Nuno Markl Nuno Markl 10/24/23 - 13m - PDF Transcript

Vamos ao Homem-Que-Mordeu-Cão, uma oferta Fnac no Oficiado de Arona Wave.

Tito-lês de episódio, a vingança Amolga.

Tu acha que nunca tinha conjugado ver-me amolgar assim desta maneira?

Acho que não se conjuga ver-se o suficiente de ver-me amolgar.

Amolga. Amolga.

Gosto de dizer.

Muitas vezes o que está aos gatos é uma amolga de leite.

Pois é.

Pois é.

Péssaro.

Bom, vocês lembram-se do nosso ouvinte não morne no Reddit?

Que é uma espécie de celebridade na zona de vila real e de vila fria.

Depois de gentilmente ter tentado ajudar um senhor a subir até casa numa cadera de reladas por uma rampa.

Ah, sim, sim.

E por ter-lhe deixado de resvalar pela rampa abaixo quando um pastor da mão salta ao caminho.

Pois é, recebemos uma mensagem de alguém lá da zona a confirmar esse acontecimento como quase uma lenda do sítio.

Pois bem, essa não é a única história embarassosa deste ouvinte.

Ele tem uma de puro terror que enviou envolvendo um muito estimado carro do pai.

Contei ele, uma vez o meu carro variou, teve de ir para a oficina.

Como era estudante no porto, não tinha que me ir para a faculdade.

Nem conseguia dar as minhas voltinhas que um estudante universitário tem que dar.

Nem voltar para casa novamente.

Sendo assim, a minha mãe convenceu o meu pai a emprestar o carro dele.

Para o meu pai, o carro é sagrado.

É um verdadeiro Cali Sagrado, o Santo Graal.

Eu tinha de ter o máximo cuidado, uma responsabilidade máxima.

Sempre com cuidado, cumprir as velocidades, não sair à noite com o carro para não correr riscos desnecessários,

estacionar longe de possíveis portas de carros de vizinhos, bater em de lado.

No fim de contas, tinha que tratar do verdadeiro filho do meu pai, o carro.

Eu não te cava no carro depois disso.

Este enquadramento é todo um promissor, não é?

Temos um carro que não pode, de nenhuma maneira, sofrer, nem que seja um micro risco.

Nada. Este carro deveria chegar ao fim desta narrativa completamente intacto e cintilante.

Será que chega?

Bom, diz ele, andei com o carro domingo, segunda, terça, quarta,

até que na quinta-feira decidi ir ao shopping bom sucesso.

Estacionei com as regras, mandam longe dos outros carros, nem que para isso fosse a um quilómetro da porta da entrada.

Ninguém pode acusar a este rapaz, não sei cuidadoso, né?

Ele sabia o quanto o pai estimava a viatura, ele sabia o pesadelo que esperava,

se o carro não voltasse intacto para as mãos do seu progenitor.

Portanto, sempre a jogar pelo seguro.

Pois é, é verdade.

O Ferrari do amigo.

Grande filme.

Fui fazer o que tinha a fazer ao shopping, dizia-lhe, quando voltei ao carro,

aproximava-me para o lado direito, ou seja, para o lado do passageiro, e percebi então...

Tana!

Meu Deus.

Tana!

Percebi que havia uma batidela que começava no farol, passava pelos duas portas e acabava na traseira.

Fiquei petrificado.

Jesus, estou morto.

Obrigado, vida.

Adeus.

Até à próxima.

Então escreveu isto tudo.

Mas como?

Como se este rapaz andava a deixar o carro estacionado em nures,

para não correr o risco de se rossar com nenhuma outra viatura?

Este rapaz andava a não respirar perto do carro.

Não fosse a respiração fazer algum estrago e agora o carro está amalgado desde o farol até a traseira?

O que de aço aconteceu?

Diz-lhe, fui aos segurança do parque em pânico.

Preguntar-se se viram alguém batendo o carro,

perguntei se havia câmeras de segurança que tivessem filmado o imbecil que bateu no carro do meu pai e nada.

Chamei a PSP para fazer a ocorrência na tentativa de ter uma prova, um documento válido,

que provasse que eu não batia com o carro, mas sim um imbecil qualquer.

Como é óbvio, a PSP não podia fazer nada.

Durante a tarde toda, estivemos todos a ver o carro,

a possível cor do carro do imbecil que bateu e fugiu,

como é que ele bateu, etc.

Montei a confusão total no parque de estacionamento, as horas que isto durou.

Mas imagina o terror deste homem, não é?

Como é que ele volta para casa? Como é que ele dá notícia ao pai?

Depois de tudo dizer-lhe, percebi que nada mais podia fazer.

Respirei fundo, ganhei coragem, organizei o meu discurso

e liguei à minha mãe, ainda no parque de estacionamento do shopping,

para contar que alguém bateu no carro do meu pai.

É sempre melhor começar a revelação do sucedido pela mãe, não é?

Não largar já a bomba atómica em cima do pai,

para que depois o pai largue uma bomba atómica em cima dele,

mas psicologicamente é sempre bom ter a empatia da mãe, não é?

A mãe a meter água na fervura, a dar sábio-conselho.

Portanto, ele disse que ligou à mãe e disse-lhe,

olha, mãe, vim ao shopping e alguém bateu no carro do pai.

Não tive culpa, não tive culpa.

Coitado, ele.

Ao que a mãe diz.

Estás a falar de uma batida do lado do passageiro no carro todo.

E ele responde...

Sim, sim, sim.

E então o que a mãe diz?

Esquece isso, foi o teu pai na semana passada,

ele responde uma parede.

Ai, coitado.

Emocionado, disse o nosso ouvinte que perguntou à mãe.

Você está a dizer que não fui o que fiz aquilo?

E ele perdeu 10 anos de vida ali.

O que a mãe diz?

Filho, como é que não reparaste?

E de facto eu recordo que ele andou vários dias com o carro.

Basicamente, foi de domingo até quinta, não deu por nada.

Isso é o mais extraordinário desta história, não deu por nada, diz-lhe.

Mas é porque ele entra na outra porta normalmente.

Exatamente.

Diz-lhe, nessa semana andei com outras pessoas no carro,

ninguém me disse nada, talvez por medo da minha reação.

Quer dizer, eu acho que comentaram uma olhada de alas de carros alheios,

só se a pessoa tiver mesmo muita confiança com a conta de carros alheios.

Claro.

Eu não esclamaria um...

Êêê, como você dê isto?

Assim, atua.

Se a pessoa quiser contar como é que ele aconteceu, conta.

Agora, estar a espesenharia e dizer de forma redundante

embaixo de carro está toda a olhada.

Mas tu tens um lado do carro todo desfeito.

Entras.

A tua própria porta.

Aqui abre, está toda desfeita.

Tu não me perguntas, então o que é que aconteceu aqui?

Pois.

Te deixo perguntar, não aguentas.

Mas não aconteceu com ele.

Não aconteceu com ele, porque ele ficou a saber hoje,

hoje, no dia em que estázou isto.

Eu adorei a parte que segue, porque ele tenta manter uma pinga de orgulho

no meio desta miséria.

Diz ele, depois desta chamada, liguei o carro para sair

e ao passar por segurança, ainda questionei.

Descobri alguma coisa?

Êêêêê.

Alguma filmagem límica, ok?

Fica grandecilo.

Eu faria o mesmo.

Eu faria o mesmo, meu pai.

Eu tinha ocupado demasiado o tempo da vida daquelas pessoas.

Apesar de ter passado há anos, ainda ele era estudante,

de vez em quando ainda questionou naqueles seguranças.

Descobriu alguma coisa?

E disse que eles respondem, olhando do lado misteriosamente,

como o Horatio do CSI Miami.

Ainda não.

Ainda não.

Sabe-se que há uns anos, lembro-se perfectamente,

estava em casa uns pais ainda.

Já foi há uns maiores anos.

E uma colega minha da faculdade,

foi buscar para irmos almoçar,

ou quase uns anos.

E, então, portanto, ela,

ela estava em casa.

Ela estava em casa.

Ela estava em casa.

Ela estava em casa.

Ela estava em casa.

Ela estava em casa.

Ela estava em casa.

Ela ficou em casa.

Ela estava em casa.

Bem, então, portanto, ela...

da vira até eu vivia,

os meus pais vivem no parade de de esquina.

Até ela vai virar para mim,

pertanto eu entrei no lado do Cristo.

E olhou, entro, eины só a Mariuszsão.

Maraghetti foi agressiva à noite,

Mas como é que sabes disso?

Porque eu, ao entrar, do meu lado, havia todo um raste de vomitado do lado que ela não

viu.

Portanto, ela entrou do seu lado, do seu lado impecável, agora, no dia anterior, alguém

que nunca sei, nem nunca vou saber quem foi, a da altura decidiu, olha, vou só pôr

a capteinha de fora, que você tem que fazer aqui, igual a coisa, e ficou, opa, desmugação.

Sabe aquelas tintas que vejo no Carros Americanos, por esse tipo, mas chama.

Claro, claro, claro.

Era todo um raste, magnífico.

Pôs a capteinha de fora, imagina a vomitada entre o carro.

Sim, sim, sim.

Aí ela tinha dado por isso.

Olha, tenho ainda uma história épica de vingança, uma história 15 anos em construção, vou

tentar contar ela rápido, é uma história que ando a fazer furor no TikTok, foi contada

por uma senhora chamada Linda Hurd, americana, há 15 anos ela e alguns colegas dela de

faculdade foram a um bar de stand-up ver um show de comédia, a da altura da noite,

uma das amigas levanta-se e, sem querer, manda abaixo uma cadeira, e isto faz com que

um tipo sentado perto dela entorna bebida que estava a beber em cima dele.

Pá, coisas que acontecem, ela pediu imensa desculpa ao tipo, o tipo foi basicamente uma

besta, porque insultou-a, chamou-lhe cabra, estúpida e gorda e ainda mais as crôs cuspiu

nele.

Não ter uma besta, ponto final.

E diz a Linda, que contesta a história, depois deste incidente a nossa noite seguiu

em frente, mas não fomos capazes de seguir com as nossas vidas em frente, sem justiça.

Bom, no dia seguinte a este acontecimento, a Linda decide procurar o tipo no Facebook,

encontram e descobram através do Facebook que ele é particularmente obcecado com

duas séries de televisão, Breaking Bad e Walking Dead.

Eu também sou obcecado com Breaking Bad, mas não cuspei ninguém.

O que é que ela fez?

Armada com esta informação preciosa, ela inicia um processo de vingança que consiste

em abrir uma série de contas falsas de Facebook, dedica-se a procurar por spoilers relativos

às séries de que ela gostava, spoilers para as pessoas não familiarizadas com estes termos

modernos, é quando se revela coisas importantes sobre uma série, a que alguém ainda não

viu alguns episódios, ela diz que foi um massacre, que ele bloqueava esses perfis, que

ele revelava coisas sobre as séries, ela prontamente abria outros perfis para continuar

a massacrar-lo com revelações sobre episódios que ele ainda não tinha visto, giro, diria

que talvez um trabalho quase a tempo inteiro era algo obsessivo, mas é verdade que ele

for uma vista, não é?

Diz ela que este ataque durou meses e que a dada altura ela desinteressou-se esta demanda,

sentiu que já o tinha estadeado o suficiente até que no semestre seguinte ela constata

que o tipo é agora a colega dela, e ela diz que conhecer o tipo melhor foi um pesadelo

Diz ela, ele é aquele tipo irritante de pessoa que decide ser o advogado do diabo de toda

a gente que tem opiniões de trampa, eu queria ser esse tipo de malteca, é aquela malta

que começa frados com, vamos lá ver, eu não sou racista, mas...

Bom, nesta altura a linda questiona-se, este tipo é de facto uma besta a todos os níveis,

porque é que eu parei de estragar o visionamento de todas as séries favoritas dele, mas grande

diferença agora, eles já não diziam no Facebook que séries andava a ver, o que complicava

ela levar para a frente do novo massacre, no entanto, ela diz que percebeu que ele tinha

uma conta de Reddit, e foi lá, e aí ela percebe o que ela anda a ver, e o massacre continua

por mais algum tempo, mas esta é uma dedicação incrível, passam-se oito anos, oito anos?

Sim, bem, ao fim de oito anos a linda descobre que uma amiga de uma amiga, que nas palavras

dela é um anjo, está noiva de quem? Nem mais, do cuspidor ignóbil, e a linda decide

então ver o que o croc mandou a fazer, nos últimos tempos descobre algumas das palavras

dela coisas sinistras no Reddit, nomeadamente ela mostrar fotos de mil das giras, que ele

tentava convencer o mundo de que eram suas namoradas, estando já engajado com a rapariga

com quem ia casar, o tipo de coisa diz linda que uma noiva de alguém gostaria de ficar

a saber sobre a pessoa com quem se preparava para casar, então a linda reactiva uma das

suas contas antigas do Facebook, e manda para a noiva dele o link do Reddit, com a mensagem

olha para o tipo com quem vais casar, a noiva fica horrorizada e acaba com ele, vingança

concluída após 15 anos. Diz a linda que esta rapariga casou de facto mas com um tipo

de sente, não com aquele, tem filhos, tem negócio bem sucedido, e tudo porque a linda

a desviou de uma bala, a linda diz nunca mais sou o que é feito dele, mas que com isto

se aprenda, que não se cospe nem se chama uma mulher de cabras túpida e gorda, claramente

o destino deste homem foi selado, a cujo. O homem que mordeu o cão foi uma oferta Fnac.pt

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Um carro, um vómito e uma vingança!