fato. Sou-me ali uma coisa

que pode acontecer. Claro, naquela altura. Mas acho que agora deve estar bem fixe o concerto.

Os Vicellas interagem muito com o público, ao ponto de levar uma pessoa... Sim, sim, sim,

levar uma anónima palpa para tocar piano. Pai, mas já vi isto. Incrível. Como é que

ele sabia que aquele rapaz tinha estado a praticar? Porque depois de uma entrevista na

Rádio Comercial, como é que ele sabia que aquele rapaz tinha estado a praticar? Não

sei quantos meses, mas depois as coisas correram bem palpa, estás a ver? Ou seja, não achas

que ele correu ali um risco? Acho que deve haver uma produção que trata disso, não.

E que já tem as pessoas feitas. Achas que convidem as pessoas feitas? Não sei, não faço

ideia. De vido que no espectáculo daquilo... Até que convidava a dizer que era uma coisa

que o Chris Martin já fazia nos outros concertos, já fez nos outros concertos da Torné, que

era chamar uma pessoa do público para ir tocar com ele, mas acho que ali à frente

haviam também uma data de cartazes de outras pessoas. Ou ele vai para os cartazes, mas

também risca-se a ser para um momento péssimo, não é? Porque a pessoa não sabe tocar ou

não sabe cantar. Claro. Ou então alguém faz esse... O caralho dá a volta, não é?

Já ter acontecido. Sim, já ter acontecido. Mas pode haver também uma produção que

faz esse scouting em cada sítio, que isto é uma coisa normal de acontecer, e que já

tem as pessoas mais ou menos escolhidas anticas, obviamente não podem revelar isso, e se

não... Os garros gigantes, mega produção, né? Mas estava a dizer, na época estava

a falar dos Paramore, e ia dizer, aí é que bosta, não sei o que, Guilty Pleasure,

ver a caveca. Não é Guilty? Pois não, para ti não, para mim se calhar é, quer dizer,

mas não é bem Guilty... Paramore não é bem Guilty Pleasure? Não, porra, não é ridículo

para o maior. Não é, não é. Para mim são outras bandas ou outras músicas, mas o

Chris Martin... Tipo eu ouvirás que o Musical para ti seria um Guilty Pleasure. É, seria Guilty

Pleasure, sim. Para mim não é. Mas o Chris Martin, em um lugar de uma entrevista

rádio e comercial, e numa e tantas coisas que ele falou, abordou sobre o tema Guilty

Pleasure, e já não sei se é bem esta... Não tínhamos falado sobre isto esta semana.

Já. Já. Já. Falamos quando o Thiago vai cá a jantar. Sobre isto os Guilty Pleasure,

ele já tinha visto essa entrevista. Não. Já, nós falamos sobre isso. Oh, já tinha

visto, já tinha visto, já. Então se calhar foi por isto que abordaste o tema?

Ah, talvez, talvez, talvez. Mas pronto, Malta, então só para vos dizer que o gajo diz

uma cena bem engraçada que é, não há Guilty Pleasure? Ah, pois é, tu introduziste

assim. Exatamente, não há Guilty Pleasure. Há músicas, isto aqui já é a minha opinião,

que é, eu acho que há música para massas, há música para nichos, há músicas para

determinar os gostos, mas eu concordo um bocado com o gajo, tipo, não há Guilty Pleasure.

É, a música, a ti faz sentido de uma forma, a mim faz-me sentido de outra, eu gosto ou

não gosto, e tu é... Eu não me sinto culpado de ouvir nada ou de ver nenhum conteúdo, tipo,

se eu gosto, gosto. Mas eu acho que isso também, às vezes, pode ser uma coisa que

vem cuidado, não é? Eu agora não tenho vergonha de admitir que Volta e Maior viaxesse, quando

era mais novo, quando tinha 15 anos, aquele tipo, não, pera aí, excesso, isto afeta

a minha masculinidade, eu não ouço excesso, ouço excesso lito nótico, quando era por

tempo. Mas, por exemplo, eu lembro de ter um amigo na altura que gostava de uma música

alternativa, mais bandas alternativas, isso aqui obviamente também era mais cool, não é?

E agora eu não lembro de que banda que era, mas lembro-me que uma vocalista de uma dessas

bandas mais alternativas deu uma entrevista, em que disse que eu viajasse em Timberlake,

porque então esse meu amigo começou a dizer, não, a dizer que eu viajasse em Timberlake,

porque já era aceitável, porque o outro gasto tinha dito que eu viajasse.

Claro, pois também, de repente, que pessoas é que estão a dizer que eu venho x, y, z,

ou gostam de x, y, z. Imagina, se calhar, há 10 anos, toda a gente deslugava, se tu

descesse, as que viajas, as caradaschenos, hoje em dia, não se deslugam, né, porque qualquer

pessoa, tipo, vê, mesmo que seja super intelectual, não sei o que, tipo, aquilo pode ser ali um

momento de, que nunca estaram a pensar em nada.

Se você precisar, tem processo de dizer que Abra era fixe, não sei até que ponto é

que dizer que Abra não passava a ser fixe. Percebes o que é que eu estou a dizer?

Mas eu acho é que nós é que definimos isso, não senti nem que, eu, por exemplo, também

antigamente, não admitia que adorava os Jonas e o Brother, como admita agora, a pessoa nem

que adorava até Los Fifta Miley, essas coisas todas, fingia mais ou menos que havia as outras

bandas.

Pois é que se faz parte da idade, né?

Faz um caso.

É porque tu começas a ficar um bocadinho mais seguros, já não tens medo.

Mas por exemplo, mesmo com os meus pais em casa, por exemplo, só ouvia bandas, tipo,

um bocadinho mais, tipo, de rock, e não sei o que, as cenas um bocado mais alternativas.

Mas eu ouvia mesmo, também.

Eu também.

Mas depois eles cheiam de casa e eu lembro-me de porá-se com o musical. Percebes?

Era, não.

Até que os meus pais eu tinha esta cena.

Esse pudor, não, não, não, por acaso não.

É ridículo.

Tanto que os meus pais, tanto eu ouvia, sei lá, Backstreet Boys, a Cheço, comia pacornes,

lipnotas, eram cenas que eu gostava mesmo, mas chegava ao pé dos meus amigos e nos meus

fãs não estava sempre aqui.

Só, só, só.

Seria ter uma MP3?

Não, é louca.

Cheço.

O Diskman foi a pior inversão de sempre.

Tão fixe, Diskman.

O Diskman, porque o Diskman tinha de dar um CD dentro, pronto, para quem não sabe.

O Diskman era como...

E aí, para quem não sabe...

Era um leitor de CD portátil, pronto.

Claro.

Se tinham CDs, um leitor portátil.

Bem, olha que nós estamos.

Para quem não sabe, Diskman.

Podem saber.

Há possibilidade.

De alguém estar ouvindo o nosso podcast e não sabe o que é que é um Diskman.

Imaginem, eu acho que a minha idade é, tipo, a última lembrança de um Diskman.

Diskman é dois mil uma.

Não é, não.

Diskman é dois mil.

E também é dois mil, mas há pessoas que vão ver este podcast que nasceram em dois mil.

Portanto, já não se lembram.

Não acredito.

Tenho certeza.

Não acredito.

Tenho certeza que a maior parte das pessoas que vão ver este podcast não teve um Diskman.

Eritava tantos Diskman.

O que?

O que?

Primeiro, não cabia no bolso de trás.

Bolso de trás.

E segundo, também tinha uma cena abada à máquina.

É que ele era abada a sensível.

Tipo, tu tocavas no sítio e qualquer...

Era a música parável.

E os fones, todos enrolados.

Tu te esqueces.

Também irrita ou não.

O álcool, mas não cheguei a ter, por exemplo.

Nem eu.

Eu não souberam adaptar aos Diskman e vice-versa.

Porque ele estava boi quanto...

O problema é as calças.

As calças.

As calças é que sempre foram o problema.

Verdade.

A malta das calças.

Já devia ter pensado...

Ah...

E quando isso tira o Diskman.

Temos que ter bolsos mais largos.

Temos que ter cuidado com isso.

Claro.

O bolso também de folhas A4.

Então as calças das raparigas tinham os bolsos menos largos.

Claro.

Não era?

O que tem ainda tem, acho eu.

Quando é que tu apunhas o Diskman?

Por exemplo.

Vais com o Diskman para a escola, apunha-lo.

Num bolso de um casaco grande.

O Diskman é não cheio de especificos.

Claro.

Acho paciência.

Por acaso também acho que nunca tive o mini Diskman.

Não resultou?

Não.

Não bateu o mini Diskman.

Não bateu.

Se vocês tiveram o mini Diskman foram ridículos.

Aquelas invenções bem que não pegaram.

Nada.

Tipo corta unhas com depósito.

Não é?

Lembra-te disso?

Lembro.

Foi logo no início do podcast.

Falámos que queríamos inventar um corta unhas com depósito.

Claro que no Aliexpress já existe.

Na China já existe.

Claro.

Claro.

Como é que as pessoas não tinham lembrado de corta unhas com depósito.

A chave eu estamente iluminada.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

É.

ficávamos os dois, tipo, boas-chitados, quando estávamos a tentar adivinhar o nome da pessoa,

estávamos a ver, tentávamos ali fazer o mesmo, pah, esquece, estávamos a cena do

caráter.

Esquece, éramos mesmo boas-chitados.

Hoje em dia somos uma merda, vamos ouvir os primeiros episódios que eram muito mais

fichos.

Parece aquelas cenas que bateram há muitos anos e agora já só três ou quatro pessoas

é que vêm, sabe?

Quem é quem?

Por exemplo.

Quem é quem é triste.

Mas vai continuar, minha amiga.

Vou te já dizer quem é quem vai continuar.

E sabe quem vai continuar também?

O quê?

Jantar-se cá em casa.

Mentira.

Por quê?

Porque eu dei um jantar aqui na quarta-feira.

Nós demos o jantar aqui na quarta-feira e eu dei um jantar.

Mas pronto, eu fui o anfitrião.

Fora-te.

Fora-te que eu estava a trabalhar.

Tá bem, mas fui o anfitrião.

Anfitrião.

Pode já estar correto, é?

Fora-te.

Tu ficaste que os passava-te tudo.

Sim.

Um bocadinho triste.

É assim, eu acho que tenho melhorado com o anfitrião.

Muitos.

As coisas estavam ótimas.

Pãozinho, tudo em cima da mesa.

Não estava tudo em cima da mesa.

Eu tinha dito assim, olha, tira o guacamole.

Quando eles chegarem, tira o guacamole do frigorífico.

Foi a única coisa que eu me esqueci.

Era a única coisa que tinhas que fazer.

Ok.

Estava tudo preparado.

Tudo em procado.

Por que eu preparei?

Diz ela em sordina.

Mentira, preparamos os dois.

Tá bem, pusei esta mesa.

Tá bem.

Eu pus o pãozinho, as batatas fritas.

Eu pusei estas coisas, tudo.

Mas tá bem, mas pusei esta mesa.

Tá bem, pusei esta mesa.

Tá bem, pusei esta mesa.

Fiquei um bocadinho triste, malta.

Pois nós fizemos lombo no forno.

Fizemos lombo no forno.

Ficou sequíssimo lombo.

Parece papel.

Pois, sabem quando vocês estão a cortar o lombo?

É que vem tudo desfiado.

Não, mas não é o desfiado.

Não é o desfiado da carne.

Se desfazer, está tão mole.

Não, não, não.

É o desfiado que parece papel.

Não, não.

É tão mole.

Aquilo estava mole.

Não estava rija a carne.

Estava muito seca.

Muito seca.

Muito seca.

Por que?

Porque eu descobri agora que eu funcione com o forno.

Como funciona com a lareira.

Da mesma forma que eu não consigo.

Da mesma forma que eu não consigo.

Largar a lareira.

Agora eu não consigo largar o forno.

Por que não?

Eu, quando ponho ali uma carne à assara,

eu tenho que ver, carancas.

Pois, também.

Está de 5 a 5 minutos a dar o forno.

Está ali, está ali, olha.

Está a barulhar.

Está a ficar seca por cima.

Não está preciso de virar.

Não preciso.

E agora pensa uma coisa.

Para os meses no timer.

Está em 220 graus.

Eu ponho em 150 por cá.

Está a ficar muito, muito queimada.

Rui.

Pensa uma coisa.

Mesmo com esse stress todo.

Ficou século ou não ficou?

Ficou século.

Vale a pena o stress?

Não.

Pronto.

Só para saberes.

Ficou ótimo, atenção.

Quero.

É só quase não mexer.

Não mexer.

É menos a 220, uma hora e meia.

Viras.

Viras.

Uma hora.

Uma hora.

Tá bom.

A 250.

Tira.

250.

Ruiou a pessoa que diz 250.

200.

200.

Mas a batata estava a mesma batata.

Não estava nada.

Estava uma bosta.

Estava.

Gustavo, você a mim não me souba nada.

A batata estava no ponto.

Achaste.

Estava mesmo no ponto de restaurar de Michelin.

Eu achei que sim.

Desculpa lá.

Neste é a parte.

Mas é.

Mas é.

De competed.

Eu estava espstandendo.

Estava ferendo as fleshais.

25 pracos.

12 proteg analysis.

Eu bunlarıi.

O que é?

Vou fazer?

Quando do toco.

Ou falar?

Do gu Isso.

Se não se faz.

Estava melhor hoje.

ll Não era deiss Design.

Estava a furar.

Ela foi.

Vårde deONA.

Por favor.

Você hammer loja.

Star elderly.

Mentira deallah.

que author greenhouse.

Estava juntado.

Al їх schauen.

Quanto?

� History.

An식i dacakestum.

Das resembles.

Tô bem, tô fixe. Não sei se é só gênero, depois cheguei com uma carro e, tipo, e aquela

carro tava uma merda. Não as trouxemos duas pessoas, pá. Eu gosto deste tipo de pessoa

que não faz cerimônia. Não faz cerimônia.

Não é? Gosto destas pessoas, tipo, não preciso de ser uma alta, podem-se começar a

servir, não. Gosto, eu gosto deste gênero de pessoas.

Tu e eu acho que, imagina, vão com o pão a molhar o molho na travessa.

Ah, sim, exatamente. Eu dei o modo, pusei, comecei a molhar o pão na travessa, pá, e

depois começaram também a molhar.

Arranca.

Eu acho que eu gosto. Tipo, descontraídas, tipo, tá-se bem. Não tô com medo de chegar

a um caso assim, então se não se faz.

Nós também não nos damos com pessoas que não são descontraídas, ó.

Tá bem.

Não sei.

Sim.

Não nos damos.

Não nos damos, mas tem algum pedor, não é? Tem alguma... Não, não é pedor, é...

Itiqueta.

Contenso, não é etiqueta. Ah, tu chamas itiqueta, eu chamo contensão, pá.

Contensão.

Porque eu já me gosto de itiqueta.

Ok.

Eu chamo contensão. Quando chega a um caso de alguém, tipo, pergunto onde é que podem

meter o casado.

Ok, essa coisa...

Contensão, sim, sim, sim, sim. Esta vai, este gênero de itiqueta.

Mas eu sou um bocadinho mais assim, porque eu não sou muita vantadinha.

Tu, por exemplo, só dissentarias, não se faz.

Só alguém sentar, claro, sim.

Claro, sim, sim, sim.

Sim, sim, sim.

Eu sou eu.

Quando chegou ao casado, sentou-se logo, não se faz.

Acho bem.

Mas eu gostava de ser sincero, eu adorava ser assim.

Ok.

Só que eu sou um bocado envergonhada, então, tipo, essas coisas demoram muito a curar essa

barreira.

As pessoas vão assim, tipo, não faz sentido.

Não sei.

Não sei.

Não sei.

Eu gostava assim, eu pensava que ia ser para ser cuidada e não desaparece.

Gosto de atitude, pegar, tipo, no jarro de vinho, servir...

Também gosto, também gosto.

A toro.

Tipo, claro, estás em casa.

E o vejo os outros.

Tu não vejo aqui patares na merda.

Mas, para, eu vejo te fazer isso e a ser desavontado, vejo as outras coisas que seriam avontado.

Gosto dessa atitude, não consigo ser.

Não percebo.

Não consigo.

Mikasa é sua casa mesmo.

Para, não consigo.

Isto é uma umantra.

A minha vida é um patada pura.

Tomando.

Mikasa é sua casa.

Mikasa é sua casa.

Eu vou ter dito, quando eu estava a curtar a cara disse, ''Pai, isto está muito a ser,

não está nada.''

Para, está muito a ser, claro, está a ser, não estou a ver.

E é, pois está.

Está a ser que vais dizer o quê?

Que não está.

Eu prefiro que me digam as coisas...

Nós não costumamos dessas mentiras.

Não, e eu prefiro que me digam as coisas na cara.

Do que, pois, se enfiar no carro, eu digo, ''Ei, realmente, a carne.''

Pode enfiar na mesma...

Pode enfiar?

Não, enfiar vão sempre enfiar.

Enfiem-se no carro.

Agora, eu prefiro que digam as coisas à minha frente.

Também.

Na cara.

Do que, de certeza, cá casaste.

A casa me tagira, não sei o quê, não sei o quê mais.

Mas, de lá, mas também é assim.

Porque aqui estar a dizer mal da jarra à pessoa, não é?

Eu acho que há coisas que, ''Pai, mas não é dizer mal.''

Às vezes é só um destidado.

Não é não dizer, ''Pai, não é a minha onda à jarra.''

Olha, é a mesma coisa que os Guilty Pleasures.

Não é Guilty Pleasures, é, são gostos.

Não, não acho.

Eu acho que há coisas que...

Pode imitar.

É só que, ''Pai, já está escalado.''

Não chega às uma casa e não dá às uma curador de interiores.

Não pensas a criticar as escadas, as jarras.

Mas se para me fazerem isso, eu fico tipo, ''Pai, menos.''

É se perguntarem à opinião.

Oi.

Homem, tira para fora.

Mas se perguntarem à opinião, eu só gosto, ''Pai, de onde estira?''

Mas imagina, não perguntando à opinião, mas vai estar escalado.

Não, claro.

É o que eu estou a dizer.

Não vais desatar a criticar, só porque sim.

Tipo, no outro dia...

Estás a fazer uma visita guiada à casa e, de repente, tipo...

''Pai, vão deixar ali aqueles copos.''

Mas no outro dia, por exemplo, eu estava a usar uma roupa.

E uma pessoa trabalha que me disse assim, ''Ah, não gosto muito desse top.''

E a pessoa me diz assim, ''Mas quem é que perguntou?''

Isso não é fixe.

E ele disse logo, eu sei que não perguntaste, mas ele não disse de alguma forma má.

Mas estava a perceber essas coisas às vezes, tipo...

''Pai, não precisa dizer, tipo, sou muito confiante, isso gosto desse top.''

Mas eu acho também, depende da ligação que tu tens com as pessoas hoje.

Essa pessoa tinha boa vontade para dizer isso, não estou a dizer...

Essa pessoa tinha mesmo a vontade para dizer, mas às vezes, tipo...

Eu não sou esse gênero de pessoas, você não gosta do seu calada.

E depois também há situações, tipo...

Naquele caso, tu ias ficar desconfortável, né?

Ou ficar desconfortável, com a crítica do top?

Claro, fiquei a pensar naquilo e me percebeu mudar de roupa.

Claro, claro, claro. Coisas de casa e de curação, ninguém fica desconfortável.

Pode ficar, pode ficar.

Porque fica inseguro.

Mas eu sei que sou, percebes.

Mas às vezes eu prefiro que as pessoas não digam o mal.

Nesses gêneros de coisas.

De resto podem ser sinceros com tudo.

Tipo, se a comida não está assim tão boa, falta um bocadinho de sal, não importa.

Não fica a sentir-me mal.

Eu acho que também é a forma como tu diz as coisas.

É a forma como se diz, exatamente.

Se for uma crítica, ou se for...

Como é que eu tenho de dizer?

Se for constante.

Imagina, pode dizer uma, duas vezes.

Imagina, depois não precisas passar o resto e sentar a dizer que a cara está uma merda.

Claro.

É bom o senso.

Nós só convidamos pessoas com um bom senso.

Há muitas camadas, por favor.

Há muita camada.

É muito dificil lidar com pessoas, muito difícil saber o que é que aceitava pós outros.

Mas nós gostamos muito.

Mas gostamos de sermos.

Malta, se vocês quiserem caviar e sentar a casa, vou deixar a minha morada agora.

Mas...

Não sei.

Não tens mais nada, como assim não tens mais nada?

Tô brincando.

O grande acontecimento desta semana foi a primeira...

Comprei, eu sim, tu ficaste me mexitada.

Tu pensaste esta questão um bocadinho mais de mim.

Tenho a certeza.

Desde ontem você decidiste.

Este é o homem da minha vida.

Está decidido. Este é o homem que eu quero para mim.

Este é o homem que eu quero casar.

Vamos ficar juntos.

Está decidido.

A loja do Chinese.

Não sei se podemos dizer loja de chinês.

Não sei, não faço ideia, não vou pagar.

Loja de chinês.

Rui foi e adorou a moga. Estou tipo 90 euros nos chinês.

Quem é que faz isto? Ninguém.

Começamos este podcast a dizer, não falamos em valores.

É desilgante.

Passados 40 minutos.

Gastar 90 euros nos chinês.

Sim, vai ser capa do público.

Nós somos o podcast coerente.

Não somos o podcast.

Capa do público.

Rui foi e adorou a moga.

Estou tipo 90 euros nos chinês.

O que acontece?

Rui fica maravilhado por que?

Porque eles têm um bocadinho de tudo.

É tipo lojas dos 300.

Mas às vezes é só um bocadinho e um bocadinho de tudo.

Eu queria uma enxada e eles tenham só uma enxada.

É aquela ou não é?

Queria uma mangueira e eles tenham duas mangueiras.

Mas por que não fostam a lhe rouar?

Estavas a comprar uma mangueira.

Ou chinês.

Gastaste 40 euros na mangueira.

Ela é uma mangueira de 30 metros.

É uma mangueira que eu, se quiser, irrigar a carnaxia e te posso.

Olha, o preço de mangueira lhe rouar 12 euros.

10 metros.

20 metros, 25.

Pronto, estás a ver.

Rui, 45 metros, 26 euros.

Não, mas aquela foi um bocadinho mais barata.

Tu viste mal do preço.

Eles e ti que estaram mal.

Minha cabeça aquela mangueira vale menos.

Fui enganado.

Mas não, tu adoraste ir ao chinês.

Compraste um monte de coisas tudo que eu pedi nos chinês.

Quanto a mais para tu experimentar no chinês, não há nada para contar.

Então horas que és voltar já.

E hoje perguntou-me, ele foi-te de comprar há um bocadinho uma coisa.

Há bomba que ninguém compra.

E perguntar-te, queres ir ao chinês ou não?

Fiquei antes da bomba, vou passar pelo chinês.

Queres ir ou não?

Porque a sensação que eu tive no chinês foi

Há coisas que eu não preciso.

Mas dá a jeito.

Exatamente.

Eu já partilhei aqui que eu adoro ir ao chinês.

E já? Pronto.

Adoro ir ao chinês.

Portanto, tu agora partilhares porque antes, por exemplo,

estávamos no fim de semana e íamos almoçar.

Ainda estávamos a ir ao chinês.

É um perigo, é um perigo lá.

Porque eu sim preciso daquelas coisas todas.

Olha, marcadores, pá, preciso ou não?

Não sei. Não sei se não preciso.

Se calhar, fiquem lá quando o outro se gastar.

Se calhar, preciso deste marcador.

Não, porque às vezes no fim de semana tentava conversar.

Fita cola, aquela fita preta.

Por acaso nunca usei.

Mas não sei se a mangueira não se rompe.

Claro. Por que não?

Eu tenho certeza que já te vou conseguir conversar e ir ao chinês.

Na próxima vez, vais lá pingar.

Na próxima vez, na próxima semana, vais lá estar batida.

Estou contente.

Estou com várias opções para ir ao veravirão.

Como, por exemplo, o nosso jardim.

Ele está a querer plantar coisas no jardim.

Ele está a querer plantar coisas no jardim.

Tô a sentir aqui uma nova opção

equiparável à lareira.

É mais um momento

da rebrica. Sabes como é que estou a ficar velho?

Porque já estou a pensar no jardim.

Vou fazer aqui em casa. Vou plantar exatamente.

Estou muito ansioso. Este fim de semana

vamos ao Jardim Primavera.

É tipo um horto.

É para aqueles jardins onde se compra plantas.

Então já estou citado para ir lá, ter conversa com os funcionários.

Como é que isto se planta?

O triste é que é verdade.

É que não vais fazer isso.

Pois é.

Tu és já essa pessoa.

Tu és?

Eu tenho vergonha de mim.

E de mim?

Porque eu sempre gastei vergonha toda comigo.

Eu adoro que tu sejas assim.

Fique triste que seja mesmo verdade o que está a dizer.

Ele vai mesmo ter conversa com os funcionários.

Ele vai levar ali uma lição.

Mas é que tu é que eles vão dar uma lição de seca.

Não. Vou lhes dar uma seca.

Vou lhes dar uma ganda de pastilha.

Vou levar uma lição de jardim.

De suculentas, não sei o que.

Já estou imuxita com isso.

Não pagaste uma aula.

Vais ver coisas.

Pode haver uma pessoa que desplica ou não.

Tá bem, mas sim para uma criança naquilo e desânia.

Você diz em primavera que está tão feliz.

Pai, esta é a minha nova opção.

Em todas as estações do ano, tenho uma opção.

Tô no inverno.

Lá é a vera.

Jardim.

Eu estou muito feliz.

Sinto que é se eu vou tirar lucros disso.

Como assim?

Vou ficar com um jardim bonito, espero eu.

Enquanto que na Lareira fique quentinho.

Mas perco um namorado.

E no jardim achas que não vais perder?

Mas não faz mal.

O que está a acontecer, percebes?

Quem diz da mesma forma que eu vou olhar para o forno e para a Lareira

não vai olhar para a planta.

Crees, linda.

Mas falar com elas?

Não sei.

Vamos lá.

Não é para ir ao telemóvel, eu sou só eu.

Com o seu único liguei, esta rubrica.

Estão habituados.

Eu acho que este é difícil.

Mas não sei.

Faz perguntas.

Não sabe jogar quem é quem.

268 seguidores.

267.

Mil?

Homem é mulher?

Mulher.

Vá lá, hoje tem que haver entusiasmo.

Homem é mulher, 260 vezes mil.

O que é que faz?

É criadora de conteúdos.

Digitais.

Tem também uma marca.

É influencer.

É influencer, só e apenas?

Sim, mas faz muita coisa.

Não é José Condeça que é ator, é uma mulher, portanto...

Não estás a pensar.

Pois não.

Teve no mônico, esteve em cano.

Pronto, perguntou o que faz para além de ser influencer.

O que faz para além de ser influencer?

Tem uma marca.

Tem um podcast.

268.000 seguidores.

Tem uma marca que é um podcast.

Então vá, que acho que eu...

Me chama um podcast.

Claro.

Vou aqui.

O Instagram.

Não sei o que.

A good mix of every day style in my life.

Co-founder of.

Não te vou dizer.

Não vou...

We are fam.

Não é assim, adivinhas?

Adri Silva.

Feito.

Jogo feito nada mais.

Tivemos coisimões durante dois segundos.

Eu estava com um olhar perdido, mas não estou bem a ver.

Eu não estava a ver.

Já estou a pensar na jardinagem?

Estás me irritar quando não estás no sítio.

Não estou.

Estás me irritar.

Estás me irritando.

Estás me irritando.

Foi-te boa lindar um bocadinho.

Tive a preparar em comendas para a vinta.

Enviar as minhas coisas todas.

E o Rui quis me ajudar muito.

É que não aceitei.

Mas ele insistiu muito em criar ajudar, não me ajudou.

Eu sou um homem...

Você é um homem?

Ah...

Eu sou um homem que toma iniciativa, percebes?

Eu sou um homem que gosta de trabalhar contigo e conjunto.

Seja um trabalho duro, não seja.

Trabalho de etiqueta e fita cola.

Mas faz entregar as em comendas.

Essa parte já não sei.

Tinhas me dito que sim.

Eu disse que é contigo.

Não disse que ia eu entregar as em comendas.

Mas isso ajudava me imenso.

Mas sabes que isso também me ajudava imenso.

Percebes aqui o pau de dois bicos?

Percebe.

É que também me ajudas muito.

Podes pôr aqui um riso e ela está do meu.

É que eu poupas tempo.

E tu também me poupas tempo a mim.

Portanto, como é que vamos decidir?

É que é um bom pedra, papel ou tesoura?

Pedra, papel ou tesoura.

A melhor de quanto? Um zero?

Pedra, papel ou tesoura.

Eu sou pedra.

Por que que eu me deixei contigo?

Tu vai estar em pedra.

Fiz duas vezes pedra sem querer.

Pedra, papel ou tesoura.

Você ganhaste.

Então, vais tu entregar as coisas?

Não, eu entendi.

E como meu namorado foi eu entregar.

Assim, vocês vão receber as coisas da vintage

com toque meu

e toque de ruí.

Vai dar sorte.

É como vocês vão ter sorte no amor.

Depois de que sepirem estas em comendas da vintage.

Aputece de ir à praia ou não?

Zero.

Forçaste um bocadinho para esta semana?

Forçei muito a praia ontem.

Por que que tu quer ir à praia?

Eu acho que...

Como é que tu decides que quer ir à praia?

Ou como é que tu às vezes decides que quer ir jantar fora?

Vais ao Instagram.

Faz um scroll.

Não.

A praia não é?

Como é que eu coloco o peixe de tempo?

Vou à aplicação da metrilegia.

Vejo que vai estar bom no fim de semana.

Hoje estão 25 graus, então vou.

Deixe-me aproveitar.

Como é que eu vou compensar o fim de semana

exatamente.

Deixe-me ver que não vai estar o tempo neste fim de semana agora.

Não importa muito mais.

Vamos sempre a um urto.

Vai estar uma merda.

Sábado vai estar no blado e domingo vai estar no blado.

Sério.

Se isso não é mesmo de propósito.

É.

Sabe quando as pessoas ouvirem isto?

Já está.

Já passou.

Já está tudo bem para elas.

Não quer pensar em segunda?

Não está a 22 graus em Lisboa.

Isso é no blado.

Em Fáro, na segunda-feira,

21 graus de máxima 14 de mínima.

Céu limpo.

Em Paris.

Estiverem mesmo malta ouviram aqui.

Mas aqueias 24 graus.

Em Porto Luís, na Maurícias.

Isto é o que eu tenho aqui guardado.

27.

Em Tenerife, 22 graus.

Isso dá-me um jeito.

Está bom o tempo de Tenerife.

Já chega.

20 semanas, boa semana, boa vida.

Porta-me-se bem, não façam disparatos.

Estamos aí, não sei se sabem, nós temos um espetáculo

fazer aqui a auto-promosão.

14.15, Tivoli.

Dias, não me lembro, Poporto.

19.18

29.30, ainda há bilhetes para Almada, dia 29.

Um beijo, um abraço, portem-se bem.

Não façam disparatos.

Tchau.

Tchau.

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Será que temos medo de ter orgulho em nós próprios? Profundo, talvez. Mas se calhar temos mesmo medo. Disso e de cantar o Atirei o Pau ao Gato. Mais uma semana cheia de acontecimentos e de pensamentos profundos. Demos um jantar cá em casa, o Rui foi à loja do chinês e ficamos contentes pelo concerto dos Coldplay, apesar de não termos ido.