Isto É Gozar Com Quem Trabalha: A TAP está como o Sporting-Benfica: domina os noticiários, gera fanatismos e às vezes acaba em agressões
Joana Beleza 5/22/23 - Episode Page - 27m - PDF Transcript
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Muito obrigado!
Bem-vindos!
Bem-vindos, muito obrigado!
Meus amigos!
Meus amigos!
Ah, sim, sim!
Sim!
Eu...
Tá bom!
Eu percebo o vosso entusiasmo porque a atualidade está riquíssima
e sente-se que as pessoas querem saber ao minuto que se está a passar.
Sente-se mesmo.
Tá, e passou-se aqui uma falta gravíssima.
Não, não é.
Mas aquelas fatas incentes sobre o Paulinho.
Não, não, não.
Paulinho está a levar a bola para o contra-ataque.
Quem é o carniceiro?
Não, não parece.
É a joga-tente da bola.
É a joga-tente da bola do que eu.
É só...
Eu, obviamente, está, naturalmente, a perder tempo.
Por que?
Porque é um jogador que é um jogador que é um jogador entrei.
Dê-me agora o garbote.
Aquilo que é a moral do desforo.
Felizmente já se levantou.
Eu não estava a falar desta atualidade.
E agora o jogador do MES fica a fazer agonia.
E este no fim de CNTV.
Tira-me aqui.
Não é sobre esta atualidade.
Não é sobre esta atualidade.
Não é sobre esta atualidade.
Qual é o outro?
O que é...
Quanto...
Quantos há?
21 passaportes.
O MES fica a estar a perder.
Ninguém interessa este jogo.
Não interessa este jogo.
Ninguém interessa.
Não interessa.
Nós vamos falar de acontecimentos.
Obrigado pela vossa participação.
Sente-se o jogo.
Que eu não pedi.
Não pedi.
Não pedi.
Não pedi.
Não pedi.
Não pedi.
Começou a ter participação.
Sente-se o jogo.
Que eu não pedi.
Nós vamos falar de acontecimentos.
Que tal como o sport bem fica
também domina os noticiários geram diagnotismos
e às vezes acabam em agressões.
Ejas по política daampa.
É igualzinho.
É igualzinho.
Emussões mais fortes que um derby.
Eu já escolhi o meu lado, meus amigos…
Eu cá acredito no governo.
Está bem?
O número de pessoas que foram agredidas no Ministério das Infraestruturas, a versão
que o Ministro Galamba apresentou, tanto na Conferência de Imprensa de dia 29, como
na Comissão de Inquérite desta semana, é a mais sólida de longe.
Tendo agredido, com violência, a minha chefe de gabinete e uma assessora de imprensa.
Onde estão as três pessoas que foram agredidas?
Duas pessoas agredidas.
Depois de uma agressão, a três mulheres do meu gabinete, ou a agressão, a minha chefe
de gabinete de junta, dá agressão a três pessoas.
São cinco pessoas que afirmam que foram agredidas.
Para mim foi isto.
Para mim foi isto.
Para mim foi isto.
É óbvio.
Foram agredidas.
Foram agredidas.
Meus amigos, as contas são fáceis de fazer.
Foram agredidas.
Duas, três, duas, três, duas, três, cinco pessoas.
Já era suficientemente mal ter sido agredida uma única pessoa.
Mas quando nós sabemos que foram agredidas, duas, três, duas, três, duas, três, cinco,
meus amigos, nós não podemos calar a nossa indignação.
Bom, talvez haja aqui confusão.
Se calhar três semanas depois dos acontecimentos, é óbvio que o João Galamba apurou com detalhe
quantas pessoas foram agredidas.
Não é só que perguntaram pelo número de pessoas agredidas e ele forneceu o número
da pessoa agredida.
Assim é que é o dois, três, dois, é isso.
E assim ficamos a saber que é uma pessoa de visão.
É o dois, três, dois, três, dois, três, dois, três, cinco.
Liga-me que esta pessoa vai confirmar certamente o que eu estou a dizer.
Como é óbvio, tendo sido agredidas, duas, três, duas, três, duas, três, cinco pessoas
foram chamadas uma de três, sete, cinco patrulhas da polícia.
Doutora, engenheira Cátia Rosas ligou à polícia do bairro Alto.
A doutora Rita Penela ligou ao pós-sentidoso.
O senhor Segurança ligou a dois vezes pós-sentidoso e o senhor Ministro ligou ao APSB e também
ligou ao APJ.
Dois telefonemas ou três do Segurança.
Dois, penso que do Segurança.
Depois, dois telefonemas das pessoas que estavam na casa de banho e um.
Fui eu que chamei a polícia.
Fui eu que chamei a polícia há 21 e 2 minutos.
Ou seja, toda...
Sim, sim, meus amigos, toda a gente chamou a polícia.
Toda a gente chamou a polícia.
É um daqueles jantares de pizza em cada um pé da sua.
E depois chegam horas...
PSB era para quem?
PSB é para aqui.
PSB é para aqui.
Sentidoso.
Sentidoso é para nós.
É para nós os três.
Sentidosos os três.
Atenção, só uma coisa.
As quadras do bairro alto vai demorar um bocadinho.
Tá bem?
Ah, não faz mal a gente espera.
É melhor ainda ir fazendo queixa se não a polícia arrefeça.
Tá bem?
Toda a gente ligou.
Toda a gente ligou.
Alguém deve ter percebido mal.
Faz aí uma chamada por sentidoso.
Faz aí sentidosos chamadas.
Funciona assim.
Chamaram tudo.
Tudo.
Polícia.
Toda...
Se fosse eu, tinha chamado também a Azai.
Porque tudo isto trezenta um bocado.
Porque isso não é fresco.
Mas também aqui, meus amigos, também aqui eu acredito na versão do Governo.
Porque reparem o que é que aconteceu.
O que é que aconteceu?
Tô?
É da polícia.
Acudam imediatamente ao Ministério das Infraestruturas.
Dá aqui um patife a roubar e a agredir.
A polícia vai lá, depois de chamada de sete vezes, vai lá e diz.
Puxei.
Nos quer que se passa aqui?
Ou será que é o gatuno que agrediu duas, três, duas, três, duas, três, cinco pessoas?
Hã?
Hã?
Hã?
É o senhor, é?
Monsouar.
E eles chocam aqui e podem ir para casa.
Monsouar.
Leva o computador, leve tudo.
Oi, você quer uma impressora?
Oi, não dá a retardar nenhum.
Não esqueça do cabo.
Nada faria por ver que a polícia fosse reagir desta forma.
Porque João Galamba contactou as autoridades da maneira mais correta que há.
E fiz aí o meu dever, que foi ligar à pessoa, ao meu colega do Governo, que tutela a PSP
e pedi para falar com muita urgência o PSP.
Ora, bem, eu preciso da polícia, que é que eu faço.
Já sei, vou contactar o ministro que tutela a polícia, não é?
Porque assim o ministro liga para o Direto Nacional, que liga para o superintendente,
que liga para o subcomissário, que liga para o chefe de esquadra, que liga para o carro de patrulha,
que vai ao Ministério das Infraestruturas resolver isto no instante.
Que rica ideia não foi?
Realmente, realmente quando o que interessa é rapidês,
quem é que vai perder tempo ali a ligar?
Ora, cento e doze.
Ei, que tempão.
Não isso não.
Preciso da polícia, é assim, preciso da polícia.
Vou ligar para o Ministro da Administração Interno.
Olha, agora eu tenho fome, vou ligar para o Ministro da Agricultura.
Vê se ela me arranja umas ameixas.
É pá, comia ameixas a mais agora da minha barriga.
Vou ligar para o Ministro da Saúde.
Ah, pera aí, deixei a carteira no cinema.
Vou ligar ao Ministro da Cultura.
Deve ser a vida do Galamba.
É isto.
Basicamente, a Comissão Parlamentar de Inquiérito, esta semana, fez lembrar o estrenado Tundolita.
Foi assim.
Nós fizemos um pequeno resumo, que foi.
Este menino bateu-me, não é?
Este menino é que me bateu.
Mas este menino me assome.
Este menino é que me me assou a mim.
O Dr. João Galamba tem de me exaltar.
Grita e exige-me que eu vá buscar o computador imediatamente para enviar as notas.
Tive muito tranquilidade.
O mesmo não posso dizer do Fadirinho.
Quando o Ministro João Galamba o contacta,
para eu exonerar, usa alguma ameaça física
que ficou tornada pública,
se tivesse ao pé de mil, varia dois socos,
ou algo parecido lhe foi transmitido por telefone.
Sim, Sr. Deputado, fez-se com a condição.
Nego categóricamente que tenha ameaçado o Federico Penheiro,
mas afirmo que fui ameaçado por Federico Penheiro,
e não foi pouco, Sr. Deputado.
E a Dra. Paulo Lagar tem de engenhar a Cátia Rosas,
procuram agarrar-me os braços e empurram-me
com o intuito de me fazerem largar a mochila.
Neste momento, tenho quatro membros do Ministério,
membros do Gabinete do Ministro das Infasturas, agarrarem-me.
Tu é agarrar a mochila do Dr. Federico Penheiro,
nem toquei nele.
Agarrei a mochila e o Dr. Federico Penheiro,
em consequência, dá-me um morro a mim.
E depois, Dra. Paulo Lagar tentou, igualmente,
agarrar a mochila, recebeu vários murros.
O Sr. Ministro das Infasturas ameaçou-me fisicamente.
As ameaças é que o Federico Penheiro os fez?
Essas ficam comigo, Sr. Deputado,
mas foram ameaças físicas, violentas, muito.
Não sei se viram esta parte final,
mas foram ameaças físicas, violentas, muito.
Este telegrama não tenha aparecido
quando se fala das comunicações,
mas foi isto, foi isto.
Agora falta decidir quem é que fica de castigo.
Então, atenção.
Eu pessoalmente continuo a acreditar mais no Sr. Ministro,
porque se há coisa de que não se pode acusá-lo,
é de ter inventado uma história.
Ele inventou várias.
Liguei, imediatamente, ao Sr. Primeiro Ministro.
O Primeiro Ministro estava pensando que ia conduzir
e não atendeu.
Liguei ao Secretário de Estado de Junto do Primeiro Ministro,
quem reportei este facto.
O Secretário de Estado de Junto do Primeiro Ministro julgo
que estava ao lado do Secretário de Estado
junto ao Primeiro Ministro da Administração Administrativa,
que disse que eu devia falar com o Ministro da Justiça,
coisa que fiz.
A primeira pessoa que é um ligo,
é, de facto, mal eu sei.
Tinha acabado de chegar à casa e era o Sr. Ministro da Administração Interna.
É de novo.
Não.
Foi o Ministro da Administração Interna, o primeiro.
Quer dizer que ligou ao Primeiro Ministro?
Não sei, não tenho aqui.
Mas foi o primeiro contacto, não foi?
Sim, o primeiro contacto foi tentativa de falar com o Primeiro Ministro.
Então, se não foi isto, acho que ficou...
acho que foi esclarecedor.
Então, quem é que ligou o primeiro?
Sim, liguei ao primeiro.
Não, está bem.
Certo.
Sim.
Mas foi o Ministro da Administração Interna?
Primeiro foi.
E ao primeiro, também.
Dá a ideia que não ligou o primeiro ao primeiro.
Liguei, liguei.
Primeiro ao primeiro, depois da Administração Interna primeiro.
E depois primeiro.
Depois, João Galamba reclamou ter sido o primeiro, através,
a revelar a existência da polémica reunião secreta
que teve com a CEO da TAP, antes da polémica reunião secreta,
que a CEO da TAP teve com os deputados do PS.
Sim, Sr. Deputado.
Foi eu que tornou a reunião pública na Conferência de Imprensa que daí.
Mas o seu ex-assessor, no dia 28, um dia antes da sua Conferência de Imprensa,
deu nota pública em relato feito à comunicação social,
na reunião de dia 16.
E, por isso que, pergunte-lhe, se mantém essa sua afirmação,
que foi o primeiro a dar informação pública da reunião de dia 16.
Eu, João, que sim, que fui eu,
o primeiro a falar publicamente desta reunião de dia 16,
sem que tivesse dia o fazer.
Mas, fila.
Sr. Ministro, eu registro que passou da certeza
para o João que me avou de dar uma informação.
Não foi, no dia 28,
foi enviada uma nota do seu ex-assessor,
a comunicação social,
que demonstrou a existência de uma reunião de dia 16,
que depois foi, por si, confirmada,
no dia seguinte da Conferência de Imprensa.
E, por isso, pergunte-lhe,
só deu essa informação porque ela já era pública?
Sr. Deputado.
Deia essa informação porque entendi darem essa informação
e nunca tinha sido perguntado sobre essa informação.
E, portanto, nunca omitia uma informação sobre a qual não fui perguntável.
Eu não omiti.
Não me perguntaram o que é diferente.
É pá, eu tenho filhos adolescentes e, oh, João,
eu estou farto dessa desculpa, pá.
Oh, João, não é sim.
Não é sim.
Quando nos perguntam e a gente não diz a verdade, é mentir.
Quando não perguntam, mas a gente esconde informação importante,
é omitir, claro que é omitir.
Não é? Oh, João, aquela criança nos supermercados
chamou de papá, sim, é o meu filho.
Da minha outra família.
Tu tens outra família e nunca me disseste,
tu nunca perguntaste.
Nunca me perguntas nada.
Às vezes parece que não te interessa para os meus projetos.
Eu, aqui, com outra família, há anos e anos,
e tu nada, não vendas um postal homeudo,
que fez anos já várias vezes.
Há pessoas que suspeitam
que esta estratégia, eu não omitir,
vocês é que não me perguntaram,
é recorrente em João Galamba.
E é.
E eu sabia.
Porque é que ainda não vos tinha dito.
Você não me perguntar?
O que é que até vos ocultou a existência
de ex-governantes como Jorge Costa Oliveira
e, agora, também, Nuno Cardoso,
que terem participado em reuniões informais,
relativas a este ocio do lítio?
Afinal, há ou não há lobbying neste negócio?
Desculpe, eu não ocultei porque não me foi perguntado.
A pergunta que foi feita?
Não, não foi perguntado.
Sempre igual, eu não ocultei,
mas se dizer que não me perguntaram,
não, a única forma, atenção,
a única forma de não sermos enganados
pelas omissões do João Galamba
é aproveitar e perguntar logo tudo.
A sério?
Mas mesmo tudo o que ele possa estar a esconder?
Tudo, agora, já.
Agora, a Comissão de Inquere te chamar e dizer,
pá, João, atenção, João,
no dia 3 de maio de 2007,
taves nas imediações da Praia da Luz,
João, andavas larga.
Rosa Grilo, joves de falar,
conheces, tens o contato,
tens alguma coisa pessoal
contra tri-atletas, alguma coisa...
Há 3 anos e meio,
comeste um morcego na China, João.
Preguntar já tudo.
Preguntar já.
Tentar tirar já tudo ali.
Já.
Eu pessoalmente, eu continuo a acreditar,
não sou meu ministro,
continuo a desconfiar
de Frederico Pinheiro.
Doutor Frederico fez milhares
de fotocópias no Ministério.
Pode ter levado algumas para casa.
Sensivelmente mais de mil fotocópias
fez Doutor Frederico
nos últimos dias.
Havia informação
de que, por vezes,
Frederico Pinheiro se deslocava
a horas improprias ao Ministério,
das infraestruturas para tirar
cópias e impressões.
Isso também chegou ao meu conhecimento,
no facto de andar
a tirar cópias
muitas,
não sabe bem o que fazer.
Meus amigos,
meus amigos,
não desconfiam também
um funcionário público
a trabalhar depois da hora de jantar.
Muito suspeito,
muito suspeito,
e Galamba, muito bem,
finalmente,
a desconfiar de pessoas
que gostam muito de fotocópias.
Lembra-se era porque o Sócrates
chamava a fotocópia?
Não interessa, pois eu espero isso.
E mais, o Galamba,
e mais, ele mostrou ser
um ministro firme,
porque ele apanha o adjunto
a tirar fotocópias
muito esquisitas
a altas horas da noite
e a lente imediatamente em ação,
depositando nele
a doença política.
Todos os documentos
que foram remetidos
a esta comissão parlamentar de inquérito
classificados como confidenciais
foram extraídos
de documentos constantes
do computador Dr. Frederico Pinheiro.
Por que é que foram extraídos
do computador Dr. Frederico Pinheiro?
Porque não constam
do arquivo do Ministério das Infraestruturas.
Ficamos a saber
documentos do calibre
do Plano de Restruturação da TAP.
Pelo visto,
a data de 1 de março deste ano
não estava em mais lado
nenhum do Ministério,
senão naquele portátil.
O Plano de Restruturação,
Sr. Deputado,
como lhe disse,
quem me disse que não estava no arquivo?
Porque quem estava a recolher
a informação pós-tenhas deputados
era o Dr. Frederico Pinheiro.
Quem me disse que não estava no arquivo
era o Dr. Frederico Pinheiro
e que eu tinha no seu computador?
Esses documentos e muitos outros.
Portanto,
no Ministério das Infraestruturas,
a certa altura,
houve a seguinte conversa.
Ora bem,
onde é que a gente está a guardar
as únicas cópias
destes documentos importantíssimos
e até relativamente secretos?
Bom,
só se for no computador deste tipo
que a gente desconfia muito,
só se for lá.
Olha,
é capaz de ser uma ideia
a não ser que conheças alguém
no KGB.
Não?
Não tenhas um amigo na Alcaeda?
Viu lá?
Não, então olha,
fica este,
fica este.
Como é óbvio,
meus amigos,
como é óbvio,
num caso desta gravidade
que envolve uma companhia aérea
de milhares de...
Goló!
Desculpem,
desculpem.
Desculpem,
dava a pensar em outra coisa.
Num caso como este,
que envolve uma companhia aérea,
desculpem lá,
é que estava...
estava tão difícil.
Uma companhia aérea de milhares de milhões de euros.
A polícia
e os serviços secretos,
como é óbvio,
o aspeto central no meio deste todo,
foi...
os laváros.
Nós estávamos
fechadas na casa de banho,
que o vemos para lá.
Quando percebemos
que o doutor Frederico
estava nas instalações.
Durante este tempo toda,
a setora estava fechada na casa de banho,
certo?
Informa que estamos
fechadas na casa de banho.
Mas depois de me dizer
que se trancaram no quarto de banho,
estava na casa de banho.
E aguardávamos na casa de banho.
Tão cinco pessoas juntas,
fecham-se no quarto de banho com...
E na sequência do senhor
da portaria,
teria ido ele próprio
à casa de banho.
As pessoas que estavam na
casa de banho.
Fui fechar na casa de banho.
Bateram a porta
para as deixar entrar no quarto de banho.
Tó!
Nos fechamos na casa de banho,
quando saí da casa de banho.
Diz à polícia que estamos fechadas
na casa de banho.
Os dois agentes encontrou
quando saiu da casa de banho.
Foi no fim.
Podia sair da casa de banho.
Diz-lhe que estamos na casa de banho.
Quando eu saí da casa de banho,
fechei-me na casa de banho.
Estamos fechadas na casa de banho.
Fui fechar na casa de banho.
E talvez cumpria-me então
porque é que nos fechei na casa de banho.
Eu não vi que estava na casa de banho.
Foi muito vista.
Foi muito...
A gente...
Nós nem sequer tirámos
todas as referências a casa de banho.
Isso é só um breve resumozinho.
Não é?
Isto é...
Eu proponho a título desta semana.
Portugal.
Patrocínio.
Valadares.
Ou seja,
já passou
a pandemia,
mas continuamos com problemas sanitários.
É impressionante.
É impressionante.
E problemas de habitação também.
Sim, pessoas todas juntas num WC.
Em Gaia...
Reparem, o caso é tão grave.
Em Gaia,
um caso de corrupção autárquica
decorre aonde?
Exatamente no mesmo cenário.
O dinheiro foi transportado
num saco para o Norte Shopping.
E 99.600 euros
foram entregues ao advogado João Lopes
numa das casas de banho
do Centro Comercial.
Uma casa de banho de um centro comercial.
Trancido em entregues
numa casa de banho
do Centro Comercial Norte Shopping.
Mas o que é isto?
O que é isto?
Corrupção na casa de banho.
Meus amigos,
vamos lá ver se a gente se entende.
As casas de banho de centros comerciais
foram feitas para receber
sóridos em encontros sexuales fortuitos.
Tá bem?
Não vão para lá
com as vossas notícias se faz favor.
Por que isto vai mudar
uma tradição importante?
Que é a literatura de porta de casa de banho.
Mas o que é isto?
Tendem conta estas atividades.
Que coisas é que se vão escrever para lá agora?
Nós, por acaso, obtivemos imagens
das portas da casa de banho do Norte Shopping.
E já é completamente diferente.
Vejam isto.
Vejam só.
Olha, o asvedo foi desobornado aqui.
Mas o que é isto?
Faço tudo em termos de urbanismo.
Liga-me.
9, 3, 4, 3, 4.
Não pode ser.
E no Ministério das Infraestruturas também.
Olha as portas.
Olha, reparem.
Se estás aqui fechadas,
descontacto soltar.
Seis.
Impressionante.
Impressionante.
Isto muda tudo, não é?
A salvação de Portugal
é que o Presidente Marcelo
está a tentar salvar o país.
Há uns poucos,
devagarinho,
mas com muito empenho.
Reparem,
o Presidente esta semana foi dar um passeio,
detectou um buraco na calçada
e dedicou-se
a arranjar as pedras.
Teve ali,
até arranjar mais ou menos aquilo
que não ficou muito bom,
mas ficou
melhor do que nada.
Na semana passada o Costa respondeu
à sugestão de demitir o galamba
com sete pedras na mão,
e ele agora
assusta-se quando vê pedras e tenta...
Mas,
meus amigos,
depois
desta intervenção urbanística do Presidente
aconteceu um pequeno milagre.
Esta fotografia
mostra que durante a noite
houve um funcionário da Câmara Municipal de Lisboa
a trabalhar naquele mesmo local,
e o resultado é visível
nas imagens tiradas este sábado.
Pois é.
Pois é,
meus amigos,
o Marcelo vai na rua,
dá um chute numa pedra
e o problema resolve-se.
Eu sempre disse isto, em Portugal
só vai lá ao Pantapé.
Foi ou não foi, meus amigos,
estou a ser rigoroso.
Marcelo dá um chutinho numa pedra,
resolve-se o problema,
e setecentos professores disseram,
Marcelo dá-me um chuto a mim!
Dá-me um chuto!
E não só,
nós temos, meus amigos,
vamos querer iniciar um movimento
que se chama
Marcelo Chutaki.
Temos um cartaz
deste movimento.
Marcelo Chutaki
tem a hashtag Marcelo Chutaki.
Não é muito imaginativo
porque é exatamente o nome do movimento,
mas a hashtag Marcelo Chutaki
serve para o seguinte,
para vocês filmarem
sítios onde pretendem que Marcelo
chuta aqui, a ver se eles só resolvem,
se o problema se resolve.
Marcelo Chutaki, o pavilhão da minha escola
que é provisória desde os anos setenta.
Marcelo Chutaki,
e este avião, a ver se isto da tab,
e assim, é isso,
mandem-nos os vossos vídeos,
participem no movimento
Marcelo Chutaki.
Não estou a ver quem é que nunca era participar,
ponham a hashtag Marcelo Chutaki,
e para a semana nós
passamos os melhores.
É tudo por hoje, muito obrigado por terem vindo até a próxima.
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TAP, Galamba, Pinheiro e Eugénia. Emoções mais fortes do que um derby jogado à hora de Isto é Gozar com Quem Trabalha em podcast. Pelo que se sabe da Comissão de Inquérito, no ministério das Infraestruturas foram agredidas 2, 3, 2, 3, 2, 3, 5 pessoas. Como é óbvio, tendo sido agredidas 2, 3, 2, 3, 2, 3, 5 pessoas, foram chamadas uma, três, sete, cinco patrulhas da polícia, numa espécie de jantar de pizza em que cada um pede a sua. A começar pelo ministro João Galamba que, precisando da polícia, liga para o ministro que a tutela. Quando o que interessa é rapidez, quem é que vai perder tempo a ligar 112? Mas se há coisa que a polícia não faz é arranjar calçada. Para isso, Portugal conta com Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente foi dar um passeio, detectou um buraco no passeio e dedicou-se a arranjar as pedras. Na semana passada o Costa respondeu à sugestão de demitir o Galamba com 7 pedras na mão, ele agora assusta-se quando vê pedras. Assim se salva o país. Aos poucos, devagarinho, mas com empenho.
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