Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão: A Torre Eiffel estava toda iluminada, alguém levou uma palmada, adorava estar lá para ver.

Nuno Markl Nuno Markl 10/31/23 - 11m - PDF Transcript

Rádio comercial, vamos para o Homem-Que-Mordeu-Cão, oferta de novo-se à Tarona Wave e também

da Fnank.

O Homem-Que-Mordeu-Cão traz-te o fim do mundo em cueca, com histórias marrecas, cabudas

ou carecas, do nada das fortias pinçar, eléquias, eléquias, eléquias, eléquias, eléquias.

O Homem-Que-Mordeu-Cão traz-te o fim do mundo em cueca, eléquias.

No título deste episódio, a Torre Eiffel estava toda iluminada, alguém levou uma palmada,

adorava estar lá para ver.

Bom, há uns dias decidiu um homem pedir despedida de mal, de mal não tem que falar.

Como é que...

Então começa do início?

Não, não, não, não, não, não.

Pernicidou de telegrama não, decidiu de pedir.

Não, há uns dias um homem decidiu, sem pedir autorizações nem nada, escalar a Torre Eiffel.

Ok, o que só por si podia ser material para esta rubrica, mas esta história curiosamente

não é sobre o tipo que decidiu escalar a Torre Eiffel.

O Homem foi descoberto entre o segundo e o terceiro andares da Torre, Jerosso Caos,

tiveram de chamar bombeiros especializados em escalar estruturas, porque usaram, e veio

a polícia que ficou cá em baixo à espera que trouxesse o Homem para aprender o que

acabou por acontecer.

Mas esta história não é sobre o tipo que decidiu escalar a Torre Eiffel, nem sobre

os bombeiros que retiraram daquele emaranhado ferro, nem sobre os polícias que estavam cá

em baixo à espera do indivíduo.

Para aumentar este elopício do momento, o Homem foi apanhado de uma bandeira que ele

esperava colocar na Torre Eiffel, uma bandeira refrenta Billy Eilish, bizarramente a bandeira

tinha escrito Free Billy Eilish, liberta em Billy Eilish, o que é bizarro, tendo em

conta que Billy Eilish de forma nenhuma está presa, penso que só há uma possibilidade

deste tipo estar a protestar para encontrar a prisão da Britney Spears pelo pai, e enganou-se

escarbeu Billy Eilish, e mesmo assim essa questão está relâmpica, estava tudo errado na missão

deste Homem que decidiu subir a Torre Eiffel com esta bandeira, mas não, esta história

não é sobre ela, nem sobre a bandeira, nem sobre Billy Eilish.

O que é certo, é que a ideia pregrina deste chalupa de escalar a Torre Eiffel, o levou

a que a torre estivesse fechada umas horas, ninguém podia subir, ninguém podia descer,

quem estava cá embaixo na fila para entrar teve de esperar, ou acabou de desistir, quem

estava na torre, nomeadamente nos andar cimeiros, não pôde descer, ficaram ali durante horas

perto do topo da Torre Eiffel.

Mas também não é que a gente transtoura, quase não há ninguém para entrar na Torre

Eiffel.

Exato.

Quem é que estava lá em cima?

Várias pessoas, várias pessoas, entre elas, um jornalista da Société de Press, chamado

Pat Eton Robb, e estava um rapaz chamado Amir Khan, que estava ali com a namorada,

Cat Warren, e ele estava com os nervos, estava com os nervos porque o Amir estava num passeio

romântico com a namorada, tinha um plano para aquele dia, mais tarde num jardim de

Paris, longe das multidões, num momento só dos dois, tinha reservado um jantar romântico

à beira do rio Sena, onde iria lançar a namorada, lá está a grande questão, queres

casar comigo.

Problema, o tempo a passar, graças ao escalador da bandeira, a reserva no restaurante irá

à vida, e vai daí, ele pensa, bem, ela sempre disse que gostava que eu pedissem casamento

na Torre Eiffel, ou por baixo da Torre Eiffel, se calhar mais vale ser agora no topo da Torre

Eiffel.

Então foi o grande acontecimento daquele grupo de pessoas ali preso no topo da Torre, era

suposto ser um momento só dos dois, acabou por ser material jornalista e coberto pelo

repórter da sociedade de Paris, que não tinha mais nada para fazer, então Amir decidiu

pedir cat em casamento ali mesmo, em frente a todos aqueles estranhos, enquanto uns metros

abaixo a polícia prendia um maluco como a bandeira a dizer, liberta e habiliai-lhes.

É uma história para contar, a namorada disse que sim, vai lá, disse ela ao jornalista

da sociedade de Paris que cobriu a história, bem, ele tinha muitas hipóteses que eu dissesse

que sim, além disso, estando no topo de uma torre com 330 metros e sem conseguir descer,

como pode alguém dizer que não?

Claro.

De facto era estranho, claro.

Eu juro que a resposta é não.

Bom, então vamos esperar que nos diga aqui.

Eu juro que essa aqui é a história, podia o casamento e ela disse que não, e ficou

lá 3 horas sem assuntos.

E aí apareceu o nome, ele disseram o nome, é tão certo que não, sim sim.

Mas era lindo descobrir se tinha sido o Amir a contratar o tipo da bandeira, para escalar

a torre e evitar desta forma um não, mas isto é uma história de namorada incrível, o

tipo da bandeira devia ser o padrinho.

Ah, não.

Peço que estou a ver, peço que estou a ver no dia do casamento de Escalar a Igreja.

Você não quer, você não quer um padrinho de Escalar a Igreja?

Não.

Escalar a Igreja como a bandeira a dizer, liberta-me do Alipa.

Bom, vamos a um gostoso momento de embaraz-se do qual não é fácil sair, aconteceu uma

ouvinte nossa que no reddit optou pelo nome artístico, parece que o nome artístico é

bom.

Primeiro nome, Acón, apelide de sendos.

De duas palavras.

O que?

Acón com capa de sendo.

Acón de sendo.

Primeiro nome Acón, apelide de sendo.

Diz ela.

Acón de sendo?

Sim.

Ainda nome.

Diz ela, era um belo dia de outubro de 2011 quando...

Quem é que está ali?

Está acontecendo.

Quando eu e uma amiga da universidade, ambas com 19 anos decidimos ir ao ginásio, ao pé

da nossa casa.

Ok.

Outubro, significa que esta história se celebrou o aniversário recentemente e deve dizer,

é um aniversário que merece ser assim na lado, porque esta história merece isso.

No fim do treino, diz a nossa ouvinte, como era a hábito dirigimos aos balneários para

o banho, tudo tranquilo, já eram umas 22 horas, estávamos praticamente sozinhas.

Nesta parte começa a aparecer-se com um filme de terror, não é?

De certa maneira foi.

Já lá chegamos.

Bom, vamos para os chuveiros, diz ela, ficamos lado a lado, na altura eram os chuveiros

todos seguidos em que só havia a divisão lateral, mas não havia porta e portanto era

possível ver quem estava no ducho ao lado, cá está o meu problema com os ginásios,

não é o exercício em cima alta, é os balneários, é pessoas que não se conhecem todas novas

até de conviver.

Não sei se é isso que eu quero da minha vida.

Margo, não tem conviver, se faz um ginásio, dá o convívio de pessoas novas, deixe-me

já dizer-te, andas no ginásio errado.

Andá-lhe tudo, andá-lhe tudo.

E há portas.

Há pessoas metodos contraídas, andar ali, poupoupoupoupoup.

Mas só convives que iseres, não é?

Sim, eu em filme estou dentro do cacifro, já existe.

São portas muito estreitas, são portas muito estreitas, não quero que ninguém veja nada

meu.

Bom, acabou o meu banho, diz a nossa ouvinte e vejo a minha amiga de costas a lavar a cabeça

e esqueci de dar-lhe uma palmada bem dada no seu belo traseiro, foi uma senhora palmada.

Bom, eu já visto acontecer em balneários masculinos, devo dizer que eu não estava nem

no lado de quem dá, nem no lado de quem leva a palmada, mas efetivamente há malta

que aprecia manifestar amizade em balneários ginásios, arremessando palmadas nas nádegas

de amigos.

Supostamente há uma complicidade que se expressa com uma chapada-se aterroteiro no

luto.

Mas como que é?

Eu não respondo para mim.

Não é aquela ginásia que eu alvoar na academia de polícia.

Bom, nossa ouvinte arremessou a sua mão constrondo sobre a nádega da amiga em pleno

ducho e, dizela, mal faço isto, desata correr pelo corredor, perigoso correr no balneário,

desata correr ao mesmo tempo que hoje se alguém gritar de dor e aberrar, e nessa altura

chego à zona dos nossos cassifres e vejo a minha amiga já vesti-se, e a perguntar-me

o que é que se passava.

Pois, pois.

Pois, é precisações destas que não boas ginásias.

Que ele explicou, acabei de te dar uma palmada e tu estás ali aos gritos.

Os treinos estão a fazer muito bem, é muito rápido.

Tá, é por isso que eu tento não ir às ginásias, porque esta nossa ouvinte afim

foi forte com a mão em rabo ou estilo e não amigo, e qualquer rabo ou estilo, qualquer

rabo fica ou estilo.

Rabo, tu parece...

É rabo ou estilo.

Foi rabo ou estilo.

Foi rabo ou estilo.

Eu só quero saber uma coisa.

Aqui, exato, é que tinha a senhora que levou a palmada.

Já, já lá, vamos lá.

Ai, meu Deus.

Qualquer rabo fica ou estilo quando leva uma chapada certeira de uma mão estranha.

Pronto, a nossa ouvinte esbufteou o rabo de alguém que claramente não era a amiga

que já estava praticamente vestida.

Olho para trás de mim, dizela, e vejo-me a senhora dos seus 40 anos, havia na minha direção

toda nua, com o banha-meio e ainda cheia de espuma, claramente muito irritada que mim.

Com a marca da mão.

Desencomo de tal forma que ainda hoje sinto vergonha à alheia, não à alheia, vergonha

não à alheia.

Não à alheia, é dela mesmo.

Desencomo de tal forma que ainda hoje sinto vergonha não à alheia de cada vez que me

lembro.

Tentei explicar-lhe que eu tinha confundido, mas claro que a senhora não quis saber.

Não ouviu, não ouviu ela, não quis.

E agora lá está a cereja no topo deste bolo.

Depois do sermão, a senhora vira costas para terminar o que está a fazer e foi aí que

havia a minha mão bem marcada na nada e foi o caminho todo volta do chuveiro a reclamar.

Felizmente para mim, nunca mais havia lá, o que significa que esta nossa ouvinte fez

algo que eu se fosse ela, nunca mais faria, que era voltar àqueles ginásio, eu estaria

demasiado tolhido pela vergonha, eu mudava de ginásio, só pensar que podia voltar a

causar-me com a senhora, mas que aí nunca mais leitou à ginásio e afinal foi a senhora

que levou a palmada e eu também cumpria dois perfeitamente, porque isso te provoca

atralmas, eu acho que nunca mais conseguia tomar duos de esta mesma maneira, se você

está sempre a olhar para trás, a temer que alguém viesse e esbardalhar uma maná pola

aberta de uma das náligas.

Ela chegava a pé da senhora e dizia-lhe faça-me o mesmo, vá, eu vou.

E pronto, ficava uma amiga.

Faça-me o mesmo.

Vamos para o ver o grande dia de arrinscar esse chuveiro tão bonito em ginásios ouvintes

que nos ouçam.

Pois digam-nos como é que correu isso.

Mesmo que a palmada fosse na amiga, entramos uma coisa que é, demasiada complicidade.

Sim sim sim.

A própria amiga dizia-lhe que ainda bem que não foi comigo.

É que tu queres a civilia?

Não é bom, não é bom.

Eu o acinque no mal-linhar e na minha cabeça começa um tic-tac de lique, como é que

eu consigo fazer?

Tudo o que tenho que fazer no menor tempo possível.

Claro, claro que sim.

Não há cá palmadas, não há cá...

Imaginem o marco dentro do cacifo de lado.

Sim sim sim.

E ele vai uma palmada.

Não, não, entra no cacifo e a puxar um cor de língua e a luz.

Clique.

Clique.

Mas recorde as palavras da nossa ouvinte, e isso foi uma senhora palmada, aquilo deve

ter sido aquelas com as ecas, deve fazer ecas.

Também gosto de imaginar a nossa ouvinte toda contentinha depois de dar a palmada, a

chave é lá amiga, não é?

Ah, gira que isso que foi!

E o choque a ver a amiga já é uma infestida, a perguntar o que é que foi aí?

Eita uma senhora às gritos, não é?

Este é-te-te-o?

Eu?

Não.

Mas é mesmo, quando ela chega lá à zona dos cacifos e diz...

Ah...

Ah...

Com mil milhões de raios.

Outro rapaz.

O Homem que Mordeu o Cão foi uma oferta Fnac e no oficial de Arona Wave.

O Homem que Mordeu o Cão traz-te o fim do mundo em cueca, com histórias marreques,

cabeludas ou carecas, do nada das fotografias, pensar, eleque...

Que cabeludas ou carecas?

Eleque...

Eleque...

Eleque...

Eleque...

O Homem que Mordeu o Cão traz-te o fim do mundo em cueca, eleque...

Machine-generated transcript that may contain inaccuracies.

Uma história mirabolante na Torre Eiffel... e um gostoso momento de embaraço num balneário.