Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer: Aqui há pipis (e não se evita a palavra massacre)

Joana Beleza Joana Beleza 10/14/23 - Episode Page - 53m - PDF Transcript

Esta semana, Ricardo Oroz Pereira confessa-se desiligante.

João Miguel Tavares sente-se académico e Pedro Mexia declara-se inconclusivo.

Está reunido o programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer.

Mais uma semana e mais um episódio, previsível, não é?

E com ele mais um anúncio, previsível outra vez.

E querem adivinhar o que vai acontecer a seguir?

Pois é, hoje vamos assumir uma pasta.

A pasta da adivinheção.

Bom, todos nós já assunhamos em conseguir prever o futuro.

O que poucos de nós já percebem é que isso já é possível.

Ora, reparem bem, este anúncio já foi gravado com alguma antecedência e, garanto-vos, esta

semana aconteceu pelo menos um escândalo que irá ser falado em um programa que se

segue.

Estarei errado.

Adivinque não.

Outra coisa que posso adivinhar, por exemplo, é que se conduzir um Renault Space, eTech,

a condução híbrida preditiva vai adivinhar como otimizar a utilização da bateria, uma

poupança de energia escandalosa também.

Eu espero que não falem disto no programa.

E por falar no programa, sem mais demoras, adivinhe-o que será muito bom.

Desfrute!

Ora Viva, sejam bem-vindos no final da terrível semana em que se reacendeu a guerra no Médio

Oriente depois do surpreendente e cruel ataque do Hamas em território israelita.

Falaremos disso daqui a pouco, disso e numa escala totalmente diferente de algumas minudências

da política nacional.

Isto na semana em que o Governo entregou na Assembleia da República a proposta de orçamento

para 2024, desta vez contrariando a tradição, a Horas, a meia da tarde.

E é para falar disso, do orçamento, para já, que o Ricardo Araújo Pereira quer ficar

ministro do PPI, pode parecer que não tem nada a ver, mas a responsabilidade é de

Luiz Montenegro.

O orçamento do PPI?

Ou já pipis, como em certas tascas, isto do PPI tem muito que se lhe diga, quero começar

por onde?

Ricardo Araújo Pereira.

Já, a minha ambição antiga de tutelar o PPI, há muito tempo que eu estava e finalmente

calhou-me ser ministro.

Se estes um homem hoje em dia, pode dizer-me uma coisa dessa, essa é a forma, leve.

Ele diga o que temos neste tutelar o PPI.

Já ninguém liga.

Mas pode ser que é o PPI de Luiz Montenegro.

É, pois é.

Não parece-se não ter.

Já alguma vez tinha usado a palavra PPI no contexto orçamental?

Não tinha, mas tenho pena e proponho que palavras como o PPI, isto atraia ou não

atraia o interesse das pessoas pela política, pela vida política.

Neste momento está tudo vidrado.

Com certeza, qual é o problema disto?

Para já, em primeiro lugar, eu deveria saudar Luiz Montenegro por nos proporcionar este

momento, podermos falar do orçamento nestes termos, que inclui o conceito do PPI.

O problema é o...

Aqui PPI é adjetivo.

Bem sei.

Bem sei.

Bem sei que é adjetivo, mas...

Há-te-me um...

Eu sei.

Eu sei que é adjetivo...

Eu sei que é adjetivo...

...pró-pró-substantivo.

Não é o caso.

Eu sei que é adjetivo, mas adjetivo é melhor do que nada, não é o caso.

O problema é o seguinte, quando a crítica ao orçamento...

É isto, quando a crítica ao orçamento é isto.

Ah, o orçamento, todo PPI, o sistema é o equivalente a, olha, o líder do PSD ou o

líder da oposição.

Já lê o orçamento, já sei senhor, o que é que achou em Times New Roman, vejam bem,

como eles escreveram isto.

Mas como assim?

Encadrenado com argolas, são críticas quase todas do mesmo GES, não é?

Eu sei que PPI lhe assuar a ilugir mais do que a crítica.

Não porque lá está, porque...

Eu explico.

Sim, ele depois explica que ele até usa a palavra Betinho, é um orçamento assim, todo,

todo...

Ele usa a palavra Betinho.

É, já vamos ouvir isso, vamos aprofundar o tema, pronto, já queremos aprofundar o

tema, depois daquela primeira frase que já ouvimos, Mundo Negro, contextualizou a afirmação.

É um orçamento PPI, um orçamento que parece bem vestidinho, muito apresentadinho, mas

que é só aparência, é assim muito Betinho, parece que faz mas não faz, apresenta objetivos,

apresenta ideias, apresenta, mas depois não concretiza nada, pronto, é um fato, é um

fato.

O que acha que a afirmação ficou mais esclarecido, Pedro Meixe, quanto ao...

A introdução foi, Mundo Negro contextualiza sua afirmação, e depois...

Contextualiza a afirmação, depois vimos isto, não é?

É isso, sim.

Que é que o mais esclarecido quanto ao sentido de voto do PSD, respeito ao orçamento, Pedro

Meixe.

Eu, antes mais, quanto ao PPI, devo dizer que lia sempre, estava muito, nunca esqueci

de saber quem era, mas acho que era o professor Sadeiro das Neves, e tenho saudades do PPI.

Espero que sim.

O meu PPI.

Sobre isto.

Quer dizer, há um...

Me sento tardar, grávidas, mas não, há duas coisas aqui.

Uma é, é muito difícil criticar um orçamento que é em parte destrumpa o PSD, portanto,

e por isso é, na dificuldade, dizer algumas coisas substantivas, é uma oragem crítica

substantivas a fazer, ou não vou entrar aqui na minha proverbial página de analisar

o orçamento de Estado, como é óbvio, não vou, mas, exatamente, mas tudo isto aqui

é simplesmente para, eu acho que o Luiz Montenegro vai ter que errar de uma maneira

de votar contra, ou pelo menos de encontrar objeções muito grandes, mesmo que aquelas

não existam, porque daí esta retórica, o PPI, o PPI é apresentadinho muito betinho,

o que é um orçamento muito betinho?

Não sei.

Se eu dar um basco na orçamento para dois, não sei, não sei o que é um orçamento.

É um fato, disse eu, é um fato.

É um fato que eu também tenho lá em casa.

É um fato?

É um facto?

Eu não sei.

É um fato.

É um fato.

É um fato.

Eu acho que é um fato, mas queria dizer facto, porque eu queria dizer fato, não

se entende nem que não tem nada dentro, é um fato, mas é o que o Pedro Riz é.

Acho que é um fato.

Acho que é um fato.

Acho que é um fato de sêmio.

É um fato que foi comprado no mesmo alfaíado que o Luiz Montenegro vai ter.

Então, esse é o reposicionamento do PS, essas matérias, que causam certamente muitos

engulhos à esquerda, também causam engulhos à direita, porque evidentemente que isso

não é um orçamento do PS e o orçamento do PS seria diferente, mas houve várias matérias

onde o PS se aproximou daquilo que era considerado, não só à direita, como era considerado

as obsessões da direita.

Eu ainda hoje, todos os dias que eu, se eu lhes a falar de contas certas e equilíbrios

orçamentais e não sei o que, fico na dúvida, porque eu sempre ouvi, já que eu lhes disse

isso várias vezes, isso é uma coisa selasarista.

Eu ouvi esta frase centenas de vezes na vida, contas certas, isso é uma coisa selasarista.

Não, não é uma coisa boa, selasar fez, o Afonso Costa fez e estes governos também.

O trascido de improviso, ceiulha, foi pensado previamente e houve um script writer a pensar

e pleniar esta frase.

Eu espero bem que tenha sido improviso, porque se ele teve em casa a vençar, isto é um orçamento,

é um orçamento, peraí, isto é pipi, se foi isso, se foi isso, fico preocupado com

o futuro político.

Pode ter sido um...

Se ele se teve a pensar para dizer isto...

Alguém que lhe escreveu?

Alguém lhe disse, olha, o Luis, tenho aqui uma boa ideia, isto é bom, é o orçamento

é pipi, peraí que é bom, as pessoas vão gostar.

E o João Miguel Tavares, no capítulo Orçamental, prefere discutir o folclore ou a substância?

O problema aqui é que a substância é o folclore.

Aliás, as pessoas esquecem-se muitas vezes que folclore também é substância.

Exatamente, a forma também é contigo.

Com certeza, mas eu, aliás, devo dizer que estou perturbado pela vossa interpretação,

eu juro que até agora estava confundido, estava convencido que é um fato, é um fato,

eu queria dizer que é um facto, é um facto como se está a que esquisito.

Mas, portanto, vocês dizem-me não, que é mesmo um fato.

Acho que é um fato.

É um, é um, é um, é um, é um.

Muito bem arrejadinho, apresentado.

Muito bem arrejadinho.

Mas o que isso quer dizer em termos orçamentais?

Que é um bom orçamento?

É isso que ele está...

Não tem nada lá dentro.

Tem mais gente...

Não tem nada lá.

É um fato.

É um sentido dizer que é um facto.

Isso não quer dizer que é nenhum.

Ah?

É um facto, é um orçamento.

ser um facto, é de facto um facto, ser um facto, é um facto, é um facto, é um

facto.

Estamos ou não estamos a meia hora, na semana em que o Amar se fez a maior mortandade

desde a Segunda Guerra Mundial, mas abrimos com pipis.

Claro.

E...

Mas isso...

Há que um lado para isso que não é nosso crédito, é nosso débito.

Exato.

A questão do destreunfar é realmente importante, o PSD até tinha apresentado, andou a fazer

algumas contas que toda a gente percebe do assunto e disse que eram contraestimáveis

sobre o IRS e apresentou-as e disse que está uma proposta para pouparmos aos portugueses

1,2 mil milhões de euros em impostos.

E agora vem um orçamento que diz, poupamos 1,3 mil milhões.

E pai, parece que estão num leilão, mas eu devia ter dito 2 mil milhões.

Devia, devia.

Porque assim parece que estão num leilão, olha, nós damos mais, neste caso nós damos

mais aos portugueses, nós cortamos mais no orçamento.

E isso quer dizer, é evidente que isto precisava de um elevar o PSD com esta nova filosofia,

que já não é nova, já vem desde há algum tempo, mas que a Nondina está a apurar, não

sei se tem bem que vai conseguir superar, a Avite apresenta contas a dizer que em 2024

vamos descer a dívida para abaixo de 100% do PIB.

É claro que isso...

São boas notícias para o país.

Se o governo conseguir isso neste aspecto de Estado parabéns, eu acho que esse é o

caminho certo.

O que é que isso implica?

Implica que o nível da intervenção do PSD tem que aumentar, tem que melhorar o seu

jogo, porque governar um país não é gerir um orçamento de Estado, antes era mais fácil

porque os socialistas geriam os orçamentos de Estado muito mal.

Se agora os começam a gerir melhor, aquilo que o PSD tem que apresentar são as famosas

reformas.

O que é que nós podemos fazer para o bolo crescer, para haver cada vez mais dinheiro

no país?

De resto, é a única parte da intervenção do Luz Montenegro, que ele tem razão, que

eu parece que faz mas não faz.

Isso não é um orçamento, mas não é uma crítica injusta à atitude em geral, genérica

do governo.

Mas também ainda há para a sua atitude enquanto líder da oposição, também parece que faz

mas não faz.

Eu estou certo que vocês leram todos com a maior atenção, é por causa de lei do governo,

que eu vos enviei sobre todas as tabelas anexas.

Tem contributos substantivos.

Eu li a parte que é o que a professora Susana Pralta e depois publicou sobre aquele bocado

do orçamento que diz, e depois iremos em X e Y, para aqui vão X, X milhões e para

lá iram Y e Y milhões.

Esqueceram-se de preencheira.

Tem como aquela coisa de desculpe-se-te, foi a versão inicial do trabalho, a gente

enganou-se nas...

Mas esse X, X, X é a versão mais certa do orçamento de Estado, que é isso que tem

acontecido.

Eles metem lá uns números, mas aquilo não interessa porque depois o ministro das Chineses

logo decidiu se se comprar ou não.

A Flamendina já avisou que para o ano não vai haver ativações.

Ah, queres uma apostinha?

Não vai haver ativações, mas vai abrir o dicionário de sinónimos e há uma outra

coisa que quer dizer que ativações, mas é uma outra palavra.

Estás a ver?

Ah, é?

Claro.

Flamendina parece andar em concorrência com Mário Centeno, não é?

Não, mas isso foi os factos desta semana e sempre interessa, desdobrou-se em entrevistas

e muito cheio dele, aliás.

Quer ter não só este superávito, mas outro rolando.

Próximo ano.

E disse, fui eu que disse ao Primeiro-Ministro que, por favor, isto tem que haver um corte

maior, um corte maior.

Para se referir a política das ativações, há aqui um despique em curso.

É, sim, sim, sim.

Entre ele e Pedro Nunes Santos.

Exato.

Pedro Nunes Santos, não é?

Mário Centeno.

Pai, não sai esse caralho aí.

Mário Centeno, porque foi o anterior de Guarda Pasta.

Sim, e Marta Temidi, Pedro Adão e seu.

Olha, pelo menos aí, o que é engraçado hoje em dia, o PS consegue fazer uma equipa de futebol

11, não mesmo de rugby, com putativos candidatos a Primeiro-Ministro e que as pessoas olham-se,

realmente.

De arrejuto e do PSD.

E o PSD, hoje nem pôr uma equipa de hockey para ti, eu acho.

Entregamos ao Ricardo D'Aroz para ir à pasta do Ministro do Pipi e mantemos ainda nas minudências

antes de falarmos da guerra, do que é verdadeiramente sério, com o João Miguel Tavares a querer ser

Ministro dos Lupes.

Isto na aeronática pode ser uma manobra perigosa, os Lupes.

Esta manobra foi bastante perigosa e o PSD até falou nela, mas eu acho que ninguém prestou

atenção.

De que Lupes é que queres dar conta?

Ficou tudo no Pipi, não é?

O Pipi geralmente ganha sempre em termos de interesse, destes termos de termos imemoriais.

Mas é verdade, é que estávamos a falar de Pedro Nunes Santos e ele veio aqui à CIC

fazer a sua primeira entrevista.

Espero que depois evolua para comentário, porque este pelo menos foi só uma entrevista,

mas tem esperança que evolua para comentário, vai ser interessante ver.

Ele estava um bocadinho mortíssimo, não se quis irritar, não, entretanto.

Não entra a bota, entra o suave, mas mesmo quando toda aquela suavidade, de repente

António Costa sem saber bem como, já estava com uma belíssima canalada e houve mais de

que uma, mas esta foi particularmente importante.

Vamos cá ver.

Pedro Nunes Santos disse uma coisa que não é irrelevante e ele disse que em 2020, quando

negociamos o governo, no plano de restruturação com Bruxelles, ficou claro que não havia

nenhum imperativo de venda da TAP, disse que não ficou, portanto há um documento, há

um plano de restruturação e ficou claro que a TAP não tinha que ser vendida.

Ora, dia 19 de setembro foi que há, nem há um mês, há três semanas, António Costa

teve no Parlamento, no debate da Moção de Sensoras do Chega, e disse, o plano de restruturação

que negociámos com a Comissão Europeia previo desde o início a privatização da TAP.

Ora, diz não é uma coisa, não é o assunto de TAP, diz não é dos momentos, portanto

temos o primeiro ministro a dizer, Bruxelles obriga-nos a ficar privatizados.

Como é que se chama uma coisa que só pode ser ou não ser?

O que é que se chama?

Quando se passa sobre isso, há uma pessoa que está a mentir.

Exato, há uma pessoa que está a mentir.

E tem informações de que verá em breve, mas acha expressa fogueira.

Mas isso, mas isso.

Um divergência de pontos de vista.

E se tecnicamente não são informações, é product place.

É, quando se chama.

Com divergências de pontos de vista relativamente ao do CETAP, entre o chamado Pedro Onísme

e a linha oficial do Governo.

É pá.

É ainda bem que alguma editora pegue nisso.

A que é que esta temperatura pode causar mais danos?

Eu até me parece que esta mesa é capaz de ser um mudador, uma pessoa que está mais

bem informada sobre este assunto, eu devia estar, viemos estar a nós a fazer perguntas.

Mas trocamos de lugar ou a casa?

Eu estou muito interessado, porque se ainda há mais apresentações de contradições,

eu vou vendo o Primeiro-Ministro, acho que isto pode ser um embaraço sério para António

Costa, porque, quer dizer, não há, eu não percebo que desvio semântica, o PS é muito

habilidoso nisso, e António Costa é muito habilidoso nisso, mas eu não estou a ver

que desvio semântica é que seja possível, ou que palavras é que eu inventar uma questão

que me parece que sim ou não, bem, ou que está lá escrito ou não está lá escrito.

Esta semana Carlos Vazmás declara-se misterioso, sabe coisas sobre este tema, mas...

Eu sei, porque li, não?

Bem, sei.

Eu só sei.

Eu também li no Espresso.

Eu só sei.

Eu só sei.

Eu só sei o que leio.

Esta questão surgiu.

Esta questão que o...

Eu acho que estou a estar lá em casa, isso é uma coisa irritante, porque a gente está

a ouvir e ninguém está a perceber o que é que nós estamos a falar.

Mas é um teaser, é um teaser enigmático.

Não, mas isso veio no Espresso, não é?

O livro que vai sair sobre...

Eu tenho que se explicar.

Eu acho que o mudador não pode encodregar, portanto...

Não pode, não pode.

O que é que tu encodregar?

Eu posso encodrar, porque eu não tenho vergonha nenhuma.

Então vá, força.

Você não pode.

É editora de Carlos Vazmás, que vai editar um livro do...

Como é que é?

Como é que se chamava aquele Toto da Bicicleta?

Francisco Rodrigo.

Francisco Rodrigo.

O Francisco Rodrigo.

O Francisco Rodrigo.

O Trato dos Sismos Autóricas, não te permito.

Desculpem lá, mas é o Toto da Bicicleta e o Zequinha do Cabelo, assim que foi à Comissão

de Parlamentar de Inquédito.

E era só estar de estar.

Pronto.

Aqui faz proito o que põe-se-me, mas ao mesmo tempo, insulta-se os autores do editor.

E aí parece que há bonitas revelações.

Pronto.

Mas a questão...

Eu ainda não li.

A questão desta contradição surgiu na Estreia Televisiva, aqui nas Cicnotícias, na segunda

feira, do comentário semanal de Pedro Noss Santos, respondeu às expectativas, Pedro

Mexia.

Interamente.

As expectativas porque...

Porque deu paluzmo.

Porque foi uma entrevista.

É como seria normal que fosse, para menos a primeiro, que respondeu às expectativas

porque foram canaladas em vários temas.

E que respondeu às expectativas porque foi uma entrada calma, ou seja, basicamente ele

pode argumentar com o tom contra o conteúdo.

Diz não, eu falei tranquilamente, mostrando as minhas divergências enquanto socialista

de coração, mas independente enquanto comentador.

E é assim que está bem.

Já há uma quantidade de comentadores.

Há, engraçado, há vários comentadores da área do PS, ou do PS, até deputados, desavintes,

quarto ao direção.

Isso é curioso, eles vão dar leitão, a série Sousa Pinto, mas depois também há uma série

de comentadores do PS, orivos, digamos assim, há bastante orivos.

E portanto, eu acho que vai ser um dos pólos a seguir todas as semanas para saber como

é que para os eventos para a futura possível.

Houve quem disse se esteve mais como ex-ministro do que propriamente, como o comentador, não é?

É, porque de momento tem que falar de assuntos, que é louco e sem-invitavel, e é a primeira

vez que contava.

E ainda por cima, a tape e a habitação, que são dois assuntos que...

Sim, sim, é, é, é, é, é...

É invitarmos.

O grande problema é que, que é um problema que eu simpatizo aliás, que é como é que

se fala de assuntos que os quais têm, não vou dizer incompatibilidades, mas que, portanto,

é um ministro, um ex-ministro que está a falar de assuntos que tutelou há muito pouco

tempo, e isso é problemático.

Mas acho que ele não tem nada, não tem nada a ter, primeiro aliás, não, é provavelmente

um homem timburado, e acho que vai ser um, acho que vai ser um dos, um dos lugares documentário

que nós vamos mais comentar ao longo dos tempos.

Mas o Ricardo Aroujo Pereira estreia de pedidos no Santos, sobretudo como regresso à intervenção

pública do ex-ministro das infraestruturas, ou sobretudo como afirmação política do

challenger, de Andónio Costa, é que ele tem para dizer o que faria de diferença, se

pudesse ele a mandar.

Exato.

Sim, e nessa medida, me pareceu-me que eu não estou acostumado a ver o tempo da antena

àquela hora.

Normalmente dá 10 minutos antes do telejornal, mas agora o direito da antena dá um pouco

mais tarde.

Você percebeu-lhe direto à antena?

Eu acho que é o que vai ser, porque, e atenção, este tempo da antena próprio, não é?

Proprio, eu não fico triste, eu acho que já era a altura de nós termos uma verdadeira

alternativa ao PS, e é esta, é outro tipo de PS, é, uma vez que o Montenegro não consegue,

eu acho que o que nos resta é ir acompanhando-se manualmente, olha, o PS está a fazer isto,

mas há ali outro tipo de PS que sugeri isto, e as pessoas assim, nas próximas eleições

podem escolher se querem votar no PS ou no outro tipo de PS.

Vamos ver se é quem é possível aqui, se durar alguns anos ainda, qual dos PS...

Que são a mamãe e daí, os que passarem a apresentar mais do que um candidato às eleições

legislativas.

É só, neste momento, como eu sei, é impossível...

As primárias já são isto, não é?

Não, mas levar mesmo mais à frente.

Ah, é, mesmo, a eleição.

Neste momento que você é impossível, temos só que ver qual é o PS que vai candidatar-se

às próximas eleições, ser o PS ou ser outro tipo de PS.

A realidade é um PSIA e um PSB.

Sim.

E por que, em princípio, joga na mesma divisão?

Joga na mesma divisão.

Joga na mesma divisão?

A oposição é que joga na segunda.

Neste momento, os únicos que tem hipótese de governar Portugal é o PS ou o outro tipo

de PS.

O PS ou o PS.

O João Miguel Tavares fica, então, ministro dos Loupes e, a vez do Pedro Mexia, se tornar

ministro de verdadeira natureza.

Vamos, então, falar do estado de guerra no Médio Oriente.

Acorda, Pedro Mexia, com a ideia de que o que se passou foi o equivalente à Israelita

ao 11 de setembro nos Estados Unidos?

É caso para dizer que pode ser para, não para o bem e para o mal, mas para o mal e

para o mal.

Ou seja, é no sentido em que foi um ataque em solo Israelita e é porque pode vir a causar

sequelas tão problemáticas e tão catastróficas como o 11 de setembro.

Estamos a falar do massacre cometido pelo Hamas no sul de Israel e das reações que

se seguiram ao longo da semana, nomeadamente, numa parte da esquerda que pareceu ter dificuldade

em criticar os atos terroristas do fim de semana passado.

Qual é a verdadeira natureza do que está em causa e é que se refere ao Ministério

que escolhiu?

A verdadeira natureza é essa que tu jornalisticamente acabaste de introduzir, que é o massacre.

Foi o massacre.

Dirão, mas não houve outros, não houve outros de outro lado.

Com certeza não é possível, eu sou indiscutivelmente defensor da existência do Estado Israel e do

direito à defesa do Estado Israel e não tenho um menor problema em reconhecer, como aliás,

ainda outro dia fui à procura de vez em que falámos de Israel, que há uma série de

decisões, intervenções políticas e militares israelos que são condenáveis, ilegais, condenáveis

etc.

E tenho evidentemente zero simpatia pelo governo israelito atual, quer do ponto de vista político,

quer do ponto de vista do seu amor ou não amor ao Estado direito, mas isso é um ponto.

O outro ponto é, estavam pessoas em suas casas numa festa e foram massacradas.

Isto não há...

Tu és contra isso?

Eu sou contra isso.

A lente ser contra isso, acho que isto não custa nada a dizer, porque o Amaz não é

a causa palestiniana, pode-se continuar a ser a causa palestiniana sem ter que as

pessoas terem que se inibir de denunciar o Amaz e vimos aliás exemplos diferentes na

esquerda europeia, eu escolhi as temas antes de Carlos Moedas ter trazido isso para a

lente nacional, mas para a realidade a lente nacional tivemos, por exemplo, os faróis

da esquerda à esquerda do Partido Democrata, ou dentro do Partido Democrata, americanos,

o Bernie Sanders e a Ocasio Cortez que não tiveram, é fial exito ou mais, mas é que

vou por tomar uma oposição denunciando que é evidentemente um massacre, tivemos o caso

oposto do Sr. Melanchoc, que até à hora de nós entrarmos em estúdio ainda não tinha

condenado várias pessoas da França e submissa do partido dele o Fizero, o líder do Partido

Comunista Francesos fez, Melanchoc foi pelo terceiro candidato mais votado das últimas

presidenciais, foi da opinião que, como é adepto da causa palestiniana, um massacre

feito pela causa palestiniana não é bem um massacre, é violência que responde às

violências israelitas e príncios defecadas, mas nós temos tido casos bons, como esses

dois que eu citei e outros em Portugal também, de pessoas que não confundem uma coisa com

outra, não há razão nenhuma para as pessoas não terem as posições que têm sobre Israel

ou sobre a Palestina e reconhecerem o que são factos, matar civis deliberadamente,

seja esraelos, Estados Unidos ou amazes, seja quem for, é um crime, um crime de guerra,

um atorrorismo sempre em qualquer circunstância, independentemente das causas, que há as

pessoas a quem custa dizer isso, a mim faz muita confusão e também me faz muita confusão,

nem é confusão, aí é mais piedade, que eu dei algum colinho, esta semana há algumas

pessoas que se fazem parte daquele clube que o Ricardo também pretence, não na substância

desta questão, mas que é ter assim, atenção, eu, eu sou, eu voto à esquerda do PS, claro

que discordo das questões em política externa, mas essas questões não interessam nada,

este ano tem sido trágico para as pessoas, não estou a dizer que tu diga isto, mas

tem sido trágico para as pessoas que votam no PC, no Bloco e dizem, felizmente, nunca

vamos nos pôr a discutir política internacional.

Sim, tem sido tempos difíceis.

Tem sido tempos difíceis para as pessoas que votam.

Vê algum paralismo, Ricardo Arun, espera-me no modo como esta situação é os pôs fraturas

à esquerda, vê algum paralismo, alguma comparação entre o caso, entre este caso desta semana

e a invasão da Ucrânia por pequena.

Vejo, vejo, vejo, até porque são, se a gente fez essa, aquele diagrama de, como é que

chama aquilo, aqueles, aqueles conjuntos, em princípio sobrepõem-se.

É a teoria de conjuntos, sim.

Aqueles, o conjunto de pessoas que diz, operação militar especial em vez de invasão, conhecido

com o conjunto de pessoas que diz ação de resistência em vez de massacres innocentes.

E portanto sim, e não só, vejo em relação a isso, vejo em relação a vários assuntos,

eu faço linha, no bingo, dos assuntos em que os lunáticos, que os lunáticos definem

como a posição oficial da esquerda e que eu estou convencido de que não tem razão,

como aliás o Bernie Sanders e a Alexandre Ocasio Cortes também estão convencidos pelos

vídeos.

Eu, por exemplo, ouvi o Rui Tavares esta semana a falar e pensei, cá está, é isto, afinal

há uma voz no Parlamento, que diz o que eu penso, mas entretanto já percebi, já percebi

que o Rui Tavares está a ser caridosamente encaminhado para a porta de saída da esquerda.

Porque, porque, o que, o que ele está a dizer, vocês lembram-se daquele filme do Anánymo

Moret e em que ele grita para o ecrã, diz uma coisa da esquerda, o que as pessoas estão

agora, o que as pessoas estão a pedir outra coisa é, diz uma coisa lunática, porque

isso é que lhes parece que é a posição oficial da esquerda.

Eu, como disse, faço linha nesse bingo que é eu recuso sugerir que a liberdade é um

valor direito, digo que a violência política e a democracia é injustificável, não chama

invasões, não chama operações monetárias especiais em invasões, não designe massacres

de inocentes por ações de resistência e, portanto, em todas estas questões, que curiosamente

nenhuma delas tem a ver com questões da classe social.

Eu, de facto, estou no outro ponto, que não é o da esquerda lunática.

Deixe-me só dizer que neste momento, no espaço público, algumas das pessoas que

eu mais gosto de ouvir são pessoas de esquerda, que a esquerda diz que não são de esquerda,

e pessoas de direita, que a direita não diz que são de direita.

São os rafeiros, não é?

Os rafeiros são melhores do que os pedidos, aqueles que têm pedigre puro e que ainda,

anunciam a sua pureza toda hora, têm uma capacidade de se tornarem caricaturas de si próprios,

que é aflitiva e, portanto, eu acho, sinceramente, que isto, mais uma vez, não é um debate

entre conservadores e progressistas, não é um debate entre esquerda e direita, é entre

autoritários e democratas, e há autoritários de várias estipes.

Eu acho ótimo que o, por exemplo, que o Espresso tenha aí de buscar o Rui Tavares,

porque a gente possa ter uma opinião dessas, um tipo que é de esquerda.

Deixem-me só dizer uma coisa que eu esqueci de dizer, por causa dessa, ou no Mástica

e do Sesto, massacres, é uma evasão, é uma evasão, e há outra coisa, uma palavra

que surge muitas vezes nesta discussão, e é uma palavra, não é muito bem-vinda que

é a palavra antisemitismo, que é muito abrusada, podemos dizer isto, é antisemitismo, isto

não é antisemitismo, fazer uma piixagem numa sinagóga, porque, como aconteceu no

porto, para protestar contra a política do governo israelita, isto é antisemitismo

sem espinhas.

Como seria?

Não há dúvidas, não há nenhuma ligação, não há nenhuma ligação útil entre a política

do governo israel e um lugar de culto judaico.

Em princípio se percebia, se fizesse alguém, se fizesse um ataque a uma mosquita para criticar

a Arabia Saudí.

Claro.

Enfim.

A pergunta que ainda ninguém conseguiu responder cabalmente na sequência do que aconteceu

é aquela que, tenho para o João Amiel, estava a ver, como é que foi possível saber-se

que Israel, sendo um país rodeado de inimigos e que leva muito a sério a sua segurança,

como é que foi possível acontecer aquilo?

Como é que foi possível ter havido uma invasão do território sobre jurisdição israelita

por um comando terrorista que perpetrou uma sacra?

É evidente que nós às vezes somos surpreendidos pela história e as coisas acontecem quando

não se está à espera, mas o problema também é que neste caso há boas razões para justificar

porque é que aquilo aconteceu.

E há muita gente que tem até-se que na verdade o Netanyahu até cria isto para poder ainda

ser mais radical.

Há uma notícia que os egípcios disseram como avisados, o governo israelita, mas entretanto

essa notícia foi desmentida pelo governo israelita.

Bom, está bem, mas o governo israelita também não ia confirmá-la, mas eu ouvi ainda agora

antes de virmos para estúdio, estava a ver uma reportagem de um canal internacional

e que era bastante preocupante, então imagens do AMAS a fazer treinos a poucos quilómetros

das barreiras, que eles viram depois do ultrapassar, e treinos que aparentemente se estenderam

durante um intervalo de um ano em um campo gigantesco, aberto, com treinos militares

como nós estamos habituados a ver, e por isto que é possível que Israel não tenha

visto aquilo, que é muito difícil de acreditar, portanto aquilo é uma falha catastrófica

a nível de serviço secreto, a nível de preparação, e voltando ao Netanyahu, eu

sou daqueles que estou convencido, a gente que tem essa teoria não, na verdade isto

dá jeito ao Netanyahu, acho que o Netanyahu perdeu a sua cabeça, neste momento está

a ver uma guerra, mas quer dizer, o Netanyahu acho que não tem forma, porque Israel nasceu

na base de que ninguém nos faz mal, isto não é ninguém nos faz mal no sentido em que

nós podemos ser atacados e de repente, ok, vem um exército invado o país, mas pessoas

totalmente desprotegidas não vão poder voltar a ser atacadas nesta maneira, é porque isto

é tão...

E quando vieram os exércitos foram corridos em 100 dias e duas semanas.

Mas uma coisa é Israel ser alvo de um ataque mais ou menos convencional, ou de repente ser

alvo, sei lá, de alguém que se faz explodir no autocarco.

Sim, de roca a descompetência.

Ou de roca, isso não há nada a fazer, agora, este tipo de invasão com rapidos, com pessoas

a pedirem pela vida, com pessoas exterminadas, é a razão pela qual Israel existe, e é

para se proteger disto.

E portanto, isto é uma coisa totalmente focante, estou convencidíssimo que o Netanyahu está

acabado, quando a paz sabe-se lá, quando voltar, o que é o que é.

Agora, este governo, e é por isso que é tão importante que as coisas sejam escrecidas,

é evidente que este Governo Israelita tem imensas culpas nisto no sentido de que a sua

atenção foi totalmente desviada da faixa de Gaza para a Sijordânia, para a proteção

dos colonatos que continuam a expansão, e depois com problemas gravíssimos com o sistema

judicial, ao ponto do próprio exército e os serviços secretos andarem a lutar pela

manutenção de Israel, como uma democracia liberal, que aliás, diga-se passagem, é a

única coisa que a coloca num patamar político moralmente mais elevado do que os fanáticos

do Zamaás, e a maneira, até com uma autoridade, mesmo nos momentos fanáticos, mas com uma

autoridade palestiniana, também já é o chastritório, e sem isso, sem isso, sobra

pouca Israel. Portanto, sim, Netanyahu, acho que tem graves problemas e graves responsabilidades

nisso. Israel, esqueceu-se de qual é que era a sua prioridade? Agora, é evidentemente que eu...

E tem um desafio muito grande que é não desperdiçar o capital de empatia que tem no mundo nos

próximos dias. Exato, exato. Agora, deixamos só acabar dizendo que, só para reforçar a opinião

dos meus dois carros colégues, que é, eu aliás, que vi isso, há realmente dois grupos de gente,

independentemente das pessoas de todos nós aqui, acreditamos em dois estados, todos nós aqui

reconhecemos que Israel tem feito injustiças profundíssimas em relação aos palestinianos,

nomeadamente a questão dos colonados, é uma questão gravíssima que apenas dificulta mais

o encontrar uma solução, mas há gente que, mesmo considerando a causa justa, acha obviamente

que isto é totalmente inaceitável, e há gente que acha que isto é aceitável porque a causa

e isto são dois estes representantes, são dois tipos de pessoas realmente completamente diferentes.

E agora temos uma tragédia pela frente, que é indegável, vamos ver como evoluir, falaremos disso

seguramente nas próximas semanas. O Pedro Mexia fica assim, ministro da verdadeira natureza,

isto também traz as pastas ministeriais para esta semana. A altura agora percebermos e voltamos

às tranquilas minudências da política portuguesa, porque é que o João Miguel Tavares se declara

académico, como uma forma de valorização ou como uma despromoção.

E neste caso foi uma despromoção disfarçada de valorização.

Pronto, o presidente do PSD, enta a vista, no princípio da semana na CNN, fez saber que vê

muito potencial em passos com o alho para uma carreira universitária.

Eu acho que o meio académico português não está a tirar a partir do potencial que ele tem também nessa área.

Montenegro sobre passos com o alho, como é que valia este delogio, o João Miguel Tavares?

Eu acho que diante disto, foi uma semana muito inspirada pelos Montenegro, eu acho que há uma,

duas hipóteses. A hipótese 1 é, esta ideia de que a academia devia aproveitar passos com o alho,

foi uma coisa que passou pela cabeça na altura.

Voltamos à questão se foi escrito ou improvisado.

Exatamente, exatamente a mesma coisa.

Foi uma coisa que era pior, hipótese.

Foi uma coisa que passou pela cabeça naquele momento, e é uma coisa tonta, completamente tonta.

E a outra é, já sabia que me ia me perguntar se eu passasse com ele, ele veio a esta resposta ensaiada.

E então aí, ele é sonso, é cínico e é maldoso.

Portanto, nenhuma mais uma vez, nenhuma das hipóteses são boas.

Nenhuma das hipóteses são boas, e portanto há quem diga, os pacistas ficaram irritados.

É o facto de Montenegro de ter dito, como disse na mesma entrevista,

que se recandidata a um segundo mandato, depois das europeias, seja o qual for o resultado,

pelo que se depreendeu, porque não concretizou nenhuma situação concreta em que isso aconteceria.

Parece-lhe, Pedro, que é um sinal de fragilidade política ou da autoconfiança?

Claro que é um sinal de fragilidade política, isso é ele atirar, aliás, uma coisa que mais ninguém tira,

senão os portugueses o tiquê, ele tira o tiquê, pois já está, porque evidentemente que,

eu não sei o resultado do peço, é realmente bom, e não sabe o que é o cabeça de lista,

não há muitas hipóteses, seja realmente bom, pode ser bonzinho.

Vai haver gente que vai utilizar o pós autárquicas para europeias, para dizer,

e ele já está a dizer que fica, portanto, já está a querer como que matar à partida,

mas claro que não vai matar à partida, porque o resultado formal é...

Há aquela teoria de que o passo de coelho só avançaria se tivesse campo livre e não iria disputar a liderança.

Quando ele diz que, quando ele diz que se recandidata, essa hipótese fica...

Não é a primeira desiligência do Montenegro para que o passo de coelho,

mas foi sobre a eutanásia, penso eu.

Eu estava a ver que ele dizia...

Mas ele pode se justificar que o passo de coelho também foi o primeiro àquele actigo que acabaram de atacar...

Mas é ele que está num cargo do passo de coelho, não está na política ativa, pelo menos, num cargo.

Mas eu estava a ver que ele dizia, o passo de coelho faz falta de acto musical,

só falta de dizer isso.

Lá Ferre tem um...

É um barito...

Lá Ferre tem um novo espetáculo...

Com próprias lados.

E portanto que, no fundo, isto é, desampar a loja.

E isso, tendo em conta que, apesar de tudo, como o João Miguel dizia há bocado,

a gente olha para os potativos candidatos do PSD, para aquela bancada, para aquela direção política

e não ver, já não digo, três ou quatro líderes evidentes e fortes, mas um que fosse,

não parece, seja, uma atitude muito inteligente.

O que significa atribuir Ricardo Raul?

Esperar o facto de se estar a ouvir falar tanto de possíveis candidatos ao lugar de Montenegro,

como é o caso de Moedas, ou de Passos Coelho,

que todas as semanas estão referidos por comentadores e notícias de imprensa.

Imagino que isso deixe o Luiz Montenegro um bocado inquieto e, por isso,

tenta arranjar ocupações.

Por exemplo, o Passos Coelho podia fazer uma carreira muito bonita na universidade,

de calhar o Carlos Moedas podia ir fazer aquela viagem com o que sempre sonhou,

sair a uma próxima sugestão dele.

Até sei, eu não acho que seja grande ofensa.

Eu percebo a ideia, não é?

Dizer, ah, não, aproveita e melhora o Passos Coelho aí na universidade.

É um penazinho sólido quando, neste momento, se fala de Passos Coelho como sussoor dele.

Nem sei, nem sei.

Não é uma resposta do Incarito Verão, não é?

Mas é assim que, por exemplo, o António Costa disse,

mas a Marinha não devia aproveitar, melhora que o Govê e a Imel.

E pronto, deu-lhe um cargo excelente.

Boa passagem para o mês da seguinte.

Boa passagem.

Para ele não dar a chatear como Putativo Ministro da Defesa do Virrego aí.

Então, você está esclarecido por que o João Miguel Tavares declara académico,

depois de mexia distentir-se inconclusivo.

E lá estamos no tema que o Ricardo D'Aroz estava a trazer para a conversa.

Esperava que o cenário já estivesse mais clarificado, depois de mexia.

Repara, há bocadinho...

Há tanto tempo de distância?

Há bocadinho, falamos de TAP, e tu disse este.

Isso é muito bem, mas eu sei umas coisas que vocês não sabem.

E eu acho que sobre as sondades vais me dizer o mesmo.

Portanto, não sei se...

Não sei se deve...

Pronto, está bem.

Não sei se deve arrascar sobre o tema de sondagem.

Deixe-me falar.

Mas isso, aquilo que eu sei, das sondagens já está publicado.

Já está publicado.

Já está publicado.

E é bom, é bom.

Independentemente das críticas e...

Sabes a falar?

Vamos só.

Vou fazer um ponto de ordem, às vezes ficam de confuso.

Falar, uma vez mais, das presidenciais de 2026, a boleia da sondagem dos preços publicados

e o que a pergunta que tenho é se o surpreendeu, a resistência do Almirante,

que foi referido aliás pelo o Ricardo,

no topo das preferências, tanto tempo depois de ter determinado a campanha de vacinação,

que deu notoriedade.

As sondagens ambas, as duas delívas e as presidenciais,

são inconclusivas, cada uma a sua maneira.

A das presidenciais é o porquê aqueles três que estão acima,

uma escala de probabilidade de votar nesta candidata 0 a 10

e os que estão mais bem posicionados nessa sondagem,

são três candidatos que ou disseram que não se candidatam

ou nunca disseram que se candidatam,

ou seja, Gove e Melo, António Cotterre e António Costa.

E é a primeira pessoa nesta lista que disse que se quer candidatar,

ou que é provada, ou que se candidate, se o povo dela precisar.

É a Marcos Mendes que tem 3.5, que é o quarto.

Isso foi o único que diz até agora que se quer candidatar.

Foi, mas a Agustina de Silva é um nome que também dá mais ou menos

como provável no espaço do PES, etc.

E depois a partir daí vem todos de três para baixo,

temos muitos, Loçã, Ventura, Santana, Portas, Cotterismo, Aferreira, etc.

Nas legislativas temos o PES de 21, PES de 27,

que é o soltado abracadabrante, o chega a 13,

nenhuma das resultados é surpreendente,

mas o que é inconclusivo é que, agora não sei se deve incluir o pano na esquerda

ou não, depois da madeira estão um pouco,

mas sem contar o pano temos a esquerda a 45, a direita a 41,

e portanto inconclusivo também por esse lado,

e sendo que o pano tem dois nestas sondagens,

também não chega para formar,

Marias, pode, depois, chegar dependendo da distribuição.

Aquelas pessoas que dizem que o PSD não consegue chegar ao poder sem o chega,

é preciso dizer que com o chega também não.

Poupa, nos uma decisão difícil,

chega que nesta sondagem tem metade do PSD.

Ainda no capítulo presidenciais, a seguir a Goveia Mello,

já foi referido o nome que parece mais bem colocado do António Guterres,

mas acho que era do preferido de António Costa,

que as ações é que tiram tudo isto.

Carlos, esta sondagem parece indicar

que, quanto menos a gente sabe sobre o pensamento político do candidato,

mais vontade tem de votar neles.

Em primeiro lugar, Goveia Mello, que é realmente uma folha em branco,

ninguém sabe bem o que é que o senhor pensa sobre coisa nenhuma.

Em segundo lugar, Guterres, que é mole,

é mole mesmo que a gente diga ele, situa-se naquela área.

E que está lá longe da área, que está lá longe.

E portanto não tem só o que ele pensa, Portugal.

Situa-se ali naquela área, mas, ao mesmo tempo,

depois faz referentes para saber-se a área em que ele se situa.

E a gente sabe que o António Costa não quer.

Eu acho que o facto da António Costa estar no pódio

revela que o povo português está a pensar,

era gira o Costa a ir para um cargo não executivo.

Era gira. Talvez fosse.

Ou então, para o Poupar.

O que ele não toma, não faz.

Ou então, para o Poupar, acumula.

Fica simultaneamente primeiro-ministro e presidente.

Atribui algum tipo de credibilidade a estudos

de opnião desta natureza, João Miguel Tavares.

De uma altura em que...

Sim, sim.

Eu li também um livro muito interessante, publicado recentemente,

e explicava muito bem que todos nós andamos...

Esse programa é um escândalo de ontelógicas.

Andamos todos a ler as sondagens de forma errada.

Todos a ler as sondagens de forma errada.

É, eu acho que ainda falta imenso tempo, quer dizer.

Tem que esperar.

Não é, não é.

Tem que esperar.

Falta tempo.

É-se...

Este tipo de sondagens...

Faz sentido?

As conclusões que se tiram delas,

farão sentidos se é possível tirar relações.

Eu acho que isto é como o princípio de Eisenberg.

Opa.

Portanto, isto interessa porque a própria sondagem

faz dos objetos movimentares.

São diferentes.

Analisar.

São muito diferentes.

Ah, então não são estudos de opnião.

São muito diferentes.

São indutores.

São indutores da opnião.

Não é, mas são muito diferentes.

É sempre a outra.

A razão por que são diferentes mais da outra

é da sua natureza,

é que os partidos que concorregam as legislativas são estas.

Os candidatos serão metade destes.

Não é, portanto...

É.

Daí que a gente olha para sondagens legislativas,

é que ele faz o sentido.

Bom, explicámos o que é que o Pedro Mexias

declara inconclusivo,

agora vamos tentar perceber,

mas tem de ser só a inunciação do problema,

porque o Ricardo Raul Espreira, se anuncia desiligante,

tem para isso de contar a história da controvérsia

do professor da Universidade Nova,

que faz parte do Conselho Geral,

que chamou a uma das faculdades uma fábrica

de encher os sorrisos.

Foi isso mesmo.

É exatamente isso.

É necessário que o professor José Neves,

lá está, faz parte do Conselho,

escreveu umas coisas no seu Facebook,

a Universidade considerou-as desiligante

e por isso processas de disciplinar nestas questões,

como é o caso aqui, através de liberdade de expressão.

É preciso...

A questão é a seguinte,

as pessoas decidem normalmente,

não pela questão de propresarem a liberdade de expressão,

normalmente decidem porque...

Ou porque gostam do sensor.

Ou porque gostam do censurado,

às vezes acerta-se,

às vezes temos essa sorte,

ou porque gostam do censurado,

vou manifestar-me contra esta censura.

Outras vezes não gostam de nenhum,

nem do sensor, nem do censurado,

mas gostam ainda menos do sensor...

Aconteceu com o expresso,

por exemplo, aqui há pouco tempo,

não gosto muito do Antrânero Úsmus,

gostam ainda menos do expresso.

Por isso estou, por uma vez,

encontro-me do lado certo.

E desta vez, pronto, o professor José Neves

algo que parece foi desiligante,

aparentemente a desiligância é proibida,

ainda bem que ele não fez uma piada, atenção.

Podia ser pior, como a professora Miguel Ciabra,

a professora Miguel Ciabra sofreu mais ainda,

porque montaram-lhe uma comissão para analisar a piada.

Como é que é a professora Miguel Ciabra?

Tu brinca.

Não, Miguel Ciabra.

Tu brinca.

Agora, já há um tempo.

Não foi mal.

Aqui o José Neves ainda não teve uma comissão

para decidir se ele foi desiligante ou não.

São vantagens de ser apenas desiligante,

em vez de escrever uma piada.

Fiquei contado à história,

está na altura dos livros,

eu trago esta semana uma biografia invulgar,

é a biografia de um coletivo musical,

talvez fora dos círculos do jazz pouco conhecido,

talvez o segredo mais bem guardado da música

que se faz em Portugal.

O livro de resto tem jazz inscrito,

logo desde o título, um título absolutamente jazzístico.

Tocamos o que nos apetece.

O autor do texto é o jornalista e escritor Paulo Moura.

O objeto da biografia é a extraordinária orquestra

de jazz de Matosinhos, uma big band,

que tem no reportório colaborações com músicos consagrados,

internacionalmente, como o guitarrista Kurt Rosenwinkel,

ou o Jaffal Sid, saxofonista Lykonitz.

O livro surge por ocasião dos 25 anos de existência

da Orquestra de Jazz de Matosinhos,

um projeto de uma escala e de uma ousadia invulgares em Portugal,

e é uma história que vale a pena conhecer,

para quem se interessa pelo jazz, em primeiro lugar,

o livro traz para a boca de cena os vários protagonistas,

os vários músicos, os vários momentos de uma história

em que a parte do improviso musical

houve muito trabalho de sapo, muito trabalho de planilhamento

e percebe-se como o entusiasmo do músico Pedro Guedes,

o diretor musical, tornou possível a existência e matosinhos

de uma Orquestra de Jazz de Nivel Internacional.

Tocamos o que nos apetece de Paulo Moura,

se não encontrarás nas livrarias,

encontra-se no site da Orquestra, em www.ojm.pt,

onde também se pode ouvir muita

da excelente música da Orquestra de Jazz de Matosinhos.

O Pedro Mexia traz a reedição de um livro fundamental,

de um livro fundamental e da Praza Portuguesa,

juntamente com o Fernão Lopes e o Vierim e outros clássicos,

é a progredinação, uma edição da Síria Alvim

com a fixação de textos e notas do Sergio Guimarães de Souza,

e este livro é particularmente fascinante por duas razões,

o fundamentalmente espinto andou pelas parajas da Ásia,

na Índia, na Japão e na China,

e o livro é muito interessante,

além do maravilhamento literário e aventuroso,

que há dois assuntos que a Índia são muito discutidos

e que têm muita interesse neste livro,

e que, aliás, o prefaciador e o organizador da edição

explica bem na introdução que é,

se o que ele descreve aconteceu mesmo,

nós sabemos que algumas coisas aconteceram,

outras não aconteceram bem, outras foram inventadas,

e ele diz uma coisa muito interessante,

é uma descrição de um mundo subjetivo, historicamente situada,

e a segunda é, se falar da nossa história e da expansão,

significa automaticamente ser patrioteiro e imperialista,

e ele diz, não, este livro mostra,

muito curiosamente diz o Sergio Guimarães de Souza,

diz, este livro mostra o submundo do imperialismo português,

ou seja, mostra tudo o que são também malfeitorias

que fazem parte também de algumas glórias,

porque a história é suja e é complexa,

e, portanto, é um livro que, além de ser uma maravilha literária,

é muito útil para os nossos debates contemporâneos.

O João Miguel Tavares traz um livro que é uma homenagem familiar do autor.

Sim, é uma homenagem familiar.

Eu gosto dos livros também, os livros podem ser muita coisa,

e eu gosto de livros invulgares, e este é o caso dele,

é uma editora que eu não conhecia,

é chamada Oficina Noctua,

e o autor Jorge Pinto, que ele é engenheiro de ambiental,

é um dos fundadores do livro, e também é doutorado em Filosofia,

já tinha outros livros publicados,

mas que aqui decidam homenagear a sua avó.

E ele próprio avisa que a sua avó é uma avó comum,

nascida no norte de Portugal, e mirou em França,

regressou a Portugal, abriu um pequeno café,

mas, como ele também explica no prólogo,

diz-lhe muito bem que falta antes de falar de gente comum,

e esta é a história da sua avó-carmo, da sua relação com ela,

mistura a texto com ilustrações,

também muito boas, e muito felizes,

da autoga do Maulos Oddschendente,

chamada Júlia da Costa,

e é realmente um pequeno livro, muito catita de livro,

vale imensa pena.

O Ricardo Rous de Pereira traz uma reedição,

mas de um livro monumental,

que eu tenho no 10 segundos para apresentar,

é o livro do Andrew Solomon,

que se chama O Demónio da Depressão,

para acabarmos com uma nota alegre e feliz,

o Demónio da Depressão,

vou citar então,

é mais vale-se se temos tão pouco tempo,

mais vale-se ser o WG Siebal,

daquele autor alemão que morreu tragicamente

num ocidente de automóvel em Inglaterra,

que diz, é um livro que explora os territórios subterrâneos

de uma doença que está a ponto de se tornar endêmica,

e que espalha o Estado presente da nossa civilização.

O autor é muito irudito, por um lado,

por outro, também acrescenta a história pessoal,

pequenas anecdotes, como é que se diz?

Não tem graça, é só...

Episódios, sim, episódios ilustrativos,

e é interessante como o riso também

vai atravessando o livro a um psicófama cêutico

que o entrevista, a certa altura,

uma das perguntas que ele faz para diagnosticar,

é que eu tenho dificuldade em rir-se,

e é giro a uma outra pessoa que diz que...

É um sintoma patológico.

É um sintoma patológico.

É uma outra pessoa que diz...

Muito expandido aliás.

Os meus apetites...

Os meus apetites que são diminutos pela depressão,

como, por exemplo, riso, sexo, comida...

Também fiquei feliz por essa senhora achar

que os seus apetites essenciais,

além do sexo e da comida, o riso também está lá presente.

Um demónio da depressão de Andrés Solamã

na edição da Catz Al,

e assim se conclui mais uma reunião semanal.

Voltamos para a semana,

mas continuamos ao longo da semana inteira,

em podcast, os mesmos de sempre,

Pedro Mexias, João Miguel Tavares e Ricardo Morojo Pereira.

Música

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Há quem tenha dificuldade em chamar massacre a um massacre. O estado de guerra no Médio Oriente trouxe à tona velhas clivagens e reactivou uma animosidade malsã. Enquanto, no xadrez geopolítico, há agora mais uma guerra a pôr em causa a precária estabilidade mundial, nós por cá entretemo-nos com as minudências da chamada bolha político-mediática. O orçamento da maioria absoluta - entregue desta vez a tempo e horas e em horário diurno - deixou a direita à procura de discurso. O PSD, pela voz de Montenegro, encontrou-o na palavra pipi. Mas como adjectivo, atenção, não enquanto substantivo. Também se fala de elogios envenenados, de sondagens e do ex-ministro ainda a aprender a ser comentador.

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