Isto É Gozar Com Quem Trabalha: Abusos na Igreja: "Os prevaricadores vão ser atirados aos bispos"

Joana Beleza Joana Beleza 3/13/23 - Episode Page - 29m - PDF Transcript

Oh my god, mãe! Não se as screens! Ainda por ser mesmo à frente das minhas BFFs.

Oh, seriously?

Não percas a oportunidade de dar resposta ao inglês.

No Boss Street English aprendes ao teu ritmo alternando entre aulas presenciais e online com horários flexíveis.

Muito obrigado. Boa noite. Bem-vindos, meus amigos.

A Igreja... Calma, a Igreja Portuguesa...

A Igreja Portuguesa já leu o relatório da Comissão Independente sobre Abusos Sexuais e vai finalmente tomar medidas.

Vocês não vão acreditar nisto.

Os prevaricadores vão ser...

Entirados aos bispos!

Vai ser duro, hein? Esqueçam, vocês esqueçam a sua vida das cruzadas, a meio-guiço da inquisição.

Não, não! Os abusadores vão ser...

Entirados aos bispos!

Vai ser assim. Vai ser assim, meus amigos. Eu nunca vi uma coisa assim até tão com medo.

Os bispos estão furiosos. Os bispos estão com cedo de justiça.

Por exemplo, o Bispo de Beja fez uma proposta sobre o tratamento a dar aos padres que abusaram de crianças.

Todos somos pecadores, todos somos limitados, todos temos falhas.

E eu penso que... esta maneira de abordar as coisas não é muito católica.

Na Igreja Católica as coisas cada uma tem o seu lugar, não é?

E existe o perdão. Portanto, se realmente as pessoas estão arrependidas do que fizeram e fizeram penitencia e repararam o mal que fizeram,

não sei se há este novo nascimento que o perdão nos oferece, isso é importante.

Ora bem importante, meus amigos. Somos todos... Todos somos pecadores, não somos.

Vamos ver. Existe o perdão. Existe o perdão. As pessoas fizeram a sua penitencia. Ou seja, já não é preciso ir impar a penitenciária.

Não é para quê? Para quê está a mesma dizer? É chovendo um liado, não é?

Se não nunca mais saímos disto, vamos perdoar porque o perdão reparem isto.

O perdão também castiga, amigos. Estes salpicos. A pessoa está na Igreja, leva com isto.

Pode se constipar. Não é punição suficiente, já. Vamos lá ver.

Ah, um padre abusou sexualmente de nós. Pronto, pronto.

Quem é que nunca se descuidou? Quem é que nunca bebeu um copito a mais?

Quem é que nunca estacionou com a roda já mesmo quase em cima da passadeira?

Quem é que nunca traumatizou para sempre crianças e infesas que estavam na sua carga, aproveitando-se do estatuto e ser representante de Deus na terra?

Pronto, é isto. É isto. Esta vontade de castigar, não é muito católica para mim.

A posição da Igreja é ir para o tribunal. Só se for em casos mesmo muito graves. Tá bem?

Tais como. Esta paróquia de Corte-Gaça vai agir judicialmente contra o cantor José Malloa.

Por ter gravado sem autorização da Igreja, o videoclip promocional da música é ela cria três.

Para o paro, que as filmagens são vergonhosas e sorriais, responsáveis dizem que houve violação do espaço religioso.

Portanto, tome em nota a violação do espaço religioso gravíssimo tribunal com eles.

Violação no espaço religioso. Acontece, é perdoar. Tá bem?

Portanto, sobre os pervericadores, o Bispo de Beja diz que devem ser perdoados.

Sobre as vítimas, ele também tem uma opinião muito bem definida.

Deixe-me colocar aqui esta questão, Sr. Bispo, que a Igreja deve-se colocar na defesa destas vítimas.

As vítimas, digamos, está a falar de...

As vítimas, está a falar de as vítimas. Eu já abri em qualquer lado.

Isso não é lá para setembro de outubro. Não, desculpe, isso é vindo aí, mas desculpe.

Como é que diz a palavra vítimas? Eu até vou apontar.

Vou apontar porque já agora fico com curiosidade de saber o que é vítima.

Pessoso muito agora, não é? É uma palavra que está na moda, dá uma sensação,

porque os jovens dizerem muito, não é? Tipo, ficha e barilho.

Não é? Ah, vítimas, estamos aí.

É uma coisa agora. Como é que se fala agora?

Portanto, meus amigos, é muito simples. Esta semana discutiram-se as seguintes questões.

Como é que pode ser feito o apoio psiquiátrico às vítimas?

Devemos indemnisar as vítimas e... que é isso das vítimas?

São estas três. Quantas às três?

Conta-se a ver se as vítimas devem ser indemnisadas.

O Cardeal Patriarca disse que é, pá, é melhor não.

A indemnisação das vítimas. Eu até acho isso um bocadinho. Desculpe-me, as pessoas são insultuosas para as vítimas.

É porque as indemnidades das vítimas não falam nenhuma delas à indemnização.

Senhor Padre, no fim dá-lhe uma risadinha, não dá?

A indemnisar é insultuoso. Vamo lá ver. Para que dar dinheiro para a igreja já lhes deu uma lembrança para a vida toda?

Ai, Jesus!

Vale-me, Deus! Vale-me, Deus!

Estar a dar dinheiro para mim é insultuoso.

E eu, todos os padros, imita assim, tá bem? Tu fica já assalecido.

Falem assim, não falem assim, para mim é para falar assim, tá bem?

É insultuoso. Acho eu, acho eu.

Pronto, na missa, até quando as pessoas acham que estou a dar missa,

as pessoas começam a meter dinheiro lá no cestinho do ofertório e eu digo logo,

Ê, olha, vai tu, pá, vai tu! Não, eu estou bem aqui, é porque aquilo ofende.

É ofende, dar dinheiro, ofende.

Além disso, as vítimas não querem.

Esse cara é o socardial, não devia pôr-se a achar que sabe o que é que as vítimas querem.

Para dizer aos vítimas, o que tu quereste é eu.

Vale-me, Deus! Vale-me, Deus!

Bem, podemos não indemnizar,

mas, ao menos, temos tolerância zero para com os prevaricadores, não é?

O que eu digo, tolerância zero?

Exatamente, tolerância zero, vamos lá ver, todos nós temos a relação aos casos,

a relação às pessoas, não, porque nós não temos pena de morte em Portugal, não é?

Outra vez, ele...

Eu não vos vi esta piada, por que?

Tolerância zero não tem nada a ver com a pena de morte.

Onde é que ele foi buscar isto?

Não tem nada a ver, uma coisa ou outra.

Tolerância zero para os prevaricadores, não, porque nós, cara, não temos pena de morte.

Não tem nada a ver.

Não tem nada a ver, seu padre.

Por exemplo, quando a PSP anuncia tolerância zero na operação Páscoa,

não quer dizer, olha, olha, aquele automobilista com farulho em esquerdo fundido.

Pau!

Não.

Não é.

Não é, não é isso que é dizer, tolerância zero.

Mas atenção, nem todas as reações da igreja foram desta insensibilidade.

O Bispo José Ornelas tinha uma boa notícia para dar às vítimas,

pelo menos às vítimas que tenham contabilidade organizada.

Pagaremos os tratamentos, sabe?

Pagaremos, pagaremos, e já há há há há há há há há há há há há há há

há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há

há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há ha ha ha ha ha

há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há ha ha

Eu conheço, com alguns casos, quem disse que já está a acontecer?

Sim, sim, sim. A de presente às faturas e nós pagamos.

Já nem preciso dizer nada, não é?

É muito obviamente engraçado, não é?

A de presente às faturas e nós pagamos.

Que é a clássica combinação entre caridade e burocracia.

Não é como Jesus nos ensinou no fundo, todos conhecemos o episódio bíblico,

em que Marta diz, meu irmão Lázaro morreu, Senhor, ressuscitaio.

E Jesus diz, como se lembram?

Com certeza traz-me uma cópia autenticada da certidão de óbito.

Mais o comprovativo do pagamento do imposto de selo.

Eu mando isso para os serviços centrais e em cinco dias úteis tenses uma resposta.

Palavra da salvação.

Em Valdes, Santarém, um padre foi condenado há uns anos por abuso sexual precisamente.

E por isso este padre, meus amigos, pretende-se ao número de indivíduos que foram...

Atirados aos bispos!

De tal forma que a vida dele mudou completamente.

Descente de que tem condições para representar a Igreja Católica depois do que aconteceu.

Se eu não sentisse isso, seria muito homem primeiro para dizer,

olha, eu não tenho condições para ser, a comunidade sabe da situação.

E eu nunca estou sozinho a uma sagostia, por exemplo, quero sempre lá alguém.

Porque às vezes eu venho mil, às vezes não venho prontos.

E ele é livre, eles venham quando querem.

Está sempre alguém, está sempre alguém ali na sagostia.

Ou seja, puseram-ne um vigilante.

Puseram-ne um vigilante, olha para ele na sagostia ali.

Ali, ou seja, a Igreja não quer pagar às vítimas,

mas paga a um senhor da Pró-Seguro para estar...

Ah! Ah! Pesquieto!

Quer isso? Não! Não!

Traz dele, sempre atrás dele.

No fundo, a Igreja arranjou-lhe uma irmã de guarda.

Fez.

Foi isto que quiseram.

Foi isto que quiseram.

O Bispo de Santarém, que é responsável pela diocese

a que este Sr. Padre pertence,

tem olho de Papedofilias e sabe distinguir as perigosas das inofensivas.

Houve perturbações marcadas num tempo

que não sei explicar o que contribui para essa perturbação

pelos exames a que ele foi sujeito.

Estude a personalidade, exames de psicologia, de psiquiatria.

Diversos dias anos e a conclusão foi de que se trata

de uma depressão.

E, portanto, a pessoa está sobre uma depressão

e faz coisas que não devia.

O que significa que essa perturbação depressiva

não se configurava,

ou nossa configura, com um pedófilo obsessivo.

Aquel Sr. Padre que vimos há pouco,

que está sempre com o vigilante,

ele não é um pedófilo obsessivo.

Não é.

Porque não é de onde está sempre, sempre, sempre.

Ele às vezes petisca.

Não é uma coisa só verá.

Se não houver, também não sai de casa à noite.

Não vai.

Não vai.

Mas, a culpa não era dele.

Era de depressão.

A depressão é que é pedófila.

Tenção.

É uma coisa que as juvenças fazem.

Por exemplo, assinos e ter assassina.

Não é?

A Rosa Grilo.

Eles descobriram a Rosa Grilo.

E ela disse, não funham, não funham.

E eles, olá, olá, topam.

E o pé da atleta comete branqueamento de capitais.

A gente sabe isso, mano.

A gente sabe que o socra estava sempre ao calo.

Pá, estou aqui com uma cocerra no pé, pá.

Passa cá em casa para me pôs aqui umas pomadas, pá.

É isso.

Era a depressão.

A única medida que nós sabemos que a igreja vai tomar

é a construção de um monumento em honra das vítimas.

Todos os bispos concordaram, menos o de Berja que lhes disse.

Em honra de quê?

De quem?

Mas, José Ornelas,

disse que a obra vai mesmo para a frente.

Portanto, a primeira coisa sobre o memorial.

Isso foi aceite claramente, que era bom termos.

Primeiro, num evento como a JMJ,

ter uma chamada de atenção para tudo isto.

A atenção não é má ideia fazer um memorial,

um monumento em honra das vítimas.

Só que tendo em conta o historial do encobrimento da igreja,

é possível que o memorial fique assim.

Reparem.

Então vê, lá está.

Uma coisa deste tipo, não é?

Faz justo o que aconteceu.

Te vejo que há alegória coisa, mas está muito escondidinho.

Está muito escondido.

Esta semana, Fernanda Medina anunciou, em direto,

a demissão da Presidente da Comissão Institutiva da TAP.

É possível que a senhora tenha sabido

pelo televisão a Francesca Coitada estava...

É, olha.

Deixa eu ver, boa.

Deixa eu ver o preço certo?

Olha, deixa eu ver a...

Olha, olha, fui parou por causa do preço errado

ou da indemnização da Alexandre Reis.

Ah, ah!

A maneira como eu emito o sotaque francês

é das piores coisas que passaram na televisão portuguesa.

Este ano.

Depois de anunciar a demissão da Presidente

e de revelar que Alexandre Reis terá de devolver

450 mil euros à TAP,

Fernanda Medina mostrou que tem mesmo muita esperança

de que não voltei a chatear-lhe a cabeça

por causa deste caso.

Vejam lá se conseguem descobrir como ele tem tanta esperança.

O episódio que hoje termina,

considero que se impõe neste momento um virar de página.

Entendemos que a marca que este episódio deixou,

um virar de página, afastando estes temas para temas do passado,

virar a página, afastar este período,

um virar de página, precisamos deixar este tempo atrás,

é um virar de página.

Precisar de virar de página.

E também para um virar de página na situação que nos encontram.

Naquilo que era preciso resolver e que se encontra,

creio eu, o pai do sotaque.

E portanto...

Meus amigos, é um virar de página, tá bem?

É um virar de página, vamos lá, vamos lá.

Mas eu não se fala mais nisto, tá?

Ficamos por aqui, antiga presidente,

não vai recorrer aos tribunais para contestar esta decisão

e exigir 3 milhões de euros, não vai.

Não vai, os jornalistas vão parar de me perguntar

se eu não devia ter informado melhor

antes de contratar Alexandre Arreis, tá bem?

E acabou se fica...

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá.

Tá?

Tá.

Acho que acabou, acho que acabou, acabou.

Agora só faltava que algum desmancha prazer

se viesse dizer que isto ainda não acabou.

Bom, agora, como se conhecesse aqui?

Eu começaram, ainda não acabaram.

Começaram, ainda não acabaram.

O Guzo, como que ele diz?

Sabe o que é isto?

É aquela música menos conhecida do Frozen,

que é...

Final não passou, final não passou,

o Medina bem tentou,

final não passou,

final não passou,

o Marcelo não deixou.

Já imitei o sotaque francês,

já cantei,

eu acho que só se eu aparecer todo nu,

é que isto...

tem possibilidade de piorar.

Nesta mesma entrevista,

foi ótima atenção,

nesta mesma entrevista,

o Marcelo deu a entender muito subtilmente

de que o governo é o mamé,

não é muito bom.

Neixeu uma maioria arrecentada,

uma maioria cansada,

até setembro,

há realmente um tempo perdido,

uma das consequências foi o atraso da segunda fase do PRR,

estamos a gerir o dia a dia,

e portanto olhar para o curto prazo

e não para o médium ao prazo.

Quero dar sete dias

para discutir,

não sei quantos diplomas,

depois de sete anos de espera,

é uma coisa de outro mundo.

E que incomoda muitos portugueses,

de ligeireza, como nesses casos,

como no outros casos,

houve a escolha de membros do governo.

Quando se julga o governo,

isto não é pôr a mão por baixo.

Hoje até estou a pôr a mão

muito pouco por baixo, como vê.

É um amigo,

é uma maioria arrecentada,

arrecentada,

ele foi ao forno e pronto e evoluou,

e ele não presta,

porque sabe mesmo, parece que é por favor.

Eu deixei-lhe pôr a mão por baixo,

não dá dispôr-ne,

mas o governo começou a fazer tanto coco,

que eu realmente tirei a mão,

e deixei-lhe um bocadinho,

porque foi recente,

foi-se na altura da tapa,

mas é uma maioria cansada, arrecentada,

também,

se não podia ser perigoso para os cidadãozinhos.

Já sabe,

é que fazem os primitos.

Para quem não viu a entrevista do presidente,

nós fizemos um resumo,

e ele falou disto, foi isto,

foi sobretudo, falou sobre dois temas

centrais na vida das pessoas,

e num pique-nique também.

Tá disto para vir o certo,

que é preciso ver,

como é que ficam as fatias do melão,

até há pouco tempo,

o melão do copo meio cheio.

Agora já abriu o melão,

primeiro estou a olhar para o lado cheio do copo,

eu olho para o lado vazio do copo,

até temos dois melões do copo,

meio cheio, acho que está bem vazio,

o melão do governo e o melão do PSD,

um cenário para o copo meio cheio,

para o copo meio vazio.

No caso do melão do PSD,

sem saber as linhas com que se cosse,

portanto agora já temos dois melões,

e portanto estou de pé atrás,

do melão do governo.

Então está o melão,

não saia do copo, um copo e um melão.

Vem o melão, dois melões, dois melões,

há um melão, mas o copo,

como é que tem o copo, está meio cheio, está meio vazio,

não sei, estava a comer o melão,

desceria-me com o copo.

Tenção, já agora são uns classimentos

rápidos, nenhum jornalista perguntou,

olha só, presidente, qual é a sua fruta

preferida no verão, nenhum, nenhum.

Nenhum ele, é que se lembrou

de puxar o assunto no melão.

E em vez, ah, eu tenho esta perspectiva,

não sei se vocês têm também, mas é a minha seguinte,

em vez das duas figuras mais importantes

da política portuguesa,

discutirem se o copo está meio cheio,

ou se está meio vazio, ou não é?

É pá, eu sou isso até cima, pá.

Acabou essa conversa, é conversa de bêbados isso.

É pá, o António Mestre está meio vazio, pá.

Não, Marcelo,

para mim está meio cheio, pá.

Deixem as chaves,

deixem as chaves não estão em condições

de conduzir o país. Já vi com essa conversa, não estão.

Na educação,

foram anunciadas mais greves

até o final do aneletivo.

Greves quer dos professores,

quer do pessoal não docente,

que realmente têm um ou dois problemas

eitos na progressão da sua carreira.

Reparem.

Falou e, à bocado, fez uma espécie de esquema

que os professores precisam de 40 anos

para chegar ao topo,

mas, por exemplo, o pessoal não docente

precisa de 120 anos de trabalho.

120 anos de trabalho.

Isto é totalmente indigno.

O pessoal não docente

pessoal não docente

precisa de 120 anos

de trabalho

para chegar ao topo

da carreira.

Ou seja, se o ruído

de trabalho fosse contínuo

nesta altura

estava a acabar o estágio.

120 anos

de trabalho

para chegar ao topo.

Não é possível chegar ao topo da carreira.

Mas não é.

Basta que os profissionais não docentes

não percam tempo.

Mas que começam a trabalhar

logo no outro da mãe.

Não, não.

Tem de ser antes disso.

Tem de ser antes disso.

Para isto ser possível

é no momento em que a mãe

faz xixi no teste de gravidez.

É esse pausinho

em que a mãe vai para a escola

e fala-se a ele

não se pode jogar a bala aí

para baixo e tal.

E ao fim dos 120 anos

o contínuo recebe

o certificado de subida de escalão

das mãos do próprio ministro

que vai à morada do contínuo

neste caso a última morada

e o aumento salarial

vai direto para a servilusa.

É assim que funciona.

Força pessoal não sente

força para vocês

e é começar a cedir-me.

Na política autárquica

nós esta semana, como sabem, estamos atentos

a tudo que se passa na política autárquica

por mais pequena que seja a freguesia.

Esta semana

nós destacamos o drama

meus amigos que se vive

em Baleisão

de Estrito de Beja.

Chame Silvica Escalheira

reside na freguesia de Baleisão

estou desde outubro

a tentar marcar uma reunião

com o Sr. Presidente de Baleisão

do qual eu tenho imenso respeito

e o Sr. Sabe

que nas suas publicações

que faz

e faz sempre intervenções

construtivas, positivas

acontece que nós éramos

amigos nas redes sociais

gostou desde outubro

a marcar reunião com o Sr. Vereador

com o Sr. Presidente, mas desculpa

que é que me atende sempre

porque eu ligo todas as semanas

com alguma persistência

é só Baleisoeira, olha

temos pena, pertenhas-te feito

entre outros, sou uma mulher

muito persistente e não desisto

e não desisto

é que gostamos de dizer

parte é mais pernas, mas a língua ninguém me atira

um dia o Sr. fez

uma publicação qualquer

e o Sr. Presidente sabe

perfeitamente que me deixou no mensagem

a dizer que ele próprio

me iria marcar a reunião

e eu fiquei toda contente

como é óbvio, o Sr. Presidente vai marcar a reunião

já nem preciso saber quem são as senhoras secretárias

porque quando ninguém me atende

as secretárias do Sr. Presidente

estão sempre muito ocupadas

o Sr. Presidente não quero olhar para mim

mas eu não levo

é não

com certeza que o Sr. Presidente

com certeza

e então o Sr. faz recentemente

fez uma publicação e eu perguntei

então Sr. Presidente Paula Sênio

que a minha reunião

é que as suas secretárias nunca estão

para me atenderem

e o que é que o Sr. fez?

Bloqueou-me

é isso mesmo

é chatarinofémia

é chatarinofémia porque é reivindicativo

mas é chata tal

quando é que eu vou eu

quando é que eu vou eu e bloqueia-me

Sr. Presidente isto faz-se

tomar medidas sociais, tomar medidas para as redes sociais

isto é assim

isto é um bocadinho magoada

não é?

desde o outubro, 4 meses

e pois não bloqueou

o que é? fiquei chateada aí

aí fiquei mesmo chateada

tem que ser presente bloqueou-me

mas tudo certo

e está no seu dever Sr. Presidente

pode se rir à vontade

quer ser uma mulher bem disposta pode se rir à vontade

uma senhora de nome cláudia

e diz-me assim

a senhora liga para cá todos os dias

a senhora está proibida de olhar

desculpe

qual é a parte que eu não estou a entender

eu ligo as vezes que eu entender

todos os dias

3 vezes ao dia com os medicamentos

é quando eu entender

eu não vou para as redes sociais

achicar ninguém

nunca

até hoje tem que 50 anos

uma pessoa, uma só pessoa que é assim

assim eu vi a chucalhoma

publicamente

tenho a paciência Sr. Presidente

toda a gente sabe isto em baleizão

eu achucalhar não cá chucalhei

aliás eu digo-lhe mais

se calhar não acredito nesta Assembleia em que estamos

mas achucalhar é uma palavra que não existe

no meu adicionário

quero dizer o seguinte

não vou fazer nenhuma consideração

sobre a minha forma de gestão de redes sociais

como presumirá

cair em mensagens consecutivas

numa semana em que eu nem estava no país

não é

não é muito agradável

posso fazer uma coisa

tenho as mensagens aqui

posso mostrar

a toda a gente que está

quanto das mensagens em Deus Sr.

uma

o que responde

duas, três

três mensagens Sr.

posso mostrar

pode ser aí

sabe-se

sabe-se

não, não

não

não

não

não

não

não

não

não

não

não

não

não

atenção

com a sua força

que é evidente que o organigrama

da Câmara Municipal de Beja tem que mudar

tem de haver o variador da cultura

o variador do saneamento

o variador da senhora Silvi

só concentrado neste

porque é muito incrível isto

é incrível isto do poder municipal

não é porque é verdadeira política de proximidade

é mesmo aqui

vai já estar a versa presidente

vai lá três mensagens, são muitas mensagens aonde

digam-me, digam-me onde é que são

Deixa o calhar que trabalha. Muito obrigado.

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Esqueçam a suavidade das cruzadas, a meiguice da Inquisição, os prevaricadores vão ser "atirados aos bispos", que estão com sede de justiça. O de Beja, por exemplo, sobre os abusadores, diz que "esta maneira de fazer as coisas é muito pouco católica" e que "na Igreja existe o perdão". Sobre as vítimas ele pergunta: "Está a falar de?". E sobre José Malhoa ter gravado o videoclip da música "Ela queria 3" sem autorização na paróquia de Cortegaça, a Igreja não perdoa e já está em tribunal. "Violação do espaço religioso? Gravíssimo, tribunal com eles. Violação no espaço religoso? Acontece, é perdoar", troça Ricardo Araújo Pereira

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