Isto É Gozar Com Quem Trabalha: António Costa disse que… E acrescentou ainda … E no final disse… Por isso, como é óbvio, foi notícia

Joana Beleza Joana Beleza 9/11/23 - Episode Page - 28m - PDF Transcript

Oh, meu Deus, mãe! Não fizes screens! Ainda percebo mesmo a frente das minhas BFFs.

Oh, sério?

Muito obrigado, muito obrigado! Muito obrigado, muito obrigado, Boa noite!

Muito obrigado a vocês por terem screws !

Vamos ver isto!

Seus beijos

Muito obrigado, muito obrigado! Boa noite!

Bem-vindos, bem-vindos, vamos começar já porque temos muita coisa para analisar.

Porque esta semana, António Costa disse que...

E acrescentou ainda, e no final disse, por isso, como é óbvio, isto foi notícia.

O primeiro ministro ficou à insilência, na segunda parte, no Conselho do Estado.

E o clima da reunião terá sido tenso, e António Costa ficou em silêncio durante todo o encontro.

O primeiro ministro estará ficado em silêncio durante as quase três horas do Conselho do Estado.

Depois de Luís Montenegro ter acusado de amuar por ter ficado em silêncio no encontro desta terça-feira.

António Costa esteve em silêncio nas quase três horas que durou o Conselho do Estado de ontem.

Ou seja, Portugal tem um sistema muito equilibrado.

Um primeiro ministro que não fala e um presidente que não se consegue estar calado.

É assim mesmo.

São os equilíbrios.

O caso foi tão grave que a CNN conseguiu ir um pouco mais longe.

Após investigar o caso a fundo, eles lá na CNN apuraram o seguinte, meus amigos, lá está.

António Costa está em silêncio, optou por não dizer nada.

Portanto, vejam bem a dimensão da affronta do Costa ao Marcelo.

Além de ficar em silêncio, também não disse nada.

Um político menos experiente do que o Costa, se calhar, ficava em silêncio, mas não se lembrava de não dizer nada.

António Costa, astuto, não só ficou em silêncio, como optou por não dizer nada

encerrando-se num motismo em que não preferiu palavra nenhuma.

Isto é o quê?

É uma pessoa que vai ao Conselho do Estado e...

Isto é um adulto.

É um adulto que não quer ir ao almoço de família.

Costa queria ficar no Quarta Jogar Playstation.

E o Marcelo tem de insistir com ele.

Então, António, desculpa lá.

Tens de vir ao Conselho do Estado.

Vem cá, o tio que vai, que eu chego, não gostas de ele.

Mas vais ter que lhe dar um beijinho.

E o Costa vai, mas amua.

A família quer saber de ele e ele nada.

Toda a gente lá, no Conselho do Estado, perguntarem, querem saber de ele.

Então, António, como é que está a escola?

A greve dos professores já acabou e ele nada.

O tempo todo, sem falar.

Viu-se logo, quem esteve com atenção?

Viu logo nas imagens que os maiores comunicação transmitem

antes do Conselho do Estado?

Via-se logo que a disposição do Costa não ia abrir a boca.

Ele não ia abrir a boca nunca.

Então, vamos falar em isto.

Está lá o Marcos Mendes, está ali o Ramalhães,

está o Cavaco aqui,

está o Marcelo Todo Simpático.

Olha, mas o Costa ali.

É indicar claramente que não ia dizer nem uma palavra,

nem uma palavra.

Olha, estou aqui fechado.

Terminado esta birra,

António Costa anunciou um conjunto de medidas para apoiar os jovens.

Em cada ano de trabalho em Portugal,

nós iremos devolver cada ano de propinas pagas em Portugal.

No primeiro ano de trabalho,

no primeiro ano em que as pessoas declaram o seu rendimento,

o IRS terá zero e, a partir de janeiro,

os passos sub-23 serão gratuitos para todas as crianças e jovens

até aos 23 anos.

E, por isso, a partir do próximo ano,

receberá um cheque-livro no dia no ano-dia.

O dia à seguida, a fazer em 18 anos.

E, a partir do próximo ano também,

quem concluir a excluiridade obrigatória,

receberá um passo que permitirá ter uma semana na rede das posadas juventude

e quatro bilhetes de viagem na CP

para poder conhecer a diversidade, a riqueza, a beleza e o interesse do nosso país.

Portanto,

quando os jovens fizerem 18 anos,

o Costa Dalles, quatro bilhetes de comboio,

uma semana numa posada das juventude

e um cheque-livro.

É mesmo de quem não sabe o que é que há de dar aos jovens.

Toma um cheque-livro.

E os jovens, dá-me só a parte do cheque, fica com o livro.

Até porque entre a pandemia e a greve dos professores,

quase não há aulas há três anos.

É muito improvável que quando o miúdo faz 18 anos já saiba ler.

Em princípio, o puro de faz 18 anos

consegue gastar o cheque-livro num daqueles livros

que dá para levar para o banho,

que é plástico, faz barulhos,

como é que faz a vaquinha?

Com serem esses livros.

E quatro bilhetes de comboio

para os jovens conhecerem a riqueza do país,

dizem-lhe, isto é o aspã,

é por os jovens a procurar a riqueza,

pode ser que sejam eles encontrá-la.

A questão é só que quatro bilhetes,

em princípio, não chega.

Não chega para encontrar.

Quatro bilhetes da CP,

uma semana na aposada da juventude,

um cheque-livro.

Ou seja, os jovens portugueses

ganharam o terceiro lugar

nas rifas da carmesse da festa da...

Isto é o terceiro lugar nas rifas da carmesse

da feira da castanha de Valpasso.

É isto.

Não é bem a resposta aos anseios dos jovens.

O costa é...

Ele é uma espécie de gênio da lâmpada

que está sem-so-toque.

Não tem nada para oferecer.

Os jovens, isto funciona assim.

Os jovens...

Reparem neste número, que é dos mais arriscados.

O que é que os jovens fazem?

Esfregam a lâmpada, não é?

Reparem.

Esfregam.

O costa sai lá de dentro.

Querem ver?

Ora, aí está.

Aí está.

Vê.

Sai o costa lá de dentro.

Já está.

E o jovem vira-se para ele e diz,

ao costa eu gostava de ter alojamento acessível

para poder sair de casa dos meus pais.

Bom, vamos a ver.

E o exigente alojamento acessível para poder sair da casa dos seus pais

é um direito constitucional, evidentemente,

mas isso ou não, isso ou não, isso ou não consigo.

Agora, restou quatro viagens para Coimbra-Bê, por exemplo.

Quatro viagens para Coimbra-Bê.

E o jovem diz, até isso sei lá, por exemplo,

um primeiro emprego com um salário digno.

Vamos lá ver.

Salário digno, efetivamente.

Pois também não arranjo, não é?

Mas arranjo tumblis na posada da juventude religiosa.

Pronto, é isso.

Este é o tipo de coisa que ele tem para oferecer.

O costa como gênio não presta para nada.

Não é?

Costa, não é?

Mais ou menos.

Mais ou menos.

Cheira-me que amou outra vez, não é?

Não digo mais nada, é só o...

Qual é?

O que você foi?

Costava lá, diz só o que as pessoas estão a ver.

Coste?

Vamos lá ver.

O que é com assim?

Quer me perguntar outra vez?

Não quer mais nada.

Já percebi que...

Já?

Já percebi que amou.

Sim, já percebi que amou, acho que acabou a conversa.

Sim, acho que sim.

Acho que tenho a impressão que vai voltar para...

É exatamente amou e volta para a matriz.

Sim, é isso mesmo, é isso mesmo.

Vou te vou por aqui.

E se calhar está fora.

Uma das coisas que os jovens mais precisam é alojamento estudantil.

E nesse capítulo, o governo já entrou em ação construindo residencias universitárias,

mesmo assim que só para haver a má vontade das pessoas,

o governo construiu uma residencia universitária

que as pessoas criticam,

só por causa de um pormenorzinho

sem importância nenhuma.

A visita é apenas ao exterior da antiga escola secundária de Anadia.

O edifício, em obras há dois meses, será, a partir do próximo ano letivo, uma residência

universitária.

Anadia é um dos cerca de 20 municípios que assinou o contrato no âmbito do Plano Nacional

Paralojamento no Ensino Superior, o único que não tem instituições de ensino superior

no Conselho.

Aaaaaaah, sorte malvada, pá, sorte malvada, construir uma residência universitária

logo por as árvores não há universidades ou pés.

Aaaaaaah.

Eu imagino que eles pensaram, olha que tá aqui um belo sete tipo uma residência universitária,

mas tanto espaço à volta, é sossegado, não há jovens nas imediações que fazem

imenso barulho e depois os estudantes não conseguem estar aqui na residência descansados

a estudar, vêm fazer aqui a residência, uma residência universitária ou não a universidade.

Outras próximas obras do governo incluem uma pista de sequia em Vilamora, uma loja

do cidadão nas selvagens e um terminal de cruzeiros em Porto Alegre.

Felizmente.

Felizmente.

Pronto, é bairro.

Com algum trabalho resolveu-se logo o problema.

Anunciou que está em negociações com o Politécnico de Coimbra para se criar na bairrada uma escola

de ensino superior um projeto para concretizar até 2030.

Ah, portanto, uma universidade na bairrada, em vez de criar uma residência para servir

uma universidade, criar uma universidade para servir a residência.

A universidade na bairrada, a bairrada se colove o business ineconómico, em termos de cantinas,

melhores do mundo.

Melhores do mundo.

Portanto, meus amigos, Oxford very good, but where is Leitão?

Como é óbvio os estudantes internacionais vão dizer, Oxford, don't have Leitão,

então chupes-se.

E pronto.

Tudo para a bairrada.

Hoje, hoje, confirmou-se que a Anadia, nem propósito, confirmou-se que a Anadia está

a caminho de se tornar o melhor sítio para universitários do mundo.

Já tem uma residência novinha em Folha e agora também tem estas condições.

Boa tarde, um rio de vingos correu pelas ruas de Anadia, em causa estevo um vazamento acidental.

A CMTV já está em direto do local.

Paulo Jorge Duarte, boa tarde.

Há estragos e o que é que os habitantes têm a dizer sobre este acontecimento do insólito?

Portanto, a Anadia tem sítio para os estudantes dormirem, vinho à descrição, e não há aulas.

O que é que um estudante universitário quer mais?

A Anadia está a uma penda direta de ser a capital mundial das tunas.

Grande Anadia, assim sim.

Quando a CMTV deu a notícia, o autor do Roda Pê devia estar mesmo na Anadia.

E em princípio, tropeçou e engoliu um perlito.

Uma vez que escreveu, veja, livros de vinho nas ruas.

Vila, Jorge, estás aí na Anadia.

Total.

É mesmo muito vinho.

São livros e livros de vinho.

Não se consegue andar nas ruas?

Basta.

Estes livros talvez os jovens comprem com aquele século livre.

Pode ser que sim.

Mas atenção, atenção.

Se calhar que estamos a pôr o carro à frente dos voos,

se calhar é cedo para nos preocuparmos com universidades.

Porque os problemas começam antes.

Reparem nesta notícia.

Tânia inscreveu o filho em 42 creches.

Todas deram a mesma resposta.

Não há vaga.

Portanto, as duas uma, o filho da Tânia insuportável.

Que não é o caso, certamente.

Não é certamente o caso.

Ou é o que aconteceu?

O governo anunciou creches gratuitas para todas as crianças.

Mas não avisou.

Ah, é verdade, não há creches.

E, portanto, eu gostava de ir a uma discoteca gírida pelo António Costa.

Ele chega e diz.

Estação conjeba, ar aberto.

Ah, então são três cervejas?

Não, bebidas não temos.

É assim que funciona.

Sim, também eu dou.

A solução do governo para falta de vagas em creches foi rapidíssima.

Reparem, o governo permita a creches terem mais crianças por sala

e estima a creches em mais de 6 mil lugares.

Portanto, trata-se de enfiar mais crianças no mesmo sítio.

O governo mandou para as creches um vídeo demonstrativo do que vai acontecer.

Reparem, cá está a creche.

Arrumam-se, aturna.

Já lá está, para o lado.

Vem mais uma fornada de pequeninos.

E depois os educadores fazem tétris com os putos.

Para eles caberem.

Joãozinho, faz o T, para caberes para trás da cátia que está a fazer o L.

Assim aprendem as letras e tudo.

Na semana passada nós falámos aqui dos polêmicos almoços de trabalho

na Câmara do Eras.

Talvez se lembrem, porque durante a maior parte do tempo em que tivemos a falar disso

até tivemos luz e tudo.

Corra muito bem.

Esta semana, isaltino morais foi a Assembleia Municipal justificar-se.

É para meu lugar, quero-vos dizer que nos meus 40 anos de vida pública

já estivem em conferências transnações unidas, estivem com os senhores ministros europeus,

estivem com os senhores ministros de Portugal, estivem em diversas organizações,

comia almoços, jantares, banquete, etc.

E como poderão calcular, para mim, é um sacrifício de arma.

Eu já soubou almoços e jantares por dever do ofício.

Sim, os seus amigos.

É um sacrifício de arma.

Eu estou farto destes almoços.

Eu estou rescrevam, estou farto de óptimos almoços.

Eu chego a casa à noite e choro.

Minha mulher diz isaltino, tu foste outra vez almoçar muito bem.

E eu fui querida, faz-me uma massa da tomba e eu tirar este...

este maldito sabor da lagosta da boca.

Portanto, pense o que é um deslumbro.

É um sacrifício de muita gente que se deslumbra,

mesmo nesta Assembleia.

Ainda que eu fico deslumbrado com almoço de rojo lavagante.

Bom, também, cada um deslumbra, se que aquilo que era.

Eu já não deslumbro com essas coisas.

Mas, amigos, há pessoas que vêm arroz de lavagante e deslumbram-se.

Não é o meu caso.

Eu até digo mesmo aquela expressão,

é, outra vez, arroz de lavagante.

Aliás, me imagino um esforço que eu faço para emagrecer.

Tento até, muitas vezes, nesses almoços,

bebo o copo de água, patisco uma salada,

ainda ontem, no pau de fileira,

comido a uma salada de rúcula.

E mais umas coisas,

e, naturalmente, que não entrei nas carnas.

Não entro, já não entro.

Já não entro nas carnas, nem penso.

O meu dentista já me disse,

só, presidente, é muito simples.

As suas papilas gustativas estão à veira do Bernardo.

Eu só tenho cuidado com isso, por amor de Deus.

E aí, olheiras, vou lá ver,

os almoços de trabalho, como digo,

são uma normalidade e têm um retorno extraordinário.

Nós temos funcionários,

nós não temos o horário de um funcionário público.

Quando um almoço de trabalho se prolonga

para lá de uma reunião que está a acontecer,

não é?

É a produtividade que está a aumentar.

É o envolvimento dos funcionários.

É a motivação dos mesmos.

E, portanto, o retorno é extraordinário.

Atenção, aqui há um pequeno erro de terminologia.

Os almoços de trabalho têm um retorno extraordinário.

Não é retorno que se chama, é refluxo.

É refluxo gástrico, por causa de enxergo.

Bem, e depois é tiposia, é isso.

Aquilo que o Juno está fez foi xicano.

Foi agarrar num conjunto de faturas

e dizer que aqueles tipos só comem labagante e barisco.

Até saqueia frio diziaco.

Eu não sabia que havia saqueia frio diziaco.

Se calhar até foi eu que...

Mas o saque é mais barato que o Mago Mardenta.

O saque é o vinho japonês,

que é comido com sushi.

E o sushi também é das comidas mais baratas que estão.

Oh, meus amigos, vamos lá ver uma coisa.

Nas faturas dizia que saqueia frio diziaco.

Eu nunca tinha ouvido falar.

Se calhar até foi eu que bebiu saqueia frio diziaco.

Deixem-me só confirmar.

Foi eu, foi eu.

Mas é barato.

Houve cinco faturas que têm vinho peramanca.

Vinho branco peramanca.

Mas o jornalista, sério, rigoroso,

disse peramanca.

Portanto, tinto ou branco.

É que há uma diferença substancial.

O tinto custa 500 euros a garrafa.

O branco custa 55.

Há que uma diferença substancial.

Qualquer vinho branco da quinta do carácter,

o redoma, o rosaque, custa mais de 50 euros.

Portanto, as peramanca branco é um vinho branco banal.

Nós pedimos desculpar peramanca por causa disto.

Peramanca branco?

Branco?

Se fosse o tinto, o tinto é que é caríssimo.

O branco é simplesmente muito claro qual é peramanca branco,

meus amigos.

É o que eu uso para puxar a seguir a levar aos dentes.

É aquilo.

Mas o rapa.

Agora, eu espero que tenham algum tempo livre

e um bloco no atas à mão.

Sobretudo se moram em Oeiras, que é o meu caso,

porque o Izaltino vai fazer uma lista

das melhores salas de reuniões para se trabalhar.

Nós fazemos gala de mostrar os bons restaurantes do nosso Conselho.

E vamos dar a listagem dos restaurantes que nós frequentamos.

Para ver, já foram a casa em Galega.

O rojo lavagante é maravilhoso.

Nos arcos, a rojo marisco e o peixe gareliado,

estão nesse falso.

Um astrolábio, por mais recente,

país fantástico.

Peixe gareliado.

No Pombalino, a roslingueira é o único

e os bifes fritos.

E a feijoada.

E a tendinha, que bifes de vazia maravilhosam.

O sol da barra, o melhor frango gareliado

e sorasco deste país.

Não falando de arroz legartinho, os que também dão.

O chá da barra com os seus pratos de dia,

que são maravilhosos.

O estercoval e todos os restaurantes da marina.

A caçoeira, não sei se avisintaram,

que patariscas e peixinhas da horta fantástica.

O transmontão, aqui, no Guilha Santas,

que fez joada e cozida a Portuguesa.

E o Faustino, que maravilha de peixe

e um dos melhores cozidos do mundo.

A leitoria de um parque dos poetas,

aqui bem perto, até parece navarrada.

Experimenta.

O chico de parque de arcos,

que o marisco é preço mesmo módico.

É claro que são preços mesmo módicos.

É claro que são preços mesmo módicos.

Estas mariscadas a dividir pelos municípios todos

saem quase de borla.

Os críticos do exaltino são aquele tipo de chato

que depois, no fim, não quer dividir a conta por todos.

Ah, eu não comi isto, eu não me vi aquilo.

Coitado. Paguei só o homem.

É o que eu faço.

Ele está a comer o meu emi.

Força exaltino.

E o barunca, que rica gastrobial antes já era.

E o borche.

Preço qualidade.

Que bom.

O sem-adris da melhor comida marroquina.

Mesmo junto à câmara.

O patio antigo.

Mamma mia.

Que bom comida intelegada.

E a leitão perto, a sofisticada dízima

com alcance antropé.

A carula, com os seus pratos tão caseiros

e a leitão perto, a tradição do beira-gara,

que maravilha de soco-vrito e o frango da guia.

A marítima, com o melhor bagalhão-abras

e tão democrática.

O que é que no bojinho, que maravilha de frango azambésiana.

Experimenta.

O frango azambésiano.

O canejo na quinta da fonte,

ou o lasso-oliro-lagons-parga.

O sítio da gente feliz, a vida fria.

Tão bom e com destaque,

platformes como dos melhores restaurantes do mundo.

Para condicionar em 2020.

E logo lá do Brunho dos Pregos.

A República de Carna, em Porto Salvo.

O restaurante da serula,

Vila Fria,

que patisco e caracóis.

E logo ali o rico bagalhão-abriota,

o gomos e a ótima carne de lafões.

Bom, e descer um pouquinho,

aí está a embarcarena, o restinho,

o mochacho,

os sabonestras glutanos.

E a parreirinha entrecena,

da fábrica da pomba.

E uma lagueta, tão bom nos petiscos.

E o Aurelias.

Da melhor comida do planeta,

da panela, no outro planeta.

De panela deste país.

Com uma garrafaia de selésia.

E em Caxias.

A curva, que se abor a lentes de jano.

E a merçaria do peixe.

Estão ligarem.

O Centro Simo Carracirio, o Centro Histórico.

Com as turias, o frango da guia.

E o cháferista do romão.

O armazém do Vinho.

O armazém do Vinho.

O último restaurante abrindo o nosso conselho.

No alto dos barronhos.

Espetacular e inovador.

O cantinho de linda velha.

Já provaram as iscas fabulosas.

E a feijuada única.

O Palmeiras com óptimos rascos.

E o Horácio. Quem conhece o Horácio?

Que comida à portuguesa fabulosa.

E a comida farta do Brasa de Sessores,

da linda velha.

Também há a voga astronomia transmutana.

O Infante, com a cozida à portuguesa.

Os bons enchidos ou o famoso Rodeão.

Sabem o que é o Rodeão.

Sei que noventa por cento de seus tutores

não sabem o que é o Rodeão.

Não sabem?

Sabe o que?

Ignorantes, pá. Ignorantes.

Não conhecem o Horácio.

Não sabem o que é o Rodeão.

Nem sabem ler um menu estes analfabetos, pá.

Até se eu tenho que confessar,

eu sou município dooeiras.

Realmente não sei o que é o Rodeão.

Mas acho que com o meu estou daçado.

Sinceramente.

Primeiro dalgés.

Ao além da gama de um outro rabajor,

eu falso pala que o meu caso de petit.

E já do outro lado a linha,

o la siesta.

É o oeiras, não sei se a viam.

O la siesta.

E do lado cá o carabela.

E tantos outros bais

fazem as elícias da boa gastronomia portuguesa

que oferecemos aos que nos visitam

ou conosco trabalham.

Senhoras e senhores deputados,

continuaremos a servir,

continuaremos a fazer

almoços de trabalho,

continuaremos a fazer almoços de representação

em este ridículo

que quiserem fazer a Silicésama

aqui dooeiras.

Mas realmente esquece-se

que tudo isto se traduz em trabalho.

Atenção,

o Silicésama

deve ser uma semente que ele põe nas saladas.

Mas

este fim de intervenção

vamos continuar assim

aqui, almoçar ar do ambiente

para bem dos oeirenses,

a dar o peito às nódulas.

Porque enquanto outros desistem,

eu digo presunto.

Ficulo.

Entretanto,

meus amigos,

não sei se estão preparados para isto,

mas o presidente Marcelo

foi às alcaçovas

começar

as celebrações do 25 de abril

e acabar

com a autostima de uma senhora.

É um

é um

é um novo

modelo de presidente, não é?

É um

é um novo modelo de presidente, não é?

É um novo modelo

que chama-se Marcelo Rebuli de Souza.

Você está aí

e acorda, pela sacadeira aguenta.

Perto com isso, é?

Pronto, vai, eu saindo daqui

e vou com o Conselho de Estado.

Está lá aquela múmia que tem a menina que nem é presidente.

E depois passo pela

Câmara de Lisboa para falar com o queixo de óculos.

E depois não para casa pensar no que é isto.

Parece que quer se canedatar

a presidente da República,

de que

é tudo por hoje.

Muito obrigado por terem vindo.

Até a próxima.

Machine-generated transcript that may contain inaccuracies.

António Costa em silêncio optou por não dizer nada, portanto, vejam bem a dimensão da afronta a Marcelo. Talvez um político menos astuto que o Costa ficaria em silêncio, mas não se lembraria de não dizer nada. Ao menos, há equilíbrio: um primeiro-ministro que não fala e um Presidente da República que não sabe estar calado. No fundo, Costa só queria ter ficado a jogar playstation no quarto, Marcelo é que insistiu: “Vá lá, tens de vir ao Conselho de Estado. Vem cá o tio Cavaco, eu sei que não gostas dele, mas vais ter de lhe dar um beijinho”. Esta foi a crise de adolescência, que esta semana deu que falar pelo que não disse, do nosso primeiro mimonistro. Ouça Isto é Gozar com Quem trabalha em podcast, programa emitido na SIC a 11 de setembro. 

See omnystudio.com/listener for privacy information.